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Normas Técnicas
Palavras-chave: Cotagem. Desenho 13 páginas
Cotagem em desenho técnico
NBR 10126
NOV 1987
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Documentos complementares
3 Definições
4 Método de execução
5 Disposição e apresentação da cotagem
6 Indicações especiais
1 Objetivo
Esta Norma fixa os princípios gerais de cotagem a serem
aplicados em todos os desenhos técnicos.
Notas: a) Quando necessário, devem ser consultadas outras
normas técnicas de áreas específicas.
b) As figuras do texto são apresentadas na forma mais
simples; servem apenas como exemplos.
2 Documentos complementares
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
NBR 8402 - Execução de caracteres para escrita em
desenhos técnicos - Procedimento
NBR 8403 - Aplicação de linhas em desenhos - Tipos
de linhas - Larguras das linhas - Procedimento
NBR 10067 - Princípios gerais de representação em
desenho técnico - Vistas e cortes - Procedimento
3 Definições
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
3.1 e 3.2.
3.1 Cotagem
Representação gráfica no desenho da característica do
elemento, através de linhas, símbolos, notas e valor numé-
rico numa unidade de medida.
3.1.1 Funcional
Essencial para a função do objeto ou local (ver Figura 1).
3.1.2 Não funcional
Não essencial para funcionamento do objeto (ver NF na
Figura 1).
3.1.3 Auxiliar
Dada somente para informação. A cotagem auxiliar não
influi nas operações de produção ou de inspeção; é deri-
vada de outros valores apresentados no desenho ou em
documentos e nela não se aplica tolerância (ver AUX na
Figura 1).
3.1.4 Elemento
Uma das partes características de um objeto, tal como
uma superfície plana, uma superfície cilíndrica, um res-
salto, um filete de rosca, uma ranhura, um contorno etc.
Origem: Projeto 04:005.04-005/1986
CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
CE-04:005.02 - Comissão de Estudo de Desenho Técnico Geral
NBR 10126 - Technical drawing - Dimensioning
Descriptors: Dimensioning. Drawing
Esta Norma foi baseada na ISO/DIS 129
Incorpora ERRATA nº 1, de JUL 1990 e ERRATA nº 2, de JUL 1998
Procedimento
Cópia não autorizada
2 NBR 10126/1987
3.1.5 Produto acabado
Objeto completamente pronto para montagem ou serviço,
sendo uma configuração executada conforme desenho.
Um produto acabado pode também ser uma etapa pronta
para posterior processamento (por exemplo: um produto
fundido ou forjado).
3.2 Aplicação
A aplicação das cotas deve ser conforme especificado
de 3.2.1 a 3.2.7.
3.2.1 Toda cotagem necessária para descrever uma peça
ou componente, clara e completamente, deve ser repre-
sentada diretamente no desenho.
3.2.2 A cotagem deve ser localizada na vista ou corte que
represente mais claramente o elemento.
3.2.3 Desenhos de detalhes devem usar a mesma unidade
(por exemplo, milímetro) para todas as cotas sem o empre-
go do símbolo. Se for necessário, para evitar mau enten-
dimento, o símbolo da unidade predominante para um
determinado desenho deve ser incluído na legenda. Onde
outras unidades devem ser empregadas como parte na
especificação do desenho (por exemplo, N.m. para torque
ou kPA para pressão), o símbolo da unidade apropriada
deve ser indicado com o valor.
Figura 1
3.2.4 Cotar somente o necessário para descrever o objeto
ou produto acabado. Nenhum elemento do objeto ou
produto acabado deve ser definido por mais de uma cota.
Exceções podem ser feitas:
a) onde for necessário a cotagem de um estágio in-
termediário da produção (por exemplo: o tamanho
do elemento antes da cementação e acabamento);
b) onde a adição de uma cota auxiliar for vantajosa.
3.2.5 Não especificar os processos de fabricação ou os
métodos de inspeção, exceto quando forem indispensá-
veis para assegurar o bom funcionamento ou intercambia-
bilidade.
3.2.6 A cotagem funcional deve ser escrita diretamente
no desenho (ver Figura 2)
Ocasionalmente a cotagem funcional escrita indireta-
mente é justificada ou necessária. A Figura 3 mostra o
efeito da cotagem funcional escrita indiretamente, acei-
tável, mantendo os requisitos dimensionais estabelecidos
na Figura 2.
