O documento fornece um resumo do conteúdo do livro "Netter - Flash cards Anatomia". O livro contém 84 cartões que abordam a anatomia da cabeça e pescoço, incluindo ossos, articulações, músculos, nervos, vasos e vísceras da região. Os cartões estão organizados em seções e fornecem informações detalhadas sobre cada estrutura anatômica retratada por meio de ilustrações do artista médico Frank H. Netter.
2. AVISO LEGAL
Caso esta Obra na versão impressa possua quaisquer materiais
complementares, tais como: CDs e/ou DVDs ou recursos on-Iine,
estes serão disponibilizadosna versão adquirida a partir da Biblio-
teca Digital através do ícone “Recursos Extras" dentro da própria
Biblioteca Digital.
4. REVISÃO CIENTÍFICA
Cristiane Regina Ruiz (Seções 1, 2, 3 e 7)
Professora de Anatomia Humana e Anatomia em Imagens do Centro Universitário São
Camilo, SP
Doutora em Ciências (Morfologia) pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp/EPM)
Mestre em Ciências (Morfologia) pela Unifesp/EPM
LisleyAlves de Oliveira (Seções 4, 5 e 6)
Fisioterapeuta
Mestre em Ciências (Morfologia) pela Unifesp/EPM
Docente da Disciplina de Anatomia Humana do Centro Universitário São Camilo, SP
TRADUÇÃO
Adriana Paulino do Nascimento (Seções 6 e 7)
Doutora em Biologia Humana e Experimental pela Universidade do Estado do Rio de
Janeiro (UERJ)
Mestre em Morfologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Claudia Coana (Seções 1 e 2)
Bacharel em Letras/Traduçãopelo Centro Universitário Ibero-Americano(UNIBERO) - SP.
Fernanda Gurgel Zogaib (Seção 4)
Formada em Educação Física e Desportos pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(IEFD/UERJ)
Mestre em Biologia Humana e Experimental pela Universidade do Estado do Rio de
Janeiro (BHEx/UERJ)
Doutoranda em Ciências Médicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Tais Fontoura de Almeida (Seções 3 e 5)
Bacharel em Biologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA)
Mestre e Doutora em Patologia pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal da
Bahia (UFBA)
Pesquisadora pós-doutora em Morfologia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(UERJ)
MATEQIAL coMgLEMENTAn no sm¡
REVISAO CIENTIFICA E TRADUÇAO
AdilsonDias Salles
Professor do Programa de Graduação em Anatomia do Instituto de Ciências Biomédicas
da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Doutor em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Mestre em Anatomia Humana pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
5. Apresentação
Você acaba de adquirir o mais consagrado e didático conjunto de fiash cards de anatomia disponivel, Netter Fiash
Cards de Anatomia, que oferece uma fonte de aprendizado exclusiva para complementar seu livro-texto de
anatomia, atlas ou material de dlssecação utilizado na disciplina de anatomia humana nos cursos de graduação
em medicina, odontologia, enfermageme saúde pública. Os flash cards desta edição são baseados nas ilustrações
médicasatemporais de Frank H. Netter, MD, e incluem não só o sistema de musculatura esquelética, mas também
uma revisão dos nervos, vasos e estruturas viscerais importantes que raramente é encontrada nos flash cards
tradicionais.
Cada card de 10x15 cm, totalmente colorido, detalha a anatomia humana da forma que só o Netter
consegue. O conjuntoe organizadoem seções de acordo com o tão conhecido NetterAtiasde Anatomia Humana,
E edição (p.ex. Cabeçae Pescoço; Dorso e Medula Espinal; Tórax;Abdome; Pelve e Perineo; Membro Superior;
Membro Inferior). Dentro de cada seção, os cards estão organizadossequencialmenteda seguinte maneira: Ossos
e Articulações; Músculos; Nervos; Vasos e Órgãos. Além disso, a imagem em cada prancha faz referência à
prancha original no Netter Arias de Anatomia Humana, 5° edição. Já que os cards de inicio de cada seção são
um pouco maiores, você pode facilmentepuxar um seção inteira de cards para seu estudo. Alem disso, o canto
de cada card é perfurado de fonna que você pode insert-lo no anel de metal incluso para manter uma seção inteira
na ordem correta.
Cada card inclui uma seção de Comentário, que fornece informações relevantes sobre als) estmtura(s)
retratada(s) na frente do card, incluindo informaçõesdetalhadas sobre as origens, inserções, ações e inervação do
músculo. A maioria dos cards tambem contem uma seção de Correlação Clínica que destaca a relevância clínica
da anatomia retratada na frente do card. Conteúdo extra on-Iine está disponívelem wwwstudentconsuit.com usando
o código de acesso presente na raspadinha no primeiro card. O conteúdo on-Iine inclui mais de 300 perguntas e
respostas para avaliar a sua fixação do conteúdo. Mais de 20 tiash cards extras de outros conjuntos de cards
dentro da familia Netter de tiash cards também estão disponiveis no Student Consult. Estes cards oferecem uma
fonte confiavel e ao alcance com informaçãoanatômica em um formato portátil e fácil de usar.
O consenso sobre detalhes anatômicasespecificos de tópicostais como ligações musculares ou a amplitude
do movimento das articulações pode variar consideravelmenteentre os livros-textode anatomia. De fato, a variação
anatômica humana e comum e normal. Consequentemente, os detalhes anatõmioos fornecidos nestes cards
representam a informação mais amplamente aceita sempre que possível.
Estou em dívida com as seguintes importantes fontes e seus autores ou editores e gostaria de dar-lhes os
créditos:
Grey's Anatomia para Estudantes, 25 ed. Drake R, Vogi W, Mitchell A, Rio de Janeiro, Elsevier, 2010.
Grey'sAnatomia, 405 ed. Standring S, Rio de Janeiro, Elsevier, 2010.
Netter's CiinicalAnatomy,2M' ed. Hansen JT. Philadelphia,Elsevier, 2010.
Clinicaiiy Oriented Anatomy 6"' ed. Moore KL, Dalley DR, Agur AMR. Philadelphia, Lippincott Williams &
Wilkins,2010.
GranfsAtias ofAnatomy, 12th ed. Philadelphia, LippincottWilliams 8: Wilkins, 2009.
Holiinsheads Textbook of Anatomy, 5"" ed. Rosse C, Gaddum-Rosse P. Philadelphia, Lippincott Williams 8.
Wilkins, 1997.
Meu desejo é que o Netter Fiash Cards de Anatomia torne o aprendizadomais prazeroso e produtivo, e que
o estudo da anatomia inspire você com um senso de admiração e respeito pela forma humana.
John T. Hansen, PhD
Professor and Associate Dean
Department of Neurobiologyand Anatomy
University of Rochester Medical Center
Rochester, New York
8. 1-1
1-2
1-3
1-4
1-5
1-6
1-8
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1-10
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1-23
Ossos e Articulações
Crânio: Vista Anterior
Crânio: Vista Lateral
Crânio: Corte Sagital Mediano
Parede Lateral da Cavidade Nasal
Base do Crânio: Vista Inferior
Forames da Base do Crânio: Vista Superior
Mandíbula: Vista Anterolateral Superior
Mandíbula: Vista Posterior Esquerda
Articulação Temporomandibular
Dentes
Dente
vértebras Cervicais: Atlas e Áxis
Ligamentos Craniocervicais Externos
Ligamentos Craniocervicais Internos
Cartilagens da Laringe
Ossículos da Audição
Músculos
Músculos da Expressão Facial:
Músculos da Expressão Facial:
Músculos da Expressão Facial:
Músculos da Expressão Facial:
Músculos da Expressão Facial:
Músculos da Expressão Facial:
Músculos da Expressão Facial:
Netter - Flash cards Anatomia
Vista Lateral
Vista Lateral
Vista Lateral
Vista Lateral
Vista Lateral
Vista Lateral
Vista Lateral
9. Cabeça e Pescoço
Fichas 1-1 a 1-84
1 -24 Músculos da Expressão Facial:Vista Lateral
1-25 Músculos da Expressão Facial:Vista Lateral
1 -26 Músculos Extrínsecos do Olho
1 -27 Músculos Extrínsecos do Bulbo do Olho
1 -28 Músculos da Mastigação
1 -29 Músculos da Mastigação
1 -30 Músculos da Mastigação
1 -31 Músculos da Mastigação
1 -32 Assoalho da Cavidade Oral
1 -33 Assoalho da Cavidade Oral
1 -34 Língua
1 -35 Língua
1 -36 Língua
1 -37 Teto da Cavidade Oral
1 -38 Teto da Cavidade Oral
1 -39 Teto da Cavidade Oral
1 -40 Músculos da Faringe
1 -41 Músculos da Faringe
1 -42 Músculos da Faringe
1 -43 Músculos da Faringe
1 -44 Músculos do Pescoço: Vista Anterior
1 -45 Músculos Infra-hióideos e Supra-hióideos
1 -46 Músculos Infra-hióideos e Supra-hióideos
1 -47 Músculos Infra-hióideos e Supra-hióideos
1 -48 Músculos Infra-hióideos e Supra-hióideos
1 -49 Músculos Intrínsecos da Laringe
Cabeça e Pescoço Sumário
10. 1 -50 Músculos Supra-hióideos
1 -51 Músculos Supra-hióideos
1 -52 Músculos da Laringe
1 -53 Músculos lntrínseoos da Laringe
1 -54 Músculos da Laringe
1 -55 Músculos Pré-vertebrais
1 -56 Músculos Pré-vertebrais
Nervos
1 -57 Nervos Cutãneos da Cabeçae do Pescoço
1 -58 Ramos do Nervo Facial
1 -59 Nervos Oculomotor, Trocleare Abducente: Esquema
'l-60 Nervos da Órbita
1 -61 Nervo Mandibular (NC V3)
1 -62 Nervos da Cavidade Nasal
1 -63 Nervos Autônomos da Cabeça
1 -64 Nervo Vestibulococlear: Esquema
1 -65 Nervo Glossofaríngeo
1 -66 Plexo Cervical ln Situ
Vasos
1 -67 Veias e Artérias superficiais do Pescoço
1 -68 Artéria Subclávia
1 -69 Artérias Carótidas
1 -70 Artéria Maxilar
1 -71 Artérias das Regiões Oral e Faríngea
Netter - Flash cards Anatomla
11. 1 -72
'I -73
1 -74
1 -75
1 -76
1 -77
1 -78
1 -79
1 -80
1 -81
1 -82
1 -83
1 -84
Veias das Regiões Oral e Faríngea
Artérias do Encéfalo: Vista Inferior
Seios Venosos da Dura-máter
Desenho Esquemático das Meninges
Vísceras
Região Superficial da Face e Glândula Parótida
Aparelho Lacrimal
Bulbo do Olho: Corte Horizontal
Câmaras Anterior e Posterior do Olho
Orelha: Corte Frontal
Parede Lateral da Cavidade Nasal
Glândulas Salivares
Glândulas Paratireoides e Glândula Tireoide: Vista Posterior
Faringe: Vista Posterior Aberta
cabeça e Pescoço Sumário
13. Crânio: Vista Anterior
1 .
Osso frontal
2. Incisura (forame) supraorbital
3. Osso nasal
4. Osso lacrimal
5. Osso zigomático
6. Forame infraorbital
7. Maxila
8. Forame mentual
9. Mandíbula
1 O. Osso temporal
Comentário: Os ossos do crânio estão fundidos entre si formando articulações
tibrosas imóveis, como, por exemplo, as suturas.
O crânio é composto por 2 categorias gerais de ossos: os ossos do crânio (8 ossos), que
contêm o encéfalo, e os ossos da face (14 ossos). Os 8 ossos do crânio são os ossos
frontal, occipital, etmoide e esfenoide, 1 par de ossos temporais e 1 par de ossos
parietais.
Os ossos associados do crânio incluem os ossiculos da audição (3 na cavidade da orelha
média de cada lado) e o osso hioide, único. O crânio e os ossos associados constituem
29 ossos diferentes (os 32 dentes do adulto são parte da maxila e da mandíbula e não
são contados separadamente).
