O documento fornece instruções para a realização de um exame de física com 25 questões de múltipla escolha. Ele especifica detalhes como a duração da prova, como preencher a folha de respostas e não utilizar calculadoras ou outros materiais auxiliares.
Prova de Física do Vestibular do ITA de 1975/1976 (Original)
1. / •
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< -
2
1
)
HINIST~RIO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE PESQUISAS E DESENVOLVIMENTO
CENTRO TtCNICO AEROESPACIAL
INSTITUTO TECNOLDGICO DE AERONÁUTICA
CONCURSO DE ADMISSÃO
L2..1
EXAME DE F!SICA
InstruçÕes
l.
2.
).
Duração da prova : três horas .
O exame de FÍsica consta de vinte e cinco questÕes de mÚltipla
colha, contida• em página• numeradas de 1 a 6
e e-
Verifique se seu caderno de queotÕes eetá completo: ~ m caso de fal-
ta ou exces1o de folhae, avise o fiscal, que providenciará a reape!
to.
4. SÓ hâ UHA resposta correta para cada questão.
5. Niu deixe de respond e r a nenlluma questio. Quando em d~vida, assina-
le a que lhe par e cer correta. Quest~es nio respondidas ocaaio Jtam r~
jeição do cartão pelo c omputador, podendo prejudicar o candidato.
b. Na folha de respostas. assinale com um traço curto P. forte de lapia
o ~spaço c orrespondente a cada qu~tão. Observe cuidadosamente o nÚ
•eco de c ada qu ~ stão ao responde-la.
1.
8 .
No cartão de respostas, assinale com um traço forte de lapis o esp~
ço correspondente a cada questão .
Verificado qualquer engano, pode ser feita correção com borracha
tanto na folha como no cartão.
Nãu ê permitid o o ueo de cal c uladoras, tabelas, régua• de cálculo.
9 . Preencha o c abeçalho da folha, conforme instruç~o dada pelo fiaeal.
lU Tendo lido ~stas instruç~es, espere ordem do fiscal para iniciar o
e1ame.
11 . Tendo terminado o exame. avise o fiscal .
BOA SORTE
l.
1. Uma particula eatâ em movimento circular uniforme, descrev~ndo uma
circunferincia de raio R • 1,0 em, com um perf~do T • 6,00 a . Calcu-
le a velocidade da partÍcula. (w • 3,141592 •.• ).
(A) 1,0 cm/s (B) 1,047 em/a
(C) 1,05 em/a (D) 1,0472 em/a (E) N.D.R.A .
2. Duas partÍculas, A e B, deslocam-se ao longo do eixo 0-x com veloci-
dades dadas pelo gráfico ao lado, sendo que no instante t
0
•0 ambas
estão na origem do sistema de coordenadas. No instante t • 2a, A e B
eat~o, respectivamente, nos pontos de abscissas x
1
_ ~ x
2
, com acelera
çoes a
1
e a
2
•
<A> al • a2
(B) al > a2
(C) x
1
• x
2
(D) x
1
< x
2
(E) N.D.R.A.
v (mls)
2
B
A,
t (s)
3. Uma partícula i lançada, no vâcuo, verticalmente para cima. com uma
velocidade inicial de 10 ~/s. Doio dêcimos de segundo d~pois, lan -
ça-ae, do mesmo ponto, uma segunda partícula com a mesma velocidade
inicial. A aceleração da gravidade é igual a 10 m/s
2
. A colisão en-
tre as duas partícula• ocorrerá:
(A) um dêcimo de segundo apÓs o lançamento da segunda partícula.
(B) 1,1 s após o lançamento da segunda partÍcula .
(C) a uma altura de 4,95 m acima do ponto de l~nçamento.
(D) a uma altura de 4,85 m acima do ponto de lançamento.
(E) a uma altura de 4,70 m acima do ponto de lançamento.
2. t
2 .
4. Ua corpo de peso P está ouapenoo por fios como indica a figu:-a. A teo
são t
1
ê dada por
(A) Tl . P coa e2
sen(B
1
+!l
2
)
p cos el
( B) Tl
. sen(el .. e2)
p c os e
2
(C) Tl . cos(ê
1
+ê
2
)
P coa e I
(D) Tl . cos(6
1
+é
2
)
Gp s en e 1
(E) TI . sen(é
1
+é 2
)
5. Um bloco de 10,0 kg estâ apoiado no piao de um e!evad~r que se desl~
+ ~ • -
ca verticalmente com uma aceleraçao constante a • - iõ , onde g e &
aceleraçÃo da gravidade local, sendo g • 9,0 m/s
2
. O piso do eleva-
+
dor exerce sobre o bloco uma força F.-Po de-se afirma r qu e
( A) o elevador deve estar descendo e p . 81 N
( B ) o elevador deve e sc ar subindo e F . 99 N
(C) o elevador pode es t ar subindo ou descendo e p . 81 I!
