SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 103
Histórico
D Em meados do século XIX o
matemático inglês George Boole
desenvolveu um sistema
matemático de análise lógica
D Em meados do século XX, o
americano Claude Elwood
Shannon sugeriu que a Álgebra
Booleana poderia ser usada para
análise e projeto de circuitos de
comutação
George Boole (1815-1864)
1
Claude Elwood Shannon (1916-2001)
Histórico
2
D Nos primórdios da eletrônica, todos os problemas eram
solucionados por meio de sistemas analógicos
D Com o avanço da tecnologia, os problemas passaram a
ser solucionados pela eletrônica digital
D Na eletrônica digital, os sistemas (computadores,
processadores de dados, sistemas de controle,
codificadores, decodificadores, etc) empregam um
pequeno grupo de circuitos lógicos básicos, que são
conhecidos como portas e, ou, não e flip-flop
D Com a utilização adequadas dessas portas é possível
implementar todas as expressões geradas pela álgebra
de Boole
Álgebra Booleana
3
D Na álgebra de Boole, há somente dois estados
(valores ou símbolos) permitidos
• Estado 0 (zero)
• Estado 1 (um)
D Em geral
• O estado zero representa não, falso, aparelho
desligado, ausência de tensão, chave elétrica
desligada, etc
• O estado um representa sim, verdadeiro, aparelho
ligado, presença de tensão, chave ligada, etc
Álgebra Booleana
4
D Assim, na álgebra booleana, se
representarmos por 0 uma situação, a
situação contrária é representada por 1
D Portanto, em qualquer bloco (porta ou
função) lógico somente esses dois estados
(0 ou 1) são permitidos em suas entradas e
saídas
D Uma variável booleana também só assume
um dos dois estados permitidos (0 ou 1)
Álgebra Booleana
5
D Nesta apresentação trataremos dos seguintes blocos
lógicos
• E (AND)
• OU (OR)
• NÃO (NOT)
• NÃO E (NAND)
• NÃO OU (NOR)
• OU EXCLUSIVO (XOR)
D Após, veremos a correspondência entre expressões,
circuitos e tabelas verdade
D Por último, veremos a equivalência entre blocos lógicos
Função E (AND)
D Executa a multiplicação (conjunção) booleana
de duas ou mais variáveis binárias
D Por exemplo, assuma a convenção no circuito
• Chave aberta = 0; Chave fechada = 1
• Lâmpada apagada = 0; Lâmpada acesa = 1
A
6
B
Função E (AND)
D Situações possíveis:
A=0 B=0 S=0 A=1 B=0 S=0
A=0 B=1 S=0 A=1 B=1 S=1
7
Função E (AND)
8
D Se a chave A está aberta (A=0) e a chave B aberta (B=0),não haverá
circulação de energia no circuito, logo a lâmpada fica apagada(S=0)
D Se a chave A está fechada (A=1) e a chave B aberta(B=0), não
haverá circulação de energia no circuito, logo a lâmpada fica apagada
(S=0)
D Se a chave A está aberta (A=0) e a chave B fechada(B=1), não
haverá circulação de energia no circuito, logo a lâmpada fica apagada
(S=0)
D Se a chave A está fechada (A=1) e a chave B fechada(B=1), haverá
circulação de energia no circuito e a lâmpada fica acesa (S=1)
D Observando todas as quatro situações possíveis (interpretações), é
possível concluir que a lâmpada fica acesa somente quando as
chaves A e B estiverem simultaneamente fechadas (A=1 e B=1)
Função E (AND)
9
D Para representar a expressão
•S = A e B
D Adotaremos a representação
•S = A.B, onde se lê S = A e B
D Porém, existem notações alternativas
•S = A & B
•S = A, B
•S = A ∧B
Tabela Verdade
10
D A tabela verdade é um mapa onde são
colocadas todas as possíveis
interpretações (situações), com seus
respectivos resultados para uma expressão
booleana qualquer
D Como visto no exemplo anterior, para 2
variáveis booleanas (A e B), há 4
interpretações possíveis
D Em geral, para N variáveis booleanas de
entrada, há 2N interpretaçõespossíveis
Tabela Verdade da Função E (AND)
11
A B A.B
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1
Porta Lógica E (AND)
D A porta E é um circuito que executa a função E
D A porta E executa a tabela verdade da função E
• Portanto, a saída será 1 somente se ambas as
entradas forem iguais a 1; nos demais casos, a saída
será 0
D Representação
Porta E
(AND)
Entrada A
Saída S
Entrada B
12
Porta Lógica E (AND)
A
B
S=A.B
A B S=A.B
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1
0
0
0
A B S=A.B
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1
0
1
0
A B S=A.B
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1
1
0
0
A B S=A.B
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1
1
1
13
1
Porta Lógica E (AND)
D É possível estender o
conceito de uma porta E
para um número qualquer
de variáveis de entrada
D Nesse caso, temos uma
porta E com N entradas e
somente uma saída
D A saída será 1 se e
somente se as N entradas
forem iguais a 1; nos
demais casos, a saída
será 0
A
B
14
S=A.B.C…N
C
N
…
Porta Lógica E (AND)
D Por exemplo,
S=A.B.C.D
A
B
15
S=A.B.C.D
C
D
A B C D S
0 0 0 0 0
0 0 0 1 0
0 0 1 0 0
0 0 1 1 0
0 1 0 0 0
0 1 0 1 0
0 1 1 0 0
0 1 1 1 0
1 0 0 0 0
1 0 0 1 0
1 0 1 0 0
1 0 1 1 0
1 1 0 0 0
1 1 0 1 0
1 1 1 0 0
1 1 1 1 1
Função OU (OR)
D Executa a soma (disjunção) booleana de duas
ou mais variáveis binárias
D Por exemplo, assuma a convenção no circuito
• Chave aberta = 0; Chave fechada = 1
• Lâmpada apagada = 0; Lâmpada acesa = 1
B
A
16
Função OU (OR)
S=0
B=0
A=0
S=1
B=1
A=1
S=1
B=0
A=1
S=1
B=1
A=0
17
Função OU (OR)
18
D Se a chave A está aberta (A=0) e a chave B aberta (B=0),não haverá
circulação de energia no circuito, logo a lâmpada fica apagada(S=0)
D Se a chave A está fechada (A=1) e a chave B aberta (B=0), haverá
circulação de energia no circuito e a lâmpada fica acesa (S=1)
D Se a chave A está aberta (A=0) e a chave B fechada (B=1), haverá
circulação de energia no circuito e a lâmpada fica acesa (S=1)
D Se a chave A está fechada (A=1) e a chave B fechada(B=1), haverá
circulação de energia no circuito e a lâmpada fica acesa (S=1)
D Observando todas as quatro situações possíveis, é possível concluir
que a lâmpada fica acesa somente quando a chave A ou a chave B
ou ambas estiverem fechadas
Função OU (OR)
19
D Para representar a expressão
•S = A ou B
D Adotaremos a representação
•S = A+B, onde se lê S = A ou B
D Porém, existem notações alternativas
•S = A | B
•S = A; B
•S = A ∨B
Tabela Verdade da Função OU
(OR)
20
D Observe que, no
sistema de numeração
binário, a soma
1+1=10
D Na álgebra booleana,
1+1=1, já que
somente dois valores
são permitidos (0 e 1)
A B A+B
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1
Porta Lógica OU (OR)
Entrada A
Saída S
Entrada B
D A porta OU é um circuito que executa a função OU
D A porta OU executa a tabela verdade da função OU
• Portanto, a saída será 0 somente se ambas as entradasforem
iguais a 0; nos demais casos, a saída será1
D Representação
Porta OU
(OR)
Entrada A
Saída S
Entrada B
21
Porta Lógica OU (OR)
A B S=A+B
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1
A B S=A+B
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1
A B S=A+B
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1
A B S=A+B
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1
0
0
0
0
1
1
1
0
1
1
1
1
A
B
S=A+B
22
Porta Lógica OU (OR)
D É possível estender o
conceito de uma porta OU
