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SÉRIE INFORMAÇÕES GERENCIAIS • FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA NO COMÉRCIO 1
FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA NO COMÉRCIO
SÉRIE INFORMAÇÕES GERENCIAIS
CARTILHA 21X15CM VENDA NO COMÉRCIO.indd 1 10/3/13 7:18 PM
2 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA NO COMÉRCIO • SÉRIE INFORMAÇÕES GERENCIAIS
2013 © Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
Bahia
Rua Horácio César, 64 – Dois de Julho
Salvador – Bahia, CEP 40060-350
Proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer
meios, sem autorização do Sebrae Bahia. Permitida a
transcrição desde que citada à fonte. Lei nº 9.610 de
Direitos Autorais.
Presidente do Conselho Deliberativo Estadual
João Martins da Silva Júnior
Diretor Superintendente
Edival Passos Souza
Diretor Técnico
Lauro Alberto Chaves Ramos
Diretor Administrativo e Financeiro
Luiz Henrique Mendonça Barreto
Unidade de Atendimento Individual
Fernanda Gretz Pelegrini
Normalização
Rita de Cássia Machado Araújo
Atualização do Conteúdo
Marineuza Barbosa Lima e Silva
Revisão Gramatical e Linguagem
Iuri Rubim
Scheilla Gumes
Ilustração
Leandro Marcondes
Projeto Gráfico
Walter Mariano
Editoração
Walter Mariano
Leandro Marcondes
CARTILHA 21X15CM VENDA NO COMÉRCIO.indd 2 10/3/13 7:18 PM
SÉRIE INFORMAÇÕES GERENCIAIS • FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA NO COMÉRCIO 3
VOCÊ JÁ SABE POR QUANTO IRÁ VENDER
SEUS PRODUTOS?
O preço correto é aquele que paga o custo
das aquisições das matérias-primas, as
despesas do negócio e gera o lucro para novos
investimentos e expansão. Agrega valor à
margem de lucro desejada pelo empresário,
dando-lhe condição de se manter no mercado.
Além disso, o cliente ficará satisfeito ao sentir
que pagou um preço justo.
O preço de venda ideal é aquele que permite
à empresa:
• Manter o cliente;
• Expandir o mercado de atuação;
• Acelerar a rotatividade das mercadorias e giro;
• Obter ganhos.
Algumas fórmulas são utilizadas para calcular
o preço de venda dos produtos. Deve-se
avaliar a sua aplicabilidade e eficiência. Para
tanto, é necessário que antigos conceitos
e formas de trabalho, sejam substituídos
por métodos técnicos, modernos e mais
profissionais. Por exemplo: métodos como
o “Multiplica por Três” vêm caindo em
desuso por diversas razões. O fato de não
proporcionarem ao empresário a transparência
necessária na composição do preço final
reduz o seu nível de competitividade e,
consequentemente, deixa-o mais vulnerável.
Numa economia como a do Brasil, em que
ocorrem constantes oscilações com influência
de fatores externos e internos, torna-se
necessário que o empresário esteja sintonizado
com as mudanças e preparado para analisar
e revisar, permanentemente, os preços
praticados em seu negócio.
Dentre os fatores que podem influenciar a
composição de preço de venda, podemos
destacar: a capacidade de pagamento da
empresa (capital de giro), a tecnologia
aplicada na produção e no produto final
(principalmente se comparada aos produtos
oferecidos pela concorrência), tamanho do
mercado, capacidade de produção frente à
demanda do mercado, custos de produção e
de comercialização do produto, além da carga
tributária.
CARTILHA 21X15CM VENDA NO COMÉRCIO.indd 3 10/3/13 7:18 PM
4 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA NO COMÉRCIO • SÉRIE INFORMAÇÕES GERENCIAIS
Para decidir qual o melhor preço de venda da
mercadoria é preciso conhecer:
• Desejos e necessidades da clientela e o
quanto está disposta a pagar;
• Custo de aquisição da mercadoria;
• Giro de cada mercadoria;
• Custos fixos mensais;
• Despesas de comercialização;
• Quanto cada mercadoria contribui para o
pagamento das despesas fixas;
• Qual a parcela de lucro que pode ser
repassada para o preço;
• Quais os preços praticados pelos concorrentes.
Para melhor visualizar e compreender o
exposto acima, será utilizada como exemplo a
dinâmica de um comércio de bolsas femininas.