(D) o elevador pode estar subindo ou descendo e F -99 N
(E) nenhuma dessas afi rm a ç Ões ê correta
6. No aiateaa eo~uemati&ado o ao de1prezíveia
o atrito, o momento de inércia da roldana e
a masaa do fio que liga as massa• m
1
e m
2
Sabe-se que m
1
> m
2
e que 8 aceleração da
gravidade local ê i .
A tensão T no fio e 8 aceleração : da maeea
m
1
são, respectivamente, dadas por:
(A) r •
2 m
1
m
2
g
.. 1.... 2
a •
m2
ml m2 g
(B) T • m + m
1 2
8 •
(C) T ~ (~r . - "'2)g a •
(D) T • (m
1
· m
2
)g
(E) T • (m
1
+ m
2
)g
(m +
a • _l_ m2)g
ml
• m1.
•
m2
'
7. Um objeto, i n. cial~ente em repouso, explode em duaa part~a, h e B
com massas ~ ~ 3M, teepectív amente . Num determinarlo Í n Gtao t e t~ apÕ s
a explosão , c part e B estl a 6 ,00 m do lcc~ l d G expl ~ aâ o. Designao -
do -s e pe r x s dist&n c ia entre A e B, n o instante t. € àeapr~~ando-s e
a influênci~ de o utros corpost pode-se afirmar que
(h) x • 1 8, O m (B) x • 8 , O m {C)}[ a 24,0 · 1U
(D) nã o ~ possÍvel ca1culd~ x, pois t oao f ~i dado
(E ) N.D.R.A.
.,
3. ~
b
r-
8.
9.
lO .
Uma partÍcula ê deslocada de um ponto A atê outro ponto B, aob a
ação de viriaa forçaa. O trabalho realizado pela força resultante ,
F, nea5e deslocamento, e igual ã variação da ener 8 ia cinética da
partfcula:
.(A) somente se F for constante
.(C) seja F conaervativa ou nao
(E) em nenhum caso.
(8) somente se F for conservativa
(D) somente se a trajetória for re
tilinea.
Abandona-se, com velocidad~ inicial nula, uma partícula de massa m.
no int~rior de uma casca hemisférica, na posição definida pelo âng~
lo a (vêr figura).
Supondo que não haja atrito, a força F que a casca exerce sobre a
partÍcula quando esta se encontra no ponto maia baixo de sua traje-
tÓria, é dada por
(A) F • m g (2cosa-l)
(8) F • m g (J -2cosa)
(C) F • m g (I -2 c o sa)
(D) F - 2 m g (I - coaa)
(0 F - mg
Uma mola de con&t~nt~ etáa[lca K e massa desprezÍvel e1tã 1uapenea
vercícalQente com a extremidade livre na posição O. Prende-se aesaa
extremidade um corpo de massa m que i, em seguida, abandonado da p~
oição o.co~ velocidade inicial nula. A aceleração da gravidade lo-
- .cal e g. Nesse caso :
(A) a posição mais baixa atingida pela massa m eatâ a uma distância
~ • ~ abaixo de O.
(B) a posiçio mais baixa atingida pela massa m esti a uma distincia
x • ~ abaix o de O.
(C) a posiçio mais ba i xa atingid~ pela massa m eati a uma diatincia
x • ~ abaixo de O.
(O) o sistema oscila c om um ..,~rÍodo T •
(F.) o si~t~ma os c ila ~o m um ~ ~ riodo T •
fi
~
3.
11. Uma particula dealoca-ae no plano (x,y) de acordo coa aa cquaçoea
s • a coa wt
y • b coa (wt + a)
onde a, b, w a a aao conatantea. Pode-ae afirmar que
(A) a partlcula realiza um movimento harmônico siaplea pera qual-
quer valor de a.
(B) a partÍcula realiza um movimento harmônico 1implea 1omente 1e
a for nulo.
(C) a partícula realiza um movimento circular uniforme ae a • b e
a • 45° •
(D) a partÍcula descrevera uma elipse se a • b e a • 270° •
(E) Nenhuma daa afirmaçÕes acima ê correta.
