SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 23
CURIOSIDADES
FOTOGRAFIA
Eletiva 1º A
Professora: Elaine Lana e Elizabeth Gomes
ESFA 2022
Fotografia Pós Morte
As fotografias “post mortem”, também conhecidas como fotografia da morte,
era algo muito comum em uma época em que as câmeras fotográficas não eram
acessíveis. Às vezes, também conhecido como “memento mori”, a fotografia da
morte era o ato de fotografar uma ente querido que havia falecido, logo após o
ocorrido. Para muitos, tirar fotos era caro e demorado, e não era uma prática que
acontecia muitas vezes, de modo que essas fotos, por vezes, eram as únicas
coisas que restavam, para os que ficavam, lamentar.
Tudo começou em 1839, com a invenção do daguerreótipo. Esta foi a primiera
introdução do processo fotográfico. Em 1839, as coisas não eram tão simples e
rápidas como hoje em dia, que tiramos “selfies” e postamos na mesma hora.
Levava-se vários minutos para realizar uma única fotografia, o que significava
que as famílias eram forçadas a se sentar ao redor de seus entes queridos,
falecidos, para serem fotografados. Muitas vezes, os indivíduos eram colocados
em certas posições, com os olhos abertos, como se estivessem vivos, para
aqueles que olhassem as fotos se lembrassem da pessoa como era antes de
morrer.
Como a fotografia avançou e tornou-se muito mais acessível e popular, a necessidade da fotografia “post mortem” diminuiu
consideravelmente. Entretanto, a fotografia de morte, por incrível que pareça, ainda é usada hoje em dia. A prática é usada
principalmente para fins criminosos, como fotografar cenas de crimes. Ao invés de tirar fotografias de hoje, os membros da
família são capazes de registrar centenas de fotos durante toda a vida, deixando a fotografia “post mortem” sem propósito.
Embora sem propósito, atualmente, esse tipo de fotografia ainda se mantém como uma parte de nossa história.
08/09/2022
1 – Os animais também são parte da família
Nossos animais de estimação são, muitas vezes, mais parte da
família que outras pessoas. As pessoas postam mais fotos de
seus animais de estimação do que de amigos ou familiares. Nos
falam sobre eles como se fossem seus filhos e, praticamente
sempre, são os melhores amigos do dono, sim! Portanto, faz
total sentido as pessoas, mesmo naquela época, quererem uma
lembrança de seu bichinho. Na foto acima, todas os humanos
estão vivos, apenas o cachorro é que faleceu. Você pode
imaginar o quão rica era essa família para que fosse registrada
uma foto do cachorro. Apesar de fazer mais sentido do que
muitas outras, pelo menos nessa, as irmãs estão vivas. Também
é menos assustador do que pensar que pessoas faziam bichinhos
de pelúcia ou esculturas de seus animais.
2 – Pode ser um pouco difícil dizer quem está vivo
Através desses truques que os fotógrafos utilizavam, que faziam as pessoas mortas parecerem vivas, é
extremamente difícil dizer que está verdadeiramente vivo. Na imagem acima, você consegue
identificar quem está morto? Parece que o da direita está morto, por causa de sua postura simples e
do que parece ser um suporte atrás dele. Se você achava que o da direita está morto, você está certo.
Mas, se acha que é o da esquerda, também está certo. Sim, na verdade, os dois homens estão mortos.
08/09/2022
3 – Olhos eram pintados nas fotografias
Às vezes, quando era especialmente difícil fazer com que o ente
querido aparentasse ter um olhar vivo, os olhos eram pintados na
imagem, depois de terem sido impressas, no intuito de aparentar
vividez. Como se a imagem original não fosse assustadora o
suficiente, a adição dos olhos faz com que a imagem se torne ainda
mais arrepiante. O único tipo de fotografia disponível era preto e
branco, por isso muitas vezes as pessoas também adicionavam
tonalidades de vermelho ou rosa nas bochechas, para fazer com que
a pessoa parecesse “mais viva”. À primeira vista não parece algo tão
ruim mas, uma vez que você percebe que a criança (como na foto
acima) está morta, é um tanto quanto arrepiante, e muito difícil de
tirar essa imagem da cabeça. Outro detalhe é que, muitas vezes,
juntamente à pessoa, eram colocadas flores, como um sinal de perda
e luto.
08/09/2022
4 – Eram muito caras
Essas fotografias “post mortem” eram muito mais difíceis de
serem obtidas e exigiam muito trabalho, resultando num
orçamento bastante alto. Mesmo hoje em dia, a fotografia
profissional é cara. Um casamento pode custar mais de cinco
mil, por fim de semana. Imagine como eram caras naquela
época, quando pouquíssimas pessoas tinham câmeras e as
habilidades necessárias para tirar a foto. E você não podia
simplesmente imprimi-la ou compartilha-a através das mídias
sociais. Ao invés disso, era preciso pagar suprimentos para obtê-
la impressa, o que significava que muitas vezes só existiam uma
cópia da foto. Se encontrar um fotógrafo já era difícil e caro,
imaginem só encontrar um que estivesse disposto a trabalhar
com pessoas mortas. Por isso, a maioria das fotos que existem
de pessoas mortas, pertenciam a famílias ricas.
08/09/2022
5 – Às vezes, mais de uma pessoa estava morta
Assim como no item dois. Por conta das dificuldade de acessibilidade à
fotografia, quando várias pessoas morriam de uma vez só, eram fotografados
em uma única foto, ao invés de cada um ter sua própria fotografia. Na foto
acima, uma mãe e seus trigêmeos foram registrados. Infelizmente, a mãe e
dois de seus filhos estavam mortos, provavelmente por desnutrição. Também
era comum muitas pessoas morrerem de uma vez, por conta das inúmeras
doenças, altamente contagiosas.
