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INDICADORES INDUSTRIAIS
Informativo da Confederação Nacional da Indústria                                                                                                  ISSN 1983-621X
                                                                                                     Ano 23 Número 12 Dezembro de 2012 www.cni.org.br




Um ano perdido para a                                                                                                 UCI - dessazonalizada
indústria de transformação
                                                                                                                                          Dezembro/2012

                                                                                                                        100


A atividade industrial mostrou dificuldades em todo o ano de
2012. Os indicadores dessazonalizados passaram a maior parte                                                             90
do ano alternando entre taxas positivas e negativas de variação
na comparação com o mês anterior. Como resultado, a maioria                                                                                    Mês anterior
dos indicadores registrou queda no acumulado de 2012 frente ao                                                    80,9%                        81,4%
mesmo período do ano anterior.                                                                                           80

O faturamento real cresceu (2,4%) em 2012, enquanto as horas
trabalhadas (-1,5%), a utilização da capacidade instalada (-0,9 ponto
percentual) e o emprego (-0,2%) recuaram no ano. O rendimento                                                            70
médio real cresceu 5,3% entre 2011 e 2012, representando uma
taxa mais que duas vezes maior do que a expansão do faturamento
real no período.
                                                                                                                           0


Indicadores Industriais Brasil - dezembro/2012
                                                                                                                         Variação percentual

                                                                      Dez12/        Dez12/ Nov12                        Jan-Dez12/
                     Indústria de Transformação                                                        Dez12/ Dez11
                                                                      Nov12           Dessaz.                           Jan-Dez11

                      Faturamento real1                                -5,2               3,1              -1,2                2,4
                      Horas trabalhadas                                -8,8               0,8              -2,4                -1,5
                      Emprego                                          -1,4               0,0               0,4                -0,2
                      Massa salarial real       2
                                                                       14,3                -                6,0                5,1
                      Rendimento médio real2                           15,9                -                5,6                5,3
                                                                                                                           Percentual médio

                                                                                          Dez12           Nov12            Dez11
                      Utilização da capacidade instalada                                   79,0            82,8                79,6
                      Utilização da capacidade instalada - Dessazonalizada                 80,9            81,4                81,5
                 1
                     Deflator: IPA/OG-FGV   2
                                                Deflator: INPC-IBGE




       Página 2                                                                Página 3                                 Página 4
       Faturamento real                                                        Emprego                                  Análise setorial
       Horas trabalhadas na produção                                           Massa salarial real
       Utilização da capacidade instalada                                      Rendimento médio real
Indicadores Industriais
                                                                                               Ano 23, n. 12, dezembro de 2012




Faturamento real                                              Faturamento real
                                                                                                                     Dessazonalizado
                                                                                                              Índice base: média 2006=100
                                                               135
Crescimento em 2012 perde intensidade
                                                               130
•	 O faturamento real cresceu 3,1% em dezembro
   frente ao mês anterior;
                                                               125

•	 Na média de 2012, o indicador foi o único com
   crescimento (2,4%) frente a média de 2011;                  120


•	 A expansão em 2012 foi menos intensa do que no              115
   ano anterior;
                                                               110
                                                                 dez/09          jun/10   dez/10   jun/11   dez/11     jun/12      dez/12
                                                              Deflator: IPA/OG-FGV




Horas trabalhadas na produção                                  Horas trabalhadas na produção
                                                                                                                     Dessazonalizado
                                                                                                              Índice base: média 2006=100
                                                                112
Indicador cai em 2012

•	 As horas trabalhadas na produção cresceram 0,8%              110
   frente ao mês anterior (dados dessazonalizados);

•	 Entre a média de 2011 e de 2012, o indicador caiu 1,5%;      108


•	 As horas trabalhadas recuaram nessa base de
                                                                106
   comparação durante todo o ano de 2012;

                                                                104
                                                                  dez/09         jun/10   dez/10   jun/11 dez/11       jun/12      dez/12




Utilização da capacidade instalada                               Utilização da capacidade instalada
                                                                                                                     Dessazonalizado
                                                                                                                         Percentual médio
                                                                 85
Indústria manteve-se ociosa

•	 A indústria operou, em média, com 80,9% da                    83
   capacidade instalada em dezembro (indicador
   dessazonalizado);
                                                                 81
•	 A queda de 0,5 ponto percentual frente ao mês anterior
   reverteu o crescimento dos últimos três meses;
                                                                 79

•	 Na média de 2012, a utilização da capacidade instalada
   ficou 0,9 ponto percentual inferior ao registrado no ano      77
   anterior;                                                      dez/09        jun/10    dez/10   jun/11 dez/11       jun/12 dez/12




                                                          2
Indicadores Industriais
     Ano 23, n. 12, dezembro de 2012




Emprego                                                          Emprego
                                                                                                                      Dessazonalizado
                                                                                                              Índice base: média 2006=100
                                                                 116
Ocupação sente efeito da menor atividade

•	 O emprego dessazonalizado ficou estável em dezembro           113

   frente ao mês anterior;
                                                                 110
•	 A estabilidade se deu após três meses de alta moderada;

•	 Na média de 2012, o emprego ficou perto da estabilidade       107
   (retração de 0,2%) na comparação com o ano anterior;

                                                                 104
                                                                   dez/09        jun/10      dez/10   jun/11 dez/11      jun/12 dez/12



Massa salarial real                                              Massa salarial real
                                                                                                              Índice base: média 2006=100
                                                                 155
Maior crescimento para meses de dezembro
em três anos                                                     145


•	 A massa salarial real aumentou 14,3% em dezembro              135
   frente ao mês anterior (dados sem ajuste sazonal);
                                                                         2012
                                                                 125
•	 Esse é o maior aumento para meses de dezembro,
   nessa base de comparação, em três anos;
                                                                 115
                                                                         2011
•	 Na média de 2012, o indicador avançou 5,1% frente
                                                                 105
   ao mesmo período do ano anterior;                                    jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
                                                                       Deflator: INPC-IBGE




