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Projeto InterVoIP:
contexto e desafios
Helio Alexandre Carvalho (helioac@cpqd.com.br)
Renata M. Ganselli Stevaux (stevaux@cpqd.com.br)
Agenda
• Contexto e desafios do Projeto InterVoIP (CPqD)
• Apresentação do Projeto InterVoIP, motivação e etapas
• Conceitos
• ENUM – Convergência de Serviços
• Tecnologias de Interconexão VoIP
• Desafios da Pesquisa do Projeto InterVoIP
• Benchmarking de servidores DNS-ENUM (UFU)
• Pesquisa de uma solução em VoIP Peering (CPqD)
• Padrões de implementação : IETF
• Arquitetura
• Estudo de caso do InterVoIP
Projeto InterVoIP
Interconexão de redes VoIP utilizando mapeamento eletrônico de números
Motivação:
• Promover a interligação entre as “Ilhas VoIP”
Objetivos:
• Estabelecer um modelo de interconexão VoIP que promova a
integração e a padronização dessas redes, permitindo que
chamadas entre usuários VoIP, de redes autônomas, sejam
realizadas totalmente no ambiente IP
• Ampliar a possibilidade de utilização do serviço VoIP entre usuários
de diferentes redes VoIP
• Contribuir para a redução do custo das chamadas
Etapas do Projeto
1 – Pesquisa sobre DNS/ENUM –
seleção do servidor
2 – Pesquisas para definição da
arquitetura
3 – Definição e validação da arquitetura
(PoC)
4 – Desenvolvimento do Protótipo:
4.1 - aprovisionamento de números
4.2 - encaminhamento de chamadas
5 – Desenvolvimento da portabilidade
numérica e relatórios
6 - Documentação final e fechamento do
projeto
2011 - 2013
18/04/2013
Agenda
• Contexto e desafios do Projeto InterVoIP (CPqD)
• Apresentação do Projeto InterVoIP, motivação e etapas
• Conceitos
• ENUM – Convergência de Serviços
• Tecnologias de Interconexão VoIP
• Desafios da Pesquisa do Projeto InterVoIP
• Benchmarking de servidores DNS-ENUM (UFU)
• Pesquisa de uma solução em VoIP Peering (CPqD)
• Padrões de implementação : IETF
• Arquitetura
• Estudo de caso do InterVoIP
VoIP
• Tecnologia que permite realizar o transporte de voz através de uma
rede baseada em IP
• Na comunicação através do VoIP a voz passa por um processo de
codificação/decodificação que a transforma em pacotes que serão
transmitidos pela rede
Exemplos mais conhecidos de utilização dessa tecnologia:
• Usuários Domésticos: Skype, Google Talk
• Usuários Corporativos: PABX IP, Asterisk
SIP e RTP
Protocolos utilizados no VoIP
SIP – Session Initiation Protocol
• Protocolo desenvolvido pelo IETF (especificado pela RFC 3261)
• Principais funções : criar, modificar e terminar sessões multimídia
RTP – Real Time Transport Protocol
• Protocolo desenvolvido pelo IETF (especificado pela RFC 3550)
• É o protocolo responsável pela transmissão da voz
Comunicação VoIP
Com o crescimento de usuários VoIP, o que ocorreu?
• Chamadas do ISP1 para o ISP2 passam por um rede PSTN para ser completada
surgindo o que chamamos de “ILHAS VOIP”
Comunicação VoIP
Qual seria o cenário ideal?
• Todas as chamadas encaminhadas do ISP1 para o ISP2 passam pela Rede IP sem
a necessidade de passar pela PSTN (Public Switched Telecommunications Network)
Comunicação VoIP
Como resolver o problema?
• Através do DNS-ENUM
ENUM
O que é o ENUM (Electronic Number Mapping)
• É um mecanismo que transforma um número telefônico E.164 (padrão ITU-
T) numa URI (Uniform Resource Identifier), permitindo assim o
encaminhamento de chamadas em uma rede IP.
Porque ele surgiu?
• Para compatibilizar a numeração já amplamente utilizada pela telefonia
convencional (E.164) com o padrão de identificação utilizado pelas redes IP.
