SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 30
Baixar para ler offline
ESTUDOS MORFOMÉTRICOS E SOCIOAMBIENTAIS DA
UNIDADE DE PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO DO
AMAMBAI – MATO GROSSO DO SUL – BRASIL
Jederson Henrique Pedroso Martins
Jederson1@outlook.com
Universidade Federal da Grande Dourados
Faculdade de Ciências Humanas
Programa de Pós Graduação em Geografia - Mestrado
Orientador: Profº Dr. André Geraldo Berezuk
Co-orientador: Profº Dr. Adelsom Soares Filho
Introdução
✓ A metodologia do trabalho consiste em analisar uma bacia hidrográfica
através de parâmetros morfométricos de análise de Bacias Hidrográficas e,
considerando como base teórica análoga a estes procedimentos
metodológicos os procedimentos políticos institucionais de gestão
descentralizada dos recursos hídricos, através da lei 9.433, de 08 de janeiro
de 1997 (Política Nacional de Recursos Hídricos).
✓ Uso de técnicas de Geoprocessamento de dados espaciais.
✓ Análise de vulnerabilidade erosiva proposta por Crepani et al (2001).
Apresentação da área de estudo
 A área de estudo encontra-se posicionada entre os paralelos 22º03’40 e 23º22’16 de
latitude sul e entre os meridianos 55º40’53 e 53º47’15 de longitude oeste, disposta em
uma área de aproximadamente 12.185 km2
Tabela 1 – Dados gerais dos municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Amambai
Municípios
Área do Município
(km2)
Área na Bacia (km2) População (2010)
Amambai 4.202,30 2818,11 23,13% 33.426
Aral Moreira 1.656,19 1649,27 13,54% 9.236
Caarapó 2.089,71 800,47 6,57% 22.723
Coronel Sapucaia 1.028,90 122,76 1,01% 13.979
Iguatemi 2.946,68 1464,51 12,02% 14.632
Itaquiraí 2.063,88 1610,39 13,22% 16.924
Jutí 1.584,60 1042,81 8,56% 5.353
Laguna Caarapã 1.734 1138,884 9,35% 5.813
Naviraí 3.193,84 1149,67 9,44% 43.391
Ponta Porã 5.328,62 385,71 3,17% 72.207
Vicentina - 0,293 0,00% -
Área total da UPG 12.183,88 237.654 (total)
Materiais e Métodos
Alfanuméricos
✓ Unidade hidrográfica Estadual (ANA, 2014).
✓ Grade das cenas do satélite Landsat (INPE,
2009).
✓ Grade das cartas planimétricas de escala
1:100000 (ANA, 2014).
✓ Malha municipal digital do Brasil (IBGE,
2007).
✓ Litologia (ZEE- MS 2010);
✓ Relevo (ZEE- MS 2010);
✓ Pedologia (ZEE- MS 2010).
Matriciais
✓ imagens do satélite Landsat 8 sensor OLI,
dispondo;
• Órbita 225 ponto 76 do dia 16/10/2014.
• Órbita 224 ponto 76 do dia 10/11/2014.
✓ Cartas Planimétricas de escala de 1:100.000;
SF-21-Z-A-VI Ponta Porã, SF-21-Z-B-IV
Bocajá, SF-21-Z-B-V Caarapó, SF-21-Z-B-VI
Vila Nova Esperança, SF-21-Z-C-III Coronel
Sapucaia, SF-21-Z-D-I Amambai, SF-21-Z-D-
II Cabeceira do Rio Maracaí, SF-21-Z-D-III
Naviraí, SF-22-Y-C-I Icaraíma e SF-21-Z-D-V
Iguatemi
Integração dos dados
Características
Físicas
Uso da terra
Morfometria
Referencial
teórico
Dados
Alfanumérico e
Matriciais
Técnicas de
Sensoriamento
Remoto e
Geoprocessamento
Identificação de
áreas com
Vulnerabilidade
Erosiva
Elaboração do Modelo Digital
de Terreno com 20 m² o pixel
Resultados morfométricos da rede
de drenagem
Tabela 2 - Distribuição dos canais da bacia hidrográfica do Rio Amambaí e sua
ordem.