1º Passo: Investimento Inicial
É o capital necessário que o empresário
dispõe (ou necessita) para montar, equipar e
caracterizar uma empresa.
Tabela 1
INVESTIMENTO INICIAL
VALOR
EM R$
1.1. Equipamento de informática 3.500,00
1.2. Vitrine 4.500,00
1.3. Registro de empresa 800,00
1.4. Reforma 3.000,00
1.5. Telefone / energia /internet 500,00
1.6. Estoque inicial (200 bolsas x 25,00 cada) 5.000,00
1.7. Capital de giro 5.000,00
1.8. Total do investimento 22.300,00
2º Passo: Custo fixo mensal
É o somatório dos gastos necessários para
manter o negócio em funcionamento. Estes
gastos ocorrem mensalmente, independente
do volume de vendas. Para tanto, deve-
se ter controle rígido e constante que
possibilite recuperar o valor com as vendas.
Muita atenção, pois estes gastos devem ser
adequados à estrutura do negócio.
CARTILHA 21X15CM VENDA NO COMÉRCIO.indd 4 10/3/13 7:18 PM
SÉRIE INFORMAÇÕES GERENCIAIS • FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA NO COMÉRCIO 5
Tabela 2 – Exemplo de gastos fixos
COMPOSIÇÃO
VALOR
EM R$
2.1. Folha de pagamento 600,00
2.2. Encargos sobre a folha de pagamento 120,00
2.3. Pró-labore e encargos sobre pró-labore 800,00
2.4. Aluguel da sala 500,00
2.5. Água 100,00
2.6. Energia elétrica 100,00
2.7. Conta de telefone 130,00
2.8. Contador 560,00
2.9. Vale transporte 160,00
2.10. Despesa administrativa 80,00
2.11. Manutenção e limpeza 50,00
2.12. DAS - SIMEI (*)
2.13. Depreciação dos bens 200,00
2.14, Aluguel máquina cartão de crédito 100,00
2.15. Reserva técnica 200,00
2.16. Total do custo fixo mensal 3.700,00
Obs.: Valores apenas ilustrativos, que devem ser substituídos
pela composição dos gastos praticados pela empresa.
(*) este valor só deve ser somado às despesas se o
cadastramento do negócio é como Microempreendedor
Individual.
O levantamento dos gastos fixos da empresa
merece um destaque especial, pois representa
o embasamento para decisões empresariais.
Para que uma empresa trabalhe sua política de
preços com segurança, o gestor tem que ter
um rigoroso controle dos gastos, levantando
sistematicamente o que e quanto paga, para
saber se está obtendo resultados. É preciso
manter um controle contínuo e rigoroso de
todos os gastos do negócio, não desprezando
nenhum, por menor que seja.
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6 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA NO COMÉRCIO • SÉRIE INFORMAÇÕES GERENCIAIS
3º Passo: Qual o custo de aquisição das
mercadorias (CAM) a serem vendidas
É o custo de aquisição adicionado às
despesas incorridas até que esta mercadoria
esteja pronta para a venda. Para seu melhor
entendimento, vamos utilizar um exemplo,
partindo de dados e valores hipotéticos.
Tabela 3
Item Produto
1. Custo
unitário das
mercadorias
2. IPI 10%
s/o Custo das
mercadorias
3.Frete/
Seguro
4.Sub-Total
(1+2+3)
01 Bolsa X R$ 20,00 R$ 2,00 R$ 3,00 R$ 25,00
02 Bolsa Y R$ 22,00 R$ 2,20 R$ 0,80 R$ 25,00
Como vimos neste exemplo, os custos de
aquisição das mercadorias foram de R$ 25,00.
Se houver outros custos, estes devem ser
somados para se chegar ao custo real dos
produtos a serem vendidos.
4º Passo: Conhecer os custos dos valores
variáveis (CVV)
Os custos variáveis são aqueles que ocorrem
quando as vendas são realizadas. A tabela
abaixo demonstra valores percentuais que serão
calculados sobre as vendas, caso a empresa
NÃO esteja enquadrada no Simples Nacional:
Tabela 4
Discriminação Valor em %
ICMS 17,00
COFINS 3,00
PIS 0,65
Contribuição Social 1,08
IRPJ (Lucro Presumido) 1,20
Comissão Sobre Vendas 2,00
Taxa da operadora de Cartão de crédito 3,70
Total dos CVV 27,51
Nesse exemplo os Custos Variáveis para vender as
mercadorias somam 27,51%.
