Como o suicídio é visto pela sociedade - Campanha Setembro Amarelo
Revista rondesp sul digital -- (1)
1.
2.
3. Para que o mal sucumba para sempre diante de nós ! | 1
REVISTA RONDESP SULCOMPANHIA INDEPENDENTE DE POLICIAMENTO TÁTICO SUL | REVISTA COMEMORATIVA 5 ANOS
4. 2 | Rondas Especiais
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ÍNDICE
Mensagens Comemorativas ............................................................. 4
Como tudo começou ........................................................................ 10
Entrevista: Um Ideal de Vida ........................................................... 13
História da Rondesp Sul ................................................................ 16
Nossa Doutrina ............................................................................... 20
Nossos Símbolos ............................................................................ 22
Missão | Visão | Valores ................................................................ 24
Organograma Rondesp Sul ............................................................. 25
INC Rondesp Sul ............................................................................. 27
&DSDFLWDomR H 4XDOLÀFDomR GR (IHWLYR ........................................... 37
Criação do Núcleo de Instrução ...................................................... 39
5º Pelotão / Eunápolis ..................................................................... 41
Ações e Operações .......................................................................... 42
Estatística ....................................................................................... 46
Atividades Desenvolvidas na Rondesp Sul .................................... 48
Implantação do Canil ........................................................ 49
TAF Semestral .................................................................. 49
Cross Rondas .................................................................. 50
Núcleo Evangélico ............................................................ 50
Patrulheiro Mirim .............................................................. 51
O Jiu Jitsu na Rondesp Sul .............................................. 52
'HVDÀR 3DWUXOKHLUR GH $oR ............................................... 54
Nossas Mídia Sociais .................................................. 57
Memórias dos Ex-Combatentes ................................ 58
O Espírito de pertencimento ...................................... 60
Atuais Combatentes ............................................ 62
Expediente .............................................. 64
5. Para que o mal sucumba para sempre diante de nós ! | 3
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6. 4 | Rondas Especiais
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Mensagem Comemorativa
Acriação da Rondesp Sul advém da
necessidade de apoiar as unidades
que compõem o orgânico do CPRS
(Comando de Policiamento Regional
Sul), com vistas ao combate à crimina-
lidade, com emprego pontual e plane-
jado do Patrulhamento Tático.
A Unidade, em 2014, foi formal-
mente criada com a denominação de
Companhia Independente de Policia-
mento Tático - Sul, possuindo sede,
efetivo, armamento e equipamentos
próprios, viaturas padronizadas, treina-
mento para missões que exigem maior
combatividade ao crime. Tropa pronta
para reação imediata e reforço às de-
mais unidades da região sul do Estado.
Para isso, foram envidados mui-
tos esforços no sentido de aparelhar
e capacitar os policiais militares que,
QRWDGDPHQWH WLQKDP R SHU¿O PDGXUR
e voluntarioso para integrar a Rondesp
Sul. A resposta trouxe adestramento,
mobilidade e maior poder de ação e re-
ação às ocorrências.
Seguindo a doutrina do patrulha-
mento tático, a capacitação continu-
ada do efetivo, o emprego planejado
em níveis de respostas característicos
com a atividade desenvolvida, trazem
à Rondesp Sul um importante papel
dentro da corporação e na defesa da
sociedade baiana do sul do Estado.
A criação e instalação das Rondas
Especiais em todo o território baiano fo-
ram de grande relevância durante esse
Comando, sendo uma das ações priori-
tárias na busca em reforçar a capacita-
ção para que as CIPTs atuem nos eixos
Norte, Sul, Leste e Oeste do Estado, de
maneira a propiciar maior sensação de
segurança às populações locais.
Nesse momento, parabenizo to-
dos pelos esforços empenhados nas
missões e digo que o investimento e
D FRQ¿DQoD GHSRVLWDGD WrP YDOLGR D
pena durante esses 5 anos de criação
GD 5RQGHVS 6XO RQWLQXHP ¿UPHV
na missão. O segredo da força está na
vontade!!!
Que Deus abençoe todos!
“PM e Comunidade
na corrente do bem”.
Estimados integrantes da Rondesp Sul,
ANSELMO ALVES BRANDÃO | CEL PM
Comandante-Geral
7. Para que o mal sucumba para sempre diante de nós ! | 5
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Mensagem Comemorativa
Antônio José Barbosa Reis | CEL PM
Subcomandate-Geral
Assim, foram 40 os pionei-
ros que, sob o comando do Major
PM Gilson Marinho Santos e do
1º TEN PM Uilton Santos Cotias,
iniciaram os trabalhos de policia-
mento, concomitantemente, com
a reforma e adaptação do imóvel
gentilmentecedidopelaComissão
Executiva do Plano da Lavoura
Cacaueira – CEPLAC e que hoje
abriga a sede da Unidade.
É a vocês, abnegados poli-
ciais, que eu direciono meu abraço
nesta data comemorativa; pois, tan-
to esta base quanto o distintivo que
os senhores ostentam em sua farda,
hoje vicejam por conta do suor em
seus coletes balísticos e do sangue
de seus calos, pois as mesmas mãos
que foram essenciais para a refor-
ma da base, carregando enxadas,
pás e pincéis, sempre estiveram
à disposição da sociedade baiana
para prestar um serviço de seguran-
ça pública de qualidade.
Com a saída do Major Ma-
rinho para a missão de comandar
outra unidade operacional, veio a
necessidade de empregar o Cap
PM Marcos Paulo Melo Viroli à
IUHQWH GD 8QLGDGH 2¿FLDO RULXQGR
do Batalhão de Choque, com pro-
IXQGR HQWXVLDVPR SUR¿VVLRQDO H
tino para a imperiosa necessidade
de manter um padrão constante de
instrução e treinamento, além da
Honrado em tecer palavras
alusivas ao atingimento do
primeiro quinquênio desta OPM,
trago um resumido apanhado das
origens da CIPT-S.
A área de responsabilidade
do Comando de Policiamento Re-
gional Sul apresenta diversas par-
ticularidades, as quais carecem
de especial atenção das forças
de Segurança Pública, por serem
muito difusas e se apresentarem
tanto em ambiente urbano quanto
rural, merecendo assim um aporte
de efetivo, além do policiamento
convencional e do especializado
já presentes.
$VVDOWRV D LQVWLWXLo}HV ¿
QDQFHLUDV WUi¿FR GH GURJDV
roubo de veículos de pas-
seio e de carga, questões re-
lativas à posse de terra por
indígenas ou movimentos
sociais, interdições em rodo-
vias e as eventuais interven-
ções em estabelecimentos
prisionais, são alguns dos exem-
plos que podem ilustrar a deman-
da de um Comando Regional de
Interior que, à época, tinha como
responsabilidade 123 municípios
do sul, extremo sul e sudoeste do
Estado, sendo atendidos por 23
unidades operacionais.
Destarte, para fazer frente a
esse quadro, foi criado em 2013
um embrião – um projeto que ain-
da necessitaria de amparo legal
para ser aplicado como força de
reação regional, com treinamento
H HTXLSDPHQWR HVSHFt¿FRV SDUD
desempenhar o mister da segu-
rança pública de Valença a Mucu-
ri, de Ilhéus a Cândido Sales.
Bendito seja o Senhor, meu roche-
do, que adestra minhas mãos para o
combate e meus dedos para a guerra.
Salmo 144:1
experiência trazida daquela Uni-
dade Especializada, soube, não só
concluir os trabalhos de prepara-
ção da base e do pelotão de Euná-
polis, como liderar a CIPT-S até a
assunção de seu atual comandan-
te, o Major PM Telmo Carvalho
do Espírito Santo.
Não posso deixar de registrar
e prestar meus agradecimentos ao
colega de posto que, à ocasião, era
o Comandante de Policiamento
Especializado da PMBA. Foi o
apoio do Cel PM Paulo Fausti-
no da Silva que amparou este
Coronel quando tantas eram as
forças adversas.
Finalmente, com a apro-
vação da Lei 13.201, de 09 de
dezembro de 2014, a nova Lei de
Organização Básica da PMBA,
PDLV HVSHFL¿FDPHQWH QR LQFLVR ;,9
do art. 64, foi criada a Companhia
Independente de Policiamento Táti-
co, subordinada ao Comando de Po-
liciamento Regional Sul, e o projeto
se tornou um sonho realizado.
Hoje a Unidade conta com
um pelotão destacado na cidade
de Eunápolis e o limite para vo-
cês, rondespianos, é a sua própria
disposição e a abnegação. Então,
o limite ainda está muito longe.
Avante, nobres guerreiros!
Abram as asas e voem alto!
RONDAS!!!
8. 6 | Rondas Especiais
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Mensagem
Comenorativa
Mensagem Comemorativa
Éuma grande satisfação poder co-
memorar junto aos integrantes
da Companhia Independente de Poli-
ciamento Tático Sul, conhecida como
Rondesp Sul , seus cinco anos de exis-
tência. Unidade criada para ser a tro-
pa de reação do Comando de Policia-
mento da Região Sul – CPRS e atuar
em apoio às unidades subordinadas a
este Comando Regional, operando em
toda região sul e extremo sul da Bahia,
conforme a necessidade.
Toda a área do CPRS conta
FRP XPD WURSD DOWDPHQWH TXDOL¿FD
da, pronta para agir em diversos ti-
pos de situações, de forma rápida e
incisiva, podendo citar como exem-
plos o emprego em controle de dis-
túrbios civil (CDC) e intervenção
prisional utilizando materiais es-
SHFt¿FRV SDUD HVVH WLSR GH DomR GH
menor potencial ofensivo. Sua base
é situada na Rodovia Ilhéus-Itabuna
e possui um pelotão inaugurado, há
pouco mais de um ano em Eunápo-
lis, para atender de forma imediata
às demandas do extremo sul.
Em consonância com as dire-
trizes do Comando-Geral, o CPRS
não mede esforços para equipar e
TXDOL¿FDU RV SROLFLDLV PLOLWDUHV SRLV
sendo a Rondesp Sul é um exemplo
de unidade que tem sido uma tropa
que acrescenta muito no desenvolvi-
mento do policiamento ostensivo e
na sensação de segurança da popu-
lação regional.
Nesse momento, comemo-
ro junto a cada policial integrante
da Rondesp Sul o marco de cinco
anos de excelência no serviço pres-
tado à Polícia Militar da Bahia e
à sociedade baiana, na certeza do
emprenho e dedicação de cada um
para vencer as novas missões que
estão por vir.
Força e honra!
MARCELO LUIZ BRANDÃO TEIXEIRA – CEL PM
Comandante/CPRS
9. Para que o mal sucumba para sempre diante de nós ! | 7
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Mensagem Comemorativa
TELMO CARVALHO DO ESPÍRITO SANTO | MAJ PM
Comandante
Écom imensa satisfação que
me dirijo à família Rondesp
Sul e em especial ao Exmo. Se-
nhor Comandante-Geral da Po-
lícia Militar do Estado da Bahia,
Coronel PM Anselmo Alves
Brandão, a quem agradeço a opor-
WXQLGDGH FRQ¿DGD SDUD H[HUFHU R
comando desta singular Unidade
de Patrulhamento Tático.
É notório que o crescimen-
to da criminalidade e violência
nas cidades baianas não está mais
determinado a horários e locais;
vivemos a era dos mais diversos
FRQÀLWRV HQWUH DV SHVVRDV SRLV D
violência está em toda parte. Es-
VHV FRQÀLWRV GHL[DP HIHWLYDPHQWH
de ser localizados, passando para
uma questão mais ampla, sobre-
tudo em se tratando da crimina-
lidade organizada, para a qual a
polícia militar dispõe de unidades
como a Rondesp Sul, que junta-
mente com outras tropas de cará-
ter reativo, atuam de forma inte-
grada e articulada contra o crime,
tendo seu fundamento escalonado
em níveis de resposta com empre-
go tático do policiamento.
Para exercer tal mister,
existe a necessidade de promover,
FDSDFLWDU TXDOL¿FDU H LQFHQWLYDU R
DSULPRUDPHQWR WpFQLFR SUR¿VVLR
nal ao efetivo devido à complexi-
dade da missão. Sabendo disso, o
Núcleo de Instruções da Rondesp
Sul vem engendrando todas as
possibilidades de multiplicação
do conhecimento técnico nas uni-
dades do CPRS, para o exercício
pleno de nossa atividade. Dentro
dessa premissa, procuramos de
modo permanente, dotar nossas
instalações de ambientes e mo-
biliários que ofereçam relativo
conforto e sintonia com o ofício,
propiciando aos nossos policiais
plenas condições de trabalho e
uma convivência sadia e respeito-
sa com a população.
Nesses anos de relevantes
serviços prestados à população
da Região Sul, a RONDESP com
seu abnegado e comprometido
efetivo, assumiu a responsabi-
lidade do policiamento voltado
a situações pontuais que exijam
técnicas, táticas, equipamentos e
DUPDPHQWRV HVSHFt¿FRV SDUD GDU
suporte e apoio ao Policiamento
Ostensivo Convencional, sendo
uma Reserva Tática Móvel a ser
empregada pelo Comando de Po-
liciamento Regional Sul.
O aumento das demandas de
emprego, seguido das exitosas atu-
ações da Rondesp Sul , vêm levan-
do ao gradativo reconhecimento da
sociedade baiana pelo trabalho re-
alizado. A Unidade, hoje, desponta
como uma das mais produtivas da
Bahia em resposta à criminalidade,
FRP VLJQL¿FDWLYD UHGXomR GRV LQGL
cadores estatísticos na respectivas
área de atuação, resultados mensu-
ráveis não só pelos números postos,
como também pela melhoria na
sensaçãodesegurançadasociedade
a qual buscamos melhor servir.
