1) O documento discute o modelo SciELO no movimento de acesso aberto e a evolução da rede SciELO.
2) É apresentada a história da revista científica eletrônica e os benefícios do acesso aberto para maximizar o impacto da pesquisa.
3) A rede SciELO promove o acesso aberto para as revistas científicas da América Latina e outros países, aumentando sua visibilidade e credibilidade.
Comunicação no 1ª encontro de editores de revistas científicas portuguesas_SCIELO PORTUGAL - carlos lopes_23 de novembro 2009_scielo
1. I Reunião de Editores
Modelo SciELO no Movimento
de Open Access
Carlos Lopes
Instituto Superior de Psicologia Aplicada
I 1ª Reunião de Editores – SciELO Portugal |
| Carlos Lopes | Lisboa, Centro Científico e Cultural de Macau | 23 de Novembro de 2009 |
2. Ponto de partida…
O maior problema que hoje enfrentamos
é que o mundo que temos nas nossas
cabeças, já não é o que temos debaixo
dos pés.
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3. 3 Séculos de História
5 Janeiro 1665 6 de Março
Denis de Sallo Robert Oldenburg
3
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4. Modelo SciELO – Open Access
SciELO insere as revistas
latino-americanas no
movimento de Open Access
Fonte: Cartão virtual do International Seminar on Open Acces for Developing Countries, elaborado pela BIREME
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5. Rede SciELO - Evolução
1997 - Projeto FAPESP-BIREME-Editores piloto com 10 revistas
1998 - SciELO Brasil
Operação piloto SciELO Chile-CONICYT e editores
1999 - SciELO Chile
2000 - SciELO Salud Pública
2001 - SciELO Cuba
Operação piloto SciELO Espanha
Iniciativa em desenvolvimento SciELO Venezuela
Iniciativa em desenvolvimento SciELO Costa Rica
2002 - Operación piloto SciELO Portugal
2003 - SciELO Espanha
Iniciativa en desarrollo SciELO México
2004 - Operação piloto Uruguay
Operação piloto Perú
Iniciativa em desenvolvimento Colombia
Operação piloto Argentina
2005 - SciELO Venezuela
Iniciativa em desenvolvimento SciELO Perú
Iniciativa em desenvolvimento SciELO Portugal
Iniciativa em desenvolvimento SciELO Argentina
Iniciativa em desenvolvimento SciELO Uruguay
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6. Rede SciELO – Histórico
Scientific Electronic Library Online
Aumentar a visibilidade, acessibilidade e credibilidade dos periódicos
científicos de qualidade.
Publicação electrónica no modelo “Open Access”.
Estruturar uma base sólida de indicadores bibliométricos e
cienciométricos (citações, índices de impacto) complementares aos do
ISI-Thomson, para estudos da comunicação científica no ámbito
nacional/internacional.
Promover o aperfeiçoamento da comunicação científica nos
países em desenvolvimento, em particular dos países da América
Latina e Caribe, extensível a Espanha e Portugal.
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7. Edição Electrónica
Fácil de elaborar
Multimedia
Económica
Fácil de armazenar
Rápida distribuição
Edição
Electrónica
Fácil de recuperar
Virtual Interactiva
Uso multidimensional
Material adicional
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8. Padrões de Consumo e Comunicação
Infraestrutura económica
Infraestrutura Industrial
Edição Tradicional
Infraestrctura comercial
AUTOR Instituição Auto-edição
EDITOR LEiTOR
Redes de informação
Edição Electrónica Competências informáticas
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9. O que significa Acesso Aberto?
“Por acesso aberto à literatura científica, entende-se
a sua livre disponibilidade na internet, permitindo a
qualquer utilizador a sua leitura, descarga, cópia,
impressão, distribuição ou qualquer uso legal da
mesma, sem nenhuma barreira financeira, técnica ou
de qualquer tipo.
A única restrição sobre a distribuição e reprodução
seria dada aos autores através do controle sobre a
integridade do seu trabalho e o direito a ser citado e
reconhecido pelo mesmo, adequadamente.”
