A paixão: uma emoção crônica que oprime a alma e a razão
1. A, a PAIXÃO
Ivan Regis
A , a passionis esta falta de ação, esta opressora, que torna a alma passiva sub-julgando-a.
Como bem dito por Maine de Brian essa contínua, repetida, emoção obsessiva, transformada
em hábito.
Froid define-a como a emoção que tem um móvel sexual, mas, mais creio eu como Afrânio
Peixoto, ser ela apenas uma emoção crônica, em um tempo por prolongada, em aguda,
manifestação de violência.
Aristóteles a dizia, com sendo aquilo que, nos modificando, produz diferença nos nossos juízos
e que é seguido da pena e do prazer.
Três são estas opressoras de alma e da razão.
A uma, a constitucional, a antagônica, desvia, altera o caráter normal clamando por nosso
ente primitivo dando origem aos conflitos de sentimento do amor-paixão, paixão pelo jogo...
A duas, expressa minha personalidade original crônica, ambição, avareza, inveja...
A três, paixão substitutiva, ficam encubada, escondidinha, e depois de uma intensa luta com a
alma tomam posse da consciência e da personalidade anterior, cegando e levando a loucura
do ódio, fanatismo, ciume doentio...
A, a paixão!!!
A, a paixão, antagônica do amorfilia, quer queira quer não um dia ela nos visita.