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O Uso de Ontologia de Domínio
para Modelagem do
Conhecimento
Rosa Costa
Motivação do uso de Ontologias
“Consciência da importância do
conhecimento dentro das organizações,
como garantia da interoperabilidade entre
sistemas, comunicação entre as pessoas,
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domínio, reuso e compartilhamento de
informações.”
A modelagem do conhecimento trata-se de
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O interesse pela ontologia surgiu quando
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que nada valia a preocupação com mecanismos
de representação do conhecimento (regras,
frames, redes neurais, lógica fuzzy, etc) se
não existisse um bom conteúdo e organização
sobre o conhecimento do domínio em que
se deseja trabalhar
Uma definição para Ontologia
Para FIKES e FARQUIHAR (1999),
ontologia é uma teoria sobre um domínio
que específica um vocabulário de entidades,
classes, propriedades, predicados, funções
e um conjunto de relações que
necessariamente, amarram esses
vocabulários.
Ontologias
É a descrição explícita e precisa
de conceitos e relações que existem
em um certo domínio de conhecimento
As Ontologias têm o compromisso
de promover a consistência e a
exatidão da comunicação entre
organizações e sistemas
Ontologias
• Corpo de conhecimento declarativo sobre um dado domínio,
assunto ou área de conhecimento
• Na prática, hierarquias de conceitos (classes) com suas
relações, restrições, axiomas e terminologia associada
• Termo às vezes mal-empregado. Ontologias não são:
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Ontologia de
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Ontologia de
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Descrevem conceitos gerais, tais como
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expressando conceituações de
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Descrevem conceitos relacionados a tarefas
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domínio, quando da realização de uma tarefa.
Ontologias - Construção
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A linguagem de representação da ontologia
independe dos tipos de dados e da linguagem de
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• Arranjar as classes em uma hierarquia de subclasses
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Tutorial de como criar uma
Ontologia
• http://www4.di.uminho.pt/~jcr/AULAS/prc2
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OWL (Ontology Web Language)
É uma linguagem para definir e instanciar ontologias
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Ontologias - Áreas de Atuação
Banco de Dados
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A conjuntura da Internet
• Grande volume de informações desestruturadas
• HTTP e HTML asseguram apenas navegação e
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Modelo de Conhecimento com Ontologia de Domínio

  • 1. O Uso de Ontologia de Domínio para Modelagem do Conhecimento Rosa Costa
  • 2. Motivação do uso de Ontologias “Consciência da importância do conhecimento dentro das organizações, como garantia da interoperabilidade entre sistemas, comunicação entre as pessoas, entendimento consensual de uma área de domínio, reuso e compartilhamento de informações.”
  • 3. A modelagem do conhecimento trata-se de uma das atividades mais trabalhosas e de custo mais alto em qualquer contexto que seja necessária a sua utilização. Para modelar e tornar explícito o conhecimento é necessário utilizar formas coerentes de organização do conhecimento disponível. Somente após esta organização é possível a utilização do conhecimento no desenvolvimento de software.
  • 4. Ontologias - Conceituação Filosofia “Teoria sobre a natureza das coisas” Ciência da Computação “Especificação explícita de uma conceituação” Gruber, 1995
  • 5. No mundo da ciência da computação... O interesse pela ontologia surgiu quando os engenheiros do conhecimento perceberam que nada valia a preocupação com mecanismos de representação do conhecimento (regras, frames, redes neurais, lógica fuzzy, etc) se não existisse um bom conteúdo e organização sobre o conhecimento do domínio em que se deseja trabalhar
  • 6. Uma definição para Ontologia Para FIKES e FARQUIHAR (1999), ontologia é uma teoria sobre um domínio que específica um vocabulário de entidades, classes, propriedades, predicados, funções e um conjunto de relações que necessariamente, amarram esses vocabulários.
  • 7. Ontologias É a descrição explícita e precisa de conceitos e relações que existem em um certo domínio de conhecimento As Ontologias têm o compromisso de promover a consistência e a exatidão da comunicação entre organizações e sistemas
  • 8. Ontologias • Corpo de conhecimento declarativo sobre um dado domínio, assunto ou área de conhecimento • Na prática, hierarquias de conceitos (classes) com suas relações, restrições, axiomas e terminologia associada • Termo às vezes mal-empregado. Ontologias não são: – Simples hierarquias – Conjuntos de conceitos associados a palavras-chave – Esquemas de bancos de dados
  • 9.
  • 10. Representação de ontologia “Música Brasileira” no Editor Protégé – Classes e objetos
  • 11. Representação de ontologia “Música Brasileira” no Editor Protégé – Query
  • 12. Representação de ontologia “Música Brasileira” no Editor Protégé – Propriedades dos objetos
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16. Ontologias - Classificação  Ontologia Genérica  Ontologia de Domínio  Ontologia de Tarefas  Ontologia de Aplicação Ontologia Genéricas Ontologia de Domínio Ontologia de Tarefa Ontologia de Aplicação Guarino, 1998
  • 17. Ontologias Genéricas Descrevem conceitos gerais, tais como espaço, tempo, matéria, objeto, evento, que são independentes de um domínio particular.