3.2.7 A cotagem não funcional deve ser localizada de for-
ma mais conveniente para a produção e inspeção.
Figura 3
Figura 2
Cópia não autorizada
NBR 10126/1987 3
4 Método de execução
4.1 Elementos de cotagem
Incluem a linha auxiliar, linha de cota (NBR 8403) limite
da linha de cota e a cota. Os vários elementos da cotagem
são mostrados nas Figuras 4 e 5.
4.2 Linhas auxiliares e cotas
São desenhadas como linhas estreitas contínuas, confor-
me NBR 8403, mostrado nas Figuras 4 e 5.
4.2.1 Linha auxiliar deve ser prolongada ligeiramente além
da respectiva linha de cota (ver Figuras 4 e 5). Um pequeno
espaço deve ser deixado entre a linha de contorno e linha
auxiliar.
4.2.2 Linhas auxiliares devem ser perpendiculares ao
elemento dimensionado, entretanto se necessário, pode
ser desenhado obliquamente a este, (aproximadamente
60°), porém paralelas entre si (ver Figura 6).
4.2.3 A construção da intersecção de linhas auxiliares
deve ser feita com o prolongamento desta além do ponto
de intersecção (ver Figura 7).
4.2.4 Linhas auxiliares e cota, sempre que possível, não
devem cruzar com outras linhas (ver Figura 8).
Figura 4-a)
Figura 4-b)
Figura 4
Figura 5
Figura 6
Cópia não autorizada
4 NBR 10126/1987
Figura 7
Figura 8
Figura 11
Figura 12
Figura 10
4.3 Limite da linha de cota
A indicação dos limites da linha de cota é feita por meio
de setas ou traços oblíquos.
4.2.5 A linha de cota não deve ser interrompida, mesmo
que o elemento o seja (ver Figura 9).
4.2.6 O cruzamento das linhas de cota e auxiliares devem
ser evitados, porém, se isso ocorrer, as linhas não devem
ser interrompidas no ponto de cruzamento.
4.2.7 A linha de centro e a linha de contorno, não devem
ser usadas como linha de cota, porém, podem ser usadas
como linha auxiliar (ver Figura 10). A linha de centro,
quando usada como linha auxiliar, deve continuar como
linha de centro até a linha de contorno do objeto.
Figura 9
4.3.2 A indicação dos limites da linha de cota deve ter o
mesmo tamanho num mesmo desenho.
4.3.3 Somente uma forma da indicação dos limites da li-
nha de cota deve ser usada num mesmo desenho. Entre-
tanto, quando o espaço for mito pequeno, outra forma de
indicação de limites pode ser utilizada (ver Figura 24).
4.3.4 Quando houver espaço disponível, as setas de limita-
ção da linha de cota devem ser apresentadas entre os li-
mites da linha de cota (ver Figura 13). Quando o espaço
for limitado as setas de limitação da linha de cota, podem
ser apresentadas externamente no prolongamento da li-
nha de cota, desenhado com esta finalidade (ver Figu-
ra 14).
4.3.5 Somente uma seta de limitação da linha de cota é
utilizada na cotagem de raio (ver Figura 15). Pode ser
dentro ou fora do contorno, (ou linha auxiliar) dependendo
do elemento apresentado.
4.3.1 As indicações são especificadas como segue:
a) a seta é desenhada com linhas curtas formando
ângulos de 15°. A seta pode ser aberta, ou fechada
preenchida (ver Figura 11);
b) o traço oblíquo é desenhado com uma linha curta
e inclinado a 45° (ver Figura 12);
Cópia não autorizada
NBR 10126/1987 5
Figura 13 Figura 14
Figura 15
4.4 Apresentação da cotagem
4.4.1 As cotas devem ser apresentadas em desenho em
caracteres com tamanho suficiente para garantir completa
legibilidade, tanto no original como nas reproduções efe-
tuadas no microfilmes (conforme NBR 8402). As cotas
devem ser localizadas de tal modo que elas não sejam
cortadas ou separadas por qualquer outra linha.
4.4.2 Existem dois métodos de cotagem mas somente um
deles deve ser utilizado num mesmo desenho:
a) método 1:
- as cotas devem ser localizadas acima e parale-
lamente às suas linhas de cotas e preferivelmente
no centro (ver Figura 16).
