1) O documento discute os princípios fundamentais e perigos da apresentação do evangelho, como a necessidade de glorificar a Deus, depender do Espírito Santo e usar a Palavra de Deus.
2) Apresenta três perigos na evangelização: exaltar a decisão, motivos falsos para a decisão, e apresentar Cristo como necessitando do homem.
3) Defende que o evangelho deve mostrar a condição do homem perante Deus, a enormidade do pecado e oferecer a salvação gratuita em Cristo crucificado.
A Apresentação do Evangelho: Os Princípios Fundamentais
1. A APRESENTAÇÃO DO EVANGELHO
Autor: Martyn Lloyd-Jones
A apresentação do evangelho é assunto sempre importante, pelas consequências eternas que
dependem da nossa atitude para com o evangelho. Para mim não há necessidade de argumentar que
é especialmente importante nos dias atuais por duas razões: a apostasia geral, o fracasso da parte das
igrejas em não apresentarem o evangelho de Jesus do modo como deveria ser apresentado; e a
consequente impiedade e o consumado materialismo que crescentemente, caracterizam a vida do
povo. Também é um assunto de urgente importância, em face da natureza dos tempos pelos quais
estamos passando. A vida é sempre incerta, mas é excepcionalmente incerta hoje. (...)
Que privilégio maravilhoso o Senhor Deus Todo-poderoso confiar a homens como nós esta obra de
propagar e pregar o evangelho! Ao mesmo tempo é uma responsabilidade tremenda. (...)
Este assunto é tão amplo e importante que, obviamente, é impossível tratar dele adequadamente
numa só preleção. Tudo o que posso fazer é selecionar o que considero como alguns dos mais
importantes princípios relacionados com ele; procurarei ser tão prático quanto poder. (...)
Agora se me fosse pedido falar sobre este assunto em certos círculos, meu primeiro trabalho seria
tentar definir a natureza do evangelho, e eu iria adiante e perguntaria: o que é o evangelho? Em
muitos círculos as pessoas se extraviaram; caíram em heresias; pregam um evangelho que, para nós,
não é evangelho nenhum. Pode ser que alguns de vocês perguntem: "Será necessário gastar tanto
tempo no estudo da apresentação do evangelho? Não seria uma coisa que podemos considerar ponto
pacífico? Se o homem crê no evangelho, ele está incumbido de apresentá-lo do jeito certo. Se um
homem é ortodoxo e crê nas coisas certas, a sua aplicação do que ele crê é algo que cuidará de si
mesmo". Isso, para mim é um erro muito grave; e quem quer que seja tentado a falar assim, não
somente ignora a sua própria fraqueza, porém, ainda mais, ignora o adversário das nossa almas, que
está sempre tentando frustrar a obra de Deus.
(...) Tomo como prova dois exemplos: Há, por exemplo, homens que parecem evangélicos em sua
crença e doutrina; são perfeitamente ortodoxos em sua fé e, todavia, a obra que realizam é
completamente infrutífera. Jamais conseguem quaisquer resultados; nunca ficam sabendo de algum
convertido resultante do seu trabalho e do seu ministério. Eles são tão firmes quanto você, entretanto
o ministério deles não leva a nada. Por outro lado - e esta é a minha Segunda prova - há aqueles que
parecem conseguir resultados fenomenais do seu trabalho e dos seus esforços. Empreendem uma
campanha, ou pregam um sermão e, como resultado, há numerosas decisões por Cristo, ou o que eles
chamam de "conversões". Contudo, muitos desses resultados não duram; não são permanentes; são
apenas de natureza temporária ou passageira. Qual a explicação desses dois casos? (...) Há uma
lacuna entre o que o homem crê e o que ele apresenta em seu ensino ou pregação. O perigo quanto ao
primeiro tipo é o de apenas falar ACERCA do evangelho, exulta nele; porém, em vez de pregar o
evangelho, ele o elogia, diz coisas maravilhosas sobre ele. O tempo todo fica simplesmente falando
2. sobre o evangelho, em vez de apresentar o evangelho. O resultado é que, embora o homem seja
altamente ortodoxo e firme, o seu ministério não mostra resultado nenhum.
O perigo quanto ao segundo homem é o de interessar-se tanto e preocupar-se tanto pela aplicação do
evangelho e pela obtenção de resultados, que deixa abrir-se uma brecha entre o que ele está
apresentando (aquilo que ele crê) e a concreta obtenção dos resultados propriamente dito. Como eu
disse, não basta você crer na verdade; você deve ter o cuidado de aplicar da maneira certa o que você
crê.
