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Nova Classificação de Fundos
Perguntas & Respostas
Data: 03/09/2014
2
Sumário/Índice
CLASSE DE ATIVOS: RENDA FIXA..........................................................................................................4
1. CRÉDITO: QUAL O CRITÉRIO UTILIZADO PARA DEFINIR O RISCO DE CRÉDITO DOS PAPÉIS (3º NÍVEL RF)? É PERMITIDO
DESENQUADRAMENTO TEMPORÁRIO POR QUESTÕES DE MERCADO?..............................................................................................4
2. DURATION1: QUAL O CONCEITO DE DURATION PARA FINS DA CLASSIFICAÇÃO ANBIMA DE FUNDOS?.........................................4
3. DURATION2: ATIVOS NO EXTERIOR NÃO ENTRAM NA CONTA DA DURATION? POSIÇÕES EM COMMODITIES E MOEDAS TAMBÉM SÃO
EXCLUÍDOS? .......................................................................................................................................................................4
4. DURATION3: FUNDOS DE RENDA FIXA - DURAÇÃO ALTA PODEM POSSUIR ATIVOS CUJA DURATION É INFERIOR AO IMA-GERAL? E
FUNDOS DE RENDA FIXA DURAÇÃO BAIXA PODEM POSSUIR ATIVOS DE DURATION LONGA? ................................................................4
5. DURATION4: SE O FUNDO DE RF SE UTILIZA DE DERIVATIVOS PARA FAZER O HEDGE DEVEMOS CONSIDERAR A DURATION DO PAPEL OU
A DURATION CONSIDERANDO A TRAVA DECORRENTE DO DERIVATIVO NO CÔMPUTO DA DURATION DA CARTEIRA?...................................5
6. FIC: FUNDOS DE INVESTIMENTO EM COTAS DE RENDA FIXA (FICS) DO TIPO RENDA FIXA ALTA DURAÇÃO PODEM INVESTIR EM
FUNDOS DE MÉDIA E BAIXA DURAÇÃO? E O INVERSO?................................................................................................................5
7. FIC: NO CASO DE UM FI COMPRAR COTAS DE OUTROS FUNDOS, COMO SE DARÁ O CÁLCULO DE PRAZO PARA FINS DE DURATION?.....5
8. ÍNDICES: OS FUNDOS RENDA FIXA-INDEXADOS DEVEM RESPEITAR ALGUM PERCENTUAL MÍNIMO OU MÁXIMO DE DESCOLAMENTO DO
ÍNDICE DE REFERÊNCIA (TRACKING ERROR)? ..............................................................................................................................5
9. ÍNDICES: EM QUAL TIPO ANBIMA DEVEM SER CLASSIFICADOS OS FUNDOS DE RENDA FIXA QUE PRETENDEM ESTAR INDEXADOS
BENCHMARKS COMPOSTOS POR DIVERSOS ÍNDICES?...................................................................................................................5
10. INVESTIMENTO NO EXTERIOR: PARA O TIPO "RENDA FIXA - INVESTIMENTO NO EXTERIOR" O HEDGE CAMBIAL É FACULTATIVO AO
GESTOR? 5
CLASSE DE ATIVOS: AÇÕES...................................................................................................................6
11. CAIXA: QUAIS ATIVOS SÃO PERMITIDOS ALOCAR NO CAIXA DOS FUNDOS DE AÇÕES? ............................................................6
12. ÍNDICES: OS FUNDOS "AÇÕES-ATIVOS-INDICE ATIVO" DEVEM MANTER ALGUM NÍVEL MÍNIMO DE ADERÊNCIA AO ÍNDICE?.........6
13. ÍNDICES: OS FUNDOS AÇÕES-INDEXADOS DEVEM RESPEITAR ALGUM PERCENTUAL MÍNIMO DE DESCOLAMENTO DO ÍNDICE DE
REFERÊNCIA (TRACKING ERROR)? ESTES FUNDOS PODEM TER RECURSOS ALOCADOS EM CAIXA? ..........................................................6
14. SMALL CAP: PARA O TIPO SMALL CAPS, QUAL É O CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DAS 25 MAIORES EMPRESAS DO IBRX?....................6
CLASSE DE ATIVOS: MULTIMERCADOS................................................................................................7
15. LONG AND SHORT: ONDE DEVEM SER ALOCADOS OS FUNDOS CONSIDERADOS LONG BIASED? ...............................................7
16. LONG AND SHORT: PARA FINS DA CLASSIFICAÇÃO ANBIMA, O CONTROLE DAS OPERAÇÕES LONG AND SHORT PARA DEFINIR A
CORRETA CLASSIFICAÇÃO DEVEM SER FEITAS PELO BETA OU NOTIONAL?.........................................................................................7
17. LONG AND SHORT: OS FUNDOS LONG AND SHORT – NEUTRO E LONG AND SHORT – DIRECIONAL PODEM INVESTIR EM ATIVOS QUE
NÃO SEJAM DE RENDA VARIÁVEL?...........................................................................................................................................7
18. LONG AND SHORT: OS FUNDOS LONG AND SHORT – NEUTRO QUE REALIZAM, ESPORADICAMENTE, ESTRATÉGIA DIRECIONAL
PODEM SER CLASSIFICADOS COMO NEUTRO? ............................................................................................................................7
19. MACRO: OS FUNDOS MULTIMERCADOS MACRO PODEM REALIZAR OUTRAS ESTRATÉGIAS NA GESTÃO DO FUNDO?....................7
