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POLUÍÇÃO AMBIENTAL

            ROGÉRIO DALLAGO
            URI – Campus de Erechim
Presente em todos os processo industrial,
independente de sua natureza: Geração Resíduos
•Gerênciamento/Descarte adequado (Tratamento,
inertização, reaproveitamento).
•Caracterização e Classificação (ABNT-NBRs);
              Mercado de trabalho
Entende-se como poluente qualquer forma de
 matéria (substância/composto) emitida ao ambiente
 com intensidade e em quantidade (concentração) em
 desacordo com os níveis pré-estabelecidos, que
 tornem o ambiente:
I) Impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde;
  II) Inconveniente ao bem estar público;
   III) Danosos aos materiais, à fauna e a flora;
     IV) Prejudicial à segurança, ao uso e gozo da
        propriedade e das atividades normais da
        comunidade (valor recreativo).
Poluente (Caracteristicas):
      Vinculado ao processo empregado
 •Beneficiamento/produção → Matéria-prima
 •Geração de energia

                      Estado Físico   Ambiente
Tratamento adequado
Escolha metodologia




                        •Gasoso       •Ar

                        •Líquido      •Água

                        •Sólido       •Solo
Gerenciamento                    Carcaça (PP)
                                            Reciclagem
   Sucata de Bateria
                               Corte
  Exaurida (C/S/ H2SO4)                        H2SO4
                                                  ?
                              Placas
                           (PbO / PbSO4)
                                           Borra (6% Pb)
             C + Fe
                             Fundição      Resíduo Sólido
Placa         SiO4           (1200 oC)
Final                                          Material
           Combustível                     Particulado (Pb)
             (óleo) ?       Pb Metálico      H2SO4, SO2...
                                  Calor
  Pasta H SO
         2  4 PbO (Pó)
  (PbO                    Placas Novas
                 ?                                ?
/ PbSO4)                        +
                          Pb Particulado
Poluição Atmosférica
POLUÍÇÃO DO AR
A Poluição do ar ocorre
quando são lançadas para a
atmosfera partículas, gases e
vapores (aerossóis) gerados
por    industrias,      centrais
termoelétrica (fontes fixas)......




   ....veículos automotivos, navios,
   trens,....... (fontes móveis)
FONTES FIXAS

                 INDUSTRIAS



   PROCESSO DE             PROCESSO DE
    GERAÇÃO DE          PRODUÇÃO (POLUIÇÃO
 ENERGIA (QUEIMA DE     AMBIENTES INTERNOS)
COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS)




   FONTES MÓVEIS: TIPO COMBUSTÍVEIS
Classificação - Poluentes
I) POLUENTES PRIMÁRIOS:
São os poluentes emitidos diretamente de fontes
   identificáveis (CO, NOx, SO2, HCs e material
   particulado).


II) POLUENTES SECUNDÁRIOS:
São os poluentes produzidos na atmosfera pela
   interação entre dois ou mais poluentes
   primários, com ou sem ativação fotoquímica
   (O3, HNO3, H2SO4, H2O2, PAN...).
POLUENTES - FONTES E EFEITOS

                          FONTES E CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS POLUENTES NA ATMOSFERA
                                                                                          Principais Fontes            Principais Fontes
    Poluente                             Características
                                                                                           Antropogênicas                  Naturais
Partículas        Partículas de material sólido ou líquido que ficam suspensos     Processos industriais, veículos   Pólen, aerossol
Totais em         no ar, na forma de poeira, neblina, aerossol, fumaça, fuligem,   automotores (exaustão), poeira    marinho e solo.
Suspensão         etc.                                                             de rua ressuspensa, queima de
(PTS)             Tamanho < 100 micra                                              biomassa.
Partículas      Partículas de material sólido ou líquido que ficam suspensos       Processos de combustão            Pólen, aerossol
Inaláveis(PM10) no ar, na forma de poeira, neblina, aerossol, fumaça, fuligem,     (indústrias e veículos            marinho e solo.
                etc.                                                               automotores), aerossol
                Tamanho < 10 micra                                                 secundário (formado na
                                                                                   atmosfera).
Dióxido de        Gás incolor, com forte odor, altamente solúvel. Na presença      Combustão de combustíveis        Vulcões, emissões de
Enxofre (SO2)     de vapor d'água pode ser transformado a SO3 passando             fósseis (carvão), queima de óleo reações biológicas.
                  rapidamente a H2SO4, sendo um dos principais constituintes       combustível, refinaria de
                  da chuva ácida. É um importante precursor dos sulfatos, um       petróleo, veículos a diesel.
                  dos principais componentes das partículas inaláveis. No
                  verão, através dos processos fotoquímicos, as reações do
                  SO2 são mais rápidas.
Óxidos de         Podem levar a formação de HNO3, nitratos e compostos             Processos de combustão            Processos biológicos
Nitrogênio        orgânicos tóxicos.                                               envolvendo veículos               no solo e relâmpagos.
(NOx)                                                                              automotores, industrias, usinas
                                                                                   termoelétricas (óleo, gás,
                                                                                   carvão) e incineração.
Monóxido de       Gás incolor, inodoro e insípido.                                 Combustão incompleta em           Queimadas e reações
Carbono (CO)                                                                       geral, principalmente em          fotoquímicas.
                                                                                   veículos automotores.
Ozônio (O3)       Gás incolor, inodoro nas concentrações ambientais e o            Não é emitido diretamente à
                  principal componente da névoa fotoquímica mais conhecido         atmosfera, sendo produzido
                  como smog. Composto muito ativo quimicamente.                    fotoquimicamente pela radiação
                                                                                   solar sobre os NOx e compostos
                                                                                   orgânicos voláteis (VOCs).
EFEITOS DOS PRINCIPAIS POLUENTES NA ATMOSFERA
                                                                            Efeitos Gerais ao Meio
     Poluente                     Efeitos sobre a Saúde
                                                                                   Ambiente
Partículas Totais    Causam efeitos significativos em pessoas com        Danos a vegetação, redução da
em Suspensão         doenças pulmonares, como asma e bronquite.          visibilidade e contaminação do
(PTS)                                                                    solo.
Partículas           Aumento de atendimentos hospitalares e mortes       Danos a vegetação, redução da
Inaláveis(PM10)      prematuras. Insuficiências respiratórias pela       visibilidade e contaminação do
                     deposição deste poluente nos pulmões.               solo.
Dióxido de Enxofre Desconforto na respiração, doenças respiratórias,     Pode levar a formação de
(SO2)              agravamento de doenças respiratórias e                chuva ácida, causar corrosão
                   cardiovasculares já existentes. Pessoas com           aos materiais e danos à
                   asma, doenças crônicas de coração e pulmão são        vegetação.
                   mais sensíveis ao SO2. Irritação ocular.
Óxidos de            Aumento da sensibilidade à asma e à bronquite.      Pode levar à formação de
Nitrogênio (NOx)                                                         chuva ácida, danos a
                                                                         vegetação.
Monóxido de          Causa efeito danoso no sistema nervoso central,
Carbono (CO)         com perda de consciência e visão. Exposições
                     mais curtas podem também provocar dores de
                     cabeça e tonturas.
Ozônio (O3)          Irritação nos olhos e vias respiratórias,           Danos às colheitas, à vegetação
                     diminuição da capacidade pulmonar. Exposição        natural, plantações agrícolas;
                     a altas concentrações pode resultar em sensações    plantas ornamentais. Pode
                     de aperto no peito, tosse e chiado na respiração.   danificar materiais devido ao
                     O O3 tem sido associado ao aumento de               seu alto poder oxidante.
                     admissões hospitalares.
EFEITO DO CLIMA
• Essa poluição é mais intensa no outono e
  inverno, quando ocorrem inversões térmicas
  (períodos em que o ambiente não favorece a
  dispersão de poluentes) ou ventos de baixa
  velocidade.
SMOG FOTOQUÍMICA
• É um aerossol branco ,
  intensamente irritante aos olhos
  e mucosas, composto por uma
  série de poderosos agentes
  oxidantes,    com     o    ozônio,
  peroxinitratos    (ROONO2)       e
  aldeídos (carros a álcool).
CHUVA ÁCIDA
A chuva “limpa” tem um pH levemente ácido
(5,6) devido a presença de gás carbônico
(CO2) na atmosfera, que ao reagir com a água
forma o ácido carbônico.
                 CO2 + H2O → H2CO3      (Ác. Fraco)

A acidez extra da chuva provem da reação de
contamintes aéreos, principalmente óxidos de enxofre
(SO2) e óxidos de Nitrogênio (NOx) com a água
presente no ar, formando ácidos fortes (H2SO4 e HNO3)
                 SO2 + H2O → H2SO4

                 NO2 + H2O → HNO3
CHUVA ÁCIDA – Fontes e Efeitos




       •Destruição de florestas;
• Acidificação de Rios e Lagos (destruindo parte da
flora e da fauna subaquática – interrompendo a cadeia
alimentar).
        • Lixiviação de metais pesados
CHUVA ÁCIDA – Fontes e Efeitos

• Destruição Monumentos e Construções
          •Rochas Calcários
EFEITO ESTUFA
É conseqüência do acumulo de alguns gases na
  atmosfera, tais como: gás carbônico e metano.

