Este documento fornece informações sobre um seminário sobre investimento social realizado na França e Portugal. O seminário contou com oradores e moderadores de ambos os países que discutiram tópicos como a criação de um ecossistema favorável para investimento social e experiências de atores no terreno. Também incluiu painéis sobre perspectivas de investidores sociais de empresas francesas e portuguesas.
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José de Matos
Presidente da Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos
Licenciado em Economia, com um percurso profissional ligado ao Banco de Portugal, Banco Central
Europeu, Banco Mundial, Instituto Monetário Europeu, Eurostat e OCDE. Foi Vice-Governador do Banco de
Portugal, Substituto do Governador do Banco de Portugal no Conselho de Governadores do Banco Central
Europeu (BCE), Membro do Comité de Relações Internacionais do BCE/SEBC, Presidente do Comité de
Orçamento do BCE e Membro do Comité Económico e Financeiro da União Europeia.
Martine Pinville
Secretária de Estado do Comércio, Artesanato, Consumo e da Economia Social e Solidária
Secretária de Estado do Comércio, do Artesanato, do Consumo e da Economia Social e Solidária desde
junho de 2015, Martine Pinville é membro do Partido Socialista, desde 1983, do qual foi secretária nacio-
nal para os assuntos relacionados com a Saúde entre 2012 e 2014. Foi deputada, de 2007 até 2015, por
Charente, região sul oeste da França, onde também foi vereadora entre 1995 e 2012.
É Presidente do Comité Nacional para o Autismo, desde 2012.
Na comemoração do primeiro aniversário da Lei n.º 2014-856, de 31 de julho, que define e legitima a
Economia Social e Solidária, Martine Pinville reforçou o compromisso do Governo francês com as empresas
sociais, um novo tipo de empresas que se assumem eficazes em termos económicos e socialmente úteis,
num setor que pretende criar mais de 600 mil empregos até 2020, em França.
No passado mês de outubro, por iniciativa da Secretária de Estado, os agentes da Economia Social e
Solidária (ESS) reuniram-se para, em conjunto, criarem o Conselho Superior da ESS que tem como missão
assegurar o diálogo entre os diferentes atores e os poderes públicos nacionais e europeus, dar uma opinião
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consultiva sobre as leis e regulamentos da ESS, preservando a igualdade de géneros no setor. É ainda
objetivo, deste organismo, a promoção da Economia Social e Solidária junto dos jovens, o que significa
melhor representação deste público- alvo e razão pela qual Martine Pinville promoveu a integração de 15
jovens no Conselho Superior da ESS.
Fernando Medina
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa desde abril de 2015, Fernando Medina tem uma extensa
atividade ao serviço do Estado. Foi assessor de António Guterres, consultor da AICEP, e em 2005 assumiu
a pasta da Secretaria de Estado do Emprego e Formação Profissional, de onde transitou em 2009 para
a pasta da Secretaria de Estado da Indústria e do Desenvolvimento. Em 2013 integrou a lista do Partido
Socialista à Câmara Municipal de Lisboa, tendo ocupado a Vice-Presidência até à data em que tomou
posse como Presidente.
É licenciado em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto, e tem um Mestrado em
Sociologia Económica pelo Instituto Superior de Economia e Gestão.
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— Segunda Parte —
Experiências cruzadas
A perspetiva dos atores no terreno
Mesa redonda
Moderadora
Paula Guimarães
Presidente do GRACE
PaulaMagalhãeséPresidentedoGRACE–GrupodeReflexãoeApoioàCidadaniaEmpresarial,desde2013,em
representação da Fundação Montepio. É Diretora do Gabinete de Responsabilidade Social do Montepio,
desde junho 2006, Administradora Não Executiva das Residências Montepio e docente na Universidade de
Aveiro e na Universidade Católica.
Foi Vice-Presidente do Instituto de Reinserção Social e membro do Conselho Nacional de Saúde Mental,
Mercado Social de Emprego e da Comissão Nacional para a Política da Terceira Idade.