20. JUROS E MOEDAS: OS FUNDOS MULTIMERCADOS JUROS E MOEDAS PODEM INVESTIR EM COMMODITIES?..............................7
CLASSE DE ATIVOS: REGRAS DE TRANSIÇÃO........................................................................................8
21. NO CASO DE UM FUNDO DE FUNDOS, ATUALMENTE CLASSIFICADO COMO MULTIMERCADO MULTIGESTOR, PODERÁ SER
CLASSIFICADO COMO MULTIMERCADO ALOCAÇÃO DINÂMICO?....................................................................................................8
22. TERÁ DE-PARA NA TRANSIÇÃO/MIGRAÇÃO?.................................................................................................................8
23. COMO FUNCIONARÃO AS QUESTÕES DE PERDA DE HISTÓRICO COM A NOVA CLASSIFICAÇÃO?.................................................8
24. SOBRE OS NOVOS ATRIBUTOS, TODOS OS FUNDOS SERÃO OBRIGADOS A INFORMAR? ...........................................................8
3
25. OS FUNDOS CLASSIFICADOS NA CATEGORIA RENDA FIXA DEVERÃO FAZER CONSTAR EM SEUS REGULAMENTOS A INFORMAÇÃO
SOBRE A DURATION E QUALIDADE DE CRÉDITO, DE ACORDO COM AS DEFINIÇÕES CORRESPONDENTES?.................................................8
26. OS FUNDOS HOJE CLASSIFICADOS COMO RF / CP / DI PODERÃO SER CLASSIFICADOS COMO RENDA FIXA SIMPLES? ...................8
27. SERÁ CRIADO UM CAMPO OU SEÇÃO ESPECÍFICA NO FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES PARA A INCLUSÃO DO
NOME E DESCRIÇÃO DO TIPO ANBIMA? .................................................................................................................................9
28. NOME E DESCRIÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO ANBIMA SERÃO OBRIGATÓRIOS NA LÂMINA E MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DO FUNDO?...9
29. ATUALMENTE TEMOS A CLASSIFICAÇÃO EXCLUSIVO FECHADO. ONDE DEVEM SER ALOCADOS ESTES TIPOS DE FUNDO?................9
30. QUANTO AO ATUAL TIPO CURTO PRAZO, SE TIVERMOS QUE CLASSIFICAR COMO RENDA FIXA – CURTO PRAZO, COMO “ATIVO”,
“DURAÇÃO BAIXA”, A DURATION DA CARTEIRA DEVERÁ SER INFERIOR A 21 DIAS, ENQUANTO O PRAZO MÉDIO PREVISTO NA CLASSIFICAÇÃO
CVM DEVE SER INFERIOR A 60 DIAS?......................................................................................................................................9
31. FUNDOS DE CURTO PRAZO NÃO APARECEM COMO RF SOBERANO, CITAR EXPLICITAMENTE?.................................................9
32. FUNDOS DE RENDA FIXA REFERENCIADO DI DEVEM SER ALOCADOS COMO RENDA FIXA INDEXADOS? .....................................9
33. OS FUNDOS DE INVESTIMENTO CLASSIFICADOS ATUALMENTE COMO CURTO PRAZO E QUE TÊM A POSSIBILIDADE DE
APLICAÇÃO/RESGATE AUTOMÁTICOS PODEM SER CLASSIFICADOS NO TIPO ANBIMA COMO RENDA FIXA ATIVOS DURAÇÃO BAIXA?........10
34. PARA OS FUNDOS QUE POSSUÍREM A PRERROGATIVA DE IR ATÉ 100% DO PL (PROFISSIONAIS), COMO OS MESMOS SERÃO
CLASSIFICADOS? INVESTIMENTO NO EXTERIOR OU NAS OUTRAS CATEGORIAS?...............................................................................10
4
Classe de Ativos: Renda Fixa
1. Crédito: Qual o critério utilizado para definir o risco de crédito dos papéis (3º nível RF)? É
permitido desenquadramento temporário por questões de mercado?
R: O critério será legitimado por pessoa jurídica registrada ou reconhecida pela CVM que exerce
profissionalmente a atividade de classificação de risco de crédito no âmbito do mercado de
valores mobiliários. Sim, são permitidos desenquadramentos temporários por questões de
mercado e serão tratados como desenquadramento passivo.
2. Duration1: Qual o conceito de duration para fins da classificação ANBIMA de fundos?
R: A duração de um papel para o âmbito da classificação tem a intenção de refletir sua
sensibilidade à variação da taxa de juros considerando, também, a utilização de derivativos. Para
papéis indexados a taxas flutuantes (ex: lft e cdb flutuante, debênture atrelada ao DI e outros), é
considerada a duração da taxa de referência. No caso de indexados à DI ou SELIC, 1 dia. Esta
implicação da duração para classificação ANBIMA independe da possibilidade de inadimplência,
atrasos dos fluxos ou negociação futura do papel com ágio ou deságio. Conceitualmente, a
duração a ser considerada deve ser a "Duration de Macaulay" que é a média ponderada do fluxo
de caixa ao longo do tempo de vida do papel considerando a taxa de desconto. O prazo médio
(média ponderada simples do fluxo de caixa) não será considerado como métrica para a
classificação.
