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ANAMINESISANAMNESIS
CADERNO TÉCNICO
GABRIELA FERREIRA
ANAMNESIS
Na filosofia, anamnesis é a ideia de que os
humanos possuem conhecimento de encarnações
passadas e que o aprendizado consiste no
redescobrimento desse conhecimento interiorizado.
PONTO
DE
PARTIDA
Em nossa primeira viagem a Glaura, a experiência de fuga da
rotina do centro urbano e vivência de um ambiente bucólico
enriqueceu muito o processo de construção da intervenção
na cidade. A sensação de estar em um vilarejo histórico que,
de certa forma, foi negligenciado pela indústria do turismo,
nos fez reviver a época colonial de maneira muito plena.
As dinâmicas de percepção e apropriação do espaço somadas
ao ambiente agradável possibilitaram o descobrimento de novas
maneiras de observar e refletir, que influenciaram diretamente
na maneira como preparamos e executamos o projeto.
Em nosso grupo, a intervenção urbana foi resultado de uma apropriação
profunda da cidade. Glaura, com todas suas especificidades,
foi o ponto de partida para a construção da nossa proposta.
CASA
DO
CASEIRO
O local escolhido para a intervenção foi a casa do Senhor Francisco
Luiz. Um terreno aparentemente descuidado na Rua do Contorno
composto por duas construções: uma casa principal à frente e outra
pequena aos fundos com aspecto de abandonada. Esta última,
nomeamos carinhosamente como “casa do caseiro”. Aos poucos,
fomos entendendo que aquele desleixo reflete uma questão da história
daquela residência. Nela morou Dona Etelvina, avó de Luizinho, como
gosta de ser chamado. Essa senhora criou toda sua família naquela
casa, por isso, seu neto tenta mantê-la da melhor maneira possível.
O sentimento de nostalgia e curiosidade, pontuados no brainstorm,
são dominantes naquele ambiente. As lembranças de um
passado que nós mesmos não chegamos a conhecer e a própria
vontade de entender aquele cenário fez com que o grupo todo
não exitasse na escolha da casa para ser feito o nosso projeto.
PROCESSO
A intenção principal do grupo era retomar a memória da cidade
de Glaura junto aos habitantes que a constrói. Para isso, foram
desenvolvidas ideias que pudessem ser acessíveis ao público, já que
este era o grande motivador do projeto, de maneira lúdica e saudosista.
A intervenção foi, basicamente, dividida em quatro partes: as
projeções pré-editadas, as projeções ao vivo, a retroprojeção
nos tecidos e os áudios. Esse conjunto permitiu que as pessoas
pudessem, ao mesmo tempo, identificar-se no espaço e o modificar.
Mas este foi, também, o grande desafio, pois havia a necessidade
de comunicação e espacialização dessas quatro esferas.
PROJEÇÕES PRÉ-EDITADAS
Durante a intervenção, um vídeo de cerca de dezesseis
minutos era reproduzido em quase toda a extensão da
fachada da casa dos fundos. Nessa gravação, que não
apresentava sons próprios, constavam imagens da cidade
e de seus moradores mescladas com entrevistas gravadas
para estudo do local. Para isso, foi utilizado um computador,
no qual foram feitas as edições e, também, a conexão com o
projetor (cabo HDMI). Este foi resposável por permitir o grande
alcance da projeção, cobrindo quase toda a frente da casa.
PROJEÇÕES AO VIVO
Ao lado das projeções pré-editadas, ainda na fachada da casa dos
fundos, foram projetadas imagens ao vivo do espaço da intervenção.
Um computador com câmera frontal foi colocado em um ponto
distante, aproximadamente, dois metros da área em que andavam
as pessoas. Ele era conectado a um segundo projetor através de
um cabo HDMI e, assim, reproduzia o que estava acontecendo
no momento. A webcam foi posicionada, propositalmente, virada
para o espaço do retroprojetor, onde as pessoas poderiam ao
mesmo tempo modificar o espaço e serem vistas como mudança.
RETROPROJEÇÕES NO TECIDO
No fim do caminho que conduz para os fundos do terreno
e para a garagem foi colocado um emaranhado de tecidos
brancos com texturas diferentes. A ideia era criar uma terceira
dimensão para que as imagens refletidas pelo retroprojetor,
colocado logo a frente, apresentassem uma pequena distorção,
causando um efeito estético muito interessante.
As retroprojeções associaram a história do local à ordem visual
e lúdica, através das transparências, que retomavam pontos
e objetos referenciais da cidade, e dos potinhos de acrílico,
que continham diferentes texturas, como gel e missangas.
ÁUDIOS
Dentro da casa do caseiro nosso trabalho foi restrito devido às condições do
próprio local, como a dificuldade para entrar na casa e a possibilidade da
construção desabar. A alternativa encontrada pelo grupo para não ignorar
um espaço tão significativo da intervenção foi explorar a esfera auditiva.
No primeiro cômodo da casinha foram colocadas duas caixas
de som reproduzindo o mesmo áudio, porém com volumes e tempos diferentes.