Figura 16
Exceção pode ser feita onde a cotagem sobre-
posta é utilizada (ver Figura 34). As cotas devem
ser escritas de modo que possam ser lidas da
base e/ou lado direito do desenho. Cotas em li-
nhas de cotas inclinadas devem ser seguidas
como mostra a Figura 17.
Figura 17
Na cotagem angular podem ser seguidas uma
das formas apresentadas nas Figuras 18 e 19.
Figura 18
Cópia não autorizada
6 NBR 10126/1987
Figura 19
b) Método 2:
- as cotas devem ser lidas da base da folha de pa-
pel. As linhas de cotas devem ser interrompidas,
preferivelmente no meio, para inscrição da cota
(ver Figuras 20 e 21).
Figura 20
Figura 21
Na cotagem angular podem ser seguidas uma
das formas apresentadas nas Figuras 19 e 22.
4.4.3 A localização das cotas freqüentemente necessita
ser adaptada às várias situações. Portanto, por exemplo,
as cotas podem estar:
a) no centro submetido da linha de cota, quando a
peça é desenhada em meia peça (ver Figura 23).
Figura 22
b) sobre o prolongamento da linha de cota, quando
o espaço for limitado (ver Figura 24);
Figura 25
Figura 23
Figura 24
c) sobre o prolongamento horizontal da linha de cota,
quando o espaço não permitir a localização com a
interrupção da linha de cota não horizontal (ver
Figura 25).
Cópia não autorizada
NBR 10126/1987 7
4.4.4 Cotas fora de escala (exceto onde a linha de inter-
rupção for utilizada) deve ser sublinhada com linha reta
com a mesma largura da linha do algarismo (ver Figu-
ra 26).
4.4.5 Os símbolos seguintes são usados com cotas para
mostrar a identificação das formas e melhorar a interpreta-
ção de desenho. Os símbolos de diâmetro e de quadrado
podem ser omitidos quando a forma for claramente indi-
cada. Os símbolos devem preceder à cota (ver Figu-
ras 27 a 31).
φ : Diâmetro φ ESF: Diâmetro esférico
R: Raio R ESF: Raio esférico
¨ Quadrado
Figura 26
5 Disposição e apresentação da cotagem
5.1 Disposição
A disposição da cota no desenho deve indicar claramente
a finalidade do uso. Geralmente é resultado da combina-
ção de várias finalidades.
5.2 Cotagem em cadeia
Deve ser utilizada somente quando o possível acúmulo
de tolerâncias não comprometer a necessidade funcional
das partes. (Figura 32).
Figura 30 Figura 31
5.3 Cotagem por elemento de referência
5.3.1 Este método de cotagem é usado onde o número de
cotas da mesma direção se relacionar a um elemento de
referência.
Cotagem por elemento de referência pode ser executada
como cotagem em paralelo ou cotagem aditiva.
5.3.1.1 Cotagem em paralelo é a localização de várias co-
tas simples paralelas uma às outras e espaçadas suficien-
temente para escrever a cota (ver Figuras 33 e 34).
5.3.1.2 Cotagem aditiva é uma simplificação da cotagem
em paralelo e pode ser utilizada onde há limitação de es-
paço e não haja problema de interpretação.
A origem é localizada num elemento de referência e as
cotas são localizadas na extremidade da linha auxiliar
(ver Figura 34).
5.3.2 Cotagem aditiva em duas direções pode ser utilizada
quando for vantajoso.
Neste caso, a origem deve ser como mostra a Figura 35.
Figura 32
Figura 27 Figura 28 Figura 29
Cópia não autorizada
8 NBR 10126/1987
Figura 33
Figura 34
Figura 35
Cópia não autorizada
NBR 10126/1987 9
5.3.3 Quando os elementos estiverem próximos, quebra-
mos as linhas auxiliares para permitir a inscrição da cota
no lugar apropriado, como mostra a Figura 36.
5.4 Cotagem por coordenadas
5.4.1 Pode ser mais prático reduzir-se a Tabela, como
mostra a Figura 37 do que a Figura 35.
5.4.2 Coordenadas para pontos de intersecção em malhas
nos desenhos de localização são indicadas como mostra
a Figura 38.