Classificação dos Canais Quantidade de Canais
Nascentes → 1ª ordem 2692 canais
2ª ordem 1010 canais
3ª ordem 339 canais
4ª ordem 166 canais
5ª ordem 81 canais
6ª ordem 07 canais
7ª ordem 01 canal
Total de drenagem 4296 canais
Tabela 3 - Resultado provenientes da análise Linear.
Ordem Nu Rb Lu (km) Lm (km) Rlm Rlb
1.ª 2692 - 2668 0,99 -
- 2,66 - - -
2.ª 1010 - 1549 1,53 -
- 2,97 - - 1,54 0,51
3.ª 339 - 760 2,24 -
- 2,04 - - 1,46 0,71
4.ª 166 - 438 2,45 -
- 2,04 - - 1,09 0,53
5.ª 81 - 442 5,45 -
- 11,57 - - 2,22 0,19
6.ª 7 - 34 4,85 -
- 7 - - 0,89 0,12
7.ª 1 - 236 236 -
- - 48,65 -
Extensão do percurso superficial (Eps) 1 km/ km²
Comprimento do rio principal 358,9 km
Comprimento total dos cursos Fluviais (Lt) 6127 km
Nu - Numero de canais
Rb - Relação do índice de bifurcação dos canais
Lu - Comprimento total dos canais de cada ordem
Lm - Comprimento médio dos canais de cada ordem
Rlm - Relação entre o comprimento médio com canal de ordem superior
Tabela 4 - Resultados provenientes da análise Areal
Área da bacia (A) 12.185,05 km²
Perímetro (P) 587,8 km
Comprimento da bacia (L) 195.963 m NW-SE
Forma da bacia (Kf) 0,31
Coeficiente de Compacidade (Kc) 1,49
Densidade de drenagem 0,5 km/km²
Coeficiente de manutenção Cm 24.370 m²/km
Resultados da análise
hipsométrica do relevo
Tabela 5 - Dados relativos a altimetria da UPG do Rio Amambai.
No
Cotas
Cota Média
Intervalo
Área Parcial
(m²)
Área Acumulada
(km²)
% Área Total
Acumulada
% Altitudes
Min Max
1 212 240 226 430,07 12185,05 100,00 3,53
2 240 280 260 568,86 11754,98 96,47 4,67
3 280 320 300 1137,53 11186,12 91,80 9,34
4 320 360 340 2052,44 10048,59 82,47 16,84
5 360 400 380 2611,44 7996,15 65,62 21,43
6 400 440 420 2106,38 5384,71 44,19 17,29
7 440 480 460 1251,72 3278,33 26,90 10,27
8 480 520 500 1057,63 2026,62 16,63 8,68
9 520 560 540 533,15 968,99 7,95 4,38
10 560 600 580 251,80 435,84 3,58 2,07
11 600 640 620 160,49 184,04 1,51 1,32
12 640 659 649,5 23,55 23,55 0,19 0,19
0
5
10
15
20
226 260 300 340 380 420 460 500 540 580 620 649,5
Altitudes
(%)
Frequencia altimetrica
Histograma Frequencia Altimétrica (UPG)
200
250
300
350
400
450
500
550
600
650
700
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Cotas
(m) Extensão da area (%)
Curva Hipsométrica
Tabela 6 - Dados relacionados com a Análise Hipsométrica.
Bacia
Área da
bacia
(km²)
Integral
hipsometrica
Altitudes
(Em m)
Amplitude
Altura
média
Máxima Mínima
UPG do Rio
Amambai
12.185,05 0,41 659 212 447 359,41
Resultados da análise
hipsométrica do relevo
Tabela 7 - Relação média da Declividade do revelo.
Nº
Classes Área km² % dentro da UPG
0 – 3% Plano 7736,19 63,49
3 – 8% Suave 3705,65 30,41
8 – 20% Suave ondulado 743,21 6,10
Total 12185,05 100,00
Tabela 8 - Apresentação dos dados morfométricos de dissecação do Relevo.
Nível de Rugosidade (Dissecação) Área km² %
Muito Baixa 2386,37 19,58
Baixa 3263,56 26,78
Média 3236,67 26,56
Alta 2263,22 18,57
Muito Alta 1035,23 8,50
Total 12185,05 100%
Para realizar a integração dos dados será feito a reclassificação de cada mapa tema da paisagem
 Geologia = Litologia;
 Pedologia = Classificação dos solos;