3. Duration2: Ativos no exterior não entram na conta da duration? Posições em commodities e
moedas também são excluídos?
R: Como as categorias de Baixa, Média e Alta Duração não permitem exposição cambial, por
definição, as posições em moedas são excluídas da conta. A exposição cambial é permitida para a
categoria Duração Livre, a qual não possui limites para duration da carteira.
4. Duration3: Fundos de Renda Fixa - Duração Alta podem possuir ativos cuja duration é
inferior ao IMA-GERAL? E fundos de Renda Fixa Duração Baixa podem possuir ativos de
duration longa?
R: Sim, ambas as questões são permitidas desde que a média ponderada de duração da carteira
respeite o especificado na descrição de seu tipo.
5
5. Duration4: Se o Fundo de RF se utiliza de derivativos para fazer o hedge devemos considerar
a duration do papel ou a duration considerando a trava decorrente do derivativo no
cômputo da duration da carteira?
R: Devemos considerar a duration com a trava decorrente do derivativo, exemplo ao que acontece
com os fundos considerados RF Duração Baixa Grau de Investimento.
6. FIC: Fundos de Investimento em Cotas de Renda Fixa (FICs) do tipo Renda Fixa Alta duração
podem investir em fundos de Média e Baixa duração? E o inverso?
R: Sim. As cotas dos fundos são vistas como ativo final, cabe ao gestor e/ou administrador quando
investir em cotas de fundos de tipos diferentes criar mecanismos que garantam seu correto
enquadramento ao tipo ANBIMA.
7. FIC: No caso de um FI comprar cotas de outros fundos, como se dará o cálculo de prazo para
fins de duration?
R: O enquadramento é feito pela duração média da carteira. O fundo deve garantir que, ao
comprar cotas de fundos classificados nas categorias com duração diferente da dele, a sua
duration média não extrapole os limites estabelecidos pela classificação.
8. Índices: Os fundos Renda Fixa-Indexados devem respeitar algum percentual mínimo ou
máximo de descolamento do índice de referência (tracking error)?
R: Não existe um valor mínimo ou máximo de aderência. Contudo, é importante lembrar que estes
fundos pretendem replicar a variação do índice. Situações de descolamento atípicas podem, a
qualquer tempo, ensejar solicitação de esclarecimentos por parte da área de supervisão.
9. Índices: Em qual Tipo ANBIMA devem ser classificados os Fundos de Renda Fixa que
pretendem estar indexados benchmarks compostos por diversos índices?
R: Devem se classificar como Renda Fixa / Indexados / Índices.
10. Investimento no Exterior: Para o tipo "Renda Fixa - Investimento no Exterior" o hedge
cambial é facultativo ao gestor?
R: Sim.
6
Classe de Ativos: Ações
11. Caixa: Quais ativos são permitidos alocar no caixa dos fundos de ações?
R: Exceto para o tipo "Ações-Ativos-Livre", só serão permitidas aplicações em ativos que sejam
compatíveis com o tipo "Renda Fixa-Duração Baixa-Grau de Investimento/Soberano". Para o Tipo
"Ações-Ativos-Livre", não existe qualquer restrição.
12. Índices: Os Fundos "Ações-Ativos-Indice Ativo" devem manter algum nível mínimo de
aderência ao índice?
R: Não existe um valor mínimo de aderência. Contudo, é importante lembrar que estes fundos
pretendem superar o índice por meio de deslocamentos táticos em relação à carteira deste índice.
Situações de descolamento atípicas podem, a qualquer tempo, ensejar solicitação de
esclarecimentos por parte da área de supervisão.
13. Índices: Os fundos Ações-Indexados devem respeitar algum percentual mínimo de
descolamento do índice de referência (tracking error)? Estes fundos podem ter recursos
alocados em caixa?
R: Não existe um valor mínimo de descolamento do índice. Contudo, é importante lembrar que
estes fundos pretendem replicar a variação do índice. Situações de descolamento atípicas podem,
a qualquer tempo, ensejar solicitação de esclarecimentos por parte da área de supervisão. O
fundo poderá ter recursos em caixa desde o faça minimizando as possibilidades de descolamento
do seu benchmark.
14. Small cap: Para o tipo Small Caps, qual é o critério de avaliação das 25 maiores empresas do
IBrX?
R: As 25 maiores empresas do IBrX são avaliadas pelo valor de mercado, ou seja, pela soma da
capitalização de mercado das suas classes de ações (ex: ON + PN).
7
Classe de Ativos: Multimercados
15. Long and Short: Onde devem ser alocados os fundos considerados Long Biased?
R: Devem ser alocados no tipo "Multimercados-Estratégias-Long and Short Direcional".
16. Long and Short: Para fins da classificação ANBIMA, o controle das operações long and short
para definir a correta classificação devem ser feitas pelo Beta ou Notional?
R: Pelo Notional.
17. Long and Short: Os fundos Long and Short – Neutro e Long and Short – Direcional podem
investir em ativos que não sejam de renda variável?
R: Os fundos classificados nestes tipos devem incorrer apenas em riscos inerentes ao mercado
acionário, preservando as respectivas características. Entretanto, podem realizar aplicações em
ativos financeiros negociados no exterior, desde que neutralizem os riscos decorrentes de variação
cambial destes ativos. Os recursos remanescentes em caixa devem ficar investidos em operações
permitidas ao tipo "RF - duração baixa - Investmente grade", o que inclui ativos de renda fixa
desde que hedgeados.
