O documento descreve a evolução do turismo, conceitos e classificações. Define turismo, lazer e recreio e traça a evolução histórica do turismo desde a Antiguidade até à era moderna. Apresenta também critérios para classificar o turismo de acordo com a origem dos visitantes, duração da estadia e impacto na balança de pagamentos.
1. TÉCNICO DE TURISMO AMBIENTAL E
RURAL
Turismo: evolução, conceitos e classificações
2. OBJECTIVOS
Descrever a evolução de turismo.
Definir os conceitos fundamentais do turismo.
Identificar as diferentes classificações do turismo.
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3. CONTEÚDOS
Conceito de lazer, recreio e turismo
Classificação do sujeito turístico
Evolução do Turismo e suas
caraterísticas
Perspetivas de evolução do turismo
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4. TURISMO, LAZER E RECREIO
Lazer
Corresponde ao tempo realmente livre
Recreio
Conjunto de atividades exercidas durante o tempo livre
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5. LAZER
“Atividade à qual as pessoas se entregam
livremente, fora das necessidades e obrigações
profissionais, familiares e sociais, para descontrair,
divertir, aumentar os seus conhecimentos e a sua
espontânea participação social, livre exercício e
capacidade criativa”. Segundo Dumazdier (citado em Cunha,
2007)
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6. RECREIO
O recreio, por sua vez, pode entender-se como
sendo o conjunto das ações e atividades que as
pessoas desenvolvem livremente, de forma positiva
e agradável durante o lazer, incluindo as
participações ativas e passivas em desporto,
cultura, educação informal, entretenimento,
diversão e visitas.
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7. TURISMO
Turismo: “Deslocação temporária e de curta duração de pessoas para
locais fora do seu local de residência, bem como as suas atividades
durante a sua estadia nesses mesmos locais” (BurKitt e Mendley,
Tourism, Past, Present & Future, Heineman, 1974).
Dá-se o nome de turismo ao conjunto de atividades realizadas pelos
indivíduos durante as suas viagens e estadias em lugares diferentes
daqueles do seu ambiente habitual por um período de tempo
consecutivo inferior a um ano. Geralmente, a atividade turística é
realizada com fins de lazer, embora também exista o turismo por razões
de negócios (mais conhecido por viagens de negócios) e outros motivos.
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8. TURISTA
Indivíduo ou grupo de indivíduos que
se deslocam para fora do seu lugar
de origem (morada) para realizar
uma viagem superior a 24h,
usufruindo das infraestruturas do
local visitado, sem fixar residência
ou renda, motivados por situações
diversas (lazer, descanso, eventos,
atividades culturais, desportivas,
entre outras).
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9. Viajante – qualquer pessoa que viaje entre dois ou
mais países e entre duas ou mais localidades no
seu país de residência habitual
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Visitante
Viajante
relacionado
com turismo
Trabalhadores de fronteira
Imigrantes temporários e permanentes
Nómadas
Refugiados
Membros da força armada
Corpo consular
Diplomatas
Outros
Turista Excursionista
11. EVOLUÇÃO
O anseio pelas viagens, o desejo de conhecer
outros povos e estabelecer relações com outras
civilizações foi sempre uma constante na história
do Homem. Por diversas razões, religiosas,
comerciais, políticas, de expansão territorial ou por
simples curiosidade, a história do homem está
profundamente ligada às deslocações e às
viagens.
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12. A história das viagens confunde-se com a própria
história da humanidade, pois as deslocações
sempre acompanharam o desenvolvimento
humano. O homem pré-histórico deslocava-se em
busca de alimentos e proteção, respondendo ao
instinto natural de sobrevivência e de defesa.
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13. Mas na Antiguidade Clássica o maior destaque
deve ser dado para a Grécia e Roma, pelo conjunto
de fatores importantes e pelo grande papel que
esses dois povos tiveram na organização das
viagens e dos meios de transportes. Numa visão
planeada foram construídas obras viárias de
infraestrutura que até hoje permanecem desafiando
o tempo. São estradas, pontes, viadutos que
permitiram deslocamentos cada vez mais longos.
