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Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc.
Sistema de Proteção da Distribuição
SEL-351A
Melhore a Proteção, Monitoração e Controle de
Alimentadores com Custos Reduzidos
Características e Benefícios Principais
O Relé SEL-351A fornece um pacote excepcional de funções de proteção, monitoração, controle e localização de
faltas.
Sincrofasores. Melhore a percepção do operador sobre as condições do sistema. Use dados em tempo real para
visualizar os ângulos de carga, melhorar a análise de eventos e fornecer as medições dos estados.
Funções de Proteção. Elementos de sobrecorrente de fase, seqüência-negativa, terra residual e terra neutro
protegem linhas e equipamentos (use elementos direcionais para sistemas em anel). Existem opções de
encomenda para proteção de faltas à terra não direcional com alta sensibilidade (SEF – “Sensitive Earth Fault”)
e proteção direcional para sistemas não aterrados, sistemas aterrados através da bobina de Petersen e através de
alta ou baixa impedância. Implemente esquema de rejeição de cargas e outros esquemas de controle usando os
elementos de sub/sobrefreqüência e sub/sobretensão.
Religamento Automático Programável. Religador com quatro tentativas de religamento programáveis.
Implemente funções de controle local e remoto, e religamento seletivo através de verificação de tensão e
sincronismo.
Software para Ajustes do Relé e das Lógicas. O software ACSELERATOR
®
QuickSetTM
SEL-5030 reduz os
custos de engenharia para programação dos ajustes e das lógicas do relé. As ferramentas gráficas do
ACSELERATOR QuickSet facilitam o desenvolvimento das equações de controle SELOGIC
®
.
Medição, Monitoração e Localizador de Faltas. Funções de medição de alta precisão incorporadas ao relé
eliminam os equipamentos de medição de alto custo montados separadamente. Melhore o planejamento da
manutenção usando os monitores da tensão nas baterias da subestação e do desgaste dos contatos do disjuntor.
Analise os relatórios do Registrador Seqüencial de Eventos (SER – “Sequential Events Recorder”) e os
relatórios oscilográficos dos eventos para agilizar o comissionamento, testes e diagnósticos pós-falta.
Lógica de Controle e Integração. Programe as chaves de controle local, remoto e de selo (biestáveis), bem
como as mensagens no display do painel frontal, através das equações de controle SELOGIC (16 de cada). O
protocolo de mensagens não solicitadas do SER permite a coleta das mensagens binárias do SER de toda a
subestação.
2
Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc.
Entradas de Tensão com Conexão em Estrela ou Delta. Os ajustes permitem a conexão do relé aos
transformadores de tensão ligados em estrela ou em V com dois TP’s (“open-delta”) e à tensão para o check de
sincronismo ou às tensões ligadas em delta aberto (“broken-delta”) (seqüência-zero).
Diagrama Funcional Simplificado
Figura 1: Diagrama Funcional
Selecione o Modelo do SEL-351A que
Atenda às Suas Necessidades
O SEL-351A suporta a ampla variedade de funções
discutidas neste data-sheet. Estão incluídos
elementos direcionais, lógica de Controle de
Transgressão do Limite de Carga (“Load
Encroachment”), elementos de alta sensibilidade para
detecção de faltas à terra, um canal VS, verificação
de sincronismo, monitoração das baterias da
subestação, 6 níveis de proteção de
subfreqüência/sobrefreqüência e software
ACSELERATOR QuickSet.
Para aplicações não direcionais, considere o
SEL-351A-1. A Tabela 1 fornece um sumário das
diferenças das funções do SEL-351A e SEL-351A-1.
3
Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc.
Tabela 1 Comparação das Funções do SEL-351A/SEL-351A-1
Funções do SEL-351A SEL-351A
Padrão
SEL-351A-1
Não-Direcional,
Entrada para Três Tensões
Equações de Controle SELOGIC
®
Sim Sim
Relatório de Evento Sim Sim
Registrador Seqüencial de Eventos (SER) Sim Sim
Monitor do Desgaste dos Contatos do Disjuntor Sim Sim
Monitor das Baterias da Subestação Sim Não
DNP3 Nível 2 Escravo Sima
Sima
Medição de Alta Precisão Sim Sim
Chaves de Controle Local e Remoto Sima
Sim
Conexão das Tensões em Estrela ou em Delta Sim Sim
Medições do Sincrofasor Sim Sim
Localizador de Faltas Sim Sim
Protocolo Fast SER Sim Sim
Proteção contra Faltas à Terra de Alta Sensibilidade e Proteção
Direcional para Diversos Tipos de Aterramento do Sistema
Sima
Não
Lógica Load Encroachment Sim Não
Check de Sincronismo Sim Não
Compatível com ACSELERATOR QuickSet Sim Não
a
Opção de compra
Funções de Proteção
O SEL-351A possui um conjunto robusto de
elementos de sobrecorrente de fase, seqüência-
negativa, residual e neutro. Cada tipo de elemento
inclui seis níveis de proteção instantânea (quatro deles
com funções de tempo-definido). O relé fornece
controle direcional para cada um desses elementos de
sobrecorrente.
A Tabela 2 apresenta as curvas de sobrecorrente
temporizadas do SEL-351A.
Tabela 2 Curvas de Sobrecorrente Temporizadas
US IEC
Moderadamente Inversa Normal Inversa
Inversa Muito Inversa
Muito Inversa Extremamente Inversa
Extremamente Inversa Tempo-Longo Inversa
Tempo-Curto Inversa Tempo-Curto Inversa
O SEL-351A tem duas opções de característica de
reset de cada elemento de sobrecorrente temporizado.
Uma delas consiste em resetar os elementos quando a
corrente cair abaixo do valor de partida, e assim
permanecer durante pelo menos 1 ciclo. A outra emula
os elementos de um disco de indução eletromecânico,
no qual o tempo de reset depende dos ajustes do dial
de tempo, da porcentagem do disco em andamento e
da quantidade de corrente.
4
Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc.
Elementos de Sobrecorrente para
Detecção de Faltas entre Fases
Os elementos de sobrecorrente de fase e seqüência-
negativa detectam faltas entre fases. Os elementos de
corrente de seqüência-negativa ignoram cargas
trifásicas, propiciando maior sensibilidade na
cobertura das faltas polifásicas. Os elementos de
sobrecorrente de fase detectam faltas trifásicas que não
têm quantidades significativas de seqüência-negativa.
Nos alimentadores que atendem a cargas pesadas, a
lógica de Controle de Transgressão do Limite de Carga
(“Load Encroachment”) proporciona maior segurança.
Essa lógica permite o ajuste do valor de partida dos
elementos de sobrecorrente de fase abaixo dos valores
de pico da corrente de carga, possibilitando que faltas
polifásicas na extremidade da linha sejam detectadas
nas aplicações de alimentadores com carga pesada.
Essa lógica é baseada nos elementos de seqüência-
positiva entrando e saindo da região de carga (“load-
in” e “load-out”) para discriminar entre condições de
carga e de falta (Figura 2). Quando a impedância de
carga (Z1) estiver na região de carga, os elementos de
sobrecorrente de fase serão bloqueados pela lógica
“Load Encroachment”. Conforme mostrado na Figura
2, quando ocorre uma falta polifásica, Z1 move-se da
região de carga para o ângulo da linha, permitindo a
operação dos elementos de sobrecorrente de fase.
Figura 2: Características da Lógica de Controle de
Transgressão do Limite de Carga (“Load
Encroachment”)
Elementos de Sobrecorrente para
Detecção de Faltas à Terra
Os elementos de sobrecorrente de terra residual (IG) e
de neutro (IN) detectam faltas à terra. Aumente a
segurança controlando esses elementos através de
entradas isoladas opticamente ou do elemento
direcional de terra interno. O elemento direcional de
terra deste relé inclui uma lógica de segurança de
adaptação à carga para aplicações em alimentadores
com cargas desequilibradas pesadas ou leves.
Elementos para Detecção de Faltas à
Terra de Alta Sensibilidade (SEF)
Ajuste os elementos não direcionais, sensíveis para
detecção de faltas à terra (SEF – “Sensitive Earth
Fault”), com temporização de até 16.000 ciclos e
sensibilidade de 5 mA secundários. Essa sensibilidade
é obtida através do canal de corrente IN especificado
com valor nominal de 0,2 A secundário.
Elementos Direcionais Aumentam a
Sensibilidade e a Segurança
Os elementos direcionais de fase e terra são
padronizados. Um modo de ajuste automático
configura todos os ajustes dos valores limites dos
elementos direcionais, baseando-se nos ajustes da
impedância réplica da linha. Os elementos direcionais
de fase propiciam controle direcional para os
elementos de sobrecorrente de fase e de seqüência-
negativa. Os elementos direcionais de terra propiciam
controle direcional para os elementos de sobrecorrente
de terra neutro e residual.
As características da proteção direcional de fase
incluem elementos direcionais de seqüência-positiva e
negativa que trabalham em conjunto. A memória do
elemento direcional de seqüência-positiva propicia
operação confiável quando de faltas trifásicas
próximas e sólidas, na direção “à frente” ou reversa,
onde a tensão em cada fase é zero. O elemento
direcional de seqüência-negativa usa o mesmo
princípio patenteado e comprovado em nosso Relé
SEL-321. Esse elemento direcional pode ser usado
virtualmente em qualquer tipo de aplicação,
independentemente do valor da tensão de seqüência-
negativa existente na localização do relé.
Os elementos direcionais apresentados a seguir operam
em conjunto para propiciar direcionalidade de terra:
Elemento polarizado com tensão de seqüência-
negativa.
Elemento polarizado com tensão de seqüência-
zero.
Elemento polarizado com corrente de seqüência-
zero.
5
Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc.
Nossa lógica patenteada “Best Choice Ground
Directional Element™” seleciona o elemento
direcional de terra mais adequado às condições do
sistema. Este esquema elimina os ajustes dos
elementos direcionais. (Você pode desconsiderar essa
função de ajuste automático em caso de aplicações
especiais.)
Proteção Direcional para Vários Tipos
de Aterramento do Sistema
O canal de corrente IN, especificado com o valor
nominal opcional de 0,2 A secundário, fornece
proteção direcional de terra para os seguintes
sistemas:
Sistemas não aterrados
Sistemas aterrados através de alta impedância
Sistemas aterrados através da bobina de Petersen
Sistemas aterrados através de baixa impedância
Este controle direcional possibilita que o alimentador
com defeito seja identificado em uma barra com
vários alimentadores, onde existe um SEL-351A
instalado em cada alimentador (Figura 3). Funções de
alarme ou trip disponíveis para uma condição de falta
à terra – sensibilidade abaixo de 5 mA secundários.
Figura 3: Aplique Relés SEL-351A para Controle
Direcional em Sistemas Não Aterrados, Aterrados
Através de Impedância e Através da Bobina de Petersen
A lógica “Best Choice Ground Directional Element”
propicia proteção para uma ampla faixa de correntes
de falta à terra decorrente de alterações na
configuração do sistema (ex., alterações no sistema
para troca na bobina de Petersen de “em serviço” para
“fora de serviço” [bobina curto-circuitada]).
A proteção direcional para sistemas aterrados através
da bobina de Petersen usa o método watimétrico
tradicional (Figura 4) e um novo, e mais sensível,
elemento de condutância incremental (Figura 5) para
detecção de faltas à terra.
Figura 4: Característica de Operação do Elemento
Watimétrico Tradicional (Sistema Aterrados Através da
Bobina de Petersen)
Figura 5: Característica de Operação do Elemento de
Condutância Incremental, Novo e Mais Sensível (Sistema
Aterrados Através da Bobina de Petersen)
6
Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc.
Lógica de Perda de Potencial
Supervisiona os Elementos Direcionais
Os elementos direcionais polarizados por tensão
consideram a existência das tensões de entrada para
tomar decisões corretas. O SEL-351A inclui uma
lógica de perda de potencial que detecta a queima de
um, dois ou três fusíveis e desabilita os elementos
direcionais. Por exemplo, para uma condição de perda
de potencial, você pode habilitar os elementos de
sobrecorrente ajustados na direção “à frente” para
operar em qualquer direção. Essa lógica de perda de
potencial patenteada é exclusiva, uma vez que não
requer ajustes e é aplicável de forma universal.
A lógica de perda de potencial não monitora a entrada
de tensão VS, e nem tem efeito nos elementos
direcionais de terra polarizados com tensão de
seqüência-zero, quando uma fonte de tensão 3V0
obtida através da conexão delta aberto (“broken-
delta”) estiver conectada aos terminais VS – NS.
Conectar às Tensões Ligadas em
Estrela ou em V (“Open-Delta”)
A tensão conectada em estrela (quatro fios) ou em V
com dois TP’s (três fios) pode ser aplicada às entradas
de tensão trifásicas VA, VB, VC e N, conforme
mostrado na Figura 6. Você somente precisará efetuar
um ajuste global (PTCONN = WYE ou PTCONN =
DELTA, respectivamente) e uma alteração na fiação
externa – não são necessários ajustes ou alterações de
hardware internamente ao relé. Dessa forma, um único
modelo do SEL-351A atende a todas as necessidades
de proteção da distribuição, independentemente da
tensão trifásica disponível.
Figura 6: Conecte a Tensão Ligada em Estrela ou em V
(“Open-Delta”) às Entradas de Tensão Trifásicas do
SEL-351A
Conectar à Tensão para o Check de
Sincronismo ou às Tensões Ligadas em
Delta Aberto (“Broken-Delta”)
Tradicionalmente, uma tensão monofásica (fase-neutro
ou fase-fase) é conectada à entrada de tensão VS/NS
para o check de sincronismo do disjuntor do circuito
(ou verificação de linha viva/morta), conforme
mostrado na Figura 15.
Alternativamente, a entrada de tensão VS/NS pode ser
conectada a uma fonte de tensão ligada em delta aberto
(“broken-delta”), conforme mostrado na Figura 7.
Essa conexão em delta aberto propicia uma fonte de
tensão de seqüência-zero (3V0) – útil quando a tensão
de seqüência-zero não é disponibilizada através das
entradas de tensão trifásicas VA, VB, VC e N (ex.,
quando uma tensão conectada em V com dois TP’s for
aplicada às entradas de tensão trifásicas – ver Figura
6). A tensão de seqüência-zero é usada nos elementos
direcionais de terra polarizados com tensão de
7
Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc.
seqüência-zero e na proteção direcional para os
sistemas aterrados através da bobina de Petersen.
A escolha da operação da entrada de tensão VS/NS
para o check de sincronismo, ou como fonte de tensão
(3V0) através da ligação delta aberto, requer somente
um ajuste global (VSCONN = VS ou VSCONN =
3V0, respectivamente) e uma alteração na fiação
externa – não são necessários ajustes ou alterações de
hardware internamente ao relé. Dessa forma, um único
modelo do SEL-351A pode ser usado em aplicações
tradicionais do check de sincronismo ou em aplicações
das tensões ligadas em delta aberto.
Figura 7: Conexão Delta Aberto (“Broken-Delta”) para a
Entrada de Tensão VS/NS do SEL-351A
LEDs Indicadores de Estado e Trip
O SEL-351A possui 16 LEDs de sinalização de estado
e trip no painel frontal. Os LEDs e as respectivas
definições são apresentados na Figura 8 e na Tabela 3.
Figura 8: LEDs de Indicação de Estado e Trip
Tabela 3 Descrição das Sinalizações de Estado e de Trip
LEDs Função
EN (ENABLED) Relé alimentado corretamente e
autodiagnoses OK.
TRIP Houve atuação de trip.
INST Trip devido à operação do
elemento de sobrecorrente
instantâneo.
COMM Trip disparado por esquema de
Transferência Direta de Trip
(DTT).
SOTF Trip por chaveamento sobre
falta.
50 Trip do elemento de
sobrecorrente instantâneo/tempo-
definido.
51 Trip do elemento de
sobrecorrente temporizado.
81 Trip do elemento de
subfreqüência.
FAULT TYPE (“Tipo
da Falta”)
A, B, C Fases envolvidas na falta ficam
seladas durante o trip.
G Terra envolvido na falta
N Trip do elemento de neutro
(canal IN).
79 (“Estado do
Religamento”)
RS (Reset) Pronto para o ciclo de
religamento.
CY (Cycle) (“Ciclo”) Ativado no modo do ciclo
abertura/religamento.
LO (Lockout)
(“Bloqueio”)
Relé de religamento no estado
bloqueado.
