2. DHCP - Dynamic Host Configuration
Protocol
• Poderemos fazer com que o AP se torne um
servidor DHCP e assim os hosts que se
associarem a ele terão seus endereços IP
configurados dinamicamente.
• No caso de escolher a opção de servidor
DHCP, devemos configurar o Range de Ips que
serão disponibilizados via DHCP, por
exemplo, iniciando do 192.168.10.20 e
terminando no 192.168.10.50.
3. Algoritmos de criptografia
• É interessante (mas não
obrigatório) que se insira
uma senha para acessar à
rede.
• Esta senha deve ser
inserida no momento da
configuração do AP e a
mesma será pedida ao host
do usuário sempre que ele
quiser se conectar.
• Lembrar que o acesso à
rede sem fio é muito
inseguro.
4. Algoritmos de criptografia
• Qualquer um que estivesse
dentro desta área, com poucos
recursos seria capaz de
capturar a senha que estaria
trafegando pelas ondas de
radiofrequência.
• Devido a isso, é implementado
em todo AP um algoritmo de
criptografia que encripta a
senha para que esta possa ser
transmitida com segurança.
• Os algoritmos de criptografia
mais presentes nos APs são o
WEP, WPA e WPA2.
5. WEP – Wired Equivalent Privacy
• Criado em 1999 para o padrão 802.11
• Deveria dar privacidade equivalente à da rede
cabeada, porém seu funcionamento é muito
simplificado o que permite que seu sistema de
cifragem, feito apenas com criptografia simétrica
e com chave de tamanho muito reduzido, seja
quebrado facilmente com a ajuda de softwares
como o Aircrack
6. WPA – Wi-Fi Protect Access.
• Substitui o WEP na tentativa de corrigir as suas
falhas
• melhor que o WEP, pois usa um sistema de
cifragem mais elaborado, que usa tanto
criptografia simétrica quanto assimétrica e
chaves maiores
• Entretanto, o WPA não conseguiu prover
funcionalidades consideradas indispensáveis
para a segurança das empresas, vindo a ser
substituído pelo WPA2
7. WPA2 – Wi-Fi Protect Access 2.
• Criado pela Wi-Fi Alliance, o WPA2 provê muito
mais segurança que seus antecessores, pois possui
um algoritmo bem mais elaborado
• Faz com que seu processamento torne-se mais lento
• Ele usa o algoritmo criptográfico AES - Advanced
Encryptation Standart, que possui tamanhos de
chaves variadas.
• O WAP2 tem como padrão chaves de 256 bits.
• Devido a grande quantidade de cálculos
criptográficos, equipamentos que implementam o
WPA2 podem precisar de hardware extra para
efetuá-los.
8. WPA-PSK e WPA2-PSK
• PSK - "Pre-Shared Key (PSK)"
• O PSK está concebido para utilização em "home
and small office networks" em que cada
utilizador possui a mesma frase de passe.
• O WPA-PSK permite á máquina wireless
Brother associar-se a pontos de acesso
utilizando o método de encriptação TKIP ou AES
• O WPA2-PSK permite á máquina wireless
Brother associar-se a pontos de acesso
utilizando o método de encriptação AES.
9. WPA-PSK e WPA2-PSK
• TKIP (abreviatura para Temporal Key Integrity
Protocol) é um método de encriptação. O TKIP
disponibiliza uma chave "per-packet" que junta a
integridade da messagem e um mecanismo de
reenvio de chave.
• AES (abreviatura para Advanced Encryption
Standard) é um standard autorizado de encriptação
forte para Wi-Fi
• WPA-PSK/ WPA2-PSK e TKIP ou AES usam uma
"Pre-Shared Key" (PSK) que possui 8 ou mais
caracteres de extensão, até um máximo de 63
caracteres
10. Exercicio
1. Quais os elementos que formam uma rede local sem fio, do tipo Wi-Fi?
2. Qual dos padrões IEEE 802.11 é o mais vantajoso? Por quê?
3. Por que o sinal do padrão 802.11b chega a uma distância maior que o
sinal do padrão 802.11a?
4. Do que se trata a tecnologia MIMO, utilizada em alguns equipamentos de
transmissão sem fio?
5. O que é o SSID de uma rede e qual a forma mais segura de utilizá-lo?
6. O que pode acontecer se, em uma rede com dois pontos de acesso (AP)
funcionando simultaneamente, um deles estar configurado no canal 2 e o
outro no canal 3?
7. Qual a vantagem de se habilitar o protocolo DHCP no AP? O que deve ser
informado ao habilitar esta opção?
8. Explique do que se tratam os algoritmos WEP, WPA e WPA2:
9. Que função eles possuem em uma rede sem fio? Qual deles é o mais
utilizado atualmente? Qual deles é o menos utilizado e por quê?