Rendimento médio real                                            Rendimento médio real
                                                                                                               Índice base: média 2006=100
                                                                 145
Intensa expansão no ano
                                                                 135
•	 O rendimento médio real cresceu 15,9% em dezembro,
   frente ao mês anterior (dados sem ajuste sazonal);
                                                                 125

•	 Na média de 2012, o indicador cresceu 5,3% frente ao
                                                                 115
   ano anterior;                                                         2012


•	 A alta do rendimento médio real em 2012 foi mais do           105

   que o dobro da expansão do faturamento real do setor;                  2011
                                                                  95
                                                                         jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
                                                                 Deflator: INPC-IBGE




                                                             3
Indicadores Industriais
                                                                                                   Ano 23, n. 12, dezembro de 2012




Análise setorial

Recuperação restrita a poucos setores em 2012
A indústria de transformação buscou uma recuperação            Utilização da Capacidade Instalada
em 2012. No entanto, esse processo foi lento e com             Variação (em p.p.) da média de 2012 frente ao ano anterior
interrupções de forma que apenas o faturamento mostrou
crescimento em mais da metade dos setores. Os demais
                                                                                      Madeira                    3,9
indicadores registraram queda na comparação de 2012
frente a 2011 para grande parte da indústria.
                                                                           Papel e celulose           0,6
O faturamento real cresceu em 12 dos 19 setores
considerados. Alguns setores mostraram forte crescimento                 Produtos químicos           0,6
em 2012: Papel e celulose (28,2%), Máquinas, aparelhos
e materiais elétricos (16,3%), Material eletrônico e de                  Móveis e diversas           0,5
comunicação (14,6%), Madeira (14,0% e Máquinas
e equipamentos (11,3%). Dos setores com queda, o                        Edição e impressão          0,1
destaque ficou por conta de Outros equipamentos de
transporte (-14,5%).                                                                  Têxteis 0,0


A utilização da capacidade instalada (UCI) média de 2012                                    -0,2    Vestuário
ficou abaixo do registrado na média de 2011 em 13 setores
da indústria de transformação. Outros equipamentos                                         -0,5     Máq., apar. e mat. elétricos
de transporte foi o setor que mais reduziu a UCI no
período (-8,1 pontos percentuais). Veículos automotores                                -0,6         Alimentos e bebidas
e Metalurgia básica mostraram o segundo e o terceiro
maiores recuos entre os demais: -3,7 p.p. e -3,5 p.p.,                                 -0,9         Borracha e plástico
respectivamente. Na outra ponta, dos cinco setores que
diminuíram a ociosidade em 2012, o setor Madeira se                                   -1,1          Máquinas e equipamentos
destacou, com aumento de 3,9 p.p. entre 2011 e 2012.
                                                                                      -1,1          Produtos de metal
As horas trabalhadas recuaram em 12 setores. As
maiores quedas do indicador vieram dos setores                                        -1,3          Refino e álcool
Material eletrônico e de comunicação (-10,1%) e Outros
equipamentos de transporte (-7,1%). Apenas três                                     -1,8            Minerais não metálicos
setores – Produtos químicos, Refino e álcool e Edição e
impressão – mostraram taxa de expansão das acima de                                 -2,0            Couros e calçados
1,0% em 2012.
                                                                               -2,9                 Mat. eletrônico e comunic.
A fraca recuperação da atividade industrial também se
refletiu no mercado de trabalho do setor, de forma que a
                                                                             -3,5                   Veículos automotores
maioria dos setores (11) registrou recuo do emprego em
2012. Cinco setores registraram quedas importantes do
                                                                            -3,7                    Metalurgia básica
emprego: Produtos de metal (-6,8%), Material eletrônico
e de comunicação (-5,8%), Têxteis (-4,1%), Couros e
                                                               -8,1                                 Outros equipamentos de transporte
calçados (-3,4%) e Madeira (-2,6%).




                                                           4
Indicadores Industriais
          Ano 23, n. 12, dezembro de 2012




Outros equipamentos de transporte                                          Produtos de metal
Forte queda da atividade em 2012                                           Queda em todos os indicadores de
O setor Outros equipamentos de transporte                                  atividade
passou todo a ano de 2012 com grande
                                                                           O setor Produtos de metal chama a atenção
dificuldade para manter o nível de atividade: a
                                                                           pelo registro de queda em todos os indicadores
maioria dos indicadores de atividade mostrou
                                                                           de atividade em 2012 na comparação com o
queda no ano.
                                                                           ano anterior. O faturamento real caiu 2,7% (a
                                                                           terceira maior queda entre os setores), as horas
Esse setor foi o que mais retraiu o faturamento
                                                                           trabalhadas recuaram 5,9% (a quinta maior
real (-14,5%) entre os demais setores na média
                                                                           queda), a utilização da capacidade instalada
de 2012 frente a 2011. As horas trabalhadas
                                                                           ficou 1,1 ponto percentual inferior à registrada
também apontam as dificuldades: a queda de
                                                                           em 2011 e o emprego foi o que mais caiu
7,4% desse indicador só foi inferior a do setor
                                                                           (-6,8%) dentre os 19 setores da indústria de
Material eletrônico e de comunicação (-10,1%).
                                                                           transformação.
A redução das horas trabalhadas também fez
o setor operar com mais ociosidade em 2012.
                                                                           O que mais chama a atenção é a retração de
A utilização da capacidade instalada ficou 8,1
                                                                           6,3% da massa salarial real. Apenas três setores
pontos percentuais inferior ao registrado no ano
                                                                           registraram queda desse indicador em 2012.
anterior.
                                                                           Essa redução foi atribuída exclusivamente a
                                                                           retração do emprego, uma vez que o rendimento
A exceção é o emprego, que mesmo com
                                                                           médio real dos trabalhadores desse setor
a retração da atividade industrial, mostrou
                                                                           registrou expansão de 0,5%.
aumento de 3,9% em 2012, frente a 2011.