Função de Controle de Torque
Programável Supervisiona a
Energização de Cargas a Frio
Quando um alimentador é reenergizado após um
desligamento prolongado, a diversidade das cargas
desligadas causa valores elevados de correntes de fase
(“inrush” de cargas a frio). Evite as operações
indesejadas dos elementos de sobrecorrente de fase
durante essas situações de inrush, programando os
elementos de bloqueio de partida de cargas a frio nos
controles de torque dos elementos de sobrecorrente de
fase. Um exemplo de elemento de bloqueio de partida
8
Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc.
de cargas a frio é o estado temporizado do 52
(temporizador com elevados valores de pickup e
dropout, tendo como entrada as informações do 52).
Uma alternativa é detectar automaticamente a
condição de desligamento prolongado (disjuntor
aberto) e temporariamente chavear para o grupo de
ajustes com valores maiores dos limites de partida dos
elementos de sobrecorrente de fase.
Elementos de Tensão e Freqüência para
Proteção e Controle Extras
Elementos de Sub e Sobretensão
Os elementos de subtensão (27) e de sobretensão (59)
de fase (somente conectados em estrela) ou fase-fase
do SEL 351A são usados para o desenvolvimento dos
seguintes esquemas de proteção e controle:
Controle de torque para a proteção de
sobrecorrente.
Controle de religamento barra-viva (linha), barra-
morta (linha).
Lógica de detecção de queima de fusível no lado
AT do transformador.
Trip/alarme ou disparo do relatório de evento para
situações de quedas e oscilações de tensão.
Esquema de rejeição de cargas por subtensão
(27). (A utilização de esquemas de rejeição de
cargas com ambos os dispositivos 27 e 81U
propicia a detecção de condições deficientes de
MVAR e MW no sistema.)
Esquemas de controle para bancos de capacitores.
Use os seguintes elementos de subtensão e sobretensão,
associados com o canal de tensão VS, para controle e
monitoração adicionais:
Controle de religamento linha-viva/linha-morta.
Neutros de capacitores não aterrados.
Detecção de faltas à terra em sistemas ligados em
delta.
Sobretensão do neutro de geradores.
Tensão de seqüência-zero através da conexão
delta aberto (ver Figura 7).
Elementos de Tensão de Seqüência
Elementos de tensão de seqüência positiva, negativa e
zero, com ajustes independentes, propiciam proteção e
controle. As aplicações incluem esquemas de trip
monofásicos para bancos de transformadores e
esquema de detecção de retroalimentação de cargas em
delta para o controle de religamento com linha-morta.
Observe que os elementos de seqüência-zero não são
disponibilizados quando o relé é conectado em delta.
Proteção de Sub e Sobrefreqüência
Seis níveis de elementos seguros de sub (81U) ou
sobrefreqüência (81O) detectam distúrbios reais de
freqüência. Utilize a saída desses elementos, cuja
temporização pode ser ajustada de forma
independente, para rejeição de cargas ou trip da
geração local. A supervisão através do elemento de
subtensão de fase previne a operação indesejada do
elemento de freqüência durante faltas.
Implemente um esquema interno múltiplo-estágio de
trip e recomposição da freqüência em cada disjuntor,
usando os vários níveis de sub e sobrefreqüência. Isso
evita o custo da fiação de esquemas complicados de
trip e controle se for usado um relé de freqüência
independente.
Sincrofasores
O SEL-351A inclui a tecnologia de medição fasorial
que fornece medições sincronizadas de fasores ao
longo do sistema de potência. Essa tecnologia
incorporada a um relé de proteção reduz ou elimina os
custos incrementais de instalação e manutenção ao
mesmo tempo em que mantém inalterada a
confiabilidade do sistema. Usando a tecnologia de
fasores sincronizados, incorpore, sem muito esforço,
aplicações de controle atuais e futuras nos mesmos
dispositivos usados para proteção e controle do
sistema de potência.
Opções para Compra
Adicionalmente, existe a opção de compra dos
seguintes itens para qualquer modelo do SEL-351A:
DNP3 Nível 2 Escravo.
Proteção não Direcional para Faltas à Terra de
Alta Sensibilidade (SEF).
Proteção direcional para sistemas não aterrados,
aterrados através de alta impedância, baixa
impedância e bobina de Petersen.
Display de Cristal Líquido (LCD) [Não
disponível na configuração vertical do relé].
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Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc.
Religamento Automático Programável
O SEL-351A pode religar o disjuntor
automaticamente até quatro vezes antes de ser
bloqueado. Use as equações de controle SELOGIC
para programar o SEL-351A para executar as
seguintes funções de religamento:
Permitir o fechamento (ex., quando a linha do
lado da carga estiver sem tensão, ou quando os
dois sistemas estiverem em sincronismo).
Incrementar o contador de tentativas de
religamento sem ter sido dado o comando de
abertura (ex., quando um outro relé de proteção
eliminar a falta, o que também é conhecido
como coordenação de seqüência).
Partida do religamento (ex., para operações
especiais de trip da proteção).
Excitar o bloqueio (ex., quando uma entrada
isolada opticamente for desabilitada).
Religamento temporizado (ex., após um trip
causado por uma falta próxima, de alta
intensidade).
Esquema Flexível de Falha da Supervisão do
Religamento que permite acionar o bloqueio ou
mover para a próxima tentativa disponível.
O contador de tentativas de religamento controla
quais os elementos de proteção que estão envolvidos
em cada intervalo de religamento. As aplicações
incluem esquemas de proteção com e sem
preservação do fusível. Os LEDs do painel frontal
supervisionam o estado do religador: (“Reset”,
“Cycle” e “Lockout” - Resetado, em Operação, e
Bloqueado).
Localizador de Faltas
O SEL-351A fornece uma estimativa precisa da
localização da falta, mesmo durante períodos de
fluxo de carga elevado. O localizador de faltas utiliza
o tipo do defeito, os ajustes da impedância réplica da
linha e as condições da falta para efetuar uma
estimativa da localização do defeito, sem utilizar
canais de comunicação, transformadores de
instrumento especiais ou informações de pré-falta.
Essa função contribui para o envio eficaz das equipes
de manutenção de linha, bem como para o rápido
restabelecimento do serviço. O localizador de faltas
requer entradas de tensão trifásicas. Ele não opera
para faltas à terra em sistemas não aterrados,
aterrados através de alta impedância ou da bobina de
Petersen.
10
Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc.
Software para Ajustes do Relé e das Lógicas
Figura 9: Tela do Software ACSELERATOR QuickSet
O programa ACSELERATOR QuickSet usa o sistema
operacional Microsoft Windows®
para simplificar os
ajustes e propiciar suporte de análise para o
SEL-351A.
Use o software ACSELERATOR QuickSet para criar e
gerenciar os ajustes do relé:
Desenvolva ajustes “offline” com o editor de
ajustes inteligente que permite apenas ajustes
válidos.
Desenvolva equações de controle SELOGIC
através do editor gráfico tipo “arrastar e soltar”
e/ou editor de textos.
Use a ajuda “online” para configurar os ajustes
corretamente.
Organize os ajustes com o gerenciador do banco
de dados do relé.
Carregue e restitua os ajustes usando um simples
link de comunicações via PC.
Use o software ACSELERATOR QuickSet para
verificar os ajustes e analisar os eventos:
Use o simulador de lógica para testar os
esquemas e os ajustes através de entradas
selecionadas pelo usuário ou dos relatórios de
evento. (Use também para treinamento!)
Analise as ocorrências do sistema de potência
com as ferramentas incorporadas para análise
das formas de onda e dos harmônicos.
11
Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc.
Use o software ACSELERATOR QuickSet para ajudar
na monitoração, comissionamento e testes do
SEL-351A:
Use a Interface Homem-Máquina (IHM) para
monitorar os dados dos medidores, os “Relay
Word bits” e o estado dos contatos de saída
durante os testes.
Use a interface com PC para restituir
remotamente os dados do desgaste do disjuntor e
outros dados do sistema de potência.
Nota: A utilização do software ACSELERATOR
QuickSet nos Relés SEL-351A requer a versão de
firmware do relé R104 ou uma mais recente.
Medição e Monitoração
Tabela 4 Capacidades da Medição
Grandezas Descrição
Correntes IA, B, C, N, IG Correntes de entrada, corrente de terra residual (IG = 3I0 = IA + IB + IC).
Tensões VA, B, C Entradas de tensão conectadas em estrela.
Tensões VAB, BC, CA Entradas de tensão conectadas em delta (conexão em V com dois TP’s).
Tensão VS Entrada de tensão para o check de sincronismo ou conexão delta aberto.
Potência MWA, B, C, 3P, MVARA, B, C, 3P Megawatts e megavars monoa
e trifásicos.
Energia MWhA, B, C, 3P, MVARhA, B, C, 3P Megawatts-hora e megavars-hora monoa
e trifásicos.
Fator de Potência PFA, B, C, 3P Fator de potência monoa
e trifásico, adiantado ou atrasado.
Seqüência I1, 3I2, 3I0, V1, V2, 3V0 Tensões e correntes de seqüência positiva, negativa e zero.
Freqüência, FREQ (Hz) Freqüência instantânea do sistema de potência (monitorada no canal VA).
a
Observe que as grandezas monofásicas de potência, energia e fator de potência não estão disponíveis quando são usados TP’s conectados em
delta.
Amplos Recursos de Medição
O SEL-351A possui capacidade de medição ampla e
precisa. Consulte a seção “Especificações” na página
24 para verificar as precisões das medições, incluindo
medições de potência.
Conforme mostrado na Tabela 4, as grandezas
medidas incluem tensões e correntes de fase
(incluindo as correntes de demanda); tensões e
correntes de seqüência; potência (incluindo a
demanda), freqüência e energia; e valores
máximos/mínimos registrados de grandezas
selecionadas. O relé reporta todas as grandezas
medidas em valores primários (corrente em A
primários e tensão em kV primários).
Relatórios de Evento (Oscilografia) e
Registrador Seqüencial de Eventos
(SER)
Os Relatórios de Evento e o Registrador Seqüencial
de Eventos (SER) simplificam a análise pós-falta e
ajudam na compreensão das operações de esquemas
de proteção simples e complexos. Em resposta às
programações de disparo (“triggers”) selecionadas
pelo usuário, as informações de tensão, corrente,
freqüência e estado dos elementos contidas em cada
relatório de evento confirmam o desempenho do relé,
do esquema e do sistema para cada defeito. Quando
você solicita um relatório de evento, é possível
escolher o nível de detalhamento necessário (ex.,
resolução de 1/4 de ciclo ou 1/16 de ciclo; dados
analógicos filtrados ou brutos). O relé armazena em
memória não volátil os relatórios de evento mais
recentes (onze com duração de 30 ciclos ou vinte e
três com duração de 15 ciclos). Os ajustes do relé são
sempre anexados no final de cada relatório de evento.
Os seguintes formatos de dados analógicos são
disponibilizados:
Resolução de 1/4 de ciclo ou 1/16 de ciclo.
Analógicos filtrados ou não filtrados.
ASCII ou ASCII Comprimido.
12
Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc.
A função SER do relé armazena as últimas 512
entradas. Use este recurso para obter uma visão
ampla de imediato. As entradas do SER ajudam a
monitorar as ocorrências de mudança de estado das
entradas e saídas, pickup/dropout dos elementos e
alterações de estado do religador.
A entrada do código de tempo IRIG-B sincroniza o
horário do SEL-351A com uma variação de ±5 ms da
entrada da fonte de sincronização de tempo. Uma
fonte adequada a esse código de tempo é o
Processador de Comunicações SEL-2020 ou
SEL-2030 (via Porta Serial 2 no SEL-351A).
Medições do Sincrofasor
Faça um Upgrade dos Modelos do
Sistema
Usando o protocolo SEL Fast Message, envie dados
do sincrofasor para os processadores de comunicação
da SEL ou para o servidor do software de
concentração de dados fasoriais SEL-5077
SYNCHROWAVE
TM
Server, ou para o Processador do
Sincrofasor SEL-3306. Taxas de transmissão de
dados de até uma mensagem por segundo com
precisão de ±1 grau elétrico propiciam visualização
em tempo real.
O software SEL-5077 SYNCHROWAVE Server e o
Processador do Sincrofasor SEL-3306 correlacionam
os tempos dos dados de múltiplos relés SEL-351 e
outras unidades de controle e medição fasorial
(“phasor measurement and control unit” – PMCUs).
Em seguida, o SEL-5077 envia os dados
concentrados para as ferramentas de visualização, tal
como SEL-5078 SYNCHROWAVE Console, para
serem usados pela operação da concessionária.
Use os Processadores de Comunicação SEL-2032 ou
SEL-2030 para coletar os dados do sincrofasor de
múltiplos relés SEL-351 e incorporar os dados nos
sistemas tradicionais SCADA e EMS. Modelos de
sistemas de potência tradicionais são criados com
base nas medições das tensões e fluxos de potência
de diferentes pontos do sistema. O estado do sistema
é então estimado com base na análise desses valores
e no cálculo iterativo. A estimação de estado inclui o
erro inerente causado pelas imprecisões das
medições, diferenças nos tempos das medições e
simplificações do modelo. As medições do
sincrofasor reduzem os erros e transformam a
estimação de estado em medição do estado. O tempo
necessário para o cálculo iterativo é minimizado e os
valores dos estados do sistema podem ser exibidos
diretamente para os engenheiros e operadores do
sistema.
Figura 10: As Medições do Sincrofasor Transformam a
Estimação de Estado em Medição de Estado
Melhore a Visão das Condições
Operacionais do Sistema
Forneça informações mais consistentes aos
operadores do sistema. As ferramentas avançadas
baseadas no sincrofasor propiciam visualização em
tempo real das condições do sistema. Use as
tendências do sistema, pontos de alarme e respostas
pré-programadas para ajudar os operadores a evitar o
colapso (blackout) em cascata do sistema e
maximizar a estabilidade do mesmo. A percepção
das tendências do sistema permite que os operadores
visualizem valores futuros baseando-se nos dados
medidos.
Figura 11: Visualização das Medições do Ângulo de
Fase ao Longo do Sistema de Potência
Aumente o carregamento do sistema, mantendo,
ao mesmo tempo, margens adequadas de
estabilidade.
Melhore a resposta do operador diante de
contingências do sistema tais como condições de
sobrecarga, interrupções de transmissão de
energia ou desligamento do gerador.
13
Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc.
Tenha um melhor conhecimento do sistema
através de relatórios de eventos correlacionados
e visualização do sistema em tempo real.
Efetue a validação dos estudos de planejamento
para melhorar o equilíbrio das cargas do sistema
e a otimização da subestação.
Figura 12: SEL-5078 SYNCHROWAVE Console –
Ferramenta de Visualização em Tempo Real de uma
Área Abrangente do Sistema
Alarme dos Limites das Correntes de
Demanda
Use os alarmes dos limites das correntes de
sobrecarga e desbalanço para as correntes de
demanda de fase, seqüência-negativa, neutro e
residual.
São oferecidos dois tipos de técnica de medição de
demanda: térmica e “rolling”.
A constante do amperímetro de demanda é
selecionável de 5 a 60 minutos.
Monitor do Desgaste dos Contatos do
Disjuntor
Disjuntores sofrem desgaste mecânico e elétrico cada
vez que operam. Uma programação inteligente de
manutenção do disjuntor leva em consideração os
dados do manual do fabricante referentes ao desgaste
dos contatos versus níveis de interrupção e número
de operações. Usando a curva de manutenção do
fabricante do disjuntor como dado de entrada, a
função de monitoração do disjuntor do SEL-351A
compara esse dado de entrada com a corrente AC
medida (não filtrada) no instante do trip e com o
número de operações de abertura.
Cada vez que ocorre trip do disjuntor, as informações
da corrente medida são integradas. Quando o
resultado dessa integração exceder o limite da curva
de desgaste do disjuntor (Figura 13), o relé gera um
alarme via contato de saída, porta serial ou display do
painel frontal. Esse tipo de informação permite que a
manutenção do disjuntor seja programada de forma
oportuna e econômica.