5.4.3 Coordenadas para pontos arbitrários sem a malha,
devem aparecer adjacentes a cada ponto (ver Figura 39)
ou na forma de tabela (ver Figura 40).
5.5 Cotagem combinada
Cotagem simples, cotagem aditiva e cotarem por elemen-
to comum podem ser combinadas no desenho (ver Figu-
ras 41 e 42).
6 Indicações especiais
6.1 Cordas, arcos, ângulos e raios
6.1.1 As cotas de cordas, arcos e ângulos, devem ser co-
mo mostra a Figura 43.
6.1.2 Quando o centro do arco cair fora dos limites do es-
paço disponível, a linha de cota do raio deve ser quebrada
ou interrompida, conforme a necessidade de localizar ou
não o centro do arco (ver Figura 15).
6.1.3 Quando o tamanho do raio for definido por outras
cotas, ele deve ser indicado pela linha de cota do raio
com o símbolo R sem cota (ver Figura 44).
6.2 Elementos equidistantes
6.2.1 Onde os elementos equidistantes ou elementos uni-
formemente distribuídos são parte da especificação do
desenho a cotagem pode ser simplificada.
6.2.2 Espaçamento linear pode ser cotado como mostra a
Figura 45. Se houver alguma possibilidade de confusão,
entre o comprimento do espaço e o número de espaça-
mentos, um espaço deve ser cotado como mostra a Figu-
ra 46.
6.2.3 Espaçamentos angulares de furos e outros elemen-
tos podem ser cotados como mostra a Figura 47. Espaça-
mentos dos ângulos podem ser omitidos se não causarem
dúvidas ou confusão (ver Figura 48).
6.2.4 Espaçamentos circulares podem ser cotados indire-
tamente, dando o número de elementos, como mostra a
Figura 49.
Figura 36
Figura 37
X Y φ
1 20 160 15,5
2 20 20 13,5
3 60 120 11
4 60 60 13,5
5 100 90 26
6
7
8
9
10
Cópia não autorizada
10 NBR 10126/1987
Figura 39 Figura 40
Figura 38
Figura 41 Figura 42
Figura 43
Figura 44
X Y
1 10 20
2 80 40
3 70 80
4 20 60
Cópia não autorizada
NBR 10126/1987 11
Figura 45
Figura 46
Figura 48
Figura 47
Figura 49
Cópia não autorizada
12 NBR 10126/1987
6.3 Elementos repetidos
Se for possível definir a quantidade de elementos de mes-
mo tamanho e assim, evitar de repetir a mesma cota, eles
podem ser cotados como mostram as Figuras 50 e 51.
6.4 Chanfros e escareados
6.4.1 Chanfros devem ser cotados como mostra a Figu-
ra 52. Nos chanfros de 45° a cotagem pode ser simplifica-
da, como mostram as Figuras 53 e 54.
6.4.2 Escareados são cotados conforme mostra a Figu-
ra 55.
6.5 Outras indicações
6.5.1 Para evitar a repetição da mesma cota ou evitar cha-
madas longas, podem ser utilizadas letras de referências,
em conjunto com uma legenda ou nota (ver Figura 56).
6.5.2 Em objetos simétricos representados em meio corte
(ver Figura 57-a)) ou meia vista (ver Figura 57-b)) (ver
NBR 10067), a linha de cota deve cruzar e se estender
ligeiramente além do eixo de simetria.
6.5.3 Normalmente não se cota em conjunto, porém, quan-
do for cotado, o grupo de cotas específico para cada objeto
deve permanecer, tanto quanto possível, separados (ver
Figura 58).
6.5.4 Algumas vezes, é necessário cotar uma área ou
comprimento limitado de uma superfície, para indicar uma
situação especial.
Neste caso, a área ou o comprimento e sua localização,
são indicados por meio de linha, traço e ponto larga, dese-
nhada adjacente e paralela à face correspondente.
Quando esta exigência especial se referir a um elemento
de revolução, a indicação deve ser mostrada somente
num lado (ver Figura 59).
Quando a localização e a extensão da exigência especial
necessitar de identificação, deve-se cotar aproximada-
mente, porém, quando o desenho mostrar claramente a
sua extensão, a cotagem não é necessária (ver Figu-
ra 60).