Correlação clínica: Fraturas da porção média da face segundo a classificação
de Le Fort:
o Le Fort l: fratura horizontal que separa a maxilaao longo do assoalho da
cavidade nasal
o Le Fort II: fratura piramidal que engloba as maxilas,os ossos nasais, as margens
infraorbitaise os assoalhos da órbita de ambos os lados
o Le Fort III: engloba a fratura Le Fort Il e os ossos zigomáticos de ambos os
lados
cabeça e PESCOÇO Prancha 4 do Atlas
15. Crânio: Vista Lateral
1. Osso parietal
2. Sutura coronal
3. Osso esfenoide
4. Osso Iacrimal
5. Maxila (Processo frontal; Processo alveolar)
6. Osso zigomático
7. Osso occipital (Protuberânciaoccipital externa)
8. Sutura Iambdóidea
9. Osso temporal (Parte escamosa; Processo zigomático; Meato Acústico Externo;
Processo Mastoide)
Comentário: Esta vista lateral mostra muitos ossos do crânio e algumas suturas. A
sutura coronal está entre o osso frontal e os ossos parietais. A sutura Iambdóidea está
entre os ossos parietais e o osso occipital.
Ptério é o local onde os ossos frontal, parietal, esfenoide e temporal se unem. É perigoso
levar um golpe ou mesmo sofrer uma fratura de crânio nessa região porque o osso dessa
área é fino, e a artéria meníngea média, que supre a dura-máter que reveste o encéfalo,
está exatamente embaixo desse local.
correlação clínica:As fraturas de crânio podem ser classificadasem:
o Linear: apresenta uma linha de fratura nítida
o Cominutiva: há vários fragmentos ósseos (é chamada de deprimida quando está
voltada para dentro, o que pode romper a dura-máter)
o Diástase: fratura que ocorre ao longo de uma linha de sutura
o Basilar: fratura da base do crânio
cabeça e PESCOÇO Prancha 6 do Atlas
17. Crânio: Corte Sagital Mediana
1. Osso esfenoide (Asa maior; Asa Menor; Sela turca; Seio esfenoidal)
2. Osso frontal (Seio frontal)
3. Osso etmoide (Lâmina perpendicular)
4. Maxila (Canal incisivo; Processo palatino)
5. Vômer
6. Osso palatino
7. Osso occipital
8. Osso temporal (Parte escamosa; Parte petrosa)
9. Osso parietal
Comentário: Observe o interior do crânio e o septo nasal. Os 8 ossos do crânio que
contêm o encéfalo incluem os ossos frontal, occipital, etmoide e esfenoide, o par de ossos
temporais e o par de ossos parietais. Os 14 ossos da face compreendem os ossos
Iacrimal, nasal, palatino, concha nasal inferior (não mostrada), maxilare zigomático (não
mostrado) de ambos os lados, além do võmer e da mandíbula (não mostrada).
O septo nasal é formado pela lâmina perpendicular do osso etmoide, pelo võmer, pelos
ossos palatinos e pelas cartilagensdo septo.
A parte petrosa do osso temporal contém as cavidades da orelha média e interna e o
sistema vestibular.
Correlação clínica: Uma fratura causada por um golpe no crânio pode romper
a camada periosteal subjacente da dura-máter, o que pode provocar um hematoma
epidural (extradural) e/ou o vazamento de líquido cerebrospinal.
É comum haver um leve desvio do septo nasal. Contudo, se o desvio for grande ou
resultar de traumatismo,poderá ser corrigido cirurgicamente para que não interfira na
respiração.
cabeça e PESCOÇO Prancha 8 do Atlas
19. Parede Lateral da cavidade Nasal
1 .
Osso frontal (seio)
2. Osso nasal
3. Cartilagem alar maior
4. Maxila (Processo frontal; Canal incisivo; Processo palatino; Processo alveolar)
5. Concha nasal inferior
6. Osso palatino (Lâmina perpendicular; Lâmina horizontal)
7. Osso esfenoide (Seio esfenoidal; Lâminas medial e lateral do processo pterigoide;
Hâmulo pterigóideo)
8. Osso etmoide (Concha nasal média; Lâmina cribriforme; Concha nasal superior)
9. Osso Iacrimal
Comentário:A parede lateral da cavidade nasal exibe de modo mais evidente as
conchas superior e média do osso etmoide e também a concha inferior. Partes de outros
ossos, que incluem os ossos nasal, Iacrimal, palatino e esfenoide, além da maxila,
contribuem para formar a parede lateral.
Os processos palatinos das maxilase as lâminas horizontais dos ossos palatinos
compõem o palato duro.
correlação clínica:A hipótise está na fossa hipofisial, uma depressão vista
logo acima do seio esfenoidal do osso esfenoide. Essa glândula pode ser abordada
cirurgicamente pela cavidade nasal, passando-se através do seio esfenoidal e
seguindo diretamente até a fossa hipotisial (ressecção transesfenoidal).
cabeça e PESCOÇO Prancha 37 do Atlas
Ver também Prancha 8
21. Base do crânio: Vista Inferior
7.
8.
Maxila (Fossa incisiva; Processo palatino; Processo zigomàtico)
Osso zigomático
Osso esfenoide (Lâmina medial; Lâmina lateral; Asa maior)
Osso temporal (Processo zigomático; Fossa mandibular; Processo estiloide; Meato
acústico externo; Processo mastoide)
Osso parietal
Osso occipital (CôndiIo occipital; Parte basilar; Forame magno; Protuberância
occipital externa)
Vômer
Osso palatino (Lâmina horizontal)
Comentário: Os ossos do crânio e da face contribuem para a formação da base do
crânio. Os principais processos e forames associados a esses ossos podem ser
ob
O
servados nesta vista inferior.
maior forame do crânio é o forame magno, o local onde o tronco encefálicoforma uma
continuidade com a medula espinal.
cabeça e Pescoço
Correlação clínica:As fraturas basilares (fraturasda base do crânio) podem
danificarestruturas neurovasculares importantes que entram no crânio ou saem dele
através dos forames (aberturas).A artéria carótida interna pode ser rompida, os
nervos cranianos podem ser lesados e a dura-máter pode ser rasgada, o que
provoca vazamento de liquido cerebrospinal.
Prancha 10 do Atlas
23. Forames da Base do Crânio:
Vista Superior
1.
10.
11.
12.
Forames da lâmina cribriforme (Feixes do nervo olfatório)
Canal óptico (Nervo óptico [NC II]; Artéria oftálmica)
Fissura orbital superior (Nervo oculomotor [NC III]; Nervo troclear [NC IV]; Nervos
Iacrimal,frontal e nasociliardo nervo oftálmico [NC V1]; Nervo abducente [NC Vl];
Veia oftálmica superior)
Forame redondo (Nervo maxilar[NC V2])
Forame oval (Nervo mandibular[NC V3]; Artéria meníngea acessória; Nervo
petroso menor [ocasionalmente])
Forame espinhoso (Artéria e veia meníngeas médias; Ramo meníngeo do nervo
mandibular)
Forame Iacerado
Canal carótico (Artéria carótida interna; Plexo do nervo carótico interno)
Meato acústico interno (Nervo facial [NC VII]; Nervo vestibulococlear [NC VIII];
Artéria do labirinto)
Forame jugular (Seio petroso inferior; Nervo glossofaringeo [NC lX]; Nervo vago
[NC X]; Nervo acessório [NC XI]; Seio sigmóideo; Artéria meníngea posterior)
Canal do nervo hipoglosso (Nervo hipoglosso [NC XII])
Forame magno (Bulbo; Meninges; Artérias vertebrais; Ramos meningeos das
artérias vertebrais; Raizes espinais dos nervos acessórios)
Comentário: As principais estruturas que passam através de cada forame estão
indicadas entre parênteses.
Correlação clínica: Fraturas ou traumatismosque envolvem qualquer um
desses forames podem provocar sinais e sintomas clínicos associados aos elementos
neurovasculares que passam pelo forame. Por essa razão, é importante conhecer
essas estruturas e suas relações com a base do crânio.
cabeça e Pescoço Prancha 13 do Arias
25. mandíbula: Vista Superolateral
1 .
Processo condilar(cabeçae pescoço)
2. Processo coronoide
3. Fóvea submandibular
4. Linha miIo-hióidea
5. Forame mentual
6. Protuberância mentual
7. Corpo
8. Ramo
Comentário:A mandíbula contém os dentes mandibulares e o forame da mandíbula.
O feixe neurovascular alveolar inferior passa através do forame da mandíbula; ele inerva
os dentes inferiores e os supre com sangue. O nervo termina como um ramo cutâneo que
sai pelo forame mentual (nervo mentual).
O processo condilarda mandíbula articula-se com o osso temporal, formando assim a
articulação temporomandibular.
Por causa de sua localização vulnerável, a mandíbula é o segundo osso da face mais
fraturado (o primeiro é o osso nasal). Os locais de fratura mais comuns são a área do
dente canino e a do terceiro molar.
correlação clínica:As fraturas da mandíbula são bastante comuns. A forma
em U desse osso torna-o suscetível a fraturas múltiplas,o que ocorre em mais de
50% dos casos. Os locais mais comuns de fratura são a área da cúspide (dente
canino) e a área imediatamenteanterior ao dente molar (dente do siso). Quando
fraturada, o sangue que vaza da mandíbula pode se acumularnos tecidos frouxos do
assoalho da cavidade oral, sobre o músculo miIo-hióideo.
cabeça e PESCOÇO Prancha 17 do Atlas
27. mandíbula: Vista Posterior Esquerda
1 .
Processo condilar
2. Língula
3. Forame da mandíbula
4. Sulco milo-hióideo
5. Fóvea submandibular
6. Fóvea sublingual
7. Espinhas genianas
Comentário: O feixe neurovascularalveolar inferior entra pelo forame da mandíbula e
passa através do osso para suprir os dentes e a gengiva inferiores.
As depressões, ou fóveas, situadas na região medial da mandíbula marcam os locais das
glândulassalivares submandibulares e sublinguais.
Correlação clínica: Dos ossos da face, a mandíbula é o maior e o mais forte,
e seus pontos de referência são utilizadosna aplicação de injeções intraorais de
anestésicos odontológicos. Quando realizada corretamente, a infiltraçãode um
agente anestésico no espaço pterigomandibular, próximo do forame da mandíbula,
anestesia o nervo alveolar inferiore o nervo Iingual ipsilateralmente(do mesmo lado
da injeção). O procedimento anestesiará os dentes mandibulares (nervo alveolar
inferior),o epitélio dos dois terços anteriores da língua (nervo Iingual), a mucosa e a
gengiva linguais (nervo lingual),a mucosa e a gengiva bucais desde os pré-molares
até a linha média (nervo mentuaI/ramo terminal do nervo alveolar inferior) e a pele do
lábio inferior (também via nervo mentual) ipsilateralmente.
cabeça e PESCOÇO Prancha 17 do Atlas
29. Articulação Temporomandibular
1 . Cápsula articular
2. Ligamento lateral
3. Ligamento esfenomandibular(por transparência)
4. Ligamento estilomandibular
5. Fossa mandibular
6. Disco articular
7. Tubérculo articular
8. Cápsula articular
Comentário:A articulação temporomandibularé a articulação sinovial entre a fossa
mandibulare o tubérculo articular do osso temporal e a cabeçada mandíbula. As 2
cavidades sinoviais da articulação estão separadas por um disco articular.
Esta articulação singular combina uma articulação superior, do tipo uniaxial e deslizante,
que permite movimentos de deslizamento para a frente (protrusão) e para trás (retração) e
ligeiro movimento Iaterolateral com uma articulação em dobradiça, inferior, do tipo uniaxial,
situada embaixo do disco articular, que permite o fechamento (elevação) e a abertura
(depressão) da mandíbula.
A articulação temporomandibularcontém uma cápsula articular e é reforçadapelos
ligamentos lateral e esfenomandibular.
Correlação clínica:A articulação temporomandibular(ATM) tem dupla ação: de
dobradiçae deslizamento. Os distúrbios da ATM afetam cerca de 25% da população
e podem resultar de traumatismo,artrite, infecção, apartamento dentário (bruxismo),
ou de deslocamento do disco articular. Os distúrbios da ATM são mais comuns em
mulheres que em homens.
cabeça e PESCOÇO Prancha 18 do Atlas
31. Dentes
1 .
Fossa incisiva
2. Processo pa|atino da maxila
3. Lâmina horizontal do osso pa|atino
4. Forames palatinos maior e menor
5. Incisivo central
6. Incisivo lateral
7. Canino
8. 19 pré-molar
9. 29 pré-molar
1 0. 19 molar
1 1 .
2° molar
1 2. 39 molar
Comentário: Os humanos têm 2 conjuntos de dentes: os dentes decíduos, que
totalizam 20, e os dentes permanentes (mostrados nesta ilustração),que totalizam 32
(16 dentes maxilarese 16 dentes mandibulares).