Como o ENUM trata a questão da sinalização das chamadas?
• A proposta do ENUM é fazer com que o DNS (Domain Name System), que
é especializado na tradução de endereços do formato URI para o IP, também
realize a tradução de números telefônicos, permitindo que chamadas
encontrem seu destino na rede.
• O ENUM atende uma necessidade atual que é a de convergência de
serviços.
ENUM – Convergência de Serviços
PSTN
Internet
Rede VoIP
email
IM
SMP
fax
vídeo
web
smartfone
telefone fixo
portabilidade
telefonia voipmmstablets
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DNS-ENUM
Cenário Global – Comunicação VoIP / ENUM
Motivação para adoção do ENUM
• Crescimento expressivo do VoIP no mundo
• Restrições decorrentes do isolamento e formação de “Ilhas VoIP”
Fonte: Starhome
• As ilhas não possuem comunicação direta
• A PSTN é utilizada como roteamento “default” entre as operadoras
• Degradação de serviços
• Impossibilidade de oferecimento de alguns serviços entre as operadoras
• Aumento do custo das chamadas
• Incompatibilidade do modelo de cobrança
ENUM – É a solução?
O ENUM resolve a questão das “Ilhas VoIP”?
• O ENUM é parte da solução
Outras questões necessitam ser tratadas como:
• Roteamento
• Desempenho
• Disponibilidade
• Escalabilidade
• Padronização
Um novo conceito precisa ser adicionado
• O conceito de Peering
Tecnologias de interconexão VoIP
O que significa e como surgiu o
Peering?
• O Peering surgiu da necessidade de
interconexão entre redes com interesse
mútuo de troca de tráfego de dados,
podendo ocorrer na camada de enlace
ou de rede
• O VoIP Peering de forma equivalente,
surgiu da necessidade da troca de
tráfego de voz entre provedores VoIP
com interesse de tráfego de chamadas
entre seus clientes
VoIP Peering
IP Peering
Aplicação
Transporte
Rede
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TCP/IP
IP Peering x VoIP Peering
IP Peering
• Funciona na camada de rede do TCP/IP
• Usado primordialmente para troca de dados
• É sem dúvida o mais utilizado
VoIP Peering
• Funciona na camada de aplicação do TCP/IP
• Faz uso de protocolo de roteamento
• Pode ocorrer num peering IP
Tipos de VoIP Peering
VoIP Peering Bilateral
• Os membros participantes estabelecem Peering diretamente com os provedores que
estiverem interessados. Para que isso ocorra, cada participante deverá conter uma
tabela de rotas com os prefixos dos sistemas a serem conectados
ISP 1
ISP 1
ISP 5
ISP 5
ISP 3
ISP 3
ISP 6
ISP 6
ISP 4
ISP 4
ISP 2
ISP 2
Peering Bilateral
Conceitos – Tipo de VoIP Peering
VoIP Peering Multilateral
• Os membros participantes estabelecem conexão com o servidor de rotas que
centraliza e trata do encaminhamento das chamadas. Não há necessidade de cada
provedor armazenar todas as tabelas de rotas e prefixos dos sistemas a serem
conectados.
ISP 1
ISP 1
ISP 5
ISP 5
ISP 3
ISP 3
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ISP 6
ISP 6
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Peering Multilateral
Desafios de Pesquisa do Projeto InterVoIP
• Construir um protótipo que atenda as necessidades de uma
solução de VoIP Peering
• Tomada de decisões de roteamento
• Quais chamadas são terminadas em um par VoIP?
• Qual a provedora para a qual devo encaminhar esta chamada?
• Como encaminho a chamada para o par?
