SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 13
Baixar para ler offline
© ABNT 2004
Cilindros para gases - Identificação do
conteúdo
Gas cylinders - Identification of content
Palavras-chave: Cilindro. Gás. Cor
Descriptors: Colour. Gas. Cylinder
ICS 23.020.30
Número de referência
ABNT NBR 12176:1999
9 páginas
NORMA
BRASILEIRA
ABNT NBR
12176
Primeira edição
30.11.1999
Válida a partir de
30.12.1999
Versão corrigida
31.05.2004
Licença de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.
Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 31/05/2004
ABNT NBR 12176:1999
ii © ABNT 2004 ─ Todos os direitos reservados
© ABNT 2004
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada em qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e
microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT.
Sede da ABNT
Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar
20003-900 – Rio de Janeiro – RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 2220-1762
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br
Impresso no Brasil
Licença de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.
Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 31/05/2004
ABNT NBR 12176:1999
© ABNT 2004 ─ Todos os direitos reservados iii
Sumário Página
Prefácio...............................................................................................................................................................iv
1 Objetivo ..................................................................................................................................................1
2 Referências normativas........................................................................................................................1
3 Definições ..............................................................................................................................................1
4 Requisitos ..............................................................................................................................................2
4.1 Identificação por cores pintadas nos cilindros..................................................................................2
4.2 Pintura do corpo, colarinho e capacete..............................................................................................3
4.3 Rótulo .....................................................................................................................................................4
4.4 Estampagem ..........................................................................................................................................4
4.5 Cilindros importados cheios de gás ...................................................................................................4
Anexo A (normativo) Tabelas ............................................................................................................................5
Anexo B (informativo) Figuras............................................................................................................................8
Licença de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.
Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 31/05/2004
ABNT NBR 12176:1999
iv © ABNT 2004 ─ Todos os direitos reservados
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização.
As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos
Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias
(ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores
envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
A ABNT NBR 12176 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
(ABNT/CB–04), pela Comissão de Estudo de Cilindros para Gases e Acessórios (CE–04:009.07).
O Projeto circulou em Consulta Pública conforme Edital nº 05 de 31.05.1999, com o número
Projeto NBR 12176.
Esta Norma substitui a ABNT NBR 12176:1994.
Esta versão corrigida incorpora a Errata 1 de 31.05.2004.
Esta Norma contém o anexo A, de caráter normativo, e o anexo B, de caráter informativo.
Licença de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.
Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 31/05/2004
NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 12176:1999
© ABNT 2004 ─ Todos os direitos reservados 1
Cilindros para gases - Identificação do conteúdo
1 Objetivo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para identificação dos gases em cilindros.
1.2 Esta Norma se aplica à identificação dos gases para uso industrial, medicinal, combate a incêndio,
mergulho e outros.
1.3 Esta Norma não se aplica aos cilindros contendo gases liquefeitos de petróleo (GLP).
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação.
Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que
verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir.
A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
Portaria nº 204, de 20.05.1997, do Ministério dos Transportes
ABNT NBR 7500:1994 - Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais
- Simbologia
Munsell book of colors
Resolução A 536(13), de 17 de novembro de 1983, da Organização Marítima Internacional (IMO)
3 Definições
Para os efeitos desta Norma aplicam-se as seguintes definições:
3.1 base: Parte do cilindro de configuração tal que permita a estabilidade deste em posição vertical
(ver figura B.1).
3.2 calota (ou ogiva): Parte do cilindro limitada por uma superfície de revolução, cuja geratriz é uma linha
de concordância entre o gargalo e o corpo (ver figura B.1).
3.3 capacete (ou cúpula): Peça destinada a proteger a válvula do cilindro (ver figura B.1). O capacete
pode ser fixo ou móvel.
3.4 cilindro: Recipiente para acondicionamento dos gases sob pressão, constituído de base, fundo, corpo,
calota e gargalo.
3.5 colarinho: Peça cravada ao gargalo para atarraxamento ou outra modalidade de fixação do capacete
(ver figura B.1).
Licença de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.
Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 31/05/2004
ABNT NBR 12176:1999
2 © ABNT 2004 ─ Todos os direitos reservados