Métodos de Estudo
Há dois meios principais pelos quais podemos estudar este assunto da apresentação do evangelho. O
primeiro é estudar a Bíblia mesma, com especial referência a Atos dos apóstolos e às Epístolas do
Novo Testamento. Isso deve ser posto em primeiro lugar, se queremos saber como se faz este
trabalho. Devemos retornar ao nosso livro-texto, a Bíblia. Devemos retornar ao modelo primitivo, à
norma, ao padrão. Em Atos, e nas Epístolas é-nos dito, uma vez por todas, o que é a Igreja Cristã e
como é, e como se deve realizar a sua obra. Devemos sempre certificar-nos de que os nosso métodos
estão em harmonia com o ensino do Novo Testamento.
O segundo método é suplementar; é fazer um estudo da história da Igreja Cristã subsequente aos
tempos do Novo Testamento. Podemos concentrar-nos especialmente na história dos avivamentos e
dos grandes despertamentos espirituais; e também podemos ler biografias dos homens que no
passado foram grandemente honrados por Deus em sua apresentação do evangelho. Mas devemos
notar aqui um princípio da maior importância. Quando digo que é bom fazer um retrospecto e ler a
história do passado e as biografias de grandes homens que Deus usou no passado, espero que esteja
claro em nossas mentes que precisamos retornar para além dos últimos 100 anos. Vejo muitos bons
evangélicos que parecem ser de opinião que não houve nenhum real labor evangelístico até por volta
de 1870. Há os que parecem pensar que não se conheceu obra evangelística antes do surgimento de
Moody. Conquanto demos graças a Deus pela gloriosa obra realizada nos últimos 100 anos, eu os
conclamo a fazerem um estudo completo da história pretérita da Igreja. Vão até o século dezoito. Vão
até o tempo dos puritanos, e para mais atrás ainda, à Reforma Protestante. Retrocedam mais ainda, e
estudem a história daqueles grupos de evangélicos que viveram no continente europeu na época em
que o catolicismo romano detinha o poder supremo. Vão direto aos Pais Primitivos que defendiam
idéias evangélicas. É uma história que pode ser rastreada ininterruptamente até a própria Igreja
Primitiva. Esse estudo é de importância vital, para que não venhamos a supor, em função de uma
falsa visão da história, que a obra evangelística só pode ser feita de uma certa maneira e com a
aplicação e o uso de certos métodos.
Eu gostaria de recomendar a vocês um bem completo estudo daquele teólogo americano, Jonathan
Edwards. Foi uma grande revelação para mim, descobrir que um homem que pregava como ele
podia ser honrado por Deus como o foi, e Ter tão grandes resultados para o seu ministério como teve.
Ele era um grande erudito e filósofo, que redigia cada palavra dos seus sermões. Tinha vista fraca, e
3. costumava ficar no púlpito com o seu manuscrito numa das mãos e uma vela na outra e, conforme lia
o seu sermão, homens não somente foram convertidos, mas alguns deles literalmente caíam no chão
sob a convicção de pecado sob o poder do Espírito. Quando pensamos na obra evangelística em
termos de evangelização popular dos 100 anos recém-passados, acho que poderíamos ser tentados a
dizer que um homem que pregasse daquela maneira não teria a menor possibilidade de obter
conversões . todavia, ele foi um homem usado por Deus no Grande Despertamento ocorrido no
século 18. Assim, eu os concito a se entregarem completamente ao estudo da história da Igreja e das
coisas grandiosas que Deus fez em várias eras e períodos. Aí estão, pois, as duas linhas mestras que
seguiremos na abordagem deste assunto - o estudo da Bíblia e um estudo da Igreja Cristã.
Os Princípios Fundamentais
1. O objetivo supremo desta obra é glorificar a Deus. Esse é o ponto central. Esse ;é o objetivo
que deve dominar e sobrepujar todos os demais. O primeiro objetivo da pregação do
evangelho não é salvar almas; É GLORIFICAR A DEUS. Não se tolerará que nenhuma outra
coisa, por melhor que seja nem por mais nobre, usurpe esse primeiro lugar.
2. O único poder que realmente pode realizar esta obra é o Espírito Santo . Quaisquer que sejam
os dons naturais que um homem possua , o que quer que um homem seja capaz de fazer como
resultado das suas propensões naturais, o trabalho de apresentar o evangelho e de levar àquele
supremo objetivo de glorificar a Deus na salvação dos homem, é um trabalho que só pode ser
feito pelo Espírito Santo. Vocês vêem isso no próprio Novo Testamento. Sem o Espírito, é-nos
dito, não podemos fazer nada. (Desde os tempos bíblicos até a história da igreja nos mostra
que somente através da obra do Espírito Santo é que o evangelho foi pregado com poder e
autoridade).