para um número qualquer
de variáveis de entrada
D Nesse caso, temos uma
porta OU com N entradas
e somente uma saída
D A saída será 0 se e
somente se as N entradas
forem iguais a 0; nos
demais casos, a saída
será 1
A
B
23
S=A+B+C+…+N
C
N
…
Porta Lógica OU (OR)
D Por exemplo,
S=A+B+C+D
A B C D S
0 0 0 0 0
0 0 0 1 1
0 0 1 0 1
0 0 1 1 1
0 1 0 0 1
0 1 0 1 1
0 1 1 0 1
0 1 1 1 1
1 0 0 0 1
1 0 0 1 1
1 0 1 0 1
1 0 1 1 1
1 1 0 0 1
1 1 0 1 1
1 1 1 0 1
1 1 1 1 1
A
B
24
S=A+B+C+D
C
D
Função NÃO (NOT)
25
D Executa o complemento (negação) de
uma variável binária
•Se a variável estiver em 0, o resultado da
função é 1
•Se a variável estiver em 1, o resultado da
função é 0
D Essa função também é chamada de
inversora
Função NÃO (NOT)
D Usando as mesmas convenções dos circuitos
anteriores, tem-se que:
• Quando a chave A está aberta (A=0), passará corrente
pela lâmpada e ela acenderá (S=1)
• Quando a chave A está fechada (A=1), a lâmpada
estará em curto-circuito e não passará corrente por
ela, ficando apagada (S=0)
S=1
A=0
S=0
A=1
26
Função NÃO (NOT)
27
D Para representar a
expressão
• S = não A
D Adotaremos a
representação
• S = Ā, onde se lê S = nãoA
D Notações alternativas
• S = A’
• S = ¬ A
• S = Ã
D Tabela verdade da
função NÃO (NOT)
A Ā
0 1
1 0
Porta Lógica NÃO (NOT)
D A porta lógica NÃO, ou inversor, é o circuito que executa
a função NÃO
D O inversor executa a tabela verdade da função NÃO
• Se a entrada for 0, a saída será 1; se a entrada for 1, a saídaserá
0
D Representação
Entrada A Saída S
Porta
NÃO
(NOT)
Após um
bloco lógico
28
Antes de um
bloco lógico
Alternativamente,
Porta Lógica NÃO (NOT)
0 1
A S=Ā
A S=Ā
0 1
1 0
1 0
A S=Ā
0 1
1 0
29
Função NÃO E (NAND)
D Composição da
função E com a
função NÃO, ou seja,
a saída da função E é
invertida
D S = (A.B) = A.B
= (A.B)’
= ¬(A.B)
D Tabela verdade
A B S=A.B
0 0 1
0 1 1
1 0 1
1 1 0
30
Porta NÃO E (NAND)
D A porta NÃO E (NE) é o bloco lógico que executa
a função NÃO E, ou seja, sua tabela verdade
D Representação
A
B
S=A.B
A
B
S=A.B
31
Porta NÃO E (NAND)
D Como a porta E, a porta
NÃO E pode ter duas ou
mais entradas
D Nesse caso, temos uma
porta NÃO E com N
entradas e somente uma
saída
D A saída será 0 se e
somente se as N entradas
forem iguais a 1; nos
demais casos, a saída
será 1
A
B
32
S=A.B.C…N
C
N
…
Função NÃO OU (NOR)
D Composição da
função OU com a
função NÃO, ou seja,
a saída da função OU
é invertida
D S = (A+B) = A+B
= (A+B)’
= ¬(A+B)
D Tabela verdade
A B S=A+B
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 0
33
Porta NÃO OU (NOR)
D A porta NÃO OU (NOU) é o bloco lógico que
executa a função NÃO OU, ou seja, sua tabela
verdade
D Representação
A
B
S=A+B S=A+B
A
B
34
Porta NÃO OU (NOR)
D Como a porta OU, a porta
NÃO OU pode ter duas ou
mais entradas
D Nesse caso, temos uma
porta NÃO OU com N
entradas e somente uma
saída
D A saída será 1 se e
somente se as N entradas
forem iguais a 0; nos
demais casos, a saída
será 0
A
B
35
S=A+B+C+…+N
C
N
…
Função OU Exclusivo (XOR)
36
D A função OU
Exclusivo fornece
• 1 na saída quando as
entradas forem
diferentes entre si e
• 0 caso contrário
D S = A ⊕ B
= Ā.B + A.B
D Tabela verdade
A B S=A⊕B
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 0
Porta OU Exclusivo (XOR)
como Bloco Básico
A
B
S=A⊕B
⊕
A
B
S=A⊕B
|
Outros símbolos utilizados
Simbologia adotada
A
37
B
S=A⊕B
Porta OU Exclusivo (XOR)
como Circuito Combinacional
A
B
S=A⊕B
38
Resumo dos Blocos Lógicos
Básicos
Nome Símbolo Gráfico Função Algébrica Tabela Verdade
E (AND)
S=A.B
S=AB
OU (OR) S=A+B
NÃO (NOT)
Inversor
S=Ā
S=A’
S= ¬A
NE (NAND)
S=A.B
S=(A.B)’
S= ¬(A.B)
NOU (NOR)
S=A+B
S=(A+B)’
S= ¬(A+B)
XOR S=A⊕B
A
B
S=A.B
A
B
S=A+B
A S=Ā
A
B
S=A.B
A
B
S=A+B
S=A.B
0
A B
0 0
0 1
1 0
1 1
0
0
1
A B S=A+B
0 0
0 1
1 0
1 1
0
1
1
1
A
0
S=Ā
1
1 0
S=A⊕
B
0
A B
0 0
0 1
1 0
1 1
1
1
0
A B S=A.B
0 0
0 1
1 0
1 1
1
1
1
0
A B
0 0
S=A+B
1
0 1
1 0
1 1
0
0
0
A
41
B
S=A⊕
B
Correspondência entre expressões,
circuitos e tabelas verdade
42
D Todo circuito lógico executa uma
expressão booleana
D Um circuito, por mais complexo que seja, é
composto pela interligação dos blocos
lógicos básicos
D Veremos, a seguir, como obter as
expressões booleanas geradas por um
circuito lógico
Expressões Booleanas Geradas
por Circuitos Lógicos
D Seja o circuito:
A
B
S
C
43
Expressões Booleanas Geradas
por Circuitos Lógicos
D Vamos dividi-lo em duas partes (1) e (2)
•No circuito (1), a saída S1 contém o produto
A.B, já que o bloco é uma porta E
•Portanto, S1 =A.B
A
B
S
C
(1)
44
(2)
S1
Expressões Booleanas Geradas
por Circuitos Lógicos
D No circuito (2), note que a saída S1 é utilizada
como uma das entradas da porta OU
D A outra entrada da porta OU corresponde à
variável C, o que nos leva à:
• S = S1 +C
A
B
S=S1+C
C
(1)
45
(2)
S1=A.B
Expressões Booleanas Geradas
por Circuitos Lógicos
D Para obter a expressão final em relação às
entradas A, B e C basta substituir a expressão S1
na expressão de S, ou seja:
• (1) S1 =A.B
• (2) S = S1 +C
• Obtém-se S = S1 + C = (A.B) + C
A
B
S=S1+C
C
(1)
46
(2)
S1=A.B
Expressões Booleanas Geradas
por Circuitos Lógicos
D Portanto, a expressão que o circuito executa é:
• S = (A.B) + C = A.B + C
A
B
S=A.B+C
C
47
(2)
A.B
Exercício
D Escreva a expressão booleana executada
pelo circuito
S
48
A
B
C
D
Solução
S=(A+B).(C+D)
49
A
B
C
D
(A+B)
(C+D)
Exercício
D Determinar a expressão booleana
característica do circuito
A
B
S
C
D
50
Solução
A
B
S=(A.B)+C+(C.D)
C
D
(A.B)
C
(C.D)
51
Circuitos Gerados por
Expressões Booleanas
52
D Até o momento, vimos como obter uma
expressão característica a partir de um
circuito
D Também é possível obter um circuito
lógico, dada uma expressão booleana
D Nesse caso, como na aritmética elementar,
parênteses têm maior prioridade, seguidos
pela multiplicação (função E) e, por último,
pela soma (função OU)
Circuitos Gerados por
Expressões Booleanas
53
D Seja a expressão
• S = (A+B).C.(B+D)
D Vamos separar as subfórmulas da
expressão, ou seja:
• S = (A+B) . C . (B+D)
Circuitos Gerados por
Expressões Booleanas
D Seja a expressão
• S = (A+B).C.(B+D)
D Vamos separar as subfórmulas da
expressão, ou seja:
• S = (A+B) . C . (B+D)
D Dentro do primeiro parêntese temos a
soma booleana S1=(A+B), portanto o
circuito que executa esse parêntese será
uma porta OU
D Dentro do segundo parêntese temos a
soma booleana S2=(B+D). Novamente, o
circuito que executa esse parêntese será
uma porta OU
A
B
S1=(A+B)
B
D
S2=(B+D)
54
Circuitos Gerados por
Expressões Booleanas
D Seja a expressão
• S = (A+B).C.(B+D)
D Vamos separar as subfórmulas da
expressão, ou seja:
• S = (A+B) . C . (B+D)
D Dentro do primeiro parêntese temos a
soma booleana S1=(A+B), portanto o
circuito que executa esse parêntese será
uma porta OU
D Dentro do segundo parêntese temos a
soma booleana S2=(B+D). Novamente, o
circuito que executa esse parêntese será
uma porta OU
D Portanto, temos:
• S = S1 . C . S2
D Agora temos uma multiplicação booleana
e o circuito que a executa é uma porta E
A
B
S1=(A+B)
B
D
S2=(B+D)
S1
C
55
S
S2
Circuitos Gerados por