3.6 corpo: Parte do cilindro limitada externamente por uma superfície de revolução, cuja geratriz é um
segmento de reta e cujo raio de geração é a metade do diâmetro externo do cilindro (ver figura B.1).
3.7 fundo: Parte que veda completamente o cilindro, oposta à calota (ver figura B.1).
3.8 gargalo: Parte do cilindro na qual existe um furo roscado para atarraxamento da válvula
(ver figura B.1).
3.9 gás especial: Gás não constante na tabela A.1.
3.10 mistura especial: Mistura intencional contendo pelo menos um gás não constante na tabela A.1, ou
mistura contendo um gás sob especificação de tolerância de composição definida, acompanhada de
certificado de análise ou submetida a controle de qualidade estatístico, ou ainda mistura composta de quatro
gases ou mais.
3.11 pé: Suplemento opcional, encaixado na parte inferior do corpo, cuja função é prover o cilindro de
estabilidade vertical (ver figura B.1).
4 Requisitos
4.1 Identificação por cores pintadas nos cilindros
4.1.1 A identificação de um gás, ou de uma mistura de gases, deve ser feita obrigatoriamente pela(s)
cor(es) da pintura na calota do cilindro que o contém.
4.1.1.1 A identificação dos gases considerados comercialmente puros deve ser feita pelas cores
indicadas na tabela A.1.
4.1.1.2 A identificação das misturas binárias deve ser feita pela combinação das cores indicadas na
tabela A.1 e dispostas na calota conforme a figura B.2.
4.1.1.3 A identificação das misturas ternárias deve ser feita pela combinação das cores indicadas para
cada gás na tabela A.1 e dispostas na calota conforme a figura B.3.
4.1.1.4 A identificação das misturas especiais deve ser feita pela pintura da cor bege
(Munsell 10 YR 7/6), na calota do cilindro.
4.1.1.5 No caso de cilindro com duas calotas, a pintura de identificação do gás deve ser aplicada em
ambas as calotas.
4.1.2 As exceções de 4.1.1 estão descritas em 4.1.2.1 a 4.1.2.8.
4.1.2.1 Ar comprimido para uso medicinal
A identificação do ar comprimido para uso medicinal deve ser feita com a cor cinza-claro (Munsell N 6,5),
pintada na calota e no corpo do cilindro, e com a cor verde (Munsell 2,5 G 4/8), pintada em uma faixa no
centro do corpo (ver figura B.4).
4.1.2.2 Oxigênio para uso medicinal
A identificação do oxigênio para uso medicinal deve ser feita com a cor verde (Munsell 2,5 G 4/8), pintada no
cilindro por inteiro.
4.1.2.3 Óxido nitroso para uso medicinal
A identificação do óxido nitroso para uso medicinal deve ser feita com a cor azul-marinho
(Munsell 5 PB 2/4), pintada no cilindro por inteiro.
Licença de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.
Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 31/05/2004
ABNT NBR 12176:1999
© ABNT 2004 ─ Todos os direitos reservados 3
4.1.2.4 Ar comprimido para aparelhos de respiração autônoma
A identificação do ar comprimido para aparelhos de respiração autônoma deve ser feita com a cor
amarelo (Munsell B 114), pintada no cilindro por inteiro.
4.1.2.5 Mistura de 50% de oxigênio em óxido nitroso
A identificação da mistura de 50% de oxigênio em óxido nitroso deve ser feita com a cor azul-marinho
(Munsell 5 PB 2/4), pintada na calota e no corpo do cilindro, e com a cor verde (Munsell 2,5 G 4/8),
pintada em uma faixa no centro do corpo (ver figura B.4).
4.1.2.6 Nitrogênio para uso em sistemas contra incêndio
A identificação do nitrogênio para uso em sistemas contra incêndio deve ser feita com a cor cinza-claro
(Munsell N 6,5), pintada na calota e no corpo do cilindro, e com a cor vermelho-segurança
(Munsell 5 R 4/14), pintada em uma faixa no centro do corpo (ver figura B.4).
4.1.2.7 Dióxido de carbono para uso em sistemas contra incêndio
A identificação do dióxido de carbono para uso em sistemas contra incêndio deve ser feita com a cor
vermelho-segurança (Munsell 5 R 4/14), pintada no cilindro por inteiro.
4.1.2.8 Gases para atividades subaquáticas (mergulho)
A identificação dos gases e misturas, independentemente da proporção para uso em atividades subaquáticas
(mergulho), deve ser feita com as cores dispostas conforme a tabela A.4 e figura B.2.
4.1.3 As cores mencionadas nesta Norma devem atender aos padrões da tabela A.3. São toleradas
variações de cor em torno dos padrões adotados e referenciados pelo sistema Munsell, de tal forma que não
excedam a uma unidade nos atri-butos fixados e expressos em algarismos separados por um traço inclinado
e 2,5 unidades nos atributos fixados pelos números seguidos por letras que precedem esta fração, não sendo
permitidas variações simultâneas dos três atributos. Exemplo: a cor bordô para o acetileno pode ser:
― (7,5 a l0) R (3 a 4)/8; ou
― (7,5 a l0) R 3/(8 a 9); ou
― 7,5 R (3 a 4)/(8 a 9).
4.2 Pintura do corpo, colarinho e capacete
4.2.1 A pintura do corpo do cilindro só é padronizada e obrigatória para os casos previstos em 4.1.2.1 a
4.1.2.8. Para os demais gases ou misturas, a pintura do corpo do cilindro fica a critério da empresa
distribuidora do gás ou do proprietário do cilindro optar entre as seguintes alternativas:
a) para cilindro de alumínio ou de material resistente à corrosão, deixar o metal sem qualquer tipo de
pintura;
b) pintar somente com a pintura de base (primer); ou
c) pintar com a cor especificada na tabela A.1, correspondente à cor do gás contido no cilindro ou, no caso
de misturas, à cor do gás de maior proporção.
4.2.2 No corpo do cilindro pode ser pintado o nome ou sigla que identifique a empresa distribuidora do gás
ou proprietário do cilindro.
4.2.3 No colarinho e no capacete, a pintura, bem como qualquer outra marcação adicional, deve ficar a
critério da empre-sa distribuidora do gás ou do proprietário do cilindro.
Licença de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.
Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 31/05/2004
ABNT NBR 12176:1999
4 © ABNT 2004 ─ Todos os direitos reservados
4.3 Rótulo
4.3.1 Cada cilindro deve ter, sempre aposto em sua calota, rótulo contendo as seguintes informações:
a) identificação e opcionalmente fórmula química ou nome comercial do gás ou mistura;