Deste modo, o sucesso
contínuo desse projeto em eterna
construção, que é a Rondesp Sul,
é resultado do esforço humano
GRV SROLFLDLV R¿FLDLV H SUDoDV
que compõem o mais seleto cor-
po de tropa com quem até agora
tive a honra de servir. A vocês,
meus comandados, com os quais
mantenho contato mais estreito e
diário, a minha deferência respei-
WRVD H SUR¿VVLRQDO H PHX VLQFHUR
“muito obrigado!”.
Que a nossa RONDESP se
perpetue como guardiã da Região
Sul, para que o mal sucumba para
sempre diante de nós!
Rondas!
10. 8 | Rondas Especiais
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12. 10 | Rondas Especiais
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Como
tudo
começou...
As Rondas Especiais – Ron-
desps – surgiram como
uma operação do, à época, Co-
mando de Policiamento da Capi-
tal – CPC, na qual era emprega-
da uma única viatura sob o co-
mando do capitão coordenador
do CPC, que tinha como missão
supervisionar todos os serviços
RSHUDFLRQDLV GRV ¿QDLV GH VHPD
na, feriados e no período notur-
no na cidade de Salvador-BA.
Após transferência dos
Batalhões de Polícia Militar da
capital para o interior do Esta-
do, e instituição das Compa-
nhias Independentes de Polícia
0LOLWDU ± ,30V YHUL¿FRXVH D
necessidade de apoiar essas Or-
ganizações Policiais Militares –
OPMs, haja vista o combate à
criminalidade. Nesse contexto,
em 15 de maio de 2002, a Ope-
ração Rondesp foi elevada, in-
formalmente, a status de com-
panhia, com sede no bairro do
Lobato, subúrbio ferroviário de
Salvador-BA, dividindo a es-
trutura física com a 14ª CIPM/
Lobato. Contando com um efe-
tivo de 176 (cento e setenta e
seis) policiais militares, oriun-
dos do Batalhão de Choque e
das Companhias Especiais que
integravam o orgânico dos 5º,
6º, 7º, 8º e 12º BPMs, todos se-
diados naquela capital, exceto
o último situado na cidade de
Camaçari-BA, região metropo-
13. Para que o mal sucumba para sempre diante de nós ! | 11
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OLWDQD UDWL¿FDQGR R SHU¿O H[SH
riente e voluntário deste efetivo.
Teve como primeiro Comandan-
te o Major PM Ricardo Feigl, o
qual foi sucedido pelos Maj PM
Antônio Roberto Pereira Braga,
Demósthenes Luiz de Souza Pe-
reira e pelo Capitão PM Valter
Souza Menezes.
Devido à estrutura física
não comportar as duas OPMs,
em 26/01/2006, através de um
contrato de cessão com o Institu-
to Pedro Ribeiro de Administra-
ção Judiciária - IPRAJ, a sede
da Rondesp mudou para o bairro
de Pernambués, local onde fun-
cionava o Juizado de Pequenas
Causas. Diante do aumento de
aporte logístico do Comando
Institucional, passou a operar
com 10 (dez) viaturas, as quais
após estudos realizados pelo De-
partamento de Modernização e
Tecnologia da PMBA, adotaram
como padrão a cor marrom-café,
atuando em Salvador e cidades
do interior, em grandes eventos
ou missões pontuais devidamen-
te planejadas.
Com o aumento da cre-
dibilidade junto à PMBA, bem
como à sociedade baiana, no ano
de 2008, a Rondesp recebeu uma
maior representatividade, haja
vista a intenção do mando Ins-
titucional em transformá-la em
Batalhão, denominado Batalhão
Metropolitano de Rondas Espe-
ciais, pois atenderia a Salvador
e toda a região metropolitana.
Para tanto, a sede foi instalada
no quartel de São Joaquim, onde
funcionava o antigo 8º BPM, que
após reforma nas instalações,
passou a integrar ao seu efetivo
a Operação Gêmeos, tropa espe-
cializada no combate a roubos
a coletivos, e o Garra, tropa es-
pecializada no motopatrulha-
mento, chegando a possuir 575
(quinhentos e setenta e cinco)
policiais militares e 40 (quaren-
ta) viaturas. Neste período foram
realizados estudos nas Rondas
Ostensivas Tobias de Aguiar –
ROTA da Polícia Militar do Es-
tado de São Paulo e no Batalhão
de Operações Especiais – BOPE
da Polícia Militar do Estado do
Rio de Janeiro, no intuito de for-
matar a nova doutrina de patru-
lhamento tático.
No entanto, por uma deci-
são estratégica Institucional, o
Batalhão Metropolitano de Ron-
das Especiais, não foi efetivado,
surgindo através da Lei Estadu-
al nº 11.356 de 06/01/2009, 04
(quatro) Companhias Indepen-
dentes de Policiamento Tático –
CIPTs, sendo 3 (três) na Capital
(Rondesp/Atlântico, Rondesp/
Baía de Todos os Santos e Ron-
desp/Central) e 1 (uma) na Re-
gião Metropolitana de Salvador
(Rondesp/RMS). Sendo todo o
material bélico e materiais per-
manentes divididos entre as qua-
tro Rondesps, a Operação Gême-
os passou a subordinação, à épo-
ca, do COORDOP e o Garra ao
Batalhão de Polícia de Choque.
Em 09/12/2014, atra-
vés da Lei Estadual nº 13.201,
foram criadas mais 06 (seis)
CIPTs no interior do estado,
Rondesp/Norte, Rondesp Sul ,
Rondesp/Leste, Rondesp/Oeste,
Rondesp/Sudoeste e Rondesp/
Chapada, sediadas respectiva-
mente, nos municípios de Jua-
zeiro, Ilhéus, Feira de Santana,
Barreiras, Vitória da Conquis-
ta e Itaberaba, constituindo-
-se reserva tática dos Coman-
dos de Policiamento Regionais
– CPRs, totalizando 10 (dez)
CIPTs no interior da Bahia.
Em 2015 ocorreu um
grande avanço no tocante à uni-
¿FDomR GRXWULQiULD GR SDWUXOKD
mento tático na PMBA, através
da Instrução de Nivelamento de
Conhecimento para as Rondesps
– INC/Rondesp. Tendo como
precursora a Rondesp Atlântico,
sob supervisão do comandan-
te, o então Maj PM Paulo José
Campos Guerra, as Incs capa-
citaram todo o efetivo da Ron-
desp da Capital, Rondesp RMS
e Rondesp Sul (única CIPT do
interior estruturada e operativa à
época), elevando o padrão técni-
co da tropa, e dando origem, no
ano subsequente, em 2016, ao
primeiro Curso de Patrulhamen-
to Tático Móvel – CPATAMO
da PMBA, o qual permaneceu
sob a coordenação da Rondesp,
até a sua segunda edição em
2017. A terceira edição do curso
ocorreu após a criação da Com-
panhia de Patamo no BPCho-
que, sendo, consequentemente,
a coordenação do curso passada
para aquela OPM.
Atualmente as Rondesps,
juntamente com a Cia de Pata-
mo, executam o patrulhamento
tático na PMBA, exercendo um
papel de extrema importância no
apoio às demais unidades opera-
cionais, bem como na redução
dos Crimes Violentos Letais
Intencionais – CVLIs e Crimes
Violentos contra o Patrimônio
- CVPs, nas diversas áreas inte-
gradas de segurança pública, as
quais elas compõem.
14. 12 | Rondas Especiais
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Um IDEAL
de VIDA!
Valter Souza Menezes | CEL PM
Oficial que passou mais tem-
po comandando a Rondesp, de
05/07/2005 a 19/11/2012, contabili-
zando 6 (seis) anos e 7 (sete) meses, a
sua história se confunde com a história
das Rondas Especiais, carrega na sua
essência o espírito rondespiano. Viven-
ciou a transição da Operação Rondesp,
no ano de 2005, para a tentativa de
criação do Batalhão Metropolitano de
Rondas Especiais em 2008, bem como
a instituição das Companhias Indepen-
dentes de Policiamento Tático - CIPT’s,
no ano de 2009, sendo o primeiro co-
mandante da Rondesp/Atlântico.
Convido você, caro leitor, a mergu-
lhar nos bastidores da trajetória da então
Operação Rondas Especiais.
A Assunção
Na verdade fui o quarto
comandante da Rondesp. Eu pi-
sei na Rondesp em 05/07/2005,
em substituição ao Major PM
Demósthenes, que estava indo
para outra missão, comandar o
Batalhão de Polícia de Guarda
– BPGD. Não levei ninguém co-
migo, nem motorista, nem secre-
taria! Levei 30 (trinta) dias como
subcomandante da Rondesp no
bairro Lobato, onde hoje é a
sede da 14ª CIPM, para entender
o funcionamento da Rondesp,
pois havia passado pelo 8º BPM,
16º BPM, Esquadrão de Moto-
ciclista Águia e a Companhia
Independente de Policiamento e
Proteção Ambiental – COPPA,
unidades operacionais nas quais
passei mais tempo trabalhando.
Uma das primeiras medidas foi
providenciar uma sede própria
para a Rondesp, devido à es-
trutura física não comportar as
duas OPMs, e, com a autoriza-
ção do senhor Cel PM Santana
Comandante-Geral, à época, ini-
ciei as tratativas nesse sentido.
Naquela época só havia
um computador na Unidade, em-
prestado por um colega. Depois
o Cel PM RR Valter Leite, me ce-
deu dois computadores e muitos
conselhos; assim como o Cel PM
Kerjean, na época Assistente Mi-
litar do Comandante-Geral, tam-
bém me cedeu mais um compu-
tador e outras dicas importantes.
Mediante informação do
meu amigo, então Capitão PM
André e hoje na PF, soube que
a casa onde funcionava o Jui-
zado de Pequenas Causas, em
Pernambués estava vazia. Após
contato com o responsável pelo
Entrevista com:
16. 14 | Rondas Especiais
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órgão no Tribunal de Justiça,
conseguimos a cessão de uso por
10 (dez) anos. Hoje funciona a
Escola de Condutores da PMBA!
Em dezembro, após retor-
no de férias, no primeiro dia, ao
YHUL¿FDU FRP PHX VXEFRPDQ
dante que ainda não havia sido
feita a mudança, liguei para Ed-
gar, (Capitão PM Edgar, à épo-
ca, comandante do Esquadrão
de Polícia Montada), e pedi o
caminhão emprestado, e apesar
de a tropa não acreditar, come-
cei a desarrumar minha sala e
o primeiro material a ser colo-
cado no caminhão
foi o meu, a partir
daí a administração
foi toda desmontada
para a mudança.
Ao chegar a
casa (nova sede),
fomos fazendo um
grande faxinão, arrumando o
que seriam as sessões e aloja-
mentos, limpando, pintando e
ocupando, e assim surgiu a pri-
meira sede própria da Rondesp
após a saída do Lobato. O faxi-
não e feijão sempre combinam,
mas lá teve um caruru para to-
dos, que até hoje é tradição na
Rondesp Atlântico.
Primeira sede própria,
a Rondesp ganha corpo
A partir daí, a Rondesp foi
crescendo, todo o efetivo PM pas-
sou pelo crivo da CME, não pos-
suíamos nenhum policial envol-
vido com nenhum tipo de desvio
de conduta, uma ajuda muito im-
portante dada pelos senhores Cel
PM Santana/CG e Cel PM RR Al-
mir/PM2, havendo tentativas, in-
clusive de levar a Rondesp para o
Batalhão de Choque. A Rondesp
tinha mobilidade, boa comunica-
ção, poder de fogo (todas as via-
turas tinham quatro armas lon-
gas), treinamento e juntamente
com toda a equipe, realizávamos
um excelente trabalho em Salva-
dor. A tropa se autosselecionava!
A tropa não admitia PM com con-
duta irregular! Nessa época, o
nosso efetivo não passava de 160
PM, mas empregávamos cinco
viaturas em cinco grupos, com 04
PM e duas viaturas em dias ím-
pares e pares. Já nesse momento
todos os PMs passaram a usar
a logomarca RONDESP na par-
te de trás do colete. Assim como
começamos a padronizar o nosso
uniforme, com gondola de manga
longa dobrada e boina. As nossas
ações operacionais eram inten-
sas e fortes, por isso deu muita
visibilidade ao nome, inclusive
teve até música. “...não vá que
é barril, trocar tiro com a Ron-
desp...” Deu muito ciúme tam-
bém! (risos). Sempre fazíamos
festas, tipo adesão! Nunca somos
de sair pedindo nada a ninguém!
E com as famílias!
O Batalhão Metropolitano
de Rondas Especiais
Mediante o reconhecimento
do trabalho desenvolvido, surgiu
a ideia por parte do Comando da
PMBA da criação do Batalhão
Metropolitano de Rondas Espe-
ciais, recebia esse nome, pois não
atenderia somente a capital, mas
toda região metropolitana de Sal-
vador. Iniciou-se todo o planeja-
mento, a recuperação do quartel
de São Joaquim, onde era o 8º
BPM e os eixos que seriam traba-
lhadosemSalvador,eram5(cinco)
eixos, com a divisão das CIPM’s
que seriam apoiadas. Vieram para
a Rondesp a Operação Gêmeos,
GARRA e o efetivo dos PETO’s
(Pelotões Especiais) das CIPM’s,
alcançando um efetivo PM de
mais de 500 (quinhentos) PM, efe-
tivo maior que o do Batalhão de
Choque, à época, em
2008. Tivemos a ideia
de criar um estande
de tiro para a Unida-
de, um ônibus tático e
um pelotão de moto-
ciclistas. Esse último
tivemos por um tem-
po, pois o Garra veio.