 Geomorfologia = Hipsometria + Clinografia + Rugosidade;
 Clima = Pluviometria;
 Uso da terra/ Vegetação = Se apresenta através de técnicas de SR.
 Com o fim da elaboração dos dados que com põem os temas da paisagem se aplica uma reclassificação
dos arquivos matricial indicando o grau de vulnerabilidade propostos por Crepani (1996).
Integração dos dados segundo
metodologia de Crepani (2001)
Integração dos dados segundo
metodologia de Crepani (2001)
𝑉 =
(𝐺 + 𝑅 + 𝑆 + 𝑉𝑔 + 𝐶)
5
onde:
 V = Vulnerabilidade
 G = vulnerabilidade para o tema Geologia
 R = vulnerabilidade para o tema Geomorfologia
 S = vulnerabilidade para o tema Solos
 Vg = vulnerabilidade para o tema Vegetação
 C = vulnerabilidade para o tema Clima
Tabela 9 Valores de peso de vunerabilidade atribuidos a cada
tema.
Classes Valores
Geologia 0.15
Geomorfologia 0.14
Pedologia 0.20
Uso da terra 0.15
Cima 0.16
𝑉=(𝐺* 0.15) + (𝑅*0.14) + (𝑆*0.20) + (𝑉𝑔*0.15) + (𝐶*0.16) / 5
Quantificação dos dados de Vulnerabilidae Erosiva
Tabela 8 - Valores de Unidades de Paisagem da UPG para Vulnerabilidade Erosiva
Unidade de Paisagem
Vulnerabilidade
Erosiva
Grau de Vulnerabilidade Área em km² %
U1 1.4
Modernamente estável
2,69 0,02
U2 1.5 122,70 8,29
U3 1.6 230,64 1,89
U4 1.7 342,67 2,81
U5 1.8
Medianamente estável/
vulnerável
1.480,60 12,15
U6 1.9 2.294,76 18,83
U7 2.0 4.025,75 33,04
U8 2.1 1.117,52 9,171277
U9 2.2 1.610,03 13,21
U10 2.3
Moderadamente
vulnerável
192,90 1,58
U11 2.4 402,62 3,30
U12 2.5 152,71 1,25
U13 2.6 37,97 0,31
U14 2.7 Vulnerável 171,48 1,41
Total 12.185,05 100%
Verificação de campo
Matriz de Confusão
Matriz de Validação
Valores do grau de
Vulnerabilidade
1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 2 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6 2,7 Soma das linhas
1,5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
1,6 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1
1,7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
1,8 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
1,9 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1
2 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 3
2,1 0 0 0 0 0 0 8 0 0 0 0 0 0 8
2,2 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 3
2,3 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1
2,4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
2,5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2
2,6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
2,7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1
Soma das colunas 0 0 0 1 1 3 8 4 1 0 0 0 3 18
A Matriz de validação
indicou um valor de
82 % de acerto na
confecção dos mapas
presentes com a
integração e
verificação da
verdade terrestre.
Fim
Obrigado pela atenção
ESTUDOS MORFOMÉTRICOS E SOCIOAMBIENTAIS DA
UNIDADE DE PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO DO
AMAMBAI – MATO GROSSO DO SUL – BRASIL
Jederson Henrique Pedroso Martins
Jederson1@outlook.com
Universidade Federal da Grande Dourados
Faculdade de Ciências Humanas
Programa de Pós Graduação em Geografia - Mestrado
Orientador: Profº Dr. André Geraldo Berezuk
Co-orientador: Profº Dr. Adelsom Soares Filho