                        Estes gases permitem a
                          passagem da radiação
                          solar     (raios UV) e
                          absorvem grande parte
                          do calor (radiação IV
                          térmica)    emitida pela
                          superfície terrestre.
Tratamento adequado / Estudo de caso
            PROBLEMA
* Odores Desagradáveis

Identificação das Fontes
 * Processamento de subprodutos (produção de
 farinhas de vísceras, penas e de carne).

Caracterização do Efluente Gasoso
 * Compostos Sulfurados (Mercapetanas);
 * Compostos Nitrogenados (aminas);
 * Moléculas Orgânicas contendo Grupos    cetona,
 aldeídos e ácidos carboxílicos;
ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO
• Buscar minimizar a emissão de odores gerados
pela Industria, adotando medidas de controle.

PRINCIPAIS MÉTODOS
• Bioquímicos (biofiltro, bioscrubbers ou lodo
ativado)
• Químicos (scrubbers químicos,        oxidação
térmica, catalítica ou ozonação)
• Físicos {condensação,     adsorção    (carvão
ativado) e absorção}.

* Scrubbers: São colunas de absorção de troca
gás/líquido
SISTEMAS BIOLÓGICOS
Empregam bactérias suportadas que decompõem
os compostos orgânicos presentes no efluente,
empregando-os como substrato para o seu
desenvolvimento.
 Biofiltros
Rota dos Gases Industriais até o Biofiltro




           Exaustror
                       Umidificador

                                      Biofiltro
BIOSCRUBBERS
   São colunas de absorção de troca gás/líquido

As colunas são recheadas
  com microrganismos
  suportados, que são
     constantemente
  borrifados com água.


   •Remove somente
  compostos altamente
       solúveis;
•O efluente residual acaba
     gerando odores.
LODO ATIVADO

*O ar contaminado é difundido forçadamente (pela
parte inferior do tanque) através do lodo ativado.
Processos Biológicos
Landfarming (STRS): baseiam-se nas propriedades
   físico-químicas do solo e de sua intensa atividade
   microbiana, que promove além da biodegradação,
   a transformação e fixação dos constituintes
   presentes nos resíduos tratados, minimizando os
   riscos de contaminação ambiental.
As aplicações devem ser controladas na superfície ou
   no interior do solo, acompanhada por práticas de
   manejo e monitoramentos constantes, para evitar
   lixiviação de lençóis freáticos.
SCRUBBER QUÍMICO

  Os gases contaminados
  são injetados pela parte
   inferior do tanque. Ao
fluírem verticalmente para
 cima entram em contato
 com o líquido de limpeza
(reativo), o qual encontra-
   se disperso mediante
         borrifação.

•O Efluente líquido gerado
     deve ser tratado
OZÔNIO

•O processo baseia-se no
elevado poder oxidante do O3.

•Comumente empregado em
série com outros métodos,
como o lodo ativado.

         VANTAGENS
    •É isento de resíduos;

 •Não há risco de transporte,
  pois sua produção é local.
ADSORÇÃO POR CARVÃO ATIVADO

• Sua elevada área superficial
facilita a adsorção da maioria
   dos compostos gasosos.

• Ele concentra os poluentes;
• Necessita de um tratamento
      posterior para a sua
  recuperação (normalmente
      uma pirólise a altas
  temperaturas), ou pode ser
   descartado como resíduo.

•Elevada eficiência de remoção
            (100%)
ABSORÇÃO POR TORRES DE LAVAGEM

• Emprega lavadores de ar na
  forma de spray em série –
  cobrindo completamente o
        fluxo de gás .

  • É a opção mais simples e
     barata de absorver os
          poluentes.

• O poluente é transferido para
o solvente (água), que deve ser
  tratado (através de reações
           químicas )
Sedimentar
           Poluição Água
As principais formas de poluição que afetam as
nossas reservas de água (superficiais e subterrâneas)

                Biológica
são:




                                        Reservas de água
                             Poluição
                Térmica
                Despejo de
Poluição por despejo de substâncias
  Substâncias tóxicas cuja presença na água não é
  fácil de identificar nem de remover
  Em geral os efeitos são cumulativos e podem
  levar anos para serem sentidos
  Os poluentes mais comuns das águas são:
    Fertilizantes agrícolas
    Esgotos doméstico e industrial
    Compostos orgânicos sintéticos (COS) (corantes)
    Plásticos
    Petróleo
    Metais pesados
Controle da poluição
Tecnologias de transferência de fase        Tecnologias destrutivas
  Transfere os poluentes da fase        Baseiam-se na oxidação química
aquosa para a sólida, por exemplo,      Radiação UV + O3 ou UV + H2O2
pela adição de carvão ativo na água      formando OH1- ou O1- (PAOs)
    A poluição não é eliminada,
   apenas deixa de ser veiculada       Vantagem: ausência de subprodutos
     pelo meio aquoso para ser         MO + agente oxidante → CO2 + H2O
 transformada em resíduos sólidos         Desvantagem: processo caro
    ou emitida para a atmosfera
Grande quantidade de lodo gerado
       Muito dispendioso
Tratamento biológico
Os microrganismos utilizam a matéria
  orgânica presente no efluente como
  fonte de carbono e a transforma em
 substâncias químicas simples, como:
sais minerais, gás carbônico e outros.

    Obviamente, nem toda matéria
orgânica será transformada, sendo que
     as substâncias químicas mais
     resistentes são denominadas
 persistentes/recalcitrantes/refratárias.
Tratamento biológico
São    conhecidos      como      tratamento
secundário:

 Processos de lodo ativado;

 Filtro biológico;

 Lagoas de estabilização aeróbias
              (facultativa e aerada).
Aplicação de processos biológicos
Esgoto doméstico e industrial;
Efluente industrial em geral;
Especial aplicação para efluente de indústria
alimentícia (abatedouros, laticínios, etc...);
Tratamento de chorume em aterros;
São processos de baixo custo!
Aplicado para efluentes consideravelmente
biodegradáveis
Sistemas Anaeróbios X Sistemas Aeróbios
                       Biogás
                     (70 a 90%)

                 CO2           Reator                 Efluente
 Matéria      (40 a 50%)      Anaeróbio              (10 a 30%)
Orgânica                                  Lodo (5 a 15%)
(100% DQO)          Reator
                                            Efluente (5 a 10%)
                    Aeróbio


                              Lodo (50 a 60%)

 Aproveitamento Energético do Biogás?
 Baixa Produção de Lodo! Reciclagem dos Biossólidos?
 Atendimento à Legislação Ambiental?
zona aeróbia

zona facultativa


zona anaeróbia
                   Lagoa aerada facultativa
Filtro biológico percolado




 Nos filtros biológicos percoladores, a matéria orgânica é
 estabilizada por via aeróbia, por meio de bactérias que
   crescem aderidas a um meio suporte, que pode ser
constituído de pedras, ripas, material plástico ou qualquer
  outro que favoreça a percolação do efluente aplicado.
Processos Avançados de Oxidação (POA)

   Combinação de:
   O 3 /H 2 O 2 ; O 3 /UV; UV/ H 2 O 2 ; H 2 O 2 /Fe 2+
                      (Fenton)
          H 2 O 2 /Fe 2+ /UV(foto-Fenton)

  - Geração de radicais hidroxila
    - Altamente reativos
    - Pouco seletivos
Reações no tratamento químico avançado
  Fenton:
   H 2 O 2 + Fe 2+ → Fe 3+ + OH− + OH•


