e-book - Equipamentos de Proteção Individual nos Trabalhos em Altura

Trabalhos em Altura
Tema
Equipamentos de Proteção Individual nos Trabalhos em Altura
e-Book com 36 slides

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Introdução 2
Equipamentos de Proteção 4
Normas 17
Proteção Específica 25
Bibliografia 35
Índice
1

Os equipamentos de proteção individual (EPI) são qualquer
dispositivo ou meio que se destina a ser usado ou manejado por
uma pessoa, para defesa contra um ou mais riscos suscetíveis de
ameaçar à sua saúde ou à sua segurança, durante o exercício de
uma determinada actividade.
Introdução
2

Os EPI, são utilizados em diversas profissões e em diversos
contextos e podem dividir-se em termos da zona corporal a que se
destina a sua proteção (proteção da cabeça, proteção do tronco,
proteção dos pés e membros inferiores…).
A fabricação e a correta utilização dos EPI está sujeita a diretivas
legais. Com este eBook, pretendemos apresentar alguns
equipamentos de proteção individual utilizados nos trabalhos em
altura, assim como a sua correta utilização.
Introdução
3

Texto em destaque
A proteção da cabeça obtém-se mediante uso
de capacete de proteção, o qual deve
apresentar elevada resistência ao impacto e à
penetração.
Riscos:
• Queda objetos/cargas
• Choque/impacto
• Projeção partículas
Proteção da cabeça
Equipamentos de proteção
4

Texto em destaque
A cabeça deve ser convenientemente protegida contra o
risco de queda de objetos, pancadas violentas, projeção
de partículas ou líquidos agressivos.
A sua proteção obtém-se mediante o uso de capacetes
de proteção, os quais podem ser compostos por
plásticos termoendurecíveis, liga de alumínio ou
termoplásticos.
Proteção da cabeça
5

Texto em destaqueProteção da cabeça
Tipos Resistência/Resistência Limitada Aplicáveis
Plásticos
termoendurecíveis
• Calor;
• Frio;
• Produtos químicos;
• Envelhecimento.
• Soldadura;
• Arco voltaico;
• Trabalho ao calor.
Liga de Alumínio
• Boa irradiação de calor;
• Resistência limitada à fratura e baixas
temperaturas e produtos químicos.
• Pedreiras;
• Incêndios (devido ao seu baixo peso).
Termoplásticos
• Fraca resistência a elevadas
temperaturas e às radiações ultravioleta;
• Muito resistentes a baixas temperaturas.
• Oficinas;
• Trabalhos de montagem;
• Câmaras frigoríficas.
6

Texto em destaqueProteção do tronco
O tronco é protegido através do vestuário, que pode ser
confecionado em diferentes tecidos.
O vestuário de trabalho deve ser cingido ao corpo para se
evitar a sua prisão pelos órgãos em movimento. A gravata ou
cachecol constituem, geralmente, um risco.
Riscos:
• Altas temperaturas
• Fluidos corrosivos
• Radiações
7

É essencialmente indicado para a proteção contra a
água e o vento, em trabalhos no exterior, como na
construção civil, por exemplo.
Existem variedades de 1, 2 ou 3 peças. Podem ser
feitos de borracha, PVC, poliuretano, nylon ou
neopreno. Podem acumular a função retardante à
chama com a de impermeabilidade a óleos, ácidos
e outros produtos químicos.
8

A sinalização visual assume um papel
importante nos trabalhos à noite, em exteriores
ou em locais com máquinas em movimento.
A construção civil e os aeroportos são alguns
dos locais de trabalho onde poderão ser
utilizados. Podem ser confecionados em PVC,
poliéster e nylon, apresentando cores
fluorescentes.
9

Texto em destaqueProteção das mãos e dos membros
superiores
Os ferimentos nas mãos constituem um tipo de
lesão frequente na construção civil. Daí a
necessidade da sua proteção.
Embora o braço e o antebraço estejam,
geralmente, menos expostos do que as mãos,
não deve ser subestimada a sua proteção.
Riscos:
• Mecânicos
• Químicos ou elétricos
10

Texto em destaqueProteção das mãos e dos membros
superiores
Tipos Resistência/Resistência Limitada Aplicáveis
Couro
Boa resistência mecânica e razoável
resistência térmica.
Usado em trabalhos com exposição a
calor radiante, desde que impregnados
com uma película reflectora.
Tecido Baixa resistência térmica e mecânica. Trabalhos secos
Látex Resistência à humidade. Utilização de ácidos ou bases
Plásticos
Resistem a líquidos, gases e
substâncias radioactivas.
Trabalhos que envolvam óleos,
solventes, gorduras.
Malha Metálica Resistente ao risco de corte. Trabalhos com lâminas.
Tabela II - Resistência e aplicabilidade das luvas de proteção
11