Indicadores de atividade do setor                                          Indicadores de atividade do setor
Outros equipamentos de transporte                                          Produtos de metal
Variação (%) em 2012 frente ao ano anterior                                Variação (%) em 2012 frente ao ano anterior

                                                           10,4


                                                3,9



                                                                                                            -1,1
                                                                                 -2,7
                                                                                                     -5,9                             -6,3
                          -7,4                                                                                            -6,8
                                    -8,1


     -14,5


 Faturamento          Horas          UCI      Emprego Massa salarial        Faturamento          Horas       UCI         Emprego Massa salarial
                   trabalhadas                                                                trabalhadas

* Em pontos percentuais                                                    * Em pontos percentuais




                                                                       5
Indicadores Industriais
                                                                                                      Ano 23, n. 12, dezembro de 2012




Indústria de Transformação - Brasil - série histórica
Dados originais


Faturamento real*                                                                                          Índice base fixa: média 2006=100

       ano/mês                 jan     fev    mar      abr    mai      jun      jul   ago      set        out        nov          dez
           2009                88,0    89,1   108,3    98,7   102,9   106,7   109,0   110,5   115,3     117,5       113,9       115,6
           2010                95,3    99,5   123,7   110,9   116,5   117,1   118,9   123,1   126,4     122,8       125,3       122,1
           2011               103,7   113,2   125,1   113,0   124,0   123,9   120,9   130,9   131,6     128,8       130,8       128,4
           2012               107,6   110,9   131,6   115,4   130,4   125,6   124,3   138,6   128,7     135,7       133,7       126,8
   * Deflator: IPA/OG - FGV



Horas trabalhadas na produção                                                                              Índice base fixa: média 2006=100

       ano/mês                 jan     fev    mar      abr    mai      jun      jul   ago      set        out        nov          dez
           2009                93,4    93,8    99,5    97,7   100,0   100,6   103,6   102,3   103,7     106,4       104,7         98,6
           2010                96,6    98,6   109,7   105,8   109,7   109,1   112,0   113,4   111,2     111,4       111,3       101,9
           2011               100,6   105,3   109,8   107,0   113,0   110,3   111,9   115,5   111,2     110,0       108,9       101,6
           2012                99,9   103,3   110,0   105,0   111,0   106,7   109,4   113,3   106,9     112,2       108,8         99,2



Utilização da Capacidade Instalada                                                                                        Percentual médio

       ano/mês                 jan     fev    mar      abr    mai      jun      jul   ago      set        out        nov          dez
           2009                76,2    76,5    78,4    78,8    80,0    79,7    80,5    81,2    81,8       82,8       82,5         80,1
           2010                78,8    78,9    81,9    82,6    83,5    82,9    83,2    83,6    83,4       84,2       84,0         80,6
           2011                80,6    81,5    82,3    81,9    83,1    82,7    82,4    83,4    82,8       83,2       82,8         79,6
           2012                80,0    80,1    81,3    80,6    81,9    80,8    81,4    82,1    82,2       83,0       82,8         79,0


Emprego                                                                                                    Índice base fixa: média 2006=100

       ano/mês                 jan     fev    mar      abr    mai      jun      jul   ago      set        out        nov          dez
           2009               105,1   104,0   103,3   103,2   103,3   103,2   103,2   104,4   105,2     105,9       106,3       105,5
           2010               105,8   106,8   108,2   108,9   109,6   110,2   110,8   112,0   112,7     112,6       112,5       111,1
           2011               111,1   111,7   111,9   112,5   113,1   113,2   113,6   114,0   114,2     113,9       113,1       111,7
           2012               112,0   111,6   112,1   112,0   112,6   112,5   112,8   112,9   113,6     113,9       113,7       112,1


Massa salarial real**                                                                                      Índice base fixa: média 2006=100

       ano/mês                 jan     fev    mar      abr    mai      jun      jul   ago      set        out        nov          dez
           2009               108,7   105,7   105,5   103,3   103,6   103,0   106,4   102,9   105,7     107,3       115,0       132,5
           2010               110,2   108,6   110,6   109,5   111,7   111,0   114,9   112,0   113,0     117,9       122,7       134,9
           2011               116,9   115,6   118,7   115,2   117,2   116,6   120,9   117,2   122,2     122,1       128,8       144,1
           2012               123,3   122,8   128,3   124,0   125,4   121,8   126,0   122,9   124,2     125,3       133,6       152,7
   ** Deflator: INPC-IBGE



Rendimento médio real**                                                                                    Índice base fixa: média 2006=100

       ano/mês                 jan     fev    mar      abr    mai      jun      jul   ago      set        out        nov          dez
           2009               103,4   101,6   102,1   100,1   100,3    99,8   103,1    98,6   100,5     101,3       108,2       125,6
           2010               104,2   101,7   102,2   100,6   101,9   100,7   103,7   100,0   100,3     104,7       109,1       121,4
           2011               105,2   103,5   106,1   102,4   103,6   103,0   106,4   102,8   107,0     107,2       113,9       129,0
           2012               110,1   110,0   114,5   110,7   111,4   108,3   111,7   108,9   109,3     110,0       117,5       136,2
   ** Deflator: INPC-IBGE




                                                                      6
Indicadores Industriais
        Ano 23, n. 12, dezembro de 2012




Indústria de Transformação - Brasil - série histórica
Dados dessazonalizados

Faturamento real*                                                                                       Índice base fixa: média 2006=100

       ano/mês                 jan     fev    mar      abr    mai      jun      jul   ago      set     out        nov          dez
           2007               103,0   101,2   103,3   103,0   105,6   107,1   104,2   106,4   106,4   107,5      110,1       109,2

           2008               113,7   114,8   109,2   113,9   110,6   113,9   117,0   110,6   111,4   110,2      102,7       102,1

           2009               101,8    99,9   105,8   102,1   104,4   106,0   105,4   107,0   107,9   110,5      109,6       116,1