Figura 13: Ajustes e Curva de Desgaste dos Contatos do
Disjuntor
Monitor das Baterias da Subestação
O SEL-351A mede e reporta a tensão das baterias da
subestação conectada aos seus terminais de
alimentação. O relé possui dois comparadores de
limites programáveis e uma lógica associada de
alarme e controle. Por exemplo, se falhar o
carregador das baterias, a tensão DC medida cai
abaixo do limite programável. O SEL-351A gera um
alarme informando as equipes de operação antes que
a tensão das baterias da subestação caia para níveis
inaceitáveis. Monitore esses limites com o
Processador de Comunicações SEL-2020, SEL-2030
ou SEL-2032 e dispare mensagens, chamadas
telefônicas ou outras ações.
A tensão DC medida é exibida no display METER e
na coluna VDC do relatório de evento (oscilografia).
Use os dados da coluna do relatório do evento para
ter uma tela com a oscilografia da tensão das baterias.
Você poderá ver o quanto a tensão das baterias da
subestação cai durante a abertura, fechamento e
outras operações de controle.
14
Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc.
Lógica de Controle e Integração
A lógica de controle do SEL-351A melhora a
integração nos seguintes aspectos:
Substitui as tradicionais chaves de controle
do painel.*
Elimine as tradicionais chaves de
controle do painel, substituindo-as por 16 chaves
de controle local. Ajuste, apague ou ative as
chaves de controle local através dos botões de
pressão e display do painel frontal. Programe-as
no seu esquema de controle através das equações
de controle SELOGIC. Use as chaves de controle
local para executar funções tais como teste do
comando de abertura ou abertura/fechamento do
disjuntor.
Elimina a fiação entre o relé e a UTR. Elimine
a fiação entre o relé e a UTR através de 16
chaves de controle remoto. Ajuste, apague ou
ative as chaves de controle remoto usando os
comandos da porta serial. Programe-as no seu
esquema de controle através das equações de
controle SELOGIC. Use as chaves de controle
remoto para operações de controle do tipo
SCADA tais como abertura, fechamento e
seleção do grupo de ajustes.
Substitui os tradicionais relés biestáveis
(“latching relays”). Substitua até 16 relés
biestáveis tradicionais, usados para funções tais
como “habilitar o controle remoto”, por chaves
de controle de selo. Programe as condições de
selo e de reset do selo através das equações de
controle SELOGIC. Ative ou desative as chaves
de controle de selo não voláteis usando: entradas
isoladas opticamente, chaves de controle remoto,
chaves de controle local ou qualquer condição
lógica programável. As chaves de controle de
selo mantêm seu estado mesmo quando o relé
perde a alimentação.
Substitui as tradicionais lâmpadas de
sinalização do painel.*
Substitua as tradicionais
lâmpadas de sinalização do painel por 16
displays programáveis. Defina mensagens
personalizadas (ex., Disjuntor Aberto, Disjuntor
Fechado) para reportar as condições do relé ou
do sistema de potência no display do painel
frontal. Use as equações SELOGIC para controlar
quais as mensagens que o relé deve exibir.
Elimina os temporizadores externos. Elimine
os temporizadores externos usados em esquemas
específicos de controle e proteção, substituindo-
os por 16 temporizadores das equações de
controle SELOGIC para uso geral. Cada
temporizador tem ajustes independentes dos
tempos de pickup e dropout. Programe cada
entrada do temporizador com qualquer elemento
desejado (ex., temporizar um elemento de
corrente). Especifique a saída do temporizador
para lógica de trip, teleproteção ou outra lógica
de esquema de controle.
Elimina as alterações de ajuste. Os grupos de
ajustes selecionáveis tornam o SEL-351A ideal
para aplicações que necessitem de alterações
freqüentes de ajustes e de adaptação da proteção
às alterações das condições do sistema.
O relé armazena seis grupos de ajustes.
Selecione o grupo de ajustes ativo através de
uma entrada isolada opticamente, comando ou
outras condições programáveis. Use esses
grupos de ajuste para cobrir uma ampla faixa de
contingências de proteção e controle.
Quando é efetuada a troca do grupo, são
trocados tanto os ajustes da lógica quanto os dos
elementos do relé. Programe os grupos para
diferentes condições de operação tais como:
paralelismo de alimentadores, manutenção na
subestação, operações sazonais, contingências de
emergência, alterações da fonte e carregamento,
bem como dos ajustes dos relés localizados “à
frente”.
*
Somente nos relés SEL-351A com LCD opcional.
Estabeleça um Sistema Eficaz de
Comunicação Local e Remota
O SEL-351A é equipado com quatro portas seriais
operadas de forma independente: uma porta EIA-232
no painel frontal, e duas portas EIA-232 e uma porta
EIA-485 no painel traseiro. O relé não requer
software especial de comunicação. Use qualquer
sistema que emula em um sistema terminal padrão.
Estabeleça a comunicação através da conexão de
computadores, modems, conversores de protocolo,
impressoras, um Processador de Comunicações SEL-
2020, SEL-2030 ou SEL-2032, porta serial para o
SCADA e/ou uma UTR para comunicação local ou
remota.
Use um Processador de Comunicações SEL-2020,
SEL-2030 ou SEL-2032 como ponto central (“hub”)
de um sistema ligado em estrela, com conexão ponto
a ponto através de cabos de cobre ou fibra óptica
entre o ponto central e o SEL-351A (Figura 14). O
15
Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc.
processador de comunicações suporta links de
comunicação externos tais como a rede de telefonia
pública discada para o acesso da engenharia e envio
de mensagens de alerta e a conexão de uma linha
privada para o sistema SCADA.
A SEL fabrica vários tipos de cabos padronizados
para conexão deste e de outros relés a diversos
dispositivos externos. Consulte o seu representante
SEL para mais informações sobre a disponibilidade
dos cabos.
Figura 14: Exemplo do Sistema de Comunicação
Tabela 5 Protocolos Abertos de Comunicação
Tipo Descrição
ASCII Simples Comandos em linguagem simples para comunicação homem-máquina. Use para medição,
ajustes, estado da autodiagnose, relatórios de evento (oscilografia) e outras funções.
ASCII Comprimido
(“Compressed ASCII”)
Relatórios de dados ASCII delimitados por vírgula. Permite a um dispositivo externo obter
dados do relé em um formato apropriado, importando diretamente para um programa de banco
de dados ou planilha eletrônica. Os dados são protegidos por verificação de soma
(“checksum”).
“Extended Fast Meter” e
“Fast Operate”
Protocolo Binário para comunicação máquina-máquina. Atualiza rapidamente os
Processadores de Comunicação da SEL (SEL-2020, 2030 e SEL-2032), UTRs e outros
dispositivos da subestação com informações de medição, estados das entradas, saídas e
elementos do relé, estampas de tempo (“time-tags”), comandos de abrir e fechar, e sumário dos
relatórios dos eventos. Os dados são protegidos por verificação de soma. Os protocolos ASCII
e binário operam simultaneamente através das mesmas linhas de comunicação, evitando que as
informações de medição de controle do operador sejam perdidas quando um técnico estiver
transferindo um relatório de evento.
Protocolo de Chaveamento
de Porta Distribuída
(“Distributed Port Switch”)
Possibilita que diversos dispositivos SEL compartilhem a mesma barra de comunicação (a
faixa de ajuste de endereços com dois caracteres vai de 01 a 99). Use esse protocolo para
aplicações de chaveamento de portas de baixo-custo .
Protocolo “Fast SER” Possibilita que os eventos do SER sejam aquisitados por um sistema de coleta automática de
dados. Disponível em qualquer porta.
DNP3 Nível 2 Escravo
(“DNP3 Level 2 Slave”)
Protocolo de Rede Distribuída com remapeamento de pontos. Inclui acesso aos dados de
medição, elementos de proteção, contatos de entrada/saída, sinalizações, SER, relatórios dos
sumários dos eventos do relé e grupos de ajustes.
Protocolo “Fast SER”
O Protocolo do Registrador Seqüencial de Eventos
(SER) da SEL, “SEL Fast SER”, possibilita que os
eventos do SER sejam aquisitados por um sistema de
coleta automática de dados. Esse Protocolo é
disponibilizado em qualquer porta serial.
Dispositivos com recursos de processamento
incorporados podem usar essas mensagens para
habilitar e aceitar mensagens binárias não solicitadas
do SER, provenientes dos Relés SEL-351A.
Os relés e os processadores de comunicação da SEL
têm duas seqüências de dados independentes que
compartilham a mesma porta serial. A interface serial
normal consiste de comandos e relatórios em
caracteres ASCII que são de fácil compreensão por
quem estiver usando um terminal ou um pacote para
emulação em terminal. As seqüências de dados
binários podem interromper a seqüência de dados em
ASCII para obter informações, e em seguida permitir
que a mesma continue. Esse mecanismo permite que
um único canal de comunicação seja usado para
comunicações em ASCII (ex., transmissão de um
relatório de evento extenso) intercaladas com rápidas
exibições de dados binários, permitindo a aquisição
rápida de dados da medição ou do SER.
16
Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc.
Guia para Especificação
O relé microprocessado deverá propiciar uma
combinação de funções que incluam proteção,
monitoração, controle, localização de faltas e
automação. Deverão também ser incluídas as funções
de autodiagnose do relé. Os requisitos específicos
funcionais e operacionais são os seguintes:
Proteção de Sobrecorrente de Fase. O relé
deverá incorporar elementos de sobrecorrente de
fase e de seqüência-negativa para detecção de
faltas entre fases. Para segurança adicional, o
relé deverá incluir elementos direcionais, lógica
de controle de transgressão do limite de carga
(“load encroachment logic”) e capacidade de
controle de torque (interno e externo).
Elementos de Sobrecorrente de Fase
Adaptativa. O relé deverá incorporar elementos
de sobrecorrente de fase adaptativa que atuem
com confiabilidade na presença de saturação do
transformador de corrente, offset DC e
harmônicos off-frequency.
Proteção de Sobrecorrente de Terra. O relé
deverá incluir elementos de sobrecorrente de
terra residual e terra neutro para detecção de
faltas à terra. Para segurança adicional, o relé
deverá ter elementos direcionais e capacidade de
controle de torque (interno e externo).
Proteção Direcional de Terra. O relé deverá
incluir elementos direcionais de terra para
sistemas não aterrados, aterrados através de
impedância e aterrados através da bobina de
Petersen, usando um canal de corrente de neutro
que suporte 500 A por um segundo
(característica nominal térmica).
Elementos de Sub e Sobretensão. O relé deverá
incluir elementos de subtensão e de sobretensão
para criação de esquemas de proteção e controle,
incluindo pelo menos, mas não apenas, o
seguinte: verificação de tensão para religamento
(ex., barra-viva/linha-morta); lógica de detecção
de queima de fusível no lado AT do
transformador; esquemas de controle para bancos
de capacitores.
Elementos de Tensão de Seqüência. O relé
deverá possuir elementos de tensão de seqüência
positiva, negativa e zero que possam ser
configurados logicamente para aplicações de
subtensão ou de sobretensão.
Proteção de Sub e Sobrefreqüência. O relé
deverá incluir seis níveis de elementos de sub e
sobrefreqüência para detecção de distúrbios de
freqüência no sistema de potência. Cada nível de
ajuste deverá usar um temporizador com ajustes
independentes para aplicação em esquemas de
rejeição de cargas ou trip de geradores.
Controle do Religamento Automático. O relé
deverá possuir um religador que faça até quatro
tentativas de religamento e que tenha incluído:
quatro intervalos de tempo aberto com ajustes
independentes; tempo de reset do ciclo de
religamento com ajuste independente; e tempo
de reset do bloqueio com ajuste independente.
Entrada de Tensão para o Check de
Sincronismo ou Conexão Delta Aberto. O relé
deverá possuir dois elementos de check de
sincronismo com ajustes separados do ângulo
máximo (ex., um elemento para o religamento
automático e outro para o fechamento manual).
A função de check de sincronismo deverá
compensar o tempo de fechamento do disjuntor e
as diferenças constantes do ângulo de fase entre
as duas fontes de tensão usadas para a
verificação do sincronismo (as diferenças do
ângulo de fase são ajustáveis em incrementos de
30°). Como alternativa, o relé deverá aceitar uma
entrada de tensão (no lugar da tensão para o
check de sincronismo) ligada em delta aberto
(seqüência-zero) para ser usada como fonte de
polarização dos elementos direcionais de terra
polarizados com tensão de seqüência-zero.
Entradas de Tensão com Conexão
Selecionável: Estrela ou Delta (ligação V). O
relé deverá operar com transformadores de
tensão conectados em estrela (quatro fios) ou em
V com dois TP’s (três fios).
Relatórios de Evento (Oscilografia) e
Registrador Seqüencial de Eventos (SER). O
relé deverá ser capaz de registrar
automaticamente os eventos de perturbações de
15 ou 30 ciclos, com duração do tempo de pré-
falta ajustável e disparos (“triggers”) definidos
pelo usuário. Os eventos deverão ser
armazenados em memória não volátil. O relé
deverá incluir um Registrador Seqüencial de
Eventos (SER) que armazene as últimas 512
entradas.
17
Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc.
Protocolo “Fast SER”. O relé deverá ser capaz
de efetuar a transmissão das mensagens binárias
não solicitadas do SER.
LEDs de Sinalização de Estado e Trip. O relé
deverá possuir 16 LEDs de indicação de estado e
trip.
Alarmes de Sobrecarga e Desbalanço. O relé
deverá possuir limites das correntes de demanda
ajustáveis pelo usuário, para medições de
demanda de fase, seqüência-negativa, neutro e
residual.
Monitor do Disjuntor. O relé deverá incluir
uma função de monitoração do desgaste do
disjuntor através de curvas de desgaste definidas
pelo usuário, contador de operações e correntes
interrompidas e acumuladas por fase.
Monitor das Baterias da Subestação. O relé
deverá medir e reportar a tensão das baterias da
subestação presente nos seus terminais de
alimentação. Deverá possuir dois parâmetros
limites ajustáveis pelo usuário para as funções de
alarme e controle.
Localizador de Faltas. O relé deverá incluir um
algoritmo de localização de faltas que forneça
uma estimativa precisa da localização do defeito
sem necessidade de canais de comunicação,
transformadores de instrumento especiais ou
informações de pré-falta.
Automação: O relé deverá possuir 16 elementos
de controle local, 16 pontos lógicos de controle
remoto, 16 pontos lógicos de selo (biestáveis) e
16 mensagens de exibição em conjunto com o
com o display do painel do relé. O relé deverá ter
capacidade de exibir mensagens personalizadas
pelo usuário.
Lógica do Relé. O relé deverá incluir funções
lógicas programáveis para uma ampla variedade
de esquemas de controle, proteção e monitoração
configuráveis pelo usuário.
Comunicação. O relé deverá possuir três portas
seriais EIA-232 independentes e uma porta serial
EIA-485 isolada para comunicações externas.
Protocolo de Rede Distribuída (DNP –
“Distributed Network Protocol”). O relé
deverá ter capacidade de efetuar comunicações
através do protocolo DNP3 Nível 2 Escravo.
IRIG-B. O relé deverá incluir uma porta para
interface da entrada do sinal demodulado de
sincronização de tempo IRIG-B.
Interface com PC. O relé deverá possibilitar que
os ajustes sejam efetuados via interface gráfica
do Windows e terminais ASCI.
Sincrofasores. O relé deverá ter a capacidade de
operar como uma unidade de controle e medição
fasorial (“phasor measurement and control unit”
– PMCU).
Garantia. O relé deverá ter uma garantia
mínima de 10 anos em todo o mundo
18
Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc.
Diagrama de Fiação
Figura 15: Exemplo de um Diagrama de Fiação (TP’s Conectados em Estrela; Entrada de Tensão para o Check de
Sincronismo)
19
Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc.
Diagramas Mecânicos
Figura 16: Diagramas do Painel Frontal (Relés para Montagem em Rack, Modelo 0351A0xH – Com e Sem LCD),
Diagrama do Painel Traseiro – Blocos com Terminais Convencionais, Modelo 0351A00H ou 0351A003 ou 0351A005;
Exemplo Horizontal
20
Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc.
Figura 17: Diagramas do Painel Frontal (Relés para Montagem em Painel, Modelo 0351A0x3 ou 0351A0x5 – Com e Sem
LCD)
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Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc.
Figura 18: Diagrama do Painel Frontal (Relés para Montagem em Painel Vertical, Modelo 0351A0x4) e Diagrama do
Painel Traseiro (Relé Vertical, Blocos com Terminais Convencionais, Modelo 0351A004)
22
Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc.