CARTILHA 21X15CM VENDA NO COMÉRCIO.indd 6 10/3/13 7:18 PM
Para a empresa enquadrada no SIMPLES,
a composição tributária ficará bastante
simplificada, conforme tabela abaixo. O
enquadramento quanto ao percentual
tributário (Simples Nacional) vai variar de
acordo com o volume das vendas nos
últimos 12 meses.
Tabela 5
5º Passo: Qual a contribuição das vendas para
cobertura dos custos fixos?
No comércio varejista, as vendas costumam
oscilar de um mês para o outro. Por isso, é
necessário que se calcule a média destas
vendas brutas, sendo recomendável a utilização
de seis meses, para ter um bom parâmetro
da situação da empresa. O resultado obtido
deve ser comparado com a média dos Custos/
Despesas Fixas do mesmo período, a fim de
encontrar o percentual de cobertura dos custos
fixos com relação às vendas totais.
Exemplo:
Tabela 6
Mês Custos Fixos Receita Bruta
Jan 3.700,00 12.000,00
Fev 3.700,00 12.000,00
Mar 3.750,00 12.500,00
Abr 3.750,00 13.000,00
Mai 3.800,00 13.500,00
Jun 3.700,00 14.500,00
Total 22.400,00 77.500,00
Percentual médio dos custos fixos em relação
ao faturamento = 22.400,00 x 100 = 28,90%
77.500,00
Discriminação Valor em %
Simples (*) 5,47
Comissão Sobre Vendas 2,00
Taxa da operadora de Cartão de crédito 3,70
Total dos CVV 11,17
(*) este percentual varia de acordo com o volume das
vendas nos últimos 12 meses, verificar enquadramento na
tabela I da Lei Complementar 123/2006.
CARTILHA 21X15CM VENDA NO COMÉRCIO.indd 7 10/3/13 7:18 PM
8 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA NO COMÉRCIO • SÉRIE INFORMAÇÕES GERENCIAIS
Cada mercadoria vendida contribui com
28,90% de seu preço para o pagamento do
total dos custos fixos, o que é muito alto. Este
percentual compromete muito a empresa,
exigindo que a mesma adote uma política
mais agressiva para aumentar o quantitativo
de vendas, pois nesse nível o lucro da empresa
fica bastante comprometido.
Para empresas em implantação, deverão ser
realizadas projeções tanto de Custos Totais,
quanto de Faturamento Bruto.
6º Passo: Qual o percentual do Lucro?
Com relação ao lucro, a empresa deverá
analisar seus custos, os preços praticados
pelos concorrentes, a qualidade das
mercadorias, a rotatividade, e se a oferta é
maior ou menor que a procura, para definir
qual a melhor parcela de lucro a ser repassada
para o preço.
A título de exemplo, digamos que se quer
vender tanto a mercadoria X como a Y com
uma Margem de Lucro de 10%.
CARTILHA 21X15CM VENDA NO COMÉRCIO.indd 8 10/3/13 7:18 PM
SÉRIE INFORMAÇÕES GERENCIAIS • FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA NO COMÉRCIO 9
7º Passo: Calcular a Taxa de marcação (TM)
A Taxa de Marcação (TM) é o fator que irá
definir o preço final de venda da mercadoria.
Para calculá-la, utiliza-se a seguinte fórmula:
TM = 100
100 – (CF% + CVV% + ML%)
Onde:
CF% (percentual de Custo Fixo )= 28,90% - 5º passo
CVV% (percentual de Custos Variáveis de Vendas) = 11,17%
- tabela 5, 4º Passo
ML% (percentual de Margem de Lucro) = 10,00%
Agora, basta substituir os índices já
calculados anteriormente:
TM = 100 =
100 – (28,9% + 11,17% + 10,00%)
TM = 100 = 2,00
49,93%
Isto que dizer que a taxa para calcular o Preço
de Venda é de 2,00.