08/09/2022
6 – Faziam poses com seus objetos preferidos
Assim como todos nós enterramos entes queridos com alguma
coisa que eram muito apegados e/ou que teve um grande
significado em suas vidas, na época da fotografia “post
mortem”, as pessoas faziam quase a mesma coisa. As crianças,
por exemplo, eram colocadas, muitas vezes, com seus
brinquedos favoritos e, os adultos, com algum livro ou item
frequentemente utilizado. Era algo a mais para se lembrar da
pessoa, de como ela era quando viva. A menina da foto acima
foi colocada entre suas bonecas, para parecer que havia
adormecido enquanto brincava.
08/09/2022
7 – O indivíduo falecido está mais aparente
Devido ao longo de tanta exposição, a pessoa falecida fotografa
está mais clara na imagem. Isso porque, mesmo quando estamos
tentando fazer o nosso melhor para não nos mexermos, ainda
fazemos pequenos movimentos involuntários. Isso resulta em
uma aparência mais turva e instável na foto, por parte dos
indivíduos que estão vivos, em relação àquele que está morto.
08/09/2022
8 – Às vezes era preciso que alguém ficasse atrás, segurando
Depois que morrem, por um tempo, os corpos se tornam muito
moles e não há rigidez nos músculos que os mantenham
apoiados, na posição vertical. Portanto, a fim de fazer com que
as pessoas parecessem vivas, muitas vezes utilizavam algum
mecanismo de sustentação, o mesmo que aconteceu na imagem
do item dois. Os fotógrafos utilizavam o mesmo mecanismo que
se utiliza hoje para marionetes, haviam fios presos nas costas,
para segurar a pessoa, além da cabeça e braços.
08/09/2022
9 – “Memento Mori” quer dizer “Lembrar a Morte”
As fotografias “post mortem”, também eram conhecidas como
“Memento Mori”, o que pode ser traduzido como “lembrar a
morte” ou “lembrar os mortos”. Não só faz um papel de
“memorial” para a pessoa que faleceu mas, também, age como
um lembrete aos vivos de que um dia todos vão morrer.
Levando a crer que a morte deve ser algo abraçada e não
temida. Essas fotos podem parecer horríveis, assustadoras, hoje
em dia, mas eram uma prática muito comum para aqueles que
viviam naquela época. Ao longo de culturas, em todo o mundo,
as pessoas têm sido conhecidas por mudar constantemente seus
hábitos de luto. Inclusive, existem rituais “post mortem” muito
mais assustadores do que registros fotográficos.
08/09/2022
Maiores fotógrafos do mundo:
1. Henri Cartier-Bresson foi um fotógrafo do século XX, considerado por muitos o pai
do fotojornalismo.
2. Sebastião Salgado é um fotógrafo brasileiro reconhecido mundialmente por seu estilo único de fotografar.
Nascido em Minas Gerais, é um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade.
Anne Gedds Se hoje as sessões de fotos com recém-nascidos são uma febre há um nome por trás do sucesso: Anne
Geddes. A fotógrafa australiana começou a registrar bebês em 1992, quando ninguém ainda fazia isso, e vendia
calendários com as fotos de porta em porta ao lado de seu marido. O sucesso foi instantâneo e em pouco tempo a procura
pelas fotos de Anna cresceu. Seu olhar intimista e criativo para os registros vem dos mais de 10 anos com que trabalhou
como retratista. A artista já trabalhou ao lado da cantora Celine Dion em um projeto multimídia em que as duas se
juntaram para lançar um livro de fotografias e um CD temático
Annie Leibovitz. ... é uma fotógrafa estadunidense que se notabilizou por realizar retratos de celebridades, mas que
também já teve seu foco no fotojornalismo; sua marca é a colaboração íntima de seus retratados, que se rendem a
personagens muito bem criados. Entre os fotógrafos de celebridades, o nome da estadunidense Annie Leibovitz se
destaca. Conhecida pelo seu toque fantástico e teatral, a fotógrafa captura celebridades desde os anos 60 é já
passaram ... por suas lentes nomes como Angelina Jolie, Meryl Streep, Adele, John Lennon, o elenco de Game of
Thrones e até mesmo a Rainha Elizabeth. Seus registros são sempre bem intimistas e representam a personalidade do
modelo de certa forma, sempre com um toque de fantasia. Um dos seus ensaios mais conhecidos foi o que fez em
parceria com os parques da Disney, em que colocou celebridades para reproduzir cenas de contos de fadas clássicos
08/09/2022
Steve McCurry. ... do time da National Geographic, responsável pelo registro da famosa imagem da Menina Afegã,
cujo rosto foi capa da revista e reconhecido por todo o mundo.
Ansel Adams. ... Fotógrafo norte-americano nascido em San Francisco, Califórnia, famoso por suas magistrais
fotografias de paisagens de parques nacionais do oeste americano e importante inovador técnico; um dos responsáveis
pela aceitação da fotografia como forma de arte e um dos mais consumados técnicos da história da fotografia. Também
foi o responsável por abrir o primeiro curso universitário de fotografia dos Estados Unidos e o primeiro acervo fotográfico do Museu
de Arte Moderna de Nova York (MoMA
Ricardo Avedon. ... Sua vida começou a cruzar com a fotografia em 1944, quando iniciou o trabalho de auxiliar no
estúdio de Alexey Brodocovich. Esse foi o pontapé inicial de sua incrível carreira que focava, num primeiro momento,
na moda; depois, em retratos.
Roberto Capa. ... Robert Capa, cujo nome verdadeiro era Endre Ernő Friedmann (Budapeste, 22 de Outubro de 1913
— Thai-Binh, 25 de Maio de 1954), foi um dos mais célebres fotógrafos de guerra, cobrindo os mais importantes
conflitos da primeira metade do século XX.
Helmut Newton. Helmut Newton (Berlim, 31 de outubro de 1920 — Los Angeles, 23 de janeiro de 2004), nascido