b) características, riscos e recomendações de segurança no transporte, uso e manuseio;
c) concentração mínima, no caso de gás puro, ou nome dos componentes, no caso de misturas;
d) símbolo de risco do produto, conforme a ABNT NBR 7500;
e) número conforme a Portaria no
204, do Ministério dos Transportes;
f) quantidade líquida de produto contida no cilindro, nas seguintes unidades:
― metro cúbico (m3
), referido a 21°C e 101,32 kPa, para gases permanentes, ou seja, gases que
permanecem em estado gasoso sob qualquer pressão à temperatura de 21°C;
― quilogramas (kg), para fluidos que comprimidos em cilindros permanecem em fase líquido-gás na
temperatura de 21°C, ou para gases dissolvidos sob pressão, por exemplo: acetileno.
4.3.2 Este rótulo não pode ser colocado de forma a impedir a leitura da marcação, especificada em sua
norma de fabricação.
4.4 Estampagem
Cada cilindro utilizado para gases liquefeitos deve ter sempre a gravação da identificação, da fórmula
química ou do nome comercial e da quantidade máxima em quilograma do fluido que o cilindro pode conter.
Esta gravação deve ser feita na calota do cilindro por puncionamento em baixo relevo. Os caracteres devem
ter altura mínima de 6 mm, podendo ser reduzidos no caso de comprovada falta de espaço.
4.5 Cilindros importados cheios de gás
A identificação dos cilindros importados cheios de gás deve atender aos requisitos desta Norma. Além disso,
estes cilindros devem ter sempre etiquetas em português, nas quais devem constar, no mínimo:
a) identificação do gás ou mistura;
b) fórmula química ou composição;
c) denominação do fabricante;
d) denominação do distribuidor nacional.
Licença de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.
Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 31/05/2004
ABNT NBR 12176:1999
© ABNT 2004 ─ Todos os direitos reservados 5
Anexo A
(normativo)
Tabelas
Tabela A.1 – Identificação dos gases
Gás Fórmula
química
Cor Observação
Acetileno C2
H2
Bordô -
Amônia NH3
Turquesa-claro -
Ar comprimido - Azul-segurança Uso industrial
Ar comprimido - - Uso medicinal: ver 4.1.2.1
Ar comprimido - Amarela Para equipamento de respiração autônoma:
ver 4.1.2.4
Ar comprimido - - Para mergulho: ver tabela A.4
Argônio Ar Marrom-canalização -
Cloro Cl2
Cinza-escuro -
Dicloro
difluorometano
CCl2
F2
Branca Halocarbono 12 (nome comercial do gás)
Dióxido de carbono CO2
Alumínio Uso industrial
Dióxido de carbono CO2
Vermelho-segurança Para uso em sistemas contra incêndio: ver
4.1.2.7
Etileno C2
H4
Violeta -
Gás especial - Bege -
Hélio He Alaranjado-segurança -
Hidrogênio ou GNV1)
H2
Amarelo-segurança -
Metano ou GMV1)
- Rosa-seco -
Monocloro
difluorometano
CHClF2
Branca Halocarbono 22 (nome comercial do gás)
Nitrogênio N2
Cinza-claro -
Nitrogênio N2
- Para uso em sistemas contra incêndio: ver
4.1.2.6
Óxido nitroso N2
O Azul-marinho Uso medicinal: ver 4.1.2.3
Oxigênio O2
Verde Uso medicinal: ver 4.1.2.2
Oxigênio O2
Preta Uso industrial
1) GNV - Gás natural veicular.
Licença de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.
Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 31/05/2004
ABNT NBR 12176:1999
6 © ABNT 2004 ─ Todos os direitos reservados
Tabela A.2 – Exemplos de identificação das misturas binárias
Mistura Cores (disposição figura B.2) Observações
Parte B Parte A
Ar sintético Preta Cinza-claro Qualquer uso
Carbogênio Alumínio Verde Uso medicinal
Dióxido de carbono em
argônio
Alumínio Marrom-canalização -
Etileno em nitrogênio Violeta Cinza-claro -
Hidrogênio em argônio Amarelo-segurança Marrom-canalização -
Hidrogênio em nitrogênio (24%
/ 76%)
Amarelo-segurança Cinza-claro -
Hidrogênio em nitrogênio (8% /
92%)
Amarelo-segurança Cinza-claro -
Mistura especial Bege Bege -
Nitrogênio em argônio Cinza-claro Marrom-canalização -
Oxigênio em argônio Preta Marrom-canalização -
Oxigênio em hélio Preta Alaranjado-segurança -
Oxigênio em óxido nitroso 50% - - Uso medicinal: ver
4.1.2.5
NOTA 1 O gás mencionado em primeiro lugar é o de menor proporção na mistura.
NOTA 2 As misturas de mesmos gases com diferentes proporções nominais são identificadas também pelos
rótulos.
Tabela A.3 – Padrão de cores
Denominação Notação Munsell
Alaranjado-
segurança
2,5 YR 6/14
Alumínio -
Amarelo B 114
Amarelo-segurança 5 Y 8/12
Azul-marinho 5 PB 2/4
Azul-segurança 2,5 PB 4/10
Bege l0 YR 7/6
Bordô 7,5 R 3/8
Branco N 9,5
Licença de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.
Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 31/05/2004
ABNT NBR 12176:1999
© ABNT 2004 ─ Todos os direitos reservados 7
Tabela A.3 (conclusão)
Denominação Notação Munsell
Cinza-claro N 6,5
Cinza escuro N 3,5
Marrom-canalização 2,5 YR 2/4
Preto N 1
Rosa-seco 2,5 R 8/4
Turquesa-claro 7,5 BG 8/2
Verde 2,5 G 4/8
Vermelho-segurança 5 R 4/14
Violeta 2,5 P 3/8
Tabela A.4 – Identificação dos gases para uso em
atividades profissionais subaquáticas (mergulho)
Gás Cores (disposição figura B.2)
Corpo
Parte C
Calota
Parte A
Calota
Parte B
O2
Preto Branco Branco
N2
Cinza-claro Preto Preto
He Alaranjado Marrom-canalização Marrom-canalização
CO2
Alumínio Cinza-escuro Cinza-escuro
He+O2
Laranja Branco Marrom-canalização
N2
+ O2
1)
Cinza-claro Branco Preto
Ar+O2
2)
Bege Bege Bege
Ar comprimido Amarelo-segurança Preto Branco
1)
A composição deve ser indicada no rótulo.
2)
Cores conforme Resolução A 536 (13) da IMO.
Licença de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.
Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 31/05/2004
ABNT NBR 12176:1999
8 © ABNT 2004 ─ Todos os direitos reservados
Anexo B
(informativo)
Figuras
Figura B.1 – Cilindro para gases
Figura B.2 – Vistas superior e lateral do cilindro contendo mistura binária
Licença de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.
Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 31/05/2004
ABNT NBR 12176:1999
© ABNT 2004 ─ Todos os direitos reservados 9
Figura B.3 – Vista superior e lateral do cilindro contendo mistura ternária
Figura B.4 – Pintura da faixa central
Licença de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.
Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 31/05/2004