8º Passo: Cálculo do preço de venda
das mercadorias
Após encontrar a TM e saber qual o custo
unitário de aquisição da mercadoria, é só
calcular o Preço de Venda das mercadorias
multiplicando um pelo outro, ou seja:
PV = CAM x TM
Onde:
PV - Preço de Venda Unitário
CAM – Custo de Aquisição da Mercadoria
(3º passo)
TM – Taxa de Marcação (7º passo)
Assim, no caso do nosso exemplo teremos:
Preço de venda das bolsas X e Y = R$ 25,00 x 2,00,
portanto: PV = R$ 50,00
Portanto, as mercadorias X e Y poderão ser vendidas por
R$ 50,00 a unidade.
CARTILHA 21X15CM VENDA NO COMÉRCIO.indd 9 10/3/13 7:18 PM
10 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA NO COMÉRCIO • SÉRIE INFORMAÇÕES GERENCIAIS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Chegar ao preço de venda de forma técnica
e com segurança não é um procedimento
difícil, apenas requer cuidados, atenção e
conhecimento sobre o próprio negócio.
Não esqueça que esses preços são para
vendas à vista. Para vendas a prazo você
tem que acrescentar os percentuais de juros
possíveis de serem repassados como um
custo variável.
As empresas devem obter na venda de
seus produtos receita suficiente para cobrir
os custos de aquisição das mercadorias,
deixando ainda uma margem que permita
absorver os demais gastos operacionais
e proporcione um lucro que remunere
convenientemente os investimentos.
O mercado, através do mecanismo dos
preços, regula essa remuneração, à medida
que entre similares dá preferência aos
produtos com preços menores. Favorece
assim as empresas que, em condições
comparáveis, administram com maior eficácia
os seus recursos.
CARTILHA 21X15CM VENDA NO COMÉRCIO.indd 10 10/3/13 7:18 PM
CARTILHA 21X15CM VENDA NO COMÉRCIO.indd 11 10/3/13 7:18 PM
UNIDADE REGIONAL 1 – SALVADOR
Salvador/Centro de Atendimento
ao Empreendedor
Tel.: 71 3320-4526
Salvador/Pelourinho
Tel.: 71 3321-9509 | Fax: 71 3321-9507
Salvador/Itapagipe
Tel.: 71 3312-0151| Telefax: 71 3312-0170
Salvador/Liberdade
Tel.: 71 3241-8126 | Telefax: 71 3242-6613
Salvador/SAC Empresarial
Tel.: 71 3281-4154 | Fax 71 3281-4141
Camaçari
Tel.: 71 3622-7332 | Fax: 71 3621-8223
Lauro de Freitas
Tel.: 71 3378-9836
Alagoinhas
Tel.: 75 3422-1888 | Fax: 75 3422-1555
UNIDADE REGIONAL 2 - BARREIRAS
Tel.: 77 3611-3013/4574
UNIDADE REGIONAL 3 - FEIRA DE SANTANA
Telefax.: 75 3221-2153
Ipirá
Telefax: 75 3254-1239
Euclides da Cunha
Tel.: 75 3271-2010 | Fax: 75 3271-2055
Itaberaba
Tel.: 75 3251-1023
UNIDADE REGIONAL 4 - ILHÉUS
Tel.: 73 3634-4068
Itabuna
Telefax: 73 3613-9734
UNIDADE REGIONAL 5 - JACOBINA
Jacobina
Telefax: 74 3621-4342
Senhor do Bonfim
Tel.: 74 3541-3046
REGIONAL 6 - JUAZEIRO
Tel.: 74 3612-0827/3612-0392
Paulo Afonso
Tel.: 75 3281-4333/3281-4223
UNIDADE REGIONAL 7 - SANTO ANTÔNIO DE JESUS
Telefax: 75 3631-3949/5962
Valença
Tel.: 75 3641-3293 | Fax: 75 3641-3286
UNIDADE REGIONAL 8 - SEABRA
Telefax: 75 3331-2319
Irecê
Tel.: 74 3641-3991| Fax: 74 3641-4206
REGIONAL 9 - TEIXEIRA DE FREITAS
Tel.: 73 3291-4333/4777
Porto Seguro
Telefax: 73 3288-1564
Eunápolis
Tel.: 73 3281-1782/6070
UNIDADE REGIONAL 10 - VITÓRIA DA CONQUISTA
Telefax: 77 3424-1600
Brumado
Tel.: 77 3441-3699 | Fax: 77 3441-3543
Guanambi
Telefax: 77 3451-4557
Itapetinga
Tel.: 77 3261-3509/9979-3973
Jequié
Tel.: 73 3525-3552 | Fax: 73 3525-3553
Ipiaú
Tel.: 73 3531-5696/6849
PONTOS DE ATENDIMENTOS SEBRAE BAHIA
CARTILHA 21X15CM VENDA NO COMÉRCIO.indd 12 10/3/13 7:18 PM

