A chuva ácida é causada pela combinação de dióxido de carbono e água formando ácido carbônico, mas poluentes como enxofre e nitrogênio liberados por veículos e usinas também acidificam a chuva. Isto causa danos a ecossistemas, como a morte de plâncton e peixes, e destrói solos e plantas. O buraco na camada de ozono se deve aos CFCs liberados por refrigeradores, que reagem com o ozono, expondo a vida na Terra a radia
1. O termo quot;chuva ácidaquot; refere-se à
precipitação acidificada sob a forma de
chuva, neve ou granizo. Este termo foi pela
primeira vez utilizado em 1858 e tem sido
usado desde então.
2. A água pura, a 20ºC tem um pH = 7, mas a água que existe na
atmosfera não é neutra.
A chuva dita “normal” é ligeiramente ácida, apresenta um pH
que ronda os 5,6.
Esta acidez normal é resultante da combinação do dióxido de
carbono existente na atmosfera com a água, formando ácido
carbónico, um ácido fraco, que faz com que o pH da chuva
seja próximo de 5.6.
3. No entanto, o pH da água da
chuva tem decaído
constantemente desde o
início da revolução industrial.
Isto deve-se ao facto de
alguns compostos
poluentes, como o dióxido de
enxofre e os óxidos de
azoto, contribuírem para a
contínua acidificação da
chuva.
4. • Os óxidos de azoto, cujos principais emissores são os veículos
automóveis e as centrais termoeléctricas, reagem com as
moléculas de água, originando ácido nítrico;
• O dióxido de enxofre, também expelido pelos automóveis e
pelas centrais termoeléctricas, ao reagir com a água origina
ácido sulfúrico. Isto faz com que o pH da chuva baixe, muitas
vezes para valores próximos de 3.
5.
6. • A acidificação dos lagos e dos rios tem como
consequência a morte de
plâncton, moluscos, peixes e anfíbios. Se a
precipitação for muito ácida, pode mesmo
destruir todos os seres vivos.
7. • As chuvas ácidas são responsáveis pela
alteração das características dos solos e pela
ocorrência de lesões graves nas
plantas, tendo causado danos irreversíveis em
algumas florestas da Europa do Norte e
Central.
8. A chuva ácida é responsável pela corrosão de
pedra, metal ou tinta. Praticamente todos os materiais
expostos à chuva e ao vento durante muito tempo
degradam-se gradualmente. A chuva ácida vai acelerar
esse processo, destruindo estátuas, prédios ou
monumentos. Reparar os estragos causados pela chuva
ácida em casas e prédios pode ser muito caro.
9.
10. • O ozono (O3) é um gás cuja molécula contém três átomos de
oxigénio (O).
Cerca de 90% do ozono que existe na atmosfera localiza-se na
estratosfera, entre 10 a 50Km acima da superfície terrestre;
mas as maiores concentrações de ozono aparecem a altitudes
aproximadamente entre 15 e 35Km, constituindo o que se
convencionou chamar “Camada de Ozono”.
11. Esta camada é fundamental para assegurar a vida na
Terra, visto que:
• tem a capacidade de absorver grande parte da
radiação ultravioleta-B (UV-B), que pode provocar
efeitos nocivos (ou até mesmo letais) nos seres vivos.
12. Na formação e decomposição naturais do ozono na estratosfera existe
um equilíbrio dinâmico que manteve constante a concentração do
ozono nesta camada, durante muito tempo.
13.
14. • Apesar da composição da camada de ozono se
ter mantido inalterada por milhões de
anos, nas últimas décadas têm-se assistido à
sua rápida degradação, com o consequente
aparecimento dos designados quot;buracos de
ozonoquot;, zonas da estratosfera onde esta
camada se apresenta extremamente fina, com
redução óbvia dos seus efeitos protectores.
15. • Os CFCs (clorofluorcarbonetos) são os
principais responsáveis pela destruição da
camada de ozono, já que, devido à sua
composição química, reagem facilmente com
o ozono.
Os CFCs foram produzidos a
partir da década de 30 e
utilizados nos
frigoríficos, aparelhos de ar
condicionado e aerossóis.
Estas descobertas levaram
os países industrializados a
comprometer-se a reduzir a
produção de CFCs
16. • O buraco do ozono foi inicialmente detectado na
Antárctida, esta é uma zona do globo com condições
particularmente favoráveis à degradação do ozono
nomeadamente devido ás condições meteorológicas
muito particulares deste continente.
17. Protocolo de Montreal
• Face a esta ameaça, mais de 60 países assinaram em Setembro de 1987
este Protocolo, comprometendo-se a reduzir em 50% o uso dos CFCs até
finais de 1999.
• Em 1990, na Conferência de Londres, 70 países concordaram em
acelerar o processo de eliminação destes compostos, decidindo, não a
redução, mas a proscrição total da produção até ao ano 2000.
• Para além dos CFCs, o Protocolo impõe igualmente a interdição da
utilização do metilclorofórmio, tetracloreto de carbono e moléculas
brometadas, que também possuem uma acção destrutiva sobre o ozono.
• Actualmente, 155 países são signatários do acordo.
18. As consequências da diminuição da camada de ozono são:
• O aumento da incidência de cancro de pele
• Efeitos sobre o sistema imunológico : a
exposição ás radiações UV-B reduzem a
capacidade de resposta do nosso sistema
imunológico tornando o organismo mais
susceptível a doenças
• Decréscimo da quantidade fitoplâncton
marinho, base da cadeia alimentar dos
ecossistemas aquáticos