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Embriologia e células troncoEmbriologia e células tronco
Sucessivas divisões celularesSucessivas divisões celulares
• Até a fase de 8 células, são
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• células da parte externa se
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anexos embrionários;
• a massa interna é
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(têm o potencial de formar
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Diferenciação celularDiferenciação celular
CTE – células-troncoCTE – células-tronco
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• problema: mais difíceis de
controlar no laboratório; muitas
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espontaneamente em um tipo de
célula (neurônio, muscular, ósseo
etc)
• podem ser obtidas de embriões
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• já diferenciadas e, portanto, mais
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diferenciada de
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PLUTIPOTENTE (formar
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• clonagem de Tiny com
células IPS mostrou que
algumas células adultas
podem voltar ao estágio de
CTE com o potencial de se
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CTA)
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• em tecidos
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que se deseja.
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patenteados (ninguém sabe ao
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do desejado).
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proibiu uso de verbas
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recorrer da decisão.
BRASIL
• 24/03/2005 – Lei no. 11.105
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partiu da Procuradoria Geral da
União, com a participação de
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• 16/08/2010 – publicado no Diário
Oficial da União a decisão
definitiva do STF sobre a
legalidade do uso de CTE em
pesquisas científicas. Não há mais
possibilidade de recurso.
• falta de comprovação
científica
• cientistas combatem
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da doença
• Sociedade Internacional de
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  • 1. Embriologia e células troncoEmbriologia e células tronco
  • 2. Sucessivas divisões celularesSucessivas divisões celulares • Até a fase de 8 células, são chamadas de TOTIPOTENTES, ou seja, qualquer uma delas tem o potencial, se colocada em útero, de formar um ser completo. • vídeo: embriogênese em peixe “paulistinha”)
  • 3. Diferenciação celularDiferenciação celular 1ª. diferenciação: blastocisto (embrião com cerca de 100 células; 5 dias após fecundação) • células da parte externa se diferenciam e formam os anexos embrionários; • a massa interna é constituída de células- tronco PLURIPOTENTES (têm o potencial de formar todos os tecidos, mas um ser completo).
  • 5. CTE – células-troncoCTE – células-tronco embrionáriasembrionárias • ainda não diferenciadas – podem formar qualquer tecido • problema: mais difíceis de controlar no laboratório; muitas vezes se diferenciam espontaneamente em um tipo de célula (neurônio, muscular, ósseo etc) • podem ser obtidas de embriões que sobram nas clínicas de fertilização ou por reprogramação celular. CTA – células-troncoCTA – células-tronco adultasadultas • já diferenciadas e, portanto, mais limitadas (só conseguem formar alguns tecidos) • estão presentes em: medula óssea, cordão umbilical, tecido adiposo, polpa dentária, trompa descartada em operação de laqueadura, sangue menstrual. [procura-se aproveitar todos os “descartes biológicos”] Técnica que gerou Dolly e Tiny
  • 6. Reprogramação celularReprogramação celular ovelha Dolly (jul/1996) • clonagem da Dolly mostrou pela 1ª vez que célula já diferenciada de mamífero pode ser reprogramada e voltar a ter o potencial de CTE PLUTIPOTENTE (formar qualquer tecido). camundongo Tiny (set/2009) • clonagem de Tiny com células IPS mostrou que algumas células adultas podem voltar ao estágio de CTE com o potencial de se diferenciar em qualquer tecido . células de pluripotência induzida (criadas com introdução de 3 genes nas CTA)
  • 7. Uso terapêutico das CTUso terapêutico das CT • em tecidos lesionados; • doenças como diabetes, esclerose múltipla, infarto, distrofia muscular, mal de Alzheimer e doença de Parkinson.
  • 8. Como diferenciarComo diferenciar CT no lab?CT no lab? • células são cultivadas em meios de cultura com substâncias específicas para a diferenciação que se deseja. • esses meios de cultura são patenteados (ninguém sabe ao certo o que eles contêm). • São testados diferentes métodos e protocolos até chegar ao resultado esperado. O desafio é conseguir controlar esse processo (evitar que as células se diferenciam em tecido diferente do desejado).
