O documento descreve como uma cidade foi fechada devido a uma praga, causando medo entre os cidadãos. Famílias foram separadas e os mortos precisaram ser queimados fora dos muros da cidade, espalhando um cheiro nauseabundo. Anos depois, quando a praga terminou, os cidadãos comemoraram emocionados sua libertação, dançando e tocando sinos pela cidade.
2. “Foi a partir desse momento que
começou o medo e, com ele, a
reflexão” [I.3]
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3. “Declare o estado de peste. Encerre a cidade.” [I.8]
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4. “Porém, uma vez fechadas as portas, aperceberam-se que estavam todos (…) no
mesmo saco. (…) “ [II.1]
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5. Mesmo no interior da cidade teve-se a ideia de isolar certos bairros
(…) «Há sempre quem seja mais prisioneiro do que eu» [III.1]
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6. "(...) uma das consequências mais importantes do cerrar de portas foi a súbita
separação (...) Mães e filhos, esposos, amantes (...) viram-se de repente afastados
sem recurso, impedidos de se juntarem ou de comunicarem" [II.1]
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7. "(...) prosseguiu com uma espécie de desafio: - hei-de sair desta cidade." [II.2]
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8. “(…) só autorizar a sair os homens cujos serviços eram indispensáveis.”
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9. "(...) desviaram-se os
carris em direção ao
forno, que se tornou
assim um término de
linha." [III.1]
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10. "(...) tornou-se necessário conduzir os próprios mortos da peste para a cremação.
Mas houve então que utilizar o antigo forno de incineração que se encontrava a
leste, fora de portas." [III.1]
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11. "(...) um cheiro nauseabundo flutuava sobre os bairros (...) de modo que as
autoridades foram obrigadas a afastar o fumo" [III.1]
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13. “Todos gritavam ou riam.
(…) A igualdade que a
presença da morte não
tinha realizado de
facto, estabelecia-a a
alegria da libertação, ao
menos por algumas
horas. (…) «Neste
lugar, nessa época, eu
desejei-te e tu não
estavas cá.»” [V.4]
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14. “Dançava-se em todas
as praças. (…) Os sinos
da cidade repicaram
toda a tarde, enchendo
com as suas vibrações
um céu azul e dourado”
[V.4]
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15. “(…) se há qualquer coisa que se pode desejar sempre e obter algumas vezes, essa qualquer
coisa é a ternura humana. (…) era justo que, de tempos a tempos, pelo menos, a alegria viesse
recompensar os que se contentam com o homem e o seu pobre e terrível amor.” [V.4]
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