  Foto-Fenton:
     Fe(OH) 2 + UV → Fe 2+ + OH•
 Ação dos radicais: P + OH • → P
   oxidado
  A combinação de Processos Químicos e Biológicos
                    possibilita a:
     Redução de Custos, Aumento da eficiência e
              Diferentes combinações
Resíduos Industriais Líquidos
Processos Químicos
Precipitação:
Formação de partículas sólidas (insolúveis) de
   contaminantes presentes em soluções, mediante o
   emprego de reações seletivas.
Ex. remoção de metais pesados em resíduos aquosos
   da industria de galvanoplastia.
   Resíduo de DQO (Ag, Hg, Cr e Fe, Ác. Sulfúrico)
Resíduos Sólidos
  Suas caracteristicas estão vinculadas ao
         processo/matéria-prima
 Maior índice de reciclagem (caracteristicas
      físicas facilitam sua separação)
         Dificuldade no tratamento
Gerênciamento (classificação/caracterização)
          Descarte final adequado
Definição Resíduos Sólidos (ABNT - NBR 10004)
•Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que
resultam de atividades industriais, domésticas,
hospitalares, comerciais, agrícola, de serviços.....
•Ficam incluídos lodos provenientes de sistemas de
tratamento de água; gerados em equipamentos para o
controle de poluíção, bem como líquidos cujas
particularidades tornem inviável o seu lançamento na
rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam
para isso soluções técnicas e economicamentoe
inviáveis em face a melhor tecnologia disponível.
Periculosidade de um resíduo
•Característica apresentada por um resíduo, que, em
função de suas propriedades físicas, químicas ou
infecto-contagiosas pode apresentar:
   I) Riscos à saúde pública, provocando
   mortalidade, incidência de doenças ou
   acentuando seus índices;

   II) Riscos ao meio ambiente, quando o resíduo
   for gerenciado (manuseio e destino) de forma
   inadequada.
Classificação dos Resíduos Sólidos
Perigosos (Classe I) e Não-Perigosos (Classe II)
   A classificação de resíduos envolve a
   identificação (Quali e Quantitativa) dos
   constituintes e suas caracteristicas.

   Comparação com tabelas (ABNT) de resíduos
   e substâncias cujo impacto à saúde e ao meio
   ambiente é conhecido.
a) Perigosos - Resíduos Classe I
São aqueles que em função de suas propriedades
   apresentam riscos à saúde pública e/ou ao meio
   ambiente ou uma das seguintes características:
• Inflamabilidade (P.Fulgor < 60 oC, < 20% álcool, ...);
• Corrosividade (2 < pH < 12,5);
• Reatividade (instável, rçs explosivas c/ água, CN, S,..);
• Toxicidade;
• Patogenicidade (microorganismos ou toxinas capazes
   de gerar doenças). Não incluem resíduos sólidos
   domiciliares ou gerados em ETE.
   Ex. Metais pesados (Cr, Pb,...), solventes
Perigosos - Resíduos Classe I
Inflamável:
• Ser Líquido e ter Pto Fulgor < 60 oC;
• Não ser líquido e ser capaz de, a 25°C e 1atm) produzir
  fogo por fricção, absorção de umidade oui por
  alterações químicas espontâneas e, qdo inflamada,
  queimar vigorosamente e persistentemente.
• Ser oxidante (fonte de oxigênio), estimulando a
  combustão, aumentando a intensidade do fogo;
Perigosos - Resíduos Classe I
Corrosivo:
• Ser aquoso e apresentar (2 < pH < 12,5);
• Quando não aquosa, sua mistura com água (1:1 em
  peso) gerar uma solução que apresente (2 < pH < 12,5);
• Ser líquida ou, quando misturada em peso equivalente
  de água, produzir um líquido e corroer o aço (COPANT
  1020) a uma razão maior que 6,35 mm ao ano (T 55°C).
Perigosos - Resíduos Classe I
   Reativo:
• Ser instável e reagir de forma violenta e imediata, sem
  detonar;
• Reagir violentamente com água (Na°);
• Formar misturas potencialmente explosivas com água;
• Gerar gases, vapores e fumos tóxicos (em quantidade
  suficiente para provocar danos a saúde pública ou ao meio
  ambiente), quando misturados com água;
• Possuir em sua cosntituíção íons CN- (250 mg HCN/kg) e S=
  (500 mg H2S/kg de resíduo);
• Ser explosivo.
Perigosos - Resíduos Classe I
Tóxico:
• Quando o extrato obtido desta amostra, segunda a ABNT
  NBR 10005, contiver um dos contaminantes em
  concentrações superiores aos valores pré-estabelecidos.
      Ex. Benzeno (limite 0,5 mg.L-1) (Cód. Ident. D030)
• Quando possuir uma ou mais substância tabeladas
  (Anxo C – ABNT NBR 10004).
          Ex. ácido fórmico (Código Ident. U123.)
• Ser constituídos por restos              de    embalagens
  contaminadas com pesticidas, ....
• Ser comprovadamente letal ao homem.
Perigosos - Resíduos Classe I
Patogênico:
• Deve conter microorganismos patogênicos, proteínas
  virais, DNA, RNA, organismos geneticamente
  modificados, toxinas capazes de produzir doenças em
  homens, animais e vegetais.
• Obs. Os resíduos gerados nas estações de tratamento de
  esgotos domésticos e os resíduos sólidos domiciliares
  não são classificados segundo os critérios de
  patogenicidade.
b) Resíduos Classe II – Não Perigosos

•Resíduos Classe IIA – Não Inertes
Não se enquadram nas classificações de Resíduos
Classe I – Perigosos ou Classe IIA – Inertes.
Podem apresentar características de combustibilidade,
biodegradabilidade ou solubilidade com possibilidade
de acarretar riscos a saúde ou ao meio ambiente.
•Resíduos Classe IIB – Inertes
Quaisquer resíduos que, quando amostrados de forma
representativa e submetidos a um contato dinâmico e
estático com água destilada ou deionizada, à
temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus
constituíntes solubilizados a concentrações superiores
aos padrões de potabilidade de água, exceto em
relação aos aspectos: cor, turbidez, dureza e sabor.
Ex. Rochas, tijolos, vidros, ....
Resíduos Industriais

Tratamento de Resíduos

• Melhorar as condições de trabalho (odores);
• Reduzir o volume (facilita a estocagem, porém
  pode estar pré-concentrando agentes tóxicos);
• Reduzir    ou    eliminar    características de
  periculosidade. (Permite em alguns casos o
  descarte em aterros públicos).
Resíduos Industriais / Tratamento
Processos Biológicos
  Compostagem: Decomposição biológica do material
    orgânico contido no resíduo, resultando num
    produto estável e útil como recondicionador o
    solo agrícola, bem como de suas propriedades
    físicas, químicas e biológicas.

Processos Físicos
   Secagem / desidratação: busca eliminar líquidos leves,
   reduzir volume, reduzindo custos de transporte e de
   disposição final.
   Ex. Centrifugas, filtros a vácuo, filtros prensa,...
Resíduos Industriais / Tratamento
Processos Físico-Químicos
Solidificação / Estabilização:       Transformação
   (mediante o emprego de reações químicas) de
   constituintes perigosos presentes em um resíduo
   em formas menos tóxicas, de preferência inertes.
• Melhorando suas características físicas e de
  manuseio;
• Auxiliar na sua fixação, impedindo sua lixiviação
  para o meio.
  Ex. Formação de tijolos com resíduos da industria
   têxtil, com catalisadores industriais, areia de
   modelagem.....
Resíduos Industriais / Tratamento
Processos Químicos
 Incineração: fornos onde são queimados os resíduos.
    A queima deve ser controlada para evitar a
    formação de poluentes secundários com maior
    toxidez, como as dioximas. As cinzas podem ser
    depositadas em aterros sanitários, ou empregadas
    na elaboração de tijolos.
 Os fornos devem estar equipados com filtros
   específicos, destinados a minimização de
   poluentes atmosféricos.
 Ex. Líquidos muito inflamáveis, resíduos altamente
    persistentes e tóxicos.
Resíduos Industriais / Tratamento
Processos Químicos
 Co-Processamento:      aproveita     as     elevadas
    temperaturas do processo de fabricação do
    cimento (2000 oC) para a destruição dos resíduos.
    As cinzas produzidas pela queima são
    incorporadas ao produto, sem alterar a qualidade
    do mesmo.
 Largamente empregado na Europa e nos USA.


 Exceção de resíduos que não podem ser empregados
 * Lixo hospitalar, material radioativo, vidro, pilhas,...
Resíduos Industriais / Tratamento
Resíduos Industriais

Disposição Final
A destinação final adequada de resíduos é
  importante, pois ao produzir um resíduo, este
  continua pertencendo ao gerador mesmos depois
  de enviado para tratamento ou disposição em
  terceiros.
Resíduos Industriais

Disposição Final
  Aterro Sanitário: Consiste em armazenar os resíduos,
     dispostos em camadas, intercaladas por camadas
     de terra, em locais escavados.
  * Método mais barato


  A escolha do terreno é importante para evitar
    contaminações superficiais (exalação de odores,
    gases tóxico e subterrâneas (lençóis freáticos).
Resíduos Industriais


Disposição Final

Aterro Industrial: São aterros licenciados por órgãos
   Ambientais, pois obedecem critérios de
   engenharia e normas operacionais especificas,
   que garante um confinamento seguro em termos
   de poluição ambiental e proteção a saúde pública.