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Apresentação defesa de mestrado Martins, 2026 - Estudos morfometricos e ambientais da UPG do Amamnai-MS.pdf

Geoprocessamento - Parte2
Geoprocessamento - Parte2Geoprocessamento - Parte2
Geoprocessamento - Parte2INPE
 
Mapeamento de Geossistemas - Prática no QGis
Mapeamento de Geossistemas - Prática no QGisMapeamento de Geossistemas - Prática no QGis
Mapeamento de Geossistemas - Prática no QGisVitor Vieira Vasconcelos
 
ProjetoUrucuia_W2_EduardoMarques
ProjetoUrucuia_W2_EduardoMarquesProjetoUrucuia_W2_EduardoMarques
ProjetoUrucuia_W2_EduardoMarquesequipeagroplus
 
ESTUDO DE ÁREA CONTAMINADA POR HIDROCARBONETOS POR APLICAÇÃO DO MÉTODO POLARI...
ESTUDO DE ÁREA CONTAMINADA POR HIDROCARBONETOS POR APLICAÇÃO DO MÉTODO POLARI...ESTUDO DE ÁREA CONTAMINADA POR HIDROCARBONETOS POR APLICAÇÃO DO MÉTODO POLARI...
ESTUDO DE ÁREA CONTAMINADA POR HIDROCARBONETOS POR APLICAÇÃO DO MÉTODO POLARI...Gabriella Ribeiro
 
Pina e jeremias aplicação de um sig à inf. geológico geotécnica nal-cta.e-ter...
Pina e jeremias aplicação de um sig à inf. geológico geotécnica nal-cta.e-ter...Pina e jeremias aplicação de um sig à inf. geológico geotécnica nal-cta.e-ter...
Pina e jeremias aplicação de um sig à inf. geológico geotécnica nal-cta.e-ter...Bruno Pina
 
Determinação de Alguns Fatores da Equação Universão de Perda de Solos
Determinação de Alguns Fatores da Equação Universão de Perda de SolosDeterminação de Alguns Fatores da Equação Universão de Perda de Solos
Determinação de Alguns Fatores da Equação Universão de Perda de SolosAlexia Regine
 
Exercicios geografia geral_cartografia
Exercicios geografia geral_cartografiaExercicios geografia geral_cartografia
Exercicios geografia geral_cartografiaVinícius Agner
 
Cartografia.lista 01
Cartografia.lista 01Cartografia.lista 01
Cartografia.lista 01Camila Brito
 
Exercicios geografia geral_cartografia
Exercicios geografia geral_cartografiaExercicios geografia geral_cartografia
Exercicios geografia geral_cartografiaCamila Brito
 
PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS MULTIESPECTRAIS DO SATÉLITE LANDSAT 5 COMO F...
PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS MULTIESPECTRAIS DO SATÉLITE LANDSAT 5 COMO F...PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS MULTIESPECTRAIS DO SATÉLITE LANDSAT 5 COMO F...
PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS MULTIESPECTRAIS DO SATÉLITE LANDSAT 5 COMO F...Danilo Melo
 
Apresentacao_FernandoPruski
Apresentacao_FernandoPruskiApresentacao_FernandoPruski
Apresentacao_FernandoPruskiequipeagroplus
 
Matosinhos Valoriza - solos paisagem
Matosinhos Valoriza - solos paisagemMatosinhos Valoriza - solos paisagem
Matosinhos Valoriza - solos paisagemPaulo Cabral
 
Introdução Geoprocessamento e GPS
Introdução Geoprocessamento e GPSIntrodução Geoprocessamento e GPS
Introdução Geoprocessamento e GPSAdilsonLuizNicoletti
 
Sensoriamento Remoto aplicado aos estudos climáticos
Sensoriamento Remoto aplicado aos estudos climáticosSensoriamento Remoto aplicado aos estudos climáticos
Sensoriamento Remoto aplicado aos estudos climáticosUNICAMP/SP
 
USO DE ALTIMETRIA ESPACIAL NA COMPLEMENTAÇÃO DE DADOS_1.pdf
USO DE ALTIMETRIA ESPACIAL NA COMPLEMENTAÇÃO DE DADOS_1.pdfUSO DE ALTIMETRIA ESPACIAL NA COMPLEMENTAÇÃO DE DADOS_1.pdf
USO DE ALTIMETRIA ESPACIAL NA COMPLEMENTAÇÃO DE DADOS_1.pdfEdileuza Melo
 