Helmut Neustädter, foi um fotógrafo de moda alemão, naturalizado australiano, famoso por seus estudos de nus
femininos e pela dramatização da sensualidade.
9. Robert Doisneau... Robert Doisneau (14 de abril de 1912 – 1 de abril de 1994) foi um famoso fotógrafo nascido na
cidade de Gentilly, Val-de-Marne, na França. Era um apaixonado por fotografia de rua e registrou a vida social das
pessoas que viviam em Paris e seus arredores.
08/09/2022
As fotografias mais caras do
mundo das artes!
A fotografia mais caraComo o próprio ditado diz: Uma imagem
vale mais do que mil palavras. Quando se trata destas fotografias,
o dito faz todo o sentido. Desde quando deixaram de ser apenas
obras documentais e passaram a ser consideradas também como
arte, as fotografias movimentam fortunas, anteriormente
dedicadas apenas às pinturas. Na lista abaixo, você confere as 10
fotografias mais caras já vendidas em leilões e as histórias por
trás delas, que juntas valem mais de US$ 38 milhões. São
fotografias que não seguem necessariamente um padrão, e que
trazem apenas o conceito e a perspectiva do fotógrafo
do mundo chegou a um valor de US $ 4,34 milhões,
uma fotografia do rio Reno, de Andreas Gursky , chamada Rhein II 2019
08/09/2022
TOP 10
10º Untitled Film Still #48, de Cindy Sherman (1979)
Protagonista da maioria de suas obras, Cindy Sherman
interpreta à frente das câmeras, diversas personagens que
questionam a representação da mulher na sociedade, na
mídia e também na arte. Além de ser o rosto de seus
registros, a fotógrafa também participa de toda a concepção
de cenários, figurinos e maquiagem. Considerada uma das
artistas mais importantes da atualidade, sua obra de 1979,
foi leiloada por US$ 3 milhões.
08/09/2022
9º Untitled (Cowboy), de Richard Prince (2000)
Com uma abordagem diferente das outras fotografias presentes
nesta lista, a obra do artista Richard Prince foi vendida por US$
3,1 milhões, e na verdade trata-se de uma fotografia da página
de uma revista com um anúncio dos cigarros Marlboro.
Utilizando diversas técnicas, o fotógrafo conseguiu trazer
naturalidade para a imagem, apesar de ser uma reprodução.
08/09/2022
8º Chicago Board Of Trade III, de Andreas Gursky (1999)
Terceira obra mais valiosa do fotógrafo alemão Andreas Gursky,
traz o retrato do caos do centro financeiro mais antigo dos
Estados Unidos, a Chicago Board of Trade. Com quase 3 metros
de largura, a fotografia faz parte de uma série de registros com
6 imagens no total e foi arrematada em 2013, por US$ 3,3
milhões
08/09/2022
7º 99 cents II, de Andreas Gursky (2001)
Com uma imagem dupla, o artista alemão traz em seu segundo
registro mais valioso, diversos corredores de produtos em um
supermercado. Com mais de 3 metros de largura, a fotografia
vendida por US$ 3,35 milhões, carrega o questionamento do
mundo materialista, abordando também questões pós-
capitalistas, segundo os avaliadores da obra.
08/09/2022
6º Dead Troops Talk, de Jeff Wall (1986)
Com mais de 4 metros de largura, a fotografia considerada por
muitos como uma crítica ao caráter destrutivo de uma guerra, é
é um dos trabalhos mais marcantes do artista Jeff Wall. Vendido
Vendido por US$ 3,66 milhões, o registro embora pareça
realista, é totalmente encenado e mostra diversos soldados
ensanguentados que parecem falar uns com os outros.
08/09/2022
5º To Her Majesty, de Gilbert & George (1973)
Fotografada em 1973, To Her Majesty pertence a uma série
inicial de trabalhos fotográficos criados pelas “esculturas vivas”
Gilbert & George. Como em todos os trabalhos da série
Esculturas a Beber, o registro consiste em um grupo de imagens
em preto-e-branco comemorando as noites de embriaguez da
dupla no início dos anos 70. O registro foi arrematado em 2008
por US$ 3,8 milhões.
08/09/2022
4º Untitled #96, de Cindy Sherman (1981)
Fazendo uma crítica à feminilidade e à disciplina da mulher, a
fotógrafa Cindy Sherman traz uma obra de caráter feminista,
onde denuncia a ideia da disponibilidade do corpo feminino,
demonstrada com muita frequência nas revistas da época. A
obra foi leiloada em 2011, por US$ 3,89 milhões, se tornando a
fotografia mais valiosa naquele ano.
08/09/2022
3º Spiritual America, de Richard Prince (1981)
O registro tem como destaque uma foto nua da atriz Brooke
Shields aos 10 anos de idade de pé em uma banheira, fazendo
uma alusão à sexualidade precoce. Intitulada "Spiritual
America", a foto é assinada pelo artista nova-iorquino Richard
Prince. A imagem, na verdade, é uma reprodução de uma foto
original tirada pelo fotógrafo americano Garry Gross em 1975 e
foi leiloada pelo valor de US$ 3,9 milhões.
08/09/2022
2º Rhein II, de Andreas Gursky (1999)
A fotografia do artista Andreas Gursky, foi considerada por
muito tempo, a mais valiosa do mundo sendo arrematada em
2011, por US$ 4,3 milhões. Trazendo em destaque o Rio Reno,
na Alemanha, a imagem registrada em 1999, faz parte de uma
série com 6 fotografias no total e foi digitalmente manipulada
para remover interferências como pessoas e edifícios, criando a
vista idealizada pelo fotógrafo
08/09/2022
1º Phantom, de Peter Lik (1999)
A fotografia em preto-e-branco foi batizada como Phantom
(fantasma, em inglês), por conta da forma humana criada pelos
efeitos de luz sobre a poeira no interior do cânion Antelope, no
estado do Arizona, nos Estados Unidos. Vendida por US$ 6,5
milhões em 2014, por um comprador anônimo, o fotógrafo
detém quatro das 20 imagens mais caras do mundo já
comercializadas.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a 1º AULA Curiosidades.pptx