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Check list segurança no trabalho rural
Check list segurança no trabalho ruralCheck list segurança no trabalho rural
Check list segurança no trabalho rural
Raul Cristino
 
Permissao para-trabalho-a-quente
Permissao para-trabalho-a-quentePermissao para-trabalho-a-quente
Permissao para-trabalho-a-quente
Jose Fernandes
 

Mais procurados (20)

Check list trabalho em altura.
Check list trabalho em altura.Check list trabalho em altura.
Check list trabalho em altura.
 
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRASMODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
 
Check list segurança no trabalho rural
Check list segurança no trabalho ruralCheck list segurança no trabalho rural
Check list segurança no trabalho rural
 
Permissao para-trabalho-a-quente
Permissao para-trabalho-a-quentePermissao para-trabalho-a-quente
Permissao para-trabalho-a-quente
 
Nbr16325 1
Nbr16325 1Nbr16325 1
Nbr16325 1
 
Check List de Inspeção de Kit de Emergência Ambiental
Check List de Inspeção de Kit de Emergência AmbientalCheck List de Inspeção de Kit de Emergência Ambiental
Check List de Inspeção de Kit de Emergência Ambiental
 
Treinamento NR-12
Treinamento NR-12Treinamento NR-12
Treinamento NR-12
 
Ficha de Inspeção de Veículos - Transporte de Produtos Perigosos
Ficha de Inspeção de Veículos - Transporte de Produtos PerigososFicha de Inspeção de Veículos - Transporte de Produtos Perigosos
Ficha de Inspeção de Veículos - Transporte de Produtos Perigosos
 
NBR 14628
NBR 14628 NBR 14628
NBR 14628
 
Certificado para treinamento de operador de betoneira segurança do trabalho...
Certificado para treinamento de operador de betoneira   segurança do trabalho...Certificado para treinamento de operador de betoneira   segurança do trabalho...
Certificado para treinamento de operador de betoneira segurança do trabalho...
 