Semelhante a Apresentação defesa de mestrado Martins, 2026 - Estudos morfometricos e ambientais da UPG do Amamnai-MS.pdf (20)

Geoprocessamento - Parte2
Geoprocessamento - Parte2Geoprocessamento - Parte2
Geoprocessamento - Parte2
 
Mapeamento de Geossistemas - Prática no QGis
Mapeamento de Geossistemas - Prática no QGisMapeamento de Geossistemas - Prática no QGis
Mapeamento de Geossistemas - Prática no QGis
 
Resumo 1
Resumo 1Resumo 1
Resumo 1
 
ProjetoUrucuia_W2_EduardoMarques
ProjetoUrucuia_W2_EduardoMarquesProjetoUrucuia_W2_EduardoMarques
ProjetoUrucuia_W2_EduardoMarques
 
A 119
A 119A 119
A 119
 
FAPESP PROJECT
FAPESP PROJECTFAPESP PROJECT
FAPESP PROJECT
 
ESTUDO DE ÁREA CONTAMINADA POR HIDROCARBONETOS POR APLICAÇÃO DO MÉTODO POLARI...
ESTUDO DE ÁREA CONTAMINADA POR HIDROCARBONETOS POR APLICAÇÃO DO MÉTODO POLARI...ESTUDO DE ÁREA CONTAMINADA POR HIDROCARBONETOS POR APLICAÇÃO DO MÉTODO POLARI...
ESTUDO DE ÁREA CONTAMINADA POR HIDROCARBONETOS POR APLICAÇÃO DO MÉTODO POLARI...
 
Pina e jeremias aplicação de um sig à inf. geológico geotécnica nal-cta.e-ter...
Pina e jeremias aplicação de um sig à inf. geológico geotécnica nal-cta.e-ter...Pina e jeremias aplicação de um sig à inf. geológico geotécnica nal-cta.e-ter...
Pina e jeremias aplicação de um sig à inf. geológico geotécnica nal-cta.e-ter...
 
Determinação de Alguns Fatores da Equação Universão de Perda de Solos
Determinação de Alguns Fatores da Equação Universão de Perda de SolosDeterminação de Alguns Fatores da Equação Universão de Perda de Solos
Determinação de Alguns Fatores da Equação Universão de Perda de Solos
 
17/03 - tarde-Mesa 2 - Eileen Acosta
17/03 - tarde-Mesa 2 - Eileen Acosta17/03 - tarde-Mesa 2 - Eileen Acosta
17/03 - tarde-Mesa 2 - Eileen Acosta
 
Exercicios geografia geral_cartografia
Exercicios geografia geral_cartografiaExercicios geografia geral_cartografia
Exercicios geografia geral_cartografia
 
Cartografia.lista 01
Cartografia.lista 01Cartografia.lista 01
Cartografia.lista 01
 
Exercicios geografia geral_cartografia
Exercicios geografia geral_cartografiaExercicios geografia geral_cartografia
Exercicios geografia geral_cartografia
 
PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS MULTIESPECTRAIS DO SATÉLITE LANDSAT 5 COMO F...
PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS MULTIESPECTRAIS DO SATÉLITE LANDSAT 5 COMO F...PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS MULTIESPECTRAIS DO SATÉLITE LANDSAT 5 COMO F...
PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGENS MULTIESPECTRAIS DO SATÉLITE LANDSAT 5 COMO F...
 
Apresentacao_FernandoPruski
Apresentacao_FernandoPruskiApresentacao_FernandoPruski
Apresentacao_FernandoPruski
 
Matosinhos Valoriza - solos paisagem
Matosinhos Valoriza - solos paisagemMatosinhos Valoriza - solos paisagem
Matosinhos Valoriza - solos paisagem
 
Introdução Geoprocessamento e GPS
Introdução Geoprocessamento e GPSIntrodução Geoprocessamento e GPS
Introdução Geoprocessamento e GPS
 
Sensoriamento Remoto aplicado aos estudos climáticos
Sensoriamento Remoto aplicado aos estudos climáticosSensoriamento Remoto aplicado aos estudos climáticos
Sensoriamento Remoto aplicado aos estudos climáticos
 