12. 'uma esfera de maaaa m, coa velocidade
..v, colide elasticamente, em
colisão frontal, coa outra eafera de maaaa 2m inicialmente e• re-
pouso. ApÓa o choque aa maaeaa • e 2a têa, reapectiva•ente, veloci
. .dadea v
1
e v
2
, dadas por:
(A) VI - o
(li) vl
(C) .;1
... .,(D) v 1 • )
.v
I
•v
3
..v
v2 • I
.• Jv
v2 - r
..• 2v
v2 • 3
.• 2v
v - -2 3
(E) nenhuma daa relaçÕea anteriorea.
13. Uma onda se propaga de acordo com a equaçao y • A coa (ax - bt)
-1 3onde a • 2,00 m e b • 6,0 x 10 rad/s • Nesae caso :
(A) o comprimento de onda ~ igual a 2,00 m
(8) o perÍodo da onda ê 2,00xl0-3a
(C) a onda se propaga coa a velocidade de 3,0 x 10
3
a/a
(D) a velocidade da onda e 3,4 x 10
2
m/s
(E) nenhuma das afirmaç;es acima ~ corr~t•.
4. 4.
14. Uma fonte sonora, F, emite no ar um som de frequência f , que ê p er-
cebido por um observador, O.
Considere as duas aituaç~ea seguintes : ,,&
la.) a fonte aproxima-se do observador, na direção F-0, coa uaa vel~
cidade v, estando o observador parado. A frequência do som per-
cebido pelo observador é t 1
•
2a. ) eetando a f~nte parada, o observador aproxiaa-ee da fonte, na
direção 0-F, com uma velocidade v . Neaae caso, o obeervador pe~
cebe ua soa de frequência t
2
•
Supondo que o meio esteja parado e que v aeja menor qua a valoc i dada
do soa no ar, pode-ae afirmar que :
(A) f} > t 2
> f (B) f2 > fl > f
(C) f
1
> f > f
2
(D) f 1 - f 2 > f
(E) .f l • f
2
< f •
1 5. Na prensa hidráulica esquematizada, D
1
e D
2
são os diâmetros doa t~
boa v erticais. Aplicando - se uma fozça r1
ao cilindro c1
, transm i te-
se a c
2 ~ atravêa do liquido de coapreasibilidade deapreaivel, uaa
força 1
2
• Se D
1
• 50 ca e o2
• 5 em, tea-ae :
'z 1
(A)- • -
F
1
10
F
(11) .2 - 10
F1
,. c2• 2
(C) - • 5
Fl
. ' i' 2 1
D1
"f ! • 100
----------'2
(E) - • 100
'1
16 . Um r ecip i en t e contêm , em e qu ilÍ brio. dois IÍ qu i do a oão misciv ei s d e
densidades d 1 e d2 • Um objeto sÕl i do S in t eiramente maciço e homo -
gêneo, de den s idade d , está em e qu i lÍbrio c omo i nd i c a a figura.
o volume da parte de s i mersa no lÍquido de densi d ade d l é uma fr a-
ção r do volume total de S. A f ração r é
d
( A) r • d + d ;
1 2
dl - d2
(C) r • d - d ;
2
d - d2
(E) r • d - d
1 2
d - d
(11) r • - - -
1
dl - d2
dl - d2
(D) . r • cr-::-ci
1
- d - -- - - 1 --
-- --
/-= =-- -
1
- - - - d--
. - ---2----
17 : A potência elétrica dissipada por um aqu e cedor de imersão ê de
2 00 W. Mergulha-se o aquecedor num rec i piente que contêm 1 l itro
de ãgua a 20°C. Supondo que 70% da potência diss i pada pelo aq uece-
dor aeja aproveitada para o aquecimento da á gu a , qu ant o t ea ~ o serã
necessário para que a temperatura da ãgua atinja 90° C ?
(A) 2,1 1 ( 11) 2,1 X 10 31 (C) 5 x 102 a
(D) 1,2 x 102 s (!) 5 " 103 ••
18. Uma dada mas sa de um g a s i deal s ofre uma transformação reversível
a bsorvendo u ma quant i dade de c alor Q e re a l izando um trabalho exte!
no w_ Pode- • e afirmar que
( A) w - Q se a trans f ormação f or i sob ã r i ca
(B) w > Q a e a transformação for i sobár i ca
{C) w • Q se • t r ans f ormação I o -, is o mé t rica
( D) w - Q a e a trana f ormaçãc. t o r i ao té rm ica
{!) W i nulo a e a t r a na forma ção f o r is ot 2 r mi ca .