• Requisitos relevantes
• Desempenho
• Disponibilidade
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• Padronização
• IETF apresenta recomendações relevantes de interoperabilidade
Padrões do IETF
SPEERMINT - Session PEERing for Multimedia INTerconnection
• Grupo de Trabalho IETF
• Define arquiteturas para identificar, sinalizar e rotear sessões de
comunicação de tempo real em pontos de interconexão
• Voz é a motivação principal
• Considera informações de Presença e IM (Instant Messaging)
• Assume o uso de SIP
DRINKS – Data for Reachability of Inter/tra-NetworK SIP
• Propõe uma Interface para aprovisionamento dos dados de roteamento
• Os dados são aprovisionados de forma centralizada e podem ser
replicados em repositórios locais
• Sugere um modelo para armazenamento de dados
Cenários Possíveis de Modelo de Negócio
Cenário 1 – COTS (Commercial off-the-Shelf)
• O provedor do VoIP adquire e opera toda a solução
• Uso interno para roteamento de chamadas aos parceiros de peering
Cenário 2 – SaaS (Software as a Service)
• Uma empresa especializada opera o registro e é responsável por disponibilizá-lo na
forma de serviço
• O serviço pode ser solicitado através do encaminhamento das sessões ou através de
SIP Redirect
Cenário 3 - Repositório
• Uma empresa especializada opera o registro
• A operadora possui apenas a base de dados replicada
Cenário 4 - Federação
• Uma federação opera a solução e realiza o encaminhamento das chamadas
• O encaminhamento da chamada pode ser realizado pela federação
Modelo adotado para o desenvolvimento do protótipo
Qual o modelo adotado?
• O modelo adotado para desenvolvimento foi o Federativo baseado no
Peering Multilateral
Porquê?
• Nos estudos realizados e baseado nas observações da implantação de
serviços de peering no mundo, o modelo federativo é o que o que mais
tem mostrado resultados
• Permite a existência de uma entidade centralizadora que irá administrar a
operação, desempenhando o papel de uma espécie de câmara de
compensação
• Oferece sustentabilidade para a administração da federação que poderá
oferecer outros serviços de valor agregado
Agenda
• Contexto e desafios do Projeto InterVoIP (CPqD)
• Apresentação do Projeto InterVoIP, motivação e etapas
• Conceitos
• ENUM – Convergência de Serviços
• Tecnologias de Interconexão VoIP
• Desafios da Pesquisa do Projeto InterVoIP
• Benchmarking de servidores DNS-ENUM (UFU)
• Pesquisa de uma solução em VoIP Peering (CPqD)
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• Arquitetura
• Estudo de caso do InterVoIP

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VoIP Peering Projeto

  • 1. Projeto InterVoIP: contexto e desafios Helio Alexandre Carvalho (helioac@cpqd.com.br) Renata M. Ganselli Stevaux (stevaux@cpqd.com.br)
  • 2. Agenda • Contexto e desafios do Projeto InterVoIP (CPqD) • Apresentação do Projeto InterVoIP, motivação e etapas • Conceitos • ENUM – Convergência de Serviços • Tecnologias de Interconexão VoIP • Desafios da Pesquisa do Projeto InterVoIP • Benchmarking de servidores DNS-ENUM (UFU) • Pesquisa de uma solução em VoIP Peering (CPqD) • Padrões de implementação : IETF • Arquitetura • Estudo de caso do InterVoIP
  • 3. Projeto InterVoIP Interconexão de redes VoIP utilizando mapeamento eletrônico de números Motivação: • Promover a interligação entre as “Ilhas VoIP” Objetivos: • Estabelecer um modelo de interconexão VoIP que promova a integração e a padronização dessas redes, permitindo que chamadas entre usuários VoIP, de redes autônomas, sejam realizadas totalmente no ambiente IP • Ampliar a possibilidade de utilização do serviço VoIP entre usuários de diferentes redes VoIP • Contribuir para a redução do custo das chamadas
  • 4. Etapas do Projeto 1 – Pesquisa sobre DNS/ENUM – seleção do servidor 2 – Pesquisas para definição da arquitetura 3 – Definição e validação da arquitetura (PoC) 4 – Desenvolvimento do Protótipo: 4.1 - aprovisionamento de números 4.2 - encaminhamento de chamadas 5 – Desenvolvimento da portabilidade numérica e relatórios 6 - Documentação final e fechamento do projeto 2011 - 2013 18/04/2013
