SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
Data 25/032/2013
Análise da Superfície “ Porosidade” no Aço P420
Wilian Labiapari;
Jose Sergio
• 4 Amostra boas (206189C9,272949I1,272952C3,272954I2);
• 3 Amostras Ruim Critico (272947C2,272950G2,272953A1);
• 2 Amostras + - / Ruim. (272948A3, 272948A4)
Obs: Amostras antes/após tratamento térmico de tempera.
Material Analisado:
Analises realizadas:
Analise das variáveis de processo da bobina laminadas a quente e após laminação
a frio.
• Microscópia ótica da superfície;
• Dureza
• Microestrutura
• Mev
• Rugosidade
Superfície Boas
Rug.: 0,278
Dur.: 903
Rug.: 0,193
Dur.: 912
Amostra Após Trat. Térmico Amostra Antes Trat. Térmico
Superfície Boas
Rug.: 0,176
Dur.: 188
Rug.: 0,167
Dur.: 894
Amostra Após Trat. Térmico Amostra Antes Trat. Térmico
Superfície Boas
Rug.: 0,190
Dur.: 813
Rug.: 0,139
Dur.: 188
Amostra Após Trat. Térmico Amostra Antes Trat. Térmico
Superfície Ruim Crítico
Rug.: 0,191
Dur.: 860
Rug.: 0,261
Dur.: 188
Amostra Após Trat. Térmico Amostra Antes Trat. Térmico
Superfície Ruim Crítico
Rug.: 0,197
Dur.: 901 Rug.: 0,229
Dur.: 877
Amostra Após Trat. Térmico
Amostra Após Trat. Térmico
Analise
Após analise da superfície em laboratório e levantamento dos dados de processo,
verificou-se que as bobinas ruins critico, foram processadas no laminador fora do
procedimento padrão.
No procedimento do laminador existe duas formas de laminar o 420, um para a
Tramontina e outros para demais clientes, e o procedimento “não” foi respeitado
para todas as bobinas da Tramontina.
Plano de Ação
1. Reciclagem do procedimento para todos os operadores (muitos operadores
novos)
2. Padronizar uma única pratico no laminador para o 420 (aumento de custo
de produção)
3. Provisoriamente a liberação, será feita no laboratório usando o
microscópio ótico com aumento de 200x.(anteriormente a liberação era
feita na linha de decapagem, checando a superfície após lixamento
Superfície + - /Ruim
Amostra Após Trat. Térmico Ruim Amostra Antes Trat. Térmico
Amostra Após Trat. Térmico + -
Amostra Após Trat. Térmico Ruim Amostra Antes Trat. Térmico
Amostra Após Trat. Térmico + -
Superfície + - /Ruim
O que tem de diferente na superfície Boa Vs
Superfície +- / ruim????
Analise da Microestrutura
Analise da microestrutura de amostras boas, ruim critico e mais/menos, após
tratamento térmico, não foi observado diferença, presença de martensita.
Boas + - /Ruim Ruim Crítico
Analise Superfície +-/Ruim
Analise da microestrutura de carboneto, dureza em amostras boas, ruim critico e
mais/menos, após tratamento térmico.
Boas + - /Ruim Ruim Crítico
Precisamos juntos, continuar analisar para entender melhor o problema.
Conclusão:
Padrão de liberação no ótico
Estrias (Ridging)
Este fenômeno consiste no aparecimento de estreitas
rugas ou estrias paralelas a direção de laminação.
Origem das Estrias
Vários modelos têm sido propostos para explicar a
sua formação (Chao, Wright e Takechi).
Estrutura observada no meio da espessura no plano ND de um aço 409L após laminação a frio e
recozimento
Bandas ou colônias de
grãos com diferentes
texturas cristalográfica.
Método de Avaliação
• Medida de rugosidade ao longo da direção transversal
(Nos casos mais severos, a amplitude está entre 10 e
50 mm e o comprimento de onda entre 1 e 3 mm).
• Método por comparação visual
Na Aperam a classificação em relação ao grau de estrias
(entre 0 e 2,7 sendo 0 o menor grau e 2,7 o maior). Sendo que
para Tramontina o valor Maximo é de 2,0)
Nível
0,7
Nível
2,7
Ações dos produtores de inox na tentativa de
reduzir o nível das estrias.
Lingotamento Contínuo – Placas com grãos equiaxiais
através de:
• Agitação eletromagnética no lingotamento.
• Menor sobreaquecimento durante o lingotamento.
• Adição de inoculante (ex. Ti).
Histórico da Qualidade Superfície 430 – Defeito
estrias 2006 a 2013
2008 ( entrada do " 'EMS" )
Histórico da Qualidade Superfície 430 – Defeito
estrias 2011 a 2013
Ra = 0.181 µm
Histórico do Resultado em Laboratorio 2008 a
2013
2,0
Nova Proposta de Liberação
1,3 até 1,20mm e 1,7 >
que 1,20mm
Histórico do Resultado em Laboratorio 2008 a
2013 – Tramontina TEEC – 430 estabilizado