2006 rojas-fonini
2006 rojas-fonini2006 rojas-fonini
2006 rojas-fonini
 
USO DE ALTIMETRIA ESPACIAL NA COMPLEMENTAÇÃO DE DADOS_1.pdf
USO DE ALTIMETRIA ESPACIAL NA COMPLEMENTAÇÃO DE DADOS_1.pdfUSO DE ALTIMETRIA ESPACIAL NA COMPLEMENTAÇÃO DE DADOS_1.pdf
USO DE ALTIMETRIA ESPACIAL NA COMPLEMENTAÇÃO DE DADOS_1.pdf
 

Apresentação defesa de mestrado Martins, 2026 - Estudos morfometricos e ambientais da UPG do Amamnai-MS.pdf

  • 1.
  • 2. ESTUDOS MORFOMÉTRICOS E SOCIOAMBIENTAIS DA UNIDADE DE PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO DO AMAMBAI – MATO GROSSO DO SUL – BRASIL Jederson Henrique Pedroso Martins Jederson1@outlook.com Universidade Federal da Grande Dourados Faculdade de Ciências Humanas Programa de Pós Graduação em Geografia - Mestrado Orientador: Profº Dr. André Geraldo Berezuk Co-orientador: Profº Dr. Adelsom Soares Filho
  • 3. Introdução ✓ A metodologia do trabalho consiste em analisar uma bacia hidrográfica através de parâmetros morfométricos de análise de Bacias Hidrográficas e, considerando como base teórica análoga a estes procedimentos metodológicos os procedimentos políticos institucionais de gestão descentralizada dos recursos hídricos, através da lei 9.433, de 08 de janeiro de 1997 (Política Nacional de Recursos Hídricos). ✓ Uso de técnicas de Geoprocessamento de dados espaciais. ✓ Análise de vulnerabilidade erosiva proposta por Crepani et al (2001).
  • 4. Apresentação da área de estudo  A área de estudo encontra-se posicionada entre os paralelos 22º03’40 e 23º22’16 de latitude sul e entre os meridianos 55º40’53 e 53º47’15 de longitude oeste, disposta em uma área de aproximadamente 12.185 km2 Tabela 1 – Dados gerais dos municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Amambai Municípios Área do Município (km2) Área na Bacia (km2) População (2010) Amambai 4.202,30 2818,11 23,13% 33.426 Aral Moreira 1.656,19 1649,27 13,54% 9.236 Caarapó 2.089,71 800,47 6,57% 22.723 Coronel Sapucaia 1.028,90 122,76 1,01% 13.979 Iguatemi 2.946,68 1464,51 12,02% 14.632 Itaquiraí 2.063,88 1610,39 13,22% 16.924 Jutí 1.584,60 1042,81 8,56% 5.353 Laguna Caarapã 1.734 1138,884 9,35% 5.813 Naviraí 3.193,84 1149,67 9,44% 43.391 Ponta Porã 5.328,62 385,71 3,17% 72.207 Vicentina - 0,293 0,00% - Área total da UPG 12.183,88 237.654 (total)
  • 5.
  • 6. Materiais e Métodos Alfanuméricos ✓ Unidade hidrográfica Estadual (ANA, 2014). ✓ Grade das cenas do satélite Landsat (INPE, 2009). ✓ Grade das cartas planimétricas de escala 1:100000 (ANA, 2014). ✓ Malha municipal digital do Brasil (IBGE, 2007). ✓ Litologia (ZEE- MS 2010); ✓ Relevo (ZEE- MS 2010); ✓ Pedologia (ZEE- MS 2010). Matriciais ✓ imagens do satélite Landsat 8 sensor OLI, dispondo; • Órbita 225 ponto 76 do dia 16/10/2014. • Órbita 224 ponto 76 do dia 10/11/2014. ✓ Cartas Planimétricas de escala de 1:100.000; SF-21-Z-A-VI Ponta Porã, SF-21-Z-B-IV Bocajá, SF-21-Z-B-V Caarapó, SF-21-Z-B-VI Vila Nova Esperança, SF-21-Z-C-III Coronel Sapucaia, SF-21-Z-D-I Amambai, SF-21-Z-D- II Cabeceira do Rio Maracaí, SF-21-Z-D-III Naviraí, SF-22-Y-C-I Icaraíma e SF-21-Z-D-V Iguatemi
  • 7. Integração dos dados Características Físicas Uso da terra Morfometria Referencial teórico Dados Alfanumérico e Matriciais Técnicas de Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento Identificação de áreas com Vulnerabilidade Erosiva