Expressões Booleanas
D O circuito completo é:
A
B
S1=(A+B)
D
S2=(B+D)
C
S = (A+B).C.(B+D)
56
Exercício
57
D Desenhe o circuito lógico que executa a
seguinte expressão booleana
•S = (A.B.C) + (A+B).C
Solução
A
B
(A+B).C
C
C
A+B
S=(A.B.C)+(A+B).C
D É importante lembrar que as entradas que representam a mesma
variável estão interligadas
D Contudo o desenho sem interligações facilita a interpretação do
circuito
A
A.B.C
B
58
Exercício
D Desenhe o circuito lógico cuja expressão
característica é
•S = (A.B + C.D)’
59
Solução
A
B
A.B
D
C.D
S=((A.B)+(C.D))’
C
60
Expressões ou Circuitos
representados por Tabelas Verdade
61
D Uma forma de estudar uma função booleana
consiste em utilizar sua tabela verdade
D Como visto anteriormente, há uma equivalência
entre o circuito lógico e sua expressão
característica
• Podemos obter um circuito a partir de sua expressão
• Podemos obter expressões a partir dos circuitos
D Uma tabela verdade representa o comportamento
tanto do circuito como de sua expressão
característica
Como obter a Tabela Verdade a
partir de uma Expressão
62
D Colocar todas as possibilidades (interpretações)
para as variáveis de entrada
• Lembrar que para N variáveis, há 2N possibilidades
D Adicionar colunas para cada subfórmula da
expressão
• Preencher cada coluna com seus resultados
D Adicionar uma coluna para o resultado final
• Preencher essa coluna com o resultado final
Exemplo
63
D Considere a expressão
• S = A.B.C + A.D + A.B.D
D Como há 4 variáveis de
entrada (A, B, C, D), há
24=16 interpretações
• Variação 1 zero, 1 um
A B C D
0
1
0
1
0
1
0
1
0
1
0
1
0
1
0
1
Exemplo
1 1
64
D Considere a expressão
• S = A.B.C + A.D + A.B.D
D Como há 4 variáveis de
entrada (A, B, C, D), há
24=16 interpretações
• Variação 1 zero, 1 um
• Variação 2 zeros, 2 um
A B C D
0 0
0 1
1 0
1 1
0 0
0 1
1 0
1 1
0 0
0 1
1 0
1 1
0 0
0 1
1 0
Exemplo
1 1 1
65
D Considere a expressão
• S = A.B.C + A.D + A.B.D
D Como há 4 variáveis de
entrada (A, B, C, D), há
24=16 interpretações
• Variação 1 zero, 1 um
• Variação 2 zeros, 2 um
• Variação 4 zeros, 4 um
A B C D
0 0 0
0 0 1
0 1 0
0 1 1
1 0 0
1 0 1
1 1 0
1 1 1
0 0 0
0 0 1
0 1 0
0 1 1
1 0 0
1 0 1
1 1 0
Exemplo
1 1 1 1
66
D Considere a expressão
• S = A.B.C + A.D + A.B.D
D Como há 4 variáveis de
entrada (A, B, C, D), há
24=16 interpretações
• Variação 1 zero, 1 um
• Variação 2 zeros, 2 um
• Variação 4 zeros, 4 um
• Variação 8 zeros, 8 um
A B C D
0 0 0 0
0 0 0 1
0 0 1 0
0 0 1 1
0 1 0 0
0 1 0 1
0 1 1 0
0 1 1 1
1 0 0 0
1 0 0 1
1 0 1 0
1 0 1 1
1 1 0 0
1 1 0 1
1 1 1 0
Exemplo
D S = A.B.C + A.D + A.B.D
D A seguir, adicionar uma
coluna para cada
subfórmula de S, além de
uma coluna para o
resultado final S
• A.B.C
• A.D
• A.B.D
A B C D A.B.C A.D A.B.D S
0 0 0 0
0 0 0 1
0 0 1 0
0 0 1 1
0 1 0 0
0 1 0 1
0 1 1 0
0 1 1 1
1 0 0 0
1 0 0 1
1 0 1 0
1 0 1 1
1 1 0 0
1 1 0 1
1 1 1 0
1 1 1 1
67
Exemplo
D S = A.B.C + A.D + A.B.D
D A seguir, adicionar uma
coluna para cada
subfórmula de S, além de
uma coluna para o
resultado final S
• A.B.C
• A.D
• A.B.D
A B C D A.B.C A.D A.B.D S
0 0 0 0
0 0 0 1
0 0 1 0
0 0 1 1
0 1 0 0
0 1 0 1
0 1 1 0
0 1 1 1
1 0 0 0
1 0 0 1
1 0 1 0
1
1
1
1
1
0
1
1
1
1
1
0
0
1
1
1
0
1
0
1
D Preencher cada coluna
com seu respectivo
resultado 1
1
68
Exemplo
D S = A.B.C + A.D + A.B.D
D A seguir, adicionar uma
coluna para cada
subfórmula de S, além de
uma coluna para o
resultado final S
• A.B.C
• A.D
• A.B.D
A B C D A.B.C A.D A.B.D S
0 0 0 0 0
0 0 0 1 0
0 0 1 0 0
0 0 1 1 0
0 1 0 0 0
0 1 0 1 0
0 1 1 0 0
0 1 1 1 0
1 0 0 0 0
1 0 0 1 0
1 0 1 0 0
1
1
1
1
1
0
1
1
1
1
1
0
0
1
1
1
0
1
0
1
0
0
0
1
1
D Preencher cada coluna
com seu respectivo
resultado
69
Exemplo
D S = A.B.C + A.D + A.B.D
D A seguir, adicionar uma
coluna para cada
subfórmula de S, além de
uma coluna para o
resultado final S
• A.B.C
• A.D
• A.B.D
D Preencher cada coluna
com seu respectivo
A B C D A.B.C A.D A.B.D S
0 0 0 0 0
0 0 0 1 0
0 0 1 0 0
0 0 1 1 0
0 1 0 0 0
0 1 0 1 0
0 1 1 0 0
0 1 1 1 0
1 0 0 0 0
1 0 0 1 0 1
1 0 1 0 0
1 0 1 1 0 1
1 1 0 0 0
1 1 0 1 0 1
resultado 1
1
1
1
1
1
0
1
1
1 1
70
Exemplo
D S = A.B.C + A.D + A.B.D
D A seguir, adicionar uma
coluna para cada
subfórmula de S, além de
uma coluna para o
resultado final S
• A.B.C
• A.D
• A.B.D
D Preencher cada coluna
com seu respectivo
A B C D A.B.C A.D A.B.D S
0 0 0 0 0 0
0 0 0 1 0 0
0 0 1 0 0 0
0 0 1 1 0 0
0 1 0 0 0 0
0 1 0 1 0 0
0 1 1 0 0 0
0 1 1 1 0 0
1 0 0 0 0 0
1 0 0 1 0 1
1 0 1 0 0 0
1 0 1 1 0 1
1 1 0 0 0 0
1 1 0 1 0 1
resultado 1
1
1
1
1
1
0
1
1
1
0
1
71
Exemplo
D S = A.B.C + A.D + A.B.D
D A seguir, adicionar uma
coluna para cada
subfórmula de S, além de
uma coluna para o
resultado final S
• A.B.C
• A.D
• A.B.D
D Preencher cada coluna
com seu respectivo
A B C D A.B.C A.D A.B.D S
0 0 0 0 0 0
0 0 0 1 0 0
0 0 1 0 0 0
0 0 1 1 0 0
0 1 0 0 0 0
0 1 0 1 0 0
0 1 1 0 0 0
0 1 1 1 0 0
1 0 0 0 0 0
1 0 0 1 0 1
1 0 1 0 0 0
1 0 1 1 0 1
1 1 0 0 0 0
1 1 0 1 0 1 1
resultado 1
1
1
1
1
1
0
1
1
1
0
1 1
72
Exemplo
D S = A.B.C + A.D + A.B.D
D A seguir, adicionar uma
coluna para cada
subfórmula de S, além de
uma coluna para o
resultado final S
• A.B.C
• A.D
• A.B.D
D Preencher cada coluna
com seu respectivo
A B C D A.B.C A.D A.B.D S
0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 1 0 0 0
0 0 1 0 0 0 0
0 0 1 1 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0
0 1 0 1 0 0 0
0 1 1 0 0 0 0
0 1 1 1 0 0 0
1 0 0 0 0 0 0
1 0 0 1 0 1 0
1 0 1 0 0 0 0
1 0 1 1 0 1 0
1 1 0 0 0 0 0
1 1 0 1 0 1 1
resultado 1
1
1
1
1
1
0
1
1
1
0
1
0
1
73
Exemplo
74
D S = A.B.C + A.D + A.B.D
D A seguir, adicionar uma coluna
para cada subfórmula de S,
além de uma coluna para o
resultado final S
• A.B.C
• A.D
• A.B.D
D Preencher cada coluna com
seu respectivo resultado
D Por último, preencher a coluna
do resultado final
A B C D A.B.C A.D A.B.D S
0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 1 0 0 0
0 0 1 0 0 0 0
0 0 1 1 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0
0 1 0 1 0 0 0
0 1 1 0 0 0 0
0 1 1 1 0 0 0
1 0 0 0 0 0 0
1 0 0 1 0 1 0 1
1 0 1 0 0 0 0
1 0 1 1 0 1 0 1
1 1 0 0 0 0 0
1 1 0 1 0 1 1 1
1 1 1 0 1 0 0 1
1 1 1 1 1 1 1 1
Exemplo
75
D S = A.B.C + A.D + A.B.D
D A seguir, adicionar uma coluna
para cada subfórmula de S,
além de uma coluna para o
resultado final S
• A.B.C
• A.D
• A.B.D
D Preencher cada coluna com
seu respectivo resultado
D Por último, preencher a coluna
do resultado final
A B C D A.B.C A.D A.B.D S
0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 1 0 0 0 0
0 0 1 0 0 0 0 0
0 0 1 1 0 0 0 0
0 1 0 0 0 0 0 0
0 1 0 1 0 0 0 0
0 1 1 0 0 0 0 0
0 1 1 1 0 0 0 0
1 0 0 0 0 0 0 0
1 0 0 1 0 1 0 1
1 0 1 0 0 0 0 0
1 0 1 1 0 1 0 1
1 1 0 0 0 0 0 0
1 1 0 1 0 1 1 1
1 1 1 0 1 0 0 1
1 1 1 1 1 1 1 1
Exercício
76
D Encontre a tabela
verdade da expressão
• S = Ā+B+A.B.C’
Exercício
D Encontre a tabela
verdade da expressão
• S = Ā+B+A.B.C’
S
77
A B C Ā C’ A.B.C’
0 0 0 1 1
0 0 1 1 0
0 1 0 1 1
0 1 1 1 0
1 0 0 0 1
1 0 1 0 0
1 1 0 0 1
1 1 1 0 0
Solução
78
D Encontre a tabela
verdade da expressão
• S = Ā+B+A.B.C’
A B C Ā C’ A.B.C’ S
0 0 0 1 1 0 1