Check List Escadas
Check List EscadasCheck List Escadas
Check List Escadas
 
Abnt nbr-9735
Abnt nbr-9735Abnt nbr-9735
Abnt nbr-9735
 
Ar comprimido - Segurança na operação (oficial)
Ar comprimido - Segurança na operação (oficial)Ar comprimido - Segurança na operação (oficial)
Ar comprimido - Segurança na operação (oficial)
 
Permissão Para Trabalho em Altura - NR 35
Permissão Para Trabalho em Altura  - NR 35Permissão Para Trabalho em Altura  - NR 35
Permissão Para Trabalho em Altura - NR 35
 
Modelo relatório de inspeção de segurança do trabalho
Modelo   relatório de inspeção de segurança do trabalhoModelo   relatório de inspeção de segurança do trabalho
Modelo relatório de inspeção de segurança do trabalho
 
Avaliação nr33
Avaliação nr33Avaliação nr33
Avaliação nr33
 
Check list solda
Check list soldaCheck list solda
Check list solda
 
Nbr 16489
Nbr 16489Nbr 16489
Nbr 16489
 
Procedimento operacional manutenção mecânica_rev.00
Procedimento operacional manutenção mecânica_rev.00Procedimento operacional manutenção mecânica_rev.00
Procedimento operacional manutenção mecânica_rev.00
 
Procedimento de análise de acidentes e incidentes
Procedimento de análise de acidentes e incidentesProcedimento de análise de acidentes e incidentes
Procedimento de análise de acidentes e incidentes
 

Último

matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
azulassessoria9
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
LusGlissonGud
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
LeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
edelon1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
LeloIurk1
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 

Último (20)

matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 

NBR 12176 Cilindros para Gases - Identificação do Conteúdo

  • 1. © ABNT 2004 Cilindros para gases - Identificação do conteúdo Gas cylinders - Identification of content Palavras-chave: Cilindro. Gás. Cor Descriptors: Colour. Gas. Cylinder ICS 23.020.30 Número de referência ABNT NBR 12176:1999 9 páginas NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 12176 Primeira edição 30.11.1999 Válida a partir de 30.12.1999 Versão corrigida 31.05.2004 Licença de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda. Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 31/05/2004
  • 2. ABNT NBR 12176:1999 ii © ABNT 2004 ─ Todos os direitos reservados © ABNT 2004 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada em qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT. Sede da ABNT Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar 20003-900 – Rio de Janeiro – RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br Impresso no Brasil Licença de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda. Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 31/05/2004
  • 3. ABNT NBR 12176:1999 © ABNT 2004 ─ Todos os direitos reservados iii Sumário Página Prefácio...............................................................................................................................................................iv 1 Objetivo ..................................................................................................................................................1 2 Referências normativas........................................................................................................................1 3 Definições ..............................................................................................................................................1 4 Requisitos ..............................................................................................................................................2 4.1 Identificação por cores pintadas nos cilindros..................................................................................2 4.2 Pintura do corpo, colarinho e capacete..............................................................................................3 4.3 Rótulo .....................................................................................................................................................4 4.4 Estampagem ..........................................................................................................................................4 4.5 Cilindros importados cheios de gás ...................................................................................................4 Anexo A (normativo) Tabelas ............................................................................................................................5 Anexo B (informativo) Figuras............................................................................................................................8 Licença de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda. Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 31/05/2004
  • 4. ABNT NBR 12176:1999 iv © ABNT 2004 ─ Todos os direitos reservados Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). A ABNT NBR 12176 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB–04), pela Comissão de Estudo de Cilindros para Gases e Acessórios (CE–04:009.07). O Projeto circulou em Consulta Pública conforme Edital nº 05 de 31.05.1999, com o número Projeto NBR 12176. Esta Norma substitui a ABNT NBR 12176:1994. Esta versão corrigida incorpora a Errata 1 de 31.05.2004. Esta Norma contém o anexo A, de caráter normativo, e o anexo B, de caráter informativo. Licença de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda. Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 31/05/2004
  • 5. NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 12176:1999 © ABNT 2004 ─ Todos os direitos reservados 1 Cilindros para gases - Identificação do conteúdo 1 Objetivo 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para identificação dos gases em cilindros. 1.2 Esta Norma se aplica à identificação dos gases para uso industrial, medicinal, combate a incêndio, mergulho e outros. 1.3 Esta Norma não se aplica aos cilindros contendo gases liquefeitos de petróleo (GLP). 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. Portaria nº 204, de 20.05.1997, do Ministério dos Transportes ABNT NBR 7500:1994 - Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais - Simbologia Munsell book of colors Resolução A 536(13), de 17 de novembro de 1983, da Organização Marítima Internacional (IMO) 3 Definições Para os efeitos desta Norma aplicam-se as seguintes definições: 3.1 base: Parte do cilindro de configuração tal que permita a estabilidade deste em posição vertical (ver figura B.1). 3.2 calota (ou ogiva): Parte do cilindro limitada por uma superfície de revolução, cuja geratriz é uma linha de concordância entre o gargalo e o corpo (ver figura B.1). 3.3 capacete (ou cúpula): Peça destinada a proteger a válvula do cilindro (ver figura B.1). O capacete pode ser fixo ou móvel. 3.4 cilindro: Recipiente para acondicionamento dos gases sob pressão, constituído de base, fundo, corpo, calota e gargalo. 3.5 colarinho: Peça cravada ao gargalo para atarraxamento ou outra modalidade de fixação do capacete (ver figura B.1). Licença de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda. Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 31/05/2004