18. Long and Short: Os fundos Long and Short – Neutro que realizam, esporadicamente,
estratégia direcional podem ser classificados como Neutro?
R: O fundo deve persistir em seu objetivo de se manter neutro em relação ao risco do mercado
acionário. Contudo, posições direcionais podem ser incorridas esporadicamente como
consequência de movimentos de mercado e serão tratados como desenquadramentos passivos.
19. Macro: Os fundos Multimercados Macro podem realizar outras estratégias na gestão do
fundo?
R: Sim, desde que a estratégia Macro seja a preponderante para obtenção dos objetivos do fundo.
20. Juros e Moedas: Os fundos Multimercados Juros e Moedas podem investir em commodities?
R: Não, os fundos pertencentes ao tipo Multimercados Juros e Moedas devem limitar os fatores de
risco da carteira a operações permitidas aos tipos Renda Fixa e Cambial. Operações que envolvam
commodities não são permitidas neste tipo.
8
Classe de Ativos: Regras de transição
21. No caso de um Fundo de Fundos, atualmente classificado como Multimercado Multigestor,
poderá ser classificado como Multimercado Alocação Dinâmico?
R: Sim, desde que esteja diligente com as especifidades da estratégia.
22. Terá de-para na transição/migração?
R: Não, mas a ANBIMA irá averiguar migrações fora do esperado.
23. Como funcionarão as questões de perda de histórico com a nova classificação?
R: As regras de mudança ou transformação significativa na politica de investimento, mudança de
benchmark e mudança de atributo (alavancagem) não serão mais alvo de perda de histórico. Em
contrapartida, as regras de incorporação, cisão e fusão, mudança de administrador e mudança de
gestor continuarão sendo alvo da perda de histórico do fundo.
24. Sobre os novos atributos, todos os fundos serão obrigados a informar?
R: Todos os fundos, mesmo aqueles que não foram alvo da reclassificação, deverão preencher a
informação dos atributos.
25. Os fundos classificados na categoria Renda Fixa deverão fazer constar em seus regulamentos
a informação sobre a Duration e qualidade de crédito, de acordo com as definições
correspondentes?
R: Não existe tal obrigação para o regulamento. No entanto, quanto mais bem definidos os
objetivos do fundo no regulamento, maior a transparência das estratégias para o investidor.
26. Os fundos hoje classificados como RF / CP / DI poderão ser classificados como Renda Fixa
Simples?
R: Sim. Desde que a política de investimento, bem como a composição da carteira, esteja
adequada ao permitido para o Tipo Renda Fixa Simples segundo a Instrução no. 555 da CVM.
9
27. Será criado um campo ou seção específica no Formulário de Informações Complementares
para a inclusão do nome e descrição do Tipo ANBIMA?
R: Sim.
28. Nome e descrição da classificação ANBIMA serão obrigatórios na lâmina e material de
divulgação do fundo?
R: Sim.
29. Atualmente temos a classificação Exclusivo Fechado. Onde devem ser alocados estes tipos
de fundo?
R: O tipo Exclusivo Fechado deixará de existir e fundos com estas características devem se
classificar de acordo com sua política de investimento.
30. Quanto ao atual tipo Curto Prazo, se tivermos que classificar como Renda Fixa – Curto Prazo,
como “ativo”, “duração baixa”, a duration da carteira deverá ser inferior a 21 dias, enquanto
o prazo médio previsto na classificação CVM deve ser inferior a 60 dias?
R: A nova classificação da ANBIMA utiliza o conceito de duração (duration), enquanto a regra da
CVM fala em prazo de vencimento. Contudo, como os ativos na carteira devem ter seus retornos
atrelados ao CDI/Selic, a duration dos papéis tendem ser mais baixos.
31. Fundos de Curto Prazo não aparecem como RF Soberano, citar explicitamente?
R: Os fundos curto prazo deixaram de ser classificados como Classe CVM ou Tipo ANBIMA,
passando a possuir apenas sufixo "Curto Prazo" em sua denominação. Fundos classificados até
então como Curto Prazo na ANBIMA se enquadram necessariamente como RF Duração Baixa
Soberano.
32. Fundos de Renda Fixa Referenciado DI devem ser alocados como Renda Fixa Indexados?
R: Não. O conceito utilizado para fundos de gestão passiva foi para aqueles cujo objetivo é de
acompanhar um índice de referência. No caso da Renda Fixa, os índices disponíveis no mercado
brasileiro são os IMAs. Os demais fundos são classificados como gestão ativa.
10
33. Os Fundos de Investimento classificados atualmente como Curto Prazo e que têm a
possibilidade de aplicação/resgate automáticos podem ser classificados no Tipo ANBIMA
como Renda Fixa Ativos Duração Baixa?
R: Sim.
34. Para os fundos que possuírem a prerrogativa de ir até 100% do PL (profissionais), como os
mesmos serão classificados? Investimento no Exterior ou nas outras categorias?
R: Os comitês da ANBIMA optaram por classificar como "Investimento no Exterior" todos os
fundos com possibilidade de investir no exterior % superior ou igual a 40%. Nestes estão os fundos
com obrigatoriedade de investir mais de 67% no exterior e os que podem investir até 100%
(profissionais). Caso não especificado em regulamento, os fundos destinados a inv. profissionais
serão alocados como investimento no exterior.