  • 9. Problemas para o uso terapêutico das CTProblemas para o uso terapêutico das CT Efeitos inesperados => “as células não ficam onde deveriam ficar” • ex.: estudo com céls-tronco injetadas diretamente no coração – as células espalharam-se pelo corpo. Estratégia: injeção combinada com células-tronco mesenquimais, extraídas de tecido adiposo (doadas pós procedimentos de lipoaspiração). Legislação • desenvolvimento de procedimentos seguros dependem de pesquisas científicas; • essas pesquisas precisam ser regulamentadas; • a regulamentação depende da sociedade (morosidade, dilemas éticos e religiosos). “estamos mapeando nossa ignorância”
  • 11.
  • 12.
  • 13. RegulamentaçãoRegulamentação dos estudosdos estudos EUA • jul/2010 – FDA autorizou o início dos 1os. testes em seres humanos de um tratamento com CTE para ptes com lesões na medula espinhal (videoreportagem; vídeo da pesquisa). • ago/2010 - decisão da Justiça proibiu uso de verbas governamentais nos estudos com CTE. Obama disse que vai recorrer da decisão. BRASIL • 24/03/2005 – Lei no. 11.105 • 2005 – ação questionando a constitucionalidade das pesquisas partiu da Procuradoria Geral da União, com a participação de instituições como a CNBB. • 16/08/2010 – publicado no Diário Oficial da União a decisão definitiva do STF sobre a legalidade do uso de CTE em pesquisas científicas. Não há mais possibilidade de recurso.
  • 14. • falta de comprovação científica • cientistas combatem centros que oferecem falsa esperança de cura e se aproveitam do desespero da doença • Sociedade Internacional de Pesquisas com Células- Tronco (ISSCR) criou site para esclarecimentos => <www.closerlookatstemcellwww.closerlookatstemcell s.orgs.org>

Notas do Editor

  1. Ou seja, se fosse possível separar as oito células sem destruí-las e colocá-las em útero, poderíamos gerar, teoricamente, oito gêmeos idênticos. &amp;lt;http://www.the-scientist.com/blog/display/57626/&amp;gt;.
  2. &amp;lt;http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,tambem-as-adultas,601748,0.htm&amp;gt;.
  3. Vantagens das iPS: contornam os questionamentos éticos que cercam o uso de CTE e podem ser criadas a partir do corpo do próprio receptor de um eventual transplante, evitando o risco de rejeição; Desvantagens das iPS: têm memória, tendo uma preferência para formar os tecidos de onde elas foram retiradas, e têm maior risco de virar tumores, o que deixa seu uso terapêutico mais distante. Assim, por enquanto precisamos das CTE, pois elas são as grandes formadoras de tecidos por excelência. Até o momento, por exemplo, elas são as únicas que se mostraram capazes de formar células nervosas funcionais, objetivo dos testes aprovados e agora sob risco nos EUA.
  4. Fonte: &amp;lt;http://www.revistapesquisa.fapesp.br/index.php?art=6672&amp;bd=2&amp;pg=1&amp;lg&amp;gt;.
  5. &amp;lt;http://scienceblogs.com.br/vqeb/2009/03/estamos-em-busca-de-um-conceito-para-o-vocabulo-vida.php&amp;gt;.
  6. &amp;lt;http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/07/pesquisadores-ja-podem-testar-celulas-tronco-em-seres-humanos.html&amp;gt;; &amp;lt;http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2010/07/30/autorizada-primeira-experiencia-com-celulas-tronco-embrionarias-em-humanos-917279820.asp&amp;gt;.
  7. Fonte: &amp;lt;http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/787002-cientistas-atacam-tratamentos-com-celulas-tronco.shtml&amp;gt;.