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  • 2. 2 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA NO COMÉRCIO • SÉRIE INFORMAÇÕES GERENCIAIS 2013 © Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Bahia Rua Horácio César, 64 – Dois de Julho Salvador – Bahia, CEP 40060-350 Proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios, sem autorização do Sebrae Bahia. Permitida a transcrição desde que citada à fonte. Lei nº 9.610 de Direitos Autorais. Presidente do Conselho Deliberativo Estadual João Martins da Silva Júnior Diretor Superintendente Edival Passos Souza Diretor Técnico Lauro Alberto Chaves Ramos Diretor Administrativo e Financeiro Luiz Henrique Mendonça Barreto Unidade de Atendimento Individual Fernanda Gretz Pelegrini Normalização Rita de Cássia Machado Araújo Atualização do Conteúdo Marineuza Barbosa Lima e Silva Revisão Gramatical e Linguagem Iuri Rubim Scheilla Gumes Ilustração Leandro Marcondes Projeto Gráfico Walter Mariano Editoração Walter Mariano Leandro Marcondes CARTILHA 21X15CM VENDA NO COMÉRCIO.indd 2 10/3/13 7:18 PM
  • 3. SÉRIE INFORMAÇÕES GERENCIAIS • FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA NO COMÉRCIO 3 VOCÊ JÁ SABE POR QUANTO IRÁ VENDER SEUS PRODUTOS? O preço correto é aquele que paga o custo das aquisições das matérias-primas, as despesas do negócio e gera o lucro para novos investimentos e expansão. Agrega valor à margem de lucro desejada pelo empresário, dando-lhe condição de se manter no mercado. Além disso, o cliente ficará satisfeito ao sentir que pagou um preço justo. O preço de venda ideal é aquele que permite à empresa: • Manter o cliente; • Expandir o mercado de atuação; • Acelerar a rotatividade das mercadorias e giro; • Obter ganhos. Algumas fórmulas são utilizadas para calcular o preço de venda dos produtos. Deve-se avaliar a sua aplicabilidade e eficiência. Para tanto, é necessário que antigos conceitos e formas de trabalho, sejam substituídos por métodos técnicos, modernos e mais profissionais. Por exemplo: métodos como o “Multiplica por Três” vêm caindo em desuso por diversas razões. O fato de não proporcionarem ao empresário a transparência necessária na composição do preço final reduz o seu nível de competitividade e, consequentemente, deixa-o mais vulnerável. Numa economia como a do Brasil, em que ocorrem constantes oscilações com influência de fatores externos e internos, torna-se necessário que o empresário esteja sintonizado com as mudanças e preparado para analisar e revisar, permanentemente, os preços praticados em seu negócio. Dentre os fatores que podem influenciar a composição de preço de venda, podemos destacar: a capacidade de pagamento da empresa (capital de giro), a tecnologia aplicada na produção e no produto final (principalmente se comparada aos produtos oferecidos pela concorrência), tamanho do mercado, capacidade de produção frente à demanda do mercado, custos de produção e de comercialização do produto, além da carga tributária. CARTILHA 21X15CM VENDA NO COMÉRCIO.indd 3 10/3/13 7:18 PM