Figura 19: Diagramas do Painel Traseiro – Modelos Connectorized 0351A0WH, 0351A0W3 ou 0351A0W5 (Horizontal) e
0351A0W4 (Vertical)
23
Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc.
Montagem do Relé
Figura 20: Dimensões dos Modelos para Montagem em Rack e em Painel
24
Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc.
Especificações
Especificações Gerais
Entradas de Corrente AC
Nominal: 5 A
Contínuo: 15 A
Térmico 1 Segundo: 500 A linear até 100 A
simétricos,
1.250 A por 1 ciclo
Burden: 0,27 VA @ 5 A,
2,51 VA @ 15 A
Nominal: 1 A
Contínuo: 3A
Térmico 1 Segundo: 100 A linear até 20 A
simétricos,
250 A por 1 ciclo
Burden: 0,13 VA @ 1 A,
1,31 VA @ 3 A
Opções com o Canal de Neutro IN Adicional
(Não no SEL-351A-1)
Nominal: 0,2 A
Contínuo: 15 A
Térmico 1 Segundo: 500 A linear até 5,5 A
simétricos,
1.250 A por 1 ciclo
Burden: 0,002 VA @ 0,2 A,
1,28 VA @ 15 A
Nominal: 0,05 A
Contínuo: 1,5A
Térmico 1 Segundo: 20 A linear até 1,5 A
simétrico,
100 A por 1 ciclo
Burden: 0,0004 VA @ 0,05 A,
0,36 VA @ 1,5 A
Nota: A opção 0,05 A é disponibilizada na opção da
proteção não direcional de faltas à terra de alta
sensibilidade (SEF). A opção 0,2 A fornece proteção não
direcional SEF, além de proteção direcional para vários
tipos de aterramento do sistema.
Entradas de Tensão AC
300 VL-N limite contínuo
para conexão estrela a quatro fios, trifásica
300 VL-L limite contínuo
para conexão delta a três fios, trifásica
(conecte qualquer tensão até 300 Vac)
600 Vac por 10 segundos
Burden: 0,03 VA @ 67 V
0,06 VA @ 120 V
0,80 VA @ 300 V
Fonte de Alimentação
125/250 Vdc ou Vac
Faixa: 85–350 Vdc ou 85–264 Vac
(50/60 Hz)
Burden: <25 W
48/125 Vdc ou 125 Vac
Faixa: 38–200 Vdc ou 85–140 Vac
(50/60 Hz)
Burden: <25 W
24/48 Vdc
Faixa: 18–60 Vdc
Burden: <25 W
Contatos de Saída
Padrão
Fechamento: 30 A
Carregamento: 6 A contínuos @ 70ºC
4 A contínuos @ 85ºC
Nominal p/ 1 s: 50 A
Proteção MOV: 270 Vac / 360 Vdc, 40 J
Tempo de Pickup: < 5 ms
Capacidade de Interrupção (10.000 operações):
24 V 0,75 A L/R = 40 ms
48 V 0,50 A L/R = 40 ms
125 V 0,30 A L/R = 40 ms
250 V 0,20 A L/R = 40 ms
Capacidade Cíclica (2,5 ciclos/segundo):
24 V 0,75 A L/R = 40 ms
48 V 0,50 A L/R = 40 ms
125 V 0,30 A L/R = 40 ms
250 V 0,20 A L/R = 40 ms
Nota: Características nominais de fechamento conforme
IEEE C37.90:1989.
Entradas Isoladas Opticamente
Faixas DC
250 Vdc: Pickup 200–300 Vdc; Dropout 150 Vdc
220 Vdc: Pickup 176–264 Vdc; Dropout 132 Vdc
125 Vdc: Pickup 105–150 Vdc; Dropout 75 Vdc
110 Vdc: Pickup 88–132 Vdc; Dropout 66 Vdc
48 Vdc: Pickup 38,4–60 Vdc; Dropout 28,8 Vdc
24 Vdc: Pickup 15,0–30,0 Vdc
Faixas AC
250 Vdc: Pickup 170,6–300 Vac; Dropout 106,0 Vac
220 Vdc: Pickup 150,3–264,0 Vac; Dropout 93,2 Vac
125 Vdc: Pickup 89,6–150,0 Vac; Dropout 53,0 Vac
110 Vdc: Pickup 75,1–132,0 Vac; Dropout:46,6 Vac
48 Vdc: Pickup 32,8–60,0 Vac; Dropout 20,3 Vac
24 Vdc: Pickup 12,8–30,0 Vac
Nota: As entradas isoladas opticamente de 24, 48, 125, 220
e 250 Vdc consomem aprox. 5 mA de corrente; as
entradas de 110 Vdc consomem aprox. 8 mA de corrente.
Todos os valores nominais de corrente são para tensões de
entrada nominais.
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Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc.
Freqüência e Rotação
Freqüência do Sistema: 50 ou 60 Hz
Rotação de Fases: ABC ou ACB
Faixa de Rastreamento
da Freqüência: 40,1–65 Hz
Nota: VA ou V1 necessários para rastreamento da freqüência
Portas de Comunicação
EIA-232: 1 Frontal e 2 Traseiras
EIA-485: 1 Traseira; 2.100 Vdc de isolação
Velocidade dos Dados: 300 – 38.400 bps (38.400 não é
disponibilizado na Porta 1.)
Entrada do Código de Tempo
O relé aceita a entrada do código de tempo demodulado IRIG-
B na Porta 1 ou 2.
Sincronização (especificação relativa à precisão da fonte de
tempo).
Sincrofasor: ± 10 µs
Outro: ± 5 ms
Temperatura de Operação
-40° a +85°C (-40° a +185°F)
Nota: O contraste do LCD fica prejudicado para
temperaturas abaixo de -20°C.
Peso
13 lbs. (5,92 kg) Unidade Rack 2U
Testes de Tipo
Testes Ambientais
Frio: IEC 60068-2-1:1990
[EN 60068-2-1:1993]
Test Ad; 16 h @ -40ºC
Calor Úmido, Cíclico: IEC 60068-2-30:1980
Test Db; 25ºC a 55ºC,
6 ciclos, 95% de umidade
Calor Seco: IEC 60068-2-2:1974
[EN 60068-2-2:1993]
Test Bd; 16 h @ +85ºC
Entrada de Poeira e
Objetos Estranhos: IEC 60529:1989
[EN 60529:1992] IP30
Proteção contra
Respingos de Água: IEC 60529:1989
[EN 60529:1992] IP54 no painel
frontal usando o SEL-9103
Testes de Impulso e Suportabilidade
Dielétrica
Dielétrico: IEC 60255-5:1977,
IEEE C37.90:1989
2.500 Vac por 2 segundos nas
entradas analógicas.
3.000 Vdc por 2 segundos na fonte
de alimentação, entradas isoladas
opticamente e contatos de saída.
Impulso: IEC 60255-5:1977, 0,5 J, 5.000 V
Vibração: IEC 60255-21-1:1988,
[EN 60255-21-1: 1995] ,
Resistência Classe 1,
Resposta Classe 2
Testes de Descarga Eletrostática
ESD: IEC 60255-22-2:1996
[EN 60255-22-2:1996],
IEC 61000-4-2:1995
[EN 61000-4-2:1995],
Nível 1, 2, 3, 4
RFI e Testes de Interferência
Distúrbio/Transitório
Rápido:
IEC 60255-22-4:1992
4 kV a 2,5 kHz e 5 kHz
IEC 61000-4-4:1995
[EN 61000-4-4:1995],
4 kV a 2,5 kHz e 5 kHz
Radiofreqüência
Conduzida:
ENV 5014:1993
IEC 61000-4-6:1996
[EN 61000-4-6:1996]
IEC 60255-22-6:2001
10 Vrms
Interferência de
Radiofreqüência em
Telefonia Digital:
ENV 50204:1995, 10 V/m
a 900 MHz e 1,89 GHz
EMI Irradiada: ENV 50140:1994
IEC 60255-22-3:2000
IEC 61000-4-3:1998
10 V/m
IEEE C37.90.2:1995
35 V/m
Distúrbios de 1 MHz
(Burst Disturbance):
IEC 60255-22-1:1988,
(2.500 V modo comum/diferencial)
Resistência a Surtos: IEC 60255-22-1:1998
2,5 kV modo comum/pico,
2,5 kV modo diferencial/pico,
IEEE C37.90.1:1989
3,0 kV oscilante, 5,0 kV transitório
rápido
Testes de Vibração e Choque
Choque: IEC 60255-21-2:1988,
[EN 60255-21-2:1995], Resistência
a Choques Classe 1, Resposta a
Choques Classe 2
Sísmico: IEC 60255-21-3:1993,
[EN 60255-21-3:1995], Classe 2
26
Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc.
Certificações
ISO: O relé é projetado e fabricado de acordo com o programa
de certificado de qualidade ISO-9001:2000.
Marca CE (disponível somente na versão com blocos de
terminais com parafusos).
Especificações de Processamentos
Entradas de Corrente e Tensão AC
16 amostras por ciclo do sistema de potência, filtro passa-
baixas 3 dB, freqüência de corte de 560 Hz.
Filtragem Digital
Filtro coseno de um ciclo após filtragem analógica passa-
baixas. Filtragem da rede (analógica e digital) rejeita DC e
todos os harmônicos maiores que a fundamental.
Processamento de Proteção e Controle
Quatro vezes por ciclo do sistema de potência.
Faixas e Precisões dos Ajustes dos
Elementos do Relé
Elementos de Check de Sincronismo (25)
(Não no SEL-351A-1)
Faixa de Pickup da
Freqüência de
Escorregamento:
0,005–0,500 Hz,
degraus de 0,001 Hz
Precisão do Pickup da
Freqüência de
Escorregamento:
±0,003 Hz
Faixa do Ângulo de
Fase: 0–80°, degraus de 1°
Precisão do Ângulo de
Fase: ±4°
Elementos de Sobrecorrente
Instantâneo/Tempo Definido (50)
(Elementos de Tempo Definido não no
SEL-351A-1)
Corrente de Pickup (A secundários)
Modelo 5 A: 0,25–100,00 A, degraus de 0,01 A
1,00–170,0 A, degraus de 0,01 A
para elementos fase-fase
0,050–100,00 A, degraus de 0,010 A
para elementos de terra residual
Modelo 1 A: 0,05–20,00 A, degraus de 0,01 A
0,20–34,00 A, degraus de 0,01 A
para elementos fase-fase
0,010–20,00 A, degraus de 0,002 A
para elementos de terra residual
Modelo IN 0,2 A: 0,005–2,500 A, degraus de 0,001 A
Modelo IN 0,05 A: 0,005–1,500 A, degraus de 0,001 A
Precisão do Pickup em Regime
Modelo 5 A: ±0,05 A, ±3%
Modelo 1 A: ±0,01 A, ±3%
Modelo IN 0,2 A: ±0,001 A, ±3%
Modelo IN 0,05 A: ±0,001 A, ±5%
Sobrealcance
Transitório: ±5% do pickup
Temporizações: 0,00–16.000,00 ciclos,
degraus de 0,25 ciclo
Precisão dos
Temporizadores: ±0,25 ciclo, ±0,1%
Elementos de Sobrecorrente Temporizados
(51)
Corrente de Pickup (A secundários)
Modelo 5 A: 0,25–16,0 A, degraus de 0,01 A
0,1–16,0 A, degraus de 0.01 A
para elementos de terra residual
Modelo 1 A: 0,05–3,2 A, degraus de 0,01 A
0,02–3,2 A, degraus de 0,01 A
para elementos de terra residual
Modelo IN 0,2 A: 0,005–0,640 A, degraus de 0,001 A
Modelo IN 0,05 A: 0,005–0,160 A, degraus de 0,001 A
Precisão do Pickup
Modelo 5 A: ±0,05 A, ±3%
Modelo 1 A: ±0,01 A, ±3%
Modelo IN 0,2 A: ±0,005 A, ±3%
Modelo IN 0,05 A: ±0,001 A, ±5%
Dial de Tempo
US: 0,5–15,00, degraus de 0,01
IEC: 0,05–1,00, degraus de 0,01
Temporização: ±1,50 ciclo, ±4% entre 2 e 30 vezes o
valor de pickup
Modelo IN 0,05 A: ±3,50 ciclos, ±4% entre 2 e 30 vezes
o valor de pickup
Elementos de Sub (27) e Sobretensão (59)
Faixas de Pickup: 0,00–300,00 V, degraus de 0,01 V
(a maioria dos elementos)
Precisão do Pickup em
Regime: ±0,5 V, ±1% para 12,5–300,00 V
Sobrealcance
Transitório: ±5%
Elementos de Sub e Sobrefreqüência (81)
Freqüência: 40,1–65,00 Hz, degraus de 0,01 Hz
27
Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc.
Temporizações: 2,00–16.000,00 ciclos,
degraus de 0,25 ciclo
Precisão do
Temporizador: ±0,25 ciclo, ±0,1%
Ultrapassagem em
Regime e
Transitório: ±0,01 Hz
Faixa do Bloqueio por
Subtensão do Elem.
de Freqüência: 25,00–300,00 V
Temporizadores das Variáveis das
Equações de Controle SELOGIC
Faixas de Pickup
0,0–999.999,00
ciclos: degraus de 0,25 ciclo
(relé de religamento e alguns
temporizadores programáveis)
0,00–16.000,00
ciclos: degraus de 0,25 ciclo
(alguns temporizadores
programáveis e outros)
Precisão de Pickup/
Dropout: ±0,25 ciclo, ±0,1%
Monitor da Tensão das Baterias da
Subestação (Não no SEL-351A-1)
Faixas de Pickup: 20–300 Vdc, degraus de 1 Vdc
Precisão da Medição: ±2%, ±2 Vdc
Precisão da Medição
As precisões são especificadas a 20°C e à freqüência nominal do
sistema, salvo quando houver observação diferente.
Tensões
VA, VB, VC: ±0,2% (67,0–300 V; conexão estrela)
VAB, VBC, VCA: ±0,4% (67,0–300 V; conexão em delta)
VS: ±0,2% (67,0–300 V)
V1, V2, 3V0
*
: ±0,6% (67,0–300 V)
* não disponível se conectado em delta
Correntes IA, IB, IC:
5 A nominal: ±2 mA, ±0,1% (0,5–100,0 A)
1 A nominal: ±0,5 mA, ±0,1% (0,1–20 A)
Correntes IN, I1, 3I0, 3I2:
5 A nominal: ±0,05 A, ±3% (0,5–100,0 A)
1 A nominal: ±0,01 A, ±3% (0,1–20,0 A)
Correntes IN:
IN 0,2 A nominal: ±0,08 mA, ±0,1% (0,005–4,5 A)
IN 0,05 A nominal: ±1 mA, ±5% (0,01–1,5 A)
Coeficiente de
Temperatura: [(0,0002%)/(°C)2
] * (__°C – 20°C)2
(ver exemplo abaixo)
Precisão do Angulo de
Fase: ±0,5º
MW/MVAR (A, B, C {só para conexão em estrela}) e trifásico;
precisão 5 A nominal (MW / MVAR) no ângulo de carga para
0,5 A ≤ corrente de fase < 1,0 A:
0,70% / - 0° ou 180° (fator de potência unitário)
0,75% / 6,50% ±8° ou ±172°
1,00% / 2,00% ±30° ou ±150°
1,50% / 1,50% ±45° ou ±135°
2,00% / 1,00% ±60° ou ±120°
6,50% / 0,75% ±82° ou ±98°
- / 0,70% ±90° (fator de potência = 0)
para corrente de fase ≥ 1,0 A:
0,35% / - 0° ou 180° (fator de potência unitário)
0,40% / 6,00% ±8° ou ±172°
0,75% / 1,50% ±30° ou ±150º
1,00% / 1,00% ±45° ou ±135°
1,50% / 0,75% ±60° ou ±120°
6,00% / 0,40% ±82° ou ±98°
- / 0,35% ±90° (fator de potência = 0)
Para sistemas conectados em delta, as precisões determinadas de
MW e MVAR são para condições de cargas equilibradas.
Exemplo de cálculo de precisão da medição para as correntes IA,
IB e IC em função do coeficiente de temperatura mencionado
anteriormente:
Para temperatura de 40°C, o erro adicional para as correntes IA,
IB e IC é:
[(0,0002%)/(°C)2] • (40°C – 20°C)2
= 0,08%
Precisão do Sincrofasor
(A especificação refere-se ao comando MET PM e Protocolo
SEL Fast Message para o Sincrofasor.)