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13. Elaboração do Modelo Digital de Terreno com 20 m² o pixel
  • 14.
  • 15. Resultados morfométricos da rede de drenagem Tabela 2 - Distribuição dos canais da bacia hidrográfica do Rio Amambaí e sua ordem. Classificação dos Canais Quantidade de Canais Nascentes → 1ª ordem 2692 canais 2ª ordem 1010 canais 3ª ordem 339 canais 4ª ordem 166 canais 5ª ordem 81 canais 6ª ordem 07 canais 7ª ordem 01 canal Total de drenagem 4296 canais Tabela 3 - Resultado provenientes da análise Linear. Ordem Nu Rb Lu (km) Lm (km) Rlm Rlb 1.ª 2692 - 2668 0,99 - - 2,66 - - - 2.ª 1010 - 1549 1,53 - - 2,97 - - 1,54 0,51 3.ª 339 - 760 2,24 - - 2,04 - - 1,46 0,71 4.ª 166 - 438 2,45 - - 2,04 - - 1,09 0,53 5.ª 81 - 442 5,45 - - 11,57 - - 2,22 0,19 6.ª 7 - 34 4,85 - - 7 - - 0,89 0,12 7.ª 1 - 236 236 - - - 48,65 - Extensão do percurso superficial (Eps) 1 km/ km² Comprimento do rio principal 358,9 km Comprimento total dos cursos Fluviais (Lt) 6127 km Nu - Numero de canais Rb - Relação do índice de bifurcação dos canais Lu - Comprimento total dos canais de cada ordem Lm - Comprimento médio dos canais de cada ordem Rlm - Relação entre o comprimento médio com canal de ordem superior Tabela 4 - Resultados provenientes da análise Areal Área da bacia (A) 12.185,05 km² Perímetro (P) 587,8 km Comprimento da bacia (L) 195.963 m NW-SE Forma da bacia (Kf) 0,31 Coeficiente de Compacidade (Kc) 1,49 Densidade de drenagem 0,5 km/km² Coeficiente de manutenção Cm 24.370 m²/km
  • 16.
  • 17. Resultados da análise hipsométrica do relevo Tabela 5 - Dados relativos a altimetria da UPG do Rio Amambai. No Cotas Cota Média Intervalo Área Parcial (m²) Área Acumulada (km²) % Área Total Acumulada % Altitudes Min Max 1 212 240 226 430,07 12185,05 100,00 3,53 2 240 280 260 568,86 11754,98 96,47 4,67 3 280 320 300 1137,53 11186,12 91,80 9,34 4 320 360 340 2052,44 10048,59 82,47 16,84 5 360 400 380 2611,44 7996,15 65,62 21,43 6 400 440 420 2106,38 5384,71 44,19 17,29 7 440 480 460 1251,72 3278,33 26,90 10,27 8 480 520 500 1057,63 2026,62 16,63 8,68 9 520 560 540 533,15 968,99 7,95 4,38 10 560 600 580 251,80 435,84 3,58 2,07 11 600 640 620 160,49 184,04 1,51 1,32 12 640 659 649,5 23,55 23,55 0,19 0,19 0 5 10 15 20 226 260 300 340 380 420 460 500 540 580 620 649,5 Altitudes (%) Frequencia altimetrica Histograma Frequencia Altimétrica (UPG) 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Cotas (m) Extensão da area (%) Curva Hipsométrica Tabela 6 - Dados relacionados com a Análise Hipsométrica. Bacia Área da bacia (km²) Integral hipsometrica Altitudes (Em m) Amplitude Altura média Máxima Mínima UPG do Rio Amambai 12.185,05 0,41 659 212 447 359,41
  • 18.
  • 19.
  • 20. Resultados da análise hipsométrica do relevo Tabela 7 - Relação média da Declividade do revelo. Nº Classes Área km² % dentro da UPG 0 – 3% Plano 7736,19 63,49 3 – 8% Suave 3705,65 30,41 8 – 20% Suave ondulado 743,21 6,10 Total 12185,05 100,00 Tabela 8 - Apresentação dos dados morfométricos de dissecação do Relevo. Nível de Rugosidade (Dissecação) Área km² % Muito Baixa 2386,37 19,58 Baixa 3263,56 26,78 Média 3236,67 26,56 Alta 2263,22 18,57 Muito Alta 1035,23 8,50 Total 12185,05 100%