           2010               112,6   113,9   118,4   114,7   115,7   113,9   117,4   116,8   118,3   117,9      120,6       120,1

           2011               120,0   126,9   119,7   121,8   120,7   120,6   121,9   121,6   123,2   123,7      125,9       123,7

           2012               122,0   123,6   125,9   124,4   124,3   127,4   122,8   128,7   125,6   125,1      128,7       132,7
   * Deflator: IPA/OG - FGV


Horas trabalhadas na produção                                                                           Índice base fixa: média 2006=100
       ano/mês                 jan     fev    mar      abr    mai      jun      jul   ago      set     out        nov          dez
           2007               101,2   100,0   101,3   101,2   104,6   104,8   103,6   104,4   104,9   106,2      106,2       107,4

           2008               107,3   108,5   107,0   110,0   107,8   110,8   110,3   110,2   111,8   110,8      107,9       100,5

           2009               101,0    99,2    99,3    98,4    98,7    99,7    99,2    98,7   100,9   102,4      103,3       105,4

           2010               105,4   105,1   108,3   106,5   107,3   107,0   108,7   108,6   108,4   108,5      109,9       107,6

           2011               108,2   110,7   108,4   110,0   109,4   108,2   109,8   109,6   108,4   107,1      107,5       106,1

           2012               106,4   108,4   108,6   108,0   106,3   106,9   106,1   107,4   106,4   107,0      107,4       108,3


Utilização da Capacidade Instalada                                                                                     Percentual médio
       ano/mês                 jan     fev    mar      abr    mai      jun      jul   ago      set     out        nov          dez
           2007                82,3    82,2    82,5    81,9    82,5    82,2    82,0    82,6    81,9    82,7       83,1         83,3

           2008                83,8    83,7    82,9    83,1    82,4    83,0    83,4    82,5    83,2    82,6       80,9         79,6

           2009                78,5    78,4    78,7    79,3    79,3    79,6    80,1    80,0    80,6    81,0       81,1         82,0

           2010                81,1    80,8    82,2    83,1    82,8    82,8    82,8    82,4    82,2    82,4       82,6         82,5

           2011                82,9    83,4    82,6    82,4    82,4    82,6    82,0    82,2    81,6    81,4       81,4         81,5

           2012                82,3    82,0    81,6    81,1    81,2    80,7    81,0    80,9    81,0    81,2       81,4         80,9


Emprego                                                                                                 Índice base fixa: média 2006=100
       ano/mês                 jan     fev    mar      abr    mai      jun      jul   ago      set     out        nov          dez
           2007               101,3   101,6   102,5   103,1   103,6   103,8   103,9   104,2   104,5   104,9      105,3       105,7

           2008               106,4   106,7   107,1   107,5   107,6   108,1   108,6   108,5   109,2   109,1      108,5       107,3

           2009               106,2   105,2   104,3   103,5   103,2   103,1   102,9   103,7   104,0   104,6      105,5       106,3

           2010               106,9   108,0   109,2   109,2   109,5   110,1   110,5   111,3   111,5   111,3      111,7       111,9

           2011               112,2   112,9   112,9   112,8   113,0   113,1   113,3   113,3   113,0   112,6      112,3       112,5

           2012               113,1   112,8   113,1   112,3   112,5   112,4   112,5   112,2   112,4   112,6      112,9       112,9




                          Nos resultados dessazonalizados a partir de janeiro de 2011,
                           os modelos e os coeficientes utilizados foram atualizados.
        Nessa revisão foram considerados os dados disponíveis de janeiro de 2006 a dezembro de 2010.
    Os parâmetros utilizados na dessazonalização estão disponíveis em www.cni.org.br/indicadoresindustriais




                                                                         7
Indicadores Industriais
                                                                                                                 Ano 23, n. 12, dezembro de 2012




Indicadores Industriais Brasil - dezembro/2012
                                                        HORAS           UTILIZAÇÃO DA
                                 FATURAMENTO                                                                       MASSA             RENDIMENTO
                                                     TRABALHADAS         CAPACIDADE            EMPREGO
                                     REAL                                                                       SALARIAL REAL        MÉDIO REAL
                                                     NA PRODUÇÃO         INSTALADA          (variação em %)
                                 (variação em %)                                                                (variação em %)     (variação em %)
                                                     (variação em %)   (variação em p.p.)


                                Dez12/ Jan-Dez12/ Dez12/ Jan-Dez12/ Dez12/ Jan-Dez12/ Dez12/ Jan-Dez12/ Dez12/ Jan-Dez12/ Dez12/ Jan-Dez12/
                                Dez11 Jan-Dez11 Dez11 Jan-Dez11 Dez11 Jan-Dez11 Dez11 Jan-Dez11 Dez11 Jan-Dez11 Dez11 Jan-Dez11

INDÚSTRIA DE
                                 -1,2      2,4       -2,4     -1,5      -0,6      -0,9      0,4       -0,2      6,0       5,1        5,6           5,3
TRANSFORMAÇÃO
POR SETOR

   Alimentos e bebidas           -2,3      -1,2      -1,2      0,8       3,9      -0,6      2,6       1,8      19,8      11,5       16,8           9,5

   Têxteis                       -2,9      1,4       1,9      -6,3      -1,6      0,0       -4,7      -4,1     -19,2     -5,4       -15,2      -1,4

   Vestuário                     33,7      7,0       1,6      -1,7       0,8      -0,2      9,6       4,8      10,5       9,1        0,9           3,9

   Couros e calçados            -13,8      -2,9      -0,7     -4,9       0,6      -2,0      -1,3      -3,4     15,0       1,6       16,5           5,1

   Madeira                       25,6     14,0       0,0      -3,1       3,6      3,9       1,6       -2,6      -7,4      3,4       -8,8           6,0

   Papel e celulose              1,5      28,2       1,9       0,3       1,2      0,6       1,7       0,5       3,7       5,1        2,0           4,5