Figura 50 Figura 51
Figura 52 Figura 53
Figura 54 Figura 55
Cópia não autorizada
NBR 10126/1987 13
Figura 56
Figura 57-a) Figura 57-b)
Figura 57
Figura 59 Figura 60
Figura 58
Cópia não autorizada

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Guia completo de cotagem em desenhos técnicos

  • 1. Copyright © 1987, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210-3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Palavras-chave: Cotagem. Desenho 13 páginas Cotagem em desenho técnico NBR 10126 NOV 1987 SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Método de execução 5 Disposição e apresentação da cotagem 6 Indicações especiais 1 Objetivo Esta Norma fixa os princípios gerais de cotagem a serem aplicados em todos os desenhos técnicos. Notas: a) Quando necessário, devem ser consultadas outras normas técnicas de áreas específicas. b) As figuras do texto são apresentadas na forma mais simples; servem apenas como exemplos. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 8402 - Execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos - Procedimento NBR 8403 - Aplicação de linhas em desenhos - Tipos de linhas - Larguras das linhas - Procedimento NBR 10067 - Princípios gerais de representação em desenho técnico - Vistas e cortes - Procedimento 3 Definições Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições 3.1 e 3.2. 3.1 Cotagem Representação gráfica no desenho da característica do elemento, através de linhas, símbolos, notas e valor numé- rico numa unidade de medida. 3.1.1 Funcional Essencial para a função do objeto ou local (ver Figura 1). 3.1.2 Não funcional Não essencial para funcionamento do objeto (ver NF na Figura 1). 3.1.3 Auxiliar Dada somente para informação. A cotagem auxiliar não influi nas operações de produção ou de inspeção; é deri- vada de outros valores apresentados no desenho ou em documentos e nela não se aplica tolerância (ver AUX na Figura 1). 3.1.4 Elemento Uma das partes características de um objeto, tal como uma superfície plana, uma superfície cilíndrica, um res- salto, um filete de rosca, uma ranhura, um contorno etc. Origem: Projeto 04:005.04-005/1986 CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos CE-04:005.02 - Comissão de Estudo de Desenho Técnico Geral NBR 10126 - Technical drawing - Dimensioning Descriptors: Dimensioning. Drawing Esta Norma foi baseada na ISO/DIS 129 Incorpora ERRATA nº 1, de JUL 1990 e ERRATA nº 2, de JUL 1998 Procedimento Cópia não autorizada
  • 2. 2 NBR 10126/1987 3.1.5 Produto acabado Objeto completamente pronto para montagem ou serviço, sendo uma configuração executada conforme desenho. Um produto acabado pode também ser uma etapa pronta para posterior processamento (por exemplo: um produto fundido ou forjado). 3.2 Aplicação A aplicação das cotas deve ser conforme especificado de 3.2.1 a 3.2.7. 3.2.1 Toda cotagem necessária para descrever uma peça ou componente, clara e completamente, deve ser repre- sentada diretamente no desenho. 3.2.2 A cotagem deve ser localizada na vista ou corte que represente mais claramente o elemento. 3.2.3 Desenhos de detalhes devem usar a mesma unidade (por exemplo, milímetro) para todas as cotas sem o empre- go do símbolo. Se for necessário, para evitar mau enten- dimento, o símbolo da unidade predominante para um determinado desenho deve ser incluído na legenda. Onde outras unidades devem ser empregadas como parte na especificação do desenho (por exemplo, N.m. para torque ou kPA para pressão), o símbolo da unidade apropriada deve ser indicado com o valor. Figura 1 3.2.4 Cotar somente o necessário para descrever o objeto ou produto acabado. Nenhum elemento do objeto ou produto acabado deve ser definido por mais de uma cota. Exceções podem ser feitas: a) onde for necessário a cotagem de um estágio in- termediário da produção (por exemplo: o tamanho do elemento antes da cementação e acabamento); b) onde a adição de uma cota auxiliar for vantajosa. 