.~ ',
··,.
5. ..--,.~
~
·' ,
-
--:~~
19. Um mol de um gas ideal absorve, a vollJme constante, uma quantidade
de c alor Q
1
e a temperatura absoluta do gas varia de ÕT • Tf - Ti.
Essa mesma variação de temperatura ocorre quando o gaa absorve,
presaão constante, uma quantidade de calor Q
2
.
- .Tem-se
(A) Q
2
• Q
1
- RÕT, onde R é a constante doe gases perfeito•
( B) Q2 • Ql (1 + !_), onde C
c v
e o calor especÍfico molar a Tolume
v
constante.
(C) Q2 • Ql
R
(1 - c->• onde Cv e o calor especifico molar a volume
v
constante.
R
a
(D) Q2 . Ql (l + c->· onde c é o calor
p especÍfico molar a pressao
p constante.
(1
R
onde c é calor específico molar(E) Q2 -Ql - c-'· o a pressao
p
p constante.
20. No aiscema Õptico esquematizado, ~ representa um objeto real a aa
l e ntes delgadas convergentes, L
1
e L
2
, têa distância s f ocaia iguaia
a 2 em e 4 em, respectivamente.
A imagem 1 deve estar a :
(A) 8 em à direita de L2
I 1
e Õ • 2
(B) 8 em ã esquerda de L e
I 1
2 õ • 2
(C) 8 Cll jõ direita de L à .!_ • 2
2 o
(D) 8 em ã eaquerda de L
2
I 1
• õ • 2
( g) 12 c• ã direita de L2
l
e Õ • 2
ll l2
t
Of.__dcm-
1.. 11 e"'
5 .
21. Uma l;rupada de filamento. ligada a uma fon t ·e de tensio continua d ~
100 volts, tem uma resiscência de 50 ohms. Supondo que 2% da potên-
cia elitrica dissipada se convert~ em radiaç;o visivel, qual aeri a
intensidade luminosa a 10 m da lâmpada 1
(A)~ w (B)
J
rr 2 ; 0,002 2
m ID
{C) 0,02 ~ J
rr 2
; (D) 0,01 2
m m
(E) nenhuma das respostas anteriores.
22. Considere a função U • ~ - A.v, onde ~ representa um poten ci al elé-
trico e v representa uma velocidade. A deve ter dimensão de :
[energia]
(B) (torça) x [tempo](A)
[velocidade]
(C) [torça] x [corrente elétrica] (D) [campo elétri c:~ x (tempo]
tcampo elétrico]
(E)
( cor rente e 1ê t ri c a]
23. Uma carga elétrica q é lançada com velocidade inicial ; numa regiao
em que hã um campo de indução magnética B, constante. Supondo qu~
sobre a partÍcula sÓ possa atuar a força de natureza magnética, po-
de-se afirmar que
(A) a particula, necessariamente, descreverâ uma trajetória circular
(B) a trajetória da partÍcula não pode ser retilÍnea nesaa região
(C) a energia cinética da partÍcula deve aumentar com o tempo
(D) a força de natureEa magnética ê paralela a B
(E) nenhuma daa afirmaçÕea anteriorea é correta .
6. '
6 .
24. No circuito esquematizado, a carga armazenada no capacitar c1 é Q1
e a carga de c
2
é Q
2
. Sabendo-se que c1
ê maior que c2 , pode-se
afirmar que :
r
(A) a tenaão através de c1
ê maior que a tensão no
capacitar c2.
(B) Ql > Q2
cl c2
c~ c,I ~
1 c, I I
E
(C) Ql + Q2 - I
E c1
(D) Ql • -2-
" c;-+c2
_ E c2
(E) a tenaao em c1 e V1 • 2(c + c )
1 2
2S. Relativamente ao circuito dado
aabe-ae que a tensão da fonte
é dada por
t • E coswt
o
Quaisquer que sejam oa valores
da R, L e c, deve-se ter :
(A) a corrente é dada por
E
•
1
° coawt
(B) a carga no capacitar é
q • CE coawt
o
(C) a tensao no capacitar é
maior que a tensão no indu
tor .
(D) a tensao no indutor está
atrasada de w/2 em relação
ã corrente .
(!) a tensao oo capacitor esti
atrasAda de w/2 em relação
8 corrente .
E
R
L
c
r
~, ... o "'
)
:;"