   Edição e impressão            29,4      7,6       2,7       1,7      -2,6      0,1       -1,5      -0,7      2,1      -1,7        3,6       -0,9

   Refino e álcool               -0,1      1,2      13,1       1,9      -13,7     -1,3      -1,7      1,6       -1,3      7,8        0,4           6,1

   Química                       -2,6      2,1       0,6       3,4      -1,8      0,6       3,2       2,5       7,2       3,4        3,8           0,8

   Borracha e plástico           -5,5      0,3       1,6       0,7      -0,7      -0,9      0,9       -0,8      7,2       7,0        6,3           7,9

   Minerais não-metálicos        -4,0      1,1       -1,4     -0,6       0,3      -1,8      -0,6      -0,9     10,0       5,8       10,7           6,8

   Metalurgia básica             -4,7      -1,5      -4,1     -1,1      -7,6      -3,7      -2,4      -0,4      -5,8      0,5       -3,4           1,0

   Produtos de metal            -12,9      -2,7      -0,9     -5,9       0,2      -1,1      -4,8      -6,8      -0,9     -6,3        4,1           0,5

   Máquinas e
                                 -5,7     11,3       -8,8     -2,1      -4,7      -1,1      -1,3      0,3       3,2       0,6        4,6           0,3
   equipamentos

   Máq. e materiais elétricos    -0,5     16,3       -0,9      0,2      -0,7      -0,5      -1,6      0,9      13,5      18,2       15,3       17,2

   Material eletr. e de
                                 4,3      14,6      -15,6     -10,1     -2,2      -2,9      -9,8      -5,8      4,0      13,7       15,2       20,9
   comunicação

   Veículos automotores          2,6       -0,6     -17,5     -4,5      -3,4      -3,5      -1,0      -0,4      -5,4      5,7       -4,4           6,2

   Outros equip. de
                                -15,2     -14,5      -8,3     -7,4      -7,9      -8,1      2,6       3,9      36,7      10,4       33,2           6,2
   transporte

   Móveis e diversas            -10,4      -0,4      -0,8     -1,0       0,1      0,5       1,0       -0,6      4,5       2,2        3,4           2,8



       Informações sobre a metodologia estão disponíveis no endereço: www.cni.org.br/indicadoresindustriais

INDICADORES INDUSTRIAIS | Publicação Mensal da Confederação Nacional da Indústria - CNI | Gerência Executiva de Política Econômica | Gerente-
executivo: Flávio Castelo Branco | Gerência Executiva de Pesquisa e Competitividade | Gerente-executivo: Renato da Fonseca | Análise: Marcelo de Ávila
Estatística: Maria Angélica Moreira, Edson Velloso e Roxana Maria Rossy Campos | Informações técnicas: (61) 3317-9468 Fax: (61) 3317-9456
indicadores.industriais@cni.org.br | Supervisão Gráfica: DIRCOM | Impressão e acabamento: Reprografia Sistema Indústria | Normalização Bibliográfica:
ASCORP/GEDIN | Assinaturas: Serviço de Atendimento ao Cliente Fone: (61) 3317-9989 sac@cni.org.br | SBN Quadra 01 Bloco C Ed. Roberto Simonsen
Brasília, DF CEP: 70040-903 | www.cni.org.br | Autorizada a reprodução desde que citada a fonte.
	                                                                                                      Documento elaborado em 5 de fevereiro de 2013