Os autos de resistência
eram lavrados pela própria
unidade, onde toda a documen-
tação pertinente era remetida
para o Ministério Público e os
IPM e fatos graves instaurados
e apurados pela Corregedoria-
-Geral. As armas também eram
remetidas ao DPT por mim. Isso
dava bastante transparência nas
nossas ações.
Houve o apoio fundamen-
tal de 4 (quatro) coronéis que
ajudaram muito a Rondesp, o
Cel PM Santana, Cel PM Jo-
sué Brandão, Cel PM Carlos
Eleutério e Cel Mascarenhas.
Após um grande faxinão e
pintura do quartel de São Jo-
aquim, nós assumimos a sede,
o Estado adquiriu 40 (quaren-
ta) viaturas novas, que foram
padronizadas na cor marrom.
Viajamos para as cidades de
São Paulo/SP e Rio de Janei-
Mas o chamego pela
Rondesp continua!“ “
17. Para que o mal sucumba para sempre diante de nós ! | 15
REVISTA RONDESP SULCOMPANHIA INDEPENDENTE DE POLICIAMENTO TÁTICO SUL | REVISTA COMEMORATIVA 5 ANOS
ro/RJ, para verificar a forma
de atuação da Rota/PMESP
e BOPE/PMERJ, para fins de
formatar a nossa doutrina de
patrulhamento tático, seguin-
do o modelo da ROTA/SP.
Diariamente distribuía-
mos 10 (dez) viaturas, todas elas
saíam em comboio do quartel,
LDP DWp R %RP¿P H GH Oi WRPD
vam cada uma seu destino, era
uma coisa fabulosa que fechava
o bairro de São Joaquim, tinha
JHQWH TXH ¿FDYD HVSHUDQGR D VDt
da das viaturas do “chocolatão”
para tirar fotos. Claro que copia-
mos isso da Rota de São Paulo,
que aqui faço meus agradeci-
mentos, pois trouxe muitas ideias
de lá e do BOPE do Rio!
A dor de uma perda
Um dos momentos mais di-
fíceis foi à morte do Sd PM Gené-
sio Neves Conceição, o qual tom-
bou no Dique do Tororó, no dia
18/07/2009. Segue um trecho do
meu relato triste na ocasião, que
foi publicado em alguns blogs:
“Vem o aviso, o deslo-
camento para o hospital, ou o
local onde está o corpo, as pri-
meiras lágrimas, a angústia do
corredor, as primeiras orações,
o esforço da equipe médica, os
depoimentos a favor, os ner-
vosos que atrapalham mais do
que resolvem algo! A imprensa,
os curiosos, as ligações para
saber a situação e a espera! A
longa espera! No hospital a sua
dor se mistura a dor dos outros
que já estão lá, e aos demais
que chegam nas ambulâncias.”
“Nacerimôniafúnebre,você
é mais um, pois perdeu um colega
de tropa da Rondesp, um parceiro
que morreu cumprindo seu dever.”
“Defender a sociedade, mesmo
com o risco da própria vida!”.
A divisão em Companhias
Independentes de
Policiamento Tático
Devido à decisão estratégi-
ca do Comandante-Geral, a ideia
do batalhão não prosperou, sendo
criadas 4 (quatro) CIPT’s, lembro,
que havia viajado para um casa-
mento no Rio de Janeiro e tive que
voltar antes do previsto e sendo
nomeado Comandante da Rondesp
$WOkQWLFR 2XWURV R¿FLDLV DVVXPL
ram as Rondesp BTS, Central e
RMS, cada um tomando seu rumo
e sua história, separando também
a Operação Gêmeos e o GARRA,
que foram para o Choque.
Rondesp Atlântico,
em busca de uma sede
Instalamo-nos, inicialmen-
te, no CFAP, em momento de cri-
se, por apenas dois dias, nos mu-
damos para 3 (três) espaços de
loja no antigo Aeroclube, – para
esse espaço quem nos ajudou foi o
então Major PM Henrique Melo
- novamente realizando a mudan-
ça com o caminhão da cavalaria
(risos), que após desaprovação
do local pelo Comandante-Ge-
UDO DOXJDPRV XPD FDVD QR ¿QDO
de linha da Boca do Rio. Poste-
riormente nos mudamos para a
atual sede, no bairro Stiep, que
era um imóvel de uma construto-
ra e estava alugado para a Pre-
feitura Municipal. Foram mais
de seis mudanças, mas o caruru
foi feito em todas as sedes.
Após completar 6 (seis)
anos e 7 (sete) meses de Ron-
desp, comandante com mais
tempo de comando, passan-
do por 7 (sete) sedes, sempre
comemorando tudo com fei-
joada, churrasco, caruru e
acarajé (risos), que virou tra-
dição, fui designado para uma
nova missão pelo Comando
da Corporação, sendo dissol-
vida a equipe que me acom-
panhava, mas o chamego pela
Rondesp continua!
Por dever e justiça
quero agradecer a toda
tropa Rondespiana, que em
muito ajudou esse nome
chegar até hoje! Foi um
verdadeiro laboratório
QD PLQKD YLGD SUR¿VVLR
QDO SRLV ¿]HPRV JLQFDQDV
operacionais, campanhas
da boa saúde, corridões,
palestras etc. Posso citar
aqui vários nomes, mas mi-
QKD HTXLSH GH 2¿FLDLV IRL
preponderante: Gilbervan,
Matos, Ricardo Passos, Ba-
eta, Adauto, Cirne, Vandil-
son, Mergulhão, Emiliano,
Ives, Ricardo Silva, Will Ja-
ckson, Samantha Lacerda,
Elson e outros; Praças: os
colegas Batista, Vanesca,
Andrea, Gutemberg, Reis,
Alci, B12, Azulão, Mimito,
e tantos outros.
Tenho a plena certeza
GH TXH ¿]HPRV R PHOKRU GR
melhor para a nossa Corpo-
ração, por isso todos que tra-
balharam comigo são meus
amigos até hoje e são cotados
pelo compromisso com a Ron-
desp e com a Corporação!
Nova missão
18. 16 | Rondas Especiais
REVISTA RONDESP SUL COMPANHIA INDEPENDENTE DE POLICIAMENTO TÁTICO SUL | REVISTA COMEMORATIVA 5 ANOS
História da Rondesp Sul
Um dos maiores problemas que
assolam a sociedade nos últi-
mos tempos tem sido a violência
desenfreada e a prática de crimes
cada vez mais complexos. Diante
desse cenário e, atenta às deman-
das sociais, a Polícia Militar da
Bahia – PMBAtem buscado a am-
pliação, especialização e moderni-
zação, com o objetivo de atender
a um Estado de grandes extensões
territoriais, bem como extrema-
mente distinto internamente. É
nesse contexto que entrou em vi-
gor, em 09 de Dezembro de 2014 a
Lei de Organização Básica – LOB,
que, tinha como escopo reorgani-
zar a PMBA, oportunidade em que
foram criadas diversas unidades
policiais militares, dentre elas as
Companhias Independente de Po-
liciamento Tático – CIPTs.
O que é CIPT?
Denominada de Compa-
nhia Independente de Policia-
mento Tático, cuja sigla é CIPT,
esta unidade tem por objetivo ser
a reserva tática do Comando de
Policiamento Regional, também
conhecido pela sua abreviação
CPR. Embora CIPT seja, de fato,
o nome da unidade, muitos ainda
confundem ou até mesmo não sa-
bem da sua existência, pois duran-
te muito tempo e, ainda até hoje,
a companhia é conhecida como
RONDESP. Este nome traz uma
bagagem histórica, associada a
uma mística, consequência de um
longo e demorado trabalho de ex-
celência realizado por policiais na
capital baiana. Nascida em mol-
des de uma operação policial na
capital, a RONDESP complemen-
tava o policiamento em Salvador,
através das viaturas apoiando as
unidades do policiamento ordiná-
19. Para que o mal sucumba para sempre diante de nós ! | 17
REVISTA RONDESP SULCOMPANHIA INDEPENDENTE DE POLICIAMENTO TÁTICO SUL | REVISTA COMEMORATIVA 5 ANOS
rio, missão esta que se tornou a
razão de ser desta unidade e, de-
vido a exercer este papel e, dada à
importância desta atividade, este
projeto foi modernizado e padro-
nizado por meio das CIPT e am-
pliado para as mais diversas regi-
ões do Estado da Bahia.
Como tudo começou?
A CIPT-S nasceu através
de um projeto visionário e (por-
que não) precursor do CPRS.
Isto porque, já vislumbrando
XPD SRVVLELOLGDGH GH PRGL¿FD
ção na organização da Polícia
Militar da Bahia, o Coronel PM
Reis, comandante do CPRS, à
época, juntamente com o seu
subcomandante, o TC PM Idil-
ceu, “startou” aquilo que pode-
ria ser denominado o protótipo
da CIPT. Desta forma, no mês
de Agosto, do ano de 2013, alo-
jada no interior de uma sala no
prédio do CPRS, em Itabuna,
um grupo de 40 policiais, deu
inicio às atividades da Compa-
nhia de Emprego Tático Ope-
racional do CPRS, pois o nome
CIPT-S só viria a ser de fato uti-
lizado com o advento da LOB
em 2014. Segundo o Coronel
Reis, a CIPT-S “Era uma neces-
sidade latente para a região, bem
como sua instalação era uma de-
cisão estratégica da PMBA”.
Onde estamos?
Conforme o tempo foi avan-
çando, as demandas aumentaram.
Com isso, as exigências por uma
tropa de reação, dentro de um
comando regional, capaz de dar
suporte operacional às unidades
GR VHX RUJkQLFR ¿FDUDP FDGD YH]
mais latentes. Era necessária uma
estrutura física capaz de abrigar
este efetivo, bem como ser um
ambiente favorável à prática de
atividades e treinamentos, isto
é, um espaço que contemplasse
todas as necessidades de uma
tropa desta natureza. Com isso e,
graças ao envolvimento, compro-
metimento e esforço envolvendo
diversos órgãos e autoridades
como o Comando da Corpora-
ção, o Comando Regional Sul e a
Comissão Executiva do Plano da
Lavoura Cacaueira – CEPLAC
foi feito um convênio no qual a
União cederia um espaço ao lon-
go da BR-415 (Rodovia Ilhéus/
Itabuna), onde, em 22 de Julho
GH HP DWR VROHQH ¿FRX HV
tabelecida a sede da CIPT-S.
Sediada onde fora por mui-
to tempo conhecida como “A
Casa do Dr. Paulo Alvim”, a base
da CIPT-S é considerada umas
das melhores sedes de Unidades
Policiais do Estado da Bahia.
Após um processo de reforma,
com objetivo de torná-la mais
funcional, sem deixar de ter uma
HVWUXWXUD GH TXDUWHO HVWD HGL¿FD
ção, inserida no cenário da Mata
Atlântica, encontra-se em pleno
funcionamento, abrigando a tro-
pa de serviço nos mais diversos
alojamentos, bem como todo o
20. 18 | Rondas Especiais
REVISTA RONDESP SUL COMPANHIA INDEPENDENTE DE POLICIAMENTO TÁTICO SUL | REVISTA COMEMORATIVA 5 ANOS
corpo administrativo que ocupa
as salas para esse mister, propor-
cionando um excelente ambiente
para o labor policial. Além disso,
detém uma área na qual são realiza-
dos treinamentos cotidianamente,
sempre buscando utilizar os espa-
ços disponíveis para disseminar o
conhecimento e o preparo físico e
técnico de todo o efetivo.
Onde atuamos?
Nossa área de atuação está
compreendida basicamente na re-
gião sul e extremo sul do Estado
da Bahia. Segundo a Secretaria
de Segurança Pública, atuamos
na RISP Sul, isto é uma região
integrada de segurança pública,
compreendida entre a cidade de
Valença até Teixeira de Freitas,
passando por Itabuna e Ilhéus
(onde está a sua sede) reunindo,
além disso, todos os municípios
circunvizinhos destas localida-
des. Utilizando ainda, um marco
territorial estabelecido pelo go-
verno do Estado quando, na opor-
tunidade, para demarcar cinturões
turísticos, em todas as cidades
que compõem as Costas do Den-
dê, do Cacau, do Descobrimento
e das Baleias.
2 TXH ID]HPRV
A missão precípua da CIPT-
-S é apoiar as unidades do po-
liciamento ordinário do orgâni-
co do CPRS. E o que vem a ser
isso? Devido à grande extensão
territorial da região sul da Bahia,
bem como a grande quantidade
de municípios, houve a neces-
sidade de se criar uma tropa que
pudesse prestar um suporte rápido
H H¿FD] H TXH HVVD XQLGDGH IRVVH
de preferência o braço tático do
Comando Regional. Com o passar
do tempo, essa forma de atuação
se consolidou e hoje a CIPT-S é
uma realidade no contexto regio-
nal sul baiano. Isto porque o crime
WHPVH PRGL¿FDGR QD VXD IRUPD
de atuar e, infelizmente, o poli-
ciamento ordinário apenas não
tem sido capaz de enfrentar essa
problemática, haja vista o grau de
complexidade e dispersão da cri-
minalidade e sua atuação.
Inserida nesse contexto
volúvel da escalada da violência
estão as festas populares. Ante-
riormente a preocupação dos ór-
gãos de segurança estava focada
apenas na parte interna das gran-
des festas e aglomerações, haja
vista a concentração de pessoas
e as vulnerabilidades destas es-
tarem apenas na festa em si. Po-
rém, com o passar do tempo, no-
tou-se um aumento exponencial
da prática de crimes nas áreas
situadas no entorno dos referi-
dos eventos. Então, como forma
de cobrir essa lacuna, a CIPT-S
tem atuado e obtido êxito nas
áreas que circundam festas po-
pulares, praças desportivas, ma-
nifestações públicas que tenham
uma grande presença de pesso-
as, contemplando assim um es-
paço que, durante muito tempo,
¿FRX FDUHQWH GH VHJXUDQoD VHMD
atuando de forma ostensiva nos
pontos de ônibus, nos acessos,
HQ¿P DWXDQGR DWUDYpV GR SDWUX
lhamento motorizado.