Os dentes permanentes de cada quadrante da boca (maxilae mandíbula) incluem 2
incisivos, 1 canino, 2 pré-molares e 3 molares. Os terceiros molares são com frequência
chamados de dentes de siso.
Os dentes maxilaressão inervados pelos ramos alveolares superiores do nervo maxilar.
Os dentes mandibulares são inervados pelo ramo alveolar inferior do nervo mandibular.
Correlação clínica: Por causa de sua localização vulnerável, a mandíbula é o
segundo osso da faoe mais fraturado (o primeiro é o osso nasal). Os locais mais
comuns de fratura são a área do dente incisivo e a região logo à frente da área do
terceiro molar.
cabeça e PBSCOÇO Prancha 56 do Arias
32. I I l I I l I I I
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33. Dente
1 .
Coroa
2. Colo
3. Raiz
4. Esmalte (substantia adamantina)
5. Dentina e túbulos dentinários (substantia ebumea)
6. Polpa do dente com vasos e nervos
7. Epitélio (estratiñcado) da gengiva
8. Periodonto (periósteo alveolar)
9. Cemento (cementum)
1 O. Canais das raizes do dente contendo vasos e nervos
1 1 . Forames apicais
Comentário: Cada dente é composto por uma coroa coberta de esmalte, pela dentina
e pela polpa. A polpa preenche a cavidade central e e contínua com o canal da raiz.
Vasos sanguíneos, nervos e Iinfãticos entram na polpa através do forame apical.
A coroa projeta-se acima da gengiva, ou da superfície gengival. A porção estreita entre a
coroa e a raiz é denominada colo. A raiz está incrustada no osso alveolar da maxila ou da
mandíbula e é coberta pelo cemento, que está unido ao osso alveolar pelo ligamento
periodontal.
Correlação clínica:A cárie dental é causada pelas bactérias da boca que
convertem o alimento em ácidos que então fonnam a placa dentária (urna
combinaçãode bactérias, partículas de alimento e saliva). Os alimentos ricos em
açúcares e amido podem aumentaro risco de formação da placa. Se não for
removida pela escovação, a placa poderá se mineralizare fonnar o tártaro. O ácido
da placa dentária pode erodir o esmalte do dente e criar uma cavidade. Essa lesão
pode ocorrer apesar de o esmalte (um tecido aoelular mineralizado)ser o maten'aI
mais duro do corpo humano e consistir em 96%-98% de hidroxiapatita de cálcio.
cabeça e PESCOÇO Prancha 57 do Atlas
34. Atlas (C1): Áxis (C2):
vista superior vista anterior
Áxis (C2):
vista posterossuperior
zw**
cabeçae Pescoço 1 -12
Atlas (C1):
vista inferior
35. Vértebras cervicais: Atlas e Áxis
1 .
Tubérculo anterior
2. Processo transverso
3. Face articular superior da massa lateral para o côndilo occipital
4. Sulco da artéria vertebral
5. Forame transversário
6. Arco anterior
7. Processo espinhoso
8. Dente do áxis
9. Face articular superior para o atlas
1 O. Pedículo
Comentário: O atlas é a 19 vértebra cervical. Seu nome é uma homenagem ao deus
grego Atlas, que é representado com frequência com o globo terrestre sobre os ombros. O
atlas não tem corpo nem processo espinhoso; é constituído dos arcos anterior e posterior.
Os processos transversos têm um forame que conduz os vasos vertebrais.
O áxis é a 2a vértebra cervical. Sua principal característica é o dente do áxis, que se
articula com o arco anterior do atlas e age como um pivô sobre o qual o atlas e a cabeça
podem girar.
Correlação clínica: Um golpe no alto da cabeçapode provocar uma fratura no
atlas. Na maioria das vezes, essa fratura atravessa os arcos anterior e posterior da
vértebra e, quando isso ocorre, é denominada fratura de Jefferson. As fraturas do áxis
envolvem com frequência o dente ou atravessam o arco neural situado entre as faces
articulares superior e inferior. Esta última fratura é chamada de fratura do “enforcado”.
cabeça e PESCOÇO Prancha 19 do Atlas
Ver também Pranchas 15, 150
37. Ligamentos Craniocervicais Externos
1 .
Membrana atlantoccipital posterior
2. Cápsula da articulação atlantoccipital
3. Processo transverso do atlas (C1)
4. Cápsula da articulação atlantoaxial lateral
5. Ligamentos amarelos
6. Cápsula da articulação atlantoccipital
7. Membrana atlantoccipital posterior
8. Ligamentos amarelos
9. Ligamento nucal
1 O. Ligamento longitudinal anterior
1 1 .
Artéria vertebral
Comentário:A articulação atlantoccipital, de cada lado, está coberta com urna cápsula
articular e é reforçada posteriormente pela membrana atlantoccipital posterior.
O ligamento nucal consiste em um forte septo tibroso mediano. É um prolongamentodos
ligamentos supraespinaisespessados que têm origem no processo espinhoso de C7 e se
estendem até a protuberãncia occipital externa.
cabeça e PBSCOÇO Prancha 22 do Arias
38. Llgamontos cranlocervlcals Internos
Parte superior do
canal vertebral.
Os processos espínhosos
e parte dos arcos
vertebrais foram
removidos para expor
os ligamentosque estão
sobre a região posteriordos
corpos vertebrais posteriores:
A parte principal da membrana Vista Postem”
tectória foi removida para expor E
os ligamentos mais profundos:
vista posterior
39. Ligamentos Craniocervicais Internos
1 . Cápsula da articulação atlantoccipital
2. Cápsula da articulação atlantoaxial lateral
3. Cápsula da articulação dos processos articulares (C2-C3)
4. Ligamento do atlas (Fascículo longitudinal superior; Ligamento transverso do atlas;
Fascículo longitudinal inferior)
5. Ligamentos alares
6. Ligamento longitudinal posterior
7. Membrana tectória
Comentário:A articulação atlantoccipital é uma articulação sinovial condilarbiaxial
entre o atlas e os côndilos occipitais. Ela permite a flexão e a extensão, como ocorre
quando se faz um sinal afirmativo com a cabeça,e alguma inclinação lateral.
As articulações atlantoaxiais são articulações sinoviais uniaxiais. Consistem em
articulações planas associadas às faces articulares e a uma articulação do tipo pivõ
mediana entre o dente do áxis e o arco anterior do atlas. A articulação atlantoaxial permite
que o atlas e a cabeçasejam girados como uma só unidade, como ocorre quando a
cabeçaé virada de um lado para o outro.
Essas articulações são reforçadaspor ligamentos, principalmente pelos ligamentos alares
e do atlas. Os ligamentos alares limitam a rotação.
Correlação clínica:A osteoartrite é a forma mais comum de artrite e implica
com frequência na erosão da cartilagem articular das articulações que suportam
maior peso, entre elas as articulações da região cervical da coluna vertebral. O
adelgaçamentoextenso dos discos intervertebrais e da cartilagem que reveste as
articulações facetáriaspode causar hiperextensão da região cervical, estreitamento
do forame intervertebral e possivelmente comprometer os nervos espinais que saem
pelo forame intervertebral.
cabeça e PESCOÇO Prancha 23 do Atlas
41. cartilagens da Laringe
1 . Epiglote
2. Osso hioide
3. Membrana tireo-hióidea
4. Cartilagem aritenóidea
5. Lâmina da cartilagem tireóidea
6. Ligamento vocal
7. Ligamento cricotireóideo mediano
8. Cartilagem cricóidea
9. Traqueia
Comentário:As cartilagensda laringe incluem a cartilagem tireóidea, a cartilagem
cricóidea, a epiglote e as cartilagens aritenóideas (1 par), corniculadas (1 par) e
cuneiformes (1 par).
As cartilagens cuneiformes não aparecem nas ilustrações. Essas cartilagenselásticas
(1 par) estão no interior das pregas ariepiglóticase não se articulam corn outras
cartilagensou ossos.
Na parte anterior da cartilagem tireóidea está a proeminência Iaríngea.
A membrana tireo-hióidea tem uma abertura através da qual o ramo interno do nervo
Iaringeo superior entra na laringe e fornece inervação sensitiva para a região acima das
pregas vocais.
Correlação clínica: Um traumatismopode provocar a fratura das cartilagens
da laringe. Como consequência, a mucosa e a submucosa Iaríngeas subjacentes
podem sofrer hemorragia, o que causa edema significativoe talvez obstrução das
vias aéreas. Por fim, uma lesão assim pode causar rouquidão porque as pregas
vocais incham e/ou são afetadas pela lesão (dano muscular ou neural), o que torna a
fala difícilou mesmo impossível.
cabeça e PESCOÇO Prancha 77 do Atlas
43. Ossículos da Audição
1 .
Martelo (cabeça)
2. Cabo do martelo
3. Estribo
4. Base do estribo
5. Processo Ienticular da bigorna
6. Bigoma
Comentário: Os 3 ossículos da audiçãoestão situados na orelha média, ou cavidade
timpãnica. Eles ampliticam as vibrações sonoras provenientes da membrana timpãnica e
transmitem-nas para a orelha interna.
Os 3 ossículos da audiçãosão o martelo, a bigorna e o estribo. O cabo do martelo está
fundido na face medial da membrana timpânica; a cabeçaarticula-se com a bigorna.A
bigorna articula-se com o estribo, cuja base está presa à janela do vestíbulo (janela oval).
cabeça e PBSGOÇO Prancha 93 do Atlas
45. Músculos da Expressão Facial:
Vista Lateral
1 .
Ventre frontal (frontalis) do músculo occipitofrontal
Origem: Esse músculo não tem origem óssea; suas fibras têm origem em 2 outros
músculos anteriores da face com os quais são continuas: o músculo prócero e o músculo
corrugador do supercílio.
Inserção:As fibras dirigem-se para cima e unem-se à aponeurose epicrãnica que é
anterior à sutura coronal.
Ação: Eleva as sobrancelhas e enruga a testa, como ocorre quando uma pessoa parece
surpresa.
lnervação: Ramos do nervo facial.
Comentário: O músculo occipitofrontal é formado em grande parte pelos ventres
frontal e occipital e por uma aponeurose epicrãnica interposta.
Como um músculo da expressão facial, esse músculo cutâneo está no interior das
camadas da fáscia superficial. Esses músculos variam de pessoa para pessoa e com
frequência mescIam-se uns com os outros.
Correlação clínica:Todos os músculos da expressão facial derivam
embriologicamentedo segundo arco faríngeo (branquial) e são inervados pelos
ramos terminais do nervo facial (NC VII). A paralisia facial unilateral aguda é a causa
mais comum de enfraquecimentoda musculatura facial e é denominada paralisia de
Bell. Nesse distúrbio, a paralisia do ventre frontal do músculo occipitofrontal resulta
na incapacidadepara elevar as sobrancelhas e enrugar a pele da testa.
cabeça e PESCOÇO Prancha 25 do Atlas
47. Músculos da Expressão Facial:
Vista Lateral
1 .
Ventre occipital (occipitalis) do músculo occipitofrontal
Origem: Tem origem nos dois terços laterais da linha nucal superior do osso occipital e
no processo mastoide do osso temporal.
Inserção: Insere-se na aponeurose epicrãnica (galea aponeurotica).
Ação: Os ventres occipital e frontal do músculo occipitofrontal atuam juntos para retrair o
couro cabeludo. Essa ação eleva as sobrancelhas e enruga a testa.
lnervação: Ramos terminais do nervo facial.
Comentário:A extensa aponeurose denominada aponeurose epicrânica conecta o
ventre frontal com o ventre occipital do músculo occipitofrontal.
Como um músculo da expressão facial, esse músculo cutâneoestá no interior das
camadas da fáscia superficial. Esses músculos variam de pessoa para pessoa e com
frequência mescIam-se uns com os outros.
correlação clínica:Todos os músculos da expressão facial derivam
embriologicamentedo segundo arco faríngeo (branquial) e são inervados pelos
ramos tenninais do nervo facial (NC VII). A paralisia facial unilateral aguda é a causa
mais comum de enfraquecimentoda musculatura facial e é denominada paralisia de
Bell. Nesse distúrbio, a paralisia do ventre occipital do músculo occipitofrontal resulta
na incapacidadepara elevar as sobrancelhas ou enrugar a pele da testa.
cabeça e PESCOÇO Prancha 25 do Atlas
49. Músculos da Expressão Facial:
Vista Lateral
1 .
Orbiculardo olho
Origem: Tem origem na parte nasal do osso frontal, no processo frontal da maxila, no
osso Iacrimal e no ligamento palpebral medial.