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Nova Classificação de Fundos - Perguntas e Respostas

  • 1. 1 Nova Classificação de Fundos Perguntas & Respostas Data: 03/09/2014
  • 2. 2 Sumário/Índice CLASSE DE ATIVOS: RENDA FIXA..........................................................................................................4 1. CRÉDITO: QUAL O CRITÉRIO UTILIZADO PARA DEFINIR O RISCO DE CRÉDITO DOS PAPÉIS (3º NÍVEL RF)? É PERMITIDO DESENQUADRAMENTO TEMPORÁRIO POR QUESTÕES DE MERCADO?..............................................................................................4 2. DURATION1: QUAL O CONCEITO DE DURATION PARA FINS DA CLASSIFICAÇÃO ANBIMA DE FUNDOS?.........................................4 3. DURATION2: ATIVOS NO EXTERIOR NÃO ENTRAM NA CONTA DA DURATION? POSIÇÕES EM COMMODITIES E MOEDAS TAMBÉM SÃO EXCLUÍDOS? .......................................................................................................................................................................4 4. DURATION3: FUNDOS DE RENDA FIXA - DURAÇÃO ALTA PODEM POSSUIR ATIVOS CUJA DURATION É INFERIOR AO IMA-GERAL? E FUNDOS DE RENDA FIXA DURAÇÃO BAIXA PODEM POSSUIR ATIVOS DE DURATION LONGA? ................................................................4 5. DURATION4: SE O FUNDO DE RF SE UTILIZA DE DERIVATIVOS PARA FAZER O HEDGE DEVEMOS CONSIDERAR A DURATION DO PAPEL OU A DURATION CONSIDERANDO A TRAVA DECORRENTE DO DERIVATIVO NO CÔMPUTO DA DURATION DA CARTEIRA?...................................5 6. FIC: FUNDOS DE INVESTIMENTO EM COTAS DE RENDA FIXA (FICS) DO TIPO RENDA FIXA ALTA DURAÇÃO PODEM INVESTIR EM FUNDOS DE MÉDIA E BAIXA DURAÇÃO? E O INVERSO?................................................................................................................5 7. FIC: NO CASO DE UM FI COMPRAR COTAS DE OUTROS FUNDOS, COMO SE DARÁ O CÁLCULO DE PRAZO PARA FINS DE DURATION?.....5 8. ÍNDICES: OS FUNDOS RENDA FIXA-INDEXADOS DEVEM RESPEITAR ALGUM PERCENTUAL MÍNIMO OU MÁXIMO DE DESCOLAMENTO DO ÍNDICE DE REFERÊNCIA (TRACKING ERROR)? ..............................................................................................................................5 9. ÍNDICES: EM QUAL TIPO ANBIMA DEVEM SER CLASSIFICADOS OS FUNDOS DE RENDA FIXA QUE PRETENDEM ESTAR INDEXADOS BENCHMARKS COMPOSTOS POR DIVERSOS ÍNDICES?...................................................................................................................5 10. INVESTIMENTO NO EXTERIOR: PARA O TIPO "RENDA FIXA - INVESTIMENTO NO EXTERIOR" O HEDGE CAMBIAL É FACULTATIVO AO GESTOR? 5 CLASSE DE ATIVOS: AÇÕES...................................................................................................................6 11. CAIXA: QUAIS ATIVOS SÃO PERMITIDOS ALOCAR NO CAIXA DOS FUNDOS DE AÇÕES? ............................................................6 12. ÍNDICES: OS FUNDOS "AÇÕES-ATIVOS-INDICE ATIVO" DEVEM MANTER ALGUM NÍVEL MÍNIMO DE ADERÊNCIA AO ÍNDICE?.........6 13. ÍNDICES: OS FUNDOS AÇÕES-INDEXADOS DEVEM RESPEITAR ALGUM PERCENTUAL MÍNIMO DE DESCOLAMENTO DO ÍNDICE DE REFERÊNCIA (TRACKING ERROR)? ESTES FUNDOS PODEM TER RECURSOS ALOCADOS EM CAIXA? ..........................................................6 14. SMALL CAP: PARA O TIPO SMALL CAPS, QUAL É O CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DAS 25 MAIORES EMPRESAS DO IBRX?....................6 CLASSE DE ATIVOS: MULTIMERCADOS................................................................................................7 15. LONG AND SHORT: ONDE DEVEM SER ALOCADOS OS FUNDOS CONSIDERADOS LONG BIASED? ...............................................7 16. LONG AND SHORT: PARA FINS DA CLASSIFICAÇÃO ANBIMA, O CONTROLE DAS OPERAÇÕES LONG AND SHORT PARA DEFINIR A CORRETA CLASSIFICAÇÃO DEVEM SER FEITAS PELO BETA OU NOTIONAL?.........................................................................................7 17. LONG AND SHORT: OS FUNDOS LONG AND SHORT – NEUTRO E LONG AND SHORT – DIRECIONAL PODEM INVESTIR EM ATIVOS QUE NÃO SEJAM DE RENDA VARIÁVEL?...........................................................................................................................................7 18. LONG AND SHORT: OS FUNDOS LONG AND SHORT – NEUTRO QUE REALIZAM, ESPORADICAMENTE, ESTRATÉGIA DIRECIONAL PODEM SER CLASSIFICADOS COMO NEUTRO? ............................................................................................................................7 19. MACRO: OS FUNDOS MULTIMERCADOS MACRO PODEM REALIZAR OUTRAS ESTRATÉGIAS NA GESTÃO DO FUNDO?....................7 20. JUROS E MOEDAS: OS FUNDOS MULTIMERCADOS JUROS E MOEDAS PODEM INVESTIR EM COMMODITIES?..............................7 CLASSE DE ATIVOS: REGRAS DE TRANSIÇÃO........................................................................................8 21. NO CASO DE UM FUNDO DE FUNDOS, ATUALMENTE CLASSIFICADO COMO MULTIMERCADO MULTIGESTOR, PODERÁ SER CLASSIFICADO COMO MULTIMERCADO ALOCAÇÃO DINÂMICO?....................................................................................................8 22. TERÁ DE-PARA NA TRANSIÇÃO/MIGRAÇÃO?.................................................................................................................8 23. COMO FUNCIONARÃO AS QUESTÕES DE PERDA DE HISTÓRICO COM A NOVA CLASSIFICAÇÃO?.................................................8 24. SOBRE OS NOVOS ATRIBUTOS, TODOS OS FUNDOS SERÃO OBRIGADOS A INFORMAR? ...........................................................8