  • 21.
  • 22. Para realizar a integração dos dados será feito a reclassificação de cada mapa tema da paisagem  Geologia = Litologia;  Pedologia = Classificação dos solos;  Geomorfologia = Hipsometria + Clinografia + Rugosidade;  Clima = Pluviometria;  Uso da terra/ Vegetação = Se apresenta através de técnicas de SR.  Com o fim da elaboração dos dados que com põem os temas da paisagem se aplica uma reclassificação dos arquivos matricial indicando o grau de vulnerabilidade propostos por Crepani (1996). Integração dos dados segundo metodologia de Crepani (2001)
  • 23. Integração dos dados segundo metodologia de Crepani (2001) 𝑉 = (𝐺 + 𝑅 + 𝑆 + 𝑉𝑔 + 𝐶) 5 onde:  V = Vulnerabilidade  G = vulnerabilidade para o tema Geologia  R = vulnerabilidade para o tema Geomorfologia  S = vulnerabilidade para o tema Solos  Vg = vulnerabilidade para o tema Vegetação  C = vulnerabilidade para o tema Clima Tabela 9 Valores de peso de vunerabilidade atribuidos a cada tema. Classes Valores Geologia 0.15 Geomorfologia 0.14 Pedologia 0.20 Uso da terra 0.15 Cima 0.16 𝑉=(𝐺* 0.15) + (𝑅*0.14) + (𝑆*0.20) + (𝑉𝑔*0.15) + (𝐶*0.16) / 5
  • 24.
  • 25. Quantificação dos dados de Vulnerabilidae Erosiva Tabela 8 - Valores de Unidades de Paisagem da UPG para Vulnerabilidade Erosiva Unidade de Paisagem Vulnerabilidade Erosiva Grau de Vulnerabilidade Área em km² % U1 1.4 Modernamente estável 2,69 0,02 U2 1.5 122,70 8,29 U3 1.6 230,64 1,89 U4 1.7 342,67 2,81 U5 1.8 Medianamente estável/ vulnerável 1.480,60 12,15 U6 1.9 2.294,76 18,83 U7 2.0 4.025,75 33,04 U8 2.1 1.117,52 9,171277 U9 2.2 1.610,03 13,21 U10 2.3 Moderadamente vulnerável 192,90 1,58 U11 2.4 402,62 3,30 U12 2.5 152,71 1,25 U13 2.6 37,97 0,31 U14 2.7 Vulnerável 171,48 1,41 Total 12.185,05 100%
  • 27. Matriz de Confusão Matriz de Validação Valores do grau de Vulnerabilidade 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 2 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6 2,7 Soma das linhas 1,5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1,6 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1,7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1,8 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1,9 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 3 2,1 0 0 0 0 0 0 8 0 0 0 0 0 0 8 2,2 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 3 2,3 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 2,4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2,5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 2,6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2,7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 Soma das colunas 0 0 0 1 1 3 8 4 1 0 0 0 3 18 A Matriz de validação indicou um valor de 82 % de acerto na confecção dos mapas presentes com a integração e verificação da verdade terrestre.
  • 28.
  • 30. ESTUDOS MORFOMÉTRICOS E SOCIOAMBIENTAIS DA UNIDADE DE PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO DO AMAMBAI – MATO GROSSO DO SUL – BRASIL Jederson Henrique Pedroso Martins Jederson1@outlook.com Universidade Federal da Grande Dourados Faculdade de Ciências Humanas Programa de Pós Graduação em Geografia - Mestrado Orientador: Profº Dr. André Geraldo Berezuk Co-orientador: Profº Dr. Adelsom Soares Filho