1) Há dúvidas sobre a transferência da área de produção do Proderj para o Serpro devido a gastos de R$ 230 mil para adaptação do espaço e R$ 720 mil já gastos anteriormente, totalizando quase R$ 1 milhão.
2) Enquanto isso, faltam leitos e profissionais de saúde para combater uma epidemia de dengue no Rio de Janeiro.
3) A ASCPDERJ solicitou nova reunião com o presidente do Proderj para debater 6 pontos, incluindo a mudança para
1. 03 de abril de 2008
CUSTO ZERO!?
FOI ISSO QUE O SERPRO DISSE...
Mais dúvidas surgem na transferência da que os interesses políticos e/ou pessoais estão
área de Produção do Proderj para a Unidade do acima de qualquer coisa. Enquanto isso falta leitos,
Serpro. Os responsáveis pelo projeto por parte da médicos, enfermeiros para combater uma EPIDEMIA
empresa pública federal apresentaram a conta para anunciada de DENGUE que está matando 5 vezes
a Direção do Proderj do custo na reforma do seu mais que a última registrada em 2001.
prédio no Horto Florestal. Para atender todas as
Por outro lado, na UERJ tudo está exatamente
especificações que os técnicos do Proderj definiram
como antes do incêndio. Todas as salas reformadas
para que seja alocado todo o nosso parque
do lado esquerdo atingidas pelo incêndio em
computacional de grande porte o Serpro
setembro de 2007 já estão prontas, e em fase final
apresentou a conta num valor estimado em torno
de acabamento apenas os banheiros do final do
de R$ 230 mil (?) para as obras nos 120 m 2
Bloco 2F. Ou seja, é só ocupar o espaço reformado
liberados para a Autarquia estatal se instalar com
de graça para o Proderj e em melhores condições
o computador central, as unidades de fita, as
técnicas que antes, pois foi usado material mais
controladoras, as impressoras, etc. Ora, para quem
moderno nas novas instalações. E mais: a
dizia como a ex-presidente do Proderj Tereza Porto
Universidade tem interesse em fazer parceria com
e o Diretor Executivo Julio da Hora, que a mudança
o Proderj na formação de profissionais através de
seria “CUSTO ZERO” para os cofres públicos há
cursos de Extensão para a área de grande porte,
muito que explicar agora com mais este gasto. Além
basta o Governo ouvir o outro lado que são os
dos R$ 360 mil gastos com a máquina alugada em
trabalhadores e os profissionais de carreira do
dezembro (sem licitação) com a empresa Big Blue
suporte básico do Proderj a respeito do assunto e
no apagar das luzes do ano de 2007, agora serão
enxergar que o Rio de Janeiro pode vir a ser um
mais R$ 360 mil referentes ao triênio março a maio
modelo para todo o Brasil na formação destes
perfazendo um total de R$ 720 mil. O Proderj
profissionais para um mercado em expansão. Não
aguardava um posicionamento da empresa federal
é à toa que São Paulo ministra cursos e aqui no
sobre a adequação do ambiente no Serpro além
Rio outras Universidades já estão neste setor
do processo de migração para o espelhamento da
formando profissionais nas áreas de Mainframe.
nossa máquina IBM que não está concluído. Numa
matemática simples já temos quase R$ 1 milhão
Falta transparência e verdade. O documento
em verbas públicas direcionadas a um projeto sem
desta parceria – Proderj & Serpro parece que não
relevância ou interesse público. Esta insistência
existe ou se existe, os trabalhadores do Proderj não
em tirar o Centro de Tecnologia do Estado de
podem ter acesso.
dentro da Universidade Pública Estadual mostra
2. 2
EDUCAÇÃO SOB AMEAÇA DE CORTE DE PONTO
Enquanto isso, na Secretaria de Educação, a ex-presidente do Proderj sinaliza para os professores
a mesma política de gratificação adotada na Autarquia. Na greve de 2001, enquanto reivindicávamos o
descongelamento dos salários de 7 anos com um reajuste de 52 %, na intenção de acabar com a greve,
Tereza Porto negociou com o Governo a pior forma de aumentar os ganhos dos trabalhadores: gratificação
por produtividade e desempenho. Além de não contemplar os aposentados, os pensionistas e provocar o
divisionismo entre os servidores, esta política está com seus dias contados no Governo Federal que
aponta para o seu fim com as incorporações das gratificações após lutas históricas dos servidores federais
com greves, marchas à Brasília, manifestações, enfim, todas as formas de luta que somente quem é
explorado tem nas mãos. Em 2001 mantivemos a greve e rejeitamos a gratificação que nos foi imposta
goela abaixo, mas conquistamos o Plano de Cargos. Depois da vitoriosa conquista, a Direção do Proderj
usou uma gratificação do Plano de Cargos cuja finalidade é outra, para aumentar seu leque de manipulação
com as ameaças claras por parte de Diretores e Gerentes do seu corte para àqueles que participassem de
qualquer atividade reivindicatória que contrariasse ou expusesse sua gestão e a dos ocupantes dos cargos
de confiança (na sua gestão a maioria extraquadro), que foi uma festa em sua passagem de 8 anos no
Proderj. E para completar, cortou o ponto na greve de 2005, na luta justa que os servidores da Autarquia
abraçaram pela aplicação integral do Plano de Cargos aprovado em 2002 pelo então Dep. Sérgio Cabral,
Presidente da Alerj. As mãos de ferro e o apadrinhamento político lhe custou a indicação para a Educação.
Agora, afirmar que “A GRATIFICACÃO PRODUZ MELHORIAS PARA O ENSINO” é tirar do administrador a
responsabilidade da requalificação dos profissionais do setor, o acesso com segurança às escolas, as
condições físicas das escolas e de suas salas de aula, a garantia de uma grade curricular ampla com a
permanência do aluno em horário integral, alimentação, acesso a salas e centros culturais, enfim, há uma
lista de melhorias para o ensino que passa ao largo da famigerada gratificação.
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
No dia 01 de abril a diretoria da ASCPDERJ encaminhou um ofício ao presidente do Proderj,
Paulo Coelho, solicitando um novo encontro para debater os seguintes pontos:
1. Realização do Pregão Eletrônico em 25 de março X Homologação do Concurso Público de 2002;
2. Mudança da área de produção do Proderj para as dependências do Serpro;
3. futura substituição do representante da pasta da Secretaria de Estado da Casa Civil e o futuro da nossa
negociação;
4. Contratação de empresa e de terceiros, pela Seplag, para desenvolver um novo Sistema de Pagamento;
5. Prescrição do prazo de pagamento dos atrasados do Adicional de Titularidade e de Conhecimento referente
ao ano de 2003;
6. Agendamento de uma data para reunião com os servidores do Proderj no auditório do 11º andar, conforme
proposto na referida reunião acima citada.