Os resíduos inflamáveis, reativos, oleosos,orgânico-
   persistentes não devem ser dispostos em aterros.
Pesquisas Desenvolvidas URI-Campus Erechim
Resíduos Sólidos:
• Remoção de Cromo do Couro residual
• Remoção de Pb de escória de recicladoras de Baterias

Resíduos Líquidos:
• Remoção de cor de efluentes líquidos
      Processos Adsortivos
      Fenton
• Remoção de Metais pesados em Efluente de DQO
Couro “wet blue”
  É proveniente do processo de
beneficiamento do couro com cromo

Parte desse couro é perdido na forma
     de “serragens” e “aparas”


    Deve ser descartado em aterros
   especiais para evitar lixiviação do
    cromo durante sua degradação
Tratamento
Remoção do Cromo / recuperação do Couro

                      2 - 3% em cromo
                     Cada tonelada de
                    couro gera 80 Kg de
                          retalho.
Processo de recuperação

   Couro com
solução extratora              Couro isento de
     p/ o Cr        Couro            Cr




  Couro pode ser empregado com adubo (15 %
               Nitrogênio total)
    O cromo e o agente extrator podem res
        recuperados (sistema fechado)
Emprego como material Adsortivo

• Baixo custo

• Elevadas taxas de remoção

• Não é um método destrutivo

• O corante pode ser recuperado sem perda
 de sua identidade química
Adsorção com amostra de efluente têxtil real
      1,0
                                              Branco

      0,8                                     couro natural

                                              couro wet blue
      0,6
Abs




      0,4


      0,2


      0,0
         500         600             700                       800
                   Comprimento de onda (nm)



Elevada capacidade adsortiva >>> carvão ativado.
Não interfere em sua classificação.
Baterias chumbo/ácido
Composição de uma bateria

COMPONENTE                           Kg     %
Ácido                                3,65   12
Chumbo                               8,64
  Grade (metálico)                   3,00
                                            70-
  Conexões (metálico)                0,80   80
  Pasta de bateria (óxido/sulfato)   4,84
Caixa (polipropileno)                0,67   5-6
Outros materiais (plásticos,
                                     0,34   2-3
papel, madeira, PVC...)
Total                                13,5   100
Reciclagem de baterias
           exauridas
≈ 47% produção mundial de Pb
≈ 85% das baterias são recicladas

                       diminui impacto ambiental
   Muito atraente p/   economia de energia
    as indústrias
                       minérios exauridos


              Quebra da bateria
  ETAPAS      Recuperação do polipropileno
              Recuperação do chumbo
Escória
 resíduo com alto teor de chumbo
 quimicamente ativo
 sólido preto e opaco

Processo pirometalúrgico      33 000 ton/ano de
                                   escória
    600 kg escória/ton de Pb recuperado

 Armazenamento em tambores fechados,
 evitando o contato com o solo e a chuva.
Análise química da escória
 Elemento/composto   % em peso
       FeS             40-50
      Na2CO3           20-30
      coque            10-20
       SiO2              4
        Pb             1-2,3
       CaO               1
        PbS              1
        Cu              0,44
        Sn              0,31
        Zn              0,24
        Ni             0,028
        Sb             0,014
Objetivo
Otimização do processo
pirometalúrgico

     Inviável em escala de bancada


       Desenvolvimento de
    procedimentos destinados
    à extração e recuperação
    do Pb presente na escória.

Reações de complexação/precipitação
Ensaios de lixiviação
    Realizados de acordo com a norma técnica
    da ABNT para lixiviação de resíduos
    sólidos (NBR 10005/2004).

                         ≈ 0,04 % de Pb lixiviado
   RESULTADOS
                         ≈ 1 ppm de chumbo
   Máximo permitido
(Legislação Ambiental)
                             Necessidade de
                         desenvolvimento de uma
                         metodologia de extração
      0,05 ppm            do chumbo da escória.
Extração do Pb
             Ligante quelante com
EDTA        habilidade de solubilizar
              metais normalmente
          insolúveis em meio aquoso


               4 grupos carboxílicos
                  2 grupos amino
                           EDTA desprotonado

                M+n + Y-4 → MYn-4
                   metal         complexo
Ensaios
preliminares
     Não foi observada extração
     superior àquela dos ensaios de
     lixiviação (análise no FAAS).


    K (F DT >> K (P DT
     f  e-E A)  f  b-E A)
      (1,3 . 1025)       (1,1 . 1018)


Emprego de um agente              Fluoreto
mascarante dos íons Fe               (F-)
Ensaios qualitativos
Extração    Deslocamento                   Precipitação
                              Adição I-
 F-/EDTA    Pb-EDTA c/ Fe3+               PbI2 (amarelo)
Influência da retirada da
solução de F- previamente à
adição de EDTA

      Redução de ≈50% na extração

     VARIÁVEIS DO PROCESSO:
            massa de escória
            nº mols de EDTA
               nº mols de F-
               temperatura
              granulometria
                 agitação
                   pH
Planejamento
     estatístico
Variáveis fixas
   massa de escória = 1,0 g
   n EDTA = 1,25 . 103- mols
   n F- = 25 mL solução saturada
   agitação magnética
   pH auto-ajustado
                                           min: 30’
Variáveis estudadas                       máx: 24h
   tempo de contato EDTA       4 níveis
   tempo de contato fluoreto       4 níveis
   temperatura de contato                     min: 25 ºC
                               2 níveis
                                              máx: 70 ºC
Resultados preliminares

O tempo de contato com o fluoreto
influencia pouco na extração de
chumbo;
O tempo de contato com o EDTA
influencia significativamente até 18
hs;
O    aumento   da    temperatura  de
contato     promove     um    grande
incremento na extração de chumbo
para todos os tempos de contato.
Conclusões parciais
Os ensaios de lixiviação demonstraram a
necessidade de desenvolvimento de uma
metodologia de extração do chumbo da
escória;
A    metodologia     empregada     mostrou-se
eficiente para a extração de Pb da amostra;
De acordo com a metodologia empregada,
houve extração de até ≈ 95 % do chumbo
presente na amostra;
A temperatura e o tempo de contato com o
EDTA influenciaram significativamente na
extração.
OBRIGADO PELA ATENÇÃO
OBRIGADO
       PELA
              ATENÇÃO
Classificação
                          Seco: papéis, couro, metais,
                          vidros...
Características físicas
                          Molhado: Lodos de ETE,
                          restos de comida....


                          Orgânico: CHO; madeira, restos
                          de alimentos...
Composição Química
                          Inorgânico: compostos por
                          produtos manufaturados:
                          plástico, velas, tecidos, ...
Quanto a origem

Resíduos Serviço de Saúde: Provenientes de qualquer
unidade que execute atividades de natureza médico-
assistencial às populações humanas ou animais. (Ex.
agulhas, algodão, curativos, luvas....)
Elevada presença de organismos patogênicos.

Resíduos de Atividades Rurais: decorrentes da atividade
agrosilvopastoril (Embalagens de adubos, defensivos
agrícolas,...)
Classificação
  Quanto a origem

Resíduos Urbanos: Provenientes de residências ou
qualquer outra atividade que gere resíduos com
características domiciliares (Resíduos de limpeza
Pública).
*Presença reduzida de resíduos tóxico

Resíduos Industriais: provenientes de atividades de
produção de bens, pesquisa, mineração (Resíduos
gerados em estabelecimentos Industriais).
* Elevada presença de Resíduos tóxicos.
Quanto a origem

Resíduos Serviço de Transporte: decorrentes da atividade
de transporte humano ou de carga. Resíduos sépticos –
Inspeção sanitária em Portos, aeroportos, terminais
rodoviários e ferroviários....
Material de higiene pessoal e restos de comida

Resíduos Radioativos: materiais resultantes de atividades
humanas que contenham radionuclídeos em quantidades
superios aos limites pré-estabelecidos. Ex. Urânio, Césio,
Tório, Cobalto......
Resíduos Industriais
Resíduos Industriais
Dependendo do tipo de unidade industrial a política em
relação aos resíduos poderá estar direcionada para:

Minimização de Resíduos
Unidades que apresentam facilidade de alterar seus
processos. Ex. Indústria química

Tratamento dos Resíduos
Unidades onde é mais econômico tratar os poluentes
gerados. Ex. Indústria Metalúrgica, galvanoplástia,...
Resíduos Industriais

Minimização de Resíduos

Surge em decorrência das ações de controle cada vez
mais restritas (principalmente de caráter ambiental),
elevando os custos com o tratamento e disposição final
dos resíduos.