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14. De acordo com as caraterísticas da evolução
registada ao longo dos tempos podemos identificar
três épocas históricas do turismo:
idade clássica
idade moderna
idade contemporânea
Nota: Estas datas não coincidem com as idades
históricas do mesmo nome.
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16. COMO EVOLUIU A DEFINIÇÃO DE TURISMO?
“teoria e a prática de viajar por prazer”
1881 – Dicionário inglês Oxford
“conceito que compreende todos os processos, especialmente económicos,
que se manifestam na afluência, permanência e regresso do turista,
dentro e fora de um determinado território”
1911 – Herman von Schullern zu Schattenhofen
“superação do espaço por pessoas que afluem a um lugar onde não
possuem residência fixa”
1929 – Robert Glucksmann
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17. “movimento de pessoas que abandonam temporariamente o lugar da
sua residência permanente por qualquer motivo relacionado com o
espírito, o seu corpo ou a sua profissão”
1929 – Schwink
“conjunto de viagens cujo o objectivo é o prazer, motivos comerciais ou
profissionais, e durante os quais a ausência da residência habitual é
temporária”
1930 – Artur Bormann
“tráfego de viajantes de luxo que visitam lugares fora de residência fixa
e procuram apenas a satisfação de uma necessidade de luxo”
1930 – Josef Stradner 17
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18. “tráfego de pessoas que se afastam temporariamente
do seu lugar fixo de residência para outro lugar com o
objetivo de satisfazer as suas necessidades vitais e de
cultura ou para levar a cabo desejos de diversa índole,
unicamente como consumidores de bens económicos e
culturais”
1930 – Morgenroth
Nota: “quem interpreta o turismo como um problema de
transporte confunde-o com o tráfego de turistas. O
tráfego de viajantes conduz ao turismo, mas não é
turismo”
“soma das relações existentes entre pessoas que se
encontram passageiramente num local de estadia e os
seus habitantes”
1935 – Glucksmann
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19. … em 1937 o Comité de estatística da Liga
das Nações propôs a seguinte definição:
“viagem durante 24 horas ou mais por qualquer país que não aquele da
sua residência habitual”
… por isso, turistas eram aqueles que:
– Efetuavam uma viagem por razões de prazer, família, saúde
– Por razões de trabalho (cientifico, religioso, desportivo, …)
– Por razões de negócios
– Os visitantes dos cruzeiros marítimos (inclusive os com estadia < 24h)
… não são turistas aqueles que:
– Fazem viagens no país de residência habitual
– Vão ocupar um emprego ou atividade profissional no país
– Fixar residência
– Estudantes
– Vivem na fronteira
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20. 1942 - “soma de fenómenos e relações que surgem das viagens e da
permanência de não residentes, desde que não estejam ligados a uma
atividade remunerada” - Krapf
… em 1945 a ONU adotou a seguinte definição:
“viagem superior a 24 horas e até 1 ano, por qualquer país que não
aquele da sua residência habitual”
Nestas primeiras definições, enquanto o turismo não é um
movimento de massas, privilegiou-se o tráfego, pela importância
que se dava à supressão das distâncias (turismo é um privilegio
apenas para quem consegue pagar os elevados custos de transporte).
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21. EVOLUÇÃO DO CONCEITO - TURISTA
Na segunda metade do século XVIII, passou a ser normal os
jovens aristocratas ingleses fazerem uma viagem a que se
chamou a Grand Tour, uma viagem de aproximadamente três
anos pelo continente europeu com fins educativos.
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22. Desta viagem nasce o termo touriste designando as
pessoas que faziam a Tour, introduzido em França por
Stendhal nas suas “Mèmoires d’un Touriste”.
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23. Muitas outras línguas adotaram posteriormente as
palavras francesas tourisme e touriste com o
sentido restrito de viagem feita sem fim lucrativo,
por distração, repouso ou satisfação da curiosidade
de conhecer outros locais e outras pessoas,
embora a viagem não fosse encarada como um
mero capricho, mas antes uma forma de
aprendizagem ou um meio complementar de
educação.