  • 18. Ontologias de Domínio Descrevem um vocabulário relacionado a um domínio genérico, expressando conceituações de domínios particulares.
  • 19. Ontologias de Tarefas Descrevem conceitos relacionados a tarefas ou atividades genéricas, independentes do domínio em que ocorram.
  • 20. Ontologias de Aplicação Descrevem conceitos que dependem tanto de um domínio específico como de uma tarefa específica e geralmente, é uma especialização de ambos. Estes conceitos freqüentemente correspondem a papéis desempenhados por entidades de domínio, quando da realização de uma tarefa.
  • 21. Ontologias - Construção • Identificação do propósito • Especificação de Requisitos • Definição • Avaliação • Documentação
  • 22. Ontologias – Ferramenta de Construção Protégé 5.2.0 http://protege.stanford.edu/
  • 23. Ontologias - Primitivas Básicas Conceitos Relações Axiomas Instanciação A linguagem de representação da ontologia independe dos tipos de dados e da linguagem de programação, porém deve envolver as seguintes primitivas:
  • 24. Como criar uma ontologia? Em termos práticos, desenvolver uma ontologia inclui: • Definir classes da ontologia; • Arranjar as classes em uma hierarquia de subclasses e superclasses; • Definir slots e descrever os valores permitidos para eles; • Preencher os valores para os slots com instâncias.
  • 25. Tutorial de como criar uma Ontologia • http://www4.di.uminho.pt/~jcr/AULAS/prc2 015/sumarios/didac/sw2011-protege- univ.pdf
  • 26. OWL (Ontology Web Language) É uma linguagem para definir e instanciar ontologias na Web. Uma ontologia OWL pode incluir descrições de classes e suas respectivas propriedades e seus relacionamentos. OWL foi projetada para o uso por aplicações que precisam processar o conteúdo da informação ao invés de apenas apresentá-la aos humanos.
  • 28. Ontologias - Áreas de Atuação Banco de Dados Construção de uma visão semântica única independente da estrutura de dados utilizados Comunicação e Interoperabilidade entre Banco de Dados Heterogêneos Exemplo: Tambis Ontology
  • 29. Ontologias - Áreas de Atuação Sistemas de Informação Estabelecimento de Relações Semânticas entre as Informações Interoperabilidade entre Sistemas Exemplo: Sistemas de Informações Geográficos
  • 30. Ontologias - Áreas de Atuação Sistemas Baseados em Conhecimento Modelagem do Conhecimento Reuso e Compartilhamento do Conhecimento Exemplo: Ontologia de Domínio da Cardiologia
  • 31. Ontologias - Áreas de Atuação Internet Busca de Informações de Forma Inteligente Eficiência e Rapidez Exemplo: Web Semântica
  • 32. A conjuntura da Internet • Grande volume de informações desestruturadas • HTTP e HTML asseguram apenas navegação e apresentação • Solução procedimental: Engenhos de busca – Análise apenas em nível léxico – Falta de precisão e muitos resultados irrelevantes, • Principais ausências – Falta de contexto – Falta de semântica na definição das páginas
  • 33. Soluções possíveis para o tratamento de informação na Web • Dotar os sistemas de inteligência – Agentes inteligentes – Manipulação cooperativa de informação [Oates et al 94]: distribuição, cooperação e comunicação sobre a semântica das páginas – Restrição de domínios • Dotar a Internet de inteligência: a Web Semântica – Linguagens e padrões para definir páginas com uma semântica clara e definida formalmente – Os agentes poderão raciocinar e “conversar” no contexto desta semântica => Ontologias desempenham um papel fundamental em ambas as soluções!
  • 34. Web Semântica Ter os recursos da Web representados de tal forma que agentes de software consigam desempenhar a busca contextualizada de recursos • Localização automática de serviços; • Prover APIs que informem aos agentes como realizar um serviço; • Orientar os agentes a compor serviços e desempenhar tarefas complexas.
  • 35. Web Semântica A abordagem da Web Semântica procura desenvolver linguagens formais, capazes de representar a informação de tal modo que as máquinas consigam processá-la. A fim de que a Web Semântica funcione os computadores devem ter acesso a coleções estruturadas de informação. Os conceitos de aquisição e representação do conhecimento são componentes fundamentais da Web-Semântica
  • 36. Ontologias - Vantagens de Uso  Comunicação entre as pessoas  Entendimento em uma certa área de conhecimento  Interoperabilidade de sistemas  Formalização do Conhecimento  Reuso e Compartilhamento de Conhecimento
  • 37. Ontologias - Desvantagens de Uso Conceituação: Um processo político Evolução das ontologias Metodologias de construção