SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
Baixar para ler offline
Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim,
UNESP-Jaboticabal
(rolim@fcav.unesp.br)
Minicurso no XVII Congresso
Brasileiro de Agrometeorologia-
Guarapari, ES 1
Modelagem Estatística de Fenômenos Agrícolas:
Ajuste e Avaliação de Modelos Lineares e Não-Lineares
Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim
Programa de Pós graduação em Produção Vegetal
Segundo semestre de 2015
Universidade Estadual Paulista,
Júlio de Mesquita Filho,
UNESP-Jaboticabal
rolim@fcav.unesp.br
Jaboticabal
Parte 6
Regressão Não-Linear Múltipla (RNLM)
Jaboticabal
mesma coisa que RNLS só que com 2 ou mais variáveis
independentes
Para modelos extremamente complexos
(o que não é o caso para Agronomia):
(número de parâmetros+número de variáveis+restrições)
É recomendado usar macros (ver na internet)
Ou ainda é recomendado usar outro programa
mostrar exemplo na planilha ...
mplo
m valores
e dp das
ões univariadas
ém
pesos
Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim,
UNESP-Jaboticabal
(rolim@fcav.unesp.br)
Minicurso no XVII Congresso
Brasileiro de Agrometeorologia-
Guarapari, ES 2
Regressão Não-Linear Múltipla (RNLM)
Jaboticabal
Modelo Binormal ( ou normal bivariado)
𝑦(𝑥1) =
1
𝜎1 2𝜋
× 𝑒𝑥𝑝 −
1
2
𝑥1 − 𝜇1
𝜎1
2
X 𝑦(𝑥2) =
1
𝜎2 2𝜋
× 𝑒𝑥𝑝 −
1
2
𝑥2 − 𝜇2
𝜎2
2
𝑦(𝑥1, 𝑥2) =
1
2𝜋𝜎1 𝜎2
× 𝑒𝑥𝑝 −
1
2
𝑥1 − 𝜇1
𝜎1
2
+
𝑥2 − 𝜇2
𝜎2
2
X1 X2
𝑌 =
Á𝑅𝐸𝐴
𝐷𝑃 2𝜋
𝑒
−
1
2
𝑥−𝑀É𝐷𝐼𝐴
𝐷𝑃
2
Bases Matemáticas
Modelos Compartimentalizados
Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim,
UNESP-Jaboticabal
(rolim@fcav.unesp.br)
Minicurso no XVII Congresso
Brasileiro de Agrometeorologia-
Guarapari, ES 3
Conceitos
Básicos
Y-ÁreaFoliar(cm2)
X-Água disponível (mm) (chuva ou ARM)
Y = a . bX
Exemplo:
Notação de Forrester
Entrada/Saída
(Variável de
estado)
Fluxo de Matéria
ou Energia
Fluxo de
Informação
Função e/ou
Taxa
Transformação e/ou
Armazenamento
Notação
Parâmetro ou
Variável auxiliar
H2O
Área
Foliar
= a . bX
Conceitos
Básicos
Notação de Forrester
Exemplo: se quiséssemos modelar a aplicação de H2O
o crescimento da área foliar e produção?
Dentre todas as
possibilidades:
H2O
Produção
(kg/ha)
Área Foliar
(m2)
Entrada/Saída
(Variável de
estado)
Fluxo de Matéria
ou Energia
Fluxo de
Informação
Função e/ou
Taxa
Transformação e/ou
Armazenamento
Notação
Parâmetro ou
Variável auxiliar
Obs: Pode haver ganho de informação, técnica !!
Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim,
UNESP-Jaboticabal
(rolim@fcav.unesp.br)
Minicurso no XVII Congresso
Brasileiro de Agrometeorologia-
Guarapari, ES 4
Conceitos
Básicos
Notação de Forrester
Exemplo: se quiséssemos modelar a aplicação de H2O
o crescimento da área foliar e produção?
H2O
Produção
(kg/ha)
Biomassa
da
Planta
tx. absorção
Dentre todas as
possibilidades:
Regressão múltipla:
Produção= F(biomassa da planta, AF)
Modelo Mecanístico !!!
Entrada/Saída
(Variável de
estado)
Fluxo de Matéria
ou Energia
Fluxo de
Informação
Função e/ou
Taxa
Transformação e/ou
Armazenamento
Notação
Parâmetro ou
Variável auxiliar
Notação de Forrester geral para modelagem de
produtividade de cultivos
Entrada/Saída
(Variável de
estado)
Fluxo de Matéria
ou Energia
Fluxo de
Informação
Função e/ou
Taxa
Transformação e/ou
Armazenamento
Notação
Parâmetro ou
Variável auxiliar
Produtividade
Potencial (kg/ha)
Produtividade
Atingível (kg/ha)
Produtividade
Real (kg/ha)
Radiação Solar,
Temperatura,
Tipo de cultivo
e/ou variedade
Água, tipo de solo
Elevada/baixa (temperatura, UR, vento),
Severidade de doenças, pragas,
sistema de irrigação com ineficiência
Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim,
UNESP-Jaboticabal
(rolim@fcav.unesp.br)
Minicurso no XVII Congresso
Brasileiro de Agrometeorologia-
Guarapari, ES 5
Modelagem feita em cana-de-açúcar
Modelo APSIM (Keating et al. 1999)
Entrada/Saída
(Variável de
estado)
Fluxo de Matéria
ou Energia
Fluxo de
Informação
Função e/ou
Taxa
Transformação e/ou
Armazenamento
Diagrama de Forrester
Parâmetro ou
Variável auxiliar
Modelagem feita em cana-de-açúcar
Entrada/Saída
(Variável de
estado)
Fluxo de Matéria
ou Energia
Fluxo de
Informação
Função e/ou
Taxa
Transformação e/ou
Armazenamento
Diagrama de Forrester
Parâmetro ou
Variável auxiliar
Modelo QCANE (Liu e Kingston, 1995)
Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim,
UNESP-Jaboticabal
(rolim@fcav.unesp.br)
Minicurso no XVII Congresso
Brasileiro de Agrometeorologia-
Guarapari, ES 6
Modelagem feita em cana-de-açúcar
Modelo proposto por O´Leary, 2000
Runoff
Chuva
BHídrico
Drenagem
Evaporação
Transpiração
Notação de Forrester CERES-Wheat (Godwin & Vlek, 1985)
N aplicado N Disp
Amônia
Nitrato
Amônio
Trocável
Perdas
Denitrificação
Perdas
LIXIVIAÇÃO
Perdas
Amônio
volátil
M.O
Estável
M.O
Fresca
[C orgânico]
Imobilização SW
ST
[propr. superf.]
Des. Cultura
Vernalização
Resp. Fotoper.
Índice Térmico
[fotoperíodo
temperatura.]
[Inf. genéticas]
Estádio de
crescimento Partição
Folhas
Ramos
Raízes
Gemas
Frutos
Crescimento
[Radiação]
Produção
AbsorçãoN
Status
Interface
Solo-Planta
Temp. Solo
[albedo]
N
Planta
Raízes
P. Aérea
Perda N
Raízes
Status N
Planta
Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim,
UNESP-Jaboticabal
(rolim@fcav.unesp.br)
Minicurso no XVII Congresso
Brasileiro de Agrometeorologia-
Guarapari, ES 7
Bases Matemáticas
Podemos pensar de como o fenômeno (processo) funciona
de forma similar à um circuito elétrico:
Se os fenômenos funcionam de forma sequencial: A X B
A B
Se os fenômenos funcionam de forma paralela: A + B
A
B
p.e. absorção de água
Pelas raízes e
Condução pelo
Xilema
p.e. transpiração nas folhas
Estômatos e cutícula
Notação de Forrester
...
...
...
...
A resistência (ou taxa) = fenômeno
Bases Matemáticas
Por Exemplo
A
B
C
Equação:
A x (B+C)
A B
C (A x B) + C
Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim,
UNESP-Jaboticabal
(rolim@fcav.unesp.br)
Minicurso no XVII Congresso
Brasileiro de Agrometeorologia-
Guarapari, ES 8
Bases Matemáticas
Modelo de Evapotranspiração de referência por Camargo (1971)
𝐸𝑇𝑃 = 0,01 ×
𝑄𝑜
2,45
× 𝑇 × 𝑁𝐷
Irradiância no topo da atmosfera
Temperatura do ar
N° de dias
Qo
T
(mm período-1)
H2O
Bases Matemáticas
)(
)275(*)(
1
)(
*
2 dao eeU
Ts
GRn
s
s
ET 