Semelhante a 1º AULA Curiosidades.pptx (20)

I Jornada Estamira Seg Versao
I Jornada Estamira Seg VersaoI Jornada Estamira Seg Versao
I Jornada Estamira Seg Versao
 
If this is art
If this is artIf this is art
If this is art
 
Trabalho HAVC - Fotografia
Trabalho HAVC - FotografiaTrabalho HAVC - Fotografia
Trabalho HAVC - Fotografia
 
If this is art sefora
If this is art  seforaIf this is art  sefora
If this is art sefora
 
If this is art sefora
If this is art  seforaIf this is art  sefora
If this is art sefora
 
A Fotografia, trabalho com fotos e produção textual.pptx
A Fotografia, trabalho com fotos e produção textual.pptxA Fotografia, trabalho com fotos e produção textual.pptx
A Fotografia, trabalho com fotos e produção textual.pptx
 
Cinema
CinemaCinema
Cinema
 
Momentosmemoraveis 160930173005
Momentosmemoraveis 160930173005Momentosmemoraveis 160930173005
Momentosmemoraveis 160930173005
 
Momentos Memoráveis
Momentos MemoráveisMomentos Memoráveis
Momentos Memoráveis
 
Dorothea key note
Dorothea key noteDorothea key note
Dorothea key note
 
Presents Ancerg
Presents  AncergPresents  Ancerg
Presents Ancerg
 
Diane arbus
Diane arbusDiane arbus
Diane arbus
 
If this is artivan.
If this is artivan.If this is artivan.
If this is artivan.
 