Por se tratar de uma tropa de
policiamento tático, uma das mis-
sões da CIPT-S é realizar o Cho-
que ligeiro. Esta atuação se dá de
uma forma rápida e incisiva, com
o objetivo de retomar a normali-
dade e restabelecer as garantias
constitucionais. Exemplos destas
atuações estão as desobstruções
de vias e rodovias utilizando equi-
pamentos de proteção individual
e materiais de menor potencial
ofensivo, como por exemplo, as
granadas fumígenas (gás lacrimo-
gênio), aparatos estes capazes de
dispersar multidões sem causar
EDL[DV 7RGR HVVH PDWHULDO ¿FD j
disposição das equipes de servi-
ço cotidianamente, embarcados e
acondicionados para serem utili-
zados de maneira rápida e segura.
21. Para que o mal sucumba para sempre diante de nós ! | 19
REVISTA RONDESP SULCOMPANHIA INDEPENDENTE DE POLICIAMENTO TÁTICO SUL | REVISTA COMEMORATIVA 5 ANOS
22. 20 | Rondas Especiais
REVISTA RONDESP SUL COMPANHIA INDEPENDENTE DE POLICIAMENTO TÁTICO SUL | REVISTA COMEMORATIVA 5 ANOS
Nossa Doutrina
OPatrulhamento Tático na
Polícia Militar da Bahia é
executado pelas Companhias
Independente de Policiamento
Tático (CIPTs/RONDESPs) e
pela Companhia de Patrulhamen-
to Tático Móvel (Cia PATAMO),
esta subunidade do Batalhão de
Choque. O conceito de Patrul-
hamento Tático pode ser consid-
erado um conjunto de princípios
¿ORVy¿FRV RULHQWDGRUHV TXH QmR
se confunde com um regulamen-
to, mas algo intrínseco às tropas
da RONDESP, que por aceitação
coletiva, seguem rigorosamente
uma série de procedimentos
FRP D ¿QDOLGDGH GH DXPHQWDU D
segurança, a produtividade e a
qualidade do serviço. Doutrinari-
amente, é o tipo de policiamento
voltado para situações pontuais
que exijam técnicas, táticas, equi-
SDPHQWRV H DUPDPHQWRV HVSHFt¿
FRV FRP SHVVRDO TXDOL¿FDGR
Cada CIPT, enquanto tro-
pa de Patrulhamento Tático tem
como missão precípua o apoio ao
Policiamento Ostensivo Conven-
cional, sendo reserva tática de fácil
mobilidade para emprego pelo Co-
mando de Policiamento Regional,
QR HQIUHQWDPHQWR TXDOL¿FDGR GRV
Crimes Violentos Letais Intencio-
nais (CVLI) e os Crimes Violentos
contra o Patrimônio (CVP), além
do combate ao crime organizado
H R WUi¿FR GH GURJDV $V WURSDV GD
RONDESP podem ser emprega-
das em todas as modalidades de
Policiamento Ostensivo, havendo
uma predominância de sua utiliza-
ção no patrulhamento motorizado
e a pé, principalmente nas áreas
mais críticas urbanas, e, excepcio-
nalmente, rurais.
PATRULHAMENTO MOTORIZADO
Modalidade de Policia-
mento Ostensivo com efetivo
mínimo de 04 (quatro) opera-
dores embarcados em viatura 04
rodas, equipados e preparados
para uma resposta diferenciada
à violência urbana. As tropas da
RONDESP patrulham, em regra,
a partir de 02 (duas) guarnições
em comboio, com formação em
coluna justaposta. Dessa forma, o
emprego, além do impacto opera-
cional e capacidade combativa
aumentada, oportunizam ao poli-
cial se valer de técnicas e táticas
de PATAMO para uma maior
H¿FLrQFLD GH VXDV Do}HV 3RQWRV
de Barreira, Martelo e Bigorna,
Cerco e Enxameamento.
PATRULHA POLICIAL
Os conglomerados urba-
nos, aumento da violência e o mo-
dus operandi dos criminosos re-
ÀHWHP GLUHWDPHQWH QR DSHUIHLoRD
mento técnico-operacional das
RONDESPs. Com o conhecimen-
to do terreno, alguns locais em que
23. Para que o mal sucumba para sempre diante de nós ! | 21
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a atuação do crime oferece risco de-
masiado aos policiais, as equipes se
valem de técnicas e táticas em con-
duta de patrulha. Doutrinariamente,
as patrulhas policiais se dividem
em patrulhas de reconhecimento
e de combate, mas atualmente re-
conhece-se objetivo de ocupação
nas patrulhas policiais, em razão
da missão precípua da Polícia Mili-
tar na segurança pública. Deve-se
a isso, a grande produtividade da
RONDESP, que somada a outros
fatores, aumenta a credibilidade
interna e externa, além de elevar a
autoestima operacional.
ABORDAGEM POLICIAL
“A abordagem policial é o
carro chefe do Policiamento Osten-
sivo, sendo responsável pela produ-
tividade cada vez maior das tropas
de RONDESP. O conceito é o ato
de aproximar-se de pessoas, com o
intuito de orientar, assistir, interpe-
lar, advertir, advertir, realizar busca,
LGHQWL¿FDU HRX SUHQGHU XWLOL]DQGR
se dos processos do Policiamento
Ostensivo, executando para isso, se
necessário for, a busca em veículos,
HGL¿FDo}HV RX SHUtPHWURV´
(Manual Básico de Aborda-
gem Policial – atualização 2018)
O procedimento da abor-
dagem policial tem dois desdo-
bramentos básicos na Segurança
3~EOLFD SUHYHQWLYR H UHSUHVVLYR
O foco preventivo é a missão
precípua da Polícia Militar em
consonância com a Constituição
Federal 88, art. 144 §5º, com-
binado com o art. 78 do Código
Tributário Nacional – CTN. A re-
pressão tem um caráter processu-
al nas possibilidades de prisão em
ÀDJUDQWH GHOLWR GHULYDGD GH XPD
fundada suspeita.
São princípios da Abor-
dagem Policial como preceitos
QRUWHDGRUHV H YDORUHV LQHJRFLiYHLV
Preservação da Vida, Legalidade,
Dignidade da Pessoa Humana,
Isonomia, Interesse Público e Pro-
porcionalidade no Uso da Força.
O objetivo da abordagem se cum-
pre com os procedimentos técni-
cos iniciais, devido uma fundada
suspeita, e se conclui com a cons-
tatação ou não de infração penal ou
irregularidade veicular, por exem-
plo, contribuindo assim para uma
segurança pública melhor.
CHOQUE LIGEIRO
As RONDESPs, além do
patrulhamento tático, estão capaci-
tadas e habilitadas a atuarem como
tropa de Choque Ligeiro. Diversas
manifestações de civis, no estado,
pelos mais diversos motivos, por
vezes resultam em desordens e
transtornos à coletividade, queb-
rando a ordem pública, o que de-
mandam o emprego tático de um
efetivo preparado e com a mobi-
lidade necessária para fazer frente
aos mais diversos cenários, seja
em área urbana ou rural, suprindo
em muitas ocasiões a necessidade
de um emprego de tropa de choque
pesado. Nesse contexto a Rondesp
Sul já atuou em manifestações
emblemáticas como a que se deu
na cidade de Buerarema-BA, em
2014. Ocorrência citada na sessão
“Ações e Operações”.
A Rondesp Sul, diante
deste cenário, observou a necessi-
dade de elaborar um Procedimen-
to Operacional Padrão Especial
323(
24. HVSHFt¿FR SDUD DWLYLGDGHV
de Choque Ligeiro, com o objetivo
de reduzir erros, melhorar a quali-
dade do serviço prestado e uma
constante reavaliação de seus atos
para o melhor aprimoramento de
sua tropa. Desde a socialização do
POPE para o efetivo, cada compo-
nente – do comandante ao soldado
na guarnição – sabe exatamente o
que deve fazer, e desperta a cons-
ciência para a disciplina tática.
25. 22 | Rondas Especiais
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Nossos Símbolos
26. Para que o mal sucumba para sempre diante de nós ! | 23
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27. 24 | Rondas Especiais
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28. Para que o mal sucumba para sempre diante de nós ! | 25
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29. 26 | Rondas Especiais
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30. Para que o mal sucumba para sempre diante de nós ! | 27
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INCRondespSul
ACIPT-S tem como regra básica
umaformaúnicadeacessopara
os policiais que desejam fazer parte
da unidade. Assim, os interessados
para ingresso, além de serem volun-
tários e possuírem alguns requisitos,
devem também re-
alizar uma espécie
de “peneira”, isto é,
uma seleção na qual
possui diversas eta-
pas a serem cumpri-
das. Esse processo,
denominado Instru-
ção de Nivelamento
de Conhecimento –
INC, é o diferencial
da CIPT-S diante
das demais tropas
de policiamento tá-
tico do Estado, bem
como método pioneiro no que tange
à admissão de novos policiais nos
seus quadros.
Em cinco anos, a CIPT-S
passou por diversas mudanças, que
UHÀHWLUDP GLUHWDPHQWH QD IRUPD GH
selecionar e preparar os policiais vo-
luntários a ingressarem na unidade.
Dessa forma, a INC teve melhorias
VLJQL¿FDWLYDV HP VXD FRPSRVLomR
incluindo seu caráter técnico e de
pessoal responsável pelo planeja-
mento e execução dessa Instrução.
Durante as etapas de plane-
jamento surgiram as mais variadas
questões, principalmente aquelas
vinculadas às riquezas humanas,
isto é, quantas, quais e quem se-
riam as pessoas que estariam en-
volvidas neste projeto. Então, foi
WUDoDGR XP SHU¿O HVWDEHOHFHQGR
FULWpULRV SHVVRDLV H SUR¿VVLRQDLV
em que o policial, propenso can-
didato, deveria se encaixar e, após
um processo de seleção, estabe-
lecer um período no qual seriam
passadas doutrinas e treinamentos
WpFQLFRV H ItVLFRV HVSHFt¿FRV XPD
espécie de “Rito de Passagem” de
uma tropa desta natureza.
Desta forma e, após diversas
experiências, a estrutura da INC,
DWXDOPHQWH HVWi VROLGL¿FDGD DWUD
vés de uma Nota de Instrução – NI,
na qual contém toda
a sua estrutura. Com
duração de doze
dias, possui em seu
bojo todo conheci-
mento teórico e prá-
tico que são neces-
sários e executados
por uma tropa de
patrulhamento táti-
co. Dentro de uma
carga horária de
aproximadamente
140h, os candidatos
têm aulas que vão
desde a doutrina de policiamento
tático, até o acesso e manuseio aos
armamentos de dotação do dia a
dia da CIPT-S, bem como por de-
mais disciplinas que são requisitos
básicos para uma tropa com carac-
terísticas particulares.
E assim, nesses cinco anos
de história, ocorreram quatro
INCs, cada uma com sua particu-
laridade e seu objetivo.
31. 28 | Rondas Especiais
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A 1ª INC teve como objeti-
vo criar a CIPT-S de fato, dando o
pontapé inicial. Realizada no ano
de 2013, sob a coordenação do Ma-
jor PM Marinho, auxiliado pelo
7HQ 30 8LOWRQ RWLDV R¿FLDLV GR
CPRS, à época, teve como metodo-
logia de seleção buscar policiais vo-
luntários, indicados pelos coman-
dantes de unidades pertencentes ao
orgânico do CPRS, sob a égide do
Coronel PM Reis, comandante re-
gional à época. Desses seleciona-
dos, 40 começaram as fases de sele-
ção e treinamento, na qual puderam
ter acesso a diversos treinamentos e
conhecimentos acerca da atividade
de patrulhamento tático, com uma
YDVWD FDUJD KRUiULD $R ¿QDO RV
partícipes lograram êxito e deram
início, de fato, às atividades opera-
cionais da CIPT-S.
I INC
32. Para que o mal sucumba para sempre diante de nós ! | 29
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Considerada já uma realidade para a região,
a CIPT-S chegou a um patamar tal, que se viu com
a necessidade de crescer. Foi quando, em 2014,
operando no limite de efetivo em uma ampla área,
realizou-se a 2ª INC.
Planejada em um contexto de grandes mudan-
ças, essa INC teve como escopo o aumento do efetivo
da CIPT-S, com o intuito de atender a diversas deman-
das, desde a execução do patrulhamento de maneira
H¿FD] SDVVDQGR SRU XPD QHFHVVLGDGH HP VHJXUDQoD
pública no cenário de intervenções em estabelecimen-
tos prisionais na região, bem como a segurança do
aquartelamento que ora estava sendo erguido.
Foi nesse cenário que, com a anuência do co-
mando do CPRS, deu-se início ao processo seletivo.
Iniciado com 40 policiais voluntários, após etapas de
exame médico, Teste de Aptidão Física – TAF e en-
trevista, os inscritos iniciaram uma jornada de treina-
mentos nas mais diversas áreas do conhecimento do
SROLFLDPHQWR WiWLFR WDLV FRPR 7pFQLFDV H 7iWLFDV GH
Controle de Distúrbio Civis, conhecimento da Dou-
trina de Patrulhamento Tático, armamentos utiliza-
dos pela CIPT-S e Tiro Tático, oportunidade na qual
os policiais puderam conhecer todo o material bélico
GH XWLOL]DomR SHOD XQLGDGH $R ¿QDO DSyV aquisição
II INC
33. 30 | Rondas Especiais
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de todo o conhecimento técnico necessário para atu-
arem na atividade, 22 milicianos concluíram, com
êxito, o programa de treinamento.