                                                                           8

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Os indicadores

  • 1. INDICADORES INDUSTRIAIS Informativo da Confederação Nacional da Indústria ISSN 1983-621X Ano 23 Número 12 Dezembro de 2012 www.cni.org.br Um ano perdido para a UCI - dessazonalizada indústria de transformação Dezembro/2012 100 A atividade industrial mostrou dificuldades em todo o ano de 2012. Os indicadores dessazonalizados passaram a maior parte 90 do ano alternando entre taxas positivas e negativas de variação na comparação com o mês anterior. Como resultado, a maioria Mês anterior dos indicadores registrou queda no acumulado de 2012 frente ao 80,9% 81,4% mesmo período do ano anterior. 80 O faturamento real cresceu (2,4%) em 2012, enquanto as horas trabalhadas (-1,5%), a utilização da capacidade instalada (-0,9 ponto percentual) e o emprego (-0,2%) recuaram no ano. O rendimento 70 médio real cresceu 5,3% entre 2011 e 2012, representando uma taxa mais que duas vezes maior do que a expansão do faturamento real no período. 0 Indicadores Industriais Brasil - dezembro/2012 Variação percentual Dez12/ Dez12/ Nov12 Jan-Dez12/ Indústria de Transformação Dez12/ Dez11 Nov12 Dessaz. Jan-Dez11 Faturamento real1 -5,2 3,1 -1,2 2,4 Horas trabalhadas -8,8 0,8 -2,4 -1,5 Emprego -1,4 0,0 0,4 -0,2 Massa salarial real 2 14,3 - 6,0 5,1 Rendimento médio real2 15,9 - 5,6 5,3 Percentual médio Dez12 Nov12 Dez11 Utilização da capacidade instalada 79,0 82,8 79,6 Utilização da capacidade instalada - Dessazonalizada 80,9 81,4 81,5 1 Deflator: IPA/OG-FGV 2 Deflator: INPC-IBGE Página 2 Página 3 Página 4 Faturamento real Emprego Análise setorial Horas trabalhadas na produção Massa salarial real Utilização da capacidade instalada Rendimento médio real
  • 2. Indicadores Industriais Ano 23, n. 12, dezembro de 2012 Faturamento real Faturamento real Dessazonalizado Índice base: média 2006=100 135 Crescimento em 2012 perde intensidade 130 • O faturamento real cresceu 3,1% em dezembro frente ao mês anterior; 125 • Na média de 2012, o indicador foi o único com crescimento (2,4%) frente a média de 2011; 120 • A expansão em 2012 foi menos intensa do que no 115 ano anterior; 110 dez/09 jun/10 dez/10 jun/11 dez/11 jun/12 dez/12 Deflator: IPA/OG-FGV Horas trabalhadas na produção Horas trabalhadas na produção Dessazonalizado Índice base: média 2006=100 112 Indicador cai em 2012 • As horas trabalhadas na produção cresceram 0,8% 110 frente ao mês anterior (dados dessazonalizados); • Entre a média de 2011 e de 2012, o indicador caiu 1,5%; 108 • As horas trabalhadas recuaram nessa base de 106 comparação durante todo o ano de 2012; 104 dez/09 jun/10 dez/10 jun/11 dez/11 jun/12 dez/12 Utilização da capacidade instalada Utilização da capacidade instalada Dessazonalizado Percentual médio 85 Indústria manteve-se ociosa • A indústria operou, em média, com 80,9% da 83 capacidade instalada em dezembro (indicador dessazonalizado); 81 • A queda de 0,5 ponto percentual frente ao mês anterior reverteu o crescimento dos últimos três meses; 79 • Na média de 2012, a utilização da capacidade instalada ficou 0,9 ponto percentual inferior ao registrado no ano 77 anterior; dez/09 jun/10 dez/10 jun/11 dez/11 jun/12 dez/12 2
  • 3. Indicadores Industriais Ano 23, n. 12, dezembro de 2012 Emprego Emprego Dessazonalizado Índice base: média 2006=100 116 Ocupação sente efeito da menor atividade • O emprego dessazonalizado ficou estável em dezembro 113 frente ao mês anterior; 110 • A estabilidade se deu após três meses de alta moderada; • Na média de 2012, o emprego ficou perto da estabilidade 107 (retração de 0,2%) na comparação com o ano anterior; 104 dez/09 jun/10 dez/10 jun/11 dez/11 jun/12 dez/12 Massa salarial real Massa salarial real Índice base: média 2006=100 155 Maior crescimento para meses de dezembro em três anos 145 • A massa salarial real aumentou 14,3% em dezembro 135 frente ao mês anterior (dados sem ajuste sazonal); 2012 125 • Esse é o maior aumento para meses de dezembro, nessa base de comparação, em três anos; 115 2011 • Na média de 2012, o indicador avançou 5,1% frente 105 ao mesmo período do ano anterior; jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Deflator: INPC-IBGE Rendimento médio real Rendimento médio real Índice base: média 2006=100 145 Intensa expansão no ano 135 • O rendimento médio real cresceu 15,9% em dezembro, frente ao mês anterior (dados sem ajuste sazonal); 125 • Na média de 2012, o indicador cresceu 5,3% frente ao 115 ano anterior; 2012 • A alta do rendimento médio real em 2012 foi mais do 105 que o dobro da expansão do faturamento real do setor; 2011 95 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Deflator: INPC-IBGE 3