  • 5. Agenda • Contexto e desafios do Projeto InterVoIP (CPqD) • Apresentação do Projeto InterVoIP, motivação e etapas • Conceitos • ENUM – Convergência de Serviços • Tecnologias de Interconexão VoIP • Desafios da Pesquisa do Projeto InterVoIP • Benchmarking de servidores DNS-ENUM (UFU) • Pesquisa de uma solução em VoIP Peering (CPqD) • Padrões de implementação : IETF • Arquitetura • Estudo de caso do InterVoIP
  • 6. VoIP • Tecnologia que permite realizar o transporte de voz através de uma rede baseada em IP • Na comunicação através do VoIP a voz passa por um processo de codificação/decodificação que a transforma em pacotes que serão transmitidos pela rede Exemplos mais conhecidos de utilização dessa tecnologia: • Usuários Domésticos: Skype, Google Talk • Usuários Corporativos: PABX IP, Asterisk
  • 7. SIP e RTP Protocolos utilizados no VoIP SIP – Session Initiation Protocol • Protocolo desenvolvido pelo IETF (especificado pela RFC 3261) • Principais funções : criar, modificar e terminar sessões multimídia RTP – Real Time Transport Protocol • Protocolo desenvolvido pelo IETF (especificado pela RFC 3550) • É o protocolo responsável pela transmissão da voz
  • 8. Comunicação VoIP Com o crescimento de usuários VoIP, o que ocorreu? • Chamadas do ISP1 para o ISP2 passam por um rede PSTN para ser completada surgindo o que chamamos de “ILHAS VOIP”
  • 9. Comunicação VoIP Qual seria o cenário ideal? • Todas as chamadas encaminhadas do ISP1 para o ISP2 passam pela Rede IP sem a necessidade de passar pela PSTN (Public Switched Telecommunications Network)
  • 10. Comunicação VoIP Como resolver o problema? • Através do DNS-ENUM
  • 11. ENUM O que é o ENUM (Electronic Number Mapping) • É um mecanismo que transforma um número telefônico E.164 (padrão ITU- T) numa URI (Uniform Resource Identifier), permitindo assim o encaminhamento de chamadas em uma rede IP. Porque ele surgiu? • Para compatibilizar a numeração já amplamente utilizada pela telefonia convencional (E.164) com o padrão de identificação utilizado pelas redes IP. Como o ENUM trata a questão da sinalização das chamadas? • A proposta do ENUM é fazer com que o DNS (Domain Name System), que é especializado na tradução de endereços do formato URI para o IP, também realize a tradução de números telefônicos, permitindo que chamadas encontrem seu destino na rede. • O ENUM atende uma necessidade atual que é a de convergência de serviços.
  • 12. ENUM – Convergência de Serviços PSTN Internet Rede VoIP email IM SMP fax vídeo web smartfone telefone fixo portabilidade telefonia voipmmstablets sms DNS-ENUM
  • 13. Cenário Global – Comunicação VoIP / ENUM Motivação para adoção do ENUM • Crescimento expressivo do VoIP no mundo • Restrições decorrentes do isolamento e formação de “Ilhas VoIP” Fonte: Starhome • As ilhas não possuem comunicação direta • A PSTN é utilizada como roteamento “default” entre as operadoras • Degradação de serviços • Impossibilidade de oferecimento de alguns serviços entre as operadoras • Aumento do custo das chamadas • Incompatibilidade do modelo de cobrança
  • 14. ENUM – É a solução? O ENUM resolve a questão das “Ilhas VoIP”? • O ENUM é parte da solução Outras questões necessitam ser tratadas como: • Roteamento • Desempenho • Disponibilidade • Escalabilidade • Padronização Um novo conceito precisa ser adicionado • O conceito de Peering
  • 15. Tecnologias de interconexão VoIP O que significa e como surgiu o Peering? • O Peering surgiu da necessidade de interconexão entre redes com interesse mútuo de troca de tráfego de dados, podendo ocorrer na camada de enlace ou de rede • O VoIP Peering de forma equivalente, surgiu da necessidade da troca de tráfego de voz entre provedores VoIP com interesse de tráfego de chamadas entre seus clientes VoIP Peering IP Peering Aplicação Transporte Rede Enlace Física Camadas Modelo TCP/IP