Modelo de Evapotranspiração de referência por Penman-Montheith (Smith 1991)
Termo
Radioativo
Fluxo de calor sensível
(T)
Fluxo de calor latente
(lE) (Lei de Dalton)
Termo Aerodinâmico
Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim,
UNESP-Jaboticabal
(rolim@fcav.unesp.br)
Minicurso no XVII Congresso
Brasileiro de Agrometeorologia-
Guarapari, ES 9
Bases Matemáticas
Modelo de Retenção de água no solo Van Genuchten (1980)
𝜃 𝜑 = 𝜃𝑟 +
𝜃𝑠 − 𝜃𝑟
1 + 𝛼 𝜓 𝑛 1−1
𝑛
R água residual
S água na Saturação
R água na Saturação
 Função de entrada de
ar em função da
distribuição de
poros (n) H2O
Avaliações do ajuste
Jaboticabal
além do R2
, p ...!
uficiente ??
temos que avaliar o modelo em termos de ACURÁCIA
Escolhemos nossos modelos, calibramos os coeficientes,
verificamos as pressuposições, verificamos os valores p,
e... o R2... É o suficiente ?
Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim,
UNESP-Jaboticabal
(rolim@fcav.unesp.br)
Minicurso no XVII Congresso
Brasileiro de Agrometeorologia-
Guarapari, ES 10
Avaliações do ajuste
Jaboticabal
Deve ser feito no
1° Período: calibração (ajuste de curvas), parametrização
2° Período: o modelo já está calibrado e vamos aplicá-lo
com dados novos (independentes)  teste do modelo
A avaliação é feita em termos:
Estatísticos: relacionados a acurácia (precisão e tendência)
para determinação da qualidade (estatística) do ajuste
e
Considerações qualitativas: que envolveram a escolha
do modelo relacionado a aspectos teóricos, simplicidade
do modelo, ...
... “Parcimônia” (termo estatístico)
(navalha de Occan – a explicação mais simples (não simplista!) é a melhor)
Avaliações do ajuste
Jaboticabal
“Quadro de Teste/Validação/Avaliação” ou melhor
“Quadro de performance” (do modelo)
XOBS
YOBS
É fortemente desejável
Que seja sempre linear
(se não for, significa que o
modelo escolhido não foi o melhor, ou
Ainda é necessário aplicar modelos
hierarquizados)
Calibração,
Ajuste do modelo YOBS
YEST
Teste do modelo
YEST
Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim,
UNESP-Jaboticabal
(rolim@fcav.unesp.br)
Minicurso no XVII Congresso
Brasileiro de Agrometeorologia-
Guarapari, ES 11
Avaliações do ajuste
Jaboticabal
 Certa confusão no entendimento dos termos
acurácia, precisão e tendência, então... indo na origem:
Precisão: “Expressa o grau de consistência da grandeza
estimada com sua média” ou, simplificando:
a dispersão do valor estimado (em relação à sua média).
(Yest-Ymédio (estimado))
= Repetitibilidade,
Dispersão
Acurácia: “O grau de proximidade de uma estimativa
com seu valor verdadeiro”, é um termo
que representa a qualidade geral (Final) do ajuste
(Yobs-Yest)
e outros Monico et al. 2009, Mikhail e Ackerman (1976),
Wolf e Ghilani (1997) , Gemael (1994), Tommaselli et al. (1989),
Merchant (1982), Kobayashi e Salam (2000), Willmott et al (1985), ..., ...
= Exatidão,
Veracidade
Tendência: “Expressa o grau de desvio entre o valor
médio estimado e os valores reais” ( Acurácia).
(Yobs-Ymédio(estimado))
= Desvio médio,
Viés
 Relacionado aos erros sistemático + aleatório
 Relacionado ao erro aleatório
 Relacionado ao erro sistemático
Pode ser facilmente ser corrigido
Segundo Gauss:
Avaliações do ajuste
Jaboticabal
Acurácia Tendência= Precisão+
Segundo Gauss:
Mean Square Error
Erro quadrático médio
MSE
Variância
de Y
2
Y
Coef. angular
(Y=a+b.X)
b
 
N
YestYobs
MBE
N
i ii

 1
= +
Segundo Willmott (85):
Root Mean Square Error
Raiz de erro quadrático médio
RMSE
RMSE
sistemático
RMSEs
RMSE
não-sistemático
RMSEu
= +
Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim,
UNESP-Jaboticabal
(rolim@fcav.unesp.br)
Minicurso no XVII Congresso
Brasileiro de Agrometeorologia-
Guarapari, ES 12
Avaliações do ajuste
Jaboticabal
Avaliações do ajuste
Jaboticabal
Distribuição
Normal (média do ajuste)
Y estimado médio

Yobsi
Yesti
Xobsi
= Y
Nomenclatura
Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim,
UNESP-Jaboticabal
(rolim@fcav.unesp.br)
Minicurso no XVII Congresso
Brasileiro de Agrometeorologia-
Guarapari, ES 13
Avaliações do ajuste
Jaboticabal
Ymédio
Yobsi

Yesti
Tendênciai
Acuráciai
Precisãoi
Acuráciai = Tendênciai + Precisãoi
A forma de como é calculado os valores médios de acurácia,
tendência e precisão dá origem as diversas estatísticas que
iremos abordar depois ...
“Real”
Avaliações do ajuste
Jaboticabal
Ymédio
Yobsi