* Emprego de políticas que possibilitem a redução do
volume e ou toxidade dos resíduos gerados (otimização
do processo)
A minimização de Resíduos inclui as seguintes
                  atividades
• Redução na geração de resíduos na fonte;
  (alteração da matéria prima, mudanças no produto
  final);

b) Redução na geração sub-produtos;

c) Reciclagem e,

d) Recuperação de matéria prima e energia.
Otimização do Processo – Tecnologias Limpas

• Redução consumo de água (minimiza o volume de
  efluentes);
• Alteração no processo – reduzir a produção de
  subprodutos e consumo de matéria prima;
• Reciclagem (representa a perda de produtos, sub-
  produtos, matérias primas e energia.
Alteração de projetos e processos industriais e
minimização dos rejeitos.
Resíduos Sólidos Domiciliares

Os resíduos sólidos urbanos caracterizam-se por
  apresentarem elevado teor de matéria orgânica (50
  a 70%)e considerável percentual de material
  reciclável.

    USINAS de RECICLAGEM E COMPOSTAGEM
• Tratamento e reutilização da fração orgânica;
• Aumento de vida útil das áreas de aterro;
• Economia de energia e de recursos naturais;
• Melhoria para a saúde pública e o meio ambiente.
Resíduos Hospitalares

Porção contaminada com vírus ou bactérias
   patogênicas, procedentes principalmente de salas
   de cirurgia e curativos, clinicas dentárias,
   laboratórios de análises,....

Considera-se tratamento adequado, qualquer
  processo que , em condições de total segurança e
  eficiência, modifica as suas características físicas,
  químicas e biológicas, impedindo a disseminação
  dos agentes patogênicos ou de qualquer outra
  forma de contaminação acima de limites
  aceitáveis.
Resíduos Hospitalares

                  Tratamentos Existentes
Valas sépticas;
Incineração;
Autoclavagem;
Desinfecção química;
Microondas.

Deve-se evitar a disposição em usinas de lixo urbano,
   aterros sanitários e lixões.