Com o passar dos anos, o que se viu foi uma
transformação e o aumento da criminalidade, prin-
cipalmente na região sul do Estado. Desta forma,
tornou-se necessária a ampliação da CIPT-S para
áreas consideradas distantes do perímetro da sua
VHGH RP LVVR D ¿P GH GLQDPL]DU R SROLFLDPHQWR
GH PDQHLUD H¿FLHQWH VHP SHUGDV QR DVSHFWR GRX
trinário aplicado no dia a dia no seu interior, bem
como manter toda rotina já colocada em prática
pelo efetivo da sede da Companhia, foi inicializada
a 3ª INC, com vistas à criação do primeiro pelotão
destacado de uma CIPT no âmbito da PMBA, loca-
lizado na cidade de Eunápolis-BA.
Com uma fórmula pronta e já sedimentada
foi dada a largada para o processo de seleção
de policiais para compor o efetivo desse pelo-
tão destacado em Eunápolis. Assim, eis que foi
construída a 3ª INC, com o mesmo viés das an-
WHULRUHV FRP XP REMHWLYR VLQJXODU VHOHFLRQDU
policiais voluntários e aptos nas etapas do pro-
III INC
34. Para que o mal sucumba para sempre diante de nós ! | 31
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cesso para integrarem o corpo
do 5º Pelotão.
Essa INC, realizada no ano
de 2016, destacou-se pela gran-
de quantidade de voluntários,
R¿FLDLV H SUDoDV SULQFLSDOPHQWH
daqueles que residem nas cida-
des que compõem o eixo extre-
mo sul baiano. Policiais que co-
nheciam a história da Rondesp
e acreditavam na sua missão,
colocaram-se à disposição para
servir na unidade. Com isso, 40
policiais iniciaram o processo
de seleção, posteriormente pu-
deram conhecer toda a doutri-
na, armamentos utilizados pela
CIPT-S, assim como entender,
de maneira teórica e prática, a
metodologia de atuação de uma
tropa de policiamento tático.
$R ¿QDO GD MRUQDGD GH GR]H
dias, 32 policiais concluíram, com
sucesso, o programa de treinamen-
to, materializando, assim, a criação
de fato do 5º Pelotão da CIPT-S na
cidade de Eunápolis.
35. 32 | Rondas Especiais
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A 4ª INC surgiu de um
contexto de maximizar o efeti-
vo. Com um quadro de policiais
exíguo, diante das demandas do
CPRS perante toda a região sul
da Bahia, era necessária uma
ampliação, bem como uma oxi-
genação na tropa da CIPT-S. É
bem verdade que tropas dessa na-
tureza têm por um dos aspectos
um efetivo reduzido, visto que, a
tipologia do serviço de uma tro-
pa de patrulhamento tático, mui-
tas vezes foge do convencional,
atingindo atuação extraordinária
na qual requer disponibilidade
integral do policial e este, muitas
vezes, não se adapta.
Realizada no ano de 2017,
a 4ª INC teve como escopo su-
prir uma carência de efetivo
diante das diversas exigências
no cenário da segurança públi-
IV INC
36. Para que o mal sucumba para sempre diante de nós ! | 33
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ca regional. Levada a efeito com 40 policiais, este
processo se deu dentro dos trâmites burocráticos
necessários e exigidos na Nota de Instrução, nor-
ma que regula esse processo, do qual os policiais
(alunos) cumpriram todas as etapas de seleção,
VHQGR ¿QDOL]DGD FRP FRQFOXLQWHV DR ¿QDO GH
doze dias de treinamentos, buscando conhecer
cada detalhe de uma tropa de policiamento tático
e suas particularidades.
37. 34 | Rondas Especiais
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38. Para que o mal sucumba para sempre diante de nós ! | 35
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39. 36 | Rondas Especiais
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40. Para que o mal sucumba para sempre diante de nós ! | 37
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Éimpossível fazer policiamento tático sem treina-
mento. Assim sendo, ao longo desses cinco anos
de atuação, a CIPT-S vem colocando como um dos
seus pilares a capacitação do seu efetivo. Essa prepa-
ração vem dando uma identidade à unidade, um caráter
técnico e uma construção de conhecimento, adquirido
em diversas oportunidades. Com isso, há uma melhora
VLJQL¿FDWLYD QD DWXDomR GRV SROLFLDLV SULQFLSDOPHQWH QD
SRVWXUD H DWLWXGH GRV SUR¿VVLRQDLV TXDOL¿FDGRV DQWH DV
ocorrências do dia a dia.
Importante salientar que a capacitação do efe-
tivo, em sua totalidade, já se dá durante o processo
de seleção de ingresso para a unidade, através das
INCs (Instrução de Nivelamento de Conhecimen-
to). Porém, ciente da volatilidade do conhecimento
e seu perpétuo caráter de mutação, o comando da
CIPT-S sempre prezou pela atualização dos conhe-
cimentos e procedimentos, principalmente no que
tange aos relacionados à atividade de policiamento
tático, sempre provocando discussões através de la-
boratórios e vivências.
Em 2015, foi realizada uma INC com as CIPTs
Capacitação e
4XDOLÀFDomR do (IHWLYR
41. 38 | Rondas Especiais
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da capital e, excepcionalmente, a CIPT-S como única
tropa de policiamento tático do interior. Esse laborató-
rio, realizado na sede do Batalhão de Polícia de Guar-
das – BPGd, sediado no interior do complexo peniten-
ciário no bairro da Mata Escura, teve como objetivo
XQL¿FDU Do}HV H SURFHGLPHQWRV GDV ,37V QR kPELWR
institucional, isto é, tornar o trabalho destas unidades o
mais uniforme possível em todas as regiões do Estado,
D ¿P GH SDGURQL]DU WRGDV DV FRQGXWDV GHVGH D PDQHL
ra de arrumar os equipamentos de proteção individual
até as ações policiais do dia a dia. Com um total de 24
semanas, esse ciclo foi uma vitória para a PMBA em
WHUPRV GH TXDOL¿FDomR H LQWHUFkPELR EHP FRPR XPD
circunstância oportuna para todo o efetivo da CIPT-S. É
inquestionávelograudematuridadeadquiridopelauni-
dade após esse ciclo de instruções em Salvador. Ações
que antes eram inimagináveis de serem executadas
foram colocadas em prática no terreno e, assim, com-
provadamente capazes de serem realizadas. Pode-se
considerar que esse evento na capital foi uma semente
SODQWDGD SDUD DOJR PDLRU TXH HVWDYD SRU YLU R GHVSHUWDU
do interesse da tropa em realizar cursos de especializa-
ção e se aprofundar no tema do Policiamento Tático.
À medida que o tempo avança, essa vontade
GH VH HVSHFLDOL]DU YDL ¿FDQGR SDWHQWH QR HIHWLYR GD
CIPT-S. Desde a criação do Curso de Patrulhamento
Tático Móvel – CPATAMO há, na unidade, um volun-
WDULDGR H[SUHVVLYR SHOD TXDOL¿FDomR H DVVLP EXVFDU
consolidar um conhecimento já aplicado, porém com
uma doutrina operacional um pouco claudicante. En-
WmR HP VHLV FDQGLGDWRV HQWUH R¿FLDLV H SUDoDV
pertencentes à CIPT-S foram em busca do 1º CPATA-
MO, realizado no 12º Batalhão de Polícia Militar, em
Camaçari-BA. Lá, tiveram acesso a todo arcabouço te-
órico e prático do que é, de fato, o policiamento tático.
Após sessenta dias, ao retornarem, já formados no cur-
so, foram os responsáveis por disseminar na tropa tudo
que aprenderam durante o período letivo.Atualmente a
CIPT-S conta com nove policiais formados no CPATA-
MO/PMBA nas suas diversas edições, bem como um
R¿FLDO IRUPDGR QHVVH PHVPR FXUVR SRUpP UHDOL]DGR QD
Polícia Militar do Distrito Federal – PMDF.
Uma das características do policiamento tático é
a execução do choque ligeiro. Detentor de todo conhe-
cimento no que tange à atividade de choque e controle
de distúrbios civis, o Batalhão de Polícia de Choque –
BPChq - é o responsável por realizar o Curso de Ope-
UDo}HV GH KRTXH ± 23 $ ¿P GH GHVWULQFKDU DLQGD
mais os aspectos do policiamento tático, a CIPT-S tem
em seus quadros operadores de atividade de choque e
continua enviando policiais até aquele batalhão para
formar mais especialistas. Hoje a CIPT-S conta com
quatro operadores de choque.
Além dos cursos realizados pela PMBA e coir-
mãs, a CIPT-S realiza encontros e seminários com o
objetivo de capacitar a tropa com discussões e debates.
Foi nesse bojo que nasceu, em 2018, o 1º Workshop
de Patrulhamento Tático. Partindo de uma iniciativa
do comando, esse seminário foi de suma importância
no sentido de produzir conhecimento através de dis-
cussões e práticas assistidas, sempre buscando reali-
zar as ações dentro da técnica e o que preconiza os
manuais operacionais da instituição no que se refere
à segurança. Foi uma oportunidade na qual foram ex-
postas diversas situações cotidianas e suas soluções.
$R ¿QDO GHVVH HQFRQWUR H DWUDYpV GH H[SHULrQFLDV
compartilhadas, foi possivel dar início a confecção dos
Procedimentos Operacionais Padrões Especializados
(POPEs), visando a padronização de procedimentos e
ações dos operadores de policiamento tatico.
42. Para que o mal sucumba para sempre diante de nós ! | 39
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Em 2017, foi estabeleci-
do o Núcleo de Instrução
da CIPT-S. Com parte do seu
efetivo capacitado e especia-
lizado em diversas áreas poli-
ciais, coube a esse grupo, dali
em diante, ser o responsável
por planejar e executar tare-
fas, instruções e treinamentos.
Essa incumbência partiu da
premissa da unidade em buscar
o incessante aperfeiçoamento,
bem como transmitir parte des-
te conhecimento para o efetivo
de policiais das unidades que
compõem o orgânico do CPRS.
Inicialmente a missão
desse grupo era basicamente
alinhar o discurso quanto as
técnicas e táticas operativas.
Desta forma, foram elaborados
programas de treinamento e
instruções, seguindo um roteiro
único, de forma escrita, no qual
os instrutores passariam todo
o conhecimento daquela forma
que estava prevista. Essa pa-
dronização foi o marco inicial
de um processo de construção
que, posteriormente, obteve ex-
celentes resultados na sua apli-
FDELOLGDGH (VVH IDWR ¿FRX FRP
provado na maneira e na atitude
da equipe de instrução que se-
guiu um plano legitimado, isto
é, devidamente escrito e res-
paldado através de documentos
R¿FLDLV GH FDUiWHU LQWHUQR $R
fazer isso, os procedimentos se
tornaram mais simples e obje-
tivos, trazendo, de certa forma,
uma segurança naquele conhe-
cimento que seria absorvido e,
posteriormente, repassado.
Com um conjunto de ins-
truções preparadas e uma equi-
pe alinhada no seu discurso,
deu-se início ao ciclo de trei-
namentos, tendo como público-
-alvo policiais pertencentes às
unidades que compõem o qua-
dro orgânico do CPRS. Durante
um período, essa equipe viajou
por toda a área assistida pelo
Criação do Núcleo de Instrução
43. 40 | Rondas Especiais
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comando regional, capacitando o efetivo
de todas as unidades localizadas no sul
e extremo sul da Bahia. Esse momento
caracterizou-se como uma oportunidade
jamais vista na região, visto que, muitas
vezes, essa tropa, em tempos anteriores,
GHVORFDYDVH SDUD D FDSLWDO D ¿P GH SDUWL
FLSDU GH DWLYLGDGHV GH TXDOL¿FDomR WpFQLFD
gerando assim um ônus para a instituição
que viu, na criação das unidades de poli-
ciamento tático, uma grande ocasião favo-
rável para a transmissão de conhecimentos
acerca da atividade policial e, consequen-
temente, treinar seu recurso humano, prin-
cipalmente aqueles que exercem seu labor
no interior do Estado.
Nesse período de existência, a
equipe do Núcleo de Instruções da
Rondesp Sul tem assumido uma po-
VLomR VLJQL¿FDWLYD QD iUHD GR HQVLQR
WpFQLFR H SUR¿VVLRQDO QR FDPSR SROL
cial no sul da Bahia. Além de cumprir
um cronograma de instruções nas di-
versas unidades policiais da região, os
integrantes desse núcleo tem ocupado
espaço nos quadros de instrutores dos
cursos de formação e aperfeiçoamen-
to de policiais da região, como Curso
de Formação de Soldados – CFSD,
Cursos de Formação de Cabos – CFC,
Curso de Formação de Sargentos –
CFS e o Curso de Aperfeiçoamento
de Sargentos – CAS.
Segundo dados do Setor de Ins-
truções da CIPT-S, o núcleo de ins-
trução, desde a sua criação, já contri-
buiu na formação e capacitação de,
aproximadamente, mil policiais. Isso
VLJQL¿FD QmR VRPHQWH XP JDQKR QD
qualidade da prestação de serviço
público, como também a responsa-
bilidade e o compromisso da CIPT-S
em buscar sempre o aperfeiçoamento
GRV SROLFLDLV PLOLWDUHV D ¿P GH TXH
essa engrenagem “trabalho, treino e
ensino continuado” funcione de ma-
QHLUD H¿FLHQWH
44. Para que o mal sucumba para sempre diante de nós ! | 41
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5° Pelotão / Eunápolis
Com a grande demanda do extremo sul da Bahia
no que tange à segurança pública, principal-
mente em cidades como Eunápolis, Porto Seguro e
Teixeira de Freitas, o Comando de Policiamento da
Região Sul (CPRS), estrategicamente, vislumbrou
a necessidade de expandir a sua tropa de reação e
criar um pelotão destacado que pudesse atuar mais
incisivamente nessas localidades.