  • 3. 3 25. OS FUNDOS CLASSIFICADOS NA CATEGORIA RENDA FIXA DEVERÃO FAZER CONSTAR EM SEUS REGULAMENTOS A INFORMAÇÃO SOBRE A DURATION E QUALIDADE DE CRÉDITO, DE ACORDO COM AS DEFINIÇÕES CORRESPONDENTES?.................................................8 26. OS FUNDOS HOJE CLASSIFICADOS COMO RF / CP / DI PODERÃO SER CLASSIFICADOS COMO RENDA FIXA SIMPLES? ...................8 27. SERÁ CRIADO UM CAMPO OU SEÇÃO ESPECÍFICA NO FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES PARA A INCLUSÃO DO NOME E DESCRIÇÃO DO TIPO ANBIMA? .................................................................................................................................9 28. NOME E DESCRIÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO ANBIMA SERÃO OBRIGATÓRIOS NA LÂMINA E MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DO FUNDO?...9 29. ATUALMENTE TEMOS A CLASSIFICAÇÃO EXCLUSIVO FECHADO. ONDE DEVEM SER ALOCADOS ESTES TIPOS DE FUNDO?................9 30. QUANTO AO ATUAL TIPO CURTO PRAZO, SE TIVERMOS QUE CLASSIFICAR COMO RENDA FIXA – CURTO PRAZO, COMO “ATIVO”, “DURAÇÃO BAIXA”, A DURATION DA CARTEIRA DEVERÁ SER INFERIOR A 21 DIAS, ENQUANTO O PRAZO MÉDIO PREVISTO NA CLASSIFICAÇÃO CVM DEVE SER INFERIOR A 60 DIAS?......................................................................................................................................9 31. FUNDOS DE CURTO PRAZO NÃO APARECEM COMO RF SOBERANO, CITAR EXPLICITAMENTE?.................................................9 32. FUNDOS DE RENDA FIXA REFERENCIADO DI DEVEM SER ALOCADOS COMO RENDA FIXA INDEXADOS? .....................................9 33. OS FUNDOS DE INVESTIMENTO CLASSIFICADOS ATUALMENTE COMO CURTO PRAZO E QUE TÊM A POSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO/RESGATE AUTOMÁTICOS PODEM SER CLASSIFICADOS NO TIPO ANBIMA COMO RENDA FIXA ATIVOS DURAÇÃO BAIXA?........10 34. PARA OS FUNDOS QUE POSSUÍREM A PRERROGATIVA DE IR ATÉ 100% DO PL (PROFISSIONAIS), COMO OS MESMOS SERÃO CLASSIFICADOS? INVESTIMENTO NO EXTERIOR OU NAS OUTRAS CATEGORIAS?...............................................................................10
  • 4. 4 Classe de Ativos: Renda Fixa 1. Crédito: Qual o critério utilizado para definir o risco de crédito dos papéis (3º nível RF)? É permitido desenquadramento temporário por questões de mercado? R: O critério será legitimado por pessoa jurídica registrada ou reconhecida pela CVM que exerce profissionalmente a atividade de classificação de risco de crédito no âmbito do mercado de valores mobiliários. Sim, são permitidos desenquadramentos temporários por questões de mercado e serão tratados como desenquadramento passivo. 2. Duration1: Qual o conceito de duration para fins da classificação ANBIMA de fundos? R: A duração de um papel para o âmbito da classificação tem a intenção de refletir sua sensibilidade à variação da taxa de juros considerando, também, a utilização de derivativos. Para papéis indexados a taxas flutuantes (ex: lft e cdb flutuante, debênture atrelada ao DI e outros), é considerada a duração da taxa de referência. No caso de indexados à DI ou SELIC, 1 dia. Esta implicação da duração para classificação ANBIMA independe da possibilidade de inadimplência, atrasos dos fluxos ou negociação futura do papel com ágio ou deságio. Conceitualmente, a duração a ser considerada deve ser a "Duration de Macaulay" que é a média ponderada do fluxo de caixa ao longo do tempo de vida do papel considerando a taxa de desconto. O prazo médio (média ponderada simples do fluxo de caixa) não será considerado como métrica para a classificação. 3. Duration2: Ativos no exterior não entram na conta da duration? Posições em commodities e moedas também são excluídos? R: Como as categorias de Baixa, Média e Alta Duração não permitem exposição cambial, por definição, as posições em moedas são excluídas da conta. A exposição cambial é permitida para a categoria Duração Livre, a qual não possui limites para duration da carteira. 4. Duration3: Fundos de Renda Fixa - Duração Alta podem possuir ativos cuja duration é inferior ao IMA-GERAL? E fundos de Renda Fixa Duração Baixa podem possuir ativos de duration longa? R: Sim, ambas as questões são permitidas desde que a média ponderada de duração da carteira respeite o especificado na descrição de seu tipo.