  • 4. Indicadores Industriais Ano 23, n. 12, dezembro de 2012 Análise setorial Recuperação restrita a poucos setores em 2012 A indústria de transformação buscou uma recuperação Utilização da Capacidade Instalada em 2012. No entanto, esse processo foi lento e com Variação (em p.p.) da média de 2012 frente ao ano anterior interrupções de forma que apenas o faturamento mostrou crescimento em mais da metade dos setores. Os demais Madeira 3,9 indicadores registraram queda na comparação de 2012 frente a 2011 para grande parte da indústria. Papel e celulose 0,6 O faturamento real cresceu em 12 dos 19 setores considerados. Alguns setores mostraram forte crescimento Produtos químicos 0,6 em 2012: Papel e celulose (28,2%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (16,3%), Material eletrônico e de Móveis e diversas 0,5 comunicação (14,6%), Madeira (14,0% e Máquinas e equipamentos (11,3%). Dos setores com queda, o Edição e impressão 0,1 destaque ficou por conta de Outros equipamentos de transporte (-14,5%). Têxteis 0,0 A utilização da capacidade instalada (UCI) média de 2012 -0,2 Vestuário ficou abaixo do registrado na média de 2011 em 13 setores da indústria de transformação. Outros equipamentos -0,5 Máq., apar. e mat. elétricos de transporte foi o setor que mais reduziu a UCI no período (-8,1 pontos percentuais). Veículos automotores -0,6 Alimentos e bebidas e Metalurgia básica mostraram o segundo e o terceiro maiores recuos entre os demais: -3,7 p.p. e -3,5 p.p., -0,9 Borracha e plástico respectivamente. Na outra ponta, dos cinco setores que diminuíram a ociosidade em 2012, o setor Madeira se -1,1 Máquinas e equipamentos destacou, com aumento de 3,9 p.p. entre 2011 e 2012. -1,1 Produtos de metal As horas trabalhadas recuaram em 12 setores. As maiores quedas do indicador vieram dos setores -1,3 Refino e álcool Material eletrônico e de comunicação (-10,1%) e Outros equipamentos de transporte (-7,1%). Apenas três -1,8 Minerais não metálicos setores – Produtos químicos, Refino e álcool e Edição e impressão – mostraram taxa de expansão das acima de -2,0 Couros e calçados 1,0% em 2012. -2,9 Mat. eletrônico e comunic. A fraca recuperação da atividade industrial também se refletiu no mercado de trabalho do setor, de forma que a -3,5 Veículos automotores maioria dos setores (11) registrou recuo do emprego em 2012. Cinco setores registraram quedas importantes do -3,7 Metalurgia básica emprego: Produtos de metal (-6,8%), Material eletrônico e de comunicação (-5,8%), Têxteis (-4,1%), Couros e -8,1 Outros equipamentos de transporte calçados (-3,4%) e Madeira (-2,6%). 4
  • 5. Indicadores Industriais Ano 23, n. 12, dezembro de 2012 Outros equipamentos de transporte Produtos de metal Forte queda da atividade em 2012 Queda em todos os indicadores de O setor Outros equipamentos de transporte atividade passou todo a ano de 2012 com grande O setor Produtos de metal chama a atenção dificuldade para manter o nível de atividade: a pelo registro de queda em todos os indicadores maioria dos indicadores de atividade mostrou de atividade em 2012 na comparação com o queda no ano. ano anterior. O faturamento real caiu 2,7% (a terceira maior queda entre os setores), as horas Esse setor foi o que mais retraiu o faturamento trabalhadas recuaram 5,9% (a quinta maior real (-14,5%) entre os demais setores na média queda), a utilização da capacidade instalada de 2012 frente a 2011. As horas trabalhadas ficou 1,1 ponto percentual inferior à registrada também apontam as dificuldades: a queda de em 2011 e o emprego foi o que mais caiu 7,4% desse indicador só foi inferior a do setor (-6,8%) dentre os 19 setores da indústria de Material eletrônico e de comunicação (-10,1%). transformação. A redução das horas trabalhadas também fez o setor operar com mais ociosidade em 2012. O que mais chama a atenção é a retração de A utilização da capacidade instalada ficou 8,1 6,3% da massa salarial real. Apenas três setores pontos percentuais inferior ao registrado no ano registraram queda desse indicador em 2012. anterior. Essa redução foi atribuída exclusivamente a retração do emprego, uma vez que o rendimento A exceção é o emprego, que mesmo com médio real dos trabalhadores desse setor a retração da atividade industrial, mostrou registrou expansão de 0,5%. aumento de 3,9% em 2012, frente a 2011. Indicadores de atividade do setor Indicadores de atividade do setor Outros equipamentos de transporte Produtos de metal Variação (%) em 2012 frente ao ano anterior Variação (%) em 2012 frente ao ano anterior 10,4 3,9 -1,1 -2,7 -5,9 -6,3 -7,4 -6,8 -8,1 -14,5 Faturamento Horas UCI Emprego Massa salarial Faturamento Horas UCI Emprego Massa salarial trabalhadas trabalhadas * Em pontos percentuais * Em pontos percentuais 5
  • 6. Indicadores Industriais Ano 23, n. 12, dezembro de 2012 Indústria de Transformação - Brasil - série histórica Dados originais Faturamento real* Índice base fixa: média 2006=100 ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2009 88,0 89,1 108,3 98,7 102,9 106,7 109,0 110,5 115,3 117,5 113,9 115,6 2010 95,3 99,5 123,7 110,9 116,5 117,1 118,9 123,1 126,4 122,8 125,3 122,1 2011 103,7 113,2 125,1 113,0 124,0 123,9 120,9 130,9 131,6 128,8 130,8 128,4 2012 107,6 110,9 131,6 115,4 130,4 125,6 124,3 138,6 128,7 135,7 133,7 126,8 * Deflator: IPA/OG - FGV Horas trabalhadas na produção Índice base fixa: média 2006=100 ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2009 93,4 93,8 99,5 97,7 100,0 100,6 103,6 102,3 103,7 106,4 104,7 98,6 2010 96,6 98,6 109,7 105,8 109,7 109,1 112,0 113,4 111,2 111,4 111,3 101,9 2011 100,6 105,3 109,8 107,0 113,0 110,3 111,9 115,5 111,2 110,0 108,9 101,6 2012 99,9 103,3 110,0 105,0 111,0 106,7 109,4 113,3 106,9 112,2 108,8 99,2 Utilização da Capacidade Instalada Percentual médio ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2009 76,2 76,5 78,4 78,8 80,0 79,7 80,5 81,2 81,8 82,8 82,5 80,1 2010 78,8 78,9 81,9 82,6 83,5 82,9 83,2 83,6 83,4 