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  • 1. POLUÍÇÃO AMBIENTAL ROGÉRIO DALLAGO URI – Campus de Erechim
  • 2. Presente em todos os processo industrial, independente de sua natureza: Geração Resíduos •Gerênciamento/Descarte adequado (Tratamento, inertização, reaproveitamento). •Caracterização e Classificação (ABNT-NBRs); Mercado de trabalho
  • 3. Entende-se como poluente qualquer forma de matéria (substância/composto) emitida ao ambiente com intensidade e em quantidade (concentração) em desacordo com os níveis pré-estabelecidos, que tornem o ambiente: I) Impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde; II) Inconveniente ao bem estar público; III) Danosos aos materiais, à fauna e a flora; IV) Prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e das atividades normais da comunidade (valor recreativo).
  • 4. Poluente (Caracteristicas): Vinculado ao processo empregado •Beneficiamento/produção → Matéria-prima •Geração de energia Estado Físico Ambiente Tratamento adequado Escolha metodologia •Gasoso •Ar •Líquido •Água •Sólido •Solo
  • 5. Gerenciamento Carcaça (PP) Reciclagem Sucata de Bateria Corte Exaurida (C/S/ H2SO4) H2SO4 ? Placas (PbO / PbSO4) Borra (6% Pb) C + Fe Fundição Resíduo Sólido Placa SiO4 (1200 oC) Final Material Combustível Particulado (Pb) (óleo) ? Pb Metálico H2SO4, SO2... Calor Pasta H SO 2 4 PbO (Pó) (PbO Placas Novas ? ? / PbSO4) + Pb Particulado
  • 7. POLUÍÇÃO DO AR A Poluição do ar ocorre quando são lançadas para a atmosfera partículas, gases e vapores (aerossóis) gerados por industrias, centrais termoelétrica (fontes fixas)...... ....veículos automotivos, navios, trens,....... (fontes móveis)
  • 8. FONTES FIXAS INDUSTRIAS PROCESSO DE PROCESSO DE GERAÇÃO DE PRODUÇÃO (POLUIÇÃO ENERGIA (QUEIMA DE AMBIENTES INTERNOS) COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS) FONTES MÓVEIS: TIPO COMBUSTÍVEIS
  • 9. Classificação - Poluentes I) POLUENTES PRIMÁRIOS: São os poluentes emitidos diretamente de fontes identificáveis (CO, NOx, SO2, HCs e material particulado). II) POLUENTES SECUNDÁRIOS: São os poluentes produzidos na atmosfera pela interação entre dois ou mais poluentes primários, com ou sem ativação fotoquímica (O3, HNO3, H2SO4, H2O2, PAN...).
  • 10. POLUENTES - FONTES E EFEITOS FONTES E CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS POLUENTES NA ATMOSFERA Principais Fontes Principais Fontes Poluente Características Antropogênicas Naturais Partículas Partículas de material sólido ou líquido que ficam suspensos Processos industriais, veículos Pólen, aerossol Totais em no ar, na forma de poeira, neblina, aerossol, fumaça, fuligem, automotores (exaustão), poeira marinho e solo. Suspensão etc. de rua ressuspensa, queima de (PTS) Tamanho < 100 micra biomassa. Partículas Partículas de material sólido ou líquido que ficam suspensos Processos de combustão Pólen, aerossol Inaláveis(PM10) no ar, na forma de poeira, neblina, aerossol, fumaça, fuligem, (indústrias e veículos marinho e solo. etc. automotores), aerossol Tamanho < 10 micra secundário (formado na atmosfera). Dióxido de Gás incolor, com forte odor, altamente solúvel. Na presença Combustão de combustíveis Vulcões, emissões de Enxofre (SO2) de vapor d'água pode ser transformado a SO3 passando fósseis (carvão), queima de óleo reações biológicas. rapidamente a H2SO4, sendo um dos principais constituintes combustível, refinaria de da chuva ácida. É um importante precursor dos sulfatos, um petróleo, veículos a diesel. dos principais componentes das partículas inaláveis. No verão, através dos processos fotoquímicos, as reações do SO2 são mais rápidas. Óxidos de Podem levar a formação de HNO3, nitratos e compostos Processos de combustão Processos biológicos Nitrogênio orgânicos tóxicos. envolvendo veículos no solo e relâmpagos. (NOx) automotores, industrias, usinas termoelétricas (óleo, gás, carvão) e incineração. Monóxido de Gás incolor, inodoro e insípido. Combustão incompleta em Queimadas e reações Carbono (CO) geral, principalmente em fotoquímicas. veículos automotores. Ozônio (O3) Gás incolor, inodoro nas concentrações ambientais e o Não é emitido diretamente à principal componente da névoa fotoquímica mais conhecido atmosfera, sendo produzido como smog. Composto muito ativo quimicamente. fotoquimicamente pela radiação solar sobre os NOx e compostos orgânicos voláteis (VOCs).
  • 11. EFEITOS DOS PRINCIPAIS POLUENTES NA ATMOSFERA Efeitos Gerais ao Meio Poluente Efeitos sobre a Saúde Ambiente Partículas Totais Causam efeitos significativos em pessoas com Danos a vegetação, redução da em Suspensão doenças pulmonares, como asma e bronquite. visibilidade e contaminação do (PTS) solo. Partículas Aumento de atendimentos hospitalares e mortes Danos a vegetação, redução da Inaláveis(PM10) prematuras. Insuficiências respiratórias pela visibilidade e contaminação do deposição deste poluente nos pulmões. solo. Dióxido de Enxofre Desconforto na respiração, doenças respiratórias, Pode levar a formação de (SO2) agravamento de doenças respiratórias e chuva ácida, causar corrosão cardiovasculares já existentes. Pessoas com aos materiais e danos à asma, doenças crônicas de coração e pulmão são vegetação. mais sensíveis ao SO2. Irritação ocular. Óxidos de Aumento da sensibilidade à asma e à bronquite. Pode levar à formação de Nitrogênio (NOx) chuva ácida, danos a vegetação. Monóxido de Causa efeito danoso no sistema nervoso central, Carbono (CO) com perda de consciência e visão. Exposições mais curtas podem também provocar dores de cabeça e tonturas. Ozônio (O3) Irritação nos olhos e vias respiratórias, Danos às colheitas, à vegetação diminuição da capacidade pulmonar. Exposição natural, plantações agrícolas; a altas concentrações pode resultar em sensações plantas ornamentais. Pode de aperto no peito, tosse e chiado na respiração. danificar materiais devido ao O O3 tem sido associado ao aumento de seu alto poder oxidante. admissões hospitalares.
  • 12. EFEITO DO CLIMA • Essa poluição é mais intensa no outono e inverno, quando ocorrem inversões térmicas (períodos em que o ambiente não favorece a dispersão de poluentes) ou ventos de baixa velocidade.
  • 13. SMOG FOTOQUÍMICA • É um aerossol branco , intensamente irritante aos olhos e mucosas, composto por uma série de poderosos agentes oxidantes, com o ozônio, peroxinitratos (ROONO2) e aldeídos (carros a álcool).
  • 14. CHUVA ÁCIDA A chuva “limpa” tem um pH levemente ácido (5,6) devido a presença de gás carbônico (CO2) na atmosfera, que ao reagir com a água forma o ácido carbônico. CO2 + H2O → H2CO3 (Ác. Fraco) A acidez extra da chuva provem da reação de contamintes aéreos, principalmente óxidos de enxofre (SO2) e óxidos de Nitrogênio (NOx) com a água presente no ar, formando ácidos fortes (H2SO4 e HNO3) SO2 + H2O → H2SO4 NO2 + H2O → HNO3
  • 15. CHUVA ÁCIDA – Fontes e Efeitos •Destruição de florestas; • Acidificação de Rios e Lagos (destruindo parte da flora e da fauna subaquática – interrompendo a cadeia alimentar). • Lixiviação de metais pesados
  • 16. CHUVA ÁCIDA – Fontes e Efeitos • Destruição Monumentos e Construções •Rochas Calcários
  • 17. EFEITO ESTUFA É conseqüência do acumulo de alguns gases na atmosfera, tais como: gás carbônico e metano. Estes gases permitem a passagem da radiação solar (raios UV) e absorvem grande parte do calor (radiação IV térmica) emitida pela superfície terrestre.
  • 18. Tratamento adequado / Estudo de caso PROBLEMA * Odores Desagradáveis Identificação das Fontes * Processamento de subprodutos (produção de farinhas de vísceras, penas e de carne). Caracterização do Efluente Gasoso * Compostos Sulfurados (Mercapetanas); * Compostos Nitrogenados (aminas); * Moléculas Orgânicas contendo Grupos cetona, aldeídos e ácidos carboxílicos;
  • 19. ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO • Buscar minimizar a emissão de odores gerados pela Industria, adotando medidas de controle. PRINCIPAIS MÉTODOS • Bioquímicos (biofiltro, bioscrubbers ou lodo ativado) • Químicos (scrubbers químicos, oxidação térmica, catalítica ou ozonação) • Físicos {condensação, adsorção (carvão ativado) e absorção}. * Scrubbers: São colunas de absorção de troca gás/líquido
  • 20. SISTEMAS BIOLÓGICOS Empregam bactérias suportadas que decompõem os compostos orgânicos presentes no efluente, empregando-os como substrato para o seu desenvolvimento. Biofiltros
  • 21. Rota dos Gases Industriais até o Biofiltro Exaustror Umidificador Biofiltro
  • 22. BIOSCRUBBERS São colunas de absorção de troca gás/líquido As colunas são recheadas com microrganismos suportados, que são constantemente borrifados com água. •Remove somente compostos altamente solúveis; •O efluente residual acaba gerando odores.
  • 23. LODO ATIVADO *O ar contaminado é difundido forçadamente (pela parte inferior do tanque) através do lodo ativado.
  • 24. Processos Biológicos Landfarming (STRS): baseiam-se nas propriedades físico-químicas do solo e de sua intensa atividade microbiana, que promove além da biodegradação, a transformação e fixação dos constituintes presentes nos resíduos tratados, minimizando os riscos de contaminação ambiental. As aplicações devem ser controladas na superfície ou no interior do solo, acompanhada por práticas de manejo e monitoramentos constantes, para evitar lixiviação de lençóis freáticos.
  • 25. SCRUBBER QUÍMICO Os gases contaminados são injetados pela parte inferior do tanque. Ao fluírem verticalmente para cima entram em contato com o líquido de limpeza (reativo), o qual encontra- se disperso mediante borrifação. •O Efluente líquido gerado deve ser tratado
  • 26. OZÔNIO •O processo baseia-se no elevado poder oxidante do O3. •Comumente empregado em série com outros métodos, como o lodo ativado. VANTAGENS •É isento de resíduos; •Não há risco de transporte, pois sua produção é local.
  • 27. ADSORÇÃO POR CARVÃO ATIVADO • Sua elevada área superficial facilita a adsorção da maioria dos compostos gasosos. • Ele concentra os poluentes; • Necessita de um tratamento posterior para a sua recuperação (normalmente uma pirólise a altas temperaturas), ou pode ser descartado como resíduo. •Elevada eficiência de remoção (100%)