  • 5. 5 5. Duration4: Se o Fundo de RF se utiliza de derivativos para fazer o hedge devemos considerar a duration do papel ou a duration considerando a trava decorrente do derivativo no cômputo da duration da carteira? R: Devemos considerar a duration com a trava decorrente do derivativo, exemplo ao que acontece com os fundos considerados RF Duração Baixa Grau de Investimento. 6. FIC: Fundos de Investimento em Cotas de Renda Fixa (FICs) do tipo Renda Fixa Alta duração podem investir em fundos de Média e Baixa duração? E o inverso? R: Sim. As cotas dos fundos são vistas como ativo final, cabe ao gestor e/ou administrador quando investir em cotas de fundos de tipos diferentes criar mecanismos que garantam seu correto enquadramento ao tipo ANBIMA. 7. FIC: No caso de um FI comprar cotas de outros fundos, como se dará o cálculo de prazo para fins de duration? R: O enquadramento é feito pela duração média da carteira. O fundo deve garantir que, ao comprar cotas de fundos classificados nas categorias com duração diferente da dele, a sua duration média não extrapole os limites estabelecidos pela classificação. 8. Índices: Os fundos Renda Fixa-Indexados devem respeitar algum percentual mínimo ou máximo de descolamento do índice de referência (tracking error)? R: Não existe um valor mínimo ou máximo de aderência. Contudo, é importante lembrar que estes fundos pretendem replicar a variação do índice. Situações de descolamento atípicas podem, a qualquer tempo, ensejar solicitação de esclarecimentos por parte da área de supervisão. 9. Índices: Em qual Tipo ANBIMA devem ser classificados os Fundos de Renda Fixa que pretendem estar indexados benchmarks compostos por diversos índices? R: Devem se classificar como Renda Fixa / Indexados / Índices. 10. Investimento no Exterior: Para o tipo "Renda Fixa - Investimento no Exterior" o hedge cambial é facultativo ao gestor? R: Sim.
  • 6. 6 Classe de Ativos: Ações 11. Caixa: Quais ativos são permitidos alocar no caixa dos fundos de ações? R: Exceto para o tipo "Ações-Ativos-Livre", só serão permitidas aplicações em ativos que sejam compatíveis com o tipo "Renda Fixa-Duração Baixa-Grau de Investimento/Soberano". Para o Tipo "Ações-Ativos-Livre", não existe qualquer restrição. 12. Índices: Os Fundos "Ações-Ativos-Indice Ativo" devem manter algum nível mínimo de aderência ao índice? R: Não existe um valor mínimo de aderência. Contudo, é importante lembrar que estes fundos pretendem superar o índice por meio de deslocamentos táticos em relação à carteira deste índice. Situações de descolamento atípicas podem, a qualquer tempo, ensejar solicitação de esclarecimentos por parte da área de supervisão. 13. Índices: Os fundos Ações-Indexados devem respeitar algum percentual mínimo de descolamento do índice de referência (tracking error)? Estes fundos podem ter recursos alocados em caixa? R: Não existe um valor mínimo de descolamento do índice. Contudo, é importante lembrar que estes fundos pretendem replicar a variação do índice. Situações de descolamento atípicas podem, a qualquer tempo, ensejar solicitação de esclarecimentos por parte da área de supervisão. O fundo poderá ter recursos em caixa desde o faça minimizando as possibilidades de descolamento do seu benchmark. 14. Small cap: Para o tipo Small Caps, qual é o critério de avaliação das 25 maiores empresas do IBrX? R: As 25 maiores empresas do IBrX são avaliadas pelo valor de mercado, ou seja, pela soma da capitalização de mercado das suas classes de ações (ex: ON + PN).