3. O único e exclusivo meio pela qual o Espírito Santo opera é a Palavra de Deus . Isso é algo que
se pode provar facilmente. Vejam o sermão que foi pregado por Pedro no dia de Pentecoste. O
que ele fez realmente foi expor as Escrituras. Ele não se levantou para relatar as suas
experiências pessoais. Ele deu a conhecer as Escrituras; esse foi sempre o seu método. E esse é
também o método característico de Paulo, como se vê em Atos 17:2: "disputou com eles sobre
as Escrituras". No trato com o carcereiro de Filipos, vocês vêem que ele pregou-lhe Jesus Cristo
e a Palavra do Senhor. Vocês recordarão as suas palavras na Primeira Epístola a Timóteo, onde
ele diz que a vontade de Deus ;e que todos os homem sejam salvos e sejam levados ao
conhecimento da verdade (1 Tm.2:4). O meio usado pelo Espírito Santo é a verdade.
4. A verdadeira motivação para a evangelização deve provir da apreensão destes princípios . E,
portanto, de um zelo pela honra e glória de Deus e de um amor pelas almas dos homens.
5. Há um constante perigo de erro e de =heresia, mesmo entre os mais sinceros, e também o
perigo de um falso zelo e do emprego de métodos antibíblicos. Não há nada sobre o que somos
exortados mais vezes no Novo Testamento do que sobre a necessidade de constante auto-
exame e de retorno às Escrituras.
Aí, penso eu, vocês têm cinco princípios fundamentais claramente ensinados na Palavra de Deus e
confirmados profusamente na subsequente história da Igreja Cristã.
4. A Aplicação dos Princípios
Isto me leva à Segunda divisão principal do nosso assunto, que é a aplicação desses princípios à obra
concreta da apresentação do evangelho. Este é um assunto que se divide naturalmente em duas
partes principais. Há primeiro a obra de evangelização, e depois a obra de edificação e instrução na
justiça.
A Evangelização e os Seus Perigos
1. O primeiro é o de exaltar a decisão como tal, e este é um perigo especialmente quando vocês
estão trabalhando com jovens (...). Mostra-se às vezes no uso da música. (...) Fiam-se na música
e no cântico de coros para produzirem o efeito desejado e de ocasionarem decisão. (...) Há os
que tem o Dom de contar histórias de maneira comovente e eficaz. Outros parecem por a sua
confiança no encanto pessoal do orador.(...)
2. O segundo perigo é que as pessoas podem chegar a uma decisão resultante de um falso
motivo. Às vezes as pessoas se decidem por Cristo simplesmente porque estão desejosas de ter
a experiência que outros tiveram (...) Ou pode ser o desejo de Ter este maravilhoso tipo de
vida do qual lhe falaram. O evangelho de Jesus Cristo dá-nos uma vida da maravilhosa, e
louvamos a Deus por isso, mas a verdadeira razão para nos tornarmos cristãos não é que
tenhamos uma vida maravilhosa; é, antes, que estejamos em correta relação com Deus. Às
vezes Cristo é apresentado como herói. (...) poderá ser que (...) se unam a nossa classe bíblica
ou à nossa Igreja simplesmente porque a mensagem atraiu o seu instinto heróico. (...)
3. E, a seguir, o último perigo que desejo acentuar sob o presente título, é a terrível falácia de
apresentar o evangelho em termos de "Cristo precisa de você", e de dar a impressão de que, se
o rapaz não se decide por Cristo, é um mal sujeito. (...)
Devemos apresentar a verdade; esta terá que ser uma exposição positiva do ensino da Palavra de
Deus. Primeiro e acima de tudo, devemos mostrar aos homens a condição em que se acham por
natureza, à vista de Deus. Devemos levá-los a ver que, independentemente do que façamos e do que
tenhamos feito, todos nós nascemos com "filhos da ira"; nascemos num estado de condenação,
culpados aos olhos de Deus; fomos concebidos em pecado e fomos formados em iniquidade. Isso vem
em primeiro lugar.