Sobre o GRACE
Fundado em fevereiro de 2000, o GRACE é uma associação pioneira, sem fins lucrativos e exclusivamente
dedicada à promoção da Responsabilidade Social Corporativa. Reúne mais de 130 empresas, das mais
variadas dimensões e setores de atividade, empenhadas em aprofundar o papel das empresas no
desenvolvimento social das pessoas e das organizações, partilhando a missão há muito assumida: refletir,
promover e desenvolver a responsabilidade social corporativa em Portugal.
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Painel
André Dupon
Presidente do Grupo Vitamine T e do Mouvement des Entrepreneurs Sociaux (MOUVES)
André Dupon iniciou a sua carreira como educador especializado no trabalho com jovens em risco, sob
tutela judiciária. A convite do então primeiro-ministro e presidente da Câmara Municipal de Lille, Pierre
Mauroy, criou a primeira missão local de apoio a jovens. Dirigiu e dinamizou um centro social, criando uma
empresa de inserção e um centro de formação.
Em 1995, ingressou no Grupo Vitamine T que, em 15 anos, sob o seu impulso passou de 5 para 14 empre-
sas sociais e de 600 para 2 600 empregados.
André Dupon é também Presidente da Sauvegarde du Nord, uma associação com 1 500 funcionários distri-
buídos por vários setores: médico-social, proteção à infância, à toxicodependência e promoção da saúde.
E Presidente do Mouvement des Entrepreneurs Sociaux (Movimento dos Empreendedores Sociais).
Sobre o Grupo Vitamine T
É um ator de referência no setor das empresas de inserção. O Grupo Vitamine T trabalha em prol da
inserção económica dos trabalhadores que encontram dificuldades no mercado do trabalho. Reúne 14
empresas especializadas nos sectores dos serviços, da economia solidária, do trabalho temporário, da
limpeza e manutenção, reciclagem, agricultura biológica etc. A faturação do Grupo ronda os 50 milhões de
euros anuais.
Sobre o MOUVES
O Movimento dos Empreendedores Sociais foi criado, em França, em 2010. Agrega 400 dirigentes de
empresas sociais. A associação promove encontros entre empreendedores sociais para que possam
partilhar as respetivas experiências. Procura também exercer a sua influência sobre os poderes públicos
com o fim de desenvolver as empresas sociais e promover a eficácia económica ao serviço do interesse
geral.
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Guillaume Lefebvre
Diretor de Operações do Grupo Siel Blue e Director-Geral da Siel Bleu Espanha
Guillaume Lefebvre iniciou a sua carreira na Valeo North America, ingressando na PwC em 2004, onde
desempenhou as funções de consultor e assessor financeiro, antes de ingressar na Siel Bleu em 2008.
Como Diretor de Operações, supervisionou o lançamento da Siel Bleu na Irlanda e Espanha (onde ocupa o
cargo de Diretor-Geral), e tem trabalhado na expansão europeia do sistema Siel Bleu, através de contactos
e parcerias com instituições como a Comissão Europeia, Danone e governos locais. Tem um Mestrado em
International Business pela Grenoble École de Management.
Sobre a Siel Bleu
Com 18 anos de atividade, o Grupo Siel Bleu procura promover um modelo terapêutico que não recorre a
medicamentos, acessível a todos e capaz de transformar de forma estruturante o sistema de saúde francês.
A Siel Bleu acompanha diariamente mais de 80 000 pessoas fragilizadas, em França, em 3 700 instituições,
e igualmente através de sessões ao domicílio. Intervém também na área da prevenção no meio empresarial.
O Grupo integra igualmente um instituto de pesquisa, uma fundação e uma outra empresa, detida pela Siel
Bleu, que pretende produzir material de desporto adaptado. A Siel Bleu tem atualmente 450 funcionários
em França, e emprega mais 150 pessoas nas subsidiárias da Bélgica, Espanha e Irlanda.
Emanuel Silva Martins
Presidente do Conselho de Administração da Fundação “O Século”
Formado em Gestão de Marketing e Marketing Político pela Universidade Independente. Foi deputado da
Assembleia da República e vereador da Câmara de Oeiras, durante 12 anos, onde deteve o pelouro da
Habitação Social, entre outros. Foi Presidente do Conselho de Administração da LEMO E.I.M. É um dos
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fundadores da Fundação “O Século”, onde ocupou o cargo de administrador e desde julho de 2012 é
Presidente do Conselho de Administração, conduzindo o processo de crescimento e modernização desta
fundação.
