O documento apresenta os resultados de análises realizadas em amostras de aço P420 para avaliar a porosidade de superfície. Foram analisadas 9 amostras, sendo 4 boas, 3 ruins críticas e 2 mais ou menos/ruins. As análises indicaram que as amostras ruins críticas foram processadas fora do procedimento padrão no laminador. Um plano de ação foi proposto para padronizar os procedimentos e melhorar a liberação das amostras.
3. Analises realizadas:
Analise das variáveis de processo da bobina laminadas a quente e após laminação
a frio.
• Microscópia ótica da superfície;
• Dureza
• Microestrutura
• Mev
• Rugosidade
7. Superfície Ruim Crítico
Rug.: 0,191
Dur.: 860
Rug.: 0,261
Dur.: 188
Amostra Após Trat. Térmico Amostra Antes Trat. Térmico
8. Superfície Ruim Crítico
Rug.: 0,197
Dur.: 901 Rug.: 0,229
Dur.: 877
Amostra Após Trat. Térmico
Amostra Após Trat. Térmico
9. Analise
Após analise da superfície em laboratório e levantamento dos dados de processo,
verificou-se que as bobinas ruins critico, foram processadas no laminador fora do
procedimento padrão.
No procedimento do laminador existe duas formas de laminar o 420, um para a
Tramontina e outros para demais clientes, e o procedimento “não” foi respeitado
para todas as bobinas da Tramontina.
Plano de Ação
1. Reciclagem do procedimento para todos os operadores (muitos operadores
novos)
2. Padronizar uma única pratico no laminador para o 420 (aumento de custo
de produção)
3. Provisoriamente a liberação, será feita no laboratório usando o
microscópio ótico com aumento de 200x.(anteriormente a liberação era
feita na linha de decapagem, checando a superfície após lixamento
10. Superfície + - /Ruim
Amostra Após Trat. Térmico Ruim Amostra Antes Trat. Térmico
Amostra Após Trat. Térmico + -
11. Amostra Após Trat. Térmico Ruim Amostra Antes Trat. Térmico
Amostra Após Trat. Térmico + -
Superfície + - /Ruim
12. O que tem de diferente na superfície Boa Vs
Superfície +- / ruim????
13. Analise da Microestrutura
Analise da microestrutura de amostras boas, ruim critico e mais/menos, após
tratamento térmico, não foi observado diferença, presença de martensita.
Boas + - /Ruim Ruim Crítico
14. Analise Superfície +-/Ruim
Analise da microestrutura de carboneto, dureza em amostras boas, ruim critico e
mais/menos, após tratamento térmico.
Boas + - /Ruim Ruim Crítico
17. Origem das Estrias
Vários modelos têm sido propostos para explicar a
sua formação (Chao, Wright e Takechi).
Estrutura observada no meio da espessura no plano ND de um aço 409L após laminação a frio e
recozimento
Bandas ou colônias de
grãos com diferentes
texturas cristalográfica.
18. Método de Avaliação
• Medida de rugosidade ao longo da direção transversal
(Nos casos mais severos, a amplitude está entre 10 e
50 mm e o comprimento de onda entre 1 e 3 mm).
• Método por comparação visual
Na Aperam a classificação em relação ao grau de estrias
(entre 0 e 2,7 sendo 0 o menor grau e 2,7 o maior). Sendo que
para Tramontina o valor Maximo é de 2,0)
Nível
0,7
Nível
2,7
19. Ações dos produtores de inox na tentativa de
reduzir o nível das estrias.
Lingotamento Contínuo – Placas com grãos equiaxiais
através de:
• Agitação eletromagnética no lingotamento.
• Menor sobreaquecimento durante o lingotamento.
• Adição de inoculante (ex. Ti).
20. Histórico da Qualidade Superfície 430 – Defeito
estrias 2006 a 2013
2008 ( entrada do " 'EMS" )