Feito isso, devemos prosseguir e demonstrar a enormidade do pecado. Não significa apenas que
devemos mostrar a iniquidade de certos pecados. Não há nada que seja tão vital como a distinção
entre pecado e pecados. (...) Depois devemos conclamar os nossos ouvintes a confessarem e a
reconhecerem os seus pecados diante de Deus e dos homens. E então devemos ir adiante e apresentar
a gloriosa e estupenda oferta de salvação gratuita , que se acha unicamente em Jesus Cristo, e Este
crucificado. A única decisão, que é do mais diminuto valor, é a que se baseia na compreensão dessa
verdade. Podemos fazer os homens se decidirem como resultado dos nossos cânticos, como resultado
do encanto da nossa personalidade, mas o nosso dever não conseguir seguidores pessoais. O nosso
dever não é simplesmente aumentar o tamanho das nossas classes de estudo da Bíblia ou das
organizações e igrejas. O nosso dever é reconciliar almas com Deus. Repito que não há nenhum valor
numa decisão que não esteja baseada na aceitação da verdade.
5. A Edificação
A minha Segunda subdivisão relacionada com a apresentação do evangelho é a obra de edificação.
Este é um grande tema, e tudo o que eu posso fazer é simplesmente lançar certos princípios. Em
nenhuma oura parte o perigo de um falso método é mais real do que esta particular questão de
edificação, como o que me refiro ao ensino concernente à santificação e à santidade. Não se pode ler o
Novo Testamento sem perceber logo Que a Igreja Primitiva reagia contra problemas, perigos e
heresias incipientes que a assediavam. Havia os que diziam, por exemplo: "Continuemos no pecado
para que a graça seja mais abundante". Havia os que diziam que, contanto que você fosse cristão, não
importava o que você tinha feito, que, contanto que você estivesse certo em suas crenças, o seu corpo
não importava e você podia pecar o quanto quisesse. Isto é conhecido como antinomianismo. Havia
os que se diziam sem pecados. Havia os que partiam em busca de "conhecimento", que alegavam Ter
alguma experiência esotérica especial que os outros , cristãos inferiores, ignoravam. (...)
Se posso fazer um sumário de todos esses perigos, é o perigo de isolar um texto ou uma idéia e
construir um sistema em torno dele, em vez de comparar Escritura com Escritura. Isso é procurar
atalho no mundo espiritual. As pessoas tentam chegar à santificação com um só movimento, e assim
se privam do processo descrito no Novo Testamento. A maneira de evitar esse perigo é estudar o
Novo Testamento, especialmente as Epístolas. Devemos ter o cuidado de não tomar um incidente dos
Evangelhos e tecer uma teoria em torno dele(...) Devemos compreender que o nosso padrão nesta
questão particular(santidade/santificação) acha-se nas Epístolas.(...)
Conclusão
Permitam-me resumir tudo o que eu venho tentando dizer, da maneira seguinte: se vocês quiserem
ser competentes ministros do evangelho, se quiserem apresentar a verdade de modo certo e
verdadeiro, terão que ser estudantes assíduos da Palavra de Deus, terão de lê-la sem cessar. Terão
que ler todos os bons livros que os ajudem a entendê-la e os melhores comentários da Bíblia que
puderem encontrar. Terão que ler o que denomino teologia bíblica, a explicação das grandes
doutrinas do Novo Testamento, para que venham a entendê-las cada vez mais claramente e, daí,
sejam capazes de apresentá-las com clareza cada vez maior aos que venham ouvi-los. A obra do
ministério não consiste meramente em oferecer a nossa experiência pessoal, ou em falar das nossa
vidas ou das vidas de outros, mas sim, em apresentar a verdade de Deus de maneira tão simples e
clara quanto possível. E o jeito de fazer isso é estudar a Palavra e toda e qualquer coisa que nos ajude
nessa tarefa suprema.
Talvez vocês me perguntem: quem é suficiente para estas coisas? Temos outras coisas que fazer;
somos homens ocupados. Como poderemos fazer o que você nos pede que façamos? Minha resposta
é que nenhum de nós é suficiente para estas coisas, todavia Deus pode capacitar-nos para fazê-las, se
de fato estamos desejosos de servi-lO. Não me impressionam muito esses grandes argumentos de que
vocês são homens ocupados, de que vocês têm que fazer muitas coisas no mundo e, por isso, não têm
tempo de ler estes livros sobre a Bíblia e de estudar teologia, e por esta boa razão: alguns dos
melhores teólogos que conheci, alguns dos mais santos, alguns dos homens mais culto, tiveram que
6. trabalhar mais duro que qualquer de vocês e, ao mesmo tempo, foram-lhes negadas as vantagens que
vocês gozam. "Querer é poder". Se eu e vocês estivermos preocupados com as almas perdidas, jamais
deveremos alegar que não temos tempo para preparar-nos para este grande ministério; temos que
fabricar tempo. Temos que aparelhar-nos para a tarefa, consciente da séria e Terrível
responsabilidade da obra. Temos que estudar, trabalhar, suar e orar para podermos conhecer a
verdade cada vez mais e cada vez mais perfeitamente. Temos que pôr em prática em nossas vidas as
palavras que se acham em 1 Tm.4:12-16. Conceda-nos Deus a graça e o poder para fazê-lo, para a
honra e a glória do Seu santo nome.
