2. Sucessivas divisões celularesSucessivas divisões celulares
• Até a fase de 8 células, são
chamadas de
TOTIPOTENTES, ou seja,
qualquer uma delas tem o
potencial, se colocada em
útero, de formar um ser
completo.
• vídeo: embriogênese em
peixe “paulistinha”)
3. Diferenciação celularDiferenciação celular
1ª. diferenciação: blastocisto
(embrião com cerca de 100
células; 5 dias após
fecundação)
• células da parte externa se
diferenciam e formam os
anexos embrionários;
• a massa interna é
constituída de células-
tronco PLURIPOTENTES
(têm o potencial de formar
todos os tecidos, mas um
ser completo).
5. CTE – células-troncoCTE – células-tronco
embrionáriasembrionárias
• ainda não diferenciadas – podem
formar qualquer tecido
• problema: mais difíceis de
controlar no laboratório; muitas
vezes se diferenciam
espontaneamente em um tipo de
célula (neurônio, muscular, ósseo
etc)
• podem ser obtidas de embriões
que sobram nas clínicas de
fertilização ou por
reprogramação celular.
CTA – células-troncoCTA – células-tronco
adultasadultas
• já diferenciadas e, portanto, mais
limitadas (só conseguem formar
alguns tecidos)
• estão presentes em: medula
óssea, cordão umbilical, tecido
adiposo, polpa dentária, trompa
descartada em operação de
laqueadura, sangue menstrual.
[procura-se aproveitar todos os
“descartes biológicos”]
Técnica que gerou Dolly e Tiny
6. Reprogramação celularReprogramação celular
ovelha Dolly (jul/1996)
• clonagem da Dolly
mostrou pela 1ª vez
que célula já
diferenciada de
mamífero pode ser
reprogramada e voltar a
ter o potencial de CTE
PLUTIPOTENTE (formar
qualquer tecido).
camundongo Tiny (set/2009)
• clonagem de Tiny com
células IPS mostrou que
algumas células adultas
podem voltar ao estágio de
CTE com o potencial de se
diferenciar em qualquer
tecido .
células de pluripotência induzida
(criadas com introdução de 3 genes nas
CTA)
7. Uso terapêutico das CTUso terapêutico das CT
• em tecidos
lesionados;
• doenças como
diabetes,
esclerose
múltipla,
infarto,
distrofia
muscular, mal
de Alzheimer e
doença de
Parkinson.
8. Como diferenciarComo diferenciar
CT no lab?CT no lab?
• células são cultivadas em meios
de cultura com substâncias
específicas para a diferenciação
que se deseja.
• esses meios de cultura são
patenteados (ninguém sabe ao
certo o que eles contêm).
• São testados diferentes métodos
e protocolos até chegar ao
resultado esperado. O desafio é
conseguir controlar esse processo
(evitar que as células se
diferenciam em tecido diferente
do desejado).
9. Problemas para o uso terapêutico das CTProblemas para o uso terapêutico das CT
Efeitos inesperados => “as
células não ficam onde
deveriam ficar”
• ex.: estudo com céls-tronco
injetadas diretamente no coração
– as células espalharam-se pelo
corpo. Estratégia: injeção
combinada com células-tronco
mesenquimais, extraídas de
tecido adiposo (doadas pós
procedimentos de lipoaspiração).
Legislação
• desenvolvimento de
procedimentos seguros
dependem de pesquisas
científicas;
• essas pesquisas precisam
ser regulamentadas;
• a regulamentação depende
da sociedade (morosidade,
dilemas éticos e religiosos).
“estamos mapeando nossa
ignorância”
13. RegulamentaçãoRegulamentação
dos estudosdos estudos
EUA
• jul/2010 – FDA autorizou o início
dos 1os. testes em seres
humanos de um tratamento com
CTE para ptes com lesões na
medula espinhal
(videoreportagem; vídeo da
pesquisa).
• ago/2010 - decisão da Justiça
proibiu uso de verbas
governamentais nos estudos com
CTE. Obama disse que vai
recorrer da decisão.
BRASIL
• 24/03/2005 – Lei no. 11.105
• 2005 – ação questionando a
constitucionalidade das pesquisas
partiu da Procuradoria Geral da
União, com a participação de
instituições como a CNBB.
• 16/08/2010 – publicado no Diário
Oficial da União a decisão
definitiva do STF sobre a
legalidade do uso de CTE em
pesquisas científicas. Não há mais
possibilidade de recurso.
14. • falta de comprovação
científica
• cientistas combatem
centros que oferecem falsa
esperança de cura e se
aproveitam do desespero
da doença
• Sociedade Internacional de
Pesquisas com Células-
Tronco (ISSCR) criou site
para esclarecimentos =>
<www.closerlookatstemcellwww.closerlookatstemcell
s.orgs.org>
Notas do Editor
Ou seja, se fosse possível separar as oito células sem destruí-las e colocá-las em útero, poderíamos gerar, teoricamente, oito gêmeos idênticos.
&lt;http://www.the-scientist.com/blog/display/57626/&gt;.
Vantagens das iPS: contornam os questionamentos éticos que cercam o uso de CTE e podem ser criadas a partir do corpo do próprio receptor de um eventual transplante, evitando o risco de rejeição; Desvantagens das iPS: têm memória, tendo uma preferência para formar os tecidos de onde elas foram retiradas, e têm maior risco de virar tumores, o que deixa seu uso terapêutico mais distante. Assim, por enquanto precisamos das CTE, pois elas são as grandes formadoras de tecidos por excelência. Até o momento, por exemplo, elas são as únicas que se mostraram capazes de formar células nervosas funcionais, objetivo dos testes aprovados e agora sob risco nos EUA.