Texto em destaqueProteção das olhos e do rosto
As lesões nos olhos, podem ser devidas a
diferentes causas.
Riscos:
• Projeção de poeiras e partículas
• Luz visível, invisível ou raio laser
• Ação química ou térmica
12

Texto em destaqueProteção das olhos e do rosto –
Óculos: ação mecânica
A sua aplicação abrange trabalhos de
rebarbagem e esmerilagem. Existem ainda
óculos com características anti abrasão,
anti embaciamento e anti eletricidade
estática. Geralmente este tipo de óculos
apresenta anteparos laterais. Para evitar a
sua queda, existe a possibilidade de unir
as hastes com um cordão.
13

Óculos: ação química
Os óculos contra ações químicas visam
proteger os olhos de produtos corrosivos
(sobretudo ácidos e bases) no estado
sólido, líquido ou gasoso. São óculos cujo
formato tende a isolar completamente a
área circundante dos olhos, possuindo
uma banda elástica para uma fixação mais
efetiva.
14

Óculos: ação ótica
A ação da luz visível (natural ou artificial), invisível
(radiação ultravioleta ou infravermelha) ou ainda a raios
laser pode afectar seriamente a visão.
Nestes casos, a proteção dos olhos deve ser levada a
cabo utilizando-se vidros coloridos, de efeito filtrante.
A sua constituição pode ser de vidro temperado ou
plástico, ou ainda de vidro normal (sempre que não é
previsível qualquer ação mecânica). A sua aplicação é
vulgar em trabalhos de soldadura.
15

Texto em destaqueProteção dos pés e dos membros
inferiores
A proteção dos pés deve ser considerada
quando há possibilidade de lesões a partir de
efeitos mecânicos, térmicos, químicos ou
elétricos.
Riscos:
• Mecânicos
• Químicos ou elétricos
16

EN 345 - Esta norma define as exigências fundamentais e facultativas, a
que o calçado de segurança e uso profissional deve obedecer. Para
cumprir o pressuposto nesta norma, o calçado de segurança deverá
comportar diversos elementos essenciais (palmilha resistente à perfuração,
aos ácidos e óleos, biqueira anti esmagamento...).
Os reforços na biqueira, e a biqueira de aço devem proteger eficazmente o
utilizador de choques de um nível de energia equivalente a pelo menos 200
joules.
Normas
Proteção dos pés e dos membros inferiores
17

EN 346 - Igual ao calçado de segurança que corresponde à Norma EN
345, o calçado de proteção EN 346, não é, contudo, dotado de uma
biqueira resistente a um choque superior a um nível de energia de 100
joules.
EN 347 - Esta norma engloba o calçado de uso profissional sem biqueira
de aço, ou reforço.
Normas
Proteção dos pés e dos membros inferiores
18

inferiores
As botas conferem uma proteção contra
produtos químicos ou ações mecânicas.
Vulgarmente incorporam uma biqueira e/ou
palmilha de aço, evitando a sua perfuração
e o esmagamento dos dedos do pé. A sua
proteção inclui o tornozelo, ao invés do
sapato que se limita ao pé.
19

inferiores - sapato
É utilizado com várias finalidades protegendo
contra ações mecânicas (pregos, vidros) e
ações químicas (ácidos, bases, solventes).
São complementados com as biqueiras e as
palmilhas de aço, de modo a proteger a base e
os dedos do pé. Também podem incorporar
solas de material antiderrapante.
20

inferiores - botim
Os botins têm a sua ação protetora contra
ações químicas e mecânicas até ao meio
da tíbia. Podem revelar-se úteis nas
situações em que a proteção conferida
pelas botas seria insuficiente e a proteção
das galochas seria exagerada.
21

Texto em destaqueProteção específica contra quedas –
corda de amarração
• Corda (munida de um regulador anti queda) em poliamida/
poliéster, com:
 2 m de comprimento e 14 ou 16 mm de diâmetro;
 Uma das extremidades terminada por um anel reforçado;
 Outra extremidade com uma costura que impeça o
escape da corda do regulador.
• Fabricado segundo ISO 9001 e de acordo com norma EN
358.
22

cinto de trabalho
• Fita em nylon com:
 Argolas giratórias;
 Suporte lombar de espuma sintética;
 Face absorvedora de suor.
• Fabricado segundo ISO 9001 e de acordo com a norma EN
358.
23

arnês de paraquedas
1. Suspensório
2. Cinta de ajuste
3. Cinta de assento
4. Alça de perna
5. Corpo do cinto
6. Sistema de ajuste
7. Argolas de fixação
8. Fecho do cinto
24

