O documento descreve momentos importantes no desenvolvimento da fotografia, incluindo as primeiras fotografias aéreas de 1860, o fotógrafo George Wilson vendendo meio milhão de cópias de suas imagens em 1864, e o uso pioneiro de fotografia por Charles Darwin em seu livro de 1872 "A Expressão das Emoções no Homem e nos Animais".
1. Momentos Memoráveis
Betiele Mallmann, Gilceli Vieira, Katiuscia Gonçalves, Jessica
Montanha, Larissa Ferreira, Luana Machado, Paulo Poersch,
Priscila Lampe, Ritiele Brasil, Sayuri Ota, Schânya Maximiano,
Sthela Veronez, Victória Pomina
Fotografia Ambiental e Científica - 2016/2
Curso Superior de Tecnologia em Fotografia / ULBRA
Professor: Fernando Pires
2. 1860 – A mais antiga
fotografia aérea
Betiele Mallmann, Gilceli Vieira, Katiuscia Gonçalves, Jessica
Montanha, Larissa Ferreira, Luana Machado, Paulo Poersch,
Priscila Lampe, Ritiele Brasil, Sayuri Ota, Schânya Maximiano,
Sthela Veronez, Victória Pomina
Fotografia Ambiental e Científica - 2016/2
Curso Superior de Tecnologia em Fotografia / ULBRA
Professor: Fernando Pires
3. • A fotografia aérea foi utilizada pela
primeira vez pelo fotógrafo francês
e balonista Gaspard-Félix
Tournachon, conhecido como
"Nadar", em 1858 sobre Paris
na França.
• As primeiras fotografias que ele
produziu já não existem.
• A fotografia aérea mais antiga a
sobreviver ao tempo é intitulada
"Boston, as the Eagle and the Wild
Goose See It." (do inglês: Boston,
como as águias e os gansos a vêem)
tirada por James Wallace Black e
Samuel Archer King em 13 de
Outubro de 1860, que retrata
Boston de uma altura de 630m.
4. 1864 - o fotógrafo escocês
George Wilson vende meio
milhão de cópias de cenas
feitas pelo mundo.
Betiele Mallmann, Gilceli Vieira, Katiuscia Gonçalves, Jessica
Montanha, Larissa Ferreira, Luana Machado, Paulo Poersch,
Priscila Lampe, Ritiele Brasil, Sayuri Ota, Schânya Maximiano,
Sthela Veronez, Victória Pomina
Fotografia Ambiental e Científica - 2016/2
Curso Superior de Tecnologia em Fotografia / ULBRA
Professor: Fernando Pires
5. • George W. Wilson, foi um dos primeiros fotógrafos a produzir fotografias em grande escala.
• Em 1849 mudou-se para Londres onde foi aluno do pintor, ilustrador e escultor Edward Henry
Corbould.
• Em 1853, depois de montar um negócio de pinturas de retrato,combinou seu talento com um amigo
fotógrafo, John Hay, estabelecendo relacionamentos com estúdios locais e ligações com o ramo
fotográfico.
• Em 1855, a rainha Victoria e o príncipe Albert contrataram Wilson e Hay para registrar a construção de
sua nova residência, em Balmoral, iniciando assim uma parceria com a família real.
• No final da década de 1850, devido aos avanços da tecnologia em fotografia, permitiram Wilson
utilizar uma Dallmeyer, tornando-se pioneiro no financiamento de fotografia instantânea, permitindo
a captação de paisagens e o céu sem recorrer ao dispositivo de combinação artificial, o que era pratica
corrente no momento.
• Em 1864, Wilson alega ter vendido mais de meio milhão de cópias de cenas feitas pelo mundo.
Sua empresa continuou a crescer a fim de atender a demanda por suas imagens e tornou-se uma das
maiores empresas fotográficas do mundo na época, empregando 40 funcionários.
• Sua empresa fechou em 1902, nove anos após a sua morte, principalmente devido à concorrência
com a técnica de meio tom, o que era menos caro e mais fácil de reprodução, tornando-se formato
padrão para cartões postais na época.
• Mesmo assim, os negativos de Wilson foram adquiridos por um ex-funcionário de sua empresa que
utilizou para a reprodução de cartões postais até 1920.
6.
7. 1872 – On the Expression of
the Emotions in Man and
Animals
Betiele Mallmann, Gilceli Vieira, Katiuscia Gonçalves, Jessica
Montanha, Larissa Ferreira, Luana Machado, Paulo Poersch,
Priscila Lampe, Ritiele Brasil, Sayuri Ota, Schânya Maximiano,
Sthela Veronez, Victória Pomina
Fotografia Ambiental e Científica - 2016/2
Curso Superior de Tecnologia em Fotografia / ULBRA
Professor: Fernando Pires
8. • 1872 – The Expression of the Emotions in Man and Animals, Charles Darwin.
• A Expressão das Emoções no Homem e nos Animais é um livro de Charles Darwin, acerca de como o
ser humano e os animais expressam as suas emoções. O livro foi uma tentativa de Darwin para
responder questões sobre a origem humana e psicologia humana, usando a sua teoria da evolução
por seleção natural.
• O livro desempenhou um papel significativo em trazer provas fotográficas no mundo científico. As
fotografias no livro constituem um dos primeiros exemplos de tentar congelar o movimento para
análise. A Fotografia ainda era relativamente nova forma de arte no momento da publicação do livro.
• O fotógrafo tem a maior influência sobre a expressão foi Oscar Rejlander (1813-1875),fotógrafo sueco,
que contribuiu com 19 das 30 fotografias.