No ano de 2016, a cidade de Eunápolis passa-
va por uma onda de aumento dos Crimes Violentos
Letais Intencionais (CVLI), principalmente os ho-
micídios. Sendo assim, em parceria com a Prefeitura
Municipal, Tribunal de Justiça do Estado da Bahia
(TJ-BA), Conselho Municipal de Segurança, Ordem
dos Advogados e prefeituras circunvizinhas à cidade
de Eunápolis, deu-se inicío a ideia de implantação da
base do 5° pelotão da Rondesp Sul .
Após alguns meses de reformas e melhorias,
através dos órgãos supracitados, no imóvel cedi-
do pelo TJ-BA, na data de 18 de novembro de
2016, foi criado o 5º pelotão da CIPT-S, com sede
na Rua Gabriel Grande, Bairro Centauro, cidade
de Eunápolis-BA.
Inicialmente composto por 30 policiais mi-
OLWDUHV D VXD FULDomR WHYH FRPR PHWD ³ampliar as
ações de patrulhamento tático no extremo sul baia-
no, com vistas à prevenção e combate aos crimes
dolosos contra a vida, crimes contra o patrimônio,
H DR WUi¿FR GH GURJDV´; propiciando como conse-
quência uma maior sensação de segurança para os
cidadãos do extremo sul da Bahia.
RPR UHÀH[R GD FULDomR GHVWH SHORWmR H Do}HV
integradas com as demais unidades e órgãos de se-
gurança pública locais, no ano de 2017, a cidade de
Eunápolis teve uma redução de mais de 51% nos
índices de CVLI, comparados ao ano de 2016.
45. 42 | Rondas Especiais
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“Ao ensejo da come-
moração dos cinco anos de
criação, na estrutura da Po-
lícia Militar baiana, da Com-
panhia Independente de Po-
liciamento Tático Sul, mais
conhecida como Rondesp
Sul , registro que a Unidade,
desde a sua existência, repre-
sentou um grande avanço no
aparelhamento estatal para
combate as ações delituo-
sas, principalmente aquelas
cometidas com emprego de
violência e, portanto, mais
danosas a sociedade.
Esse testemunho é corro-
borado pelo exemplo regional,
isto é, neste Município de Eu-
nápolis e em aqueles que estão
em seu entorno, para onde o
Comandante Geral da Polícia
“O Conselho Municipal de
Segurança Pública de Eunápolis-
-COMSEPE reconhece a impor-
tância da Rondesp Sul , do apoio
tático na atividade de Segurança
Publica, além de tropa de reação
imediata e reforço operacional
nas diversas áreas de atuação,
enfatizando a mobilidade do efe-
tivo, o poder de fogo nas diligên-
cias, a boa comunicação entre as
JXDUQLo}HV H SRU ¿P QD UHODomR
continua elaborada dentro da
tropa. O COMSEPE/EU sente-se
recompensado pelo desempenho
e a profícua parceria desenvolvi-
da com a Rondesp Sul , motivo de
orgulho Eunapolitano.”
Maximino Xavier
Presidente do COMSEPE
Militar, Coronel Anselmo, desta-
cou, em boa hora, a instalação do
5º Pelotão da Rondesp Sul, cuja
chegada resultou num especial
avanço na redução dos índices de
delitos, com seu trabalho voltado,
segundo posso observar, principal-
PHQWH QD UHSUHVVmR DR WUi¿FR GH
GURJDV R TXDO ¿JXUD LQIHOL]PHQWH
como matriz de outros crimes vio-
lentos, revelando, assim, a impor-
tância da Unidade. Parabéns!”
Otaviano Andrade de S. Sobrinho Juiz
de Direito Titular da 1ª Vara Crime, Júri, Execu-
ções Penais e Infância e Juventude
da Comarca de Eunápolis – Bahia
46. Para que o mal sucumba para sempre diante de nós ! | 43
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47. 44 | Rondas Especiais
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Ações e Operações
No contexto de criação da Unidade, destacam-
-se 03 (três) grandes operações ocorridas
nas cidades de Valença, Buerarema e Itabuna,
que marcaram a implementação da Rondesp Sul ,
FRPR IRUoD WiWLFD H WURSD GH FRQ¿DQoD GR RPDQ
dante de Policiamento Regional.
Nessas Operações, aquela tropa nova, de po-
liciais doutrinados, de fardamento, equipamento e
acessórios diferenciados, que patrulhavam em uma
viatura marrom, chamaram atenção da sociedade em
cada cidade. Não casuisticamente pelo impacto visu-
al, mas, principalmente, pela atuação técnica, pauta-
da na legalidade, dispensando tratamento cortês aos
cidadãos, e o rigor da lei aos contraventores.
Valença
$ ¿P GH FRQWHU R DXPHQWR H[SRQHQFLDO GRV tQ
dices de violência na cidade de Valença, a CIPT-S, no
auge da sua gênese, foi incumbida de reforçar o poli-
ciamento local. Esse fato, ocorrido em 2013, teve como
cenários algumas localidades da cidade, com destaque
o bairro chamado “Bolívia”. Foi uma atuação marcante
para a Unidade, visto que, de fato, pode-se considerar
a sua primeira experiência operacional de longa dura-
ção, sendo esse emprego uma espécie de parâmetro para
avaliar a maturidade da tropa, exercendo Operação de
Saturação por Tropa Especializada (OSTE).
48. Para que o mal sucumba para sempre diante de nós ! | 45
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Buerarema
Foi em 2014 que a Rondesp Sul se viu diante
de um cenário de guerra. De um lado, os proprietários
de fazenda, protegendo a posse de suas terras; do ou-
tro, os povos indígenas que exigiam do governo uma
demarcação de terra em áreas que abrangiam aquela ci-
dade e outras da região. Legitimada através da “Garan-
tia da Lei e da Ordem” (GLO), sancionada por Decreto
Presidencial, a atuação policial foi tensa e de extrema
GL¿FXOGDGH +RXYH FRQIURQWR VHQGR QHFHVViULR R XVR
proporcional da força, utilizando-se de instrumentos de
menor potencial ofensivo para conter a multidão enfure-
cida, que arremessava pedras e objetos diversos contra
a tropa. Essa Operação contou ainda com a participação
direta de tropas federais como o Exército e a Força Na-
cional de Segurança Pública.
Rebelião Presídio de Itabuna
8P HSLVyGLR TXH ¿FDUi PDUFDGR QD PHPyULD
da Segurança Pública da região foi a rebelião do Con-
junto Penal de Itabuna, ocorrida no ano de 2014. Com
dois mortos e dezessete feridos, esse levante causou
uma inquietação no cenário do sistema penitenciário
estadual, pois, por mais que um estabelecimento pri-
sional tenha um aspecto de isolamento, sempre há uma
preocupação em qualquer sinal de manifestação que
venha daquele local, pois ali é um ambiente bastante
polarizado, regado por disputas, onde os ânimos estão
H[DOWDGRV UHÀHWLQGR LQFOXVLYH QD iUHD H[WHUQD LVWR
é, nos bairros da cidade. Assim sendo, a CIPT-S, bem
como outras tropas da região, tiveram papel de desta-
que nesta ação, exercendo uma função fundamental na
retomada do controle, não só do conjunto penal, como
também restabelecendo a segurança nas ruas da cidade
de Itabuna, através do patrulhamento.
As Rondas não param
Ao longo desses cinco anos de história, a CIPT-S
já vem tomando a dianteira em diversas demandas da
segurança pública na região, com operações de grande
vulto, dentre outras atuações diretamente ligadas à pre-
venção da violência e da criminalidade.
Nesse viés, todas as 18 (dezoito) Unidades Ope-
racionais que compõem o orgânico do Comando de
Policiamento Regional Sul, foram apoiadas em algum
momento pela Rondesp. São 65 (sessenta e cinco) mu-
nicípios pertencentes à região, os quais, sem exceção,
conheceram nesses últimos 05 anos o trabalho da tropa
de Patrulhamento Tático do Sul da Bahia.
Tendo como enfoque de atuação os grandes
conglomerados urbanos, naturalmente são as maio-
res cidades da região que apresentam as maiores
demandas. Itabuna, Ilhéus, Valença, Eunápolis, Por-
to Seguro e Teixeira de Freitas, representam juntas
mais de 70% (setenta por cento) dos atendimentos
a ocorrências registrados pela CIPT-S. Assim, con-
siderando que o apoio operacional prestado pela
Rondesp é uma rotina, cidades intermediárias e de
pequeno porte, também despontam com ocorrências
de destaque, resultado das estatísticas comprovadas
na próxima sessão.
Tão complexos são os cenários de atuação,
UHÀH[R GH XPD VRFLHGDGH QR VHX PDLV SURIXQGR GL
namismo, que exigem de uma tropa policial, princi-
palmente, as que labutam na área do patrulhamento
tático, atuarem em diversas conjunturas. E dessa for-
ma, ora atuando isoladamente, ora em operação con-
junta com as Unidades de policiamento comunitário,
policiamento especializado, ou ainda, outros Órgãos,
vê-se comprovado que a sociedade do sul baiano teve
D VHJXUDQoD S~EOLFD DPSODPHQWH IRUWL¿FDGD FRP R
advento das RONDAS ESPECIAIS!
49. 46 | Rondas Especiais
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ESTATÍSTICA
Épatente que as forças poli-
ciais no Brasil estão inse-
ridas em um contexto bastante
complexo. Apesar de a segurança
pública ser dever do Estado, di-
reito e responsabilidade de todos,
como reza nosso texto constitu-
cional, ainda se veem, repetidas
vezes, aquelas serem remetidas
como responsáveis exclusivas
pela problemática nacional.
Os indicadores sociais
como educação, saúde, qualidade
de vida, renda per capta, índice de
desenvolvimento humano (IDH),
entre outros, são baixíssimos e
H[HUFHP LQÀXrQFLD GLUHWD QD VHJX
UDQoD S~EOLFD WHQGR FRPR UHÀH[R
o direcionamento da atividade po-
licial para atendimento de deman-
das de toda natureza.
No Estado da Bahia, esse
panorama social não é diferente,
sendo que, atualmente, a análise
criminal e a avaliação dos dados
estatísticos seguem o que é es-
tabelecido pelo programa Pacto
pela Vida, do Governo do Estado,
cujo foco é a redução dos índices
de Crimes Violentos Letais Inten-
cionais (CVLI) e Crimes Violen-
tos Contra o Patrimônio (CVP).
Tais dados são de fundamen-
tal importância para as Companhias
Independentes de Policiamento
Tático (CIPTs) e requerem aten-
ção especial para o planejamento
e emprego do policiamento pauta-
do na Doutrina de Patrulhamento
Tático, que visa à atuação precípua
QR FRPEDWH DR WUi¿FR GH GURJDV H
os seus crimes conexos, que contri-
EXHP VLJQL¿FDWLYDPHQWH SDUD PD
joração do CVLI e do CVP .
Os impactos diretos na re-
dução de tais indicadores estatísti-
cos na área de atuação da Rondesp
Sul são cabalmente perceptíveis, a
exemplo do município de Eunápo-
lis-BA, onde houve sensível redu-
ção dos índices supramencionados,
num comparativo entre o antes e
depois da criação e implementação
do 5° Pelotão desta Unidade de Po-
liciamento Tático, em 18/11/2016.
Ademais, a estatística de
produtividade da Rondesp Sul, se-
gue o viés da sua atuação operacio-
nal, com foco precípuo nas ocor-
rências que têm como resultado a
SULVmR HP ÀDJUDQWH DSUHHQVmR GH
armas e drogas, recuperação de ve-
ículos, dentre outros crimes.
Nota 1: Foram registrados os dados
absolutos de produtividade operacio-
nal da Rondesp Sul de 01/01/2016 a
30/06/2018. Considera-se o ano de 2016
como o marco inicial para o registro de
dados estatísticos da Unidade.
50. Para que o mal sucumba para sempre diante de nós ! | 47
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Nota 2: No comparativo entre 2016 e 2017, obser-
va-se uma maximização da produtividade, com al-
guns dados aumentados em mais de 300%, resulta-
do do incremento do efetivo, que passou de 63 para
115 policais, realização de 02 (duas) Instruções de
Nivelamento de Conhecimento (INCs); chegada de
04 (quatro) Viaturas, totalizando 06(seis) operacio-
nais e 01 (uma) despadronizada; implementação
do Setor de Operações de Inteligência (SOInt), e a
criação de 5º Pelotão/Eunápolis.
Nota 3: Aumento da produtividade no pri-
meiro semestre do corrente ano, de 01/01 a
VHQGR UHÁH[R GD LPSOHPHQWDomR
do Programa “Boas Práticas do Comando
de Operações PM (COPPM)”, e a criação
do Ranking Operacional no âmbito da Ron-
desp Sul, na qual foram estabelecidas metas
individuais e coletivas a serem alcançadas, e
respectivas premiações aos policiais.
Nota 4: Com a criação do 5º Pelotão/Eu-
nápolis, em 18/11/2016, além do aumen-
to da produtividade operacional interna,
ÀFRX SDWHQWH D UHGXomR GRV LQGLFDGRUHV
de CVLI e CVP na cidade, conforme
HYLGHQFLD R JUiÀFR
51. 48 | Rondas Especiais
REVISTA RONDESP SUL COMPANHIA INDEPENDENTE DE POLICIAMENTO TÁTICO SUL | REVISTA COMEMORATIVA 5 ANOS
Atividades Desenvolvidas na
Rondesp Sul
52. Para que o mal sucumba para sempre diante de nós ! | 49
REVISTA RONDESP SULCOMPANHIA INDEPENDENTE DE POLICIAMENTO TÁTICO SUL | REVISTA COMEMORATIVA 5 ANOS
Visando à otimização das ações
de patrulhamento tático, prin-
cipalmente em cumprimento de
mandados judiciais e ações plane-
jadas de abordagens a coletivos e
apoio a outros órgãos, a Rondesp
Sul implantou, em 16/10/2017, o
Grupamento de Operações com
Cães da Unidade.