  • 28. ABSORÇÃO POR TORRES DE LAVAGEM • Emprega lavadores de ar na forma de spray em série – cobrindo completamente o fluxo de gás . • É a opção mais simples e barata de absorver os poluentes. • O poluente é transferido para o solvente (água), que deve ser tratado (através de reações químicas )
  • 29. Sedimentar Poluição Água As principais formas de poluição que afetam as nossas reservas de água (superficiais e subterrâneas) Biológica são: Reservas de água Poluição Térmica Despejo de
  • 30. Poluição por despejo de substâncias Substâncias tóxicas cuja presença na água não é fácil de identificar nem de remover Em geral os efeitos são cumulativos e podem levar anos para serem sentidos Os poluentes mais comuns das águas são: Fertilizantes agrícolas Esgotos doméstico e industrial Compostos orgânicos sintéticos (COS) (corantes) Plásticos Petróleo Metais pesados
  • 31. Controle da poluição Tecnologias de transferência de fase Tecnologias destrutivas Transfere os poluentes da fase Baseiam-se na oxidação química aquosa para a sólida, por exemplo, Radiação UV + O3 ou UV + H2O2 pela adição de carvão ativo na água formando OH1- ou O1- (PAOs) A poluição não é eliminada, apenas deixa de ser veiculada Vantagem: ausência de subprodutos pelo meio aquoso para ser MO + agente oxidante → CO2 + H2O transformada em resíduos sólidos Desvantagem: processo caro ou emitida para a atmosfera Grande quantidade de lodo gerado Muito dispendioso
  • 32. Tratamento biológico Os microrganismos utilizam a matéria orgânica presente no efluente como fonte de carbono e a transforma em substâncias químicas simples, como: sais minerais, gás carbônico e outros. Obviamente, nem toda matéria orgânica será transformada, sendo que as substâncias químicas mais resistentes são denominadas persistentes/recalcitrantes/refratárias.
  • 33. Tratamento biológico São conhecidos como tratamento secundário: Processos de lodo ativado; Filtro biológico; Lagoas de estabilização aeróbias (facultativa e aerada).
  • 34. Aplicação de processos biológicos Esgoto doméstico e industrial; Efluente industrial em geral; Especial aplicação para efluente de indústria alimentícia (abatedouros, laticínios, etc...); Tratamento de chorume em aterros; São processos de baixo custo! Aplicado para efluentes consideravelmente biodegradáveis
  • 35. Sistemas Anaeróbios X Sistemas Aeróbios Biogás (70 a 90%) CO2 Reator Efluente Matéria (40 a 50%) Anaeróbio (10 a 30%) Orgânica Lodo (5 a 15%) (100% DQO) Reator Efluente (5 a 10%) Aeróbio Lodo (50 a 60%) Aproveitamento Energético do Biogás? Baixa Produção de Lodo! Reciclagem dos Biossólidos? Atendimento à Legislação Ambiental?
  • 36. zona aeróbia zona facultativa zona anaeróbia Lagoa aerada facultativa
  • 37. Filtro biológico percolado Nos filtros biológicos percoladores, a matéria orgânica é estabilizada por via aeróbia, por meio de bactérias que crescem aderidas a um meio suporte, que pode ser constituído de pedras, ripas, material plástico ou qualquer outro que favoreça a percolação do efluente aplicado.
  • 38. Processos Avançados de Oxidação (POA) Combinação de: O 3 /H 2 O 2 ; O 3 /UV; UV/ H 2 O 2 ; H 2 O 2 /Fe 2+ (Fenton) H 2 O 2 /Fe 2+ /UV(foto-Fenton) - Geração de radicais hidroxila - Altamente reativos - Pouco seletivos
  • 39. Reações no tratamento químico avançado Fenton: H 2 O 2 + Fe 2+ → Fe 3+ + OH− + OH• Foto-Fenton: Fe(OH) 2 + UV → Fe 2+ + OH• Ação dos radicais: P + OH • → P oxidado A combinação de Processos Químicos e Biológicos possibilita a: Redução de Custos, Aumento da eficiência e Diferentes combinações
  • 40. Resíduos Industriais Líquidos Processos Químicos Precipitação: Formação de partículas sólidas (insolúveis) de contaminantes presentes em soluções, mediante o emprego de reações seletivas. Ex. remoção de metais pesados em resíduos aquosos da industria de galvanoplastia. Resíduo de DQO (Ag, Hg, Cr e Fe, Ác. Sulfúrico)
  • 41. Resíduos Sólidos Suas caracteristicas estão vinculadas ao processo/matéria-prima Maior índice de reciclagem (caracteristicas físicas facilitam sua separação) Dificuldade no tratamento Gerênciamento (classificação/caracterização) Descarte final adequado
  • 42. Definição Resíduos Sólidos (ABNT - NBR 10004) •Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades industriais, domésticas, hospitalares, comerciais, agrícola, de serviços..... •Ficam incluídos lodos provenientes de sistemas de tratamento de água; gerados em equipamentos para o controle de poluíção, bem como líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamentoe inviáveis em face a melhor tecnologia disponível.
  • 43. Periculosidade de um resíduo •Característica apresentada por um resíduo, que, em função de suas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas pode apresentar: I) Riscos à saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices; II) Riscos ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado (manuseio e destino) de forma inadequada.
  • 44. Classificação dos Resíduos Sólidos Perigosos (Classe I) e Não-Perigosos (Classe II) A classificação de resíduos envolve a identificação (Quali e Quantitativa) dos constituintes e suas caracteristicas. Comparação com tabelas (ABNT) de resíduos e substâncias cujo impacto à saúde e ao meio ambiente é conhecido.
  • 45. a) Perigosos - Resíduos Classe I São aqueles que em função de suas propriedades apresentam riscos à saúde pública e/ou ao meio ambiente ou uma das seguintes características: • Inflamabilidade (P.Fulgor < 60 oC, < 20% álcool, ...); • Corrosividade (2 < pH < 12,5); • Reatividade (instável, rçs explosivas c/ água, CN, S,..); • Toxicidade; • Patogenicidade (microorganismos ou toxinas capazes de gerar doenças). Não incluem resíduos sólidos domiciliares ou gerados em ETE. Ex. Metais pesados (Cr, Pb,...), solventes
  • 46. Perigosos - Resíduos Classe I Inflamável: • Ser Líquido e ter Pto Fulgor < 60 oC; • Não ser líquido e ser capaz de, a 25°C e 1atm) produzir fogo por fricção, absorção de umidade oui por alterações químicas espontâneas e, qdo inflamada, queimar vigorosamente e persistentemente. • Ser oxidante (fonte de oxigênio), estimulando a combustão, aumentando a intensidade do fogo;
  • 47. Perigosos - Resíduos Classe I Corrosivo: • Ser aquoso e apresentar (2 < pH < 12,5); • Quando não aquosa, sua mistura com água (1:1 em peso) gerar uma solução que apresente (2 < pH < 12,5); • Ser líquida ou, quando misturada em peso equivalente de água, produzir um líquido e corroer o aço (COPANT 1020) a uma razão maior que 6,35 mm ao ano (T 55°C).
  • 48. Perigosos - Resíduos Classe I Reativo: • Ser instável e reagir de forma violenta e imediata, sem detonar; • Reagir violentamente com água (Na°); • Formar misturas potencialmente explosivas com água; • Gerar gases, vapores e fumos tóxicos (em quantidade suficiente para provocar danos a saúde pública ou ao meio ambiente), quando misturados com água; • Possuir em sua cosntituíção íons CN- (250 mg HCN/kg) e S= (500 mg H2S/kg de resíduo); • Ser explosivo.
  • 49. Perigosos - Resíduos Classe I Tóxico: • Quando o extrato obtido desta amostra, segunda a ABNT NBR 10005, contiver um dos contaminantes em concentrações superiores aos valores pré-estabelecidos. Ex. Benzeno (limite 0,5 mg.L-1) (Cód. Ident. D030) • Quando possuir uma ou mais substância tabeladas (Anxo C – ABNT NBR 10004). Ex. ácido fórmico (Código Ident. U123.) • Ser constituídos por restos de embalagens contaminadas com pesticidas, .... • Ser comprovadamente letal ao homem.
  • 50. Perigosos - Resíduos Classe I Patogênico: • Deve conter microorganismos patogênicos, proteínas virais, DNA, RNA, organismos geneticamente modificados, toxinas capazes de produzir doenças em homens, animais e vegetais. • Obs. Os resíduos gerados nas estações de tratamento de esgotos domésticos e os resíduos sólidos domiciliares não são classificados segundo os critérios de patogenicidade.
  • 51. b) Resíduos Classe II – Não Perigosos •Resíduos Classe IIA – Não Inertes Não se enquadram nas classificações de Resíduos Classe I – Perigosos ou Classe IIA – Inertes. Podem apresentar características de combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade com possibilidade de acarretar riscos a saúde ou ao meio ambiente.
  • 52. •Resíduos Classe IIB – Inertes Quaisquer resíduos que, quando amostrados de forma representativa e submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus constituíntes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, exceto em relação aos aspectos: cor, turbidez, dureza e sabor. Ex. Rochas, tijolos, vidros, ....
  • 53. Resíduos Industriais Tratamento de Resíduos • Melhorar as condições de trabalho (odores); • Reduzir o volume (facilita a estocagem, porém pode estar pré-concentrando agentes tóxicos); • Reduzir ou eliminar características de periculosidade. (Permite em alguns casos o descarte em aterros públicos).
  • 54. Resíduos Industriais / Tratamento Processos Biológicos Compostagem: Decomposição biológica do material orgânico contido no resíduo, resultando num produto estável e útil como recondicionador o solo agrícola, bem como de suas propriedades físicas, químicas e biológicas. Processos Físicos Secagem / desidratação: busca eliminar líquidos leves, reduzir volume, reduzindo custos de transporte e de disposição final. Ex. Centrifugas, filtros a vácuo, filtros prensa,...
  • 55. Resíduos Industriais / Tratamento Processos Físico-Químicos Solidificação / Estabilização: Transformação (mediante o emprego de reações químicas) de constituintes perigosos presentes em um resíduo em formas menos tóxicas, de preferência inertes. • Melhorando suas características físicas e de manuseio; • Auxiliar na sua fixação, impedindo sua lixiviação para o meio. Ex. Formação de tijolos com resíduos da industria têxtil, com catalisadores industriais, areia de modelagem.....
  • 56. Resíduos Industriais / Tratamento Processos Químicos Incineração: fornos onde são queimados os resíduos. A queima deve ser controlada para evitar a formação de poluentes secundários com maior toxidez, como as dioximas. As cinzas podem ser depositadas em aterros sanitários, ou empregadas na elaboração de tijolos. Os fornos devem estar equipados com filtros específicos, destinados a minimização de poluentes atmosféricos. Ex. Líquidos muito inflamáveis, resíduos altamente persistentes e tóxicos.