3.2.5 Não especificar os processos de fabricação ou os métodos de inspeção, exceto quando forem indispensá- veis para assegurar o bom funcionamento ou intercambia- bilidade. 3.2.6 A cotagem funcional deve ser escrita diretamente no desenho (ver Figura 2) Ocasionalmente a cotagem funcional escrita indireta- mente é justificada ou necessária. A Figura 3 mostra o efeito da cotagem funcional escrita indiretamente, acei- tável, mantendo os requisitos dimensionais estabelecidos na Figura 2. 3.2.7 A cotagem não funcional deve ser localizada de for- ma mais conveniente para a produção e inspeção. Figura 3 Figura 2 Cópia não autorizada
  • 3. NBR 10126/1987 3 4 Método de execução 4.1 Elementos de cotagem Incluem a linha auxiliar, linha de cota (NBR 8403) limite da linha de cota e a cota. Os vários elementos da cotagem são mostrados nas Figuras 4 e 5. 4.2 Linhas auxiliares e cotas São desenhadas como linhas estreitas contínuas, confor- me NBR 8403, mostrado nas Figuras 4 e 5. 4.2.1 Linha auxiliar deve ser prolongada ligeiramente além da respectiva linha de cota (ver Figuras 4 e 5). Um pequeno espaço deve ser deixado entre a linha de contorno e linha auxiliar. 4.2.2 Linhas auxiliares devem ser perpendiculares ao elemento dimensionado, entretanto se necessário, pode ser desenhado obliquamente a este, (aproximadamente 60°), porém paralelas entre si (ver Figura 6). 4.2.3 A construção da intersecção de linhas auxiliares deve ser feita com o prolongamento desta além do ponto de intersecção (ver Figura 7). 4.2.4 Linhas auxiliares e cota, sempre que possível, não devem cruzar com outras linhas (ver Figura 8). Figura 4-a) Figura 4-b) Figura 4 Figura 5 Figura 6 Cópia não autorizada
  • 4. 4 NBR 10126/1987 Figura 7 Figura 8 Figura 11 Figura 12 Figura 10 4.3 Limite da linha de cota A indicação dos limites da linha de cota é feita por meio de setas ou traços oblíquos. 4.2.5 A linha de cota não deve ser interrompida, mesmo que o elemento o seja (ver Figura 9). 4.2.6 O cruzamento das linhas de cota e auxiliares devem ser evitados, porém, se isso ocorrer, as linhas não devem ser interrompidas no ponto de cruzamento. 4.2.7 A linha de centro e a linha de contorno, não devem ser usadas como linha de cota, porém, podem ser usadas como linha auxiliar (ver Figura 10). A linha de centro, quando usada como linha auxiliar, deve continuar como linha de centro até a linha de contorno do objeto. Figura 9 4.3.2 A indicação dos limites da linha de cota deve ter o mesmo tamanho num mesmo desenho. 4.3.3 Somente uma forma da indicação dos limites da li- nha de cota deve ser usada num mesmo desenho. Entre- tanto, quando o espaço for mito pequeno, outra forma de indicação de limites pode ser utilizada (ver Figura 24). 4.3.4 Quando houver espaço disponível, as setas de limita- ção da linha de cota devem ser apresentadas entre os li- mites da linha de cota (ver Figura 13). Quando o espaço for limitado as setas de limitação da linha de cota, podem ser apresentadas externamente no prolongamento da li- nha de cota, desenhado com esta finalidade (ver Figu- ra 14). 4.3.5 Somente uma seta de limitação da linha de cota é utilizada na cotagem de raio (ver Figura 15). Pode ser dentro ou fora do contorno, (ou linha auxiliar) dependendo do elemento apresentado. 4.3.1 As indicações são especificadas como segue: a) a seta é desenhada com linhas curtas formando ângulos de 15°. A seta pode ser aberta, ou fechada preenchida (ver Figura 11); b) o traço oblíquo é desenhado com uma linha curta e inclinado a 45° (ver Figura 12); Cópia não autorizada