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24. De acordo com o conteúdo inicial da expressão, os
doentes de uma estância termal, os comerciantes que
visitam uma feira ou uma exposição, ou os crentes que
se deslocam à Terra Santa, entre outros, não são
turistas.
No entanto, todos eles ao deslocarem-se para fora da
sua residência habitual utilizam os mesmos meios, que
aqueles que viajam por puro prazer. A única diferença
existente entre ambos é a motivação que originou a
viagem, porém os efeitos sociais e económicos são
idênticos. 24
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25. Existem quatro elementos que têm de se ter em
conta naquela que é a definição moderna do termo
turista:
Deslocação
Residência
Duração da permanência
Remuneração
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26. INTERVENIENTES DO TURISMO
Turista: Visitante que permanece, pelo menos, uma noite
no local visitado, ou que passam a noite fora do seu local
de residência por um período igual ou superior a 24
horas. Pode ser nacional ou internacional.
Visitante: Toda a pessoa que se desloca para fora do seu
lugar habitual de residência com um objetivo que não seja
o de realizar uma atividade remunerada. Pode ser
nacional ou Internacional.
Excursionista (visitante de um dia): Todo o visitante
que não pernoita no local visitado isto é, num alojamento
coletivo ou privado 26
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27. CLASSIFICAÇÃO DO TURISMO: CRITÉRIOS
Segundo a origem dos visitantes:
Turismo doméstico ou interno: resulta das deslocações
dos residentes de um país, quer tenham a
nacionalidade ou não desse país, viajando apenas
dentro do próprio país isto é, realizado dentro das
fronteiras de um país;
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28. Turismo recetor (inbound tourism): abrange as
visitas a um país por não residentes.
Turismo emissor (outbound tourism): resulta das
visitas de residentes de um país a outro ou outros
países.
Turismo interior: abrange o turismo realizado dentro
das fronteiras de um país e compreende o turismo
doméstico e o recetor. 28
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29. Turismo nacional: refere-se aos movimentos dos
residentes de um dado país e compreende o
turismo doméstico e emissor.
Turismo Internacional: abrange unicamente as
deslocações que obrigam atravessar uma fronteira,
consiste no turismo recetor adicionado do emissor.
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30. Segundo a duração da permanência
Turismo de Passagem: realizado apenas pelo período de
tempo necessário para se alcançar uma outra localidade ou
país, objetivo da viagem. Estadia curta (n.º reduzido de
noites);
Turismo de Permanência: efetuado numa localidade ou
num país, objetivo da viagem, por um período de tempo
variável que, porém, exigirá, pelo menos uma dormida.
Estadia com maior duração. 30
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31. Segundo as repercussões na balança de
pagamentos
As entradas de visitantes estrangeiros contribuem para
o ativo da balança de pagamentos de um país, na
medida em que provocam a entrada de divisas. As
saídas de residentes nesse país têm um efeito passivo
sobre a balança por provocarem a saída de divisas.
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32. Turismo de Importação: turismo de residentes
praticado no estrangeiro (outgoing). Os turistas
saem para o estrangeiro e levam para lá o dinheiro
nacional - Outcoming.
Turismo de Exportação: turismo de residentes no
estrangeiro praticado no país visitado. Venda de
bens e produtos turísticos a turistas estrangeiros
(entrada de divisas externas) -Incoming.
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33. Segundo a organização da viagem
Turismo Individual: quando uma pessoa ou um grupo de pessoas parte
para uma viagem cujo programa é por elas próprias fixado, podendo
modificá-lo livremente, com ou sem intervenção de uma agência de
viagens. O plano de viagem é feito pelo viajante;
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34. Turismo coletivo ou de grupo (forfait ou package): quando um
operador turístico ou uma agência de viagens oferece a qualquer
pessoa, contra o pagamento de uma importância que cobre a
totalidade do programa oferecido, a participação numa viagem
para um determinado destino, segundo um programa
previamente fixado para todo o grupo. Com intervenção de uma
entidade distribuidora de viagens.