Yesti
Tendênciai
Acuráciai
Precisãoi
Acuráciai = Tendênciai + Precisãoi

Cuidado!
É diferente do que normalmente
se vê na internet ....
Neste caso
Acurácia = Tendência !!
o que não é o caso:
Acurácia é a medida geral
da qualidade do ajuste!!
Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim,
UNESP-Jaboticabal
(rolim@fcav.unesp.br)
Minicurso no XVII Congresso
Brasileiro de Agrometeorologia-
Guarapari, ES 14
Avaliações do ajuste
Jaboticabal
Yobsi
Acuráciai (A)= Tendênciai (T) + Precisãoi (P)
Modelo 1
Modelo 2
Modelo 3
T2 e T3
T1
P1
P2
P3
A1
A3
A2
Acurácia (A): Modelo 1> Modelo 2> Modelo 3
Comparando 3 modelos: Qual modelo com maior qualidade de ajuste?
o que nos responde é... a acurácia: ...1 depois 2 e 3
Tendência (T): Modelo 1 < Modelos 2 e 3 (=s)
Precisão (P): Modelo 2> Modelo 3 > Modelo 1
(menor dp!)
Avaliações do ajuste
Jaboticabal
Acurado!
(alta precisão e
baixa tendência)
Não acurado!
(apesar da
alta precisão,
Tem grande
tendência)
Não acurado!
(baixa precisão e
Tendência
Indeterminada,
(nula?))
É tradicional explicar por meio de um alvo, no centro temos
Yobs (valor verdadeiro que quero atingir...)
Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim,
UNESP-Jaboticabal
(rolim@fcav.unesp.br)
Minicurso no XVII Congresso
Brasileiro de Agrometeorologia-
Guarapari, ES 15
Avaliações do ajuste
Jaboticabal
Rötter et al., 2011
(Nature)
Acurado, preciso
Tendência ()
Acurado
Acurado
Tendência ()
Preciso
Acurado, preciso
Simulação de produtividade de trigo
Yobs
melhorando a precisão
(entre Yest e Yobs)
DiminuindoaTendência
(entreYobseYmédio)
Avaliações do ajuste
Jaboticabal
Resumindo...
Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim,
UNESP-Jaboticabal
(rolim@fcav.unesp.br)
Minicurso no XVII Congresso
Brasileiro de Agrometeorologia-
Guarapari, ES 16
Yobs
melhorando a precisão
(p.e. aumentando o valor de R2, ...)
Diminuindoatendência
(p.e.diminuindooerrosistemáticoEs,...)
Avaliações do ajuste
Jaboticabal
Podemos pensar similarmente com índices estatísticos...
Desvio, Tendência
Precisão
d alto
R2 alto
Es baixo
d baixo
R2 alto
Es alto
d alto
R2 baixo
Es baixo
YOBS
YEST
(Gráfico de Performance!)
Avaliações do ajuste
Jaboticabal
Medidas de
Tendência,
Desvio (médio)
Viés
Utilizam Yobservado e Ymédio
Y = Y estimado médio
Estimative Mean Error (EME)
Erro médio da estimativa
 
N
YYobs
EME
N
i i

 1
Systematic Error (Es)
Systematic Root Mean Squared Error (RMSEs)
 
N
YYobs
Es
N
i i

 1
2
Systematic Mean Squared Error (MSEs)
 
N
YYobs
MSEs
N
i i

 1
2
 
N
YYobs
RMSEs
N
i Cesti 
 1
2
Yest-C =a+b.Yobs
Erro médio quadrático sistemático
Erro sistemático
Raiz do erro médio quadrático sistemático
Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim,
UNESP-Jaboticabal
(rolim@fcav.unesp.br)
Minicurso no XVII Congresso
Brasileiro de Agrometeorologia-
Guarapari, ES 17
Avaliações do ajuste
Jaboticabal
Medidas de
Precisão Utilizam: Yestimado e Ymédio
(no numerador)
 
 





 N
i i
N
i i
YYobs
YYest
SQT
SQR
R
1
2
1
2
2
  
          




 





 



 

 
2
11
2
2
11
2
1 11
N
i i
N
i i
N
i i
N
i i
N
i
N
i ii
N
i ii
YobsYobsNXobsXobsN
YobsXobsYobsXobsN
r
Coeficiente de correlação (r)
Coeficiente de determinação (R2)
Erro Aleatório (Ea)
Unsystematic Root Mean Squared error (RMSEu)
No excel:
“=correl(A,B)”
 
N
YYest
Ea
N
i i

 1
2
 
N
YYest
RMSEu
N
i Cesti 
 1
2
Yest-C =a+b.Yobs
Raiz do erro médio quadrático não-sistemático
Avaliações do ajuste
Medidas de
Acurácia
Mean Squared Error (MSE)
Utilizam: Yobs, Yest (no numerador)
 
N
YestYobs
MSE
N
i ii

 1
2
Root Mean Squared Error (RMSE)
 
N
YestYobs
MSERMSE
N
i ii

 1
2
Bias, Mean Bias Error ou Mean Error
 
N
YestYobs
MEMBEBias
N
i ii

 1
Relative Root Mean
Squared Error (RRMSE)
 
Y
N
YestYobs
Y
RMSE
RRMSE
N
i ii


1
2
Erro ou Erro médio
Erro quadrático médio
Raiz do erro quadrático médio
Raiz do erro quadrático médio relativo
Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim,
UNESP-Jaboticabal
(rolim@fcav.unesp.br)
Minicurso no XVII Congresso
Brasileiro de Agrometeorologia-
Guarapari, ES 18
Avaliações do ajuste
Medidas de
Acurácia
Utilizam: Yobs, Yest (no numerador)
Mean Absolute Error (MAE)
N
YestYobs
MAE
N
i ii

 1
Relative Mean Absolute Error (RMAE)
N
Yobs
YestYobs
RMAE
N
i
i
ii



1
Mean Percentage Error (MPE) N
Yobs
YobsYest
MPE
N
i
i
ii
 








1
100
Erro absoluto médio
Erro absoluto médio relativo
Erro porcentual médio
Avaliações do ajuste
Medidas de
Acurácia
Utilizam: Yobs, Yest (no numerador)
Mean Absolute Percentage Error (MAPE)
N
Yobs
YobsYest
MAPE
N
i
i
ii
 










1
100
Agreement index (Willmott) (d)  
 





 N
i ii
N
i ii
YYobsYYest
YestYobs
d
1
2
1
2
1
Standart Error of Estimative (SEE)
 
1
1
2




N
YestYobs
SEE
N
i ii
Modeling Efficiency (EF)
 