  • 4. 4 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA NO COMÉRCIO • SÉRIE INFORMAÇÕES GERENCIAIS Para decidir qual o melhor preço de venda da mercadoria é preciso conhecer: • Desejos e necessidades da clientela e o quanto está disposta a pagar; • Custo de aquisição da mercadoria; • Giro de cada mercadoria; • Custos fixos mensais; • Despesas de comercialização; • Quanto cada mercadoria contribui para o pagamento das despesas fixas; • Qual a parcela de lucro que pode ser repassada para o preço; • Quais os preços praticados pelos concorrentes. Para melhor visualizar e compreender o exposto acima, será utilizada como exemplo a dinâmica de um comércio de bolsas femininas. 1º Passo: Investimento Inicial É o capital necessário que o empresário dispõe (ou necessita) para montar, equipar e caracterizar uma empresa. Tabela 1 INVESTIMENTO INICIAL VALOR EM R$ 1.1. Equipamento de informática 3.500,00 1.2. Vitrine 4.500,00 1.3. Registro de empresa 800,00 1.4. Reforma 3.000,00 1.5. Telefone / energia /internet 500,00 1.6. Estoque inicial (200 bolsas x 25,00 cada) 5.000,00 1.7. Capital de giro 5.000,00 1.8. Total do investimento 22.300,00 2º Passo: Custo fixo mensal É o somatório dos gastos necessários para manter o negócio em funcionamento. Estes gastos ocorrem mensalmente, independente do volume de vendas. Para tanto, deve- se ter controle rígido e constante que possibilite recuperar o valor com as vendas. Muita atenção, pois estes gastos devem ser adequados à estrutura do negócio. CARTILHA 21X15CM VENDA NO COMÉRCIO.indd 4 10/3/13 7:18 PM
  • 5. SÉRIE INFORMAÇÕES GERENCIAIS • FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA NO COMÉRCIO 5 Tabela 2 – Exemplo de gastos fixos COMPOSIÇÃO VALOR EM R$ 2.1. Folha de pagamento 600,00 2.2. Encargos sobre a folha de pagamento 120,00 2.3. Pró-labore e encargos sobre pró-labore 800,00 2.4. Aluguel da sala 500,00 2.5. Água 100,00 2.6. Energia elétrica 100,00 2.7. Conta de telefone 130,00 2.8. Contador 560,00 2.9. Vale transporte 160,00 2.10. Despesa administrativa 80,00 2.11. Manutenção e limpeza 50,00 2.12. DAS - SIMEI (*) 2.13. Depreciação dos bens 200,00 2.14, Aluguel máquina cartão de crédito 100,00 2.15. Reserva técnica 200,00 2.16. Total do custo fixo mensal 3.700,00 Obs.: Valores apenas ilustrativos, que devem ser substituídos pela composição dos gastos praticados pela empresa. (*) este valor só deve ser somado às despesas se o cadastramento do negócio é como Microempreendedor Individual. O levantamento dos gastos fixos da empresa merece um destaque especial, pois representa o embasamento para decisões empresariais. Para que uma empresa trabalhe sua política de preços com segurança, o gestor tem que ter um rigoroso controle dos gastos, levantando sistematicamente o que e quanto paga, para saber se está obtendo resultados. É preciso manter um controle contínuo e rigoroso de todos os gastos do negócio, não desprezando nenhum, por menor que seja. CARTILHA 21X15CM VENDA NO COMÉRCIO.indd 5 10/3/13 7:18 PM
  • 6. 6 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA NO COMÉRCIO • SÉRIE INFORMAÇÕES GERENCIAIS 3º Passo: Qual o custo de aquisição das mercadorias (CAM) a serem vendidas É o custo de aquisição adicionado às despesas incorridas até que esta mercadoria esteja pronta para a venda. Para seu melhor entendimento, vamos utilizar um exemplo, partindo de dados e valores hipotéticos. Tabela 3 Item Produto 1. Custo unitário das mercadorias 2. IPI 10% s/o Custo das mercadorias 3.Frete/ Seguro 4.Sub-Total (1+2+3) 01 Bolsa X R$ 20,00 R$ 2,00 R$ 3,00 R$ 25,00 02 Bolsa Y R$ 22,00 R$ 2,20 R$ 0,80 R$ 25,00 Como vimos neste exemplo, os custos de aquisição das mercadorias foram de R$ 25,00. Se houver outros custos, estes devem ser somados para se chegar ao custo real dos produtos a serem vendidos. 4º Passo: Conhecer os custos dos valores variáveis (CVV) Os custos variáveis são aqueles que ocorrem quando as vendas são realizadas. A tabela abaixo demonstra valores percentuais que serão calculados sobre as vendas, caso a empresa NÃO esteja enquadrada no Simples Nacional: Tabela 4 Discriminação Valor em % ICMS 17,00 COFINS 3,00 PIS 0,65 Contribuição Social 1,08 IRPJ (Lucro Presumido) 1,20 Comissão Sobre Vendas 2,00 Taxa da operadora de Cartão de crédito 3,70 Total dos CVV 27,51 Nesse exemplo os Custos Variáveis para vender as mercadorias somam 27,51%. CARTILHA 21X15CM VENDA NO COMÉRCIO.indd 6 10/3/13 7:18 PM