Inserção: Fixa-se na pele das pálpebras, circunda a órbita e insere-se nos tarsos
superior e inferior das pálpebrasem posição medial aos pontos Iacrimais.
Ação: Trata-se de um esfincter que fecha as pálpebras.A parte palpebral fecha as
pálpebrasgentilmente, como no piscamento, e a parte orbital fecha as pálpebrascom
mais força.
lnervação: Ramos terminais do nervo facial.
Comentário: O músculo orbiculardo olho tem 3 partes: a parte orbital, que é mais
espessa e circunda a margem orbital; a parte palpebral, que é fina e está localizada nas
pálpebras; e a parte profunda.
Como um músculo da expressão facial, esse músculo cutâneo está no interior das
camadas da fáscia superficial.
Correlação clínica:Todos os músculos da expressão facial derivam
embriologicamentedo segundo arco faríngeo (branquial) e são inervados pelos ramos
terminais do nervo facial (NC VII). A paralisia facial unilateral aguda é a causa mais
comum de enfraquecimentoda musculatura faciale é denominada paralisia de Bell.
Nesse distúrbio, a paralisia do músculo orbiculardo olho resulta na incapacidadepara
piscar ou fechar a pálpebra do mesmo lado da lesão e em uma possível lesão de
córnea, uma vez que o filme lacrimaldeixa de ser distribuido de modo uniforme pela
superficie da córnea.
cabeça e PESCOÇO Prancha 25 do Atlas
51. Músculos da Expressão Facial:
Vista Lateral
1. Zigomático menor
2. Zigomático maior
Origem: Os zigomáticos maior e menor têm origem no osso zigomático.
Inserção: O zigomático maior insere-se no ângulo da boca, onde suas fibras se
mesclam com aquelas dos músculos Ievantador e abaixador do ângulo da boca e com o
músculo orbicularda boca. 0 zigomático menor insere-se no lábio superior.
Ação: O zigomático maior puxa o ângulo da boca para cima e para trás, como no riso.
O zigomático menor forma parte do sulco nasolabial;ele aprofunda esse sulco durante a
expressão de desdém.
lnervação: Ramos terminais do nervo facial.
Comentário: Como músculos da expressão facial, esses músculos cutâneos estão no
interior das camadas da fáscia superficial. Esses músculos variam de pessoa para pessoa
e com frequência mesclam-se uns com os outros.
Correlação clínica:Todos os músculos da expressão facial derivam
embriologicamentedo segundo arco faríngeo (branquial) e são inervados pelos
ramos terminais do nervo facial (NC VII). A paralisia facial unilateral aguda é a causa
mais comum de enfraquecimentoda musculatura facial e é denominada paralisia de
Bell. Nesse distúrbio, a paralisia dos músculos zigomáticos maior e menor resulta na
incapacidadepara sorrir no mesmo lado da lesão e, quando a face está em repouso,
o sulco nasolabialipsilateral mostra-se menos proeminente (aplanado).
cabeça e PESCOÇO Prancha 25 do Atlas
53. Músculos da Expressão Facial:
Vista Lateral
1. Orbicular da boca
Origem: As fibras têm origem perto do plano mediano da maxila acima e na mandíbula
abaixo.
Inserção:As fibras inserem-se na pele dos lábios e na membrana mucosa abaixo do
lábio.
Ação: Esse músculo age principalmente no fechamento dos lábios. Suas fibras
profundas e oblíquas trazem os lábios para perto dos dentes e arcos alveolares. Quando
todas as fibras atuam juntas, podem protrair os lábios.
lnervação: Ramos terminais do nervo facial.
Comentário: Grande parte desse músculo deriva do músculo bucinador e mescla-se
corn outros músculos faciais ao redor da cavidade oral. Ele é especialmente importante
para a fala porque altera a forma da boca.
Como um músculo da expressão facial, esse músculo cutâneo está no interior das
camadas da fáscia superficial.
Correlação clínica:Todos os músculos da expressão facial derivam
embriologicamentedo segundo arco faríngeo (branquial) e são inervados pelos
ramos tenninais do nervo facial (NC Vll).A paralisia facial unilateral aguda é a causa
mais comum de enfraquecimentoda musculatura facial e é denominada paralisia de
Bell. Nesse distúrbio, a paralisia do músculo orbicularda boca resulta na
incapacidadepara protrair os lábios, como ocorre quando se beija alguém, no
mesmo lado da lesão.
cabeça e PESCOÇO Prancha 25 do Atlas
55. Músculos da Expressão Facial:
Vista Lateral
1 .
Abaixadordo ângulo da boca
Origem: Tem origem na linha oblíqua da mandíbula.
Inserção: insere-se no ângulo da boca.
Ação: Abaixa o ângulo da boca e é antagonista dos músculos Ievantador do ângulo da
boca e zigomático maior.
lnervação: Ramos terminais do nervo facial.
Comentário: Como um músculo da expressão facial, esse músculo cutâneo está no
interior das camadas da fáscia superficial. Esses músculos variam de pessoa para pessoa
e com frequência mescIam-se uns com os outros.
Correlação clínica:Todos os músculos da expressão facial derivam
embriologicamentedo segundo arco faringeo (branquial) e são inervados pelos
ramos tenninais do nervo facial (NC VII). A paralisia facial unilateral aguda é a causa
mais comum de enfraquecimentoda musculatura facial e é denominada paralisia de
Bell. Nesse distúrbio, a paralisia do músculo abaixador do ângulo da boca resulta na
incapacidadepara puxar os cantos da boca para baixo no mesmo lado da lesão.
cabeça e PESCOÇO Prancha 25 do Atlas
57. Músculos da Expressão Facial:
Vista Lateral
1 .
Bucinador
Origem: Tem origem na mandíbula, na rafe pterigomandibulare nos processos
alveolares da maxila e da mandíbula.
Inserção: Fixa-se no ângulo da boca.
Ação: A contração desse músculo pressiona a bochecha contra os dentes molares e
auxiliana mastigação. O bucinador também é capaz de expelir o ar da boca, como ocorre
quando um músico toca um instrumento de sopro feito de madeira ou metal.
lnervação: Ramos terminais do nervo facial.
Comentário:Ao pressionar a bochecha contra os dentes, o bucinador mantém os
alimentos entre os molares. Quando o músculo se contrai com forçaexcessiva durante a
mastigação, os dentes mordem a bochecha.
O termo latino buccinator significa "tocador de trompete”. Esse músculo pode estar bem
desenvolvido em um tocador de trompete. O bucinador também é um músculo da
expressão facial.
As ñbras desse músculo mescIam-se com as fibras de outros músculos na região ao redor
da boca.
Correlação clínica:Todos os músculos da expressão facial derivam
embriologicamentedo segundo arco faringeo (branquial) e são inervados pelos
ramos tenninais do nervo facial (NC VII). A paralisia facial unilateral aguda é a causa
mais comum de enfraquecimentoda musculatura facial e é denominada paralisia de
Bell. Nesse distúrbio, a paralisia do músculo bucinador resulta na incapacidadepara
sugar a bochecha para dentro da boca no mesmo lado da lesão.
cabeça e PESCOÇO Prancha 54 do Atlas
Ver também Prancha 25
59. Músculos da Expressão Facial:
Vista Lateral
1 .
Platisma
Origem: Tem origem na fáscia superficial que cobre as porções superiores dos
músculos peitoral maior e deltoide.
Inserção:Ascende sobre a clavícula e dirige-se medialmente até inserir-se na
mandíbula abaixo da linha obliqua. Outras partes do músculo inserem-se na pele e no
tecido subcutâneoda parte inferior da face.
Ação: Puxa o lábio inferior e o canto da boca para baixo e para o lado e abre
parcialmente a boca, como ocorre durante uma expressão de surpresa. Quando todas as
libras atuam juntas, a pele sobre a clavicula e o pescoço inferior é enrugada e tracionada
para cima ern direção à mandíbula.
lnervação: Ramos terminais do nervo facial.
Comentário: Como um músculo da expressão facial, esse músculo cutâneo está no
interior das camadas da fáscia superficial.
Correlação clínica:Todos os músculos da expressão facial derivam
embriologicamentedo segundo arco faringeo (branquial) e são inervados pelos
ramos terminais do nervo facial (NC Vll).A paralisia facial unilateral aguda é a causa
mais comum de enfraquecimentoda musculatura facial e é denominada paralisia de
Bell. Nesse distúrbio, a paralisia do músculo platismaresulta na incapacidadepara
puxar o canto do lábio para baixo e estirar a pele do pescoço entre a clavícula e a
mandíbula no mesmo lado da lesão.
cabeça e PESCOÇO Prancha 25 do Atlas
61. Músculos da Expressão Facial:
Vista Lateral
1 .
Auricular superior
2. Auricular anterior
3. Aponeurose epicrânica (galea aponeurotica)
4. Corrugador do supercílio (parte do orbicular do olho e parte do ventre occipitofrontal
foram retiradas)
5. Prócero
6. Nasal (Parte transversa; Parte alar)
7. Mentual
8. Abaixadordo lábio inferior
9. Risório
Comentário: Essa vista lateral mostra outros músculos da expressão facial. Os
músculos ao redor dos olhos, orelhas, nariz e boca mescIam-se com os músculos dos
lábios, queixo e bochecha. Todos são inervados por ramos terminais do nervo facial.
Como músculos da expressão facial, esses músculos cutâneos estão no interior das
camadas da fáscia superficial. Eles variam de pessoa para pessoa e com frequência
mesclam-se UFIS COlTl OS OUÍFOS.
Todos os músculos da expressão facial derivam embriologicamentedo segundo arco
faríngeo (branquial) e são inervados pelo nervo facial (NC VII).
cabeça e PBSGOÇO Prancha 25 do Arias
63. Músculos Extrínsecos do Olho
1. Levantador da pálpebra superior
Origem: Tem origem na asa menor do osso esfenoide, em posição anterior e superior
ao canal óptico.
Inserção: Fixa-se na pele e no tarso da pálpebra superior.
Ação: Eleva a pálpebra superior.
lnervação: Nervo oculomotor (NC lll). Na extremidade distal desse músculo, perto de
sua inserção no tarso, há uma pequena porção de músculo liso chamada de músculo
tarsal superior. As fibras do músculo tarsal superior são inervadas por fibras simpáticas
pós-ganglionaresdo sistema nervoso autônomo.
Comentário: Por causa da natureza dupla desse músculo (trata-se de um músculo
esquelético com uma pequena porção de músculo liso), a queda da pálpebra superior
pode resultar de uma lesão neural que afeta o nervo oculomotor ou as ñbras simpáticas.
Essa queda é denominada ptose.
Correlação clínica:A ptose pode resultar de lesão neural em 2 locais
diferentes. Uma lesão do nervo oculomotor (NC lll) pode causar paralisia do músculo
levantadorda pálpebra superior e ptose significativa. Uma lesão em qualquer local da
via simpática desde a emergência simpática torácica superior até a cabeça,no tronco
simpático cervical ou no gãnglio cervical superior e até além pode resultar na
denervação do pequeno músculo tarsal (músculo liso) que é encontrado na margem
distal livre do músculo levantador da pálpebra superior. Essa lesão provoca ptose
leve: a pálpebra superior ipsilateral cai, mas apenas um pouco.
cabeça e PESCOÇO Prancha 84 do Atlas
65. Músculos Extrínsecos do Bulbo do Olho
1 .
Reto superior
2. Reto medial
3. Reto inferior
4. Oblíquo superior
5. Reto inferior
6. Reto lateral
7. Oblíquo inferior
Origem: Os 4 músculos retos e o oblíquo superior têm origem em um anel tendíneo
comum (anel de Zinn) no corpo do osso esfenoide. O oblíquo inferior tem origem no
assoalho da órbita.
Inserção: Os 4 músculos retos inserem-se na esclera, em posição imediatamente
posterior à córnea. O músculo oblíquo superior segue para a frente, e seu tendão passa
através de um anel tibroso (tróclea) e insere-se na esclera, embaixo do músculo reto
superior. O oblíquo inferior insere-se na esclera, embaixo do músculo reto lateral.