Criou-se, assim, uma interpretação diferente daqueles sons, contribuindo para
a formação de percepções individuais distintas de quem visitava o espaço.
Além dos áudios presentes dentro da casa, foram distribuídas pequenas
caixinhas de som pela grama do barranco lateral. Nelas eram reproduzidos sons
da natureza, como passáros voando e barulho de água corrente. Essa escolha
foi feita visando a necessidade de criação de uma ambientação no local.
MATERIAIS
Durante todo o projeto um dos focos do grupo foi o
planejamento. Buscar alternativas mais viáveis para produzir
efeitossemelhantesfoiopontomaistrabalhosodentrodetodaa
execussão. Porém, optar por esse modelo foi crucial para que a
nossa intervenção acontecesse da maneira que esperávamos.
O resultado disso foi uma grande simplicidade no uso
dos materiais, o que não se relacionou com o trabalho
apresentado. Um exemplo foram as velas utilizadas na
entrada do lote. Além de apresentarem efeito simbólico, as
velas criaram uma continuidade das projeções e, também,
contribuiram para a quebra do aspecto sombrio do local.
ITENS
◊ quatro notebooks
◊ dois cabos HDMI
◊ cinco mini amplificadores com entrada USB
◊ cinco dispositivos de som
◊ dois projetores
◊ um retroprojetor
◊ tecidos brancos variados
◊ papel acetato para fazer as transparências
◊ caixinhas de acrílico para colocar as texturas escolhidas
◊ velas diversas
ENTREVISTAS
Já com o local da intervenção escolhido, o primeiro passo
do grupo foi iniciar as entrevistas com a população. Esses
relatos seriam a base para o desenvolvimento de todo
nosso projeto. O primeiro entrevistado foi Luizinho, o dono
da casa, o qual nos forneceu muitas informações que nos
levaram aos outros entrevistados. As entrevistas eram
voltadas para o papel das pessoas dentro de Glaura e
sobre o conhecimento delas a respeito da casa de Dona
Etelvina. Foram coletadas informações muito peculiares que
tentamos utilizar não somente nos áudios e na projeção,
como, também, na maneira de preparamos o ambiente.
RESULTADO
A experiência de construir um espaço voltado para a população de Glaura,
que nos recebeu de forma tão acolhedora, foi única e muito gratificante.
A sensação de dever cumprido, ainda que existissem muitos pontos
a aprimorar, contagiou o grupo quando vimos a alegria das pessoas
visitando nossa intervenção. Foram semanas de trabalho duro que
possibilitaram o crescimento de todos como pessoas e futuros profissionais.
ATELIÊ INTEGRADO DE ARQUITETURA
JULHO DE 2015

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  • 7. Em nossa primeira viagem a Glaura, a experiência de fuga da rotina do centro urbano e vivência de um ambiente bucólico enriqueceu muito o processo de construção da intervenção na cidade. A sensação de estar em um vilarejo histórico que, de certa forma, foi negligenciado pela indústria do turismo, nos fez reviver a época colonial de maneira muito plena. As dinâmicas de percepção e apropriação do espaço somadas ao ambiente agradável possibilitaram o descobrimento de novas maneiras de observar e refletir, que influenciaram diretamente na maneira como preparamos e executamos o projeto. Em nosso grupo, a intervenção urbana foi resultado de uma apropriação profunda da cidade. Glaura, com todas suas especificidades, foi o ponto de partida para a construção da nossa proposta.
  • 8.
  • 9.
  • 11. O local escolhido para a intervenção foi a casa do Senhor Francisco Luiz. Um terreno aparentemente descuidado na Rua do Contorno composto por duas construções: uma casa principal à frente e outra pequena aos fundos com aspecto de abandonada. Esta última, nomeamos carinhosamente como “casa do caseiro”. Aos poucos, fomos entendendo que aquele desleixo reflete uma questão da história daquela residência. Nela morou Dona Etelvina, avó de Luizinho, como gosta de ser chamado. Essa senhora criou toda sua família naquela casa, por isso, seu neto tenta mantê-la da melhor maneira possível. O sentimento de nostalgia e curiosidade, pontuados no brainstorm, são dominantes naquele ambiente. As lembranças de um passado que nós mesmos não chegamos a conhecer e a própria vontade de entender aquele cenário fez com que o grupo todo não exitasse na escolha da casa para ser feito o nosso projeto.
  • 12.
  • 14. A intenção principal do grupo era retomar a memória da cidade de Glaura junto aos habitantes que a constrói. Para isso, foram desenvolvidas ideias que pudessem ser acessíveis ao público, já que este era o grande motivador do projeto, de maneira lúdica e saudosista. A intervenção foi, basicamente, dividida em quatro partes: as projeções pré-editadas, as projeções ao vivo, a retroprojeção nos tecidos e os áudios. Esse conjunto permitiu que as pessoas pudessem, ao mesmo tempo, identificar-se no espaço e o modificar. Mas este foi, também, o grande desafio, pois havia a necessidade de comunicação e espacialização dessas quatro esferas.