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35. Segundo a qualidade e caraterização socioeconómica
Turismo de minorias –turismo individual ou formado por
pequenos grupos e caraterizando-se por um princípio de seleção
económica ou cultural;
Turismo de massas –realizado por pessoas com menor nível de
rendimentos viajando, na maioria, em grupos. O turismo de
massas é mais barato porque se atingem economias de escala.
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36. Segundo a natureza dos meios de viagem
utilizados
Turismo Terrestre –automóvel, autocarro ou comboio
Turismo Náutico –barco, navio ou cruzeiro
Turismo Aéreo -avião
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37. Segundo o grau de liberdade administrativa
Os países emissores, em situações de dificuldade das
respetivas balanças de pagamentos ou por razões políticas,
podem limitar as saídas dos seus nacionais por vários meios:
limitações na aquisição de divisas, lançamento de impostos,
obrigação da constituição, à saída, depósito de uma certa
quantia de dinheiro, obrigação de vistos, restrições na
concessão de passaportes, etc.
Os países emissores também limitam, sobretudo por razões
políticas, as entradas de estrangeiros ou as suas
deslocações no interior do país.
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38. Turismo dirigido: Está relacionado com as
regulamentações existentes nos países quando
limitam a liberdade das deslocações de turistas;
Turismo livre: quando concedem inteira liberdade
de movimentos.
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39. TIPOS DE TURISMO
Turismo de Recreio
Este tipo de turismo é praticado pelas pessoas que
viajam para «mudar de ares», por curiosidade, ver
coisas novas, desfrutar de belas paisagens, das
distrações que oferecem as grandes cidades ou os
grandes centros turísticos.
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40. Turismo de Repouso
A deslocação dos viajantes incluídos neste grupo é
originada pelo facto de pretenderem obter um
relaxamento físico e mental, de obterem um benefício
para a saúde ou de recuperarem fisicamente dos
desgastes provocados pelo «stress».
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41. Turismo Cultural
As viagens das pessoas incluídas neste grupo são
provocadas pelo desejo de ver coisas novas, de
aumentar os conhecimentos, de conhecer as
particularidades e os hábitos doutras populações, de
conhecer civilizações e culturas diferentes, de participar
em manifestações artísticas ou, ainda, por motivos
religiosos. 41
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42. Turismo Desportivo
Por um lado tem como objetivo da viagem é o de
assistir às manifestações desportivas como os jogos
olímpicos, os campeonatos de futebol, os jogos de
inverno por outro lado, centra-se nas práticas de
atividades desportivas como a caça, a pesca, os
desportos náuticos, o alpinismo, o ski, o ténis, o golfe,
etc. 42
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43. Turismo de Negócios
Incluem-se neste grupo as deslocações organizadas
pelas empresas para os seus colaboradores, quer como
prémio, quer para participarem em reuniões de contacto
com outros que trabalham em locais ou países
diferentes: as chamadas «viagens de incentivo».
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44. Turismo Político
A participação em acontecimentos ou reuniões políticas
provocam uma movimentação significativa de pessoas,
quer se trate de ocasiões esporádicas, quer de reuniões
ou acontecimentos regulares.
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45. Turismo de Saúde
(Por Ex.º Termalismo) A permanência, durante um certo
período de tempo, nas termas, oferece a imagem
tranquilizadora de cuidados sérios com a saúde,
fazendo, atualmente, as termas um esforço para se
adaptarem às novas exigências científicas e
tecnológicas da nossa época.
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46. Turismo Religioso
As peregrinações, faz parte da prática religiosa dos
católicos, muçulmanos e budistas e as religiões em que
a peregrinação não existe, mas cujos crentes praticam
pelo menos uma forma de turismo ligada à religião – os
judeus e os protestantes que visitam locais que
guardam marcas dos seus antepassados.
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47. Turismo étnico e de caráter social
Incluem-se neste grupo as viagens realizadas para
visitar amigos, parentes e organizações, para
participar na vida em comum com as populações
locais, as viagens de núpcias ou por razões de
prestígio social.
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