1. Henri Cartier-Bresson
Por Bruna Batista
Iluminação 2014/2
Curso Superior de Tecnologia em Fotografia / ULBRA
Professor Fernando Pires
2. Henri Cartier-Bresson, um dos fotógrafos mais significativos do século XX,
inclusive intitulado por muitos profissionais como o pai do fotojornalismo, nasceu na França,
no dia 22 de agosto de 1908. Quando ainda era menino, recebeu um presente que marcaria
seu futuro profissional, uma máquina fotográfica Box Brownie. Seu próximo passo foi
experimentar uma câmera de filme 35mm.
Foi um profissional de alto gabarito no jornalismo, mas se tornou famoso
retratando eventos do dia-a-dia no intervalo que se estende de 1930 a 1960. Tecnicamente
seus trabalhos não são considerados perfeitos, mas são inegavelmente belos e genuínos.
Logo depois do final da Segunda Gerra Mundial, em 1947, Bresson criou a famosa agência
fotográfica Magnum, suas produções se tornam mais requintadas. Publica fotos célebres em
revistas como Life eVogue.
Passando pelo continente europeu, pela América do Norte, Índia, China,
Indonésia, e tantos outros pontos do globo, ele registra imagens únicas da morte de Gandhi,
da estruturação da República Popular da China, dos conflitos em nome da autonomia na
Indonésia.
Sua produção fotográfica transpira verdade, uma vez que ele acredita que a
câmera pode traduzir o mundo real em imagens, flagrando-as em suas manifestações mais
espontâneas; daí ele ter uma profunda aversão por fotos artificiais, editadas conforme o
desejo de quem foi retratado ou do público consumidor.
Consigo, ele traz somente uma antiga Leica, com uma objetiva de 50mm, e filmes
preto& branco, pois não tem afinidade alguma com implementos fotográficos mais
intrincados. Bresson cria, em 2000, uma fundação à qual empresta seu nome. Ele morre em
dois de agosto de 2004, aos 95 anos, em seu país natal.