Tensões: 33,5-300 V; 45-65 Hz
Magnitudes: ±2%
Ângulos: ±1º
Correntes: 0,50-1,25 A; 45-65 Hz
(5A nominal)
0,10-0,25 A; 45-65 Hz
(1A nominal)
Magnitudes: ±4%
Ângulos: ±1,5º @ 25ºC
±2,0º acima da faixa de
temperatura máxima
Correntes: 1,25-7,50 A; 45-65 Hz
(5A nominal)
0,25-2,50 A; 45-65 Hz
(1A nominal)
Magnitudes: ±2%
Ângulos: ±1,0º @ 25ºC
±1,5º acima da faixa de
temperatura máxima
28
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Sel 351 a

  • 1. Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. Sistema de Proteção da Distribuição SEL-351A Melhore a Proteção, Monitoração e Controle de Alimentadores com Custos Reduzidos Características e Benefícios Principais O Relé SEL-351A fornece um pacote excepcional de funções de proteção, monitoração, controle e localização de faltas. Sincrofasores. Melhore a percepção do operador sobre as condições do sistema. Use dados em tempo real para visualizar os ângulos de carga, melhorar a análise de eventos e fornecer as medições dos estados. Funções de Proteção. Elementos de sobrecorrente de fase, seqüência-negativa, terra residual e terra neutro protegem linhas e equipamentos (use elementos direcionais para sistemas em anel). Existem opções de encomenda para proteção de faltas à terra não direcional com alta sensibilidade (SEF – “Sensitive Earth Fault”) e proteção direcional para sistemas não aterrados, sistemas aterrados através da bobina de Petersen e através de alta ou baixa impedância. Implemente esquema de rejeição de cargas e outros esquemas de controle usando os elementos de sub/sobrefreqüência e sub/sobretensão. Religamento Automático Programável. Religador com quatro tentativas de religamento programáveis. Implemente funções de controle local e remoto, e religamento seletivo através de verificação de tensão e sincronismo. Software para Ajustes do Relé e das Lógicas. O software ACSELERATOR ® QuickSetTM SEL-5030 reduz os custos de engenharia para programação dos ajustes e das lógicas do relé. As ferramentas gráficas do ACSELERATOR QuickSet facilitam o desenvolvimento das equações de controle SELOGIC ® . Medição, Monitoração e Localizador de Faltas. Funções de medição de alta precisão incorporadas ao relé eliminam os equipamentos de medição de alto custo montados separadamente. Melhore o planejamento da manutenção usando os monitores da tensão nas baterias da subestação e do desgaste dos contatos do disjuntor. Analise os relatórios do Registrador Seqüencial de Eventos (SER – “Sequential Events Recorder”) e os relatórios oscilográficos dos eventos para agilizar o comissionamento, testes e diagnósticos pós-falta. Lógica de Controle e Integração. Programe as chaves de controle local, remoto e de selo (biestáveis), bem como as mensagens no display do painel frontal, através das equações de controle SELOGIC (16 de cada). O protocolo de mensagens não solicitadas do SER permite a coleta das mensagens binárias do SER de toda a subestação.
  • 2. 2 Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. Entradas de Tensão com Conexão em Estrela ou Delta. Os ajustes permitem a conexão do relé aos transformadores de tensão ligados em estrela ou em V com dois TP’s (“open-delta”) e à tensão para o check de sincronismo ou às tensões ligadas em delta aberto (“broken-delta”) (seqüência-zero). Diagrama Funcional Simplificado Figura 1: Diagrama Funcional Selecione o Modelo do SEL-351A que Atenda às Suas Necessidades O SEL-351A suporta a ampla variedade de funções discutidas neste data-sheet. Estão incluídos elementos direcionais, lógica de Controle de Transgressão do Limite de Carga (“Load Encroachment”), elementos de alta sensibilidade para detecção de faltas à terra, um canal VS, verificação de sincronismo, monitoração das baterias da subestação, 6 níveis de proteção de subfreqüência/sobrefreqüência e software ACSELERATOR QuickSet. Para aplicações não direcionais, considere o SEL-351A-1. A Tabela 1 fornece um sumário das diferenças das funções do SEL-351A e SEL-351A-1.
  • 3. 3 Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. Tabela 1 Comparação das Funções do SEL-351A/SEL-351A-1 Funções do SEL-351A SEL-351A Padrão SEL-351A-1 Não-Direcional, Entrada para Três Tensões Equações de Controle SELOGIC ® Sim Sim Relatório de Evento Sim Sim Registrador Seqüencial de Eventos (SER) Sim Sim Monitor do Desgaste dos Contatos do Disjuntor Sim Sim Monitor das Baterias da Subestação Sim Não DNP3 Nível 2 Escravo Sima Sima Medição de Alta Precisão Sim Sim Chaves de Controle Local e Remoto Sima Sim Conexão das Tensões em Estrela ou em Delta Sim Sim Medições do Sincrofasor Sim Sim Localizador de Faltas Sim Sim Protocolo Fast SER Sim Sim Proteção contra Faltas à Terra de Alta Sensibilidade e Proteção Direcional para Diversos Tipos de Aterramento do Sistema Sima Não Lógica Load Encroachment Sim Não Check de Sincronismo Sim Não Compatível com ACSELERATOR QuickSet Sim Não a Opção de compra Funções de Proteção O SEL-351A possui um conjunto robusto de elementos de sobrecorrente de fase, seqüência- negativa, residual e neutro. Cada tipo de elemento inclui seis níveis de proteção instantânea (quatro deles com funções de tempo-definido). O relé fornece controle direcional para cada um desses elementos de sobrecorrente. A Tabela 2 apresenta as curvas de sobrecorrente temporizadas do SEL-351A. Tabela 2 Curvas de Sobrecorrente Temporizadas US IEC Moderadamente Inversa Normal Inversa Inversa Muito Inversa Muito Inversa Extremamente Inversa Extremamente Inversa Tempo-Longo Inversa Tempo-Curto Inversa Tempo-Curto Inversa O SEL-351A tem duas opções de característica de reset de cada elemento de sobrecorrente temporizado. Uma delas consiste em resetar os elementos quando a corrente cair abaixo do valor de partida, e assim permanecer durante pelo menos 1 ciclo. A outra emula os elementos de um disco de indução eletromecânico, no qual o tempo de reset depende dos ajustes do dial de tempo, da porcentagem do disco em andamento e da quantidade de corrente.
  • 4. 4 Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. Elementos de Sobrecorrente para Detecção de Faltas entre Fases Os elementos de sobrecorrente de fase e seqüência- negativa detectam faltas entre fases. Os elementos de corrente de seqüência-negativa ignoram cargas trifásicas, propiciando maior sensibilidade na cobertura das faltas polifásicas. Os elementos de sobrecorrente de fase detectam faltas trifásicas que não têm quantidades significativas de seqüência-negativa. Nos alimentadores que atendem a cargas pesadas, a lógica de Controle de Transgressão do Limite de Carga (“Load Encroachment”) proporciona maior segurança. Essa lógica permite o ajuste do valor de partida dos elementos de sobrecorrente de fase abaixo dos valores de pico da corrente de carga, possibilitando que faltas polifásicas na extremidade da linha sejam detectadas nas aplicações de alimentadores com carga pesada. Essa lógica é baseada nos elementos de seqüência- positiva entrando e saindo da região de carga (“load- in” e “load-out”) para discriminar entre condições de carga e de falta (Figura 2). Quando a impedância de carga (Z1) estiver na região de carga, os elementos de sobrecorrente de fase serão bloqueados pela lógica “Load Encroachment”. Conforme mostrado na Figura 2, quando ocorre uma falta polifásica, Z1 move-se da região de carga para o ângulo da linha, permitindo a operação dos elementos de sobrecorrente de fase. Figura 2: Características da Lógica de Controle de Transgressão do Limite de Carga (“Load Encroachment”) Elementos de Sobrecorrente para Detecção de Faltas à Terra Os elementos de sobrecorrente de terra residual (IG) e de neutro (IN) detectam faltas à terra. Aumente a segurança controlando esses elementos através de entradas isoladas opticamente ou do elemento direcional de terra interno. O elemento direcional de terra deste relé inclui uma lógica de segurança de adaptação à carga para aplicações em alimentadores com cargas desequilibradas pesadas ou leves. Elementos para Detecção de Faltas à Terra de Alta Sensibilidade (SEF) Ajuste os elementos não direcionais, sensíveis para detecção de faltas à terra (SEF – “Sensitive Earth Fault”), com temporização de até 16.000 ciclos e sensibilidade de 5 mA secundários. Essa sensibilidade é obtida através do canal de corrente IN especificado com valor nominal de 0,2 A secundário. Elementos Direcionais Aumentam a Sensibilidade e a Segurança Os elementos direcionais de fase e terra são padronizados. Um modo de ajuste automático configura todos os ajustes dos valores limites dos elementos direcionais, baseando-se nos ajustes da impedância réplica da linha. Os elementos direcionais de fase propiciam controle direcional para os elementos de sobrecorrente de fase e de seqüência- negativa. Os elementos direcionais de terra propiciam controle direcional para os elementos de sobrecorrente de terra neutro e residual. As características da proteção direcional de fase incluem elementos direcionais de seqüência-positiva e negativa que trabalham em conjunto. A memória do elemento direcional de seqüência-positiva propicia operação confiável quando de faltas trifásicas próximas e sólidas, na direção “à frente” ou reversa, onde a tensão em cada fase é zero. O elemento direcional de seqüência-negativa usa o mesmo princípio patenteado e comprovado em nosso Relé SEL-321. Esse elemento direcional pode ser usado virtualmente em qualquer tipo de aplicação, independentemente do valor da tensão de seqüência- negativa existente na localização do relé. Os elementos direcionais apresentados a seguir operam em conjunto para propiciar direcionalidade de terra: Elemento polarizado com tensão de seqüência- negativa. Elemento polarizado com tensão de seqüência- zero. Elemento polarizado com corrente de seqüência- zero.
  • 5. 5 Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. Nossa lógica patenteada “Best Choice Ground Directional Element™” seleciona o elemento direcional de terra mais adequado às condições do sistema. Este esquema elimina os ajustes dos elementos direcionais. (Você pode desconsiderar essa função de ajuste automático em caso de aplicações especiais.) Proteção Direcional para Vários Tipos de Aterramento do Sistema O canal de corrente IN, especificado com o valor nominal opcional de 0,2 A secundário, fornece proteção direcional de terra para os seguintes sistemas: Sistemas não aterrados Sistemas aterrados através de alta impedância Sistemas aterrados através da bobina de Petersen Sistemas aterrados através de baixa impedância Este controle direcional possibilita que o alimentador com defeito seja identificado em uma barra com vários alimentadores, onde existe um SEL-351A instalado em cada alimentador (Figura 3). Funções de alarme ou trip disponíveis para uma condição de falta à terra – sensibilidade abaixo de 5 mA secundários. Figura 3: Aplique Relés SEL-351A para Controle Direcional em Sistemas Não Aterrados, Aterrados Através de Impedância e Através da Bobina de Petersen A lógica “Best Choice Ground Directional Element” propicia proteção para uma ampla faixa de correntes de falta à terra decorrente de alterações na configuração do sistema (ex., alterações no sistema para troca na bobina de Petersen de “em serviço” para “fora de serviço” [bobina curto-circuitada]). A proteção direcional para sistemas aterrados através da bobina de Petersen usa o método watimétrico tradicional (Figura 4) e um novo, e mais sensível, elemento de condutância incremental (Figura 5) para detecção de faltas à terra. Figura 4: Característica de Operação do Elemento Watimétrico Tradicional (Sistema Aterrados Através da Bobina de Petersen) Figura 5: Característica de Operação do Elemento de Condutância Incremental, Novo e Mais Sensível (Sistema Aterrados Através da Bobina de Petersen)
  • 6. 6 Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. Lógica de Perda de Potencial Supervisiona os Elementos Direcionais Os elementos direcionais polarizados por tensão consideram a existência das tensões de entrada para tomar decisões corretas. O SEL-351A inclui uma lógica de perda de potencial que detecta a queima de um, dois ou três fusíveis e desabilita os elementos direcionais. Por exemplo, para uma condição de perda de potencial, você pode habilitar os elementos de sobrecorrente ajustados na direção “à frente” para operar em qualquer direção. Essa lógica de perda de potencial patenteada é exclusiva, uma vez que não requer ajustes e é aplicável de forma universal. A lógica de perda de potencial não monitora a entrada de tensão VS, e nem tem efeito nos elementos direcionais de terra polarizados com tensão de seqüência-zero, quando uma fonte de tensão 3V0 obtida através da conexão delta aberto (“broken- delta”) estiver conectada aos terminais VS – NS. Conectar às Tensões Ligadas em Estrela ou em V (“Open-Delta”) A tensão conectada em estrela (quatro fios) ou em V com dois TP’s (três fios) pode ser aplicada às entradas de tensão trifásicas VA, VB, VC e N, conforme mostrado na Figura 6. Você somente precisará efetuar um ajuste global (PTCONN = WYE ou PTCONN = DELTA, respectivamente) e uma alteração na fiação externa – não são necessários ajustes ou alterações de hardware internamente ao relé. Dessa forma, um único modelo do SEL-351A atende a todas as necessidades de proteção da distribuição, independentemente da tensão trifásica disponível. Figura 6: Conecte a Tensão Ligada em Estrela ou em V (“Open-Delta”) às Entradas de Tensão Trifásicas do SEL-351A Conectar à Tensão para o Check de Sincronismo ou às Tensões Ligadas em Delta Aberto (“Broken-Delta”) Tradicionalmente, uma tensão monofásica (fase-neutro ou fase-fase) é conectada à entrada de tensão VS/NS para o check de sincronismo do disjuntor do circuito (ou verificação de linha viva/morta), conforme mostrado na Figura 15. Alternativamente, a entrada de tensão VS/NS pode ser conectada a uma fonte de tensão ligada em delta aberto (“broken-delta”), conforme mostrado na Figura 7. Essa conexão em delta aberto propicia uma fonte de tensão de seqüência-zero (3V0) – útil quando a tensão de seqüência-zero não é disponibilizada através das entradas de tensão trifásicas VA, VB, VC e N (ex., quando uma tensão conectada em V com dois TP’s for aplicada às entradas de tensão trifásicas – ver Figura 6). A tensão de seqüência-zero é usada nos elementos direcionais de terra polarizados com tensão de
  • 7. 7 Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. seqüência-zero e na proteção direcional para os sistemas aterrados através da bobina de Petersen. A escolha da operação da entrada de tensão VS/NS para o check de sincronismo, ou como fonte de tensão (3V0) através da ligação delta aberto, requer somente um ajuste global (VSCONN = VS ou VSCONN = 3V0, respectivamente) e uma alteração na fiação externa – não são necessários ajustes ou alterações de hardware internamente ao relé. Dessa forma, um único modelo do SEL-351A pode ser usado em aplicações tradicionais do check de sincronismo ou em aplicações das tensões ligadas em delta aberto. Figura 7: Conexão Delta Aberto (“Broken-Delta”) para a Entrada de Tensão VS/NS do SEL-351A LEDs Indicadores de Estado e Trip O SEL-351A possui 16 LEDs de sinalização de estado e trip no painel frontal. Os LEDs e as respectivas definições são apresentados na Figura 8 e na Tabela 3. Figura 8: LEDs de Indicação de Estado e Trip Tabela 3 Descrição das Sinalizações de Estado e de Trip LEDs Função EN (ENABLED) Relé alimentado corretamente e autodiagnoses OK. TRIP Houve atuação de trip. INST Trip devido à operação do elemento de sobrecorrente instantâneo. COMM Trip disparado por esquema de Transferência Direta de Trip (DTT). SOTF Trip por chaveamento sobre falta. 50 Trip do elemento de sobrecorrente instantâneo/tempo- definido. 51 Trip do elemento de sobrecorrente temporizado. 81 Trip do elemento de subfreqüência. FAULT TYPE (“Tipo da Falta”) A, B, C Fases envolvidas na falta ficam seladas durante o trip. G Terra envolvido na falta N Trip do elemento de neutro (canal IN). 79 (“Estado do Religamento”) RS (Reset) Pronto para o ciclo de religamento. CY (Cycle) (“Ciclo”) Ativado no modo do ciclo abertura/religamento. LO (Lockout) (“Bloqueio”) Relé de religamento no estado bloqueado. Função de Controle de Torque Programável Supervisiona a Energização de Cargas a Frio Quando um alimentador é reenergizado após um desligamento prolongado, a diversidade das cargas desligadas causa valores elevados de correntes de fase (“inrush” de cargas a frio). Evite as operações indesejadas dos elementos de sobrecorrente de fase durante essas situações de inrush, programando os elementos de bloqueio de partida de cargas a frio nos controles de torque dos elementos de sobrecorrente de fase. Um exemplo de elemento de bloqueio de partida
  • 8. 8 Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. de cargas a frio é o estado temporizado do 52 (temporizador com elevados valores de pickup e dropout, tendo como entrada as informações do 52). Uma alternativa é detectar automaticamente a condição de desligamento prolongado (disjuntor aberto) e temporariamente chavear para o grupo de ajustes com valores maiores dos limites de partida dos elementos de sobrecorrente de fase. Elementos de Tensão e Freqüência para Proteção e Controle Extras Elementos de Sub e Sobretensão Os elementos de subtensão (27) e de sobretensão (59) de fase (somente conectados em estrela) ou fase-fase do SEL 351A são usados para o desenvolvimento dos seguintes esquemas de proteção e controle: Controle de torque para a proteção de sobrecorrente. Controle de religamento barra-viva (linha), barra- morta (linha). Lógica de detecção de queima de fusível no lado AT do transformador. Trip/alarme ou disparo do relatório de evento para situações de quedas e oscilações de tensão. Esquema de rejeição de cargas por subtensão (27). (A utilização de esquemas de rejeição de cargas com ambos os dispositivos 27 e 81U propicia a detecção de condições deficientes de MVAR e MW no sistema.) Esquemas de controle para bancos de capacitores. Use os seguintes elementos de subtensão e sobretensão, associados com o canal de tensão VS, para controle e monitoração adicionais: Controle de religamento linha-viva/linha-morta. Neutros de capacitores não aterrados. Detecção de faltas à terra em sistemas ligados em delta. Sobretensão do neutro de geradores. Tensão de seqüência-zero através da conexão delta aberto (ver Figura 7). Elementos de Tensão de Seqüência Elementos de tensão de seqüência positiva, negativa e zero, com ajustes independentes, propiciam proteção e controle. As aplicações incluem esquemas de trip monofásicos para bancos de transformadores e esquema de detecção de retroalimentação de cargas em delta para o controle de religamento com linha-morta. Observe que os elementos de seqüência-zero não são disponibilizados quando o relé é conectado em delta. Proteção de Sub e Sobrefreqüência Seis níveis de elementos seguros de sub (81U) ou sobrefreqüência (81O) detectam distúrbios reais de freqüência. Utilize a saída desses elementos, cuja temporização pode ser ajustada de forma independente, para rejeição de cargas ou trip da geração local. A supervisão através do elemento de subtensão de fase previne a operação indesejada do elemento de freqüência durante faltas. Implemente um esquema interno múltiplo-estágio de trip e recomposição da freqüência em cada disjuntor, usando os vários níveis de sub e sobrefreqüência. Isso evita o custo da fiação de esquemas complicados de trip e controle se for usado um relé de freqüência independente. Sincrofasores O SEL-351A inclui a tecnologia de medição fasorial que fornece medições sincronizadas de fasores ao longo do sistema de potência. Essa tecnologia incorporada a um relé de proteção reduz ou elimina os custos incrementais de instalação e manutenção ao mesmo tempo em que mantém inalterada a confiabilidade do sistema. Usando a tecnologia de fasores sincronizados, incorpore, sem muito esforço, aplicações de controle atuais e futuras nos mesmos dispositivos usados para proteção e controle do sistema de potência. Opções para Compra Adicionalmente, existe a opção de compra dos seguintes itens para qualquer modelo do SEL-351A: DNP3 Nível 2 Escravo. Proteção não Direcional para Faltas à Terra de Alta Sensibilidade (SEF). Proteção direcional para sistemas não aterrados, aterrados através de alta impedância, baixa impedância e bobina de Petersen. Display de Cristal Líquido (LCD) [Não disponível na configuração vertical do relé].
