O documento discute a liberdade humana de construir seus próprios caminhos através de desejos e valores. Ele afirma que somos capazes de criar uma segunda natureza e refazer nossos caminhos, ao contrário de outros seres vivos que apenas seguem seus destinos. Nossos passos representam este movimento de liberdade de escolha sobre nossas trajetórias de vida.
62. “Nós, somos aqueles que construímos caminhos. Nenhum outro ser
vivo conhecido é capaz de construir para si mesmo uma segunda
natureza, por isso não possuem caminhos, mas destinos.
Nos passos que damos, instauramos sempre novos começos e
a direção escolhida é aquela alimentada por nossos desejos e
por nossos valores. Porque escolhemos nossa trajetória, é possível
até mesmo voltar sobre os próprios passos e refazer um caminho,
como, por exemplo, quando perdoamos.
Nossos pés simbolizam este movimento que, na falta de uma
palavra exata, chamamos de liberdade”.