Nota sobre o Autor: Martyn Lloyd-Jones tem sido descrito como "o melhor
pregador comtemporâneo". Aos 23 anos de idade era Chefe Assistente Clínico de Sir
Thomas Horder, o médico do rei da Inglaterra. Inesperadamente aos 27 anos, voltou
ao País de Gales, sua terra natal, com o coração ardendo pela salvação dos seus
compatriotas. Depois de 12 anos pastoreando aquele rebanho, o "Doutor", título
pelo qual foi afetuosamente conhecido, voltou para Londres, onde ocupou por mais
de 30 anos o púlpito da Capela de Westminster. Em 1981, o grande médico,
pregador e líder cristão partiu para encontrar-se com Aquele que o chamara e
capacitara, deixando-nos um legado que continua mantendo vivo sua obra a
ministério. Ele foi um homem que, em termos da sua influência, viveu em vários
mundos a um só tempo. De 1938 em diante, ele pastoreou uma igreja no centro de
Londres. Simultaneamente, era comum fazer a obra de evangelista itinerante
durante a semana, pregando em igreja a convites, ou às vezes participando de
missões dirigidas aos estudantes. Centenas de pessoas que conheceram o Dr. Lloyd-
Jones, podiam dizer com o Dr. James I. Packer: "Sei que, em grande parte, a minha
visão atual é o que é porque ele foi o que foi e, sem dúvida, a sua influência foi mais
profunda do que eu poderia delinear".
Nota Final: Este texto foi copiado de http://www.geocities.com/Athens/Delphi/7162, de Zoênio
M. G. Filho, que o transcreveu parcialmente (com autorização) do livro "Discernindo os Tempos"
Editado pela Editora PES (Publicações Evangélicas Selecionadas).
7. trabalhar mais duro que qualquer de vocês e, ao mesmo tempo, foram-lhes negadas as vantagens que
vocês gozam. "Querer é poder". Se eu e vocês estivermos preocupados com as almas perdidas, jamais
deveremos alegar que não temos tempo para preparar-nos para este grande ministério; temos que
fabricar tempo. Temos que aparelhar-nos para a tarefa, consciente da séria e Terrível
responsabilidade da obra. Temos que estudar, trabalhar, suar e orar para podermos conhecer a
verdade cada vez mais e cada vez mais perfeitamente. Temos que pôr em prática em nossas vidas as
palavras que se acham em 1 Tm.4:12-16. Conceda-nos Deus a graça e o poder para fazê-lo, para a
honra e a glória do Seu santo nome.
Nota sobre o Autor: Martyn Lloyd-Jones tem sido descrito como "o melhor
pregador comtemporâneo". Aos 23 anos de idade era Chefe Assistente Clínico de Sir
Thomas Horder, o médico do rei da Inglaterra. Inesperadamente aos 27 anos, voltou
ao País de Gales, sua terra natal, com o coração ardendo pela salvação dos seus
compatriotas. Depois de 12 anos pastoreando aquele rebanho, o "Doutor", título
pelo qual foi afetuosamente conhecido, voltou para Londres, onde ocupou por mais
de 30 anos o púlpito da Capela de Westminster. Em 1981, o grande médico,
pregador e líder cristão partiu para encontrar-se com Aquele que o chamara e
capacitara, deixando-nos um legado que continua mantendo vivo sua obra a
ministério. Ele foi um homem que, em termos da sua influência, viveu em vários
mundos a um só tempo. De 1938 em diante, ele pastoreou uma igreja no centro de
Londres. Simultaneamente, era comum fazer a obra de evangelista itinerante
durante a semana, pregando em igreja a convites, ou às vezes participando de
missões dirigidas aos estudantes. Centenas de pessoas que conheceram o Dr. Lloyd-
Jones, podiam dizer com o Dr. James I. Packer: "Sei que, em grande parte, a minha
visão atual é o que é porque ele foi o que foi e, sem dúvida, a sua influência foi mais
profunda do que eu poderia delinear".
Nota Final: Este texto foi copiado de http://www.geocities.com/Athens/Delphi/7162, de Zoênio
M. G. Filho, que o transcreveu parcialmente (com autorização) do livro "Discernindo os Tempos"
Editado pela Editora PES (Publicações Evangélicas Selecionadas).