• Perto do fim da vida, Rejlander foi abordado por Darwin para fazer as fotografias do livro. Ele
adicionou um humor especial e qualidade artística nessa estreia da ilustração fotográfica em livros
científicos.
• Rejlander e sua esposa posaram para muitas das fotografias no trabalho. Eles podem ser vistos
puxando vários gestos exagerados, na crença de que tal manipulação era necessária para produzir
ilustrações convincentes.
• No livro ainda foi utilizado um novo método de reproduzir fotografias, o Heliotype, que permitiu uma
produção em massa, substituindo as cópias individuais por chapas de impressão.
9.
10. 1888 – A Fotografia
Panorâmica
Betiele Mallmann, Gilceli Vieira, Katiuscia Gonçalves, Jessica
Montanha, Larissa Ferreira, Luana Machado, Paulo Poersch,
Priscila Lampe, Ritiele Brasil, Sayuri Ota, Schânya Maximiano,
Sthela Veronez, Victória Pomina
Fotografia Ambiental e Científica - 2016/2
Curso Superior de Tecnologia em Fotografia / ULBRA
Professor: Fernando Pires
11. • 1888 - Com a invenção do filme flexível,
por George Eastman (fundador da Kodak) a
fotografia panorâmica foi completamente
revolucionada. Não há um ponto exato que
defina a transição entre o maior ângulo de visão
e a panorâmica, mas uma imagem fielmente
panorâmica deve capturar um campo de,
no mínimo, 160° por 75°.
12. 1890 – Le Vol des Oiseaux
Betiele Mallmann, Gilceli Vieira, Katiuscia Gonçalves, Jessica
Montanha, Larissa Ferreira, Luana Machado, Paulo Poersch,
Priscila Lampe, Ritiele Brasil, Sayuri Ota, Schânya Maximiano,
Sthela Veronez, Victória Pomina
Fotografia Ambiental e Científica - 2016/2
Curso Superior de Tecnologia em Fotografia / ULBRA
Professor: Fernando Pires
13. • Étienne Jules Marey (1830-1904), foi um inventor e cronógrafo francês e também um pioneiro da
fotografia e, precursor do cinema. Seu trabalho foi significativo no desenvolvimento da cardiologia, da
instrumentação física, da aviação, da cinematografia e da ciência do trabalho fotográfico.
• É considerado um dos pioneiros da fotografia e da história do cinema.
• Em 1869, Marey construiu um delicado inseto artificial para mostrar como um inseto voa e para
demonstrar que o movimento de suas asas produz uma figura semelhante a um oito. Posteriormente,
ele ficou fascinado pelo estudo da circulação do ar e começou a observar os grandes voadores, como
as aves. Ele adotou e mais tarde desenvolveu a fotografia animada em um campo separado
da cronofotografia, na década de 1880.
• Sua idéia revolucionária foi gravar as várias fases do movimento em uma única superfície fotográfica.
Em 1890 publicou a obra intitulada Le Vol des Oiseaux (“O Vôo das Aves”), ricamente ilustrada com
fotografias, desenhos e diagramas.
• Ele também criou esculturas precisas de várias aves voando.
14.
15. 1906 - George Shiras
Betiele Mallmann, Gilceli Vieira, Katiuscia Gonçalves, Jessica
Montanha, Larissa Ferreira, Luana Machado, Paulo Poersch,
Priscila Lampe, Ritiele Brasil, Sayuri Ota, Schânya Maximiano,
Sthela Veronez, Victória Pomina
Fotografia Ambiental e Científica - 2016/2
Curso Superior de Tecnologia em Fotografia / ULBRA
Professor: Fernando Pires
16. • George Shiras, nasceu em 1859 em Allegheny, Pensilvânia, era apaixonado por caça desde a infância,
trabalhava como advogado e político, começou a fotografar em 1889, tendo como foco os animais, é
amplamente creditado como o pai da vida selvagem fotografia, ele foi o primeiro a usar armadilhas
fotográficas e tirar fotografias com flash ao fotografar animais.
• Inicialmente, Shiras desenvolveu suas atividades fotográficas como forma de responder à chamada do
selvagem para fora da temporada de caça, mas seu fascínio pela beleza da natureza e seu
compromisso com a protecção das espécies transformou-o rapidamente para o defensor mais
fervoroso de caça com a câmera.
• Para fotografar à noite Shiras imitou uma técnica de caça que ele aprendeu com a tribo Ojibwa
chamado jacklighting, quando o fogo é colocado em uma panela na frente de uma canoa, e o caçador
senta-se na proa do barco. O brilho faz com que seja possível distinguir o animal, cuja atenção é pego
pelas chamas, fazendo-a ficar parado com um ar de expectativa, Na parte traseira da canoa, o
caçador, lança-se nas sombras, só precisa apontar entre os olhos do animal, que refletem as chamas e
se destacam como duas balizas brilhantes na noite. Na versão fotográfica, o fogo é substituída por
uma lâmpada de querosene e o gatilho da espingarda pela liberação do obturador da câmera.
• Para fotografar animais longe da costa, Shiras fazia armadilhas fotográficas usando a corda suspensa
ou corda que, quando perturbadas, provocou um flash e uma câmera controlada remotamente que
Shiras desenvolvido utilizando um complexo de sistemas de fios. Shiras chamava este método lanterna
trapping. Naquela época, a fotografia com flash ainda era muito novo e foi criado por uma explosão
de pó de magnésio.