Ações: No exame clinico, quando o olho é abduzido, o reto superior levanta o bulbo do
olho e o reto inferior abaixa-o. Quando o olho é aduzido, o oblíquo superior abaixa o bulbo
do olho e o oblíquo inferior eleva-o. 0 reto medial é um adutor puro, enquanto o reto
lateral é um abdutor puro. As ações anatômicas diferem das ações testadas na avaliação
clinica dos músculos.
lnervação: O reto lateral é inervado pelo nervo abducente (NC Vl); o oblíquo superior
é inervado pelo nervo troclear (NC IV). Todos os outros músculos retos e o oblíquo inferior
são inervados pelo nervo oculomotor (NC Ill).
cabeça e PBSGOÇO Prancha 84 do Atlas
67. Músculos da Mastigação
1 . Temporal
Origem: O assoalho da fossa temporal e a superficie profunda da fáscia temporal.
Inserção: Fixa-se na extremidade e na face medial do processo coronoide e na
margem anterior do ramo da mandíbula.
Ação: Esse músculo eleva a mandíbula e fecha a boca. Suas fibras posteriores retraem
a mandíbula (retrusão).
lnervação: Divisão mandibulardo nervo trigêmeo.
Comentário: O temporal é 1 dos 4 músculos da mastigação. É um músculo largo e
radial cujas contrações podem ser vistas durante a mastigação. Os músculos da
mastigação derivam embriologicamentedo 19 arco faringeo (branquial) e são inervados
pelo ramo mandibulardo nervo trigêmeo (NC V3).
cabeça e PBSCOÇO Prancha 54 do Atlas
Ver também Prancha 25
69. Músculos da Mastigação
1. Masseter
Origem: Tem origem na margem inferior e na face medial do arco zigomàtico.
Inserção: Fixa-se na face lateral da mandíbula e na face lateral do processo coronoide.
Ação: Fecha a boca ao elevar a mandíbula.
lnervação: Divisão mandibulardo nervo trigêmeo.
Comentário: O músculo masseter é 1 dos 4 músculos da mastigação.Algumas de
suas fibras também podem protrair a mandíbula, e suas fibras profundas retraem a
mandíbula.
Correlação clínica:Os músculos da mastigação derivam embriologicamente
do 19- arco faríngeo (branquial) e são inervados pelo ramo mandibulardo nervo
trigêmeo (NC V3). O esporo Clostridium tetam' é encontrado normalmente no solo, na
poeira e nas fezes e pode entrar no corpo através de feridas, bolhas, queimaduras,
úlcerasde pele, picadas de insetos e procedimentos cirúrgicos. Se um indivíduo for
infectado e não tiver sido vacinado,a toxina bacteriana poderá destruir os neurônios
inibidoresdo tronco encefálicoe medula espinal e causar rigidez da nuca, trismo
(espasmodo músculo masseter),disfagia, Iaringoespasmoe espasmos musculares
agudos que podem levar à morte.
cabeça e PESCOÇO Prancha 54 do Atlas
Ver também Prancha 25
71. Músculos da Mastigação
1 . Pterigóideo medial
Origem: Esse músculo tem 2 cabeças.A cabeça profunda tem origem na face medial
da lâmina lateral do processo pterigoide do osso esfenoide e no processo piramidal do
osso palatino. A cabeçasuperñcial tem origem no túber da maxila.
lnserção:As fibras musculares mesclam-se para se fixar na face medial do ramo da
mandíbula, abaixo do forame da mandíbula.
Ação: Ao elevar a mandíbula, esse músculo ajuda a fechar a boca. Juntamente corn os
pterigóideos laterais, os 2 pterigóideos mediais protraem a mandíbula. Quando 1
pterigóideo medial e 1 pterigóideo lateral do mesmo lado da cabeçaatuam juntos, a
mandíbula é projetada para a frente e para o lado oposto. A alternância desses
movimentos move a mandíbula de um lado para outro, provocando o ranger dos dentes.
lnervação: Divisão mandibulardo nervo trigêmeo.
Comentário: O pterigóideo medial é 1 dos 4 músculos da mastigação.Age juntamente
com os músculos temporal e masseter para fechar a boca. Os músculos pterigóideo
medial e masseter exercem papel importante na mordida, mas os 3 músculos são
necessários para morder e mastigar com os molares.
Os músculos da mastigação derivam embriologicamentedo 19 arco faríngeo (branquial) e
são inervados pelo ramo mandibulardo nervo trígêmeo (NC V3).
cabeça e Pescoço Prancha 55 do Atfas
73. Músculos da Mastigação
1 . Pterigóideo lateral
Origem: Esse músculo espesso e curto tem 2 cabeças.A cabeçasuperior tem origem
na face infratemporal e na crista infratemporal da asa maior do osso esfenoide. A cabeça
inferior tem origem na face lateral da lâmina lateral do processo pterigoide do osso
esfenoide.
Inserção: Suas fibras convergem para se inserir no colo da mandíbula, no disco
articular e na cápsula da articulação temporomandibular.
Ação: Abre a boca ao puxar o côndilo da mandíbula e o disco articular da articulação
temporomandibularpara a frente. Juntamente com o pterigóideo medial do mesmo lado, o
pterigóideo lateral protraí a mandíbula. A mandíbula é girada para o lado oposto,
provocando o ranger dos dentes.
lnervação: Divisão mandibulardo nervo trigêmeo.
Comentário: Os outros 3 músculos da mastigação ajudam a fechar a boca, enquanto
o pterigóideo lateral abre a boca. No início dessa ação, ele é auxiliadopelos músculos
milo-hióideo, digástríco e genio-hióideo.
Os músculos da mastigação derivam embriologicamentedo 19 arco faríngeo (branquial) e
são ínervados pelo ramo mandibulardo nervo trígêmeo (NC V3).
cabeça e PBSGOÇO Prancha 55 do Arias
75. Assoalho da cavidade Oral
1 .
Milo-hióideo
Origem: Tem origem na linha milo-hióidea da mandíbula.
Inserção: Fixa-se na rafe fibrosa mediana e no corpo do osso hioide.
Ação: Levanta o osso hioide e eleva o assoalho da boca durante a deglutição,
empurrando a lingua para cima como ocorre na deglutição ou na protrusão da lingua.
lnervação: É feita pelo nervo miIo-hióideo, um ramo da divisão mandibulardo nervo
trigêmeo.
Comentário: Os miIo-hióideos também podem ajudar a abaixar a mandíbula ou a abrir
a boca. Eles participam da mastigação, da deglutição, da sucção e do sopro.
cabeça e PESCOÇO Prancha 53 do Atlas
Ver também Prancha 28
77. Assoalho da cavidade Oral
1 .
Gênio-hióideo
Origem: Espinha geniana inferior da mandíbula.
Inserção: Fixa-se no corpo do osso hioide.
Ação: Eleva um pouco o osso hioide e puxa-o para a frente, encurtando o assoalho da
boca. Quando o osso hioide permanece fixo, esse músculo também ajuda a retrair e
abaixar a mandíbula.
lnervação: 1° nervo cervical (C1) via nervo hipoglosso (NC XII).
Comentário: Os músculos digástrico, estiIo-hióideo, milo-hióideo e genio-hióideo são
considerados músculos supra-hióideos porque estão acima do osso hioide.
cabeça e PESCOÇO Prancha 53 do Atlas
Ver também Prancha 28
79. Língua
1 . Genioglosso
Origem: Tem origem na parte superior da espinha geniana da mandíbula.
Inserção: Dorso da língua e corpo do osso hioide.
Ação: Suas fibras centrais abaixam a língua. Suas tibras posteriores protraem a língua,
como ocorre quando se põe a língua para fora da boca.
lnervação: Nervo hipoglosso (NC XII).
Comentário: O genioglosso é 1 dos 3 músculos extrínsecos da língua. Os músculos
extrínsecos movem a língua, enquanto os músculos intrínsecos mudam a forma da língua.
Todos os músculos com “glosso" no nome são inervados pelo nervo hipoglosso, com
exceção do músculo palatoglosso, que não é um músculo da língua, e sim um músculo do
palato mole.
correlação clínica: Pode-se avaliar facilmenteo nervo hipoglosso (NC XII)
solicitando ao paciente que “ponha a língua para fora da boca". Se tiver ocorrido
lesão do nervo hipoglosso de um dos lados da cabeça,a língua do pacientedesviará
para o lado da lesão, e a ponta da língua também se voltará para o lado do nervo
lesado. Isso ocorre por causa da grande forçade tração exercida pelas ñbras
posteriores do músculo genioglosso oontralateral, que não sofrem oposição das fibras
ipsilaterais paralisadas. Isso faz oom que a língua se projete e em seguida desvie
para além da linha mediana na direção do lado que não sofre oposição (o lado da
lesão neural).
cabeça e PESCOÇO Prancha 59 do Atlas
Ver também Pranchas 33, 45, 53, 127
81. Língua
1 . Hioglosso
Origem: Tem origem no corpo e no como maior do osso hioide.
lnserção: Fixa-se nas faces lateral e dorsal da lingua.
Ação: Abaixa, ou puxa, a lingua na direção do assoalho da boca. Também retrai a
Hngua.
lnervação: Nervo hipoglosso (NC XII).
Comentário: O hioglosso é um dos músculos extrínsecos da lingua que alteram a
posição da lingua dentro da boca. Os músculos intrínsecos mudam a forma da lingua.
Todos os músculos com “glosso" no nome são inervados pelo nervo hipoglosso, com
exceção do músculo palatoglosso, que não é um músculo da língua, e sim um músculo do
palato mole.
cabeça e PBSGOÇO Prancha 59 do Atlas
Ver também Pranchas 33, 45, 53, 127
83. Língua
1 . Estiloglosso
Origem: Tem origem no processo estiloide e no ligamento estilo-hióideo.
Inserção: Fixa-se na face lateral da língua. Algumasfibras interdigitam-se com fibras
do músculo hioglosso.
Ação: Retrai a língua e puxa-a para cima durante a deglutição.
lnervação: Nervo hipoglosso (NC XII).
Comentário: O estiloglossoé 1 dos 3 músculos extrínsecos da língua. Todos eles são
inervados pelo nervo hipoglosso.
Todos os músculos com “glossd” no nome são inervados pelo nervo hipoglosso, com
exceção do músculo palatoglosso, que não é um músculo da língua, e sim um músculo do
palato mole.
Três músculos têm origem no processo estiloide: os músculos estiloglosso,estilo-hióideo e
estilofaringeo.Cada um deles é inervado por um nervo craniano diferente.
Correlação clínica:O estiloglossotem um papel importante na deglutição,
porque empurra o bolo de alimento mastigado para cima contra o palato duro e para
trás para dentro da parte oral da faringe.
cabeça e PBSCOÇO Prancha 59 do Atlas
Ver também Pranchas 33, 45, 53, 127
85. Teto da Cavicade Oral
1. Levantador do véu palatino
Origem: Tem origem na cartilagem da tuba auditiva e na parte petrosa do osso
temporal.
Inserção: Fixa-se na aponeurose palatina do palato mole.
Ação: Eleva o palato mole durante a deglutição e o bocejo.
lnervação: Nervo vago (NC X).
Comentário:Após o palato mole ter sido tensionado pelo músculo tensor do véu
palatino (que passa em torno do hâmulo pterigóideo), o levantadordo véu palatino eleva o
palato. Observe a disposição desses músculos na figura (vista posterior).
Correlação clínica:O levantadoreleva o palato mole e pode ser avaliado
clinicamente, solicitando-se ao pacienteque diga “ah". Nesse momento, observa-se o
palato mole elevando-se e pode-se verificarse a elevação é simétrica, o que indica que
o nervo vago (NC X) está funcionandode modo correto em ambos os lados. Se houver
lesão do nervo vago de um dos lados, o palato mole desviará coniralateralmente, isto
é, para o lado normal, afastando-se do lado anormal.
cabeça e PESCOÇO Prancha 52 do Atlas
87. Teto da cavidade Oral
1. Tensor do véu palatino
Origem: Tem origem na fossa escafóidea da lâmina medial do processo pterigoide, na
espinha do osso esfenoide e na cartilagem da tuba auditiva.
Inserção: Fixa-se na aponeurose palatina do palato mole.
Ação: Tensiona o palato mole e, ao se contrair, abre a tuba auditiva durante a deglutição
e o bocejo, e assim, iguala a pressão no interior da orelha média.
lnervação: Divisão mandibulardo nervo trigêmeo.
Comentário: Esse músculo tensiona as fibras do palato mole de modo que o músculo
Ievantador do véu palatino possa agir sobre elas.