7HQGR XP R¿FLDO FRPR FL
notécnico na coordenação das
atividades, o canil conta, inicial-
mente, com 01 (um) cão da raça
labrador em processo de inicia-
ção nas atividades de faro de
entorpecentes e outros cães em
fase de seleção.
A estrutura atual das ins-
talações do canil conta com 03
(três) boxes adaptados para ma-
nuseio dos caninos, com dormi-
tório, área de sol e área de sol-
tura, além de sala de guarda de
equipamentos técnicos da ativi-
dade e um painel de faro.
Os resultados desta ino-
vação deverão, em breve, trazer
VLJQL¿FDWLYRV UHVXOWDGRV QD RWL
mização do emprego tático da
Rondesp Sul, sendo mais uma
ferramenta hábil à disposição da
atividade de patrulhamento tático
de competência da Unidade.
Implantação do
Canil
Buscando a melhoria da
qualidade de vida e a afe-
rição constante da saúde e con-
dicionamento físico do policial
militar, a Rondep Sul realiza,
semestralmente, Testes de Ap-
tidão Física (TAFs) com todo o
efetivo da Unidade.
Os testes são precedidos
de exames médicos regula-
mentares e emissão de relatório
cardiológico por médico espe-
cialista, sendo realizados nor-
malmente nos meses de março
e agosto de cada ano.
Compõe-se de três etapas
em que são avaliadas as ativida-
des motoras de potência mus-
cular de membros superiores
através da realização de barras
¿[DV WHVWH GH IRUoD H UHVLVWrQFLD
muscular abdominal, com exe-
TAF Semestral
cução de exercícios abdominais
e corrida de 2400m em menor
tempo de execução possível. To-
dos os exercícios são realizados
em conformidade com os pro-
tocolos do TAF tipo B e regula-
mentações da Portaria nº 166 de
2005 da PMBA.
53. 50 | Rondas Especiais
REVISTA RONDESP SUL COMPANHIA INDEPENDENTE DE POLICIAMENTO TÁTICO SUL | REVISTA COMEMORATIVA 5 ANOS
Visando à melhoria da qualida-
de física da tropa, desde 2015,
a Rondesp Sul vem desenvolven-
do atividades físicas baseadas nas
técnicas de exercícios funcionais,
programa de treinamento de força
e condicionamento geral que pro-
porciona a mais ampla adaptação
¿VLROyJLFD SRVVtYHO SDUD TXDOTXHU
tipo de pessoa; gerando, assim, uma
maior otimização de todas as valên-
cias físicas, a exemplo da resistên-
cia cardiorrespiratória, resistência
PXVFXODU IRUoD ÀH[LELOLGDGH SR
tência, velocidade, coordenação,
agilidade, equilíbrio e precisão.
Esse é o principal método de
treinamento de força e condiciona-
mento físico usado por militares e
DWOHWDVSUR¿VVLRQDLVHPWRGRRPXQ
do, primando pelo desenvolvimen-
to de capacidades físicas essenciais
às atividades desenvolvidas pelos
operadores de segurança pública.
Cross Rondas
Núcleo Evangélico
Em virtude da natureza do serviço policial militar, sobretudo, o
tipo de atividade desenvolvida pela Rondesp Sul , em que atua
no patrulhamento tático em missões de complexidade e riscos ine-
UHQWHV j SUR¿VVmR ID]VH QHFHVViULR XP FRQVWDQWH DSULPRUDPHQWR
técnico, tático e físico do efetivo, sendo tão importante quanto o su-
porte espiritual, proclamado através da palavra de Deus.
1HVWH VHQWLGR HP GH PDUoR GH IRL R¿FLDOPHQWH FULD
do o Núcleo Evangélico da Rondesp Sul. Composto inicialmente
por 08 (oito) policiais - atualmente com 16 (dezesseis) e crescendo
- o núcleo tem como missão prioritária a adoração ao Senhor e a pro-
fetização da Sua palavra para os policiais da Unidade e convidados
nos cultos realizados da sede da CIPT-S.
O primeiro culto ocorreu no dia 18.05.2018 e se tornou um
PDUFR GH JORUL¿FDomR D 'HXV QD VHGH GD XQLGDGH IDWR TXH VHUYLX
para fortalecer o propósito de anunciação da mensagem de Cristo,
bem como, o suporte espiritual aos rondespianos que todos os dias
A partir de 2017, em parce-
ria com o Centro de Treinamento
(CT) FMC, atualmente CT SU-
PERAÇÃO, passou a desenvolver
atividades funcionais baseadas na
PHVPD ¿ORVR¿D GH WUHLQDPHQWR
voltadas à potencialização da pre-
paração física do efetivo.
Os treinos aconteciam 2
(duas) vezes na semana, passando,
em 2018, a 3 (três) dias semanais,
sendo acrescido um dia de ativi-
dades. Deste então, a atividade
vem sendo aprimorada com resul-
WDGRV VLJQL¿FDWLYRV QD TXDOLGDGH
de vida e saúde do efetivo.
Nesse sentido ainda, tem
sido buscado gradativamente a
melhoria do espaço de atividades
físicas da Unidade, realizando-se
a aquisição de materiais e meios
voltados à melhor aplicação das
técnicas e obtenção dos resulta-
dos esperados.
54. Para que o mal sucumba para sempre diante de nós ! | 51
REVISTA RONDESP SULCOMPANHIA INDEPENDENTE DE POLICIAMENTO TÁTICO SUL | REVISTA COMEMORATIVA 5 ANOS
Patrulheiro Mirim
Asociedade em que o contexto da ação policial está
inserido é cada vez mais afetada com a desigualdade
e as péssimas condições de vida e dignidade humana, ten-
do, muitas vezes como única presença do Estado em suas
comunidades a força repressiva policial.
Buscando uma política de aproximação e des-
construção de imagens por vezes negativas incutidas
na mente de muitas pessoas e visando contribuir com
a formação moral e cívica dos cidadãos, a Rondesp
Sul vem, desde o ano de 2017, desenvolvendo um
projeto denominado Patrulheiro Mirim, em que es-
colas localizadas em zonas de risco e que atendem
crianças carentes são convidadas a visitar a sede da
unidade policial, passando um dia inteiro em intera-
ção e aproximação com a Polícia Militar.
Nessas visitas, os alunos participam do ato de
hasteamento do Pavilhão Nacional em conjunto com a
tropa formada, reconhecendo a simbologia da bandeira
do Brasil e dos valores cívicos e militares e em seguida
são apresentados aos equipamentos e meios de traba-
lho da Polícia Militar, bem como podem manusear al-
guns equipamentos, embarcar e passear na viatura da
5RQGHVS $LQGD VmR VXEPHWLGRV D R¿FLQDV YLYHQFLDLV
em grupo, interagindo com o policial como membros
de suas equipes e podem tirar dúvidas e quebrarem os
SUHFRQFHLWRV IRUPDGRV $R ¿QDO WRGRV RV DOXQRV UHFH
EHP XP FHUWL¿FDGR GH 3DWUXOKHLUR 0LULP GD 5RQGHVS
Sul e Amigo da Polícia Militar.
O projeto Patrulheiro Mirim, que atualmente se en-
contra em fase de construção formal, visa atender o maior
número possível de comunidades carentes da região em
que a Rondesp Sul atua, promovendo a interação e apro-
ximação positiva entre polícia e comunidade.
Nesta perspectiva, a Rondesp Sul, exercendo
uma de suas vertentes de trabalho, que é também a
prevenção e, consequentemente, o estreitamento da
UHODomR WmR VLJQL¿FDWLYD SDUD R VHU D¿P YHP SURPR
vendo essa parceria contínua entre comunidade e a
polícia, imbuída, assim, na construção de uma cor-
UHQWH GR EHP ¿ORVR¿D GLVVHPLQDGD SHOR RPDQGR GD
Polícia Militar e acolhida por seus subordinados por
perceberem a importância dessa ação.
não medem esforços para melhor
servir à sociedade, mesmo com o
risco da própria vida.
Atualmente os cultos acon-
tecem quinzenalmente, a partir das
8h30, na base da Rondesp Sul , lo-
cal onde os policiais podem, jun-
tos, agradecer a Deus por todas as
bênçãos derramadas sobre a vida
de todos e podem clamar, pedindo
auxílio divino no dia-a-dia da ati-
vidade, fortalecendo a passagem
da oração do patrulheiro tático ao
H[SOLFLWDU ³3DUD TXH R PDO VXFXP
ba diante de nós, Amém!”.
55. 52 | Rondas Especiais
REVISTA RONDESP SUL COMPANHIA INDEPENDENTE DE POLICIAMENTO TÁTICO SUL | REVISTA COMEMORATIVA 5 ANOS
O Jiu Jitsu na
Rondesp Sul
Em julho de 2014, com a realização de uma ins-
trução de defesa pessoal na Academia Alliance,
ministrada pelo professor Alexandre Martins e in-
termediada pelo 1º Sgt PM Rafael Neves Barbosa,
a maioria dos integrantes da Rondesp Sul puderam
ter o primeiro contato com o Jiu Jitsu, arte marcial
de raízes japonesas e com base de desenvolvimento
eminentemente brasileira.
Levando em consideração que o treinamen-
to constante sempre foi a primazia da Rondesp
Sul em toda a sua existência, no sentido de aper-
feiçoar e aumentar o leque de habilidades de seus
integrantes no combate diário à criminalidade;
de imediato, os treinos de Jiu Jitsu foram imple-
mentados no quartel, onde os senseis Alexandre
Martins e Diego Almeida, faixas pretas da arte,
começaram a ministrar aulas durante três vezes
na semana na sede da Unidade.
'LDQWH GD H¿FiFLD GD DUWH VXDYH HP LPREL
lizar tecnicamente seu oponente, evitando, assim,
excessos e falhas policiais, aliada a uma melhoria
FDUGLRYDVFXODU VLJQL¿FDWLYD D DGHVmR SHORV SROLFLDLV
da Rondesp Sul foi maciça e os treinos eram quase
sempre com o tatame cheio. Atualmente, os treinos
continuam sendo desenvolvidos e as aulas estão sen-
do ministradas pelo Sd 1ª Cl PM Silvio Santos Silva,
faixa roxa de Jiu Jitsu.
A partir de então, o Jiu Jitsu tornou-se um es-
porte admirado e praticado pelos integrantes da tropa,
de modo a surgir a ideia de organizar um campeona-
to, a princípio, apenas com atletas da Unidade, even-
to esse realizado no ano de 2015, na sede da Aca-
56. Para que o mal sucumba para sempre diante de nós ! | 53
REVISTA RONDESP SULCOMPANHIA INDEPENDENTE DE POLICIAMENTO TÁTICO SUL | REVISTA COMEMORATIVA 5 ANOS
demia Alliance de Itabuna-BA,
GHQRPLQDGR GH ³3ULPHLUR 'HVD¿R
Rondesp Sul de Jiu-Jitsu”.
Já em sua segunda edição, o
campeonato foi realizado no giná-
sio de esportes da Ceplac durante a
semana de aniversário da Rondesp
Sul , no mês de julho de 2016, aber-
to para policiais militares de toda a
Bahia. Devido à grande repercus-
são do evento em toda a Corpora-
ção, pelo fato de integrar policiais
militares de todo o Estado e da
importância do Jiu Jitsu na ativi-
GDGH SROLFLDO R ³'HVD¿R 5RQGHVS
Sul de Jiu-jitsu” já se tornou uma
UHDOLGDGH QR FDOHQGiULR R¿FLDO GD
PMBA, pioneiro na esfera da segu-
rança pública no Estado da Bahia.
Em 2017, dando continui-
dade à tradição já posta, o 3º De-
VD¿R 5RQGHVS 6XO GH -LXMLWVX IRL
realizado nos mesmos moldes do
ano anterior, porém com adesão
superior e com participação de
academias diversas da região sul,
com árbitros e acompanhamento
do evento compondo a torcida e
staff dos atletas, sendo ainda arre-
cadados, como ingresso, alimen-
tos para doação.
Em geral, a competição conta
com uma média de 50 participantes,
o que certamente aumentará em sua
4ª edição no ano de 2018, uma vez
que será aberto para todos os agen-
tes de segurança pública, incluindo
as Polícias Federal, Civil, Rodovi-
ária Federal, integrantes das Forças
Armadas e Guardas Municipais, de
modo a tornar uma excelente fer-
ramenta de integração e promoção
da prática de atividade física. É im-
portante salientar que, desde que o
evento foi aberto para outras Unida-
desdaPolíciaMilitar,aRondespSul
levou o troféu de equipe campeã em
todas as edições, e nesse ano do 5º
aniversário da Rondesp Sul , não ha-
verá de ser diferente. Oss!
57. 54 | Rondas Especiais
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'HVDÀR
Patrulheiro de Aço
Oprojeto “DESAFIO PA-
TRULHEIRO DE AÇO”
fora desenvolvido em 2016, por
ocasião da comemoração do 3º
aniversário da Rondesp Sul, com o
intuito de realizar uma prova que
representasse o espírito da espe-
cialidade a qual a CIPT-S realiza
o Patrulhamento Tático. Para tan-
to, fora levada em consideração as
variadas valências que compõem
essa atividade, na esfera física,
psicológica e técnica, através de
VXDV HWDSDV FRPSRVWDV SRU
58. Para que o mal sucumba para sempre diante de nós ! | 55
REVISTA RONDESP SULCOMPANHIA INDEPENDENTE DE POLICIAMENTO TÁTICO SUL | REVISTA COMEMORATIVA 5 ANOS
‡ 1- Travessia de 400m a nado, em um dos mais
EHORV FDUW}HV SRVWDLV GD FLGDGH GH ,OKpXV%$ D
Baía do Pontal;
‡ 2- Corrida de 7km;
‡ 3- Execução de Barras Fixas;
‡ 4- Prova deArmamento e Tiro Tático.