  • 9. 9 Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. Religamento Automático Programável O SEL-351A pode religar o disjuntor automaticamente até quatro vezes antes de ser bloqueado. Use as equações de controle SELOGIC para programar o SEL-351A para executar as seguintes funções de religamento: Permitir o fechamento (ex., quando a linha do lado da carga estiver sem tensão, ou quando os dois sistemas estiverem em sincronismo). Incrementar o contador de tentativas de religamento sem ter sido dado o comando de abertura (ex., quando um outro relé de proteção eliminar a falta, o que também é conhecido como coordenação de seqüência). Partida do religamento (ex., para operações especiais de trip da proteção). Excitar o bloqueio (ex., quando uma entrada isolada opticamente for desabilitada). Religamento temporizado (ex., após um trip causado por uma falta próxima, de alta intensidade). Esquema Flexível de Falha da Supervisão do Religamento que permite acionar o bloqueio ou mover para a próxima tentativa disponível. O contador de tentativas de religamento controla quais os elementos de proteção que estão envolvidos em cada intervalo de religamento. As aplicações incluem esquemas de proteção com e sem preservação do fusível. Os LEDs do painel frontal supervisionam o estado do religador: (“Reset”, “Cycle” e “Lockout” - Resetado, em Operação, e Bloqueado). Localizador de Faltas O SEL-351A fornece uma estimativa precisa da localização da falta, mesmo durante períodos de fluxo de carga elevado. O localizador de faltas utiliza o tipo do defeito, os ajustes da impedância réplica da linha e as condições da falta para efetuar uma estimativa da localização do defeito, sem utilizar canais de comunicação, transformadores de instrumento especiais ou informações de pré-falta. Essa função contribui para o envio eficaz das equipes de manutenção de linha, bem como para o rápido restabelecimento do serviço. O localizador de faltas requer entradas de tensão trifásicas. Ele não opera para faltas à terra em sistemas não aterrados, aterrados através de alta impedância ou da bobina de Petersen.
  • 10. 10 Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. Software para Ajustes do Relé e das Lógicas Figura 9: Tela do Software ACSELERATOR QuickSet O programa ACSELERATOR QuickSet usa o sistema operacional Microsoft Windows® para simplificar os ajustes e propiciar suporte de análise para o SEL-351A. Use o software ACSELERATOR QuickSet para criar e gerenciar os ajustes do relé: Desenvolva ajustes “offline” com o editor de ajustes inteligente que permite apenas ajustes válidos. Desenvolva equações de controle SELOGIC através do editor gráfico tipo “arrastar e soltar” e/ou editor de textos. Use a ajuda “online” para configurar os ajustes corretamente. Organize os ajustes com o gerenciador do banco de dados do relé. Carregue e restitua os ajustes usando um simples link de comunicações via PC. Use o software ACSELERATOR QuickSet para verificar os ajustes e analisar os eventos: Use o simulador de lógica para testar os esquemas e os ajustes através de entradas selecionadas pelo usuário ou dos relatórios de evento. (Use também para treinamento!) Analise as ocorrências do sistema de potência com as ferramentas incorporadas para análise das formas de onda e dos harmônicos.
  • 11. 11 Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. Use o software ACSELERATOR QuickSet para ajudar na monitoração, comissionamento e testes do SEL-351A: Use a Interface Homem-Máquina (IHM) para monitorar os dados dos medidores, os “Relay Word bits” e o estado dos contatos de saída durante os testes. Use a interface com PC para restituir remotamente os dados do desgaste do disjuntor e outros dados do sistema de potência. Nota: A utilização do software ACSELERATOR QuickSet nos Relés SEL-351A requer a versão de firmware do relé R104 ou uma mais recente. Medição e Monitoração Tabela 4 Capacidades da Medição Grandezas Descrição Correntes IA, B, C, N, IG Correntes de entrada, corrente de terra residual (IG = 3I0 = IA + IB + IC). Tensões VA, B, C Entradas de tensão conectadas em estrela. Tensões VAB, BC, CA Entradas de tensão conectadas em delta (conexão em V com dois TP’s). Tensão VS Entrada de tensão para o check de sincronismo ou conexão delta aberto. Potência MWA, B, C, 3P, MVARA, B, C, 3P Megawatts e megavars monoa e trifásicos. Energia MWhA, B, C, 3P, MVARhA, B, C, 3P Megawatts-hora e megavars-hora monoa e trifásicos. Fator de Potência PFA, B, C, 3P Fator de potência monoa e trifásico, adiantado ou atrasado. Seqüência I1, 3I2, 3I0, V1, V2, 3V0 Tensões e correntes de seqüência positiva, negativa e zero. Freqüência, FREQ (Hz) Freqüência instantânea do sistema de potência (monitorada no canal VA). a Observe que as grandezas monofásicas de potência, energia e fator de potência não estão disponíveis quando são usados TP’s conectados em delta. Amplos Recursos de Medição O SEL-351A possui capacidade de medição ampla e precisa. Consulte a seção “Especificações” na página 24 para verificar as precisões das medições, incluindo medições de potência. Conforme mostrado na Tabela 4, as grandezas medidas incluem tensões e correntes de fase (incluindo as correntes de demanda); tensões e correntes de seqüência; potência (incluindo a demanda), freqüência e energia; e valores máximos/mínimos registrados de grandezas selecionadas. O relé reporta todas as grandezas medidas em valores primários (corrente em A primários e tensão em kV primários). Relatórios de Evento (Oscilografia) e Registrador Seqüencial de Eventos (SER) Os Relatórios de Evento e o Registrador Seqüencial de Eventos (SER) simplificam a análise pós-falta e ajudam na compreensão das operações de esquemas de proteção simples e complexos. Em resposta às programações de disparo (“triggers”) selecionadas pelo usuário, as informações de tensão, corrente, freqüência e estado dos elementos contidas em cada relatório de evento confirmam o desempenho do relé, do esquema e do sistema para cada defeito. Quando você solicita um relatório de evento, é possível escolher o nível de detalhamento necessário (ex., resolução de 1/4 de ciclo ou 1/16 de ciclo; dados analógicos filtrados ou brutos). O relé armazena em memória não volátil os relatórios de evento mais recentes (onze com duração de 30 ciclos ou vinte e três com duração de 15 ciclos). Os ajustes do relé são sempre anexados no final de cada relatório de evento. Os seguintes formatos de dados analógicos são disponibilizados: Resolução de 1/4 de ciclo ou 1/16 de ciclo. Analógicos filtrados ou não filtrados. ASCII ou ASCII Comprimido.
  • 12. 12 Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. A função SER do relé armazena as últimas 512 entradas. Use este recurso para obter uma visão ampla de imediato. As entradas do SER ajudam a monitorar as ocorrências de mudança de estado das entradas e saídas, pickup/dropout dos elementos e alterações de estado do religador. A entrada do código de tempo IRIG-B sincroniza o horário do SEL-351A com uma variação de ±5 ms da entrada da fonte de sincronização de tempo. Uma fonte adequada a esse código de tempo é o Processador de Comunicações SEL-2020 ou SEL-2030 (via Porta Serial 2 no SEL-351A). Medições do Sincrofasor Faça um Upgrade dos Modelos do Sistema Usando o protocolo SEL Fast Message, envie dados do sincrofasor para os processadores de comunicação da SEL ou para o servidor do software de concentração de dados fasoriais SEL-5077 SYNCHROWAVE TM Server, ou para o Processador do Sincrofasor SEL-3306. Taxas de transmissão de dados de até uma mensagem por segundo com precisão de ±1 grau elétrico propiciam visualização em tempo real. O software SEL-5077 SYNCHROWAVE Server e o Processador do Sincrofasor SEL-3306 correlacionam os tempos dos dados de múltiplos relés SEL-351 e outras unidades de controle e medição fasorial (“phasor measurement and control unit” – PMCUs). Em seguida, o SEL-5077 envia os dados concentrados para as ferramentas de visualização, tal como SEL-5078 SYNCHROWAVE Console, para serem usados pela operação da concessionária. Use os Processadores de Comunicação SEL-2032 ou SEL-2030 para coletar os dados do sincrofasor de múltiplos relés SEL-351 e incorporar os dados nos sistemas tradicionais SCADA e EMS. Modelos de sistemas de potência tradicionais são criados com base nas medições das tensões e fluxos de potência de diferentes pontos do sistema. O estado do sistema é então estimado com base na análise desses valores e no cálculo iterativo. A estimação de estado inclui o erro inerente causado pelas imprecisões das medições, diferenças nos tempos das medições e simplificações do modelo. As medições do sincrofasor reduzem os erros e transformam a estimação de estado em medição do estado. O tempo necessário para o cálculo iterativo é minimizado e os valores dos estados do sistema podem ser exibidos diretamente para os engenheiros e operadores do sistema. Figura 10: As Medições do Sincrofasor Transformam a Estimação de Estado em Medição de Estado Melhore a Visão das Condições Operacionais do Sistema Forneça informações mais consistentes aos operadores do sistema. As ferramentas avançadas baseadas no sincrofasor propiciam visualização em tempo real das condições do sistema. Use as tendências do sistema, pontos de alarme e respostas pré-programadas para ajudar os operadores a evitar o colapso (blackout) em cascata do sistema e maximizar a estabilidade do mesmo. A percepção das tendências do sistema permite que os operadores visualizem valores futuros baseando-se nos dados medidos. Figura 11: Visualização das Medições do Ângulo de Fase ao Longo do Sistema de Potência Aumente o carregamento do sistema, mantendo, ao mesmo tempo, margens adequadas de estabilidade. Melhore a resposta do operador diante de contingências do sistema tais como condições de sobrecarga, interrupções de transmissão de energia ou desligamento do gerador.
  • 13. 13 Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. Tenha um melhor conhecimento do sistema através de relatórios de eventos correlacionados e visualização do sistema em tempo real. Efetue a validação dos estudos de planejamento para melhorar o equilíbrio das cargas do sistema e a otimização da subestação. Figura 12: SEL-5078 SYNCHROWAVE Console – Ferramenta de Visualização em Tempo Real de uma Área Abrangente do Sistema Alarme dos Limites das Correntes de Demanda Use os alarmes dos limites das correntes de sobrecarga e desbalanço para as correntes de demanda de fase, seqüência-negativa, neutro e residual. São oferecidos dois tipos de técnica de medição de demanda: térmica e “rolling”. A constante do amperímetro de demanda é selecionável de 5 a 60 minutos. Monitor do Desgaste dos Contatos do Disjuntor Disjuntores sofrem desgaste mecânico e elétrico cada vez que operam. Uma programação inteligente de manutenção do disjuntor leva em consideração os dados do manual do fabricante referentes ao desgaste dos contatos versus níveis de interrupção e número de operações. Usando a curva de manutenção do fabricante do disjuntor como dado de entrada, a função de monitoração do disjuntor do SEL-351A compara esse dado de entrada com a corrente AC medida (não filtrada) no instante do trip e com o número de operações de abertura. Cada vez que ocorre trip do disjuntor, as informações da corrente medida são integradas. Quando o resultado dessa integração exceder o limite da curva de desgaste do disjuntor (Figura 13), o relé gera um alarme via contato de saída, porta serial ou display do painel frontal. Esse tipo de informação permite que a manutenção do disjuntor seja programada de forma oportuna e econômica. Figura 13: Ajustes e Curva de Desgaste dos Contatos do Disjuntor Monitor das Baterias da Subestação O SEL-351A mede e reporta a tensão das baterias da subestação conectada aos seus terminais de alimentação. O relé possui dois comparadores de limites programáveis e uma lógica associada de alarme e controle. Por exemplo, se falhar o carregador das baterias, a tensão DC medida cai abaixo do limite programável. O SEL-351A gera um alarme informando as equipes de operação antes que a tensão das baterias da subestação caia para níveis inaceitáveis. Monitore esses limites com o Processador de Comunicações SEL-2020, SEL-2030 ou SEL-2032 e dispare mensagens, chamadas telefônicas ou outras ações. A tensão DC medida é exibida no display METER e na coluna VDC do relatório de evento (oscilografia). Use os dados da coluna do relatório do evento para ter uma tela com a oscilografia da tensão das baterias. Você poderá ver o quanto a tensão das baterias da subestação cai durante a abertura, fechamento e outras operações de controle.