11. 802.16 – WiMAX – WMAN
• A tecnologia WiMAX – Worldwide
Interoperability for Microwave Access, ou
Interoperabilidade Global para Acesso por
Microondas, veio para que fosse possível termos
redes metropolitanas sem o uso de cabos.
• Protocolo IEEE 802.16
• O WiMAX oferece velocidades de acesso à
Internet semelhantes às conexões de DSL e cabo
13. 802.16 – WiMAX – WMAN
• Estrutura da rede WiMAX é
parecida com a da Wi-Fi.
• É constituída por uma
estação-base, normalmente
como uma torre de
transmissão, e dispositivos
clientes, que normalmente
são antenas receptoras
ligadas a uma infraestrutura
cabeada para
distribuição, ou até
mesmo, repetindo o sinal
para distribuição Wi-Fi em
antenas menores.
15. 802.16 – WiMAX – WMAN
• Velocidade de até 75Mbps
• Alcance, que pode chegar a um raio de 50km
• É possível, desta forma, interligar bairros e até cidades
em enlaces sem fio
• Áreas mais difíceis de passar cabos podem ser cobertas
por redes sem fio do tipo WiMAX. Como a região
amazonica.
16. 802.16 – WiMAX – WMAN
• O 4G pode ser considerado uma evolução dos
padrões de telefonia e as tecnologias que são
mais exploradas na indústria são WiMax e LTE
(Long Term Evolution).
17. 802.16 – WiMAX – WMAN
• O maior problema é o fato
do sinal não oferecer um
desempenho linear
durante a sua transmissão
dentro de um canal de
rádio.
• Em vez de o desempenho
de transmissão ser uma
linha reta, o desempenho
varia bastante de acordo
com a posição do sinal
dentro do canal.
21. Antenas
• É um condutor elétrico
ou um sistema de
condutores.
• Ela é necessária para a
transmissão e a
recepção de sinais
através do ar.
22. Antenas
• Na transmissão, a antena
converte energia elétrica
em energia
eletromagnética e a
antena irradia essa
energia no ar.
• Na recepção, a antena
capta energia
eletromagnética do ar e
converte essa energia em
energia elétrica.
23. Antenas
• Uma única antena pode ser
usada para transmissão e
recepção.
• Uma antena irradia potência
em todas as direções, mas não
apresenta o mesmo
desempenho em todas as
direções.
• Em geral, quanto maior a
frequência, mais direcional é o
feixe gerado pela antena.
25. Omnidirecionais
• São a maioria das antenas.
• O seu alcance de transmissão cobre uma área
circular em torno do transmissor.
• Se duas estações estiverem se comunicando, as
estações na vizinhança devem permanecer
caladas para não haver interferência.
28. Direcionais
• Com esse tipo de antena pode-se minimizar o
problema de interferência.
• A área coberta pode ser aproximada por um
setor circular, pois a antena gera um feixe
focado. Tem grandes vantagens com o fato de a
reutilização espacial pode ser mais explorada, os
ganhos de transmissão e de recepção serem
maiores assim como o alcance de transmissão.
32. Visada Direta
• Para que haja comunicação entre transmissor e
receptor em um circuito radiofrequência é preciso
que haja visada direta entre as antenas dos dois
lados.
33. Visada Direta
• Por esse motivo, elas devem estar posicionadas nos
lugares mais altos (normalmente topos dos prédios) e
livres de obstáculos para que não ocorram reflexão ou
difração.
34. Visada Direta
• Exemplo
▫ Duas pessoas, uma em cada extremidade com uma
lanterna.
▫ Uma pessoa pode ver perfeitamente a luz da lanterna
da outra se não há nenhum obstáculo entre elas.
▫ Porém, dependendo do tamanho do obstáculo, a
quantidade de luz que pode ser vista em cada
extremidade é prejudicada ou pode até ser bloqueada
inteiramente.
▫ Traduzindo para o caso de ondas de
radiofrequência, o link poderia ser seriamente afetado
ou mesmo interrompido.
35. Zona de Fresnel
• Nomeado pelo físico Augustin-Jean Fresnel, é
uma das (teoricamente infinitos) elipsóides que
define a forma ou padrão da irradiação do sinal
sem fio.
36. Zona de Fresnel
• A Zona de Fresnel é um aspecto de suma
importância no planejamento e troubleshooting
de um link de radiofrequência.
37. Zona de Fresnel
• Pode ser definida como uma série de elipses
concêntricas em torno da linha de visada.
• Ela é importante para a integridade do link
porque determina uma área em torno da linha
de visada que pode introduzir interferência no
sinal caso ele seja bloqueado.
38. Zona de Fresnel
• Objetos na Zona de Fresnel tais como
árvores, prédios entre outros, podem produzir
reflexão, difração, absorção ou espalhamento do
sinal, causando degradação ou perda completa
do sinal.
• Tipicamente 20% de bloqueio da zona de fresnel
é aceitável por equipamentos adequados.
• Acima de 40% de bloqueio, a perda de sinal e
performance é MUITO significante.