O Valor De Uma Imagem
O Valor De Uma ImagemO Valor De Uma Imagem
O Valor De Uma Imagem
 
Wp photo
Wp photoWp photo
Wp photo
 
releitura e fotografia, arte contemporânea
releitura e fotografia, arte contemporâneareleitura e fotografia, arte contemporânea
releitura e fotografia, arte contemporânea
 
Fotografia
FotografiaFotografia
Fotografia
 
Avaliaçao interpretaçao 3 bimestre
Avaliaçao interpretaçao 3 bimestreAvaliaçao interpretaçao 3 bimestre
Avaliaçao interpretaçao 3 bimestre
 
5ano site lp
5ano site lp5ano site lp
5ano site lp
 
Fotografia Atual
Fotografia AtualFotografia Atual
Fotografia Atual
 

1º AULA Curiosidades.pptx

  • 1. CURIOSIDADES FOTOGRAFIA Eletiva 1º A Professora: Elaine Lana e Elizabeth Gomes ESFA 2022
  • 2. Fotografia Pós Morte As fotografias “post mortem”, também conhecidas como fotografia da morte, era algo muito comum em uma época em que as câmeras fotográficas não eram acessíveis. Às vezes, também conhecido como “memento mori”, a fotografia da morte era o ato de fotografar uma ente querido que havia falecido, logo após o ocorrido. Para muitos, tirar fotos era caro e demorado, e não era uma prática que acontecia muitas vezes, de modo que essas fotos, por vezes, eram as únicas coisas que restavam, para os que ficavam, lamentar. Tudo começou em 1839, com a invenção do daguerreótipo. Esta foi a primiera introdução do processo fotográfico. Em 1839, as coisas não eram tão simples e rápidas como hoje em dia, que tiramos “selfies” e postamos na mesma hora. Levava-se vários minutos para realizar uma única fotografia, o que significava que as famílias eram forçadas a se sentar ao redor de seus entes queridos, falecidos, para serem fotografados. Muitas vezes, os indivíduos eram colocados em certas posições, com os olhos abertos, como se estivessem vivos, para aqueles que olhassem as fotos se lembrassem da pessoa como era antes de morrer.
  • 3. Como a fotografia avançou e tornou-se muito mais acessível e popular, a necessidade da fotografia “post mortem” diminuiu consideravelmente. Entretanto, a fotografia de morte, por incrível que pareça, ainda é usada hoje em dia. A prática é usada principalmente para fins criminosos, como fotografar cenas de crimes. Ao invés de tirar fotografias de hoje, os membros da família são capazes de registrar centenas de fotos durante toda a vida, deixando a fotografia “post mortem” sem propósito. Embora sem propósito, atualmente, esse tipo de fotografia ainda se mantém como uma parte de nossa história. 08/09/2022 1 – Os animais também são parte da família Nossos animais de estimação são, muitas vezes, mais parte da família que outras pessoas. As pessoas postam mais fotos de seus animais de estimação do que de amigos ou familiares. Nos falam sobre eles como se fossem seus filhos e, praticamente sempre, são os melhores amigos do dono, sim! Portanto, faz total sentido as pessoas, mesmo naquela época, quererem uma lembrança de seu bichinho. Na foto acima, todas os humanos estão vivos, apenas o cachorro é que faleceu. Você pode imaginar o quão rica era essa família para que fosse registrada uma foto do cachorro. Apesar de fazer mais sentido do que muitas outras, pelo menos nessa, as irmãs estão vivas. Também é menos assustador do que pensar que pessoas faziam bichinhos de pelúcia ou esculturas de seus animais.
  • 4. 2 – Pode ser um pouco difícil dizer quem está vivo Através desses truques que os fotógrafos utilizavam, que faziam as pessoas mortas parecerem vivas, é extremamente difícil dizer que está verdadeiramente vivo. Na imagem acima, você consegue identificar quem está morto? Parece que o da direita está morto, por causa de sua postura simples e do que parece ser um suporte atrás dele. Se você achava que o da direita está morto, você está certo. Mas, se acha que é o da esquerda, também está certo. Sim, na verdade, os dois homens estão mortos. 08/09/2022 3 – Olhos eram pintados nas fotografias Às vezes, quando era especialmente difícil fazer com que o ente querido aparentasse ter um olhar vivo, os olhos eram pintados na imagem, depois de terem sido impressas, no intuito de aparentar vividez. Como se a imagem original não fosse assustadora o suficiente, a adição dos olhos faz com que a imagem se torne ainda mais arrepiante. O único tipo de fotografia disponível era preto e branco, por isso muitas vezes as pessoas também adicionavam tonalidades de vermelho ou rosa nas bochechas, para fazer com que a pessoa parecesse “mais viva”. À primeira vista não parece algo tão ruim mas, uma vez que você percebe que a criança (como na foto acima) está morta, é um tanto quanto arrepiante, e muito difícil de tirar essa imagem da cabeça. Outro detalhe é que, muitas vezes, juntamente à pessoa, eram colocadas flores, como um sinal de perda e luto.
