A era mesozoica foi marcada por uma série de em grande escala
1. A Era Mesozoica foi marcada por uma série de em grande escala, na flora e na fauna,
começando com o evento de extinção Permo-Triassica (Permiano-Triássico), cujas
repercussões estenderam-se por um período de cerca de 25 milhões de anos, tendo
culminado na transição Cretáceo-Terciário.As extinções do Permo-Triássicas deixaram
uma fauna terrestre completamente empobrecida. Os insetos perderam considerável
diversidade, especialmente entre as formas sugadoras de seiva, mas novas formas
herbívoras surgiram rapidamente no Triássico, incluindo bichos-pau. As faunas de
vertebrados do Triássico Inferior eram dominadas por répteis mamaliformes herbívoros,
A mudança na flora foi acompanhada por uma mudança de faunamaior; o grupo dos
grandes tetrápodes do Triássico tomou-se extinto. Tanto os dinossauros quanto os
mamíferos fizeram sua primeira aparição nesse Período, assim como outros grupos
modernos como Sphenodontidae (o gmpo irmão dos lagartos), quelônios e crocodilos.
Gmpos que estão extintos atualmente, tais como Pterosauria (répteis voadores) surgiram
juntamente com vários répteis marinhos, incluindo Ichthyosauria e Plesiosauria.
A primeira das extinções da Era Mesozóica aconteceu no final do Triássico e teve
efeitos consideráveis nos vertebrados terrestres e nos invertebrados marinhos. A fauna
do Triássico, que era, essencialmente, uma continuação do final da Era Paleozóica, foi
substituída por formas que dominariam a Era Mesozóica, como os dinossauros; dezoito
famílias de tetrápodes tomaram-se extintas nessa época.
No final do período Cretáceo ocorreu a extinção dos dinossauros e de diversas outras
espécies de animais e plantas. Existem muitas teorias sobre essa extinção em massa de
organismos vivos, e uma delas é a de que certos movimentos sofridos pelos continentes
provocaram mudanças nas correntes marítimas e também no clima do planeta. Isso fez a
temperatura baixar, o que causou invernos mais rigorosos, consequentemente levando
ao desaparecimento dos seres vivos que habitavam a Terra.
Outra teoria sobre a extinção dos dinossauros, e a que é mais aceita pela comunidade
científica, é a de que um asteroide com aproximadamente 10 km de diâmetro tenha
atingido a superfície da Terra, gerando uma explosão semelhante a 100 trilhões de
toneladas de TNT. Outro fator muito importante e que dá grande apoio a essa teoria é a
descoberta de uma grande concentração de irídio (mineral raro na Terra, mas muito
encontrado em meteoritos) em rochas do período Cretáceo.
2. A fuligem e a poeira originadas do impacto do asteroide com a Terra cobriram todo o
céu, impedindo que a luz solar chegasse à superfície, deixando a Terra fria e escura. Isso
fez com que plantas fotossintetizantes morressem, fazendo com que cadeias alimentares
inteiras entrassem em colapso, mesmo nas áreas que não foram atingidas pelos
incêndios.
Os dinossauros não foram os únicos animais que enfrentaram extinções nessa época.
Trinta e seis (40 por cento) das famílias de tetrápodes estavam extintas no final do
Cretáceo, incluindo não apenas todos os dinossauros não aves, mas também todos os
répteis voadores (Pterosauria) e répteis marinhos (ictiossau-ros, plesiossauros,
mosassauros e outros). Aves e mamíferos sofreram extinções menores e os insetos
estavam entre os poucos grupos que sobreviveram relativamente intactos ao Cretáceo.
Houve também grandes extinções entre plantas e invertebrados marinhos.
Mesmo com o desaparecimento de inúmeras espécies, algumas formas de vida
conseguiram sobreviver. Quando encontraram um ambiente com condições adequadas,
começaram a se proliferar, originando novos habitats e consequentemente novos nichos
ecológicos.