Sobre a Fundação “O Século”
A Fundação “O Século” foi constituída em 1998, para dar continuidade à Colónia Balnear Infantil e à Obra
Social iniciada em 1927 pelo então jornal “O Século”.
Em 1999, viu reconhecido o estatuto de IPSS, na defesa dos direitos da Criança e dos cidadãos, nomeada-
mente através da promoção de colónias de férias e centros de apoio social a crianças e respetivas famílias
de meios desfavorecidos bem como a idosos.
Atualmente, a Obra Social abarca mais de uma dezena de valências, destacando-se o Acolhimento de
Emergência, o Apoio Alimentar e Domiciliário a idosos e pessoas carenciadas, os lares de acolhimento
“Casa das Conchas” e “Casa do Mar”, a Colónia de Férias, a Loja Social, o Centro de Apoio à Família e a
Creche e Jardim de Infância, o TAKE-IT, os 4 apartamentos de autonomização “Casas da Ponte” e a Cantina
Social.
João Magalhães
Fundador e Diretor-Geral da Academia de Código
CEO e cofundador da Academia de Código, João Magalhães acumulou mais de 10 anos de experiência
numa consultora e num banco de investimento a colaborar com empresas, empresários e investidores
em projetos de consultoria financeira e estratégica. Após a realização de um MBA no IE Business School,
iniciou a atividade de empreendedor com vários projetos, sendo a Academia de Código dos mais recentes.
Sobre a Academia de Código
A Academia de Código tem como objetivo incluir aulas de programação no currículo das escolas e trans-
formar as crianças e os jovens de meros utilizadores em criadores de tecnologia. Paralelamente procura
suprir a falta de programadores através da requalificação de jovens que estejam desempregados ou que
pretendam mudar profissionalmente para as tecnologias de informação.
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A perspetiva dos investidores
Mesa redonda
Moderador
Filipe Santos
Presidente da Comissão Diretiva do Portugal Inovação Social
Formado em Economia pela Universidade Nova de Lisboa, Mestre em Gestão e Estratégia Industrial pelo
Instituto Superior Técnico de Lisboa, tem um doutoramento em Engenharia e Gestão pela Universidade de
Stanford.
Foi Professor Convidado de Empreendedorismo Social no INSEAD desde 2003 até janeiro de 2015, data
a partir da qual passou a liderar a iniciativa do governo português para a dinamização do sector social,
conhecida como Portugal Inovação Social.
Sobre o Portugal Inovação Social
O Portugal Inovação Social é a iniciativa pioneira do Governo Português para o desenvolvimento do
investimento social em Portugal, formalmente constituída em dezembro de 2014. Através da canalização
de uma parcela importante dos fundos estruturais europeus para o sector social - cerca de 150 milhões de
euros – o Portugal Inovação Social procura dinamizar o investimento e criar condições para o desenvolvi-
mento do mercado. Tem como principais objetivos coordenar programas de apoio ao financiamento para
Iniciativas de Inovação e Empreendedorismo Social, através de quatro instrumentos orientados para as
diferentes dimensões das entidades sociais.
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Painel
Christian Caye
Delegado para o Desenvolvimento Sustentável da Vinci e Delegado-geral da Fundação Vinci pour la Cité
Doutorado em Ciências Económicas pela Universidade de Paris I - Panthéon-Sorbonne, Christian Caye tem
dedicado, nos seus trabalhos e publicações, especial atenção às questões da integração das componentes
societárias, sociais e ambientais nos sistemas de produção públicos, privados ou associativos.
Responsável pelo Desenvolvimento Sustentável do Grupo Vinci, tem ainda a seu cargo a dinamização
da política de R&D e de Inovação. É vice-presidente do Comité 21 e administrador da associação das
empresas para o ambiente e membro do conselho científico da Fabrique de la Cité – think tank sobre o
tema “inventar a cidade de amanhã”. Após várias experiências profissionais em fundações internacionais, é
atualmente Delegado da Fundação Vinci pour la Cité. Christian Caye participa ainda, a titulo individual, em
diferentes movimentos de combate à exclusão e às discriminações.