0 0 1 1 0 0 1
0 1 0 1 1 0 1
0 1 1 1 0 0 1
1 0 0 0 1 0 0
1 0 1 0 0 0 0
1 1 0 0 1 1 1
1 1 1 0 0 0 1
Exercício
79
D Montar a tabela verdade da expressão
•S = A.B.C + A.B’.C + A’.B’.C + A’.B’.C’
Exercício
80
D Montar a tabela verdade da expressão
•S = A.B.C + A.B’.C + A’.B’.C + A’.B’.C’
A B C A’ B’ C’ A.B.C A.B’.C A’.B’.C A’.B’.C’ S
0 0 0 1 1 1
0 0 1 1 1 0
0 1 0 1 0 1
0 1 1 1 0 0
1 0 0 0 1 1
1 0 1 0 1 0
1 1 0 0 0 1
1 1 1 0 0 0
Solução
81
D Montar a tabela verdade da expressão
•S = A.B.C + A.B’.C + A’.B’.C + A’.B’.C’
A B C A’ B’ C’ A.B.C A.B’.C A’.B’.C A’.B’.C’ S
0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1
0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 1
0 1 0 1 0 1 0 0 0 0 0
0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0
1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0
1 0 1 0 1 0 0 1 0 0 1
1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0
1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 1
Equivalência de Expressões
Booleanas por Tabela Verdade
82
D Sejam S1 e S2 duas expressões booleanas
D S1 e S2 são equivalentes se e somente se para
todas as interpretações possíveis (linhas) na
tabela verdade ocorre S1=S2
D Se S1≠S2 em pelo menos uma interpretação,
então S1 e S2 não são equivalentes
Exercício
83
D Verifique, usando tabela
verdade, se as expressões S1
e S2 são equivalentes
• S1 = A
• S2 = A.(A+B)
A B A+B S1 S2
0 0
0 1
1 0
1 1
Solução
84
D Verifique, usando tabela
verdade, se as expressões S1
e S2 são equivalentes
• S1 = A
• S2 = A.(A+B)
D Como S1=S2 em todas as
interpretações possíveis na
tabela verdade, as expressões
são equivalentes
• A.(A+B) = A
D Como veremos mais adiante,
esta é uma propriedade,
conhecida como absorção
A B A+B S1 S2
0 0 0 0 0
0 1 1 0 0
1 0 1 1 1
1 1 1 1 1
Exercício
85
D Verifique, usando tabela
verdade, se as expressões S1,
S2, S3 são equivalentes entre
si
• S1 = A
• S2 = A.(1 + B)
• S3 = A + A.B
A B 1+B A.B S1 S2 S3
0 0
0 1
1 0
1 1
Solução
86
D Verifique, usando tabela
verdade, se as expressões S1,
S2, S3 são equivalentes entre
si
• S1 = A
• S2 = A.(1 + B)
• S3 = A + A.B
D Como S1=S2=S3 em todas as
interpretações possíveis na
tabela verdade, as expressões
são equivalentes
• A + A.B = A.(1+B) = A
D Como veremos mais adiante,
esta é uma propriedade,
conhecida como absorção
A B 1+B A.B S1 S2 S3
0 0 1 0 0 0 0
0 1 1 0 0 0 0
1 0 1 0 1 1 1
1 1 1 1 1 1 1
Exercício
D Verifique, usando tabela
verdade, se as expressões S1
e S2 são equivalentes
• S1 = A.(B + C)
• S2 = A.B + A.C
A B C B+C A.B A.C S1 S2
0 0 0
0 0 1
0 1 0
0 1 1
1 0 0
1 0 1
1 1 0
1 1 1
87
Solução
88
D Verifique, usando tabela
verdade, se as expressões S1
e S2 são equivalentes
• S1 = A.(B + C)
• S2 = A.B + A.C
D Como S1=S2 em todas as
interpretações possíveis na
tabela verdade, as expressões
são equivalentes
• A.(B + C) = A.B + A.C
D Como veremos mais adiante,
esta é a propriedade
distributiva da multiplicação
booleana
A B C B+C A.B A.C S1 S2
0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 1 1 0 0 0 0
0 1 0 1 0 0 0 0
0 1 1 1 0 0 0 0
1 0 0 0 0 0 0 0
1 0 1 1 0 1 1 1
1 1 0 1 1 0 1 1
1 1 1 1 1 1 1 1
Exercício
D Verifique, usando tabela
verdade, se as expressões S1
e S2 são equivalentes
• S1 = A+(B.C)
• S2 = (A+B) . (A+C)
A B C B.C A+B A+C S1 S2
0 0 0
0 0 1
0 1 0
0 1 1
1 0 0
1 0 1
1 1 0
1 1 1
89
Solução
90
D Verifique, usando tabela
verdade, se as expressões S1
e S2 são equivalentes
• S1 = A+(B.C)
• S2 = (A+B) . (A+C)
D Como S1=S2 em todas as
interpretações possíveis na
tabela verdade, as expressões
são equivalentes
• A+(B.C) = (A+B) . (A+C)
D Como veremos mais adiante,
esta é a propriedade
distributiva da adição
booleana
A B C B.C A+B A+C S1 S2
0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 1 0 0 1 0 0
0 1 0 0 1 0 0 0
0 1 1 1 1 1 1 1
1 0 0 0 1 1 1 1
1 0 1 0 1 1 1 1
1 1 0 0 1 1 1 1
1 1 1 1 1 1 1 1
Exercício
91
D Verifique, usando tabela
verdade, se as expressões S1
e S2 são equivalentes
• S1 = (Ā.B)
• S2 = (A.B)’
A B A’ B’ A.B S1 S2
0 0
0 1
1 0
1 1
Solução
92
D Verifique, usando tabela
verdade, se as expressões S1
e S2 são equivalentes
• S1 = (Ā.B)
• S2 = (A.B)’
D Como S1≠S2 em pelo menos
uma interpretação (de fato, em
2 das 4 possíveis) na tabela
verdade, as expressões não
são equivalentes
D Portanto,
• (Ā.B) ≠ (A.B)’
A B A’ B’ A.B S1 S2
0 0 1 1 0 1 1
0 1 1 0 0 0 1
1 0 0 1 0 0 1
1 1 0 0 1 0 0
Resumo de Algumas Propriedades
provadas por Tabelas Verdade
93
D Absorção
• A + (A.B) = A
• A . (A+B) = A
D Distributiva
• A.(B+C) = A.B + A.C
• A+(B.C) = (A+B) . (A+C)
Obtendo a Tabela Verdade a
partir de um Circuito
94
D De forma análoga, é possível estudar o
comportamento de um circuito por meio da
sua tabela verdade
D Dado um circuito, é necessário extrair sua
expressão característica; a partir dela é
possível montar a tabela verdade
correspondente
Exemplo
D A partir do circuito:
S
95
A
B
B
C
Exemplo
D A partir do circuito:
D Extraímos sua expressão característica
•S = (A+B) . (B.C)
S=(A+B).(B.C)’
A
B
B
C
(A+B)
(B.C)’
96
Exemplo
D A partir da expressão
• S = (A+B) . (B.C)
D Obtém-se a tabela
verdade, como
anteriormente
explicado
A B C A+B B.C (B.C)’ S
0 0 0 0 0 1 0
0 0 1 0 0 1 0
0 1 0 1 0 1 1
0 1 1 1 1 0 0
1 0 0 1 0 1 1
1 0 1 1 0 1 1
1 1 0 1 0 1 1
1 1 1 1 1 0 0
97
Equivalência de Blocos Lógicos
98
D Qualquer bloco lógico básico pode ser obtido utilizando
outro bloco qualquer e inversores
D Inversores podem ser obtidos a partir de portas NAND e
NOR
D Veremos a seguir essas equivalências entre
determinados blocos
D Tais equivalências podem ser provadas pela tabelas
verdades correspondentes da seguinte forma
• Seja S1 a expressão característica do primeiro bloco B1
• Seja S2 a expressão característica do segundo bloco B2
• Se para todas as interpretações possíveis de B1 e B2, sempre
ocorrer que S1=S2, então B1 é equivalente a B2
Inversor a partir de porta NAND
D Inversor D Ao interligar as
entradas de uma porta
NAND, obtém-se um
inversor
A S=Ā
A
B
S=Ā
A S
0
1
1
0
A B S
0 0
0 1
1 0
1 1
1
1
1
0
A
B
S=A.B
A B S
0 0
1 1
1
0
Note que, para cada
interpretação
possível, os
resultados são
equivalentes
99
Inversor a partir de porta NOR
D Inversor D Ao interligar as
entradas de uma porta
NOR, obtém-se um
inversor
A S=Ā
A S
0
1
1
0
A B S
0 0
0 1
1 0
1 1
1
0
0
0
A B S
0 0
1 1
1
0
A
B
S=Ā
A
B
S=A+B
100
Porta NOU a partir de porta E e
inversores
D Porta NOU
B
D Porta E e inversores
Ā
A
B
A
B
S
A
B
S=A+B
A B Ā B S A B S=A+B
0 0 1 1 1 0 0 1
0 1 1 0 0 0 1 0
1 0 0 1 0 1 0 0
1 1 0 0 0 1 1 0
101
Equivalência de Blocos Lógicos
102
D De maneira similar, a equivalência entre os
blocos mostrados a seguir pode ser
verificada
Blocos Lógicos Equivalentes
Nome Bloco Lógico Bloco Equivalente
AND
NAND
OR
NOR
A
B
S=A.B
A
B
S=A+B
A
B
S=A.B
A
B
A
S=A+B
B
S=Ā.B
A
B
S=(Ā+B)
A
B
S=Ā+B
A
B
S=(Ā.B)
103
Exercício
D Prove, usando tabela verdade, que os
seguintes blocos lógicos são equivalentes
A
B
S1=A+B
A
B
S2=(Ā.B)
104
Solução
A B Ā B Ā.B
S1=
A+B
S2=
Ā.B
0 0 1 1 1 0 0
0 1 1 0 0 1 1
1 0 0 1 0 1 1
1 1 0 0 0 1 1
A
B
S1=A+B
A
B
S2=(Ā.B)
≡
105