  • 5. NBR 10126/1987 5 Figura 13 Figura 14 Figura 15 4.4 Apresentação da cotagem 4.4.1 As cotas devem ser apresentadas em desenho em caracteres com tamanho suficiente para garantir completa legibilidade, tanto no original como nas reproduções efe- tuadas no microfilmes (conforme NBR 8402). As cotas devem ser localizadas de tal modo que elas não sejam cortadas ou separadas por qualquer outra linha. 4.4.2 Existem dois métodos de cotagem mas somente um deles deve ser utilizado num mesmo desenho: a) método 1: - as cotas devem ser localizadas acima e parale- lamente às suas linhas de cotas e preferivelmente no centro (ver Figura 16). Figura 16 Exceção pode ser feita onde a cotagem sobre- posta é utilizada (ver Figura 34). As cotas devem ser escritas de modo que possam ser lidas da base e/ou lado direito do desenho. Cotas em li- nhas de cotas inclinadas devem ser seguidas como mostra a Figura 17. Figura 17 Na cotagem angular podem ser seguidas uma das formas apresentadas nas Figuras 18 e 19. Figura 18 Cópia não autorizada
  • 6. 6 NBR 10126/1987 Figura 19 b) Método 2: - as cotas devem ser lidas da base da folha de pa- pel. As linhas de cotas devem ser interrompidas, preferivelmente no meio, para inscrição da cota (ver Figuras 20 e 21). Figura 20 Figura 21 Na cotagem angular podem ser seguidas uma das formas apresentadas nas Figuras 19 e 22. 4.4.3 A localização das cotas freqüentemente necessita ser adaptada às várias situações. Portanto, por exemplo, as cotas podem estar: a) no centro submetido da linha de cota, quando a peça é desenhada em meia peça (ver Figura 23). Figura 22 b) sobre o prolongamento da linha de cota, quando o espaço for limitado (ver Figura 24); Figura 25 Figura 23 Figura 24 c) sobre o prolongamento horizontal da linha de cota, quando o espaço não permitir a localização com a interrupção da linha de cota não horizontal (ver Figura 25). Cópia não autorizada
  • 7. NBR 10126/1987 7 4.4.4 Cotas fora de escala (exceto onde a linha de inter- rupção for utilizada) deve ser sublinhada com linha reta com a mesma largura da linha do algarismo (ver Figu- ra 26). 4.4.5 Os símbolos seguintes são usados com cotas para mostrar a identificação das formas e melhorar a interpreta- ção de desenho. Os símbolos de diâmetro e de quadrado podem ser omitidos quando a forma for claramente indi- cada. Os símbolos devem preceder à cota (ver Figu- ras 27 a 31). φ : Diâmetro φ ESF: Diâmetro esférico R: Raio R ESF: Raio esférico ¨ Quadrado Figura 26 5 Disposição e apresentação da cotagem 5.1 Disposição A disposição da cota no desenho deve indicar claramente a finalidade do uso. Geralmente é resultado da combina- ção de várias finalidades. 5.2 Cotagem em cadeia Deve ser utilizada somente quando o possível acúmulo de tolerâncias não comprometer a necessidade funcional das partes. (Figura 32). Figura 30 Figura 31 5.3 Cotagem por elemento de referência 5.3.1 Este método de cotagem é usado onde o número de cotas da mesma direção se relacionar a um elemento de referência. Cotagem por elemento de referência pode ser executada como cotagem em paralelo ou cotagem aditiva. 5.3.1.1 Cotagem em paralelo é a localização de várias co- tas simples paralelas uma às outras e espaçadas suficien- temente para escrever a cota (ver Figuras 33 e 34). 5.3.1.2 Cotagem aditiva é uma simplificação da cotagem em paralelo e pode ser utilizada onde há limitação de es- paço e não haja problema de interpretação. A origem é localizada num elemento de referência e as cotas são localizadas na extremidade da linha auxiliar (ver Figura 34). 5.3.2 Cotagem aditiva em duas direções pode ser utilizada quando for vantajoso. Neste caso, a origem deve ser como mostra a Figura 35. Figura 32 Figura 27 Figura 28 Figura 29 Cópia não autorizada
  • 8. 8 NBR 10126/1987 Figura 33 Figura 34 Figura 35 Cópia não autorizada