Sobre a Fondation Vinci pour la Cité
Criada em 2002, a Fundação apoia projetos que respondem, apontando uma solução às dificuldades de
inserção social ou profissional das pessoas mais carenciadas. A Fundação intervém a nível local através de
um duplo suporte: apoio financeiro e o Voluntariado de competências, assegurado por um ou mais colabo-
radores do Grupo, que quer ser um parceiro de longo prazo para as comunidades para as quais constrói
e gere infraestruturas. A Fundação dá apoio a entidades que promovem a empregabilidade e o acesso a
formação para públicos sem qualificação e acompanha iniciativas que zelam pela mobilidade dos públicos
em situação de exclusão social ou profissional, o acesso ao alojamento etc. São apoiados, por ano, 200
projetos, o que representa um valor de doação de 2,5 milhões de euros.
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Cyrille Langendorff
Diretor dos Assuntos Internacionais do Crédit Coopératif
Cyrille Langendorff tem um Bacharelato em Ciências de Gestão e um Master em Finança de Mercados
pela Universidade Paris-Dauphine. Após quinze anos na banca de investimento – no Banco Paribas, e
depois ABN AMRO Bank – integrou o Crédit Coopératif, em 2007, no âmbito da missão Finança Solidá-
ria e Alternativa. Em 2010, passou para a Direção dos Assuntos Internacionais como chefe de projeto.
Cyrille Langendorff representa o Crédit Coopératif no conselho de administração da Federação Europeia
de Finanças e Bancos Éticos e Alternativos e está presente no Conselho de Supervisão da Microfinança
Solidária. É ainda relator dos trabalhos do Comité consultivo francês sobre o Investimento de Impacto,
presidido por Hugues Sibille. Participa ativamente na Global Alliance for Banking on Values.
Sobre o Crédit Coopératif
É um banco cooperativo que faz parte do grupo bancário francês BPCE. O banco exerce todas as atividades
bancarias e é especializado no financiamento aos atores da economia social francesa (associações,
fundações, cooperativas e mutualidades) através de uma rede de agências bancárias situadas exclusiva-
mente em França. Desta forma, tem desenvolvido nos últimos 30 anos um conjunto de instrumentos finan-
ceiros adaptados ao sector: o banco, por exemplo, é líder no mercado dos fundos de investimento solidário
“90/10” (versão francesa dos fundos de investimentos de impacto). O vice-presidente do Crédit Coopératif,
Hugues Sibille presidiu aos trabalhos do comité consultivo francês sobre o investimento de impacto social
(2013/2014), assim como à delegação francesa no seio da Taskforce do G8.
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Guillaume Mortelier
Diretor de Estratégia e Desenvolvimento de Bpifrance
Guillaume Mortelier é formado em Engenharia pela École Polytechnique e pela École Nationale des Ponts
et Chaussées. Ingressou no Bpi France, em 2012, após ter trabalhado na Proparco, na área de Private
Equity, e também na Astorg Partners, tendo começado a sua carreira como consultor na Bain & Company.
Desde 2012 dirige o polo Desenvolvimento de CDC Entreprises e depois de BpiFrance, o Banco Público
de Investimento. Ficou responsável pela criação de instrumentos de apoio à Economia Social e Solidária
anunciados pelo Bpifrance em maio de 2013.
Bpi France
O Bpifrance acompanha 86 000 empresas, com financiamentos adaptados a cada fase do seu desenvol-
vimento. O Bpifrance financia também o desenvolvimento da Economia Social e Solidária assim como a
inovação social, através da disponibilização de instrumentos dedicados ao financiamento de empresas que
respondam a necessidades sociais ou societais. O banco criou um fundo de inovação social. As suas ativi-
dades de prestação de garantia foram alargadas as grandes associações. O banco criou também um fundo
de investimento em cooperativas, recorrendo aos títulos participativos criados pela Lei da Economia Social
e Solidária. Participou também na criação de fundos de investimento em entidades com forte impacto
social. Em junho de 2015, lançou um empréstimo dedicado - o empréstimo das empresas de ESS - que
financia prioritariamente as despesas materiais e o aumento do fundo de maneio ligados ao desenvolvimen-
to da atividade. O empréstimo (entre 20 e 50 000 euros) é dado sem garantia e sempre acompanhado por
um financiamento bancário externo.