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Histórico da Álgebra Booleana e Portas Lógicas

Electrónica[1]gh.pptx
Electrónica[1]gh.pptxElectrónica[1]gh.pptx
Electrónica[1]gh.pptxXaynulMazive
 
Arquitetura_de_computadores_-_Aula__9_e_10_resumo.pdf
Arquitetura_de_computadores_-_Aula__9_e_10_resumo.pdfArquitetura_de_computadores_-_Aula__9_e_10_resumo.pdf
Arquitetura_de_computadores_-_Aula__9_e_10_resumo.pdfVftn
 
Capitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdf
Capitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdfCapitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdf
Capitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdfEliakimArajo2
 
75091103 funcoes-ci-7404-7408-7432-7400
75091103 funcoes-ci-7404-7408-7432-740075091103 funcoes-ci-7404-7408-7432-7400
75091103 funcoes-ci-7404-7408-7432-7400Bruno Quaresma
 
Aula de Lógica- Portas Logicas - Prof.ª Cristiane Fidelix
Aula de Lógica- Portas Logicas - Prof.ª Cristiane FidelixAula de Lógica- Portas Logicas - Prof.ª Cristiane Fidelix
Aula de Lógica- Portas Logicas - Prof.ª Cristiane FidelixCris Fidelix
 
Aula_Algebra de Boole.pdf
Aula_Algebra de Boole.pdfAula_Algebra de Boole.pdf
Aula_Algebra de Boole.pdfMrioSitoe2
 
Portas de Entrada e Saída_Cremildo Baptista.pdf
Portas de Entrada e Saída_Cremildo Baptista.pdfPortas de Entrada e Saída_Cremildo Baptista.pdf
Portas de Entrada e Saída_Cremildo Baptista.pdfMildoBata
 
Curso básico de eletrônica digital parte 5
Curso básico de eletrônica digital parte 5Curso básico de eletrônica digital parte 5
Curso básico de eletrônica digital parte 5Renan Boccia
 
Arquitetura de Computadores: Álgebra Booleana
Arquitetura de Computadores: Álgebra BooleanaArquitetura de Computadores: Álgebra Booleana
Arquitetura de Computadores: Álgebra BooleanaAlex Camargo
 

Semelhante a Histórico da Álgebra Booleana e Portas Lógicas (20)

Portas logicas
Portas logicasPortas logicas
Portas logicas
 
Electrónica[1]gh.pptx
Electrónica[1]gh.pptxElectrónica[1]gh.pptx
Electrónica[1]gh.pptx
 
Arquitetura_de_computadores_-_Aula__9_e_10_resumo.pdf
Arquitetura_de_computadores_-_Aula__9_e_10_resumo.pdfArquitetura_de_computadores_-_Aula__9_e_10_resumo.pdf
Arquitetura_de_computadores_-_Aula__9_e_10_resumo.pdf
 
Apostila de digital aut ss
Apostila de digital aut ssApostila de digital aut ss
Apostila de digital aut ss
 
Logica Digital
Logica DigitalLogica Digital
Logica Digital
 
Algebra booleana-2995-kybded (1)
Algebra booleana-2995-kybded (1)Algebra booleana-2995-kybded (1)
Algebra booleana-2995-kybded (1)
 
Capitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdf
Capitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdfCapitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdf
Capitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdf
 
75091103 funcoes-ci-7404-7408-7432-7400
75091103 funcoes-ci-7404-7408-7432-740075091103 funcoes-ci-7404-7408-7432-7400
75091103 funcoes-ci-7404-7408-7432-7400
 
Portas logicas
Portas logicasPortas logicas
Portas logicas
 
Portas logicas
Portas logicasPortas logicas
Portas logicas
 
05 circuitos logicos
05   circuitos logicos05   circuitos logicos
05 circuitos logicos
 
conjuntos_numericos.pdf
conjuntos_numericos.pdfconjuntos_numericos.pdf
conjuntos_numericos.pdf
 
Portas lógicas.ppt
Portas lógicas.pptPortas lógicas.ppt
Portas lógicas.ppt
 
Portas Lógicas
Portas LógicasPortas Lógicas
Portas Lógicas
 
Aula de Lógica- Portas Logicas - Prof.ª Cristiane Fidelix
Aula de Lógica- Portas Logicas - Prof.ª Cristiane FidelixAula de Lógica- Portas Logicas - Prof.ª Cristiane Fidelix
Aula de Lógica- Portas Logicas - Prof.ª Cristiane Fidelix
 
Aula_Algebra de Boole.pdf
Aula_Algebra de Boole.pdfAula_Algebra de Boole.pdf
Aula_Algebra de Boole.pdf
 
Portas de Entrada e Saída_Cremildo Baptista.pdf
Portas de Entrada e Saída_Cremildo Baptista.pdfPortas de Entrada e Saída_Cremildo Baptista.pdf
Portas de Entrada e Saída_Cremildo Baptista.pdf
 
Curso básico de eletrônica digital parte 5
Curso básico de eletrônica digital parte 5Curso básico de eletrônica digital parte 5
Curso básico de eletrônica digital parte 5
 
Oac aula04
Oac aula04Oac aula04
Oac aula04
 
Arquitetura de Computadores: Álgebra Booleana
Arquitetura de Computadores: Álgebra BooleanaArquitetura de Computadores: Álgebra Booleana
Arquitetura de Computadores: Álgebra Booleana
 

Mais de Carlos Allexadre Gustavo de Souza

Mais de Carlos Allexadre Gustavo de Souza (7)

logica d programacaorepeticaoRepitaAte.pdf
logica d programacaorepeticaoRepitaAte.pdflogica d programacaorepeticaoRepitaAte.pdf
logica d programacaorepeticaoRepitaAte.pdf
 
Material 1 - Sistemas de Numeração - Prof. Rogério da Silva.pptx
Material 1 - Sistemas de Numeração - Prof. Rogério da Silva.pptxMaterial 1 - Sistemas de Numeração - Prof. Rogério da Silva.pptx
Material 1 - Sistemas de Numeração - Prof. Rogério da Silva.pptx
 
decisão aninhada programaçao de cmputadores
decisão aninhada programaçao de cmputadoresdecisão aninhada programaçao de cmputadores
decisão aninhada programaçao de cmputadores
 
Lista de Exercícios 1 - Evolução Histórica da Computação e Aplicações.pdf
Lista de Exercícios 1 - Evolução Histórica da Computação e Aplicações.pdfLista de Exercícios 1 - Evolução Histórica da Computação e Aplicações.pdf
Lista de Exercícios 1 - Evolução Histórica da Computação e Aplicações.pdf
 
1 - Introdução ao Marketing.ppt
1 - Introdução ao Marketing.ppt1 - Introdução ao Marketing.ppt
1 - Introdução ao Marketing.ppt
 
Casa da Dalva - AutoCAD.pdf
Casa da Dalva - AutoCAD.pdfCasa da Dalva - AutoCAD.pdf
Casa da Dalva - AutoCAD.pdf
 
Lista_Encadeada.pptx
Lista_Encadeada.pptxLista_Encadeada.pptx
Lista_Encadeada.pptx
 