  • 6. ABNT NBR 12176:1999 2 © ABNT 2004 ─ Todos os direitos reservados 3.6 corpo: Parte do cilindro limitada externamente por uma superfície de revolução, cuja geratriz é um segmento de reta e cujo raio de geração é a metade do diâmetro externo do cilindro (ver figura B.1). 3.7 fundo: Parte que veda completamente o cilindro, oposta à calota (ver figura B.1). 3.8 gargalo: Parte do cilindro na qual existe um furo roscado para atarraxamento da válvula (ver figura B.1). 3.9 gás especial: Gás não constante na tabela A.1. 3.10 mistura especial: Mistura intencional contendo pelo menos um gás não constante na tabela A.1, ou mistura contendo um gás sob especificação de tolerância de composição definida, acompanhada de certificado de análise ou submetida a controle de qualidade estatístico, ou ainda mistura composta de quatro gases ou mais. 3.11 pé: Suplemento opcional, encaixado na parte inferior do corpo, cuja função é prover o cilindro de estabilidade vertical (ver figura B.1). 4 Requisitos 4.1 Identificação por cores pintadas nos cilindros 4.1.1 A identificação de um gás, ou de uma mistura de gases, deve ser feita obrigatoriamente pela(s) cor(es) da pintura na calota do cilindro que o contém. 4.1.1.1 A identificação dos gases considerados comercialmente puros deve ser feita pelas cores indicadas na tabela A.1. 4.1.1.2 A identificação das misturas binárias deve ser feita pela combinação das cores indicadas na tabela A.1 e dispostas na calota conforme a figura B.2. 4.1.1.3 A identificação das misturas ternárias deve ser feita pela combinação das cores indicadas para cada gás na tabela A.1 e dispostas na calota conforme a figura B.3. 4.1.1.4 A identificação das misturas especiais deve ser feita pela pintura da cor bege (Munsell 10 YR 7/6), na calota do cilindro. 4.1.1.5 No caso de cilindro com duas calotas, a pintura de identificação do gás deve ser aplicada em ambas as calotas. 4.1.2 As exceções de 4.1.1 estão descritas em 4.1.2.1 a 4.1.2.8. 4.1.2.1 Ar comprimido para uso medicinal A identificação do ar comprimido para uso medicinal deve ser feita com a cor cinza-claro (Munsell N 6,5), pintada na calota e no corpo do cilindro, e com a cor verde (Munsell 2,5 G 4/8), pintada em uma faixa no centro do corpo (ver figura B.4). 4.1.2.2 Oxigênio para uso medicinal A identificação do oxigênio para uso medicinal deve ser feita com a cor verde (Munsell 2,5 G 4/8), pintada no cilindro por inteiro. 4.1.2.3 Óxido nitroso para uso medicinal A identificação do óxido nitroso para uso medicinal deve ser feita com a cor azul-marinho (Munsell 5 PB 2/4), pintada no cilindro por inteiro. Licença de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda. Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 31/05/2004
  • 7. ABNT NBR 12176:1999 © ABNT 2004 ─ Todos os direitos reservados 3 4.1.2.4 Ar comprimido para aparelhos de respiração autônoma A identificação do ar comprimido para aparelhos de respiração autônoma deve ser feita com a cor amarelo (Munsell B 114), pintada no cilindro por inteiro. 4.1.2.5 Mistura de 50% de oxigênio em óxido nitroso A identificação da mistura de 50% de oxigênio em óxido nitroso deve ser feita com a cor azul-marinho (Munsell 5 PB 2/4), pintada na calota e no corpo do cilindro, e com a cor verde (Munsell 2,5 G 4/8), pintada em uma faixa no centro do corpo (ver figura B.4). 4.1.2.6 Nitrogênio para uso em sistemas contra incêndio A identificação do nitrogênio para uso em sistemas contra incêndio deve ser feita com a cor cinza-claro (Munsell N 6,5), pintada na calota e no corpo do cilindro, e com a cor vermelho-segurança (Munsell 5 R 4/14), pintada em uma faixa no centro do corpo (ver figura B.4). 4.1.2.7 Dióxido de carbono para uso em sistemas contra incêndio A identificação do dióxido de carbono para uso em sistemas contra incêndio deve ser feita com a cor vermelho-segurança (Munsell 5 R 4/14), pintada no cilindro por inteiro. 4.1.2.8 Gases para atividades subaquáticas (mergulho) A identificação dos gases e misturas, independentemente da proporção para uso em atividades subaquáticas (mergulho), deve ser feita com as cores dispostas conforme a tabela A.4 e figura B.2. 4.1.3 As cores mencionadas nesta Norma devem atender aos padrões da tabela A.3. São toleradas variações de cor em torno dos padrões adotados e referenciados pelo sistema Munsell, de tal forma que não excedam a uma unidade nos atri-butos fixados e expressos em algarismos separados por um traço inclinado e 2,5 unidades nos atributos fixados pelos números seguidos por letras que precedem esta fração, não sendo permitidas variações simultâneas dos três atributos. Exemplo: a cor bordô para o acetileno pode ser: ― (7,5 a l0) R (3 a 4)/8; ou ― (7,5 a l0) R 3/(8 a 9); ou ― 7,5 R (3 a 4)/(8 a 9). 4.2 Pintura do corpo, colarinho e capacete 4.2.1 A pintura do corpo do cilindro só é padronizada e obrigatória para os casos previstos em 4.1.2.1 a 4.1.2.8. Para os demais gases ou misturas, a pintura do corpo do cilindro fica a critério da empresa distribuidora do gás ou do proprietário do cilindro optar entre as seguintes alternativas: a) para cilindro de alumínio ou de material resistente à corrosão, deixar o metal sem qualquer tipo de pintura; b) pintar somente com a pintura de base (primer); ou c) pintar com a cor especificada na tabela A.1, correspondente à cor do gás contido no cilindro ou, no caso de misturas, à cor do gás de maior proporção. 4.2.2 No corpo do cilindro pode ser pintado o nome ou sigla que identifique a empresa distribuidora do gás ou proprietário do cilindro. 4.2.3 No colarinho e no capacete, a pintura, bem como qualquer outra marcação adicional, deve ficar a critério da empre-sa distribuidora do gás ou do proprietário do cilindro. Licença de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda. Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 31/05/2004