  • 7. Para a empresa enquadrada no SIMPLES, a composição tributária ficará bastante simplificada, conforme tabela abaixo. O enquadramento quanto ao percentual tributário (Simples Nacional) vai variar de acordo com o volume das vendas nos últimos 12 meses. Tabela 5 5º Passo: Qual a contribuição das vendas para cobertura dos custos fixos? No comércio varejista, as vendas costumam oscilar de um mês para o outro. Por isso, é necessário que se calcule a média destas vendas brutas, sendo recomendável a utilização de seis meses, para ter um bom parâmetro da situação da empresa. O resultado obtido deve ser comparado com a média dos Custos/ Despesas Fixas do mesmo período, a fim de encontrar o percentual de cobertura dos custos fixos com relação às vendas totais. Exemplo: Tabela 6 Mês Custos Fixos Receita Bruta Jan 3.700,00 12.000,00 Fev 3.700,00 12.000,00 Mar 3.750,00 12.500,00 Abr 3.750,00 13.000,00 Mai 3.800,00 13.500,00 Jun 3.700,00 14.500,00 Total 22.400,00 77.500,00 Percentual médio dos custos fixos em relação ao faturamento = 22.400,00 x 100 = 28,90% 77.500,00 Discriminação Valor em % Simples (*) 5,47 Comissão Sobre Vendas 2,00 Taxa da operadora de Cartão de crédito 3,70 Total dos CVV 11,17 (*) este percentual varia de acordo com o volume das vendas nos últimos 12 meses, verificar enquadramento na tabela I da Lei Complementar 123/2006. CARTILHA 21X15CM VENDA NO COMÉRCIO.indd 7 10/3/13 7:18 PM
  • 8. 8 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA NO COMÉRCIO • SÉRIE INFORMAÇÕES GERENCIAIS Cada mercadoria vendida contribui com 28,90% de seu preço para o pagamento do total dos custos fixos, o que é muito alto. Este percentual compromete muito a empresa, exigindo que a mesma adote uma política mais agressiva para aumentar o quantitativo de vendas, pois nesse nível o lucro da empresa fica bastante comprometido. Para empresas em implantação, deverão ser realizadas projeções tanto de Custos Totais, quanto de Faturamento Bruto. 6º Passo: Qual o percentual do Lucro? Com relação ao lucro, a empresa deverá analisar seus custos, os preços praticados pelos concorrentes, a qualidade das mercadorias, a rotatividade, e se a oferta é maior ou menor que a procura, para definir qual a melhor parcela de lucro a ser repassada para o preço. A título de exemplo, digamos que se quer vender tanto a mercadoria X como a Y com uma Margem de Lucro de 10%. CARTILHA 21X15CM VENDA NO COMÉRCIO.indd 8 10/3/13 7:18 PM
  • 9. SÉRIE INFORMAÇÕES GERENCIAIS • FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA NO COMÉRCIO 9 7º Passo: Calcular a Taxa de marcação (TM) A Taxa de Marcação (TM) é o fator que irá definir o preço final de venda da mercadoria. Para calculá-la, utiliza-se a seguinte fórmula: TM = 100 100 – (CF% + CVV% + ML%) Onde: CF% (percentual de Custo Fixo )= 28,90% - 5º passo CVV% (percentual de Custos Variáveis de Vendas) = 11,17% - tabela 5, 4º Passo ML% (percentual de Margem de Lucro) = 10,00% Agora, basta substituir os índices já calculados anteriormente: TM = 100 = 100 – (28,9% + 11,17% + 10,00%) TM = 100 = 2,00 49,93% Isto que dizer que a taxa para calcular o Preço de Venda é de 2,00. 