 
2
1
1
2
1







N
i
N
i
YYobs
YestYobs
EF
Erro porcentual absoluto médio
Índice de concordância de Wilmott (d)
Erro padrão da estimativa
Eficiência da modelagem
Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim,
UNESP-Jaboticabal
(rolim@fcav.unesp.br)
Minicurso no XVII Congresso
Brasileiro de Agrometeorologia-
Guarapari, ES 19
Avaliações do ajuste
Jaboticabal
drc 
(Camargo e Sentelhas, 1997)
Tabela de interpretação do índice c de Camargo e Sentelhas (1997)
Coeficiente de confiança (c)
Estatística que mistura Precisão e Acurácia
Avaliações do ajuste
Jaboticabal
Quais estatísticas utilizar ?
 pelo menos uma para cada tipo de erro:
Tendência, Precisão e Acurácia
Estatísticas mais sensíveis a determinadas faixas
de valores e a outliers, ...
evitar estatísticas que falam a mesma coisa...
 tradição em determinadas áreas de pesquisa
 facilidade de comunicação (unidades)
.....
Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim,
UNESP-Jaboticabal
(rolim@fcav.unesp.br)
Minicurso no XVII Congresso
Brasileiro de Agrometeorologia-
Guarapari, ES 20
Avaliações do ajuste
Jaboticabal
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
75
80
85
90
95
CoeficientedeDeterminação(R2)
Desvio Máximo (yobs-yest) (%)
VLR. Máximo
VLR. Mínimo
Média
Cada ponto em X com 100 amostras
Avaliações do ajuste
Jaboticabal
0,65
0,7
0,75
0,8
0,85
0,9
0,95
1
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
75
80
85
90
95
CoeficientedeConcordância(d)
Desvio Máximo (%)
VLR. Máximo
VLR. Mínimo
Média
Cada ponto em X com 100 amostras
Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim,
UNESP-Jaboticabal
(rolim@fcav.unesp.br)
Minicurso no XVII Congresso
Brasileiro de Agrometeorologia-
Guarapari, ES 21
Avaliações do ajuste
Jaboticabal
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
75
80
85
90
95
RootMeanSquareerror(RMSE)
Desvio Máximo (%)
VLR. Máximo
VLR. Mínimo
Média
Cada ponto em X com 100 amostras
Avaliações do ajuste
Jaboticabal
0
10
20
30
40
50
60
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
75
80
85
90
95
MeanAbsolutePercentageerror(MAPE)
Desvio Máximo (%)
VLR. Máximo
VLR. Mínimo
Média
Cada ponto em X com 100 amostras
Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim,
UNESP-Jaboticabal
(rolim@fcav.unesp.br)
Minicurso no XVII Congresso
Brasileiro de Agrometeorologia-
Guarapari, ES 22
Avaliações do ajuste
Jaboticabal
 Estatísticas com sensibilidade a outliers tem parâmetros elevados ao quadrado
(com ou sem raiz)
 A tendência assintótica de variação é decorrente de expoente (2), se tiver
raiz ou sem expoente se torna linear. A tendência assintótica faz com que a
estatística se torne mais sensível a determinadas faixas de valores
 Estatísticas com unidades iguais (=) aos dados facilitam interpretações
Faixa de Sensibilidade Tendência Faixa de Sensibilidade Tendência
Unidade Sinal valores a outliers de variação Unidade Sinal valores a outliers de variação
Tendência Acurácia
EME = +/- -  a +  - linear Bias=MBE=ME = +/- -  a +  - linear
MSEs s/u + 0 a +   assintótica MSE s/u + 0 a +   assintótica
Es = + 0 a +   linear RMSE = + 0 a +   linear
RMSEs = + 0 a +   linear RRMSE s/u + 0 a +   linear
MAE = + 0 a +  - linear
Precisão RMAE = + 0 a +  - linear
r s/u +/- -1 a +1  linear MPE % + 0 a  % - linear
R2
s/u + 0 a +1  assintótica MAPE % + 0 a  % - linear
R2
ajustado s/u + 0 a +1  assintótica d s/u + 0 a +1  assintótica
Ea = + 0 a +   linear SEE = + 0 a  %  linear
RMSEu = + 0 a +   linear EF s/u + 0 a +1 - assintótica
Avaliações do ajuste
Jaboticabal
Não se torne refém de suas próprias idéias
Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim,
UNESP-Jaboticabal
(rolim@fcav.unesp.br)
Minicurso no XVII Congresso
Brasileiro de Agrometeorologia-
Guarapari, ES 23

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Christopher_Taylor_CV_Aug_2016
Christopher_Taylor_CV_Aug_2016Christopher_Taylor_CV_Aug_2016
Christopher_Taylor_CV_Aug_2016Christopher Taylor
 
Structure change of the chiral critical point driven by isospin density (QCD@...
Structure change of the chiral critical point driven by isospin density (QCD@...Structure change of the chiral critical point driven by isospin density (QCD@...
Structure change of the chiral critical point driven by isospin density (QCD@...Yuhei Iwata
 
[Sports ku] 최종 보고서
[Sports ku] 최종 보고서[Sports ku] 최종 보고서
[Sports ku] 최종 보고서Won Kim
 
Master's Thesis Presentation 2013/02/19
Master's Thesis Presentation 2013/02/19Master's Thesis Presentation 2013/02/19
Master's Thesis Presentation 2013/02/19Yuhei Iwata
 
Govt 2305-Ch_14
Govt 2305-Ch_14Govt 2305-Ch_14
Govt 2305-Ch_14Rick Fair
 
ADVANCED_CURRICULUM_THEORY[1]
ADVANCED_CURRICULUM_THEORY[1]ADVANCED_CURRICULUM_THEORY[1]
ADVANCED_CURRICULUM_THEORY[1]AHMAD KASIM SADA
 
Quality Benifits
Quality BenifitsQuality Benifits
Quality BenifitsAhmed Seraj
 

Destaque (8)

Galileo
GalileoGalileo
Galileo
 
Christopher_Taylor_CV_Aug_2016
Christopher_Taylor_CV_Aug_2016Christopher_Taylor_CV_Aug_2016
Christopher_Taylor_CV_Aug_2016
 
Structure change of the chiral critical point driven by isospin density (QCD@...
Structure change of the chiral critical point driven by isospin density (QCD@...Structure change of the chiral critical point driven by isospin density (QCD@...
Structure change of the chiral critical point driven by isospin density (QCD@...
 
[Sports ku] 최종 보고서
[Sports ku] 최종 보고서[Sports ku] 최종 보고서
[Sports ku] 최종 보고서
 
Master's Thesis Presentation 2013/02/19
Master's Thesis Presentation 2013/02/19Master's Thesis Presentation 2013/02/19
Master's Thesis Presentation 2013/02/19
 
Govt 2305-Ch_14
Govt 2305-Ch_14Govt 2305-Ch_14
Govt 2305-Ch_14
 
ADVANCED_CURRICULUM_THEORY[1]
ADVANCED_CURRICULUM_THEORY[1]ADVANCED_CURRICULUM_THEORY[1]
ADVANCED_CURRICULUM_THEORY[1]
 
Quality Benifits
Quality BenifitsQuality Benifits
Quality Benifits
 

Semelhante a Disciplina regressão parte 6-2015

QSAR e MM Supernova 03/11/2014 Prof. Dra. Elizabeth Igne Ferreira
QSAR e MM Supernova 03/11/2014 Prof. Dra. Elizabeth Igne FerreiraQSAR e MM Supernova 03/11/2014 Prof. Dra. Elizabeth Igne Ferreira
QSAR e MM Supernova 03/11/2014 Prof. Dra. Elizabeth Igne Ferreirasparksupernova
 