  • 14. 14 Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. Lógica de Controle e Integração A lógica de controle do SEL-351A melhora a integração nos seguintes aspectos: Substitui as tradicionais chaves de controle do painel.* Elimine as tradicionais chaves de controle do painel, substituindo-as por 16 chaves de controle local. Ajuste, apague ou ative as chaves de controle local através dos botões de pressão e display do painel frontal. Programe-as no seu esquema de controle através das equações de controle SELOGIC. Use as chaves de controle local para executar funções tais como teste do comando de abertura ou abertura/fechamento do disjuntor. Elimina a fiação entre o relé e a UTR. Elimine a fiação entre o relé e a UTR através de 16 chaves de controle remoto. Ajuste, apague ou ative as chaves de controle remoto usando os comandos da porta serial. Programe-as no seu esquema de controle através das equações de controle SELOGIC. Use as chaves de controle remoto para operações de controle do tipo SCADA tais como abertura, fechamento e seleção do grupo de ajustes. Substitui os tradicionais relés biestáveis (“latching relays”). Substitua até 16 relés biestáveis tradicionais, usados para funções tais como “habilitar o controle remoto”, por chaves de controle de selo. Programe as condições de selo e de reset do selo através das equações de controle SELOGIC. Ative ou desative as chaves de controle de selo não voláteis usando: entradas isoladas opticamente, chaves de controle remoto, chaves de controle local ou qualquer condição lógica programável. As chaves de controle de selo mantêm seu estado mesmo quando o relé perde a alimentação. Substitui as tradicionais lâmpadas de sinalização do painel.* Substitua as tradicionais lâmpadas de sinalização do painel por 16 displays programáveis. Defina mensagens personalizadas (ex., Disjuntor Aberto, Disjuntor Fechado) para reportar as condições do relé ou do sistema de potência no display do painel frontal. Use as equações SELOGIC para controlar quais as mensagens que o relé deve exibir. Elimina os temporizadores externos. Elimine os temporizadores externos usados em esquemas específicos de controle e proteção, substituindo- os por 16 temporizadores das equações de controle SELOGIC para uso geral. Cada temporizador tem ajustes independentes dos tempos de pickup e dropout. Programe cada entrada do temporizador com qualquer elemento desejado (ex., temporizar um elemento de corrente). Especifique a saída do temporizador para lógica de trip, teleproteção ou outra lógica de esquema de controle. Elimina as alterações de ajuste. Os grupos de ajustes selecionáveis tornam o SEL-351A ideal para aplicações que necessitem de alterações freqüentes de ajustes e de adaptação da proteção às alterações das condições do sistema. O relé armazena seis grupos de ajustes. Selecione o grupo de ajustes ativo através de uma entrada isolada opticamente, comando ou outras condições programáveis. Use esses grupos de ajuste para cobrir uma ampla faixa de contingências de proteção e controle. Quando é efetuada a troca do grupo, são trocados tanto os ajustes da lógica quanto os dos elementos do relé. Programe os grupos para diferentes condições de operação tais como: paralelismo de alimentadores, manutenção na subestação, operações sazonais, contingências de emergência, alterações da fonte e carregamento, bem como dos ajustes dos relés localizados “à frente”. * Somente nos relés SEL-351A com LCD opcional. Estabeleça um Sistema Eficaz de Comunicação Local e Remota O SEL-351A é equipado com quatro portas seriais operadas de forma independente: uma porta EIA-232 no painel frontal, e duas portas EIA-232 e uma porta EIA-485 no painel traseiro. O relé não requer software especial de comunicação. Use qualquer sistema que emula em um sistema terminal padrão. Estabeleça a comunicação através da conexão de computadores, modems, conversores de protocolo, impressoras, um Processador de Comunicações SEL- 2020, SEL-2030 ou SEL-2032, porta serial para o SCADA e/ou uma UTR para comunicação local ou remota. Use um Processador de Comunicações SEL-2020, SEL-2030 ou SEL-2032 como ponto central (“hub”) de um sistema ligado em estrela, com conexão ponto a ponto através de cabos de cobre ou fibra óptica entre o ponto central e o SEL-351A (Figura 14). O
  • 15. 15 Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. processador de comunicações suporta links de comunicação externos tais como a rede de telefonia pública discada para o acesso da engenharia e envio de mensagens de alerta e a conexão de uma linha privada para o sistema SCADA. A SEL fabrica vários tipos de cabos padronizados para conexão deste e de outros relés a diversos dispositivos externos. Consulte o seu representante SEL para mais informações sobre a disponibilidade dos cabos. Figura 14: Exemplo do Sistema de Comunicação Tabela 5 Protocolos Abertos de Comunicação Tipo Descrição ASCII Simples Comandos em linguagem simples para comunicação homem-máquina. Use para medição, ajustes, estado da autodiagnose, relatórios de evento (oscilografia) e outras funções. ASCII Comprimido (“Compressed ASCII”) Relatórios de dados ASCII delimitados por vírgula. Permite a um dispositivo externo obter dados do relé em um formato apropriado, importando diretamente para um programa de banco de dados ou planilha eletrônica. Os dados são protegidos por verificação de soma (“checksum”). “Extended Fast Meter” e “Fast Operate” Protocolo Binário para comunicação máquina-máquina. Atualiza rapidamente os Processadores de Comunicação da SEL (SEL-2020, 2030 e SEL-2032), UTRs e outros dispositivos da subestação com informações de medição, estados das entradas, saídas e elementos do relé, estampas de tempo (“time-tags”), comandos de abrir e fechar, e sumário dos relatórios dos eventos. Os dados são protegidos por verificação de soma. Os protocolos ASCII e binário operam simultaneamente através das mesmas linhas de comunicação, evitando que as informações de medição de controle do operador sejam perdidas quando um técnico estiver transferindo um relatório de evento. Protocolo de Chaveamento de Porta Distribuída (“Distributed Port Switch”) Possibilita que diversos dispositivos SEL compartilhem a mesma barra de comunicação (a faixa de ajuste de endereços com dois caracteres vai de 01 a 99). Use esse protocolo para aplicações de chaveamento de portas de baixo-custo . Protocolo “Fast SER” Possibilita que os eventos do SER sejam aquisitados por um sistema de coleta automática de dados. Disponível em qualquer porta. DNP3 Nível 2 Escravo (“DNP3 Level 2 Slave”) Protocolo de Rede Distribuída com remapeamento de pontos. Inclui acesso aos dados de medição, elementos de proteção, contatos de entrada/saída, sinalizações, SER, relatórios dos sumários dos eventos do relé e grupos de ajustes. Protocolo “Fast SER” O Protocolo do Registrador Seqüencial de Eventos (SER) da SEL, “SEL Fast SER”, possibilita que os eventos do SER sejam aquisitados por um sistema de coleta automática de dados. Esse Protocolo é disponibilizado em qualquer porta serial. Dispositivos com recursos de processamento incorporados podem usar essas mensagens para habilitar e aceitar mensagens binárias não solicitadas do SER, provenientes dos Relés SEL-351A. Os relés e os processadores de comunicação da SEL têm duas seqüências de dados independentes que compartilham a mesma porta serial. A interface serial normal consiste de comandos e relatórios em caracteres ASCII que são de fácil compreensão por quem estiver usando um terminal ou um pacote para emulação em terminal. As seqüências de dados binários podem interromper a seqüência de dados em ASCII para obter informações, e em seguida permitir que a mesma continue. Esse mecanismo permite que um único canal de comunicação seja usado para comunicações em ASCII (ex., transmissão de um relatório de evento extenso) intercaladas com rápidas exibições de dados binários, permitindo a aquisição rápida de dados da medição ou do SER.
  • 16. 16 Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. Guia para Especificação O relé microprocessado deverá propiciar uma combinação de funções que incluam proteção, monitoração, controle, localização de faltas e automação. Deverão também ser incluídas as funções de autodiagnose do relé. Os requisitos específicos funcionais e operacionais são os seguintes: Proteção de Sobrecorrente de Fase. O relé deverá incorporar elementos de sobrecorrente de fase e de seqüência-negativa para detecção de faltas entre fases. Para segurança adicional, o relé deverá incluir elementos direcionais, lógica de controle de transgressão do limite de carga (“load encroachment logic”) e capacidade de controle de torque (interno e externo). Elementos de Sobrecorrente de Fase Adaptativa. O relé deverá incorporar elementos de sobrecorrente de fase adaptativa que atuem com confiabilidade na presença de saturação do transformador de corrente, offset DC e harmônicos off-frequency. Proteção de Sobrecorrente de Terra. O relé deverá incluir elementos de sobrecorrente de terra residual e terra neutro para detecção de faltas à terra. Para segurança adicional, o relé deverá ter elementos direcionais e capacidade de controle de torque (interno e externo). Proteção Direcional de Terra. O relé deverá incluir elementos direcionais de terra para sistemas não aterrados, aterrados através de impedância e aterrados através da bobina de Petersen, usando um canal de corrente de neutro que suporte 500 A por um segundo (característica nominal térmica). Elementos de Sub e Sobretensão. O relé deverá incluir elementos de subtensão e de sobretensão para criação de esquemas de proteção e controle, incluindo pelo menos, mas não apenas, o seguinte: verificação de tensão para religamento (ex., barra-viva/linha-morta); lógica de detecção de queima de fusível no lado AT do transformador; esquemas de controle para bancos de capacitores. Elementos de Tensão de Seqüência. O relé deverá possuir elementos de tensão de seqüência positiva, negativa e zero que possam ser configurados logicamente para aplicações de subtensão ou de sobretensão. Proteção de Sub e Sobrefreqüência. O relé deverá incluir seis níveis de elementos de sub e sobrefreqüência para detecção de distúrbios de freqüência no sistema de potência. Cada nível de ajuste deverá usar um temporizador com ajustes independentes para aplicação em esquemas de rejeição de cargas ou trip de geradores. Controle do Religamento Automático. O relé deverá possuir um religador que faça até quatro tentativas de religamento e que tenha incluído: quatro intervalos de tempo aberto com ajustes independentes; tempo de reset do ciclo de religamento com ajuste independente; e tempo de reset do bloqueio com ajuste independente. Entrada de Tensão para o Check de Sincronismo ou Conexão Delta Aberto. O relé deverá possuir dois elementos de check de sincronismo com ajustes separados do ângulo máximo (ex., um elemento para o religamento automático e outro para o fechamento manual). A função de check de sincronismo deverá compensar o tempo de fechamento do disjuntor e as diferenças constantes do ângulo de fase entre as duas fontes de tensão usadas para a verificação do sincronismo (as diferenças do ângulo de fase são ajustáveis em incrementos de 30°). Como alternativa, o relé deverá aceitar uma entrada de tensão (no lugar da tensão para o check de sincronismo) ligada em delta aberto (seqüência-zero) para ser usada como fonte de polarização dos elementos direcionais de terra polarizados com tensão de seqüência-zero. Entradas de Tensão com Conexão Selecionável: Estrela ou Delta (ligação V). O relé deverá operar com transformadores de tensão conectados em estrela (quatro fios) ou em V com dois TP’s (três fios). Relatórios de Evento (Oscilografia) e Registrador Seqüencial de Eventos (SER). O relé deverá ser capaz de registrar automaticamente os eventos de perturbações de 15 ou 30 ciclos, com duração do tempo de pré- falta ajustável e disparos (“triggers”) definidos pelo usuário. Os eventos deverão ser armazenados em memória não volátil. O relé deverá incluir um Registrador Seqüencial de Eventos (SER) que armazene as últimas 512 entradas.
  • 17. 17 Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. Protocolo “Fast SER”. O relé deverá ser capaz de efetuar a transmissão das mensagens binárias não solicitadas do SER. LEDs de Sinalização de Estado e Trip. O relé deverá possuir 16 LEDs de indicação de estado e trip. Alarmes de Sobrecarga e Desbalanço. O relé deverá possuir limites das correntes de demanda ajustáveis pelo usuário, para medições de demanda de fase, seqüência-negativa, neutro e residual. Monitor do Disjuntor. O relé deverá incluir uma função de monitoração do desgaste do disjuntor através de curvas de desgaste definidas pelo usuário, contador de operações e correntes interrompidas e acumuladas por fase. Monitor das Baterias da Subestação. O relé deverá medir e reportar a tensão das baterias da subestação presente nos seus terminais de alimentação. Deverá possuir dois parâmetros limites ajustáveis pelo usuário para as funções de alarme e controle. Localizador de Faltas. O relé deverá incluir um algoritmo de localização de faltas que forneça uma estimativa precisa da localização do defeito sem necessidade de canais de comunicação, transformadores de instrumento especiais ou informações de pré-falta. Automação: O relé deverá possuir 16 elementos de controle local, 16 pontos lógicos de controle remoto, 16 pontos lógicos de selo (biestáveis) e 16 mensagens de exibição em conjunto com o com o display do painel do relé. O relé deverá ter capacidade de exibir mensagens personalizadas pelo usuário. Lógica do Relé. O relé deverá incluir funções lógicas programáveis para uma ampla variedade de esquemas de controle, proteção e monitoração configuráveis pelo usuário. Comunicação. O relé deverá possuir três portas seriais EIA-232 independentes e uma porta serial EIA-485 isolada para comunicações externas. Protocolo de Rede Distribuída (DNP – “Distributed Network Protocol”). O relé deverá ter capacidade de efetuar comunicações através do protocolo DNP3 Nível 2 Escravo. IRIG-B. O relé deverá incluir uma porta para interface da entrada do sinal demodulado de sincronização de tempo IRIG-B. Interface com PC. O relé deverá possibilitar que os ajustes sejam efetuados via interface gráfica do Windows e terminais ASCI. Sincrofasores. O relé deverá ter a capacidade de operar como uma unidade de controle e medição fasorial (“phasor measurement and control unit” – PMCU). Garantia. O relé deverá ter uma garantia mínima de 10 anos em todo o mundo
  • 18. 18 Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. Diagrama de Fiação Figura 15: Exemplo de um Diagrama de Fiação (TP’s Conectados em Estrela; Entrada de Tensão para o Check de Sincronismo)
  • 19. 19 Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. Diagramas Mecânicos Figura 16: Diagramas do Painel Frontal (Relés para Montagem em Rack, Modelo 0351A0xH – Com e Sem LCD), Diagrama do Painel Traseiro – Blocos com Terminais Convencionais, Modelo 0351A00H ou 0351A003 ou 0351A005; Exemplo Horizontal
  • 20. 20 Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. Figura 17: Diagramas do Painel Frontal (Relés para Montagem em Painel, Modelo 0351A0x3 ou 0351A0x5 – Com e Sem LCD)
  • 21. 21 Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. Figura 18: Diagrama do Painel Frontal (Relés para Montagem em Painel Vertical, Modelo 0351A0x4) e Diagrama do Painel Traseiro (Relé Vertical, Blocos com Terminais Convencionais, Modelo 0351A004)
  • 22. 22 Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. Figura 19: Diagramas do Painel Traseiro – Modelos Connectorized 0351A0WH, 0351A0W3 ou 0351A0W5 (Horizontal) e 0351A0W4 (Vertical)
  • 23. 23 Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. Montagem do Relé Figura 20: Dimensões dos Modelos para Montagem em Rack e em Painel
  • 24. 24 Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. Especificações Especificações Gerais Entradas de Corrente AC Nominal: 5 A Contínuo: 15 A Térmico 1 Segundo: 500 A linear até 100 A simétricos, 1.250 A por 1 ciclo Burden: 0,27 VA @ 5 A, 2,51 VA @ 15 A Nominal: 1 A Contínuo: 3A Térmico 1 Segundo: 100 A linear até 20 A simétricos, 250 A por 1 ciclo Burden: 0,13 VA @ 1 A, 1,31 VA @ 3 A Opções com o Canal de Neutro IN Adicional (Não no SEL-351A-1) Nominal: 0,2 A Contínuo: 15 A Térmico 1 Segundo: 500 A linear até 5,5 A simétricos, 1.250 A por 1 ciclo Burden: 0,002 VA @ 0,2 A, 1,28 VA @ 15 A Nominal: 0,05 A Contínuo: 1,5A Térmico 1 Segundo: 20 A linear até 1,5 A simétrico, 100 A por 1 ciclo Burden: 0,0004 VA @ 0,05 A, 0,36 VA @ 1,5 A Nota: A opção 0,05 A é disponibilizada na opção da proteção não direcional de faltas à terra de alta sensibilidade (SEF). A opção 0,2 A fornece proteção não direcional SEF, além de proteção direcional para vários tipos de aterramento do sistema. Entradas de Tensão AC 300 VL-N limite contínuo para conexão estrela a quatro fios, trifásica 300 VL-L limite contínuo para conexão delta a três fios, trifásica (conecte qualquer tensão até 300 Vac) 600 Vac por 10 segundos Burden: 0,03 VA @ 67 V 0,06 VA @ 120 V 0,80 VA @ 300 V Fonte de Alimentação 125/250 Vdc ou Vac Faixa: 85–350 Vdc ou 85–264 Vac (50/60 Hz) Burden: <25 W 48/125 Vdc ou 125 Vac Faixa: 38–200 Vdc ou 85–140 Vac (50/60 Hz) Burden: <25 W 24/48 Vdc Faixa: 18–60 Vdc Burden: <25 W Contatos de Saída Padrão Fechamento: 30 A Carregamento: 6 A contínuos @ 70ºC 4 A contínuos @ 85ºC Nominal p/ 1 s: 50 A Proteção MOV: 270 Vac / 360 Vdc, 40 J Tempo de Pickup: < 5 ms Capacidade de Interrupção (10.000 operações): 24 V 0,75 A L/R = 40 ms 48 V 0,50 A L/R = 40 ms 125 V 0,30 A L/R = 40 ms 250 V 0,20 A L/R = 40 ms Capacidade Cíclica (2,5 ciclos/segundo): 24 V 0,75 A L/R = 40 ms 48 V 0,50 A L/R = 40 ms 125 V 0,30 A L/R = 40 ms 250 V 0,20 A L/R = 40 ms Nota: Características nominais de fechamento conforme IEEE C37.90:1989. Entradas Isoladas Opticamente Faixas DC 250 Vdc: Pickup 200–300 Vdc; Dropout 150 Vdc 220 Vdc: Pickup 176–264 Vdc; Dropout 132 Vdc 125 Vdc: Pickup 105–150 Vdc; Dropout 75 Vdc 110 Vdc: Pickup 88–132 Vdc; Dropout 66 Vdc 48 Vdc: Pickup 38,4–60 Vdc; Dropout 28,8 Vdc 24 Vdc: Pickup 15,0–30,0 Vdc Faixas AC 250 Vdc: Pickup 170,6–300 Vac; Dropout 106,0 Vac 220 Vdc: Pickup 150,3–264,0 Vac; Dropout 93,2 Vac 125 Vdc: Pickup 89,6–150,0 Vac; Dropout 53,0 Vac 110 Vdc: Pickup 75,1–132,0 Vac; Dropout:46,6 Vac 48 Vdc: Pickup 32,8–60,0 Vac; Dropout 20,3 Vac 24 Vdc: Pickup 12,8–30,0 Vac Nota: As entradas isoladas opticamente de 24, 48, 125, 220 e 250 Vdc consomem aprox. 5 mA de corrente; as entradas de 110 Vdc consomem aprox. 8 mA de corrente. Todos os valores nominais de corrente são para tensões de entrada nominais.