Correlação clínica: O tensor não apenas tensiona o palato mole enquanto ele
é elevado pelo Ievantador do véu palatino, mas também abre a tuba auditiva durante
a deglutição e o bocejo. Essa ação ajuda a igualar a pressão no interior da orelha
média e explica por que mascar chiclete, deglutire bocejar podem aliviar a pressão e
a dor na orelha média quando o avião em que se está aterrissa.
cabeça e PESCOÇO Prancha 52 do Atlas
89. Teto da cavidade Oral
1. Músculo da úvula
2. Palatofaríngeo
3. Palatoglosso
4. Constritor superior da faringe
5. Rafe pterigomandibular
6. Bucinador
Comentário:As fibras interdigitantes do músculo Ievantador do véu palatino compõem
a maior parte do palato mole, junto com o pequeno músculo da úvula.
Os arcos palatoglosso e palatofaríngeo contêm pequenas digitações musculares (com os
mesmos nomes dos arcos) embaixo de sua superfície mucosa. Essas delgadas digitações
musculares são inervadas pelo nervo vago. A tonsila palatina está aninhada na fossa
tonsilar, entre essas 2 pregas.
O músculo bucinador está embaixo da mucosa oral da bochecha e ajuda a manter o
alimento entre os molares. Esse músculo da expressão facial é inervado pelo nervo facial
(NC VII).
Numerosas glândulassalivares menores povoam a mucosa que reveste o palato duro.
Correlação clínica:Se o nervo facial (NC VII) for lesado ou se tornar
disfuncional, como na paralisia de Bell, o músculo bucinador será paralisado, e o
pacienteserá incapaz de succionar as bochechas para dentro da boca. Se as fibras
parassimpáticasdo nervo facial forem daniñcadas (elas seguem pelo nervo Iingual,
do ramo mandibulardo NC V3), 2 das 3 glândulassalivares maiores serão
denervadas (as glândulassubmandibulare a sublingual), bem como numerosas
glândulassalivares menores, também inervadas pelos nervos parassimpáticos
faciais. Como consequência, a mucosa oral parecerá mais seca que o normal.
cabeça e PESCOÇO Prancha 52 do Atlas
91. Músculos da Faringe
1 .
Constritor superior da faringe
Origem: Esse músculo largo tem origem no hâmulo pterigóideo, na rafe
pterigomandibular, na parte posterior da linha miIo-hióidea da mandíbula e na lateral da
Hngua.
Inserção: Os músculos de cada lado encontram-se e tixam-se na rafe mediana da
faringe e no tubérculo faríngeo do osso occipital.
Ação: Contra¡ a parede da porção superior da faringe durante a deglutição.
lnervação: Plexo faríngeo do nervo vago (NC X).
Comentário: Os 3 músculos constritores da faringe ajudam na descida do alimento
pela faringe até o interior do esôfago. Para realizar essa tarefa, esses músculos se
contraem de maneira seriada de cima para baixo a tim de mover o bolo de alimento desde
a parte oral da faringe e a parte Iaríngea da faringe até a parte proximal do esôfago.
O músculo constritor superior localiza-se em grande parte atrás da mandíbula.
Correlação clínica: Enquanto a inervação motora dos constritores da faringe é
feita pelo nervo vago (NC X), a inervação sensitiva de tudo (dos músculos
constritores e da mucosa que reveste o interior da faringe),com exceção da parte
mais superior da faringe, é feita pelo nervo glossofaríngeo (NC IX). Juntas, as fibras
do IX e do X nervos cranianos fonnam o plexo faríngeo e agem em conjunto durante
a deglutição.
cabeça e PESCOÇO Prancha 67 do Atlas
Ver também Prancha 229
93. Músculos da Faringe
1 .
Constritor médio da faringe
Origem: Tem origem no ligamento estilo-hióideo e nos comos maior e menor do osso
hioide.
Inserção: Os músculos de ambos os lados envolvem a faringe e encontram-se na rafe
mediana onde se tixam.
Ação: Contra¡ a parede da faringe durante a deglutição.
lnervação: Plexo faríngeo do nervo vago (NC X).
Comentário: O constritor médio da faringe está em grande parte atrás do osso hioide.
As ñbras dos músculos constritores superior e médio da faringe estão com frequência
misturadas, mas o limite entre os músculos pode ser visto no local onde o músculo
estilofaringeoestá interposto.
Correlação clínica: Enquanto a inervação motora dos constritores da faringe é
feita pelo nervo vago (NC X), a inervação sensitiva de tudo (dos músculos
constritores e da mucosa que reveste o interior da faringe),oom exceção da parte
mais superior da faringe, é feita pelo nervo glossofaríngeo (NC IX). Juntas, as fibras
do IX e do X nervos cranianos fonnam o plexo faríngeo e agem em conjunto durante
a deglutição.
cabeça e PESCOÇO Prancha 67 do Atlas
Ver também Prancha 229
95. Músculos da Faringe
1 .
Constritor inferior da faringe
Origem: Tem origem na linha oblíqua da cartilagem tireóidea e do lado da cartilagem
cricóidea.
Inserção: Os 2 músculos constritores inferiores da faringe envolvem posteriormente a
faringe e encontram-se na rafe mediana onde se tixam.
Ação: Contra¡ a parede da parte inferior da faringe durante a deglutição.
lnervação: Plexo faringeo do nervo vago (NC X).
Comentário: O músculo constritor inferior da faringe está em grande parte atrás das
cartilagenstireóidea e cricóidea. Sua extremidade inferior é denominada músculo
cricofaríngeo, cujas fibras são contínuas com as fibras do músculo do esôfago.
O local onde o músculo constritor inferior se fixa na cartilagem cricóidea corresponde à
parte mais estreita da faringe.
Correlação clínica: Enquanto a inervação motora dos constritores da faringe é
feita pelo nen/o vago (X NC), a inervação sensitiva de tudo (dos músculos
constritores e da mucosa que reveste o interior da faringe),com exceção da parte
mais superior da faringe, é feita pelo nervo glossofaríngeo (NC IX). Juntas, as fibras
do IX e do X nervos cranianos fonnam o plexo faríngeo e agem em oonjunto durante
a deglutição.
cabeça e PESCOÇO Prancha 67 do Atlas
Ver também Prancha 229
97. Músculos da Faringe
1 . Estilofaríngeo
Origem: Tem origem no processo estiloide do osso temporal.
Inserção: Fixa-se nas margens posterior e superior da cartilagem tireóidea.
Ação: Eleva a faringe e a laringe durante a deglutição e a fala.
lnervação: Nervo glossofaringeo(NC IX).
Comentário: Esse músculo passa entre os constritores superior e médio da faringe.
Ele é 1 dos 3 músculos que têm origem no processo estiloide do osso temporal (os outros
2 são o estiloglossoe o estiIo-hióideo). Cada músculo é inervado por um nervo craniano
diferente e tem origem em um arco branquial embrionário diferente.
O músculo estilofaringeoorigina-se embriologicamentedo 39 arco faríngeo (branquial) e é
o único músculo inervado pelo nervo glossofaringeo.
cabeça e PBSGOÇO Prancha 67 do Arias
Ver também Prancha 229
99. Músculos do Pescoço: Vista Anterior
1. Estemocleidomastóideo
Inserção proximal:Esse músculo tem 2 cabeçasde origem. A cabeçaesternal tem
origem na face anterior do manúbrio do estemo. A cabeçaclavicular tem origem na face
superior do terço medial da clavícula.
Inserção distal: Fixa-se na face lateral do processo mastoide do osso temporal e na
metade lateral da linha nucal superior.
Ação: Inclina a cabeçapara um dos lados, flexiona o pescoço e gira o pescoço de tal
maneira que a face se volta para o lado oposto e para cima. Quando os músculos de
ambos os lados agem em conjunto, eles flexionamo pescoço.
lnervação: Raiz espinal do nervo acessório (NC Xl, C2 e C3).
Comentário: Quando a cabeçaestá fixa, a ação conjunta dos 2 músculos pode ajudar
a elevar o tórax durante a inspiração forçada.
Correlação clínica:O estemocleidomastóideoé inervado pela raiz espinal do
nervo acessório (NC XI). Esse nervo é vulnerável a lesões quando atravessa o
trígono cervical posterior, entre o estemocleidomastóideoe o trapézio. Esses 2
músculos são inervados pelo NC Xl.
O torcicolo é a contração dos músculos cervicais que se manifesta como uma torção
do pescoço de tal forma que a cabeçase inclina na direção do lado lesionado
(ipsilateral)e a face se afasta do lado lesionado (contralateral). Normalmente, o
estemocleidomastóideoé afetado unilateralmentepor esse tumor congênito de tecido
fibroso.
cabeça e PESCOÇO Prancha 27 do Atlas
101. _É_ ZÉ_
Músculos lnfra-hnoldeos e Supra-hloldeos
1 .
Estemo-hióideo
Origem: No manúbrio do esterno e na parte medial da clavícula.
Inserção: No corpo do osso hioide.
Ação: Abaixa o osso hioide depois da deglutição.
lnervação: C1, C2 e C3 provenientes da alça cervical.
Comentário: O estemo-hióideo faz parte do grupo de músculos infra-hióideos. Eles
são com frequência chamados de músculos “em fita” porque são longos e estreitos.
Correlação clínica:Os músculos infra-hióideos ou em fita são circundados
pela fáscia cervical que une os músculos do pescoço no interior de uma bainha
fascial bem justa. Um inchaço no interior desse espaço confinado pode causar dor e
ser potencialmente Iesivo às estruturas adjacentes.
Imediatamenteabaixo da fáscia de revestimento está o "espaço pré-traqueal", em
posição anterior à traqueia e à glândula tireoide e que pode atuar como um canal
vertical para a disseminação de infecções.
cabeça e PESCOÇO Prancha 28 do Atlas
Ver também Prancha 53
103. _É_ ZÉ_
Músculos lnfra-hnoldeos e Supra-hloldeos
1 .
Estemotireóideo
Origem: Tem origem na face posterior do manúbrio do estemo.
Inserção: Fixa-se na linha oblíqua da cartilagem tireóidea.
Ação: Abaixa a laringe depois de este órgão ter sido elevado durante a deglutição.
lnervação: C2 e C3 provenientes da alça cervical.
Comentário: O estemotireóideo faz parte do grupo de músculos infra-hióideos. Por
serem músculos longos e estreitos, são chamados com frequência de músculos "em fita".
Correlação clínica:Os músculos infra-hióideos ou "em ñta" são circundados
pela fáscia cervical que une os músculos do pescoço no interior de uma bainha
fascial bem justa. Um inchaço no interior desse espaço confinado pode causar dor e
ser potencialmente Iesivo às estruturas adjacentes.Imediatamente abaixo da fáscia
de revestimento está o “espaço pré-traqueal”, em posição anterior à traqueia e à
glândula tireoide e que pode atuar como um canal vertical para a disseminação de
infecções.
cabeça e PESCOÇO Prancha 28 do Atlas
Ver também Prancha 53
105. _É_ ZÉ_
Músculos lnfra-hnoldeos e Supra-hloldeos
1 .
Omo-hióideo
Origem: Esse músculo possui um ventre inferior e outro superior. O ventre inferior tem
origem na margem superior da escápula, perto da incisura da escápula.
Inserção: O músculo está preso à clavicula por uma expansão fibrosa e forma o ventre
superior, que se insere na margem inferior do osso hioide.
Ação: Abaixa o osso hioide depois de ele ter sido elevado. Também retrai e estabilizao
osso hioide.
lnervação: C1, C2 e C3 por meio de um ramo da alça cervical.
Comentário: O omo-hióideo age em conjunto com os outros músculos infra-hióideos
para abaixar a laringe e o osso hioide depois de essas estruturas terem sido elevadas
durante a deglutição.
O músculo omo-hióideo é um músculo "em fita" incomum porque tem origem na escápula
na região do ombro.
Correlação clínica:Os músculos infra-hióideos ou "em lite” são circundados
pela fáscia cervical que une os músculos do pescoço no interior de uma bainha
fascial bem justa. Um inchaço no interior desse espaço confinado pode causar dor e
ser potencialmente Iesivo às estruturas adjacentes.Imediatamente abaixo da fáscia
de revestimento está o “espaço pré-traqueal”, em posição anterior à traqueia e à
glândula tireoide, e que pode atuar como um canal vertical para a disseminação de
infecções.
cabeça e PESCOÇO Prancha 28 do Atlas
Ver também Prancha 53
107. _É_ _É_
Músculos lnfra-hnoldeos e Supra-hloldeos
1 .
Tireo-hióideo
Origem: Tem origem na linha oblíqua da lâmina da cartilagem tireóidea.
Inserção: Fixa-se na margem inferior do corpo e do corno maior do osso hioide.
Ação: Abaixa o osso hioide e, se o osso hioide estiver preso, puxará a cartilagem
tireóidea para cima.
lnervação: C1 por meio do nervo hipoglosso (NC XII).