Histórico da Álgebra Booleana e Portas Lógicas

  • 1. Histórico D Em meados do século XIX o matemático inglês George Boole desenvolveu um sistema matemático de análise lógica D Em meados do século XX, o americano Claude Elwood Shannon sugeriu que a Álgebra Booleana poderia ser usada para análise e projeto de circuitos de comutação George Boole (1815-1864) 1 Claude Elwood Shannon (1916-2001)
  • 2. Histórico 2 D Nos primórdios da eletrônica, todos os problemas eram solucionados por meio de sistemas analógicos D Com o avanço da tecnologia, os problemas passaram a ser solucionados pela eletrônica digital D Na eletrônica digital, os sistemas (computadores, processadores de dados, sistemas de controle, codificadores, decodificadores, etc) empregam um pequeno grupo de circuitos lógicos básicos, que são conhecidos como portas e, ou, não e flip-flop D Com a utilização adequadas dessas portas é possível implementar todas as expressões geradas pela álgebra de Boole
  • 3. Álgebra Booleana 3 D Na álgebra de Boole, há somente dois estados (valores ou símbolos) permitidos • Estado 0 (zero) • Estado 1 (um) D Em geral • O estado zero representa não, falso, aparelho desligado, ausência de tensão, chave elétrica desligada, etc • O estado um representa sim, verdadeiro, aparelho ligado, presença de tensão, chave ligada, etc
  • 4. Álgebra Booleana 4 D Assim, na álgebra booleana, se representarmos por 0 uma situação, a situação contrária é representada por 1 D Portanto, em qualquer bloco (porta ou função) lógico somente esses dois estados (0 ou 1) são permitidos em suas entradas e saídas D Uma variável booleana também só assume um dos dois estados permitidos (0 ou 1)
  • 5. Álgebra Booleana 5 D Nesta apresentação trataremos dos seguintes blocos lógicos • E (AND) • OU (OR) • NÃO (NOT) • NÃO E (NAND) • NÃO OU (NOR) • OU EXCLUSIVO (XOR) D Após, veremos a correspondência entre expressões, circuitos e tabelas verdade D Por último, veremos a equivalência entre blocos lógicos
  • 6. Função E (AND) D Executa a multiplicação (conjunção) booleana de duas ou mais variáveis binárias D Por exemplo, assuma a convenção no circuito • Chave aberta = 0; Chave fechada = 1 • Lâmpada apagada = 0; Lâmpada acesa = 1 A 6 B
  • 7. Função E (AND) D Situações possíveis: A=0 B=0 S=0 A=1 B=0 S=0 A=0 B=1 S=0 A=1 B=1 S=1 7
  • 8. Função E (AND) 8 D Se a chave A está aberta (A=0) e a chave B aberta (B=0),não haverá circulação de energia no circuito, logo a lâmpada fica apagada(S=0) D Se a chave A está fechada (A=1) e a chave B aberta(B=0), não haverá circulação de energia no circuito, logo a lâmpada fica apagada (S=0) D Se a chave A está aberta (A=0) e a chave B fechada(B=1), não haverá circulação de energia no circuito, logo a lâmpada fica apagada (S=0) D Se a chave A está fechada (A=1) e a chave B fechada(B=1), haverá circulação de energia no circuito e a lâmpada fica acesa (S=1) D Observando todas as quatro situações possíveis (interpretações), é possível concluir que a lâmpada fica acesa somente quando as chaves A e B estiverem simultaneamente fechadas (A=1 e B=1)
  • 9. Função E (AND) 9 D Para representar a expressão •S = A e B D Adotaremos a representação •S = A.B, onde se lê S = A e B D Porém, existem notações alternativas •S = A & B •S = A, B •S = A ∧B
  • 10. Tabela Verdade 10 D A tabela verdade é um mapa onde são colocadas todas as possíveis interpretações (situações), com seus respectivos resultados para uma expressão booleana qualquer D Como visto no exemplo anterior, para 2 variáveis booleanas (A e B), há 4 interpretações possíveis D Em geral, para N variáveis booleanas de entrada, há 2N interpretaçõespossíveis
  • 11. Tabela Verdade da Função E (AND) 11 A B A.B 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1
  • 12. Porta Lógica E (AND) D A porta E é um circuito que executa a função E D A porta E executa a tabela verdade da função E • Portanto, a saída será 1 somente se ambas as entradas forem iguais a 1; nos demais casos, a saída será 0 D Representação Porta E (AND) Entrada A Saída S Entrada B 12
  • 13. Porta Lógica E (AND) A B S=A.B A B S=A.B 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 0 A B S=A.B 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 1 0 A B S=A.B 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 1 0 0 A B S=A.B 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 1 1 13 1
  • 14. Porta Lógica E (AND) D É possível estender o conceito de uma porta E para um número qualquer de variáveis de entrada D Nesse caso, temos uma porta E com N entradas e somente uma saída D A saída será 1 se e somente se as N entradas forem iguais a 1; nos demais casos, a saída será 0 A B 14 S=A.B.C…N C N …
  • 15. Porta Lógica E (AND) D Por exemplo, S=A.B.C.D A B 15 S=A.B.C.D C D A B C D S 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 1 1 0 1 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 0 1 1 0 1 1 0 0 0 1 1 0 1 0 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1
  • 16. Função OU (OR) D Executa a soma (disjunção) booleana de duas ou mais variáveis binárias D Por exemplo, assuma a convenção no circuito • Chave aberta = 0; Chave fechada = 1 • Lâmpada apagada = 0; Lâmpada acesa = 1 B A 16
  • 18. Função OU (OR) 18 D Se a chave A está aberta (A=0) e a chave B aberta (B=0),não haverá circulação de energia no circuito, logo a lâmpada fica apagada(S=0) D Se a chave A está fechada (A=1) e a chave B aberta (B=0), haverá circulação de energia no circuito e a lâmpada fica acesa (S=1) D Se a chave A está aberta (A=0) e a chave B fechada (B=1), haverá circulação de energia no circuito e a lâmpada fica acesa (S=1) D Se a chave A está fechada (A=1) e a chave B fechada(B=1), haverá circulação de energia no circuito e a lâmpada fica acesa (S=1) D Observando todas as quatro situações possíveis, é possível concluir que a lâmpada fica acesa somente quando a chave A ou a chave B ou ambas estiverem fechadas
  • 19. Função OU (OR) 19 D Para representar a expressão •S = A ou B D Adotaremos a representação •S = A+B, onde se lê S = A ou B D Porém, existem notações alternativas •S = A | B •S = A; B •S = A ∨B
  • 20. Tabela Verdade da Função OU (OR) 20 D Observe que, no sistema de numeração binário, a soma 1+1=10 D Na álgebra booleana, 1+1=1, já que somente dois valores são permitidos (0 e 1) A B A+B 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1
  • 21. Porta Lógica OU (OR) Entrada A Saída S Entrada B D A porta OU é um circuito que executa a função OU D A porta OU executa a tabela verdade da função OU • Portanto, a saída será 0 somente se ambas as entradasforem iguais a 0; nos demais casos, a saída será1 D Representação Porta OU (OR) Entrada A Saída S Entrada B 21
  • 22. Porta Lógica OU (OR) A B S=A+B 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 A B S=A+B 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 A B S=A+B 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 A B S=A+B 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 A B S=A+B 22
  • 23. Porta Lógica OU (OR) D É possível estender o conceito de uma porta OU para um número qualquer de variáveis de entrada D Nesse caso, temos uma porta OU com N entradas e somente uma saída D A saída será 0 se e somente se as N entradas forem iguais a 0; nos demais casos, a saída será 1 A B 23 S=A+B+C+…+N C N …
  • 24. Porta Lógica OU (OR) D Por exemplo, S=A+B+C+D A B C D S 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 0 0 0 1 1 0 0 1 1 1 0 1 0 1 1 0 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 A B 24 S=A+B+C+D C D
  • 25. Função NÃO (NOT) 25 D Executa o complemento (negação) de uma variável binária •Se a variável estiver em 0, o resultado da função é 1 •Se a variável estiver em 1, o resultado da função é 0 D Essa função também é chamada de inversora
  • 26. Função NÃO (NOT) D Usando as mesmas convenções dos circuitos anteriores, tem-se que: • Quando a chave A está aberta (A=0), passará corrente pela lâmpada e ela acenderá (S=1) • Quando a chave A está fechada (A=1), a lâmpada estará em curto-circuito e não passará corrente por ela, ficando apagada (S=0) S=1 A=0 S=0 A=1 26
  • 27. Função NÃO (NOT) 27 D Para representar a expressão • S = não A D Adotaremos a representação • S = Ā, onde se lê S = nãoA D Notações alternativas • S = A’ • S = ¬ A • S = Ã D Tabela verdade da função NÃO (NOT) A Ā 0 1 1 0
  • 28. Porta Lógica NÃO (NOT) D A porta lógica NÃO, ou inversor, é o circuito que executa a função NÃO D O inversor executa a tabela verdade da função NÃO • Se a entrada for 0, a saída será 1; se a entrada for 1, a saídaserá 0 D Representação Entrada A Saída S Porta NÃO (NOT) Após um bloco lógico 28 Antes de um bloco lógico Alternativamente,
  • 29. Porta Lógica NÃO (NOT) 0 1 A S=Ā A S=Ā 0 1 1 0 1 0 A S=Ā 0 1 1 0 29
  • 30. Função NÃO E (NAND) D Composição da função E com a função NÃO, ou seja, a saída da função E é invertida D S = (A.B) = A.B = (A.B)’ = ¬(A.B) D Tabela verdade A B S=A.B 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 0 30
  • 31. Porta NÃO E (NAND) D A porta NÃO E (NE) é o bloco lógico que executa a função NÃO E, ou seja, sua tabela verdade D Representação A B S=A.B A B S=A.B 31