  • 57. Resíduos Industriais / Tratamento Processos Químicos Co-Processamento: aproveita as elevadas temperaturas do processo de fabricação do cimento (2000 oC) para a destruição dos resíduos. As cinzas produzidas pela queima são incorporadas ao produto, sem alterar a qualidade do mesmo. Largamente empregado na Europa e nos USA. Exceção de resíduos que não podem ser empregados * Lixo hospitalar, material radioativo, vidro, pilhas,...
  • 59. Resíduos Industriais Disposição Final A destinação final adequada de resíduos é importante, pois ao produzir um resíduo, este continua pertencendo ao gerador mesmos depois de enviado para tratamento ou disposição em terceiros.
  • 60. Resíduos Industriais Disposição Final Aterro Sanitário: Consiste em armazenar os resíduos, dispostos em camadas, intercaladas por camadas de terra, em locais escavados. * Método mais barato A escolha do terreno é importante para evitar contaminações superficiais (exalação de odores, gases tóxico e subterrâneas (lençóis freáticos).
  • 61. Resíduos Industriais Disposição Final Aterro Industrial: São aterros licenciados por órgãos Ambientais, pois obedecem critérios de engenharia e normas operacionais especificas, que garante um confinamento seguro em termos de poluição ambiental e proteção a saúde pública. Os resíduos inflamáveis, reativos, oleosos,orgânico- persistentes não devem ser dispostos em aterros.
  • 62. Pesquisas Desenvolvidas URI-Campus Erechim Resíduos Sólidos: • Remoção de Cromo do Couro residual • Remoção de Pb de escória de recicladoras de Baterias Resíduos Líquidos: • Remoção de cor de efluentes líquidos Processos Adsortivos Fenton • Remoção de Metais pesados em Efluente de DQO
  • 63. Couro “wet blue” É proveniente do processo de beneficiamento do couro com cromo Parte desse couro é perdido na forma de “serragens” e “aparas” Deve ser descartado em aterros especiais para evitar lixiviação do cromo durante sua degradação
  • 64. Tratamento Remoção do Cromo / recuperação do Couro 2 - 3% em cromo Cada tonelada de couro gera 80 Kg de retalho.
  • 65. Processo de recuperação Couro com solução extratora Couro isento de p/ o Cr Couro Cr Couro pode ser empregado com adubo (15 % Nitrogênio total) O cromo e o agente extrator podem res recuperados (sistema fechado)
  • 66. Emprego como material Adsortivo • Baixo custo • Elevadas taxas de remoção • Não é um método destrutivo • O corante pode ser recuperado sem perda de sua identidade química
  • 67. Adsorção com amostra de efluente têxtil real 1,0 Branco 0,8 couro natural couro wet blue 0,6 Abs 0,4 0,2 0,0 500 600 700 800 Comprimento de onda (nm) Elevada capacidade adsortiva >>> carvão ativado. Não interfere em sua classificação.
  • 68. Baterias chumbo/ácido Composição de uma bateria COMPONENTE Kg % Ácido 3,65 12 Chumbo 8,64 Grade (metálico) 3,00 70- Conexões (metálico) 0,80 80 Pasta de bateria (óxido/sulfato) 4,84 Caixa (polipropileno) 0,67 5-6 Outros materiais (plásticos, 0,34 2-3 papel, madeira, PVC...) Total 13,5 100
  • 69. Reciclagem de baterias exauridas ≈ 47% produção mundial de Pb ≈ 85% das baterias são recicladas diminui impacto ambiental Muito atraente p/ economia de energia as indústrias minérios exauridos Quebra da bateria ETAPAS Recuperação do polipropileno Recuperação do chumbo
  • 70. Escória resíduo com alto teor de chumbo quimicamente ativo sólido preto e opaco Processo pirometalúrgico 33 000 ton/ano de escória 600 kg escória/ton de Pb recuperado Armazenamento em tambores fechados, evitando o contato com o solo e a chuva.
  • 71. Análise química da escória Elemento/composto % em peso FeS 40-50 Na2CO3 20-30 coque 10-20 SiO2 4 Pb 1-2,3 CaO 1 PbS 1 Cu 0,44 Sn 0,31 Zn 0,24 Ni 0,028 Sb 0,014
  • 72. Objetivo Otimização do processo pirometalúrgico Inviável em escala de bancada Desenvolvimento de procedimentos destinados à extração e recuperação do Pb presente na escória. Reações de complexação/precipitação
  • 73. Ensaios de lixiviação Realizados de acordo com a norma técnica da ABNT para lixiviação de resíduos sólidos (NBR 10005/2004). ≈ 0,04 % de Pb lixiviado RESULTADOS ≈ 1 ppm de chumbo Máximo permitido (Legislação Ambiental) Necessidade de desenvolvimento de uma metodologia de extração 0,05 ppm do chumbo da escória.
  • 74. Extração do Pb Ligante quelante com EDTA habilidade de solubilizar metais normalmente insolúveis em meio aquoso 4 grupos carboxílicos 2 grupos amino EDTA desprotonado M+n + Y-4 → MYn-4 metal complexo
  • 75. Ensaios preliminares Não foi observada extração superior àquela dos ensaios de lixiviação (análise no FAAS). K (F DT >> K (P DT f e-E A) f b-E A) (1,3 . 1025) (1,1 . 1018) Emprego de um agente Fluoreto mascarante dos íons Fe (F-)
  • 76. Ensaios qualitativos Extração Deslocamento Precipitação Adição I- F-/EDTA Pb-EDTA c/ Fe3+ PbI2 (amarelo)
  • 77. Influência da retirada da solução de F- previamente à adição de EDTA Redução de ≈50% na extração VARIÁVEIS DO PROCESSO: massa de escória nº mols de EDTA nº mols de F- temperatura granulometria agitação pH
  • 78. Planejamento estatístico Variáveis fixas massa de escória = 1,0 g n EDTA = 1,25 . 103- mols n F- = 25 mL solução saturada agitação magnética pH auto-ajustado min: 30’ Variáveis estudadas máx: 24h tempo de contato EDTA 4 níveis tempo de contato fluoreto 4 níveis temperatura de contato min: 25 ºC 2 níveis máx: 70 ºC
  • 79. Resultados preliminares O tempo de contato com o fluoreto influencia pouco na extração de chumbo; O tempo de contato com o EDTA influencia significativamente até 18 hs; O aumento da temperatura de contato promove um grande incremento na extração de chumbo para todos os tempos de contato.
  • 80. Conclusões parciais Os ensaios de lixiviação demonstraram a necessidade de desenvolvimento de uma metodologia de extração do chumbo da escória; A metodologia empregada mostrou-se eficiente para a extração de Pb da amostra; De acordo com a metodologia empregada, houve extração de até ≈ 95 % do chumbo presente na amostra; A temperatura e o tempo de contato com o EDTA influenciaram significativamente na extração.
  • 82. OBRIGADO PELA ATENÇÃO
  • 83. Classificação Seco: papéis, couro, metais, vidros... Características físicas Molhado: Lodos de ETE, restos de comida.... Orgânico: CHO; madeira, restos de alimentos... Composição Química Inorgânico: compostos por produtos manufaturados: plástico, velas, tecidos, ...
  • 84. Quanto a origem Resíduos Serviço de Saúde: Provenientes de qualquer unidade que execute atividades de natureza médico- assistencial às populações humanas ou animais. (Ex. agulhas, algodão, curativos, luvas....) Elevada presença de organismos patogênicos. Resíduos de Atividades Rurais: decorrentes da atividade agrosilvopastoril (Embalagens de adubos, defensivos agrícolas,...)
  • 85. Classificação Quanto a origem Resíduos Urbanos: Provenientes de residências ou qualquer outra atividade que gere resíduos com características domiciliares (Resíduos de limpeza Pública). *Presença reduzida de resíduos tóxico Resíduos Industriais: provenientes de atividades de produção de bens, pesquisa, mineração (Resíduos gerados em estabelecimentos Industriais). * Elevada presença de Resíduos tóxicos.
  • 86. Quanto a origem Resíduos Serviço de Transporte: decorrentes da atividade de transporte humano ou de carga. Resíduos sépticos – Inspeção sanitária em Portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários.... Material de higiene pessoal e restos de comida Resíduos Radioativos: materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superios aos limites pré-estabelecidos. Ex. Urânio, Césio, Tório, Cobalto......
  • 88. Resíduos Industriais Dependendo do tipo de unidade industrial a política em relação aos resíduos poderá estar direcionada para: Minimização de Resíduos Unidades que apresentam facilidade de alterar seus processos. Ex. Indústria química Tratamento dos Resíduos Unidades onde é mais econômico tratar os poluentes gerados. Ex. Indústria Metalúrgica, galvanoplástia,...
  • 89. Resíduos Industriais Minimização de Resíduos Surge em decorrência das ações de controle cada vez mais restritas (principalmente de caráter ambiental), elevando os custos com o tratamento e disposição final dos resíduos. * Emprego de políticas que possibilitem a redução do volume e ou toxidade dos resíduos gerados (otimização do processo)
  • 90. A minimização de Resíduos inclui as seguintes atividades • Redução na geração de resíduos na fonte; (alteração da matéria prima, mudanças no produto final); b) Redução na geração sub-produtos; c) Reciclagem e, d) Recuperação de matéria prima e energia.
  • 91. Otimização do Processo – Tecnologias Limpas • Redução consumo de água (minimiza o volume de efluentes); • Alteração no processo – reduzir a produção de subprodutos e consumo de matéria prima; • Reciclagem (representa a perda de produtos, sub- produtos, matérias primas e energia.
  • 92. Alteração de projetos e processos industriais e minimização dos rejeitos.
  • 93. Resíduos Sólidos Domiciliares Os resíduos sólidos urbanos caracterizam-se por apresentarem elevado teor de matéria orgânica (50 a 70%)e considerável percentual de material reciclável. USINAS de RECICLAGEM E COMPOSTAGEM • Tratamento e reutilização da fração orgânica; • Aumento de vida útil das áreas de aterro; • Economia de energia e de recursos naturais; • Melhoria para a saúde pública e o meio ambiente.
  • 94. Resíduos Hospitalares Porção contaminada com vírus ou bactérias patogênicas, procedentes principalmente de salas de cirurgia e curativos, clinicas dentárias, laboratórios de análises,.... Considera-se tratamento adequado, qualquer processo que , em condições de total segurança e eficiência, modifica as suas características físicas, químicas e biológicas, impedindo a disseminação dos agentes patogênicos ou de qualquer outra forma de contaminação acima de limites aceitáveis.
  • 95. Resíduos Hospitalares Tratamentos Existentes Valas sépticas; Incineração; Autoclavagem; Desinfecção química; Microondas. Deve-se evitar a disposição em usinas de lixo urbano, aterros sanitários e lixões.