Comentário: O músculo tireo-hióideo é inervado por fibras do 19 nervo cervical que
por acaso seguem com o último nervo craniano, ou nervo hipoglosso (NC XII).
O músculo tireo-hióideo também é um dos músculos infra-hióideos, ou músculos "em fita".
cabeça e PESCOÇO Prancha 28 do Atlas
Ver também Prancha 53
109. Músculos intrínsecos da Laringe
1 .
Cricotireóideo
Origem: Tem origem na parte anterolateral da cartilagem cricóidea.
Inserção: Insere-se na face inferior e no corno inferior da cartilagem tireóidea.
Ação: Estica e tensiona as pregas vocais.
lnervação: Ramo externo do nervo laringeo superior, ramo do nervo vago.
Comentário: Este músculo é inervado pelo pequeno ramo externo do nervo laringeo
superior que é ramo do nervo vago. A maior parte do nervo laringeo superior tem
continuidade como ramo interno que perfura a membrana tireohióidea para prover a
inervação sensitiva das pregas vocais.
Esse músculo, como os outros músculos da laringe, deriva embriologicamentedo 49 ao 69
arcos faríngeos (branquiais). Todos os músculos Iaríngeos são inervados pelo nervo vago.
Correlação clínica:A lesão do nervo laringeo superior, um ramo do nervo vago
(NC X), de um dos lados do corpo paralisa o músculo cricotireóideo ipsilateral. Como
consequência, a voz é afetada porque a prega vocal ipsilateral não pode ser esticada
e tensionada. Além disso, a mucosa laríngea ipsilateral situada acima do nível das
pregas vocais fica anestesiada, o que compromete um pouco o reflexofaríngeo
protetor que normalmente impede que objetos estranhos sejam aspirados para dentro
dalannge.
cabeça e PESCOÇO Prancha 78 do Atlas
111. _ÉC
Músculos Supra-hnoudeos
1 .
EstiIo-hióideo
Origem: Tem origem no processo estiloide do osso temporal.
Inserção: Fixa-se no corpo do osso hioide.
Ação: Eleva e retrai o osso hioide, e essa ação alonga o assoalho da boca.
lnervação: Nervo facial (NC VII).
Comentário: O músculo estilo-hióideo é perfurado perto de sua inserção pelo tendão
dos 2 ventres do músculo digástrico.
O estilo-hióideo é 1 dos 3 músculos que têm origem no processo estiloide; cada um deles
é inervado por um nervo craniano diferente.
cabeça e PESCOÇO Prancha 53 do Atlas
Ver também Prancha 28
113. _ÉC
Músculos Supra-hroudeos
1 . Digástrico
Origem: O músculo digástrico possui 2 ventres. O ventre posterior é o mais longo e tem
origem na incisura mastóidea do osso temporal. O ventre anterior tem origem na fossa
digástrica da mandíbula.
Inserção: Os 2 ventres terminam em um tendão intermediário que perfura o músculo
estilo-hióideo e está ligado ao corpo e ao corno maior do osso hioide.
Ação: Eleva o osso hioide e, quando ambos os músculos agem em conjunto, auxiliam
os músculos pterigóideos laterais a abrir a boca abaixando a mandíbula.
lnervação: O ventre anterior é inervado pelo nervo milo-hióideo, um ramo da divisão
mandibulardo nervo trigêmeo. 0 ventre posterior é inervado pelo nervo facial.
Comentário: Os 2 ventres do músculo digástrico são bastante singulares porque são
inervados por nervos cranianos diferentes.
Correlação clínica:Os músculos digástricos têm um papel importante na
abertura simétrica da boca e são auxiliadospelos músculos pterigóideos laterais.
cabeça e PESCOÇO Prancha 53 do Atlas
Ver também Prancha 28
115. Músculos da Laringe
1. Aritenóideos oblíquos
2. Aritenóideos transversos
Origem: Têm origem nas cartilagensaritenóideas.
Inserção: Fixam-se na cartilagem aritenóidea oposta.
Ação: Fecham a entrada da laringe aduzindo as cartilagensaritenóideas. Essa ação
estreita a rima da glote, que é o espaço entre as pregas vocais.
lnervação: Nervo laríngeo recorrente do vago.
Comentário:Algumasfibras musculares do músculo aritenóideo obliquo continuam
superiormente com a denominação de parte ariepiglóticado músculo aritenóideo obliquo.
Correlação clínica:As pregas vocais são controladas pelos músculos
laríngeos, que são inervados pelo nervo vago (NC X). Durante a respiração tranquila,
as pregas vocais são abduzidas gentilmente para abrir a rima da glote (espaço entre
as pregas). Na inspiração forçada (inspiração rápida e profunda), as pregas são
abduzidas ao máximo pelos músculos cricoaritenóideos posteriores, o que aumenta
mais ainda a rima da glote. Durante a fonação, as pregas são aduzidas e
tensionadas para criar um efeito semelhante ao de uma palheta (similara um
instrumento que utiliza palheta), o que provoca vibrações na mucosa das pregas
vocais que produzem um som que é, em seguida, modificado pelas vias aereas
superiores (faringe, cavidade oral, nariz, seios paranasais). O fechamento da rima da
glote ocorre quando a respiração é suspensa ou quando se levanta algo pesado (a
manobra de Valsalva),e as pregas são completamente aduzidas.
cabeça e PESCOÇO Prancha 78 do Atlas
117. Músculos lntrísecos da Laringe
1 .
Cricoaritenóideo posterior
Origem: Tem origem na face posterior da lâmina da cartilagem cricóidea.
Inserção: Fixa-se no processo muscular da cartilagem aritenóidea.
Ação: Abduz as pregas vocais e amplia a rima da glote, o espaço entre as pregas
vocais.
lnervação: Nervo laringeo recorrente (inferior), ramo do nervo vago.
Comentário: Os músculos cricoaritenóideos posteriores são extremamente
importantes porque são os únicos músculos que abduzem as pregas vocais.
Correlação clínica:A lesão do nervo laringeo recorrente durante uma cirurgia
no pescoço (p. ex., ressecção da glândulatireoide) pode provocar a adução das
pregas vocais, o que causa rouquidão ou fechamento da rima da glote, ou ambos.
Isso ocorre porque os músculos cricoaritenóideos posteriores são os únicos músculos
laríngeos que abduzem as pregas vocais e mantêm a rima da glote aberta.
cabeça e PESCOÇO Prancha 78 do Atlas
119. Músculos da Laringe
1 .
Parte ariepiglóticado músculo aritenóideo oblíquo
2. Músculo cricoaritenóideo posterior
3. Parte tireoepiglótica do músculo tireoaritenóideo
4. Músculo tireoaritenóideo
5. Músculo cricoaritenóideo lateral
6. Músculo vocal
7. Ligamento vocal
8. Cone elástico
Comentário: Os músculos da laringe são pequenos e agem sobre as cartilagensda
Iannge.
A parte superior do cone elástico é mais espessa e forma o ligamento vocal. As pregas
vocais contêm uma pequena quantidade de músculo denominada músculo vocal, que
deriva de algumas fibras do músculo tireoaritenóideo.
Corn exceção do músculo cricotireóideo, todos os músculos intrínsecos da laringe são
inervados pelo nervo Iaringeo recorrente, ramo do nervo vago. Todos esses músculos
derivam embriologicamentedo 49 ao 69 arcos faringeos (branquiais).
Correlação clínica: Durante a respiração tranquila, as pregas vocais são
abduzidas gentilmentepara abrir a rima da glote. Na inspiração forçada,as pregas
são abduzidas ao máximo pelos músculos cricoaritenóideos posteriores, o que
aumenta mais ainda a rima da glote. Durante a fonação, as pregas são aduzidas e
tensionadas para criar um efeito semelhante ao de urna palheta, o que provoca
vibrações na mucosa das pregas vocais que produzem um som que é, em seguida,
modificado pelas vias aéreas superiores (faringe, cavidade oral, língua, lábios, nariz,
seios paranasais). O fechamento da rima da glote ocorre quando a respiração é
suspensa ou quando se levanta algo pesado, e as pregas são completamente
aduzidas.
cabeça e PESCOÇO Prancha 78 do Atlas
121. Músculos Pré-vertebrais
1 .
Músculos escalenos
Inserção proximal:O escaleno anterior tem origem nos tubérculos anteriores dos
processos transversos das vértebras C3-C 6. Os escalenos médio e posterior têm origem
nos tubérculos posteriores dos processos transversos de C2-C7 (médio) e C4-C6
(posterior).
Inserção distal: O escaleno anterior fixa-se no tubérculo escaleno da lê costela. O
escaleno médio fixa-se na face superior da lê costela. O escaleno posterior fixa-se na
margem externa da ZÉ costela.
Ação: Os escalenos anterior e médio elevam a 19 costela. Quando essa costela está
fixa, eles também flexionam o pescoço para a frente e para o lado e o giram para o lado
oposto. O escaleno posterior eleva a 2a costela e flexionae gira levemente o pescoço.
lnervação: O escaleno anterior é inervado pelos ramos anteriores de C5-C7; o
escaleno médio, pelos ramos anteriores de C3-C8; e o escaleno posterior, pelos ramos
anteriores de C6-C8.
Comentário: Os músculos escalenos são com frequência denominados músculos
vertebrais laterais. Eles formam uma parte grande do assoalho do triângulo cervical
posterior.
Correlação clínica: Os músculos escalenos são músculos acessórios da
respiração e auxiliama elevar as 2 primeiras costelas durante a respiração profunda
ou dificultosa. São atravessados pela raiz espinal do nervo acessório (NC Xl) quando
ele passa entre os músculos estemocleidomastóideoe trapézio. O nervo frênico
(C3-C5) é observado sobre a face anterior do músculo escaleno anterior; ele segue
inferiormente em direção ao m. diafragma, que ele inerva. Um traumatismono
pescoço pode Iesar esses nervos.
cabeça e PESCOÇO Prancha 29 do Atlas
123. Músculos Pré-vertebrais
1. Longo da cabeça
2. Longo do pescoço
Origem: O músculo longo da cabeçatem origem nos tubérculos anteriores dos
processos transversos das vértebras C3-C6. O músculo longo do pescoço tem origem nos
corpos das vértebras T1-T3,nos corpos das vértebras C4-C7 e nos processos transversos
das vértebras C3-C6.
Inserção: O músculo longo da cabeçafixa-se na parte basilardo osso occipital. O
músculo longo do pescoço fixa-se no tubérculo anterior do atlas (C1), nos corpos das
vértebras C2-C4 e nos processos transversos das vértebras C5-C6.
Ação: Ambos os músculos flexionam o pescoço, apesar de o músculo longo do pescoço
ser fraco. O longo do pescoço também gira levemente e inclina lateralmente o pescoço.
lnervação: O músculo longo da cabeçaé inervado pelos ramos anteriores de C1-C3.
O músculo longo do pescoço é inervado pelos ramos anteriores de C2-C6.
Comentário: Os músculos longo da cabeçae longo do pescoço estão em frente às
vértebras cervicais e são corn frequência denominados músculos pré-vertebrais. Eles
auxiliamoutros músculos a flexionara coluna vertebral cervical.
correlação clínica: Estes músculos e os músculos escalenos compõem um
grupo de músculos anteriores frequentemente denominados músculos "pré-
vertebrais”. Eles são envoltos por uma forte bainha fascial chamada de fáscia
pré-vertebral e não suportam inchaços por estarem no interior de um compartimento
apertado. Em posição imediatamente anterior à fáscia pré-vertebral, na área onde ela
cobre os corpos das vértebras cervicais, está o espaço retrofaríngeo (esse espaço
está entre a fáscia bucofaríngea que reveste a faringe posterior e o esôfago e a
fáscia pré-vertebral). As infecções que surgem nesse espaço vertical podem se
disseminar para cima até a base do crânio ou para baixo até o interior do mediastino
posterior, no tórax.
cabeça e PESCOÇO Prancha 29 do Atlas
125. Nervos cutâneos da cabeçae
do Pescoço
1. Nervo supraorbital
2. Nervo infraorbital
3. Nervo mentual
4. Nervo bucal
5. Nervo auriculotemporal
6. Nervos supraclaviculares(C3, C4)
7. Nervo auricularmagno (C2, C3)
8. Nervo occipital maior (C2)
Comentário:A inervação cutânea da face é realizada pelas 3 divisões do nervo
trigêmeo (NC V). A divisão oftálmica é representada em grande parte pelos nervos
supraorbital e supratroclear.A divisão maxilaré representada pelos nervos infraorbital e
zigomaticotemporal.A divisão mandibularé representada em sua maioria pelos nervos
mentual, bucal e auriculotemporal.