  • 5. 08/09/2022 4 – Eram muito caras Essas fotografias “post mortem” eram muito mais difíceis de serem obtidas e exigiam muito trabalho, resultando num orçamento bastante alto. Mesmo hoje em dia, a fotografia profissional é cara. Um casamento pode custar mais de cinco mil, por fim de semana. Imagine como eram caras naquela época, quando pouquíssimas pessoas tinham câmeras e as habilidades necessárias para tirar a foto. E você não podia simplesmente imprimi-la ou compartilha-a através das mídias sociais. Ao invés disso, era preciso pagar suprimentos para obtê- la impressa, o que significava que muitas vezes só existiam uma cópia da foto. Se encontrar um fotógrafo já era difícil e caro, imaginem só encontrar um que estivesse disposto a trabalhar com pessoas mortas. Por isso, a maioria das fotos que existem de pessoas mortas, pertenciam a famílias ricas.
  • 6. 08/09/2022 5 – Às vezes, mais de uma pessoa estava morta Assim como no item dois. Por conta das dificuldade de acessibilidade à fotografia, quando várias pessoas morriam de uma vez só, eram fotografados em uma única foto, ao invés de cada um ter sua própria fotografia. Na foto acima, uma mãe e seus trigêmeos foram registrados. Infelizmente, a mãe e dois de seus filhos estavam mortos, provavelmente por desnutrição. Também era comum muitas pessoas morrerem de uma vez, por conta das inúmeras doenças, altamente contagiosas.
  • 7. 08/09/2022 6 – Faziam poses com seus objetos preferidos Assim como todos nós enterramos entes queridos com alguma coisa que eram muito apegados e/ou que teve um grande significado em suas vidas, na época da fotografia “post mortem”, as pessoas faziam quase a mesma coisa. As crianças, por exemplo, eram colocadas, muitas vezes, com seus brinquedos favoritos e, os adultos, com algum livro ou item frequentemente utilizado. Era algo a mais para se lembrar da pessoa, de como ela era quando viva. A menina da foto acima foi colocada entre suas bonecas, para parecer que havia adormecido enquanto brincava.
  • 8. 08/09/2022 7 – O indivíduo falecido está mais aparente Devido ao longo de tanta exposição, a pessoa falecida fotografa está mais clara na imagem. Isso porque, mesmo quando estamos tentando fazer o nosso melhor para não nos mexermos, ainda fazemos pequenos movimentos involuntários. Isso resulta em uma aparência mais turva e instável na foto, por parte dos indivíduos que estão vivos, em relação àquele que está morto.
  • 9. 08/09/2022 8 – Às vezes era preciso que alguém ficasse atrás, segurando Depois que morrem, por um tempo, os corpos se tornam muito moles e não há rigidez nos músculos que os mantenham apoiados, na posição vertical. Portanto, a fim de fazer com que as pessoas parecessem vivas, muitas vezes utilizavam algum mecanismo de sustentação, o mesmo que aconteceu na imagem do item dois. Os fotógrafos utilizavam o mesmo mecanismo que se utiliza hoje para marionetes, haviam fios presos nas costas, para segurar a pessoa, além da cabeça e braços.
  • 10. 08/09/2022 9 – “Memento Mori” quer dizer “Lembrar a Morte” As fotografias “post mortem”, também eram conhecidas como “Memento Mori”, o que pode ser traduzido como “lembrar a morte” ou “lembrar os mortos”. Não só faz um papel de “memorial” para a pessoa que faleceu mas, também, age como um lembrete aos vivos de que um dia todos vão morrer. Levando a crer que a morte deve ser algo abraçada e não temida. Essas fotos podem parecer horríveis, assustadoras, hoje em dia, mas eram uma prática muito comum para aqueles que viviam naquela época. Ao longo de culturas, em todo o mundo, as pessoas têm sido conhecidas por mudar constantemente seus hábitos de luto. Inclusive, existem rituais “post mortem” muito mais assustadores do que registros fotográficos.