  • 15. PROJEÇÕES PRÉ-EDITADAS Durante a intervenção, um vídeo de cerca de dezesseis minutos era reproduzido em quase toda a extensão da fachada da casa dos fundos. Nessa gravação, que não apresentava sons próprios, constavam imagens da cidade e de seus moradores mescladas com entrevistas gravadas para estudo do local. Para isso, foi utilizado um computador, no qual foram feitas as edições e, também, a conexão com o projetor (cabo HDMI). Este foi resposável por permitir o grande alcance da projeção, cobrindo quase toda a frente da casa.
  • 16.
  • 17.
  • 18. PROJEÇÕES AO VIVO Ao lado das projeções pré-editadas, ainda na fachada da casa dos fundos, foram projetadas imagens ao vivo do espaço da intervenção. Um computador com câmera frontal foi colocado em um ponto distante, aproximadamente, dois metros da área em que andavam as pessoas. Ele era conectado a um segundo projetor através de um cabo HDMI e, assim, reproduzia o que estava acontecendo no momento. A webcam foi posicionada, propositalmente, virada para o espaço do retroprojetor, onde as pessoas poderiam ao mesmo tempo modificar o espaço e serem vistas como mudança.
  • 19. RETROPROJEÇÕES NO TECIDO No fim do caminho que conduz para os fundos do terreno e para a garagem foi colocado um emaranhado de tecidos brancos com texturas diferentes. A ideia era criar uma terceira dimensão para que as imagens refletidas pelo retroprojetor, colocado logo a frente, apresentassem uma pequena distorção, causando um efeito estético muito interessante. As retroprojeções associaram a história do local à ordem visual e lúdica, através das transparências, que retomavam pontos e objetos referenciais da cidade, e dos potinhos de acrílico, que continham diferentes texturas, como gel e missangas.
  • 20.
  • 21. ÁUDIOS Dentro da casa do caseiro nosso trabalho foi restrito devido às condições do próprio local, como a dificuldade para entrar na casa e a possibilidade da construção desabar. A alternativa encontrada pelo grupo para não ignorar um espaço tão significativo da intervenção foi explorar a esfera auditiva. No primeiro cômodo da casinha foram colocadas duas caixas de som reproduzindo o mesmo áudio, porém com volumes e tempos diferentes. Criou-se, assim, uma interpretação diferente daqueles sons, contribuindo para a formação de percepções individuais distintas de quem visitava o espaço. Além dos áudios presentes dentro da casa, foram distribuídas pequenas caixinhas de som pela grama do barranco lateral. Nelas eram reproduzidos sons da natureza, como passáros voando e barulho de água corrente. Essa escolha foi feita visando a necessidade de criação de uma ambientação no local.
  • 23. Durante todo o projeto um dos focos do grupo foi o planejamento. Buscar alternativas mais viáveis para produzir efeitossemelhantesfoiopontomaistrabalhosodentrodetodaa execussão. Porém, optar por esse modelo foi crucial para que a nossa intervenção acontecesse da maneira que esperávamos. O resultado disso foi uma grande simplicidade no uso dos materiais, o que não se relacionou com o trabalho apresentado. Um exemplo foram as velas utilizadas na entrada do lote. Além de apresentarem efeito simbólico, as velas criaram uma continuidade das projeções e, também, contribuiram para a quebra do aspecto sombrio do local.
  • 24.
  • 25.
  • 26. ITENS ◊ quatro notebooks ◊ dois cabos HDMI ◊ cinco mini amplificadores com entrada USB ◊ cinco dispositivos de som ◊ dois projetores ◊ um retroprojetor ◊ tecidos brancos variados ◊ papel acetato para fazer as transparências ◊ caixinhas de acrílico para colocar as texturas escolhidas ◊ velas diversas
  • 27. ENTREVISTAS Já com o local da intervenção escolhido, o primeiro passo do grupo foi iniciar as entrevistas com a população. Esses relatos seriam a base para o desenvolvimento de todo nosso projeto. O primeiro entrevistado foi Luizinho, o dono da casa, o qual nos forneceu muitas informações que nos levaram aos outros entrevistados. As entrevistas eram voltadas para o papel das pessoas dentro de Glaura e sobre o conhecimento delas a respeito da casa de Dona Etelvina. Foram coletadas informações muito peculiares que tentamos utilizar não somente nos áudios e na projeção, como, também, na maneira de preparamos o ambiente.
  • 29. A experiência de construir um espaço voltado para a população de Glaura, que nos recebeu de forma tão acolhedora, foi única e muito gratificante. A sensação de dever cumprido, ainda que existissem muitos pontos a aprimorar, contagiou o grupo quando vimos a alegria das pessoas visitando nossa intervenção. Foram semanas de trabalho duro que possibilitaram o crescimento de todos como pessoas e futuros profissionais.
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  • 32. ATELIÊ INTEGRADO DE ARQUITETURA JULHO DE 2015