  • 25. 25 Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. Freqüência e Rotação Freqüência do Sistema: 50 ou 60 Hz Rotação de Fases: ABC ou ACB Faixa de Rastreamento da Freqüência: 40,1–65 Hz Nota: VA ou V1 necessários para rastreamento da freqüência Portas de Comunicação EIA-232: 1 Frontal e 2 Traseiras EIA-485: 1 Traseira; 2.100 Vdc de isolação Velocidade dos Dados: 300 – 38.400 bps (38.400 não é disponibilizado na Porta 1.) Entrada do Código de Tempo O relé aceita a entrada do código de tempo demodulado IRIG- B na Porta 1 ou 2. Sincronização (especificação relativa à precisão da fonte de tempo). Sincrofasor: ± 10 µs Outro: ± 5 ms Temperatura de Operação -40° a +85°C (-40° a +185°F) Nota: O contraste do LCD fica prejudicado para temperaturas abaixo de -20°C. Peso 13 lbs. (5,92 kg) Unidade Rack 2U Testes de Tipo Testes Ambientais Frio: IEC 60068-2-1:1990 [EN 60068-2-1:1993] Test Ad; 16 h @ -40ºC Calor Úmido, Cíclico: IEC 60068-2-30:1980 Test Db; 25ºC a 55ºC, 6 ciclos, 95% de umidade Calor Seco: IEC 60068-2-2:1974 [EN 60068-2-2:1993] Test Bd; 16 h @ +85ºC Entrada de Poeira e Objetos Estranhos: IEC 60529:1989 [EN 60529:1992] IP30 Proteção contra Respingos de Água: IEC 60529:1989 [EN 60529:1992] IP54 no painel frontal usando o SEL-9103 Testes de Impulso e Suportabilidade Dielétrica Dielétrico: IEC 60255-5:1977, IEEE C37.90:1989 2.500 Vac por 2 segundos nas entradas analógicas. 3.000 Vdc por 2 segundos na fonte de alimentação, entradas isoladas opticamente e contatos de saída. Impulso: IEC 60255-5:1977, 0,5 J, 5.000 V Vibração: IEC 60255-21-1:1988, [EN 60255-21-1: 1995] , Resistência Classe 1, Resposta Classe 2 Testes de Descarga Eletrostática ESD: IEC 60255-22-2:1996 [EN 60255-22-2:1996], IEC 61000-4-2:1995 [EN 61000-4-2:1995], Nível 1, 2, 3, 4 RFI e Testes de Interferência Distúrbio/Transitório Rápido: IEC 60255-22-4:1992 4 kV a 2,5 kHz e 5 kHz IEC 61000-4-4:1995 [EN 61000-4-4:1995], 4 kV a 2,5 kHz e 5 kHz Radiofreqüência Conduzida: ENV 5014:1993 IEC 61000-4-6:1996 [EN 61000-4-6:1996] IEC 60255-22-6:2001 10 Vrms Interferência de Radiofreqüência em Telefonia Digital: ENV 50204:1995, 10 V/m a 900 MHz e 1,89 GHz EMI Irradiada: ENV 50140:1994 IEC 60255-22-3:2000 IEC 61000-4-3:1998 10 V/m IEEE C37.90.2:1995 35 V/m Distúrbios de 1 MHz (Burst Disturbance): IEC 60255-22-1:1988, (2.500 V modo comum/diferencial) Resistência a Surtos: IEC 60255-22-1:1998 2,5 kV modo comum/pico, 2,5 kV modo diferencial/pico, IEEE C37.90.1:1989 3,0 kV oscilante, 5,0 kV transitório rápido Testes de Vibração e Choque Choque: IEC 60255-21-2:1988, [EN 60255-21-2:1995], Resistência a Choques Classe 1, Resposta a Choques Classe 2 Sísmico: IEC 60255-21-3:1993, [EN 60255-21-3:1995], Classe 2
  • 26. 26 Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. Certificações ISO: O relé é projetado e fabricado de acordo com o programa de certificado de qualidade ISO-9001:2000. Marca CE (disponível somente na versão com blocos de terminais com parafusos). Especificações de Processamentos Entradas de Corrente e Tensão AC 16 amostras por ciclo do sistema de potência, filtro passa- baixas 3 dB, freqüência de corte de 560 Hz. Filtragem Digital Filtro coseno de um ciclo após filtragem analógica passa- baixas. Filtragem da rede (analógica e digital) rejeita DC e todos os harmônicos maiores que a fundamental. Processamento de Proteção e Controle Quatro vezes por ciclo do sistema de potência. Faixas e Precisões dos Ajustes dos Elementos do Relé Elementos de Check de Sincronismo (25) (Não no SEL-351A-1) Faixa de Pickup da Freqüência de Escorregamento: 0,005–0,500 Hz, degraus de 0,001 Hz Precisão do Pickup da Freqüência de Escorregamento: ±0,003 Hz Faixa do Ângulo de Fase: 0–80°, degraus de 1° Precisão do Ângulo de Fase: ±4° Elementos de Sobrecorrente Instantâneo/Tempo Definido (50) (Elementos de Tempo Definido não no SEL-351A-1) Corrente de Pickup (A secundários) Modelo 5 A: 0,25–100,00 A, degraus de 0,01 A 1,00–170,0 A, degraus de 0,01 A para elementos fase-fase 0,050–100,00 A, degraus de 0,010 A para elementos de terra residual Modelo 1 A: 0,05–20,00 A, degraus de 0,01 A 0,20–34,00 A, degraus de 0,01 A para elementos fase-fase 0,010–20,00 A, degraus de 0,002 A para elementos de terra residual Modelo IN 0,2 A: 0,005–2,500 A, degraus de 0,001 A Modelo IN 0,05 A: 0,005–1,500 A, degraus de 0,001 A Precisão do Pickup em Regime Modelo 5 A: ±0,05 A, ±3% Modelo 1 A: ±0,01 A, ±3% Modelo IN 0,2 A: ±0,001 A, ±3% Modelo IN 0,05 A: ±0,001 A, ±5% Sobrealcance Transitório: ±5% do pickup Temporizações: 0,00–16.000,00 ciclos, degraus de 0,25 ciclo Precisão dos Temporizadores: ±0,25 ciclo, ±0,1% Elementos de Sobrecorrente Temporizados (51) Corrente de Pickup (A secundários) Modelo 5 A: 0,25–16,0 A, degraus de 0,01 A 0,1–16,0 A, degraus de 0.01 A para elementos de terra residual Modelo 1 A: 0,05–3,2 A, degraus de 0,01 A 0,02–3,2 A, degraus de 0,01 A para elementos de terra residual Modelo IN 0,2 A: 0,005–0,640 A, degraus de 0,001 A Modelo IN 0,05 A: 0,005–0,160 A, degraus de 0,001 A Precisão do Pickup Modelo 5 A: ±0,05 A, ±3% Modelo 1 A: ±0,01 A, ±3% Modelo IN 0,2 A: ±0,005 A, ±3% Modelo IN 0,05 A: ±0,001 A, ±5% Dial de Tempo US: 0,5–15,00, degraus de 0,01 IEC: 0,05–1,00, degraus de 0,01 Temporização: ±1,50 ciclo, ±4% entre 2 e 30 vezes o valor de pickup Modelo IN 0,05 A: ±3,50 ciclos, ±4% entre 2 e 30 vezes o valor de pickup Elementos de Sub (27) e Sobretensão (59) Faixas de Pickup: 0,00–300,00 V, degraus de 0,01 V (a maioria dos elementos) Precisão do Pickup em Regime: ±0,5 V, ±1% para 12,5–300,00 V Sobrealcance Transitório: ±5% Elementos de Sub e Sobrefreqüência (81) Freqüência: 40,1–65,00 Hz, degraus de 0,01 Hz
  • 27. 27 Data-sheet do SEL-351A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. Temporizações: 2,00–16.000,00 ciclos, degraus de 0,25 ciclo Precisão do Temporizador: ±0,25 ciclo, ±0,1% Ultrapassagem em Regime e Transitório: ±0,01 Hz Faixa do Bloqueio por Subtensão do Elem. de Freqüência: 25,00–300,00 V Temporizadores das Variáveis das Equações de Controle SELOGIC Faixas de Pickup 0,0–999.999,00 ciclos: degraus de 0,25 ciclo (relé de religamento e alguns temporizadores programáveis) 0,00–16.000,00 ciclos: degraus de 0,25 ciclo (alguns temporizadores programáveis e outros) Precisão de Pickup/ Dropout: ±0,25 ciclo, ±0,1% Monitor da Tensão das Baterias da Subestação (Não no SEL-351A-1) Faixas de Pickup: 20–300 Vdc, degraus de 1 Vdc Precisão da Medição: ±2%, ±2 Vdc Precisão da Medição As precisões são especificadas a 20°C e à freqüência nominal do sistema, salvo quando houver observação diferente. Tensões VA, VB, VC: ±0,2% (67,0–300 V; conexão estrela) VAB, VBC, VCA: ±0,4% (67,0–300 V; conexão em delta) VS: ±0,2% (67,0–300 V) V1, V2, 3V0 * : ±0,6% (67,0–300 V) * não disponível se conectado em delta Correntes IA, IB, IC: 5 A nominal: ±2 mA, ±0,1% (0,5–100,0 A) 1 A nominal: ±0,5 mA, ±0,1% (0,1–20 A) Correntes IN, I1, 3I0, 3I2: 5 A nominal: ±0,05 A, ±3% (0,5–100,0 A) 1 A nominal: ±0,01 A, ±3% (0,1–20,0 A) Correntes IN: IN 0,2 A nominal: ±0,08 mA, ±0,1% (0,005–4,5 A) IN 0,05 A nominal: ±1 mA, ±5% (0,01–1,5 A) Coeficiente de Temperatura: [(0,0002%)/(°C)2 ] * (__°C – 20°C)2 (ver exemplo abaixo) Precisão do Angulo de Fase: ±0,5º MW/MVAR (A, B, C {só para conexão em estrela}) e trifásico; precisão 5 A nominal (MW / MVAR) no ângulo de carga para 0,5 A ≤ corrente de fase < 1,0 A: 0,70% / - 0° ou 180° (fator de potência unitário) 0,75% / 6,50% ±8° ou ±172° 1,00% / 2,00% ±30° ou ±150° 1,50% / 1,50% ±45° ou ±135° 2,00% / 1,00% ±60° ou ±120° 6,50% / 0,75% ±82° ou ±98° - / 0,70% ±90° (fator de potência = 0) para corrente de fase ≥ 1,0 A: 0,35% / - 0° ou 180° (fator de potência unitário) 0,40% / 6,00% ±8° ou ±172° 0,75% / 1,50% ±30° ou ±150º 1,00% / 1,00% ±45° ou ±135° 1,50% / 0,75% ±60° ou ±120° 6,00% / 0,40% ±82° ou ±98° - / 0,35% ±90° (fator de potência = 0) Para sistemas conectados em delta, as precisões determinadas de MW e MVAR são para condições de cargas equilibradas. Exemplo de cálculo de precisão da medição para as correntes IA, IB e IC em função do coeficiente de temperatura mencionado anteriormente: Para temperatura de 40°C, o erro adicional para as correntes IA, IB e IC é: [(0,0002%)/(°C)2] • (40°C – 20°C)2 = 0,08% Precisão do Sincrofasor (A especificação refere-se ao comando MET PM e Protocolo SEL Fast Message para o Sincrofasor.) Tensões: 33,5-300 V; 45-65 Hz Magnitudes: ±2% Ângulos: ±1º Correntes: 0,50-1,25 A; 45-65 Hz (5A nominal) 0,10-0,25 A; 45-65 Hz (1A nominal) Magnitudes: ±4% Ângulos: ±1,5º @ 25ºC ±2,0º acima da faixa de temperatura máxima Correntes: 1,25-7,50 A; 45-65 Hz (5A nominal) 0,25-2,50 A; 45-65 Hz (1A nominal) Magnitudes: ±2% Ângulos: ±1,0º @ 25ºC ±1,5º acima da faixa de temperatura máxima
  • 28. 28  1999-2007 por Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. Todos os direitos reservados. Todos os nomes das marcas ou produtos que aparecem neste documento são marcas comerciais ou marcas comerciais registradas de seus respectivos proprietários. Nenhuma marca comercial da SEL pode ser usada sem permissão por escrito. Os produtos SEL que aparecem neste documento podem estar protegidos por patentes dos EUA e de outros países. A Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. reserva todos os direitos e benefícios fornecidos pelas leis federais e internacionais de patentes e direitos autorais em relação aos seus produtos, incluindo sem limitações o software, firmware e documentação. As informações deste catálogo são fornecidas somente para uso informativo e estão sujeitas a serem alteradas sem prévia notificação. O catálogo em língua inglesa é o único aprovado pela Schweitzer Engineering Laboratories, Inc. Este produto está protegido pela garantia padrão de dez anos dos produtos SEL. Para detalhes da garantia, visite www.selinc.com.br ou contate o seu representante de atendimento ao cliente. Código de Data 20070117_POR Data Sheet SEL-351A SCHWEITZER ENGINEERING LABORATORIES Rua Ana Maria de Souza, 61 – Jardim Santa Genebra Campinas – SP – CEP: 13084-660 Tel: (19) 2103-8111 • Fax: (19) 2103-8119 Internet: www.selinc.com.br • E-mail: selbr@selinc.com SUPORTE TÉCNICO SEL HOT LINE Tel: (19) 2103-8110 E-mail: suporte@selinc.com Notas