II WSF, São Paulo - Sílvia Helena G. de Miranda - Mosca-da-carambola e Greeni...
II WSF, São Paulo - Sílvia Helena G. de Miranda - Mosca-da-carambola e Greeni...II WSF, São Paulo - Sílvia Helena G. de Miranda - Mosca-da-carambola e Greeni...
II WSF, São Paulo - Sílvia Helena G. de Miranda - Mosca-da-carambola e Greeni...Oxya Agro e Biociências
 
Modelagem e Geotecnologias para a Conservação, Planejamento e Gestão da Biodi...
Modelagem e Geotecnologias para a Conservação, Planejamento e Gestão da Biodi...Modelagem e Geotecnologias para a Conservação, Planejamento e Gestão da Biodi...
Modelagem e Geotecnologias para a Conservação, Planejamento e Gestão da Biodi...Vitor Vieira Vasconcelos
 
Modelo Bio-Económico Ganadero para el Agro-eco-sistema Cerrado.
Modelo Bio-Económico Ganadero para el Agro-eco-sistema Cerrado.Modelo Bio-Económico Ganadero para el Agro-eco-sistema Cerrado.
Modelo Bio-Económico Ganadero para el Agro-eco-sistema Cerrado.FAO
 
Correlação entre características morfológicas e fisiológicas em progênies de ...
Correlação entre características morfológicas e fisiológicas em progênies de ...Correlação entre características morfológicas e fisiológicas em progênies de ...
Correlação entre características morfológicas e fisiológicas em progênies de ...AcessoMacauba
 
Plano energia mudancas_climaticas_mg
Plano energia mudancas_climaticas_mgPlano energia mudancas_climaticas_mg
Plano energia mudancas_climaticas_mgEmbrapa Milho e Sorgo
 
Arranjo fatorial de tratamentos
Arranjo fatorial de tratamentosArranjo fatorial de tratamentos
Arranjo fatorial de tratamentosMario Lira Junior
 
2016 - O uso do R e Dinamica-EGO em questões do CSR/IBAMA
2016 - O uso do R e Dinamica-EGO em questões do CSR/IBAMA2016 - O uso do R e Dinamica-EGO em questões do CSR/IBAMA
2016 - O uso do R e Dinamica-EGO em questões do CSR/IBAMAGeorge Porto Ferreira
 
Poster rayane encontros2011
Poster rayane encontros2011Poster rayane encontros2011
Poster rayane encontros2011Rayane Rodrigues
 
Monitoramento de fertilidade do solo com a técnica de amostragem em grade
Monitoramento de fertilidade do solo com a técnica de amostragem em gradeMonitoramento de fertilidade do solo com a técnica de amostragem em grade
Monitoramento de fertilidade do solo com a técnica de amostragem em gradevittacura
 

Semelhante a Disciplina regressão parte 6-2015 (12)

QSAR e MM Supernova 03/11/2014 Prof. Dra. Elizabeth Igne Ferreira
QSAR e MM Supernova 03/11/2014 Prof. Dra. Elizabeth Igne FerreiraQSAR e MM Supernova 03/11/2014 Prof. Dra. Elizabeth Igne Ferreira
QSAR e MM Supernova 03/11/2014 Prof. Dra. Elizabeth Igne Ferreira
 
II WSF, São Paulo - Sílvia Helena G. de Miranda - Mosca-da-carambola e Greeni...
II WSF, São Paulo - Sílvia Helena G. de Miranda - Mosca-da-carambola e Greeni...II WSF, São Paulo - Sílvia Helena G. de Miranda - Mosca-da-carambola e Greeni...
II WSF, São Paulo - Sílvia Helena G. de Miranda - Mosca-da-carambola e Greeni...
 
Modelagem e Geotecnologias para a Conservação, Planejamento e Gestão da Biodi...
Modelagem e Geotecnologias para a Conservação, Planejamento e Gestão da Biodi...Modelagem e Geotecnologias para a Conservação, Planejamento e Gestão da Biodi...
Modelagem e Geotecnologias para a Conservação, Planejamento e Gestão da Biodi...
 
Modelo Bio-Económico Ganadero para el Agro-eco-sistema Cerrado.
Modelo Bio-Económico Ganadero para el Agro-eco-sistema Cerrado.Modelo Bio-Económico Ganadero para el Agro-eco-sistema Cerrado.
Modelo Bio-Económico Ganadero para el Agro-eco-sistema Cerrado.
 
Correlação entre características morfológicas e fisiológicas em progênies de ...
Correlação entre características morfológicas e fisiológicas em progênies de ...Correlação entre características morfológicas e fisiológicas em progênies de ...
Correlação entre características morfológicas e fisiológicas em progênies de ...
 
46
4646
46
 
Plano energia mudancas_climaticas_mg
Plano energia mudancas_climaticas_mgPlano energia mudancas_climaticas_mg
Plano energia mudancas_climaticas_mg
 
Modelagem Climática - Apresentação dos cenários IPCC AR4 e AR5 e consideraçõe...
Modelagem Climática - Apresentação dos cenários IPCC AR4 e AR5 e consideraçõe...Modelagem Climática - Apresentação dos cenários IPCC AR4 e AR5 e consideraçõe...
Modelagem Climática - Apresentação dos cenários IPCC AR4 e AR5 e consideraçõe...
 
Arranjo fatorial de tratamentos
Arranjo fatorial de tratamentosArranjo fatorial de tratamentos
Arranjo fatorial de tratamentos
 
2016 - O uso do R e Dinamica-EGO em questões do CSR/IBAMA
2016 - O uso do R e Dinamica-EGO em questões do CSR/IBAMA2016 - O uso do R e Dinamica-EGO em questões do CSR/IBAMA
2016 - O uso do R e Dinamica-EGO em questões do CSR/IBAMA
 
Poster rayane encontros2011
Poster rayane encontros2011Poster rayane encontros2011
Poster rayane encontros2011
 
Monitoramento de fertilidade do solo com a técnica de amostragem em grade
Monitoramento de fertilidade do solo com a técnica de amostragem em gradeMonitoramento de fertilidade do solo com a técnica de amostragem em grade
Monitoramento de fertilidade do solo com a técnica de amostragem em grade
 