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Análise da porosidade e superfície em aço P420

Conamet 2003 04-421
Conamet 2003 04-421Conamet 2003 04-421
Conamet 2003 04-421Karina Mello
 
Retificacao_de_alta_velocidade.ppt
Retificacao_de_alta_velocidade.pptRetificacao_de_alta_velocidade.ppt
Retificacao_de_alta_velocidade.pptAndré Braga
 
Gb2013 alberto nei carvalho costa_csn
Gb2013 alberto nei carvalho costa_csnGb2013 alberto nei carvalho costa_csn
Gb2013 alberto nei carvalho costa_csnGalvabrasil
 
Gb2013 alberto nei carvalho costa_companhia siderúrgica nacional
Gb2013 alberto nei carvalho costa_companhia siderúrgica nacional Gb2013 alberto nei carvalho costa_companhia siderúrgica nacional
Gb2013 alberto nei carvalho costa_companhia siderúrgica nacional Galvabrasil
 
Relatorio de soldagem com oxicorte e eletrodo revestido.pdf
Relatorio de soldagem com oxicorte e eletrodo revestido.pdfRelatorio de soldagem com oxicorte e eletrodo revestido.pdf
Relatorio de soldagem com oxicorte e eletrodo revestido.pdfSolaGratia9
 
Nbr 5628 determinação de resistência ao fogo
Nbr 5628 determinação de resistência ao fogoNbr 5628 determinação de resistência ao fogo
Nbr 5628 determinação de resistência ao fogoAlexandre Horsth
 
Revestimentos Aplicados por Aspersão Térmica
Revestimentos Aplicados por Aspersão TérmicaRevestimentos Aplicados por Aspersão Térmica
Revestimentos Aplicados por Aspersão TérmicaRIJEZA
 
Qualificações de Áreas Limpas
Qualificações de Áreas LimpasQualificações de Áreas Limpas
Qualificações de Áreas LimpasDenise Selegato
 
Testes em Telhas de concreto
Testes em Telhas de concretoTestes em Telhas de concreto
Testes em Telhas de concretoThiago Skuertou
 

Semelhante a Análise da porosidade e superfície em aço P420 (20)

Conamet 2003 04-421
Conamet 2003 04-421Conamet 2003 04-421
Conamet 2003 04-421
 
Retificacao_de_alta_velocidade.ppt
Retificacao_de_alta_velocidade.pptRetificacao_de_alta_velocidade.ppt
Retificacao_de_alta_velocidade.ppt
 
CAPL - LINHA DE RECOZIMENTO CONTÍNUO
CAPL - LINHA DE RECOZIMENTO CONTÍNUOCAPL - LINHA DE RECOZIMENTO CONTÍNUO
CAPL - LINHA DE RECOZIMENTO CONTÍNUO
 
Extrusão
ExtrusãoExtrusão
Extrusão
 
Desempeno com Chama Caldeiraria Industrial
Desempeno com Chama  Caldeiraria Industrial Desempeno com Chama  Caldeiraria Industrial
Desempeno com Chama Caldeiraria Industrial
 