  • 8. ABNT NBR 12176:1999 4 © ABNT 2004 ─ Todos os direitos reservados 4.3 Rótulo 4.3.1 Cada cilindro deve ter, sempre aposto em sua calota, rótulo contendo as seguintes informações: a) identificação e opcionalmente fórmula química ou nome comercial do gás ou mistura; b) características, riscos e recomendações de segurança no transporte, uso e manuseio; c) concentração mínima, no caso de gás puro, ou nome dos componentes, no caso de misturas; d) símbolo de risco do produto, conforme a ABNT NBR 7500; e) número conforme a Portaria no 204, do Ministério dos Transportes; f) quantidade líquida de produto contida no cilindro, nas seguintes unidades: ― metro cúbico (m3 ), referido a 21°C e 101,32 kPa, para gases permanentes, ou seja, gases que permanecem em estado gasoso sob qualquer pressão à temperatura de 21°C; ― quilogramas (kg), para fluidos que comprimidos em cilindros permanecem em fase líquido-gás na temperatura de 21°C, ou para gases dissolvidos sob pressão, por exemplo: acetileno. 4.3.2 Este rótulo não pode ser colocado de forma a impedir a leitura da marcação, especificada em sua norma de fabricação. 4.4 Estampagem Cada cilindro utilizado para gases liquefeitos deve ter sempre a gravação da identificação, da fórmula química ou do nome comercial e da quantidade máxima em quilograma do fluido que o cilindro pode conter. Esta gravação deve ser feita na calota do cilindro por puncionamento em baixo relevo. Os caracteres devem ter altura mínima de 6 mm, podendo ser reduzidos no caso de comprovada falta de espaço. 4.5 Cilindros importados cheios de gás A identificação dos cilindros importados cheios de gás deve atender aos requisitos desta Norma. Além disso, estes cilindros devem ter sempre etiquetas em português, nas quais devem constar, no mínimo: a) identificação do gás ou mistura; b) fórmula química ou composição; c) denominação do fabricante; d) denominação do distribuidor nacional. Licença de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda. Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 31/05/2004
  • 9. ABNT NBR 12176:1999 © ABNT 2004 ─ Todos os direitos reservados 5 Anexo A (normativo) Tabelas Tabela A.1 – Identificação dos gases Gás Fórmula química Cor Observação Acetileno C2 H2 Bordô - Amônia NH3 Turquesa-claro - Ar comprimido - Azul-segurança Uso industrial Ar comprimido - - Uso medicinal: ver 4.1.2.1 Ar comprimido - Amarela Para equipamento de respiração autônoma: ver 4.1.2.4 Ar comprimido - - Para mergulho: ver tabela A.4 Argônio Ar Marrom-canalização - Cloro Cl2 Cinza-escuro - Dicloro difluorometano CCl2 F2 Branca Halocarbono 12 (nome comercial do gás) Dióxido de carbono CO2 Alumínio Uso industrial Dióxido de carbono CO2 Vermelho-segurança Para uso em sistemas contra incêndio: ver 4.1.2.7 Etileno C2 H4 Violeta - Gás especial - Bege - Hélio He Alaranjado-segurança - Hidrogênio ou GNV1) H2 Amarelo-segurança - Metano ou GMV1) - Rosa-seco - Monocloro difluorometano CHClF2 Branca Halocarbono 22 (nome comercial do gás) Nitrogênio N2 Cinza-claro - Nitrogênio N2 - Para uso em sistemas contra incêndio: ver 4.1.2.6 Óxido nitroso N2 O Azul-marinho Uso medicinal: ver 4.1.2.3 Oxigênio O2 Verde Uso medicinal: ver 4.1.2.2 Oxigênio O2 Preta Uso industrial 1) GNV - Gás natural veicular. Licença de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda. Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 31/05/2004
  • 10. ABNT NBR 12176:1999 6 © ABNT 2004 ─ Todos os direitos reservados Tabela A.2 – Exemplos de identificação das misturas binárias Mistura Cores (disposição figura B.2) Observações Parte B Parte A Ar sintético Preta Cinza-claro Qualquer uso Carbogênio Alumínio Verde Uso medicinal Dióxido de carbono em argônio Alumínio Marrom-canalização - Etileno em nitrogênio Violeta Cinza-claro - Hidrogênio em argônio Amarelo-segurança Marrom-canalização - Hidrogênio em nitrogênio (24% / 76%) Amarelo-segurança Cinza-claro - Hidrogênio em nitrogênio (8% / 92%) Amarelo-segurança Cinza-claro - Mistura especial Bege Bege - Nitrogênio em argônio Cinza-claro Marrom-canalização - Oxigênio em argônio Preta Marrom-canalização - Oxigênio em hélio Preta Alaranjado-segurança - Oxigênio em óxido nitroso 50% - - Uso medicinal: ver 4.1.2.5 NOTA 1 O gás mencionado em primeiro lugar é o de menor proporção na mistura. NOTA 2 As misturas de mesmos gases com diferentes proporções nominais são identificadas também pelos rótulos. Tabela A.3 – Padrão de cores Denominação Notação Munsell Alaranjado- segurança 2,5 YR 6/14 Alumínio - Amarelo B 114 Amarelo-segurança 5 Y 8/12 Azul-marinho 5 PB 2/4 Azul-segurança 2,5 PB 4/10 Bege l0 YR 7/6 Bordô 7,5 R 3/8 Branco N 9,5 Licença de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda. Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 31/05/2004
  • 11. ABNT NBR 12176:1999 © ABNT 2004 ─ Todos os direitos reservados 7 Tabela A.3 (conclusão) Denominação Notação Munsell Cinza-claro N 6,5 Cinza escuro N 3,5 Marrom-canalização 2,5 YR 2/4 Preto N 1 Rosa-seco 2,5 R 8/4 Turquesa-claro 7,5 BG 8/2 Verde 2,5 G 4/8 Vermelho-segurança 5 R 4/14 Violeta 2,5 P 3/8 Tabela A.4 – Identificação dos gases para uso em atividades profissionais subaquáticas (mergulho) Gás Cores (disposição figura B.2) Corpo Parte C Calota Parte A Calota Parte B O2 Preto Branco Branco N2 Cinza-claro Preto Preto He Alaranjado Marrom-canalização Marrom-canalização CO2 Alumínio Cinza-escuro Cinza-escuro He+O2 Laranja Branco Marrom-canalização N2 + O2 1) Cinza-claro Branco Preto Ar+O2 2) Bege Bege Bege Ar comprimido Amarelo-segurança Preto Branco 1) A composição deve ser indicada no rótulo. 2) Cores conforme Resolução A 536 (13) da IMO. Licença de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda. Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 31/05/2004
  • 12. ABNT NBR 12176:1999 8 © ABNT 2004 ─ Todos os direitos reservados Anexo B (informativo) Figuras Figura B.1 – Cilindro para gases Figura B.2 – Vistas superior e lateral do cilindro contendo mistura binária Licença de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda. Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 31/05/2004
  • 13. ABNT NBR 12176:1999 © ABNT 2004 ─ Todos os direitos reservados 9 Figura B.3 – Vista superior e lateral do cilindro contendo mistura ternária Figura B.4 – Pintura da faixa central Licença de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda. Cópia impressa pelo sistema CENWEB em 31/05/2004