  • 7. 7 Classe de Ativos: Multimercados 15. Long and Short: Onde devem ser alocados os fundos considerados Long Biased? R: Devem ser alocados no tipo "Multimercados-Estratégias-Long and Short Direcional". 16. Long and Short: Para fins da classificação ANBIMA, o controle das operações long and short para definir a correta classificação devem ser feitas pelo Beta ou Notional? R: Pelo Notional. 17. Long and Short: Os fundos Long and Short – Neutro e Long and Short – Direcional podem investir em ativos que não sejam de renda variável? R: Os fundos classificados nestes tipos devem incorrer apenas em riscos inerentes ao mercado acionário, preservando as respectivas características. Entretanto, podem realizar aplicações em ativos financeiros negociados no exterior, desde que neutralizem os riscos decorrentes de variação cambial destes ativos. Os recursos remanescentes em caixa devem ficar investidos em operações permitidas ao tipo "RF - duração baixa - Investmente grade", o que inclui ativos de renda fixa desde que hedgeados. 18. Long and Short: Os fundos Long and Short – Neutro que realizam, esporadicamente, estratégia direcional podem ser classificados como Neutro? R: O fundo deve persistir em seu objetivo de se manter neutro em relação ao risco do mercado acionário. Contudo, posições direcionais podem ser incorridas esporadicamente como consequência de movimentos de mercado e serão tratados como desenquadramentos passivos. 19. Macro: Os fundos Multimercados Macro podem realizar outras estratégias na gestão do fundo? R: Sim, desde que a estratégia Macro seja a preponderante para obtenção dos objetivos do fundo. 20. Juros e Moedas: Os fundos Multimercados Juros e Moedas podem investir em commodities? R: Não, os fundos pertencentes ao tipo Multimercados Juros e Moedas devem limitar os fatores de risco da carteira a operações permitidas aos tipos Renda Fixa e Cambial. Operações que envolvam commodities não são permitidas neste tipo.
  • 8. 8 Classe de Ativos: Regras de transição 21. No caso de um Fundo de Fundos, atualmente classificado como Multimercado Multigestor, poderá ser classificado como Multimercado Alocação Dinâmico? R: Sim, desde que esteja diligente com as especifidades da estratégia. 22. Terá de-para na transição/migração? R: Não, mas a ANBIMA irá averiguar migrações fora do esperado. 23. Como funcionarão as questões de perda de histórico com a nova classificação? R: As regras de mudança ou transformação significativa na politica de investimento, mudança de benchmark e mudança de atributo (alavancagem) não serão mais alvo de perda de histórico. Em contrapartida, as regras de incorporação, cisão e fusão, mudança de administrador e mudança de gestor continuarão sendo alvo da perda de histórico do fundo. 24. Sobre os novos atributos, todos os fundos serão obrigados a informar? R: Todos os fundos, mesmo aqueles que não foram alvo da reclassificação, deverão preencher a informação dos atributos. 25. Os fundos classificados na categoria Renda Fixa deverão fazer constar em seus regulamentos a informação sobre a Duration e qualidade de crédito, de acordo com as definições correspondentes? R: Não existe tal obrigação para o regulamento. No entanto, quanto mais bem definidos os objetivos do fundo no regulamento, maior a transparência das estratégias para o investidor. 26. Os fundos hoje classificados como RF / CP / DI poderão ser classificados como Renda Fixa Simples? R: Sim. Desde que a política de investimento, bem como a composição da carteira, esteja adequada ao permitido para o Tipo Renda Fixa Simples segundo a Instrução no. 555 da CVM.
  • 9. 9 27. Será criado um campo ou seção específica no Formulário de Informações Complementares para a inclusão do nome e descrição do Tipo ANBIMA? R: Sim. 28. Nome e descrição da classificação ANBIMA serão obrigatórios na lâmina e material de divulgação do fundo? R: Sim. 29. Atualmente temos a classificação Exclusivo Fechado. Onde devem ser alocados estes tipos de fundo? R: O tipo Exclusivo Fechado deixará de existir e fundos com estas características devem se classificar de acordo com sua política de investimento. 30. Quanto ao atual tipo Curto Prazo, se tivermos que classificar como Renda Fixa – Curto Prazo, como “ativo”, “duração baixa”, a duration da carteira deverá ser inferior a 21 dias, enquanto o prazo médio previsto na classificação CVM deve ser inferior a 60 dias? R: A nova classificação da ANBIMA utiliza o conceito de duração (duration), enquanto a regra da CVM fala em prazo de vencimento. Contudo, como os ativos na carteira devem ter seus retornos atrelados ao CDI/Selic, a duration dos papéis tendem ser mais baixos. 31. Fundos de Curto Prazo não aparecem como RF Soberano, citar explicitamente? R: Os fundos curto prazo deixaram de ser classificados como Classe CVM ou Tipo ANBIMA, passando a possuir apenas sufixo "Curto Prazo" em sua denominação. Fundos classificados até então como Curto Prazo na ANBIMA se enquadram necessariamente como RF Duração Baixa Soberano. 32. Fundos de Renda Fixa Referenciado DI devem ser alocados como Renda Fixa Indexados? R: Não. O conceito utilizado para fundos de gestão passiva foi para aqueles cujo objetivo é de acompanhar um índice de referência. No caso da Renda Fixa, os índices disponíveis no mercado brasileiro são os IMAs. Os demais fundos são classificados como gestão ativa.
  • 10. 10 33. Os Fundos de Investimento classificados atualmente como Curto Prazo e que têm a possibilidade de aplicação/resgate automáticos podem ser classificados no Tipo ANBIMA como Renda Fixa Ativos Duração Baixa? R: Sim. 34. Para os fundos que possuírem a prerrogativa de ir até 100% do PL (profissionais), como os mesmos serão classificados? Investimento no Exterior ou nas outras categorias? R: Os comitês da ANBIMA optaram por classificar como "Investimento no Exterior" todos os fundos com possibilidade de investir no exterior % superior ou igual a 40%. Nestes estão os fundos com obrigatoriedade de investir mais de 67% no exterior e os que podem investir até 100% (profissionais). Caso não especificado em regulamento, os fundos destinados a inv. profissionais serão alocados como investimento no exterior.