1. Lc7:11-17 – Mãe – Parábola de Deus.
Introdução:
A parábola dos gêmeos.
Leitura: Mãe, parábola de Deus.
Parábola, era uma história que Jesus contava, por trás desta
história sempre havia lições espirituais a serem aprendidas.
Mãe – quando eu era pequeno gostava de deitar no colo da
minha mãe para ela contar histórias para mim. As maiores histórias,
não foram as que ela contou para mim, mas sim as que ela
presenciou, viveu e fez acontecer.
Quero destacar algumas palavras que trazem juntamente com elas
histórias, que nos ensinam algumas lições, vejamos pelo menos 3:
I – Tribulação -Uma história que se nega a continuar
1 – Uma vida feita de perdas
“ A maior alegria para uma mulher judia era ter um filho; a
maior tristeza era perdê-lo.”
Naim, significa: Agradável – no entanto a vida daquela
mulher não estava sendo nada agradável. Ela tinha passado por
lutas, dificuldades, tribulações.
Perdeu o marido – ficou viúva, pelo que parece ela não tinha ficado
muito tempocasada.
Perdeu o filho único – Uma só carne estava sendo sepultado – A
lembrança que ela tinha do marido estava indo embora.
A história da vida é: filhossepultam os pais, assim a
história continua, a geração continua – aqui o fato é o
contrário a história que se nega a continuar.
Viuva – Órfão – Quem perde o filho que nome dá – não tem!
1) - De acordo com o AT, ser ceifado na metade dos dias na
terra representava um juízo (Sl 55.23; 102.25).
2) - A morte do único filho é um juízo particularmente duro de
Deus e por isso é motivo de luto extraordinário.
Morreu um pouco da sua esperança -
2. Engenho – tribulus- Moendo a cana.
Uma irmã, que já está com o Senhor, certa vez disse: “Um dia a
desgraça bate a sua porta”. Como reagimos diante disto? Como
enfrentamos a tribulação? Quando a cana é moída, e sai apenas o
caldo?
2 – Uma vida feita de incertezas
Na cultura judaica o enlutado ia a frente do caixão – vejam a
minha dor.
Como vai ser daqui para frente?
Como vou sobreviver? Como vouaguentar viver? Naquela
época não havia previdência social.
Evangelismo prático – Uma senhora nos recebeu e começou a
contar sobre a morte do filho. Não tenho vontade de entrar no quarto
dele, não mexi em nada ali.
Como volto para casa. Sem a voz dele, sem a presença dele.
Sem a ajuda dele.
Talvez o sentimento de culpa tenha se juntado a tudo isto, (
Mãe é feita de culpa.) Se eu tivesse feito isto, aquilo, quem sabe
ele não teria morrido. Será que eu errei, não fui prestativa? Omiti
alguma coisa?
Engenho – tribulus-Moendo a cana. - desenho
II – Compaixão - Uma história de padecer na mesma
intensidade.
Compaixão significa padecer na mesma intensidade –
Jesus conseguia fazer isto com muita naturalidade – ele está
com uma multidão, pessoas alegres, vibrantes estão seguindo
o mestre. Estão chegando emNaim,
1 – Vista por Jesus
Jesus, já tinha andado cerca de 40 kms,ele saiu de Cafarnaum
e foi até Naim, chegou lá a tarde, pois os sepultamentos eram feitos
no mesmo dia no finalzinho do dia. Quando ele chega na porta da
cidade, juntamente com uma grande multidão, a multidão da vida,
ele encontra com multidão da morte.
3. A multidão dobrou de tamanho, todos queriam ver Jesus, o
mestre, o messias.
Jesus noentanto viu a mulher. Não viu a multidão, não viu o
caixão.
Ninguém contou nada para ele.
Quando olhamos os evangelhos é surpreendente ver a
quantidade de textos que dizem o seguinte: Vendo as pessoas,Os
evangelhos fazem menção de cerca de 40 vezes esta expressão.
Jesus vendo as pessoas.
Vendo as multidões se compadeceu delas – Mt 9:36
Olhando para ele, Jesus o amou – Mc 10:21
Vendo ali a sua mãe, pediu ao seu amigo João que cuidasse
dela – Jo19:26-27
Vendo-aJesus se compadeceu dela. – Lc7:13
Jesus não apenas via as pessoas, ele se importava com
elas- Compadecer – Padecer na mesma intensidade –
2 –Amada por Jesus
Jesus diz para ela: Não chores. Palavras de consolo, de
amor e de esperança.
Não apenas isto, ele vai muito além do consolo com as
palavras. Ele se importou com aquela mulher.
Ele viu a sua dor – tocou o esquife – parando os que o
conduziam, disse: Jovem, eu te mando: levanta-te!
Não estamos sozinhos. Ele vê que sofremos.
Consigo ver a dor do outro, o sofrimento do outro?
Consigo ver a miséria do meu próximo, daqueles que a
história está sendo encerrada – 1 bilhãode pessoas
passam fome. Não queremos ver
4. III – Adoração -Uma história da visita de Deus.
1 – A vida venceu a morte
A vida parou a morte – Jesusparou o enterro.
O que eu ou você faríamos numa situação daquelas? Faria
nada, ou na melhor das hipóteses, chorava junto.
Tragada foi a morte pela vitória! Onde está, ó morte a tua vitória?
Onde está, ó morte o teu aguihão? I Co15:54-55.
Jesus não aceitou que aquilo continuasse acontecendo – Pare
isto agora!!!
Podemos imaginar o impacto daquela cena? O jovem foi
devolvido para a sua mãe. Jesus ordenou ele se levantou sem a ajuda
de ninguém e começou a falar.
Aquele que ressuscita mortos, pode transformar vivos.
2–Missão - Levando vida aos mortos.
Foram divulgar o que tinha acontecido, um milagre, uma
bênção
Quando a viúva via o filho, ela não se esquecia de
maneira alguma a visita de Jesus em Naim. Aquela visita fez
toda a diferença na sua vida, na vida da sua famíia, ela tinha
que contar sempre aquilo
Mães – Deus visitou você, Deus lhe abençoou, lhe deu filhos,
lhe deu uma família – você é abençoada.
Deu a você a oportunidade de gerar vida, de ter filhos.
Conte sempre a visita que Deus fez na sua casa, no seu lar esta
é a sua missão
Conclusão – que todas as mães sejam parábolas de Deus,
conte ashistórias de Deus onde estiverem, levando a
mensagem, fazendo diferença, sendo bênção.