Rpacks
RpacksRpacks
Rpacks
 
Redutor ECDR
Redutor ECDRRedutor ECDR
Redutor ECDR
 
Revestimentos Protetores Obtidos a Plasma na Indústria Metal-Mecânica
Revestimentos Protetores Obtidos a Plasma na Indústria Metal-MecânicaRevestimentos Protetores Obtidos a Plasma na Indústria Metal-Mecânica
Revestimentos Protetores Obtidos a Plasma na Indústria Metal-Mecânica
 
Conformacao
ConformacaoConformacao
Conformacao
 
Conc11
Conc11Conc11
Conc11
 
Gb2013 alberto nei carvalho costa_csn
Gb2013 alberto nei carvalho costa_csnGb2013 alberto nei carvalho costa_csn
Gb2013 alberto nei carvalho costa_csn
 
Gb2013 alberto nei carvalho costa_companhia siderúrgica nacional
Gb2013 alberto nei carvalho costa_companhia siderúrgica nacional Gb2013 alberto nei carvalho costa_companhia siderúrgica nacional
Gb2013 alberto nei carvalho costa_companhia siderúrgica nacional
 
Desgaste abrasivo - parte 2
Desgaste abrasivo - parte 2Desgaste abrasivo - parte 2
Desgaste abrasivo - parte 2
 
Caracterização de amostra metalográfica
Caracterização de amostra metalográfica Caracterização de amostra metalográfica
Caracterização de amostra metalográfica
 
Relatorio de soldagem com oxicorte e eletrodo revestido.pdf
Relatorio de soldagem com oxicorte e eletrodo revestido.pdfRelatorio de soldagem com oxicorte e eletrodo revestido.pdf
Relatorio de soldagem com oxicorte e eletrodo revestido.pdf
 
Nbr 5628 determinação de resistência ao fogo
Nbr 5628 determinação de resistência ao fogoNbr 5628 determinação de resistência ao fogo
Nbr 5628 determinação de resistência ao fogo
 
Revestimentos Aplicados por Aspersão Térmica
Revestimentos Aplicados por Aspersão TérmicaRevestimentos Aplicados por Aspersão Térmica
Revestimentos Aplicados por Aspersão Térmica
 
5 - Trefilacao.pdf
5 - Trefilacao.pdf5 - Trefilacao.pdf
5 - Trefilacao.pdf
 
Qualificações de Áreas Limpas
Qualificações de Áreas LimpasQualificações de Áreas Limpas
Qualificações de Áreas Limpas
 
Testes em Telhas de concreto
Testes em Telhas de concretoTestes em Telhas de concreto
Testes em Telhas de concreto
 