Fonte: Peter Suber (2008). Guide to the Open Access Movement.
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10. O que é um repositório?
• Colecção de objectos digitais baseada na Web, de material
académico produzido pelos membros de uma instituição
(ou várias), com uma politica definida.
• Cujas características mais importantes:
– Auto-arquivo. O conteúdo é depositado pelo criador,
proprietário ou uma terceira pessoa em seu nome
– Interoperabilidade - metadados – compatibilidade com
o protocolo OAI-PMH
– Livre acesso
– Preservação a longo prazo.
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11. Objectivo do Acesso Aberto
Maximizar o impacto dos documentos científicos
… maximizando o acesso aos próprios documentos.
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||Carlos Lopes ||SciELO 2.0 ||Lisboa Centro Científico e Cultural de Macau ||23 de Novembrode 2009 || #13
Carlos Lopes SciELO 2.0 Lisboa Centro Científico e Cultural de Macau 23 de Novemro de 2009 #13
12. Objectivo do Acesso Aberto segundo Stevan Harnard
• Melhorar o sistema de comunicação científica e facilitar o
acesso.
• Maximizar o impacto da investigação, maximizando o acesso à
mesma através de auto-arquivo.
Fonte: Harnad , Stevan; Carr, Les; Brody, Tim, and Oppenheim, Charles (2003).
Mandated online RAE CVs linked to university eprint archives: Enhancing UK research
impact and assessment . Ariadne. 34, 245-270.
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13. Stevan Harnard: Acesso limitado: resultado da investigação limitado
Ciclo de impacto
começa: Investigadores
A investigação acaba escrevem o trabalho
pre-arbitrado
“Pre-Print”
Envio à revista
12-18 Meses
“Pre-Print” revisto pelo
Comité científico de
revisores
“Pre-Print” Revisto pelos
autores do artigo
Revisão, “Post-Print” Aceite,
Certificado, Publicado pela revista
(Harnad, 2005)
Investigadores podem aceder
ao “Post-Print” se a sua
universidade tiver a assinatura
da revista
Novo ciclo de impacto:
constrói-se nova
I Reunião de Editores – SciELO Portugal Sobre a
investigação.
existente
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14. Harnard: Através do auto-arquivo maximiza-se o acceso e o impacto da investigação
Ciclo de impacto Investigadores
começa: escrevem o trabalho
Research is done pre-arbitrado Pre-Print é auto-
“Pre-Print” arquivado no
Repositório
Institucional
12-18 Meses
Envio à revista
Post-Print é auto-
“Pre-Print” revisto pelo Comité
arquivado no
científico de revisores
Repositório
“Pre-Print” Revisto pelos Institucional
autores do artigo.
Revisão, “Post-Print” Aceite, Novos ciclos de
Certificado, Publicado pela revista impacto:
O impacto da
investigação do auto-
arquivo é maior (e mais
rápido) porque o
acesso é maximizado (e (Harnad, 2005)
Investigadores podem aceder ao
acelerado)
“Post-Print” se a universidade
tem uma assinatura da revista
Fonte: Harnad, 2005
Novos ciclos de impacto:
Constroi-se nova investigação.
– SciELO Portugal
I Reunião de Editores S/ a existente
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15. Duas Vias para o Acesso Aberto
• Óptima (Gold): Publicar os artigos em revistas de acesso livre
sempre que existam revistas adequadas para o efeito (actualmente
cerca de 1800, ≃ 7% (e.g., www.doaj.org e www.scielo.org).
• Boa (Green): Publicar em revistas tradicionais e efectuar auto-
arquivo em repositórios de acesso livre (e.g., www.rcaap.pt).
Revistas de Acesso Aberto
(Rota Dourada)
Repositórios Temáticos e/ou Institucionais
(Rota Verde)
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16. Duas Vias para o Acesso Aberto: Como?
Revisor
Autor Editor Editorial Distribuidor
Biblioteca
Periódicos de Acesso Aberto Leitores
Repositório Institucional e/ou Disciplinar
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17. Acesso Aberto: Resultados
• Journal Declaration of Indepedence comités científicos abandonam o
grupo editorial que impunha umas duras condições para os autores.