1mR REVWDQWH DV GL¿FXOGDGHV GDV HWDSDV VX
pracitadas, a prova é realizada com o uniforme
operacional da OPM (Uniforme B2), o que se torna
XP IDWRU GL¿FXOWDGRU SDUD VXD H[HFXomR 7DPDQKD
a expressividade do projeto, que ao tomar conhe-
cimento, através das mídias televisivas, o Excelen-
tíssimo Senhor Comandante-Geral determinou que
o projeto fosse estendido para as demais OPMS
da corporação. Sendo assim, na edição de 2018, o
GHVD¿R VHUi DEHUWR jV GHPDLV 5RQGHVSV H D LD GH
Patamo (BPChq), unidades as quais realizam o Pa-
trulhamento Tático na PMBA.
A prova conta com premiação individual e
por equipe, sendo que a todos os combatentes que
FRQFOXtUHP R GHVD¿R VHUOKHi FRQIHULGR R WtWXOR
“PATRULHEIRO DE AÇO”.
59. 56 | Rondas Especiais
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60. Para que o mal sucumba para sempre diante de nós ! | 57
REVISTA RONDESP SULCOMPANHIA INDEPENDENTE DE POLICIAMENTO TÁTICO SUL | REVISTA COMEMORATIVA 5 ANOS
Atualmente, é notório o quanto
as mídias sociais estão pre-
sentes na vida das pessoas. Todos
os dias, milhões de usuários se co-
nectam a essas ferramentas, para
se comunicarem de forma rápida,
enviando e recebendo conteúdos,
informações, atualizando notícias
ou, simplesmente, interagindo
com os quatro cantos do mundo.
Atenta a esse cenário, a Ron-
desp Sul buscou desenvolver sua
SiJLQD SUR¿VVLRQDO GHQWUR GDV UH
des sociais mais utilizadas nos dias
de hoje, como forma de aproximar-
-se ainda mais do público simpáti-
co à atividade. Assim, a Unidade
busca veicular conteúdos ligados
j URWLQD SROLFLDO PLOLWDU WDLV FRPR
treinamento e capacitação da tropa,
publicação de ocorrências, campa-
nhas operacionais em que a Com-
panhia foi empregada, bem como
interage com os seus seguidores,
os quais dão sempre um feedback
positivo, postando comentários,
parabenizando o desempenho e va-
lorizando o trabalho que tem sido
desenvolvido.
Hoje, a Rondesp Sul pos-
sui uma Fanpage no Facebook e
XPD FRQWD R¿FLDO QR Instagram,
os quais somam quase 15.000 se-
guidores, além de vídeos publica-
dos no Youtube com aproximada-
mente 50.000 mil visualizações.
Aliada a essas ferramentas, foi
desenvolvido através do aplica-
tivo de mensagens WhatsApp, o
DISK DENÚNCIA da Rondesp
Sul, com o lema “junte-se ao
combate”, convocando as pesso-
as a colaborarem com informa-
ções na luta contra o crime.
Com esse recurso ampla-
mente divulgado nos blogs do
sul e extremo sul do Estado, a
CIPT-S tem melhorado ainda
mais os seus serviços, realizan-
do diversas apreensões por conta
de informações passadas através
desse mecanismo. Foi nesse con-
texto, que o site ARATU ONLI-
NE, no ano de 2017, em uma de
suas edições, publicou uma ma-
téria destacando positivamente a
Companhia, citando-a como or-
ganização policial de referência
na utilização das mídias sociais
no Estado Bahia.
Nossas
Mídias Sociais
73 99861-9427
Rondespsul
Rondesp Sul
Rondespsuldenuncia@gmail.com
KWWSDUDWXRQOLQHFRPEUQRWLFLDVQDUHGHFRPGLUHLWRDÀOWURQDVIRWRVSPXVDLQVWDJUDPSDUDGLYXOJDU
-apreensao-de-drogas-e-armas/
61. 58 | Rondas Especiais
REVISTA RONDESP SUL COMPANHIA INDEPENDENTE DE POLICIAMENTO TÁTICO SUL | REVISTA COMEMORATIVA 5 ANOS
“Grandes lembranças desta briosa
Companhia pairam pela minha vida, e que
se tornou um marco mais que especial. Devo
FRQIHVVDU R PHX RUJXOKR SUR¿VVLRQDO SHOD
oportunidade de ter contribuído com esta
Unidade, principalmente em auxiliá-la nos
primeiros passos, e hoje, vislumbrar a gran-
de OPM que vem se tornando, ao reverberar
os princípios e valores de nossa PMBA. A
experiência de ter passado por esta Compa-
nhia, está cravada em minha vida, como um
brevê ou medalha que se ostentam para nun-
ca mais se esquecer.”
Maj PM Gilson Marinho Santos
1º Comandante
“Ter sido peça na fundação da Rondesp
Sul exigiu coragem para superar inúmeros
obstáculos; força para, juntos, nos tornar-
mos uma família; fé, para que, contando
com o Deus Altíssimo, pudéssemos alcan-
çar o objetivo de formatar uma Unidade
de excelência, com uma tropa aguerrida
e dedicada. Ao Meu Deus, toda honra; ao
Capitão PM Viroli, meu comandante, e aos
tenentes Cléber Assis e Wesley Simões,
sempre ombreados comigo, a maior grati-
dão e minha incondicional amizade.”
1º Ten PM Igor dos Santos Franco
INC Salvador-2016
“Rondesp Sul, a primogênita do poli-
ciamento tático no interior da Bahia, no dia
03/07/2016, adentrei nesta OPM que é um
FHOHLUR GH JUDQGHV SUR¿VVLRQDLV RQGH D EXVFD
incessante pelo conhecimento e instrução da
tropa são princípios basilares. É importante sa-
lientar que o espírito de camaradagem, respei-
to e união fazem parte da rotina dos milicianos
GD 5RQGHVS 6XO 3RVVR D¿UPDU FRP YHHPrQFLD
que foi um divisor de águas em minha carrei-
ra e levarei todos os ensinamentos para toda
a minha vida. Sendo assim, quero agradecer a
todos e que Deus os abençoe sempre.”
1º Ten PM PauloAugusto de Santana Filho
3ª INC
“A CIPT-S foi uma unidade na qual tenho
comoescola,emmuitossentidos.Escolanoque
diz respeito à técnica policial e modo de atua-
ção; Escola de como desenvolver um convívio
GH FDPDUDGDJHP$¿QDO GH FRQWDV µ4XHP VRX
eu sem meus irmãos?!’. Para que o mal sucum-
ba para sempre, diante de nós!”
1º Ten PM CléberAssis Ribeiro
1º CPATAMO-2016
Memórias dos
Ex-Combatentes
62. Para que o mal sucumba para sempre diante de nós ! | 59
REVISTA RONDESP SULCOMPANHIA INDEPENDENTE DE POLICIAMENTO TÁTICO SUL | REVISTA COMEMORATIVA 5 ANOS
Deus me deu a graça de fazer parte dessa
honrosa família Rondesp Sul. Estar nesta
unidade foi uma grande conquista na minha
caminhada na instituição, onde, contei, em
todos os momentos na ativa, com a com-
SUHHQVmR H D FRQ¿DQoD GH PHXV FRPDQ
dantes, pares e subordinados com os quais
tive a oportunidade de trabalhar, mostrando
sempre solícitos e prestativos. Nessa tive o
privilégio e a satisfação de servir, oportuni-
zando-me a plantar uma semente, a qual foi
brotando aos poucos e hoje faço a colheita
dos frutos com muito orgulho e gratidão,
SRLV PHVPR HVWDQGR QD UHVHUYD VRX DFROKLGR SHORV R¿FLDLV SDUHV H VXERUGLQDGRV TXH YLHUDP D ID]HU
parte da unidade, mesmo após a minha reserva. Rondesp Sul, uma família, uma benção de Deus em
minha vida; amor que não se mede. RONDAS ESPECIAIS.
1º Sgt PM RR Antônio Roberto Santos Ramos / 2ª INC
Primeiro policial lotado na Rondesp Sul a passar para reserva remunerada
O Espírito de
Pertencimento
“Estar na Rondesp Sul é motivo de muito orgu-
lho para mim, algo que sempre almejei desde que
entrei na Corporação, pois são realizados treina-
mentos e cursos constantes, mantendo um padrão
de excelência e aprimoramento em suas ações.
Elementos essenciais para que, juntamente com
meus colegas, eu pudesse atuar na proteção da
sociedade. Além disso, sinto-me muito honrado
em presenciar toda essa estrutura atual se tornar
realidade, desde sua fundação, de modo que con-
sidero a Unidade como minha segunda família.”
1º Sgt PM Rafael Neves Barbosa / 1ª INC
“O sentimento de trabalhar em uma uni-
dade que represente muito mais do que
um ambiente de trabalho é sensacional.
Pertencer à Rondesp Sul é ter o privilégio
de ter uma família, onde se compartilha
não só o sentimento de missão e propó-
VLWR GD SUR¿VVmR FRPR WDPEpP D SUiWLFD
de cuidado com a saúde. É imensurável a
honra de poder contribuir para que a Ron-
desp Sul mantenha a excelência no ser-
viço operacional, conquistando cada dia
PDLV RV REMHWLYRV GH¿QLGRV´
Sd PM Edezio Barbosa Souza / 3ª INC
63. 60 | Rondas Especiais
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“A Rondesp Sul tornou-se uma re-
ferência em policiamento tático em
toda sua área de atuação desde a sua
criação. Fazer parte de uma unidade
com tamanhos requisitos agregou
imensuráveis valores na minha car-
reira policial militar!”
Sd PM José Marcelo dos Santos / 2ª INC
“A Rondesp Sul simboliza uma inovação táti-
ca no âmbito da PMBA. Para mim, pertencer
à Rondesp Sul foi o ápice da minha carreira
SUR¿VVLRQDO 6y WHQKR D DJUDGHFHU D 'HXV ´
Sd PM Clebson Santos da Silva / 2ª INC
“Decidido em servir à sociedade, carente
de segurança, encontrei na Rondesp Sul um
modelo ideal. Homens destemidos, empe-
nhados em capacitar-se e com desejo pro-
fundo de oportunizar outros combatentes a
beber da mesma fonte. Estes são os RON-
DAS, hoje sou um deles”.
1º Sgt PM Fábio Santos Meireles / 4ª INC
“A Rondesp Sul representa FA-
MÍLIA, cuidado, atenção, união,
camaradagem, bem como valores
SUR¿VVLRQDLV HVVHQFLDLV FRPR D pWL
ca, a honra e a honestidade, e é com
orgulho que vibro por ser o Rondes-
piano n°101 da IV INSTRUÇÃO
DE NIVELAMENTO E CONHE-
CIMENTO 2017. RONDAS!”
1º Ten PM Davidson Neres
dos Santos / 4ª INC
“Pertencer à Rondesp Sul é ter
a satisfação e a certeza do dever
cumprido após cada missão, é sa-
ber que o reconhecimento é notó-
rio e que todos juntos, através do
melhor de cada um, levará o nome
Rondesp Sul a todos os rincões
da nossa área de atuação.”
Sd PM Emerson Torquato da Silva /
3ª INC
“Rondesp Sul , sinônimo de aprendizado,
batalha, conquistas, evolução. Capítulo da
vida escrito por Deus através de homens
fortes de honra e de fé, que formam uma
família, da qual me orgulho em pertencer.
RONDAS ESPECIAIS!”
Sd PM Marcos Rogério de Jesus Linhares / 1ª INC
“Tenho muito orgulho em pertencer à Rondesp
Sul, pois adquiri, aqui, conhecimentos e ami-
zades que levarei para o resto da minha vida.”
1º Sgt PM Valter de Oliveira Gonçalves / 1ª INC
64. Para que o mal sucumba para sempre diante de nós ! | 61
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67. 64 | Rondas Especiais
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EXPEDIENTE
Maj PM Telmo
Carvalho do Espírito Santo
Supervisão Geral
Cap PM Marcos Paulo Melo Viroli
Direção de Edição/Textos
Cap PM Roberto José da Silva
Coordenação Operacional/Textos
Cap PM Tiago Mesquita Matos da Paz
Coordenação Financeira/Textos
1º Ten PM Wesley Simões Cruz
Secretário/Textos
EQUIPE TÉCNICA
1º Ten BM Uilson Ferreira Damião
Revisão Textual
Sd PM Weslei José dos Santos Júnior
'HVLJQ JUi¿FR
Néviton dos Santos Araújo
Diagramação
Sub Ten PM Ricardo dos Santos Silva /
E 30 0DUFRV 9LQtFLXV 6DQWRV %RQ¿P
Suporte Operacional
TEXTOS
1º Ten PM Davidson Neres dos Santos
1º Ten PM Camilo Souza Santos
1º Ten PMAlbérico Oliveira da Silva Júnior
1º Ten PM Thiago Santos Oliveira da Silva
1º Ten PM PauloAfonso de S. Santana Segundo
1º Sgt PM Rafael Neves Barbosa
Sd PM Fábio Rodrigo de Jesus Góes
Sd PM Éder dos Santos Silva
IMAGENS
Sd PM José Marcelo dos Santos
Sd PM Péricles Paulo Campos de Souza
Sd PM Adriano Santos Blohem