Disciplina regressão parte 6-2015

  • 1. Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim, UNESP-Jaboticabal (rolim@fcav.unesp.br) Minicurso no XVII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia- Guarapari, ES 1 Modelagem Estatística de Fenômenos Agrícolas: Ajuste e Avaliação de Modelos Lineares e Não-Lineares Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim Programa de Pós graduação em Produção Vegetal Segundo semestre de 2015 Universidade Estadual Paulista, Júlio de Mesquita Filho, UNESP-Jaboticabal rolim@fcav.unesp.br Jaboticabal Parte 6 Regressão Não-Linear Múltipla (RNLM) Jaboticabal mesma coisa que RNLS só que com 2 ou mais variáveis independentes Para modelos extremamente complexos (o que não é o caso para Agronomia): (número de parâmetros+número de variáveis+restrições) É recomendado usar macros (ver na internet) Ou ainda é recomendado usar outro programa mostrar exemplo na planilha ... mplo m valores e dp das ões univariadas ém pesos
  • 2. Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim, UNESP-Jaboticabal (rolim@fcav.unesp.br) Minicurso no XVII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia- Guarapari, ES 2 Regressão Não-Linear Múltipla (RNLM) Jaboticabal Modelo Binormal ( ou normal bivariado) 𝑦(𝑥1) = 1 𝜎1 2𝜋 × 𝑒𝑥𝑝 − 1 2 𝑥1 − 𝜇1 𝜎1 2 X 𝑦(𝑥2) = 1 𝜎2 2𝜋 × 𝑒𝑥𝑝 − 1 2 𝑥2 − 𝜇2 𝜎2 2 𝑦(𝑥1, 𝑥2) = 1 2𝜋𝜎1 𝜎2 × 𝑒𝑥𝑝 − 1 2 𝑥1 − 𝜇1 𝜎1 2 + 𝑥2 − 𝜇2 𝜎2 2 X1 X2 𝑌 = Á𝑅𝐸𝐴 𝐷𝑃 2𝜋 𝑒 − 1 2 𝑥−𝑀É𝐷𝐼𝐴 𝐷𝑃 2 Bases Matemáticas Modelos Compartimentalizados
  • 3. Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim, UNESP-Jaboticabal (rolim@fcav.unesp.br) Minicurso no XVII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia- Guarapari, ES 3 Conceitos Básicos Y-ÁreaFoliar(cm2) X-Água disponível (mm) (chuva ou ARM) Y = a . bX Exemplo: Notação de Forrester Entrada/Saída (Variável de estado) Fluxo de Matéria ou Energia Fluxo de Informação Função e/ou Taxa Transformação e/ou Armazenamento Notação Parâmetro ou Variável auxiliar H2O Área Foliar = a . bX Conceitos Básicos Notação de Forrester Exemplo: se quiséssemos modelar a aplicação de H2O o crescimento da área foliar e produção? Dentre todas as possibilidades: H2O Produção (kg/ha) Área Foliar (m2) Entrada/Saída (Variável de estado) Fluxo de Matéria ou Energia Fluxo de Informação Função e/ou Taxa Transformação e/ou Armazenamento Notação Parâmetro ou Variável auxiliar Obs: Pode haver ganho de informação, técnica !!
  • 4. Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim, UNESP-Jaboticabal (rolim@fcav.unesp.br) Minicurso no XVII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia- Guarapari, ES 4 Conceitos Básicos Notação de Forrester Exemplo: se quiséssemos modelar a aplicação de H2O o crescimento da área foliar e produção? H2O Produção (kg/ha) Biomassa da Planta tx. absorção Dentre todas as possibilidades: Regressão múltipla: Produção= F(biomassa da planta, AF) Modelo Mecanístico !!! Entrada/Saída (Variável de estado) Fluxo de Matéria ou Energia Fluxo de Informação Função e/ou Taxa Transformação e/ou Armazenamento Notação Parâmetro ou Variável auxiliar Notação de Forrester geral para modelagem de produtividade de cultivos Entrada/Saída (Variável de estado) Fluxo de Matéria ou Energia Fluxo de Informação Função e/ou Taxa Transformação e/ou Armazenamento Notação Parâmetro ou Variável auxiliar Produtividade Potencial (kg/ha) Produtividade Atingível (kg/ha) Produtividade Real (kg/ha) Radiação Solar, Temperatura, Tipo de cultivo e/ou variedade Água, tipo de solo Elevada/baixa (temperatura, UR, vento), Severidade de doenças, pragas, sistema de irrigação com ineficiência
  • 5. Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim, UNESP-Jaboticabal (rolim@fcav.unesp.br) Minicurso no XVII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia- Guarapari, ES 5 Modelagem feita em cana-de-açúcar Modelo APSIM (Keating et al. 1999) Entrada/Saída (Variável de estado) Fluxo de Matéria ou Energia Fluxo de Informação Função e/ou Taxa Transformação e/ou Armazenamento Diagrama de Forrester Parâmetro ou Variável auxiliar Modelagem feita em cana-de-açúcar Entrada/Saída (Variável de estado) Fluxo de Matéria ou Energia Fluxo de Informação Função e/ou Taxa Transformação e/ou Armazenamento Diagrama de Forrester Parâmetro ou Variável auxiliar Modelo QCANE (Liu e Kingston, 1995)
  • 6. Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim, UNESP-Jaboticabal (rolim@fcav.unesp.br) Minicurso no XVII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia- Guarapari, ES 6 Modelagem feita em cana-de-açúcar Modelo proposto por O´Leary, 2000 Runoff Chuva BHídrico Drenagem Evaporação Transpiração Notação de Forrester CERES-Wheat (Godwin & Vlek, 1985) N aplicado N Disp Amônia Nitrato Amônio Trocável Perdas Denitrificação Perdas LIXIVIAÇÃO Perdas Amônio volátil M.O Estável M.O Fresca [C orgânico] Imobilização SW ST [propr. superf.] Des. Cultura Vernalização Resp. Fotoper. Índice Térmico [fotoperíodo temperatura.] [Inf. genéticas] Estádio de crescimento Partição Folhas Ramos Raízes Gemas Frutos Crescimento [Radiação] Produção AbsorçãoN Status Interface Solo-Planta Temp. Solo [albedo] N Planta Raízes P. Aérea Perda N Raízes Status N Planta
  • 7. Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim, UNESP-Jaboticabal (rolim@fcav.unesp.br) Minicurso no XVII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia- Guarapari, ES 7 Bases Matemáticas Podemos pensar de como o fenômeno (processo) funciona de forma similar à um circuito elétrico: Se os fenômenos funcionam de forma sequencial: A X B A B Se os fenômenos funcionam de forma paralela: A + B A B p.e. absorção de água Pelas raízes e Condução pelo Xilema p.e. transpiração nas folhas Estômatos e cutícula Notação de Forrester ... ... ... ... A resistência (ou taxa) = fenômeno Bases Matemáticas Por Exemplo A B C Equação: A x (B+C) A B C (A x B) + C
  • 8. Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim, UNESP-Jaboticabal (rolim@fcav.unesp.br) Minicurso no XVII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia- Guarapari, ES 8 Bases Matemáticas Modelo de Evapotranspiração de referência por Camargo (1971) 𝐸𝑇𝑃 = 0,01 × 𝑄𝑜 2,45 × 𝑇 × 𝑁𝐷 Irradiância no topo da atmosfera Temperatura do ar N° de dias Qo T (mm período-1) H2O Bases Matemáticas )( )275(*)( 1 )( * 2 dao eeU Ts GRn s s ET         Modelo de Evapotranspiração de referência por Penman-Montheith (Smith 1991) Termo Radioativo Fluxo de calor sensível (T) Fluxo de calor latente (lE) (Lei de Dalton) Termo Aerodinâmico