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Nuno Fernandes Thomaz
Presidente do Conselho de Administração do Fundo de Bem Comum
É atualmente presidente da NovaSBE (Faculdade de Economia da Universidade Nova) e administrador não
executivo dos CTT - Correios de Portugal e da Luz Saúde.
Desde há vários anos que é membro da direção do IPCG-Instituto Português de Corporate Governance e
do Fórum para a Competitividade, tendo assumido a vice-presidência da ACEGE durante 10 anos, onde
entre outras missões liderou a criação e o desenvolvimento da Sociedade Bem Comum, que gere o Fundo
Bem Comum, como Presidente do Conselho de Administração.
É licenciado em Direito pela Universidade Clássica.
Fundo de Bem Comum
O Fundo Bem Comum nasceu para dar uma oportunidade aos quadros profissionais com mais de 40 anos
que, por razões etárias, foram “esquecidos” pelo mercado de trabalho, apesar de terem ainda capacidade
e talento para contribuir para o desenvolvimento social do País. Com um capital inicial de 2,5 milhões de
Euros, aplicado pelo Novo Banco, Grupo José de Mello, Caixa Geral de Depósitos, Grupo Santander e Mon-
tepio Geral, o Fundo visa estimular quadros qualificados, desaproveitados por desemprego ou em situação
de pré-reforma a desenvolverem projetos empresariais sustentáveis e com potencial de crescimento.
O Fundo pretende assim utilizar o private equity numa função social de criação de emprego e de geração
de riqueza, que promova a integração no mercado de trabalho de quadros qualificados e de outros desem-
pregados, com base em empresas com elevado potencial.
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Santiago Salazar
Sócio e Administrador Executivo da Busy Angels
Formado em Técnica Industrial, Economia, Informática e Gestão pelo Instituto Superior Técnico. Trabalhou
durante 16 anos como CEO de várias empresas multinacionais. É um dos sócios e administradores execu-
tivos da Busy Angels, onde acumula mais de 5 anos de trabalho na área do Capital de Risco em Portugal,
como investidor business angel.
Busy Angels
A Busy Angels é uma empresa que detém um fundo de capital de risco, especializado no investimento
de projetos com elevado potencial de crescimento. As suas áreas de portfólio contemplam os bens de
consumo, ciências da vida, engenharia, marketplaces, serviços financeiros e TI/digital.
Paula Viegas
Diretora de Sustentabilidade da Caixa Geral de Depósitos
Responsável pela marca, comunicação interna e design, pelo Programa Corporativo de Sustentabilidade e
Sistema de Gestão Ambiental. É licenciada em Design de Comunicação pela Faculdade de Belas-Artes da
Universidade do Porto, Mestre em Estratégia de Investimento e Internacionalização pelo ISG. Representa a
CGD nas iniciativas Global Compact e UNEP FI, das Nações Unidas, nos Comités de Sustentabilidade e de
Marca e Comunicação do European Savings Banks Group, no Fórum de Ética e no Conselho Consultivo de
Ética, ambos da Católica Porto Business School.
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Encerramento
Jean-François Blarel
Embaixador de França em Portugal
Jean-François Blarel é diplomado pelo Instituto de Estudos Políticos e antigo aluno da Escola Nacional da
Administração (ENA), Promotion Voltaire 1980. Entre 1980 e 1983, ocupou o cargo de Segundo Secretário
e depois Primeiro Secretário, na Embaixada em Nova Deli. Em 2004, torna-se Embaixador Extraordinário e
Plenipotenciário no Vietname. Desde setembro de 2013, Jean-François Blarel é Embaixador Extraordinário
e Plenipotenciário em Portugal.