8º Passo: Cálculo do preço de venda das mercadorias Após encontrar a TM e saber qual o custo unitário de aquisição da mercadoria, é só calcular o Preço de Venda das mercadorias multiplicando um pelo outro, ou seja: PV = CAM x TM Onde: PV - Preço de Venda Unitário CAM – Custo de Aquisição da Mercadoria (3º passo) TM – Taxa de Marcação (7º passo) Assim, no caso do nosso exemplo teremos: Preço de venda das bolsas X e Y = R$ 25,00 x 2,00, portanto: PV = R$ 50,00 Portanto, as mercadorias X e Y poderão ser vendidas por R$ 50,00 a unidade. CARTILHA 21X15CM VENDA NO COMÉRCIO.indd 9 10/3/13 7:18 PM
  • 10. 10 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA NO COMÉRCIO • SÉRIE INFORMAÇÕES GERENCIAIS CONSIDERAÇÕES FINAIS Chegar ao preço de venda de forma técnica e com segurança não é um procedimento difícil, apenas requer cuidados, atenção e conhecimento sobre o próprio negócio. Não esqueça que esses preços são para vendas à vista. Para vendas a prazo você tem que acrescentar os percentuais de juros possíveis de serem repassados como um custo variável. As empresas devem obter na venda de seus produtos receita suficiente para cobrir os custos de aquisição das mercadorias, deixando ainda uma margem que permita absorver os demais gastos operacionais e proporcione um lucro que remunere convenientemente os investimentos. O mercado, através do mecanismo dos preços, regula essa remuneração, à medida que entre similares dá preferência aos produtos com preços menores. Favorece assim as empresas que, em condições comparáveis, administram com maior eficácia os seus recursos. CARTILHA 21X15CM VENDA NO COMÉRCIO.indd 10 10/3/13 7:18 PM
  • 11. CARTILHA 21X15CM VENDA NO COMÉRCIO.indd 11 10/3/13 7:18 PM
  • 12. UNIDADE REGIONAL 1 – SALVADOR Salvador/Centro de Atendimento ao Empreendedor Tel.: 71 3320-4526 Salvador/Pelourinho Tel.: 71 3321-9509 | Fax: 71 3321-9507 Salvador/Itapagipe Tel.: 71 3312-0151| Telefax: 71 3312-0170 Salvador/Liberdade Tel.: 71 3241-8126 | Telefax: 71 3242-6613 Salvador/SAC Empresarial Tel.: 71 3281-4154 | Fax 71 3281-4141 Camaçari Tel.: 71 3622-7332 | Fax: 71 3621-8223 Lauro de Freitas Tel.: 71 3378-9836 Alagoinhas Tel.: 75 3422-1888 | Fax: 75 3422-1555 UNIDADE REGIONAL 2 - BARREIRAS Tel.: 77 3611-3013/4574 UNIDADE REGIONAL 3 - FEIRA DE SANTANA Telefax.: 75 3221-2153 Ipirá Telefax: 75 3254-1239 Euclides da Cunha Tel.: 75 3271-2010 | Fax: 75 3271-2055 Itaberaba Tel.: 75 3251-1023 UNIDADE REGIONAL 4 - ILHÉUS Tel.: 73 3634-4068 Itabuna Telefax: 73 3613-9734 UNIDADE REGIONAL 5 - JACOBINA Jacobina Telefax: 74 3621-4342 Senhor do Bonfim Tel.: 74 3541-3046 REGIONAL 6 - JUAZEIRO Tel.: 74 3612-0827/3612-0392 Paulo Afonso Tel.: 75 3281-4333/3281-4223 UNIDADE REGIONAL 7 - SANTO ANTÔNIO DE JESUS Telefax: 75 3631-3949/5962 Valença Tel.: 75 3641-3293 | Fax: 75 3641-3286 UNIDADE REGIONAL 8 - SEABRA Telefax: 75 3331-2319 Irecê Tel.: 74 3641-3991| Fax: 74 3641-4206 REGIONAL 9 - TEIXEIRA DE FREITAS Tel.: 73 3291-4333/4777 Porto Seguro Telefax: 73 3288-1564 Eunápolis Tel.: 73 3281-1782/6070 UNIDADE REGIONAL 10 - VITÓRIA DA CONQUISTA Telefax: 77 3424-1600 Brumado Tel.: 77 3441-3699 | Fax: 77 3441-3543 Guanambi Telefax: 77 3451-4557 Itapetinga Tel.: 77 3261-3509/9979-3973 Jequié Tel.: 73 3525-3552 | Fax: 73 3525-3553 Ipiaú Tel.: 73 3531-5696/6849 PONTOS DE ATENDIMENTOS SEBRAE BAHIA CARTILHA 21X15CM VENDA NO COMÉRCIO.indd 12 10/3/13 7:18 PM