Proteção específica contra quedas – arnês de
paraquedas
O arnês é utilizado sempre que exista risco de queda em altura,
nomeadamente em postes, torres metálicas, fachadas, desrame de
árvores, tomadas de água, acesso a silos etc..
O arnês simples é utilizado exclusivamente em intervenções em elevação,
quando o utilizador não necessita de se apoiar para executar o trabalho.
Para trabalhos em apoios, em que o corpo está sujeito pelo arnês e pelo
cinto de trabalho, deve ser utilizado um arnês dotado de cinta de assento.
25

paraquedas retrátil
Formado por um enrolador (onde se insere
um cabo de aço ou fita em fibras sintéticas)
e um sistema mecânico, que trava a queda
em menos de 0.60 m.
26

paraquedas retrátil: como utilizar?
Mosquetão
• Fixar a argola localizada na extremidade do cabo de aço/fita ao
arnês através do mosquetão;
• Ligar a extremidade superior a um suporte preso ao elemento
rígido;
• Ensaiar previamente o sistema de bloqueamento cujo cabo/fita
deve:
 desenrolar-se livremente quando submetido a uma tração fraca;
 bloquear no caso da velocidade de tração se acelerar.
• Verificar a existência de fios partidos (cabo de aço) ou rasgões
e sujidades (fita sintética).
27

paraquedas deslizante
Formado por uma corda (na qual desliza
um sistema de bloqueio sensível a
qualquer movimento brusco), que se usa
nas fases de subida/descida às gruas,
torres de telecomunicações, etc..
28

Proteção específica contra quedas – paraquedas
deslizante (para suporte de ancoragem flexível)
Utilização
• O paraquedas deslizante é utilizado para proteção contra quedas em
altura nas fases de subida/descida.
• O paraquedas deslizante só pode ser utilizado com o tipo de corda e
diâmetro especificados pelo fabricante.
• A inserção da corda no paraquedas deslizante, deve respeitar o sentido
indicado no aparelho. Ao inserir a corda no paraquedas, o sentido da
seta deve apontar para o ponto de fixação da corda.
29

Texto em destaque
deslizante (para suporte de ancoragem rígida)
Utilização
• Os paraquedas deslizantes são utilizados nos
trabalhos em altura, nas fases de subida/descida.
• O paraquedas só pode utilizar para ancoragem o
tipo de calha metálica especificada pelo fabricante.
30

Texto em destaque
deslizante (para suporte de ancoragem rígida)
Utilização
• A inserção do paraquedas deslizante na calha metálica deve
respeitar o sentido indicado no aparelho. A seta deve apontar
no sentido da subida.
• Antes de usar o utilizador deve assegurar-se:
 do bom estado da calha metálica de ancoragem onde o
paraquedas vai ser montado;
 que a calha metálica se encontra correctamente fixada;
 que o paraquedas se encontra bem montado e a funcionar
devidamente.
31

mosquetões de dupla segurança
• Corpo principal em metal tratado, com duas
extremidades (uma recebe o sistema de fecho e a
outra serve de batente);
• Sistema de fecho em metal tratado, com mola (para
o encerrar automaticamente no caso do utilizador
soltar o fecho).
32

cordas de segurança (cordas linha de vida)
Utilização
• São utilizadas para trabalhos em altura, como
suporte de ancoragem do paraquedas deslizante,
sempre que exista risco de queda.
• As cordas destinadas à segurança de pessoas não
devem ser utilizadas para outros fins, tais como
elevação de cargas ou reboque de viaturas, etc.
33

cordas de segurança (cordas linha de vida)
Utilização
• A corda não deve ser colocada de forma a ficar a roçar
em arestas ou ângulos cortantes, superfícies abrasivas,
em contacto ou na proximidade de fontes de calor.
• Mesmo durante a utilização as cordas devem se possível
ser protegidas do calor e dos raios solares.
• Estas cordas não são consideradas isolantes.
34

Bibliografia
Adaptado do “Manual de Apoio ao Curso de Atualização Trabalhos em
Altura E-Learning” da ZONAVERDE, elaborado por Dr. Paulo Alexandre
Santos Pessoa , 2013;
35

MUITO OBRIGADO
Fim da apresentação
Caso pretenda desenvolver as suas competências nesta área, a
ZONAVERDE tem disponível para si o curso de Trabalhos em
Altura.
Consulte esta e outras ofertas formativas em: www.academiazonaverde.pt
36

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