Marilena Chauí é uma professora titular de filosofia da USP, nascida em 1941 em São Paulo. Seus campos de especialização são História da Filosofia Moderna e Filosofia Política. Ela critica como a comunicação de massa substitui o saber racional por opiniões emocionais e reduz debates complexos a preferências subjetivas.
3. Marilena Chauí, filha do jornalista Nicolau Chauí
e da professora Laura de Souza Chauí, nasceu
em São Paulo em 1941;
Professora titular de filosofia, leciona no
Departamento de Filosofia da USP e suas áreas
de especialização são História da filosofia
Moderna e Filosofia Política
4. As ondas sonoras do rádio, as
transmissões televisivas, enfim, o uso
da comunicação semiótica ditam as
regras de comportamento social
trocando o saber, o conhecer, pelo
sentir, a opinião pública deixa de ser
racional e passa a ser emocional ou
sentimental.
5. Os assuntos se equivalem, todos são
questão de gosto ou preferência, todos
se reduzem à igual banalidade do
"gosto" ou "não gosto", do "achei ótimo"
ou "achei horrível“.
6. “[...]não nos informam sobre fatos,
acontecimentos e situações, [...]
lugares, objetos, acontecimentos e fatos
que continuamos a desconhecer porque
conhecemos apenas sentimentos e
impressões daquele que deles fala”.
7. “O estereótipo da propaganda pode
alcançar o ponto máximo de irrealidade
quando o produto é anunciado por
atores que representam para o
consumidor o papel que representam
em novelas”.
8. “sabendo que um público cultivado é ávido por fatos e cultiva
a ilusão de estar bem informado, o propagandista moderno
evita slogans grandiloquentes e se atém a 'fatos', dando a
ilusão de que a propaganda é informação“.
“O emissor da notícia oferecer informações, interpretações e
explicações, usando [...] o jargão de uma linguagem
pseudotécnica ou científica [...]oferecer aos demais a ilusão
de que conhecem os fatos porque têm sentimentos e
preferências sobre eles”.
9. [...]o maior malefício trazido à cultura pelos
meios de comunicação de massa tem sido a
banalização cultural e a redução da realidade
à mera condição de espetáculo.
Não cremos que a dimensão do espetáculo
tenha sido criada pela comunicação de
massa nem que o espetáculo, [...]está
impregnada de seu próprio espetáculo, do
fazer ver e do deixar-se ver
10. A questão, portanto, não se coloca
diretamente sobre as espetáculos, mas com
o que sucede ao espetáculo quando
capturado, produzido e enviado pelos meios
de comunicação de massa.
11. “O espetáculo apresenta-se ao mesmo
tempo como a própria sociedade, como
uma parte da sociedade e como
instrumento de unificação. Como parte da
sociedade, ele é expressamente o setor
que concentra todo olhar e toda
consciência. [...]é o lugar do olhar iludido e
da falsa consciência; ".
12. André Luis Amorim Telles
Carlos Eduardo Zangerolame Soares dos
Santos
Carlos Renato da Silva
Felipe Ataides Mion
Giuliano de Paulo Demoner
Leonardo Cubides