A pele da parte de trás do couro cabeludo recebe inervação cutânea do nervo occipital
maior (ramo posterior de C2); a pele da parte de trás do pescoço recebe inervação dos
ramos posteriores dos nervos cervicais.
O 19 nervo cervical (C1) tem poucas fibras nervosas sensitivas provenientes da pele, se é
que tem alguma, por isso ele geralmente não é representado nos gráficos dos
dermátomos.
cabeça e PBSGOÇO Prancha 2 do Atlas
Ver também Pranchas 31, 35, 44, 45, 121
127. Ramos do Nervo Facial
1. Tronco principal do nervo facial que emerge do forame estilomastóideo
2. Ramo cervical
3. Ramo marginal da mandíbula
4. Ramos bucais
5. Ramos zigomãticos
6. Ramos temporais
Comentário: O tronco principal do nervo facial sai pelo forame estilomastóideoe,
depois de dar origem a vários ramos pequenos, segue através da substânciada glândula
parótida. Termina como um plexo de 5 ramos terminais principais que inervam os
músculos da expressão facial.
Os cinco grupos de ramos terminais são os ramos temporal, zigomático, bucal, marginal
da mandíbula e cervical.
Correlação clínica: Uma infecção do nervo facial (NC Vll),geralmente
provocada pelo vírus Herpes simplex, pode causar paralisia unilateral aguda dos
músculos da expressão facial, uma condição denominada paralisia de Bell. A
expressão facial do lado afetado toma-se extremamente reduzida. Por exemplo, é
dificilsorrir ou mostrar os dentes, a boca é puxada para o lado não afetado
(contralateral),a pessoa não consegue piscar, fechar a pálpebra ou enrugar a testa
do lado afetado. Na maioria das vezes, os sintomas desaparecem com o passar do
tempo, mas a regressão total pode levar semanas ou até meses.
cabeça e PESCOÇO Prancha 24 do Atlas
Ver também Prancha 122
129. Nervos Oculomotor, Troclear e
Abducente: Esquema
1 . Gãnglio ciliar
2. Nervos ciliares curtos
3. Ramo inferior do nervo oculomotor
4. Gãnglio pterigopalatino
5. Nervo abducente (NC VI)
6. Nervo oftálmico (NC V1)
7. Nervo oculomotor (NC III)
8. Nervo troclear (NC IV)
Comentário: Esse esquema mostra a inervação motora dos músculos extrínsecos do
bulbo do olho (proveniente do NC III, NC IV e NC VI) e as fibras autônomas.As fibras
parassimpáticastêm origem no tronco encefãlico e seguem com o nervo oculomotor até o
gânglio ciliar. As fibras parassimpáticaspós-ganglionaresinervam o músculo ciliar (que
realiza a acomodação da lente) e o músculo esfincter da pupila.
As fibras simpáticas que fazem sinapse no gânglio cervical superior enviam fibras
pós-ganglionarespara o músculo dilatadorda pupila.
A inervação sensitiva para a órbita tem origem na divisão oftálmica do nervo trigêmeo.
Correlação clínica:A lesão unilateral do nervo oculomotor (NC III) pode
paralisar os 4 músculos extrínsecos do bulbo do olho inervados por esse nervo (os
músculos retos superior, medial e inferior e o oblíquo inferior) e o músculo Ievantador
da pálpebra superior, o que causa oftalmoplegia e ptose (queda da pálpebra).Além
disso, as fibras parassimpáticasdo NC III são afetadas, o que causa dilataçãopupilar
(a inervação simpática do m. dilatadorda pupila não sofre oposição) e incapacidade
para acomodara lente na visão para perto do lado afetado (ipsilateral).
cabeça e PESCOÇO Prancha 120 do Atfas
Ver também Pranchas 86, 131, 160, 161
131. Nervos da órbita
1 .
Nervo troclear (IV)
2. Nervo oftálmico (V1)
3. Nervo óptico (ll)
4. Nervo oculomotor (III)
5. Nervo abducente (Vl)
6. Gânglio trigeminal
7. Nervo frontal
8. Nervo Iacrimal
9. Nervo supraorbital
Comentário:A inervação sensitiva da órbita tem origem na divisão oftálmica do nervo
trigêmeo. Os principais nervos dessa divisão incluem os nervos nasociliar,frontal e
Iacrimal. Os corpos celulares dos nervos sensitivos encontram-se no gãnglio trigeminal.
A inervação motora dos músculos extrinsecos do bulbo do olho provém dos nervos
oculomotor, troclear e abducente.
O nervo óptico deixa a órbita através do canal óptico. Os nervos cranianos III, IV, VI e V1
cruzam a fissura orbital superior.
Correlação clínica:A divisão oftálmica do nervo trigêmeo (NC V1) é a menor
divisão do NC V. Além de seu papel sensitive e, como ocorre com as outras 2
divisões do nervo trigêmeo, essa divisão leva libras autônomaspara o bulbo do olho
por meio do nervo nasociliare das conexões para o gânglio ciliar(nervos ciliares
longos e curtos). E mais, ela leva fibras parassimpáticasprovenientes do nervo facial
(NC VII) que se unem ao ramo Iacrimal e inervam as glândulaslacrimais,que
produzem lágrimasque umedecem a córnea do bulbo do olho. Traumatismosou
infecções oculares que atingem esse compartimento limitado podem afetar essas
importantes vias autonômicas.
cabeça e PESCOÇO Prancha 86 do Atlas
Ver também Pranchas 44, 120, 131
133. Nervo Mandibular (NC V3)
1 .
Nervo auriculotemporal
2. Corda do timpano
3. Nervo lingual
4. Nervo alveolar inferior (cortado)
5. Nervo milo-hióideo
6. Nervo mentual
7. Gânglio submandibular
8. Nervo bucal e músculo bucinador (cortados)
9. Nervo mandibular (V3) (divisões anterior e posterior)
Comentário: A divisão mandibulardo nervo trigêmeo sai do crânio através do forame
oval e divide-se em componentes sensitivo e motor. Esse nervo fornece controle motor
para muitos dos músculos derivados do 19 arco branquial, mais especificamente para os
músculos da mastigação. Os componentes sensitivos são representados em grande parte
pelos nervos auriculotemporal,bucal, Iingual e alveolar inferior.
As fibras parassimpáticaspré-ganglionaresque têm origem no nervo facial se unem ao
nervo Iingual via corda do timpano e fazem sinapse no gânglio submandibular. Essas
fibras parassimpâticaspós-ganglionaresinervam as glândulassalivares sublinguais e
submandibulares e as glândulassalivares menores da submucosa mandibular.
Correlação clínica:A neuralgia do trigêmeo (tique doloroso) é uma condição
neurológica caracterizadapor episódios de dor facial breve e intensa em 1 das 3
regiões de distribuição do NC V. A dor é tão intensa que o pacientecom frequência
“contrai a face de dor”, o que produz um tique muscular facial.A etiologia é
desconhecida, mas pode resultar da compressão vascular do gânglio sensitivo do
NC V; geralmente é desencadeada pelo toque e por golpes de ar frio na face.
cabeça e PESCOÇO Prancha 45 do Atlas
Ver também Pranchas 71, 120
135. Nervos da cavidade Nasal
1 .
Bulbo olfatório
2. Ramo nasal interno lateral do nervo etmoidal anterior (NC V1)
3. Nervos palatinos (NC V2) (Maior e Menores)
4. Nervo nasopalatino (NC V2)
5. Nervo do canal pterigóideo (nervo vidiano)
6. Nervo petroso profundo
7. Nervo petroso maior
8. Gânglio pterigopalatino
Comentário: Os vasos da cavidade nasal recebem inervação das divisões simpática e
parassimpática do sistema nervoso autônomo.
As contribuições simpáticas têm origem no nervo petroso profundo como fibras
pós-ganglionaresque têm em sua maioria função vasomotora.
As fibras parassimpáticastêm origem no nervo facial como fibras pré-ganglionarese
seguem pelos nervos petroso maior e pelo nervo do canal pterigóideo até o gânglio
pterigopalatino, onde fazem sinapse. As fibras pós-ganglionaresseguem para a mucosa
nasal, os palatos duro e mole e a mucosa dos seios paranasais.
Correlação clínica:As fraturas da face podem englobara fratura da lâmina
cribrifonne, que conduz os axônios dos neurônios bipolaresolfatórios. Na qualidade
de trato enoefálico,o NC l é revestido pelas 3 camadas meníngease contém líquido
cerebrospinal no espaço subaracnóideoao redor do bulbo olfatório. Uma ruptura das
meninges pode causar vazamento desse líquido para o interior da cavidade nasal e
fornecer uma rota de infecção do nariz para o cérebro.
cabeça e PESCOÇO Prancha 42 do Atlas
Ver também Prancha 1 18
137. Nervos Autônomos da Cabeça
1 .
Nervo do canal pterigóideo
2. Nervo petroso profundo
3. Nervo petroso maior
4. Gânglio ótico
5. Corda do tímpano
6. Gânglio simpático cervical superior
7. Gânglio submandibular
8. Gânglio pterigopalatino
9. Gânglio ciliar
Comentário: Esse desenho esquemático mostra os 4 gânglios parassimpáticasda
cabeça. 0 gânglio ciliar recebe fibras parassimpáticaspré-ganglionaresprovenientes do
nervo oculomotor. O gânglio ótico recebe fibras parassimpáticaspré-ganglionaresque têm
origem no nervo glossofaríngeo. Os gânglios pterigopalatino e submandibularrecebem
fibras parassimpáticaspré-ganglionaresque se originam no nervo facial.
As fibras simpáticas pré-ganglionarestêm origem nos niveis superiores da região torácica
da medula espinal. Elas ascendem pelo tronco simpático para fazer sinapse nos neurônios
pós-ganglionaresdo gânglio cervical superior. As fibras simpáticas pós-ganglionares
viajam com os vasos sanguíneos ou nervos adjacentesaté alcançarseus alvos. Essas
fibras simpáticas pós-ganglionarestêm em sua maioria função vasomotora.
Correlação clínica: Uma lesão unilateral em qualquer local da via dos axônios
simpáticos pré-ganglionaresdesde os níveis superiores da região torácica da medula
espinal (T1-T4) até o gânglio cervical superior (onde eles fazem sinapse), ou além
desse gânglio (axônios pós-ganglionares),pode causar a sindrome de Horner
ipsilateral. Suas principais características ipsilaterais são miose (pupila contraída),
ptose leve (queda da pálpebra por causa da perda do músculo tarsal superior),
anidrose (perda da função das glândulassudoríferas) e rubor facial (por causa da
vasodilataçãosem oposição).
cabeça e PESCOÇO Prancha 130 do Atfas
Ver também Pranchas 43-45, 86, 120, 131-133
139. Nervo Vestibulococlear: Esquema
1 .
Joelho do nervo facial (local do gânglio geniculado)
2. Nervo petroso maior
3. Gânglio coclear (espiral)
4. Nervo vestibulococlear (NC VIII)
5. Corda do tímpano
6. Canal do nervo facial e nervo facial
7. Gânglio vestibular
Comentário: Os nervos facial e vestibulococlear atravessam juntos o meato acústico
interno. O nervo facial faz uma curva acentuada ao nível do gânglio geniculado (sensitivo)
do nervo facial antes de descer e sair do crânio pelo forame estilomastóideo.Ele envia
fibras parassimpáticaspré-ganglionarespara o gânglio pterigopalatino (por meio do nervo
petroso maior) e para o gânglio submandibular(por meio da corda do tímpano).
O nervo vestibulococleartransporta fibras sensitivas especiais da cóclea via nervo coclear
(audição)e do aparelho vestibular via nervo vestibular (equilíbrio).Esses 2 ramos se
unem, saem da orelha interna pelo meato acústico interno e seguem para o encéfalo.
Correlação clínica:A vertigem é um sintoma que envolve o sistema vestibular
periféricoou suas conexões com o sistema nervoso central e é caracterizadapela falsa
impressão ou percepção de movimento.A perda auditiva pode ser neurossensorial, o
que sugere um distúrbio na orelha interna ou na divisão coclear do NC VIII. A perda da
audiçãode condução sugere um distúrbioda orelha externa ou média (membrana
timpãnica e/ou ossículos da orelha média).
cabeça e PESCOÇO Prancha 123 do Arias