O documento discute diversos tipos de fotografia especializada, incluindo fotografia subaquática, ultravioleta, macrofotografia, microfotografia e termografia. Ele fornece detalhes históricos sobre o desenvolvimento de cada técnica e exemplos de equipamentos e imagens produzidas.
1. Fotografia Científica
Alunos: Amanda Kilka, Aline Cruz, Anderson Paz,
Bianca Ritter, Cleber Lopes, Darlan Ferrari, Fabiano Martins,
Fernanda Piccolo, Glauber Adolfo, Jéssica Figueiró,
Jessica Hariel, Omar de O Nunes, Viviane Lauck.
Professor: Fernando Pires
CST em Fotografia – ULBRA 2016/2
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3. Fotografia Subaquática é um tipo de fotografia que
se realiza dentro d’água, durante uma imersão ou
mergulho com scuba, com snorkel, em apneia ou
nadando. É uma área diferenciada dentro da
fotografia, ela requer do fotógrafo mais do que a
habilidade de captar o momento, mais do que seu
olhar subjetivo sobre determinados cenários. Para
realizar fotografias em baixo da água, principalmente
a submarina, o fotógrafo precisa também ser um bom
mergulhador, e conhecer bem a influência das marés e
correntezas na visibilidade da água. Além de tudo isso,
os equipamentos para a fotografia devem ser especiais,
e dependendo da profundidade a ser registrada as
imagens, eles podem ter um custo bem elevado.
4. As primeiras tentativas conhecidas de fotografar debaixo d’água
aconteceram pouco depois da criação do daguerreótipo, em 1839. Os registros
mais antigos datam da década de 1850. As primeiras fotografias subaquáticas
surgiram no fim deste século, com o propósito de apoiar estudos científicos da
vida marinha. Apesar de valorizada como produtora de evidências, a fotografia
submarina tinha seus limites e alcance de visibilidade discutidos. A fotografia
debaixo da água, é fruto da imaginação fértil de Bruce Mozert, que descobriu na
região de Silver Springs um novo jeito de fotografar nos anos 30. Em 1938,
Mozert criou a primeira caixa estanque da história e fez os primeiros registros
embaixo d’água.
O fotografo precisa utilizar duas técnicas para fotografar em baixo
d’agua, a primeira é a utilização de lentes “grande angular”, pois posicionando a
câmera o mais próximo possível do objeto a ser fotografado, a perda de luz é
menor. A segunda solução é a já conhecida utilização de luz artificial, o famoso
Flash. Porém existe ainda um problema na sua utilização no fundo do mar, o
fenômeno chamado backscattering que é a reflexão da luz em partículas
flutuantes na água. Por conta disso, como é comum a todo o equipamento, o flash
utilizado precisa ser especial, pois além de ter que operar na água, ele precisa ser
disparado de ângulos diferentes e em sincronia com o disparo da máquina. Essa
técnica evita que o backscattering ocorra, já que a reflexão ocorrerá em ângulo
diferente, e a luz refletida não voltará para a câmera.
5. A PRIMEIRA FOTOGRAFIA SUB-AQUÁTICA DO MUNDO
A primeira fotografia subaquática conhecida no mundo foi realizada na baía de Weymouth na
Grã-Bretanha em1856 por William Thompson.
6. Bruce Mozert, o pai da fotografia subaquática, e a primeira caixa estanque da história da humanidade.
Foto: Bruce Mozert
7. Foi então que Bruce Mozert criou a primeira caixa estanque da história da humanidade.
Foto: Bruce Mozert
16. Ultravioleta (UV) é a cor que fica além do
violeta, a última cor visível no espectro da luz, abaixo
de 400nm. Semelhante à luz negra, encontrada em
casas noturnas.
O comprimento de ondas de luz (radiação
ultravioleta e infravermelha, por exemplo) é medido
em nanômetros (nm), que correspondem a um
milionésimo de milímetro.
As ondas de luz visíveis pelo olho humano tem
entre 400 e 700 nm.
Além das diferenças entre o próprio olho
humano, o espectro visível varia muito de uma espécie
animal para a outra. Por exemplo, as cobras veem
no infravermelho e as abelhas no ultravioleta, faixas
para as quais somos cegos.
17. Fotografar a fluorescência visível induzida por
UV requer uma poderosa fonte de radiação ultravioleta,
uma vez que a fluorescência de muitas substâncias é
frequentemente baixa.
A câmera fotográfica precisa estar equipada com
filtro UV. Alguns exemplos são o filtro Baader-U e o
Precision-U, que eliminam a luz visível e também o
infravermelho. Filtros mais antigos, como o
Kodak Wratten 18A têm de ser usados em conjunto com
um filtro adicional de bloqueio de infravermelhos.