  • 16. IP Peering x VoIP Peering IP Peering • Funciona na camada de rede do TCP/IP • Usado primordialmente para troca de dados • É sem dúvida o mais utilizado VoIP Peering • Funciona na camada de aplicação do TCP/IP • Faz uso de protocolo de roteamento • Pode ocorrer num peering IP
  • 17. Tipos de VoIP Peering VoIP Peering Bilateral • Os membros participantes estabelecem Peering diretamente com os provedores que estiverem interessados. Para que isso ocorra, cada participante deverá conter uma tabela de rotas com os prefixos dos sistemas a serem conectados ISP 1 ISP 1 ISP 5 ISP 5 ISP 3 ISP 3 ISP 6 ISP 6 ISP 4 ISP 4 ISP 2 ISP 2 Peering Bilateral
  • 18. Conceitos – Tipo de VoIP Peering VoIP Peering Multilateral • Os membros participantes estabelecem conexão com o servidor de rotas que centraliza e trata do encaminhamento das chamadas. Não há necessidade de cada provedor armazenar todas as tabelas de rotas e prefixos dos sistemas a serem conectados. ISP 1 ISP 1 ISP 5 ISP 5 ISP 3 ISP 3 ISP 2 ISP 2 ISP 6 ISP 6 ISP 4 ISP 4 Servidor de Rotas VoIP Peering Multilateral
  • 19. Desafios de Pesquisa do Projeto InterVoIP • Construir um protótipo que atenda as necessidades de uma solução de VoIP Peering • Tomada de decisões de roteamento • Quais chamadas são terminadas em um par VoIP? • Qual a provedora para a qual devo encaminhar esta chamada? • Como encaminho a chamada para o par? • Requisitos relevantes • Desempenho • Disponibilidade • Escalabilidade • Padronização • IETF apresenta recomendações relevantes de interoperabilidade
  • 20. Padrões do IETF SPEERMINT - Session PEERing for Multimedia INTerconnection • Grupo de Trabalho IETF • Define arquiteturas para identificar, sinalizar e rotear sessões de comunicação de tempo real em pontos de interconexão • Voz é a motivação principal • Considera informações de Presença e IM (Instant Messaging) • Assume o uso de SIP DRINKS – Data for Reachability of Inter/tra-NetworK SIP • Propõe uma Interface para aprovisionamento dos dados de roteamento • Os dados são aprovisionados de forma centralizada e podem ser replicados em repositórios locais • Sugere um modelo para armazenamento de dados
  • 21. Cenários Possíveis de Modelo de Negócio Cenário 1 – COTS (Commercial off-the-Shelf) • O provedor do VoIP adquire e opera toda a solução • Uso interno para roteamento de chamadas aos parceiros de peering Cenário 2 – SaaS (Software as a Service) • Uma empresa especializada opera o registro e é responsável por disponibilizá-lo na forma de serviço • O serviço pode ser solicitado através do encaminhamento das sessões ou através de SIP Redirect Cenário 3 - Repositório • Uma empresa especializada opera o registro • A operadora possui apenas a base de dados replicada Cenário 4 - Federação • Uma federação opera a solução e realiza o encaminhamento das chamadas • O encaminhamento da chamada pode ser realizado pela federação
  • 22. Modelo adotado para o desenvolvimento do protótipo Qual o modelo adotado? • O modelo adotado para desenvolvimento foi o Federativo baseado no Peering Multilateral Porquê? • Nos estudos realizados e baseado nas observações da implantação de serviços de peering no mundo, o modelo federativo é o que o que mais tem mostrado resultados • Permite a existência de uma entidade centralizadora que irá administrar a operação, desempenhando o papel de uma espécie de câmara de compensação • Oferece sustentabilidade para a administração da federação que poderá oferecer outros serviços de valor agregado
  • 23. Agenda • Contexto e desafios do Projeto InterVoIP (CPqD) • Apresentação do Projeto InterVoIP, motivação e etapas • Conceitos • ENUM – Convergência de Serviços • Tecnologias de Interconexão VoIP • Desafios da Pesquisa do Projeto InterVoIP • Benchmarking de servidores DNS-ENUM (UFU) • Pesquisa de uma solução em VoIP Peering (CPqD) • Padrões de implementação : IETF • Arquitetura • Estudo de caso do InterVoIP