  • 32. Porta NÃO E (NAND) D Como a porta E, a porta NÃO E pode ter duas ou mais entradas D Nesse caso, temos uma porta NÃO E com N entradas e somente uma saída D A saída será 0 se e somente se as N entradas forem iguais a 1; nos demais casos, a saída será 1 A B 32 S=A.B.C…N C N …
  • 33. Função NÃO OU (NOR) D Composição da função OU com a função NÃO, ou seja, a saída da função OU é invertida D S = (A+B) = A+B = (A+B)’ = ¬(A+B) D Tabela verdade A B S=A+B 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0 33
  • 34. Porta NÃO OU (NOR) D A porta NÃO OU (NOU) é o bloco lógico que executa a função NÃO OU, ou seja, sua tabela verdade D Representação A B S=A+B S=A+B A B 34
  • 35. Porta NÃO OU (NOR) D Como a porta OU, a porta NÃO OU pode ter duas ou mais entradas D Nesse caso, temos uma porta NÃO OU com N entradas e somente uma saída D A saída será 1 se e somente se as N entradas forem iguais a 0; nos demais casos, a saída será 0 A B 35 S=A+B+C+…+N C N …
  • 36. Função OU Exclusivo (XOR) 36 D A função OU Exclusivo fornece • 1 na saída quando as entradas forem diferentes entre si e • 0 caso contrário D S = A ⊕ B = Ā.B + A.B D Tabela verdade A B S=A⊕B 0 0 0 0 1 1 1 0 1 1 1 0
  • 37. Porta OU Exclusivo (XOR) como Bloco Básico A B S=A⊕B ⊕ A B S=A⊕B | Outros símbolos utilizados Simbologia adotada A 37 B S=A⊕B
  • 38. Porta OU Exclusivo (XOR) como Circuito Combinacional A B S=A⊕B 38
  • 39. Resumo dos Blocos Lógicos Básicos Nome Símbolo Gráfico Função Algébrica Tabela Verdade E (AND) S=A.B S=AB OU (OR) S=A+B NÃO (NOT) Inversor S=Ā S=A’ S= ¬A NE (NAND) S=A.B S=(A.B)’ S= ¬(A.B) NOU (NOR) S=A+B S=(A+B)’ S= ¬(A+B) XOR S=A⊕B A B S=A.B A B S=A+B A S=Ā A B S=A.B A B S=A+B S=A.B 0 A B 0 0 0 1 1 0 1 1 0 0 1 A B S=A+B 0 0 0 1 1 0 1 1 0 1 1 1 A 0 S=Ā 1 1 0 S=A⊕ B 0 A B 0 0 0 1 1 0 1 1 1 1 0 A B S=A.B 0 0 0 1 1 0 1 1 1 1 1 0 A B 0 0 S=A+B 1 0 1 1 0 1 1 0 0 0 A 41 B S=A⊕ B
  • 40. Correspondência entre expressões, circuitos e tabelas verdade 42 D Todo circuito lógico executa uma expressão booleana D Um circuito, por mais complexo que seja, é composto pela interligação dos blocos lógicos básicos D Veremos, a seguir, como obter as expressões booleanas geradas por um circuito lógico
  • 41. Expressões Booleanas Geradas por Circuitos Lógicos D Seja o circuito: A B S C 43
  • 42. Expressões Booleanas Geradas por Circuitos Lógicos D Vamos dividi-lo em duas partes (1) e (2) •No circuito (1), a saída S1 contém o produto A.B, já que o bloco é uma porta E •Portanto, S1 =A.B A B S C (1) 44 (2) S1
  • 43. Expressões Booleanas Geradas por Circuitos Lógicos D No circuito (2), note que a saída S1 é utilizada como uma das entradas da porta OU D A outra entrada da porta OU corresponde à variável C, o que nos leva à: • S = S1 +C A B S=S1+C C (1) 45 (2) S1=A.B
  • 44. Expressões Booleanas Geradas por Circuitos Lógicos D Para obter a expressão final em relação às entradas A, B e C basta substituir a expressão S1 na expressão de S, ou seja: • (1) S1 =A.B • (2) S = S1 +C • Obtém-se S = S1 + C = (A.B) + C A B S=S1+C C (1) 46 (2) S1=A.B
  • 45. Expressões Booleanas Geradas por Circuitos Lógicos D Portanto, a expressão que o circuito executa é: • S = (A.B) + C = A.B + C A B S=A.B+C C 47 (2) A.B
  • 46. Exercício D Escreva a expressão booleana executada pelo circuito S 48 A B C D
  • 48. Exercício D Determinar a expressão booleana característica do circuito A B S C D 50
  • 50. Circuitos Gerados por Expressões Booleanas 52 D Até o momento, vimos como obter uma expressão característica a partir de um circuito D Também é possível obter um circuito lógico, dada uma expressão booleana D Nesse caso, como na aritmética elementar, parênteses têm maior prioridade, seguidos pela multiplicação (função E) e, por último, pela soma (função OU)
  • 51. Circuitos Gerados por Expressões Booleanas 53 D Seja a expressão • S = (A+B).C.(B+D) D Vamos separar as subfórmulas da expressão, ou seja: • S = (A+B) . C . (B+D)
  • 52. Circuitos Gerados por Expressões Booleanas D Seja a expressão • S = (A+B).C.(B+D) D Vamos separar as subfórmulas da expressão, ou seja: • S = (A+B) . C . (B+D) D Dentro do primeiro parêntese temos a soma booleana S1=(A+B), portanto o circuito que executa esse parêntese será uma porta OU D Dentro do segundo parêntese temos a soma booleana S2=(B+D). Novamente, o circuito que executa esse parêntese será uma porta OU A B S1=(A+B) B D S2=(B+D) 54
  • 53. Circuitos Gerados por Expressões Booleanas D Seja a expressão • S = (A+B).C.(B+D) D Vamos separar as subfórmulas da expressão, ou seja: • S = (A+B) . C . (B+D) D Dentro do primeiro parêntese temos a soma booleana S1=(A+B), portanto o circuito que executa esse parêntese será uma porta OU D Dentro do segundo parêntese temos a soma booleana S2=(B+D). Novamente, o circuito que executa esse parêntese será uma porta OU D Portanto, temos: • S = S1 . C . S2 D Agora temos uma multiplicação booleana e o circuito que a executa é uma porta E A B S1=(A+B) B D S2=(B+D) S1 C 55 S S2
  • 54. Circuitos Gerados por Expressões Booleanas D O circuito completo é: A B S1=(A+B) D S2=(B+D) C S = (A+B).C.(B+D) 56
  • 55. Exercício 57 D Desenhe o circuito lógico que executa a seguinte expressão booleana •S = (A.B.C) + (A+B).C
  • 56. Solução A B (A+B).C C C A+B S=(A.B.C)+(A+B).C D É importante lembrar que as entradas que representam a mesma variável estão interligadas D Contudo o desenho sem interligações facilita a interpretação do circuito A A.B.C B 58
  • 57. Exercício D Desenhe o circuito lógico cuja expressão característica é •S = (A.B + C.D)’ 59
  • 59. Expressões ou Circuitos representados por Tabelas Verdade 61 D Uma forma de estudar uma função booleana consiste em utilizar sua tabela verdade D Como visto anteriormente, há uma equivalência entre o circuito lógico e sua expressão característica • Podemos obter um circuito a partir de sua expressão • Podemos obter expressões a partir dos circuitos D Uma tabela verdade representa o comportamento tanto do circuito como de sua expressão característica
  • 60. Como obter a Tabela Verdade a partir de uma Expressão 62 D Colocar todas as possibilidades (interpretações) para as variáveis de entrada • Lembrar que para N variáveis, há 2N possibilidades D Adicionar colunas para cada subfórmula da expressão • Preencher cada coluna com seus resultados D Adicionar uma coluna para o resultado final • Preencher essa coluna com o resultado final
  • 61. Exemplo 63 D Considere a expressão • S = A.B.C + A.D + A.B.D D Como há 4 variáveis de entrada (A, B, C, D), há 24=16 interpretações • Variação 1 zero, 1 um A B C D 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1
  • 62. Exemplo 1 1 64 D Considere a expressão • S = A.B.C + A.D + A.B.D D Como há 4 variáveis de entrada (A, B, C, D), há 24=16 interpretações • Variação 1 zero, 1 um • Variação 2 zeros, 2 um A B C D 0 0 0 1 1 0 1 1 0 0 0 1 1 0 1 1 0 0 0 1 1 0 1 1 0 0 0 1 1 0
  • 63. Exemplo 1 1 1 65 D Considere a expressão • S = A.B.C + A.D + A.B.D D Como há 4 variáveis de entrada (A, B, C, D), há 24=16 interpretações • Variação 1 zero, 1 um • Variação 2 zeros, 2 um • Variação 4 zeros, 4 um A B C D 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 0
  • 64. Exemplo 1 1 1 1 66 D Considere a expressão • S = A.B.C + A.D + A.B.D D Como há 4 variáveis de entrada (A, B, C, D), há 24=16 interpretações • Variação 1 zero, 1 um • Variação 2 zeros, 2 um • Variação 4 zeros, 4 um • Variação 8 zeros, 8 um A B C D 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0 1 0 1 1 0 0 1 1 1 1 0 0 0 1 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 0 1 1 0 1 1 1 1 0
  • 65. Exemplo D S = A.B.C + A.D + A.B.D D A seguir, adicionar uma coluna para cada subfórmula de S, além de uma coluna para o resultado final S • A.B.C • A.D • A.B.D A B C D A.B.C A.D A.B.D S 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0 1 0 1 1 0 0 1 1 1 1 0 0 0 1 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1 0 0 1 1 0 1 1 1 1 0 1 1 1 1 67
  • 66. Exemplo D S = A.B.C + A.D + A.B.D D A seguir, adicionar uma coluna para cada subfórmula de S, além de uma coluna para o resultado final S • A.B.C • A.D • A.B.D A B C D A.B.C A.D A.B.D S 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0 1 0 1 1 0 0 1 1 1 1 0 0 0 1 0 0 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 0 1 0 1 D Preencher cada coluna com seu respectivo resultado 1 1 68
  • 67. Exemplo D S = A.B.C + A.D + A.B.D D A seguir, adicionar uma coluna para cada subfórmula de S, além de uma coluna para o resultado final S • A.B.C • A.D • A.B.D A B C D A.B.C A.D A.B.D S 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 1 1 0 1 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 0 1 0 1 0 0 0 1 1 D Preencher cada coluna com seu respectivo resultado 69
  • 68. Exemplo D S = A.B.C + A.D + A.B.D D A seguir, adicionar uma coluna para cada subfórmula de S, além de uma coluna para o resultado final S • A.B.C • A.D • A.B.D D Preencher cada coluna com seu respectivo A B C D A.B.C A.D A.B.D S 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 1 1 0 1 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 1 0 1 0 0 1 0 1 1 0 1 1 1 0 0 0 1 1 0 1 0 1 resultado 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 70
  • 69. Exemplo D S = A.B.C + A.D + A.B.D D A seguir, adicionar uma coluna para cada subfórmula de S, além de uma coluna para o resultado final S • A.B.C • A.D • A.B.D D Preencher cada coluna com seu respectivo A B C D A.B.C A.D A.B.D S 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0 1 1 0 1 1 1 0 0 0 0 1 1 0 1 0 1 resultado 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 0 1 71