  • 11. 08/09/2022 Maiores fotógrafos do mundo: 1. Henri Cartier-Bresson foi um fotógrafo do século XX, considerado por muitos o pai do fotojornalismo. 2. Sebastião Salgado é um fotógrafo brasileiro reconhecido mundialmente por seu estilo único de fotografar. Nascido em Minas Gerais, é um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade. Anne Gedds Se hoje as sessões de fotos com recém-nascidos são uma febre há um nome por trás do sucesso: Anne Geddes. A fotógrafa australiana começou a registrar bebês em 1992, quando ninguém ainda fazia isso, e vendia calendários com as fotos de porta em porta ao lado de seu marido. O sucesso foi instantâneo e em pouco tempo a procura pelas fotos de Anna cresceu. Seu olhar intimista e criativo para os registros vem dos mais de 10 anos com que trabalhou como retratista. A artista já trabalhou ao lado da cantora Celine Dion em um projeto multimídia em que as duas se juntaram para lançar um livro de fotografias e um CD temático Annie Leibovitz. ... é uma fotógrafa estadunidense que se notabilizou por realizar retratos de celebridades, mas que também já teve seu foco no fotojornalismo; sua marca é a colaboração íntima de seus retratados, que se rendem a personagens muito bem criados. Entre os fotógrafos de celebridades, o nome da estadunidense Annie Leibovitz se destaca. Conhecida pelo seu toque fantástico e teatral, a fotógrafa captura celebridades desde os anos 60 é já passaram ... por suas lentes nomes como Angelina Jolie, Meryl Streep, Adele, John Lennon, o elenco de Game of Thrones e até mesmo a Rainha Elizabeth. Seus registros são sempre bem intimistas e representam a personalidade do modelo de certa forma, sempre com um toque de fantasia. Um dos seus ensaios mais conhecidos foi o que fez em parceria com os parques da Disney, em que colocou celebridades para reproduzir cenas de contos de fadas clássicos
  • 12. 08/09/2022 Steve McCurry. ... do time da National Geographic, responsável pelo registro da famosa imagem da Menina Afegã, cujo rosto foi capa da revista e reconhecido por todo o mundo. Ansel Adams. ... Fotógrafo norte-americano nascido em San Francisco, Califórnia, famoso por suas magistrais fotografias de paisagens de parques nacionais do oeste americano e importante inovador técnico; um dos responsáveis pela aceitação da fotografia como forma de arte e um dos mais consumados técnicos da história da fotografia. Também foi o responsável por abrir o primeiro curso universitário de fotografia dos Estados Unidos e o primeiro acervo fotográfico do Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA Ricardo Avedon. ... Sua vida começou a cruzar com a fotografia em 1944, quando iniciou o trabalho de auxiliar no estúdio de Alexey Brodocovich. Esse foi o pontapé inicial de sua incrível carreira que focava, num primeiro momento, na moda; depois, em retratos. Roberto Capa. ... Robert Capa, cujo nome verdadeiro era Endre Ernő Friedmann (Budapeste, 22 de Outubro de 1913 — Thai-Binh, 25 de Maio de 1954), foi um dos mais célebres fotógrafos de guerra, cobrindo os mais importantes conflitos da primeira metade do século XX. Helmut Newton. Helmut Newton (Berlim, 31 de outubro de 1920 — Los Angeles, 23 de janeiro de 2004), nascido Helmut Neustädter, foi um fotógrafo de moda alemão, naturalizado australiano, famoso por seus estudos de nus femininos e pela dramatização da sensualidade. 9. Robert Doisneau... Robert Doisneau (14 de abril de 1912 – 1 de abril de 1994) foi um famoso fotógrafo nascido na cidade de Gentilly, Val-de-Marne, na França. Era um apaixonado por fotografia de rua e registrou a vida social das pessoas que viviam em Paris e seus arredores.
  • 13. 08/09/2022 As fotografias mais caras do mundo das artes! A fotografia mais caraComo o próprio ditado diz: Uma imagem vale mais do que mil palavras. Quando se trata destas fotografias, o dito faz todo o sentido. Desde quando deixaram de ser apenas obras documentais e passaram a ser consideradas também como arte, as fotografias movimentam fortunas, anteriormente dedicadas apenas às pinturas. Na lista abaixo, você confere as 10 fotografias mais caras já vendidas em leilões e as histórias por trás delas, que juntas valem mais de US$ 38 milhões. São fotografias que não seguem necessariamente um padrão, e que trazem apenas o conceito e a perspectiva do fotógrafo do mundo chegou a um valor de US $ 4,34 milhões, uma fotografia do rio Reno, de Andreas Gursky , chamada Rhein II 2019