  • 9. Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim, UNESP-Jaboticabal (rolim@fcav.unesp.br) Minicurso no XVII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia- Guarapari, ES 9 Bases Matemáticas Modelo de Retenção de água no solo Van Genuchten (1980) 𝜃 𝜑 = 𝜃𝑟 + 𝜃𝑠 − 𝜃𝑟 1 + 𝛼 𝜓 𝑛 1−1 𝑛 R água residual S água na Saturação R água na Saturação  Função de entrada de ar em função da distribuição de poros (n) H2O Avaliações do ajuste Jaboticabal além do R2 , p ...! uficiente ?? temos que avaliar o modelo em termos de ACURÁCIA Escolhemos nossos modelos, calibramos os coeficientes, verificamos as pressuposições, verificamos os valores p, e... o R2... É o suficiente ?
  • 10. Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim, UNESP-Jaboticabal (rolim@fcav.unesp.br) Minicurso no XVII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia- Guarapari, ES 10 Avaliações do ajuste Jaboticabal Deve ser feito no 1° Período: calibração (ajuste de curvas), parametrização 2° Período: o modelo já está calibrado e vamos aplicá-lo com dados novos (independentes)  teste do modelo A avaliação é feita em termos: Estatísticos: relacionados a acurácia (precisão e tendência) para determinação da qualidade (estatística) do ajuste e Considerações qualitativas: que envolveram a escolha do modelo relacionado a aspectos teóricos, simplicidade do modelo, ... ... “Parcimônia” (termo estatístico) (navalha de Occan – a explicação mais simples (não simplista!) é a melhor) Avaliações do ajuste Jaboticabal “Quadro de Teste/Validação/Avaliação” ou melhor “Quadro de performance” (do modelo) XOBS YOBS É fortemente desejável Que seja sempre linear (se não for, significa que o modelo escolhido não foi o melhor, ou Ainda é necessário aplicar modelos hierarquizados) Calibração, Ajuste do modelo YOBS YEST Teste do modelo YEST
  • 11. Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim, UNESP-Jaboticabal (rolim@fcav.unesp.br) Minicurso no XVII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia- Guarapari, ES 11 Avaliações do ajuste Jaboticabal  Certa confusão no entendimento dos termos acurácia, precisão e tendência, então... indo na origem: Precisão: “Expressa o grau de consistência da grandeza estimada com sua média” ou, simplificando: a dispersão do valor estimado (em relação à sua média). (Yest-Ymédio (estimado)) = Repetitibilidade, Dispersão Acurácia: “O grau de proximidade de uma estimativa com seu valor verdadeiro”, é um termo que representa a qualidade geral (Final) do ajuste (Yobs-Yest) e outros Monico et al. 2009, Mikhail e Ackerman (1976), Wolf e Ghilani (1997) , Gemael (1994), Tommaselli et al. (1989), Merchant (1982), Kobayashi e Salam (2000), Willmott et al (1985), ..., ... = Exatidão, Veracidade Tendência: “Expressa o grau de desvio entre o valor médio estimado e os valores reais” ( Acurácia). (Yobs-Ymédio(estimado)) = Desvio médio, Viés  Relacionado aos erros sistemático + aleatório  Relacionado ao erro aleatório  Relacionado ao erro sistemático Pode ser facilmente ser corrigido Segundo Gauss: Avaliações do ajuste Jaboticabal Acurácia Tendência= Precisão+ Segundo Gauss: Mean Square Error Erro quadrático médio MSE Variância de Y 2 Y Coef. angular (Y=a+b.X) b   N YestYobs MBE N i ii   1 = + Segundo Willmott (85): Root Mean Square Error Raiz de erro quadrático médio RMSE RMSE sistemático RMSEs RMSE não-sistemático RMSEu = +
  • 12. Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim, UNESP-Jaboticabal (rolim@fcav.unesp.br) Minicurso no XVII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia- Guarapari, ES 12 Avaliações do ajuste Jaboticabal Avaliações do ajuste Jaboticabal Distribuição Normal (média do ajuste) Y estimado médio  Yobsi Yesti Xobsi = Y Nomenclatura
  • 13. Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim, UNESP-Jaboticabal (rolim@fcav.unesp.br) Minicurso no XVII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia- Guarapari, ES 13 Avaliações do ajuste Jaboticabal Ymédio Yobsi  Yesti Tendênciai Acuráciai Precisãoi Acuráciai = Tendênciai + Precisãoi A forma de como é calculado os valores médios de acurácia, tendência e precisão dá origem as diversas estatísticas que iremos abordar depois ... “Real” Avaliações do ajuste Jaboticabal Ymédio Yobsi  Yesti Tendênciai Acuráciai Precisãoi Acuráciai = Tendênciai + Precisãoi  Cuidado! É diferente do que normalmente se vê na internet .... Neste caso Acurácia = Tendência !! o que não é o caso: Acurácia é a medida geral da qualidade do ajuste!!
  • 14. Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim, UNESP-Jaboticabal (rolim@fcav.unesp.br) Minicurso no XVII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia- Guarapari, ES 14 Avaliações do ajuste Jaboticabal Yobsi Acuráciai (A)= Tendênciai (T) + Precisãoi (P) Modelo 1 Modelo 2 Modelo 3 T2 e T3 T1 P1 P2 P3 A1 A3 A2 Acurácia (A): Modelo 1> Modelo 2> Modelo 3 Comparando 3 modelos: Qual modelo com maior qualidade de ajuste? o que nos responde é... a acurácia: ...1 depois 2 e 3 Tendência (T): Modelo 1 < Modelos 2 e 3 (=s) Precisão (P): Modelo 2> Modelo 3 > Modelo 1 (menor dp!) Avaliações do ajuste Jaboticabal Acurado! (alta precisão e baixa tendência) Não acurado! (apesar da alta precisão, Tem grande tendência) Não acurado! (baixa precisão e Tendência Indeterminada, (nula?)) É tradicional explicar por meio de um alvo, no centro temos Yobs (valor verdadeiro que quero atingir...)
  • 15. Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim, UNESP-Jaboticabal (rolim@fcav.unesp.br) Minicurso no XVII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia- Guarapari, ES 15 Avaliações do ajuste Jaboticabal Rötter et al., 2011 (Nature) Acurado, preciso Tendência () Acurado Acurado Tendência () Preciso Acurado, preciso Simulação de produtividade de trigo Yobs melhorando a precisão (entre Yest e Yobs) DiminuindoaTendência (entreYobseYmédio) Avaliações do ajuste Jaboticabal Resumindo...