  • 70. Exemplo D S = A.B.C + A.D + A.B.D D A seguir, adicionar uma coluna para cada subfórmula de S, além de uma coluna para o resultado final S • A.B.C • A.D • A.B.D D Preencher cada coluna com seu respectivo A B C D A.B.C A.D A.B.D S 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0 1 1 0 1 1 1 0 0 0 0 1 1 0 1 0 1 1 resultado 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 0 1 1 72
  • 71. Exemplo D S = A.B.C + A.D + A.B.D D A seguir, adicionar uma coluna para cada subfórmula de S, além de uma coluna para o resultado final S • A.B.C • A.D • A.B.D D Preencher cada coluna com seu respectivo A B C D A.B.C A.D A.B.D S 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 0 1 0 0 0 0 1 0 1 1 0 1 0 1 1 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 1 1 resultado 1 1 1 1 1 1 0 1 1 1 0 1 0 1 73
  • 72. Exemplo 74 D S = A.B.C + A.D + A.B.D D A seguir, adicionar uma coluna para cada subfórmula de S, além de uma coluna para o resultado final S • A.B.C • A.D • A.B.D D Preencher cada coluna com seu respectivo resultado D Por último, preencher a coluna do resultado final A B C D A.B.C A.D A.B.D S 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 1 0 0 0 0 1 0 1 1 0 1 0 1 1 1 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1
  • 73. Exemplo 75 D S = A.B.C + A.D + A.B.D D A seguir, adicionar uma coluna para cada subfórmula de S, além de uma coluna para o resultado final S • A.B.C • A.D • A.B.D D Preencher cada coluna com seu respectivo resultado D Por último, preencher a coluna do resultado final A B C D A.B.C A.D A.B.D S 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 1 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 1 0 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1
  • 74. Exercício 76 D Encontre a tabela verdade da expressão • S = Ā+B+A.B.C’
  • 75. Exercício D Encontre a tabela verdade da expressão • S = Ā+B+A.B.C’ S 77 A B C Ā C’ A.B.C’ 0 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 0 1 1 0 1 1 1 0 1 0 0 0 1 1 0 1 0 0 1 1 0 0 1 1 1 1 0 0
  • 76. Solução 78 D Encontre a tabela verdade da expressão • S = Ā+B+A.B.C’ A B C Ā C’ A.B.C’ S 0 0 0 1 1 0 1 0 0 1 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 1 0 1 1 1 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1
  • 77. Exercício 79 D Montar a tabela verdade da expressão •S = A.B.C + A.B’.C + A’.B’.C + A’.B’.C’
  • 78. Exercício 80 D Montar a tabela verdade da expressão •S = A.B.C + A.B’.C + A’.B’.C + A’.B’.C’ A B C A’ B’ C’ A.B.C A.B’.C A’.B’.C A’.B’.C’ S 0 0 0 1 1 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 0 0 1 0 0 0 1 1 1 0 1 0 1 0 1 1 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0
  • 79. Solução 81 D Montar a tabela verdade da expressão •S = A.B.C + A.B’.C + A’.B’.C + A’.B’.C’ A B C A’ B’ C’ A.B.C A.B’.C A’.B’.C A’.B’.C’ S 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 1
  • 80. Equivalência de Expressões Booleanas por Tabela Verdade 82 D Sejam S1 e S2 duas expressões booleanas D S1 e S2 são equivalentes se e somente se para todas as interpretações possíveis (linhas) na tabela verdade ocorre S1=S2 D Se S1≠S2 em pelo menos uma interpretação, então S1 e S2 não são equivalentes
  • 81. Exercício 83 D Verifique, usando tabela verdade, se as expressões S1 e S2 são equivalentes • S1 = A • S2 = A.(A+B) A B A+B S1 S2 0 0 0 1 1 0 1 1
  • 82. Solução 84 D Verifique, usando tabela verdade, se as expressões S1 e S2 são equivalentes • S1 = A • S2 = A.(A+B) D Como S1=S2 em todas as interpretações possíveis na tabela verdade, as expressões são equivalentes • A.(A+B) = A D Como veremos mais adiante, esta é uma propriedade, conhecida como absorção A B A+B S1 S2 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1
  • 83. Exercício 85 D Verifique, usando tabela verdade, se as expressões S1, S2, S3 são equivalentes entre si • S1 = A • S2 = A.(1 + B) • S3 = A + A.B A B 1+B A.B S1 S2 S3 0 0 0 1 1 0 1 1
  • 84. Solução 86 D Verifique, usando tabela verdade, se as expressões S1, S2, S3 são equivalentes entre si • S1 = A • S2 = A.(1 + B) • S3 = A + A.B D Como S1=S2=S3 em todas as interpretações possíveis na tabela verdade, as expressões são equivalentes • A + A.B = A.(1+B) = A D Como veremos mais adiante, esta é uma propriedade, conhecida como absorção A B 1+B A.B S1 S2 S3 0 0 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
  • 85. Exercício D Verifique, usando tabela verdade, se as expressões S1 e S2 são equivalentes • S1 = A.(B + C) • S2 = A.B + A.C A B C B+C A.B A.C S1 S2 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 87
  • 86. Solução 88 D Verifique, usando tabela verdade, se as expressões S1 e S2 são equivalentes • S1 = A.(B + C) • S2 = A.B + A.C D Como S1=S2 em todas as interpretações possíveis na tabela verdade, as expressões são equivalentes • A.(B + C) = A.B + A.C D Como veremos mais adiante, esta é a propriedade distributiva da multiplicação booleana A B C B+C A.B A.C S1 S2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 1 1 1 1 1 0 1 1 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
  • 87. Exercício D Verifique, usando tabela verdade, se as expressões S1 e S2 são equivalentes • S1 = A+(B.C) • S2 = (A+B) . (A+C) A B C B.C A+B A+C S1 S2 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 89
  • 88. Solução 90 D Verifique, usando tabela verdade, se as expressões S1 e S2 são equivalentes • S1 = A+(B.C) • S2 = (A+B) . (A+C) D Como S1=S2 em todas as interpretações possíveis na tabela verdade, as expressões são equivalentes • A+(B.C) = (A+B) . (A+C) D Como veremos mais adiante, esta é a propriedade distributiva da adição booleana A B C B.C A+B A+C S1 S2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 1 1 1 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
  • 89. Exercício 91 D Verifique, usando tabela verdade, se as expressões S1 e S2 são equivalentes • S1 = (Ā.B) • S2 = (A.B)’ A B A’ B’ A.B S1 S2 0 0 0 1 1 0 1 1
  • 90. Solução 92 D Verifique, usando tabela verdade, se as expressões S1 e S2 são equivalentes • S1 = (Ā.B) • S2 = (A.B)’ D Como S1≠S2 em pelo menos uma interpretação (de fato, em 2 das 4 possíveis) na tabela verdade, as expressões não são equivalentes D Portanto, • (Ā.B) ≠ (A.B)’ A B A’ B’ A.B S1 S2 0 0 1 1 0 1 1 0 1 1 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 0
  • 91. Resumo de Algumas Propriedades provadas por Tabelas Verdade 93 D Absorção • A + (A.B) = A • A . (A+B) = A D Distributiva • A.(B+C) = A.B + A.C • A+(B.C) = (A+B) . (A+C)
  • 92. Obtendo a Tabela Verdade a partir de um Circuito 94 D De forma análoga, é possível estudar o comportamento de um circuito por meio da sua tabela verdade D Dado um circuito, é necessário extrair sua expressão característica; a partir dela é possível montar a tabela verdade correspondente
  • 93. Exemplo D A partir do circuito: S 95 A B B C
  • 94. Exemplo D A partir do circuito: D Extraímos sua expressão característica •S = (A+B) . (B.C) S=(A+B).(B.C)’ A B B C (A+B) (B.C)’ 96
  • 95. Exemplo D A partir da expressão • S = (A+B) . (B.C) D Obtém-se a tabela verdade, como anteriormente explicado A B C A+B B.C (B.C)’ S 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 1 0 1 1 0 1 1 1 1 0 0 1 0 0 1 0 1 1 1 0 1 1 0 1 1 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0 97
  • 96. Equivalência de Blocos Lógicos 98 D Qualquer bloco lógico básico pode ser obtido utilizando outro bloco qualquer e inversores D Inversores podem ser obtidos a partir de portas NAND e NOR D Veremos a seguir essas equivalências entre determinados blocos D Tais equivalências podem ser provadas pela tabelas verdades correspondentes da seguinte forma • Seja S1 a expressão característica do primeiro bloco B1 • Seja S2 a expressão característica do segundo bloco B2 • Se para todas as interpretações possíveis de B1 e B2, sempre ocorrer que S1=S2, então B1 é equivalente a B2
  • 97. Inversor a partir de porta NAND D Inversor D Ao interligar as entradas de uma porta NAND, obtém-se um inversor A S=Ā A B S=Ā A S 0 1 1 0 A B S 0 0 0 1 1 0 1 1 1 1 1 0 A B S=A.B A B S 0 0 1 1 1 0 Note que, para cada interpretação possível, os resultados são equivalentes 99
  • 98. Inversor a partir de porta NOR D Inversor D Ao interligar as entradas de uma porta NOR, obtém-se um inversor A S=Ā A S 0 1 1 0 A B S 0 0 0 1 1 0 1 1 1 0 0 0 A B S 0 0 1 1 1 0 A B S=Ā A B S=A+B 100
  • 99. Porta NOU a partir de porta E e inversores D Porta NOU B D Porta E e inversores Ā A B A B S A B S=A+B A B Ā B S A B S=A+B 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 1 0 101
  • 100. Equivalência de Blocos Lógicos 102 D De maneira similar, a equivalência entre os blocos mostrados a seguir pode ser verificada
  • 101. Blocos Lógicos Equivalentes Nome Bloco Lógico Bloco Equivalente AND NAND OR NOR A B S=A.B A B S=A+B A B S=A.B A B A S=A+B B S=Ā.B A B S=(Ā+B) A B S=Ā+B A B S=(Ā.B) 103
  • 102. Exercício D Prove, usando tabela verdade, que os seguintes blocos lógicos são equivalentes A B S1=A+B A B S2=(Ā.B) 104
  • 103. Solução A B Ā B Ā.B S1= A+B S2= Ā.B 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 1 1 1 1 0 0 0 1 1 A B S1=A+B A B S2=(Ā.B) ≡ 105