  • 14. 08/09/2022 TOP 10 10º Untitled Film Still #48, de Cindy Sherman (1979) Protagonista da maioria de suas obras, Cindy Sherman interpreta à frente das câmeras, diversas personagens que questionam a representação da mulher na sociedade, na mídia e também na arte. Além de ser o rosto de seus registros, a fotógrafa também participa de toda a concepção de cenários, figurinos e maquiagem. Considerada uma das artistas mais importantes da atualidade, sua obra de 1979, foi leiloada por US$ 3 milhões.
  • 15. 08/09/2022 9º Untitled (Cowboy), de Richard Prince (2000) Com uma abordagem diferente das outras fotografias presentes nesta lista, a obra do artista Richard Prince foi vendida por US$ 3,1 milhões, e na verdade trata-se de uma fotografia da página de uma revista com um anúncio dos cigarros Marlboro. Utilizando diversas técnicas, o fotógrafo conseguiu trazer naturalidade para a imagem, apesar de ser uma reprodução.
  • 16. 08/09/2022 8º Chicago Board Of Trade III, de Andreas Gursky (1999) Terceira obra mais valiosa do fotógrafo alemão Andreas Gursky, traz o retrato do caos do centro financeiro mais antigo dos Estados Unidos, a Chicago Board of Trade. Com quase 3 metros de largura, a fotografia faz parte de uma série de registros com 6 imagens no total e foi arrematada em 2013, por US$ 3,3 milhões
  • 17. 08/09/2022 7º 99 cents II, de Andreas Gursky (2001) Com uma imagem dupla, o artista alemão traz em seu segundo registro mais valioso, diversos corredores de produtos em um supermercado. Com mais de 3 metros de largura, a fotografia vendida por US$ 3,35 milhões, carrega o questionamento do mundo materialista, abordando também questões pós- capitalistas, segundo os avaliadores da obra.
  • 18. 08/09/2022 6º Dead Troops Talk, de Jeff Wall (1986) Com mais de 4 metros de largura, a fotografia considerada por muitos como uma crítica ao caráter destrutivo de uma guerra, é é um dos trabalhos mais marcantes do artista Jeff Wall. Vendido Vendido por US$ 3,66 milhões, o registro embora pareça realista, é totalmente encenado e mostra diversos soldados ensanguentados que parecem falar uns com os outros.
  • 19. 08/09/2022 5º To Her Majesty, de Gilbert & George (1973) Fotografada em 1973, To Her Majesty pertence a uma série inicial de trabalhos fotográficos criados pelas “esculturas vivas” Gilbert & George. Como em todos os trabalhos da série Esculturas a Beber, o registro consiste em um grupo de imagens em preto-e-branco comemorando as noites de embriaguez da dupla no início dos anos 70. O registro foi arrematado em 2008 por US$ 3,8 milhões.
  • 20. 08/09/2022 4º Untitled #96, de Cindy Sherman (1981) Fazendo uma crítica à feminilidade e à disciplina da mulher, a fotógrafa Cindy Sherman traz uma obra de caráter feminista, onde denuncia a ideia da disponibilidade do corpo feminino, demonstrada com muita frequência nas revistas da época. A obra foi leiloada em 2011, por US$ 3,89 milhões, se tornando a fotografia mais valiosa naquele ano.
  • 21. 08/09/2022 3º Spiritual America, de Richard Prince (1981) O registro tem como destaque uma foto nua da atriz Brooke Shields aos 10 anos de idade de pé em uma banheira, fazendo uma alusão à sexualidade precoce. Intitulada "Spiritual America", a foto é assinada pelo artista nova-iorquino Richard Prince. A imagem, na verdade, é uma reprodução de uma foto original tirada pelo fotógrafo americano Garry Gross em 1975 e foi leiloada pelo valor de US$ 3,9 milhões.
  • 22. 08/09/2022 2º Rhein II, de Andreas Gursky (1999) A fotografia do artista Andreas Gursky, foi considerada por muito tempo, a mais valiosa do mundo sendo arrematada em 2011, por US$ 4,3 milhões. Trazendo em destaque o Rio Reno, na Alemanha, a imagem registrada em 1999, faz parte de uma série com 6 fotografias no total e foi digitalmente manipulada para remover interferências como pessoas e edifícios, criando a vista idealizada pelo fotógrafo
  • 23. 08/09/2022 1º Phantom, de Peter Lik (1999) A fotografia em preto-e-branco foi batizada como Phantom (fantasma, em inglês), por conta da forma humana criada pelos efeitos de luz sobre a poeira no interior do cânion Antelope, no estado do Arizona, nos Estados Unidos. Vendida por US$ 6,5 milhões em 2014, por um comprador anônimo, o fotógrafo detém quatro das 20 imagens mais caras do mundo já comercializadas.