Existem também algumas lentes específicas para
este tipo de fotografia, como a UV-Nikkor 105 mm f /
4.5 e a Hasselblad (Zeiss) UV-Sonnar 105 mm.
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23. Um composto de três partes de imagens UV tomadas com o,
Optics costeiras 60 mm f / 4 lente APO, e Baader U2 "(Vênus) filtro Panasonic
GH-2 (de banda larga).
24. Câmara: Sony NEX-6 Spectrosil 2000 Full Spectrum
Lente: Sigma EX DN E 30 milímetros f / 2.8
Filtro: Hoya U360 (2 milímetros) + Schott BG40 (2 milímetros)
Exposição: f / 2.8 para 1/5 "@ ISO-800
25. Localização: Yermo, Califórnia, EUA
Câmara: Nikon D40 (U2 Baader interna "filtro de Vênus)
Lens: Fisheye-Nikkor 7,5 mm f / 5.6
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28. Macrofotografia é o registro de pequenas coisas,
em que a foto visa mostrar e valorizar pequenos
detalhes não muito perceptíveis a olho nu.
Ao falar em macro fotografia, é muito comum
assimilar esse assunto a fotos de insetos e plantas,
porém não há uma limitação do que pode ser
fotografado com a técnica.
Uma foto é considerada macro quando o tamanho do
assunto é fotografado com uma proporção entre 1:1
e 10:1, ou seja, quando o detalhe em questão é igual
ou até 10x maior que o real. Uma proporção acima
de 10:1 é considerada microfotografia.
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40. Microfotografia é uma técnica fotográfica de
obtenção de imagens ampliadas por meio de
lentes ópticas poderosas que permitem
observar detalhes de estruturas não visíveis à
vista humana, tais como células e micróbios.
O nome correto da técnica é na verdade
fotomicrografia, pois "microfotografia" seria
uma fotografia muito pequena.
41. Processo de obtenção de fotografias em formato
microscópico desenvolvido pelo francês Prudent Dragon com
finalidades militares estratégicas em torno de 1860, sendo que este
sistema teve rapidamente seu uso dirigido para fins bem mais
prosaicos: a confecção de joias - como anéis, medalhões e broches.
Contudo, em 1871, durante o episódio de sublevação civil
francesa conhecido pelo nome de Comuna de Paris, tem sua
importância estratégica recuperada através do envio de centenas de
mensagens para fora da cidade sitiada com o auxílio de pombos-
correios, configurando um dos mais expressivos usos intensivos da
fotografia com finalidades militares ocorridos durante o século XIX.
Outra utilização significativa da microfotografia no período
oitocentista, ocorre em 1860, durante a campanha eleitoral norte-
americana, quando bottons com a efígie do então candidato à
presidência, Abrahan Lincoln, são produzidos aos milhares. A
microfotografia não deve ser confundida no entanto com a
fotomicrografia, que é a fotografia obtida com o auxílio de um
microscópio.
53. A termografia é uma técnica que
permite mapear um corpo ou uma região com
o intento de distinguir áreas de diferentes
temperaturas, sendo portanto uma técnica que
permite a visualização artificial da luz dentro
do espectro infravermelho. Através da sua
utilização, é possível eliminar muitos
problemas de produção, evitando falhas
elétricas, mecânica e fadiga de materiais.
54. Os fundamentos da termografia começaram a ser estabelecidos no século
XV por Gianbattista Della Porta a quem cabe o papel de pioneiro. Entre suas
experiências óticas destaca-se o desdobramento da luz, ou seja, a descoberta do
espectro solar obtido por meio do prisma. Também cabe a ele o retorno aos estudos
da formação de imagens em câmeras escuras que Aristóteles já conhecia e que se
tornou a base física da câmera fotográfica.
Depois destaca-se nessa história a descoberta dos raios infravermelhos
com o experimento pioneiro realizado por Sir William Herschel em torno de 1800.
Nesse evento ele usou um prisma quando verificou, com auxilio de um
termômetro, o aumento da temperatura fora do espectro solar visível, junto da
banda do vermelho. Essa nova radiação do espectro eletromagnético recebeu
vários nomes tais como “raios invisíveis”, “espectro termométrico”, “raios que
provocam calor” e “calor escuro”. O termo raio infravermelho apareceu depois de
1880 sem que se saiba quem o propôs.
A história da termografia começou com a termografia de contacto.
Hipócrates fizera a primeira termografia de contacto de um ser humano, untando o
corpo do paciente com lama e verificando o primeiro local onde ela secava mais
rapidamente. A termografia de contacto tornou-se possível depois que a tecnologia
permitiu encapsular os cristais líquidos.