  • 9. NBR 10126/1987 9 5.3.3 Quando os elementos estiverem próximos, quebra- mos as linhas auxiliares para permitir a inscrição da cota no lugar apropriado, como mostra a Figura 36. 5.4 Cotagem por coordenadas 5.4.1 Pode ser mais prático reduzir-se a Tabela, como mostra a Figura 37 do que a Figura 35. 5.4.2 Coordenadas para pontos de intersecção em malhas nos desenhos de localização são indicadas como mostra a Figura 38. 5.4.3 Coordenadas para pontos arbitrários sem a malha, devem aparecer adjacentes a cada ponto (ver Figura 39) ou na forma de tabela (ver Figura 40). 5.5 Cotagem combinada Cotagem simples, cotagem aditiva e cotarem por elemen- to comum podem ser combinadas no desenho (ver Figu- ras 41 e 42). 6 Indicações especiais 6.1 Cordas, arcos, ângulos e raios 6.1.1 As cotas de cordas, arcos e ângulos, devem ser co- mo mostra a Figura 43. 6.1.2 Quando o centro do arco cair fora dos limites do es- paço disponível, a linha de cota do raio deve ser quebrada ou interrompida, conforme a necessidade de localizar ou não o centro do arco (ver Figura 15). 6.1.3 Quando o tamanho do raio for definido por outras cotas, ele deve ser indicado pela linha de cota do raio com o símbolo R sem cota (ver Figura 44). 6.2 Elementos equidistantes 6.2.1 Onde os elementos equidistantes ou elementos uni- formemente distribuídos são parte da especificação do desenho a cotagem pode ser simplificada. 6.2.2 Espaçamento linear pode ser cotado como mostra a Figura 45. Se houver alguma possibilidade de confusão, entre o comprimento do espaço e o número de espaça- mentos, um espaço deve ser cotado como mostra a Figu- ra 46. 6.2.3 Espaçamentos angulares de furos e outros elemen- tos podem ser cotados como mostra a Figura 47. Espaça- mentos dos ângulos podem ser omitidos se não causarem dúvidas ou confusão (ver Figura 48). 6.2.4 Espaçamentos circulares podem ser cotados indire- tamente, dando o número de elementos, como mostra a Figura 49. Figura 36 Figura 37 X Y φ 1 20 160 15,5 2 20 20 13,5 3 60 120 11 4 60 60 13,5 5 100 90 26 6 7 8 9 10 Cópia não autorizada
  • 10. 10 NBR 10126/1987 Figura 39 Figura 40 Figura 38 Figura 41 Figura 42 Figura 43 Figura 44 X Y 1 10 20 2 80 40 3 70 80 4 20 60 Cópia não autorizada
  • 11. NBR 10126/1987 11 Figura 45 Figura 46 Figura 48 Figura 47 Figura 49 Cópia não autorizada
  • 12. 12 NBR 10126/1987 6.3 Elementos repetidos Se for possível definir a quantidade de elementos de mes- mo tamanho e assim, evitar de repetir a mesma cota, eles podem ser cotados como mostram as Figuras 50 e 51. 6.4 Chanfros e escareados 6.4.1 Chanfros devem ser cotados como mostra a Figu- ra 52. Nos chanfros de 45° a cotagem pode ser simplifica- da, como mostram as Figuras 53 e 54. 6.4.2 Escareados são cotados conforme mostra a Figu- ra 55. 6.5 Outras indicações 6.5.1 Para evitar a repetição da mesma cota ou evitar cha- madas longas, podem ser utilizadas letras de referências, em conjunto com uma legenda ou nota (ver Figura 56). 6.5.2 Em objetos simétricos representados em meio corte (ver Figura 57-a)) ou meia vista (ver Figura 57-b)) (ver NBR 10067), a linha de cota deve cruzar e se estender ligeiramente além do eixo de simetria. 6.5.3 Normalmente não se cota em conjunto, porém, quan- do for cotado, o grupo de cotas específico para cada objeto deve permanecer, tanto quanto possível, separados (ver Figura 58). 6.5.4 Algumas vezes, é necessário cotar uma área ou comprimento limitado de uma superfície, para indicar uma situação especial. Neste caso, a área ou o comprimento e sua localização, são indicados por meio de linha, traço e ponto larga, dese- nhada adjacente e paralela à face correspondente. Quando esta exigência especial se referir a um elemento de revolução, a indicação deve ser mostrada somente num lado (ver Figura 59). Quando a localização e a extensão da exigência especial necessitar de identificação, deve-se cotar aproximada- mente, porém, quando o desenho mostrar claramente a sua extensão, a cotagem não é necessária (ver Figu- ra 60). Figura 50 Figura 51 Figura 52 Figura 53 Figura 54 Figura 55 Cópia não autorizada
  • 13. NBR 10126/1987 13 Figura 56 Figura 57-a) Figura 57-b) Figura 57 Figura 59 Figura 60 Figura 58 Cópia não autorizada