  • 16. Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim, UNESP-Jaboticabal (rolim@fcav.unesp.br) Minicurso no XVII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia- Guarapari, ES 16 Yobs melhorando a precisão (p.e. aumentando o valor de R2, ...) Diminuindoatendência (p.e.diminuindooerrosistemáticoEs,...) Avaliações do ajuste Jaboticabal Podemos pensar similarmente com índices estatísticos... Desvio, Tendência Precisão d alto R2 alto Es baixo d baixo R2 alto Es alto d alto R2 baixo Es baixo YOBS YEST (Gráfico de Performance!) Avaliações do ajuste Jaboticabal Medidas de Tendência, Desvio (médio) Viés Utilizam Yobservado e Ymédio Y = Y estimado médio Estimative Mean Error (EME) Erro médio da estimativa   N YYobs EME N i i   1 Systematic Error (Es) Systematic Root Mean Squared Error (RMSEs)   N YYobs Es N i i   1 2 Systematic Mean Squared Error (MSEs)   N YYobs MSEs N i i   1 2   N YYobs RMSEs N i Cesti   1 2 Yest-C =a+b.Yobs Erro médio quadrático sistemático Erro sistemático Raiz do erro médio quadrático sistemático
  • 17. Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim, UNESP-Jaboticabal (rolim@fcav.unesp.br) Minicurso no XVII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia- Guarapari, ES 17 Avaliações do ajuste Jaboticabal Medidas de Precisão Utilizam: Yestimado e Ymédio (no numerador)           N i i N i i YYobs YYest SQT SQR R 1 2 1 2 2                                    2 11 2 2 11 2 1 11 N i i N i i N i i N i i N i N i ii N i ii YobsYobsNXobsXobsN YobsXobsYobsXobsN r Coeficiente de correlação (r) Coeficiente de determinação (R2) Erro Aleatório (Ea) Unsystematic Root Mean Squared error (RMSEu) No excel: “=correl(A,B)”   N YYest Ea N i i   1 2   N YYest RMSEu N i Cesti   1 2 Yest-C =a+b.Yobs Raiz do erro médio quadrático não-sistemático Avaliações do ajuste Medidas de Acurácia Mean Squared Error (MSE) Utilizam: Yobs, Yest (no numerador)   N YestYobs MSE N i ii   1 2 Root Mean Squared Error (RMSE)   N YestYobs MSERMSE N i ii   1 2 Bias, Mean Bias Error ou Mean Error   N YestYobs MEMBEBias N i ii   1 Relative Root Mean Squared Error (RRMSE)   Y N YestYobs Y RMSE RRMSE N i ii   1 2 Erro ou Erro médio Erro quadrático médio Raiz do erro quadrático médio Raiz do erro quadrático médio relativo
  • 18. Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim, UNESP-Jaboticabal (rolim@fcav.unesp.br) Minicurso no XVII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia- Guarapari, ES 18 Avaliações do ajuste Medidas de Acurácia Utilizam: Yobs, Yest (no numerador) Mean Absolute Error (MAE) N YestYobs MAE N i ii   1 Relative Mean Absolute Error (RMAE) N Yobs YestYobs RMAE N i i ii    1 Mean Percentage Error (MPE) N Yobs YobsYest MPE N i i ii           1 100 Erro absoluto médio Erro absoluto médio relativo Erro porcentual médio Avaliações do ajuste Medidas de Acurácia Utilizam: Yobs, Yest (no numerador) Mean Absolute Percentage Error (MAPE) N Yobs YobsYest MAPE N i i ii             1 100 Agreement index (Willmott) (d)           N i ii N i ii YYobsYYest YestYobs d 1 2 1 2 1 Standart Error of Estimative (SEE)   1 1 2     N YestYobs SEE N i ii Modeling Efficiency (EF)     2 1 1 2 1        N i N i YYobs YestYobs EF Erro porcentual absoluto médio Índice de concordância de Wilmott (d) Erro padrão da estimativa Eficiência da modelagem
  • 19. Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim, UNESP-Jaboticabal (rolim@fcav.unesp.br) Minicurso no XVII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia- Guarapari, ES 19 Avaliações do ajuste Jaboticabal drc  (Camargo e Sentelhas, 1997) Tabela de interpretação do índice c de Camargo e Sentelhas (1997) Coeficiente de confiança (c) Estatística que mistura Precisão e Acurácia Avaliações do ajuste Jaboticabal Quais estatísticas utilizar ?  pelo menos uma para cada tipo de erro: Tendência, Precisão e Acurácia Estatísticas mais sensíveis a determinadas faixas de valores e a outliers, ... evitar estatísticas que falam a mesma coisa...  tradição em determinadas áreas de pesquisa  facilidade de comunicação (unidades) .....
  • 20. Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim, UNESP-Jaboticabal (rolim@fcav.unesp.br) Minicurso no XVII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia- Guarapari, ES 20 Avaliações do ajuste Jaboticabal 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 CoeficientedeDeterminação(R2) Desvio Máximo (yobs-yest) (%) VLR. Máximo VLR. Mínimo Média Cada ponto em X com 100 amostras Avaliações do ajuste Jaboticabal 0,65 0,7 0,75 0,8 0,85 0,9 0,95 1 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 CoeficientedeConcordância(d) Desvio Máximo (%) VLR. Máximo VLR. Mínimo Média Cada ponto em X com 100 amostras
  • 21. Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim, UNESP-Jaboticabal (rolim@fcav.unesp.br) Minicurso no XVII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia- Guarapari, ES 21 Avaliações do ajuste Jaboticabal 0 5 10 15 20 25 30 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 RootMeanSquareerror(RMSE) Desvio Máximo (%) VLR. Máximo VLR. Mínimo Média Cada ponto em X com 100 amostras Avaliações do ajuste Jaboticabal 0 10 20 30 40 50 60 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 MeanAbsolutePercentageerror(MAPE) Desvio Máximo (%) VLR. Máximo VLR. Mínimo Média Cada ponto em X com 100 amostras
  • 22. Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim, UNESP-Jaboticabal (rolim@fcav.unesp.br) Minicurso no XVII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia- Guarapari, ES 22 Avaliações do ajuste Jaboticabal  Estatísticas com sensibilidade a outliers tem parâmetros elevados ao quadrado (com ou sem raiz)  A tendência assintótica de variação é decorrente de expoente (2), se tiver raiz ou sem expoente se torna linear. A tendência assintótica faz com que a estatística se torne mais sensível a determinadas faixas de valores  Estatísticas com unidades iguais (=) aos dados facilitam interpretações Faixa de Sensibilidade Tendência Faixa de Sensibilidade Tendência Unidade Sinal valores a outliers de variação Unidade Sinal valores a outliers de variação Tendência Acurácia EME = +/- -  a +  - linear Bias=MBE=ME = +/- -  a +  - linear MSEs s/u + 0 a +   assintótica MSE s/u + 0 a +   assintótica Es = + 0 a +   linear RMSE = + 0 a +   linear RMSEs = + 0 a +   linear RRMSE s/u + 0 a +   linear MAE = + 0 a +  - linear Precisão RMAE = + 0 a +  - linear r s/u +/- -1 a +1  linear MPE % + 0 a  % - linear R2 s/u + 0 a +1  assintótica MAPE % + 0 a  % - linear R2 ajustado s/u + 0 a +1  assintótica d s/u + 0 a +1  assintótica Ea = + 0 a +   linear SEE = + 0 a  %  linear RMSEu = + 0 a +   linear EF s/u + 0 a +1 - assintótica Avaliações do ajuste Jaboticabal Não se torne refém de suas próprias idéias
  • 23. Prof. Dr. Glauco de Souza Rolim, UNESP-Jaboticabal (rolim@fcav.unesp.br) Minicurso no XVII Congresso Brasileiro de Agrometeorologia- Guarapari, ES 23