Análise da porosidade e superfície em aço P420

  • 1. Data 25/032/2013 Análise da Superfície “ Porosidade” no Aço P420 Wilian Labiapari; Jose Sergio
  • 2. • 4 Amostra boas (206189C9,272949I1,272952C3,272954I2); • 3 Amostras Ruim Critico (272947C2,272950G2,272953A1); • 2 Amostras + - / Ruim. (272948A3, 272948A4) Obs: Amostras antes/após tratamento térmico de tempera. Material Analisado:
  • 3. Analises realizadas: Analise das variáveis de processo da bobina laminadas a quente e após laminação a frio. • Microscópia ótica da superfície; • Dureza • Microestrutura • Mev • Rugosidade
  • 4. Superfície Boas Rug.: 0,278 Dur.: 903 Rug.: 0,193 Dur.: 912 Amostra Após Trat. Térmico Amostra Antes Trat. Térmico
  • 5. Superfície Boas Rug.: 0,176 Dur.: 188 Rug.: 0,167 Dur.: 894 Amostra Após Trat. Térmico Amostra Antes Trat. Térmico
  • 6. Superfície Boas Rug.: 0,190 Dur.: 813 Rug.: 0,139 Dur.: 188 Amostra Após Trat. Térmico Amostra Antes Trat. Térmico
  • 7. Superfície Ruim Crítico Rug.: 0,191 Dur.: 860 Rug.: 0,261 Dur.: 188 Amostra Após Trat. Térmico Amostra Antes Trat. Térmico
  • 8. Superfície Ruim Crítico Rug.: 0,197 Dur.: 901 Rug.: 0,229 Dur.: 877 Amostra Após Trat. Térmico Amostra Após Trat. Térmico
  • 9. Analise Após analise da superfície em laboratório e levantamento dos dados de processo, verificou-se que as bobinas ruins critico, foram processadas no laminador fora do procedimento padrão. No procedimento do laminador existe duas formas de laminar o 420, um para a Tramontina e outros para demais clientes, e o procedimento “não” foi respeitado para todas as bobinas da Tramontina. Plano de Ação 1. Reciclagem do procedimento para todos os operadores (muitos operadores novos) 2. Padronizar uma única pratico no laminador para o 420 (aumento de custo de produção) 3. Provisoriamente a liberação, será feita no laboratório usando o microscópio ótico com aumento de 200x.(anteriormente a liberação era feita na linha de decapagem, checando a superfície após lixamento
  • 10. Superfície + - /Ruim Amostra Após Trat. Térmico Ruim Amostra Antes Trat. Térmico Amostra Após Trat. Térmico + -
  • 11. Amostra Após Trat. Térmico Ruim Amostra Antes Trat. Térmico Amostra Após Trat. Térmico + - Superfície + - /Ruim
  • 12. O que tem de diferente na superfície Boa Vs Superfície +- / ruim????
  • 13. Analise da Microestrutura Analise da microestrutura de amostras boas, ruim critico e mais/menos, após tratamento térmico, não foi observado diferença, presença de martensita. Boas + - /Ruim Ruim Crítico
  • 14. Analise Superfície +-/Ruim Analise da microestrutura de carboneto, dureza em amostras boas, ruim critico e mais/menos, após tratamento térmico. Boas + - /Ruim Ruim Crítico
  • 15. Precisamos juntos, continuar analisar para entender melhor o problema. Conclusão: Padrão de liberação no ótico
  • 16. Estrias (Ridging) Este fenômeno consiste no aparecimento de estreitas rugas ou estrias paralelas a direção de laminação.
  • 17. Origem das Estrias Vários modelos têm sido propostos para explicar a sua formação (Chao, Wright e Takechi). Estrutura observada no meio da espessura no plano ND de um aço 409L após laminação a frio e recozimento Bandas ou colônias de grãos com diferentes texturas cristalográfica.
  • 18. Método de Avaliação • Medida de rugosidade ao longo da direção transversal (Nos casos mais severos, a amplitude está entre 10 e 50 mm e o comprimento de onda entre 1 e 3 mm). • Método por comparação visual Na Aperam a classificação em relação ao grau de estrias (entre 0 e 2,7 sendo 0 o menor grau e 2,7 o maior). Sendo que para Tramontina o valor Maximo é de 2,0) Nível 0,7 Nível 2,7
  • 19. Ações dos produtores de inox na tentativa de reduzir o nível das estrias. Lingotamento Contínuo – Placas com grãos equiaxiais através de: • Agitação eletromagnética no lingotamento. • Menor sobreaquecimento durante o lingotamento. • Adição de inoculante (ex. Ti).
  • 20. Histórico da Qualidade Superfície 430 – Defeito estrias 2006 a 2013 2008 ( entrada do " 'EMS" )
  • 21. Histórico da Qualidade Superfície 430 – Defeito estrias 2011 a 2013
  • 22. Ra = 0.181 µm Histórico do Resultado em Laboratorio 2008 a 2013 2,0
  • 23. Nova Proposta de Liberação 1,3 até 1,20mm e 1,7 > que 1,20mm
  • 24. Histórico do Resultado em Laboratorio 2008 a 2013 – Tramontina TEEC – 430 estabilizado