• Elsevier em 2004 modifica os acordos de direitos de autor face ao
impacto da iniciativa do OA.
• NATURE modifica os acordos permitindo o auto-arquivo pasados 6
meses da publicação.
• Biomed Central incluiu 10% dos seus títulos em OA no Journal
Citation Report (ISI/Thompson).
• Elsevier anuncia SCOPUS um arquivo em OA con 14.000 títulos
http://www.scopus.com.
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18. www.SciELO.org
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19. SciELO: Impacto na Comunidade Científica
•A plataforma SciELO tem links regulares com PubMed,
WoS, DOAJ, OCLC, WorldCat, LoC e Lilacs.
•Desde que o Google iniciou a indexação SciELO, o acesso
aos artigos aumentou em 80%.
Em 2006, SciELO surge entre as 10 principais fontes de
respostas do Google Scholar.
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20. SciELO: Impacto na Comunidade Científica
5 publicações
Brasileiras indexadas
pela ISI nos últimos 5
anos e disponíveis na
SciELO há dois anos,
aumentaram o seu FI
em um 132,7%
Figura 1. Factor de impacto na Base ISI de revistas SciELO que
estiveram indexadas nas Bases SciELO e JCR de 1998 a 2004.
Fonte: Alonso et. al. (2003). Regional network raises profile local journals.
Nature, 31(251), 471-472,
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21. Arquivos Abertos e Visibilidade Científica
Abstract: 2.645
PDF: 12.613
Estimou-se que a relação entre o
número de ficheiros
descarregados e as citações
recebidas pelos documentos
oscila entre 0,54 e 0,11%
citações referentes ao número
de ficheiros descarregados
(downloads).
No entanto só 10% dos
autores têm pelo menos um
artigo em OA.
Fonte: Kurtz,Michael and Brody, Tim.“The impact loss to authors and research?”. En: Jacobs,N., (Ed)
Open Access: Key Strategic, Technical and Economic Aspects.Oxford : Chandos, 2006
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22. Indicador: Latência da Citação
(Citation Latency)
B A cites B A
Citation Latency = 13 Months
1999-04-01 2001-07-01
Fonte: Tim Brody (2008)
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23. Impacto: Medir, medir, medir…
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24. SciELO adopta as Licenças da Creative Commons
SciELO adopta Creative Commons
para atribuição de acesso e uso
A adopção da licença padrão CC-BY-NC para todos os periódicos indexados
na colecção, com opção para adopção da licença do tipo CC-BY, que é
menos restritiva e compatível com o movimento de Acesso Aberto.
A ideia da adoção de licenças Creative Commons é explicitar, de forma
directa, pública e juridicamente válida, as liberdades que os utilizadores
têm ao aceder a um artigo científico disponível em uma das colecções da Rede
SciELO.
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25. B-on como integrador de recursos
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26. Impacto: medir, medir, medir…
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27. Para não concluir…
•A SciELO contribui para o desenvolvimento
sustentável da Ciência.
• A SciELO no quadro do movimento de Acesso
Aberto, permite aumentar a visibilidade, o acesso, a
utilização e o impacto dos resultados de
investigação.
•A SciELO permite acelerar e tornar mais eficiente o
progresso da ciência.
• A SciELO permite tal como os repositórios,
melhorar a monitorização, avaliação e gestão da
actividade científica.
•Consciencialização da comunidade científica e dos
editores de publicações científicas do papel desta
plataforma - SciELO e do movimento do Acesso
Aberto.
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28. Obrigado pela vossa atenção!
Questões?
Carlos Lopes
Clopes@ispa.pt
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29. Anexo 1: Modelos de Publicação
As mudanças na
estrutura dos
sistemas de
comunicação
científica, serão
provavelmente mais
evolucionários que
revolucionários, e os
novos sistemas
coexistirão com o
mais tradicional.
Fonte: Kwasik & Fulda (2005) http://www.istl.org/05- summer/internet.html
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30. Anexo 2: Recuperação da informação (RCAAP)
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