84,2 84,0 80,6 2011 80,6 81,5 82,3 81,9 83,1 82,7 82,4 83,4 82,8 83,2 82,8 79,6 2012 80,0 80,1 81,3 80,6 81,9 80,8 81,4 82,1 82,2 83,0 82,8 79,0 Emprego Índice base fixa: média 2006=100 ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2009 105,1 104,0 103,3 103,2 103,3 103,2 103,2 104,4 105,2 105,9 106,3 105,5 2010 105,8 106,8 108,2 108,9 109,6 110,2 110,8 112,0 112,7 112,6 112,5 111,1 2011 111,1 111,7 111,9 112,5 113,1 113,2 113,6 114,0 114,2 113,9 113,1 111,7 2012 112,0 111,6 112,1 112,0 112,6 112,5 112,8 112,9 113,6 113,9 113,7 112,1 Massa salarial real** Índice base fixa: média 2006=100 ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2009 108,7 105,7 105,5 103,3 103,6 103,0 106,4 102,9 105,7 107,3 115,0 132,5 2010 110,2 108,6 110,6 109,5 111,7 111,0 114,9 112,0 113,0 117,9 122,7 134,9 2011 116,9 115,6 118,7 115,2 117,2 116,6 120,9 117,2 122,2 122,1 128,8 144,1 2012 123,3 122,8 128,3 124,0 125,4 121,8 126,0 122,9 124,2 125,3 133,6 152,7 ** Deflator: INPC-IBGE Rendimento médio real** Índice base fixa: média 2006=100 ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2009 103,4 101,6 102,1 100,1 100,3 99,8 103,1 98,6 100,5 101,3 108,2 125,6 2010 104,2 101,7 102,2 100,6 101,9 100,7 103,7 100,0 100,3 104,7 109,1 121,4 2011 105,2 103,5 106,1 102,4 103,6 103,0 106,4 102,8 107,0 107,2 113,9 129,0 2012 110,1 110,0 114,5 110,7 111,4 108,3 111,7 108,9 109,3 110,0 117,5 136,2 ** Deflator: INPC-IBGE 6
  • 7. Indicadores Industriais Ano 23, n. 12, dezembro de 2012 Indústria de Transformação - Brasil - série histórica Dados dessazonalizados Faturamento real* Índice base fixa: média 2006=100 ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2007 103,0 101,2 103,3 103,0 105,6 107,1 104,2 106,4 106,4 107,5 110,1 109,2 2008 113,7 114,8 109,2 113,9 110,6 113,9 117,0 110,6 111,4 110,2 102,7 102,1 2009 101,8 99,9 105,8 102,1 104,4 106,0 105,4 107,0 107,9 110,5 109,6 116,1 2010 112,6 113,9 118,4 114,7 115,7 113,9 117,4 116,8 118,3 117,9 120,6 120,1 2011 120,0 126,9 119,7 121,8 120,7 120,6 121,9 121,6 123,2 123,7 125,9 123,7 2012 122,0 123,6 125,9 124,4 124,3 127,4 122,8 128,7 125,6 125,1 128,7 132,7 * Deflator: IPA/OG - FGV Horas trabalhadas na produção Índice base fixa: média 2006=100 ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2007 101,2 100,0 101,3 101,2 104,6 104,8 103,6 104,4 104,9 106,2 106,2 107,4 2008 107,3 108,5 107,0 110,0 107,8 110,8 110,3 110,2 111,8 110,8 107,9 100,5 2009 101,0 99,2 99,3 98,4 98,7 99,7 99,2 98,7 100,9 102,4 103,3 105,4 2010 105,4 105,1 108,3 106,5 107,3 107,0 108,7 108,6 108,4 108,5 109,9 107,6 2011 108,2 110,7 108,4 110,0 109,4 108,2 109,8 109,6 108,4 107,1 107,5 106,1 2012 106,4 108,4 108,6 108,0 106,3 106,9 106,1 107,4 106,4 107,0 107,4 108,3 Utilização da Capacidade Instalada Percentual médio ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2007 82,3 82,2 82,5 81,9 82,5 82,2 82,0 82,6 81,9 82,7 83,1 83,3 2008 83,8 83,7 82,9 83,1 82,4 83,0 83,4 82,5 83,2 82,6 80,9 79,6 2009 78,5 78,4 78,7 79,3 79,3 79,6 80,1 80,0 80,6 81,0 81,1 82,0 2010 81,1 80,8 82,2 83,1 82,8 82,8 82,8 82,4 82,2 82,4 82,6 82,5 2011 82,9 83,4 82,6 82,4 82,4 82,6 82,0 82,2 81,6 81,4 81,4 81,5 2012 82,3 82,0 81,6 81,1 81,2 80,7 81,0 80,9 81,0 81,2 81,4 80,9 Emprego Índice base fixa: média 2006=100 ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 2007 101,3 101,6 102,5 103,1 103,6 103,8 103,9 104,2 104,5 104,9 105,3 105,7 2008 106,4 106,7 107,1 107,5 107,6 108,1 108,6 108,5 109,2 109,1 108,5 107,3 2009 106,2 105,2 104,3 103,5 103,2 103,1 102,9 103,7 104,0 104,6 105,5 106,3 2010 106,9 108,0 109,2 109,2 109,5 110,1 110,5 111,3 111,5 111,3 111,7 111,9 2011 112,2 112,9 112,9 112,8 113,0 113,1 113,3 113,3 113,0 112,6 112,3 112,5 2012 113,1 112,8 113,1 112,3 112,5 112,4 112,5 112,2 112,4 112,6 112,9 112,9 Nos resultados dessazonalizados a partir de janeiro de 2011, os modelos e os coeficientes utilizados foram atualizados. Nessa revisão foram considerados os dados disponíveis de janeiro de 2006 a dezembro de 2010. Os parâmetros utilizados na dessazonalização estão disponíveis em www.cni.org.br/indicadoresindustriais 7
  • 8. Indicadores Industriais Ano 23, n. 12, dezembro de 2012 Indicadores Industriais Brasil - dezembro/2012 HORAS UTILIZAÇÃO DA FATURAMENTO MASSA RENDIMENTO TRABALHADAS CAPACIDADE EMPREGO REAL SALARIAL REAL MÉDIO REAL NA PRODUÇÃO INSTALADA (variação em %) (variação em %) (variação em %) (variação em %) (variação em %) (variação em p.p.) Dez12/ Jan-Dez12/ Dez12/ Jan-Dez12/ Dez12/ Jan-Dez12/ Dez12/ Jan-Dez12/ Dez12/ Jan-Dez12/ Dez12/ Jan-Dez12/ Dez11 Jan-Dez11 Dez11 Jan-Dez11 Dez11 Jan-Dez11 Dez11 Jan-Dez11 Dez11 Jan-Dez11 Dez11 Jan-Dez11 INDÚSTRIA DE -1,2 2,4 -2,4 -1,5 -0,6 -0,9 0,4 -0,2 6,0 5,1 5,6 5,3 TRANSFORMAÇÃO POR SETOR Alimentos e bebidas -2,3 -1,2 -1,2 0,8 3,9 -0,6 2,6 1,8 19,8 11,5 16,8 9,5 Têxteis -2,9 1,4 1,9 -6,3 -1,6 0,0 -4,7 -4,1 -19,2 -5,4 -15,2 -1,4 Vestuário 33,7 7,0 1,6 -1,7 0,8 -0,2 9,6 4,8 10,5 9,1 0,9 3,9 Couros e calçados -13,8 -2,9 -0,7 -4,9 0,6 -2,0 -1,3 -3,4 15,0 1,6 16,5 5,1 Madeira 25,6 14,0 0,0 -3,1 3,6 3,9 1,6 -2,6 -7,4 3,4 -8,8 6,0 Papel e celulose 1,5 28,2 1,9 0,3 1,2 0,6 1,7 0,5 3,7 5,1 2,0 4,5 Edição e impressão 29,4 7,6 2,7 1,7 -2,6 0,1 -1,5 -0,7 2,1 -1,7 3,6 -0,9 Refino e álcool -0,1 1,2 13,1 1,9 -13,7 -1,3 -1,7 1,6 -1,3 7,8 0,4 6,1 Química -2,6 2,1 0,6 3,4 -1,8 0,6 3,2 2,5 7,2 3,4 3,8 0,8 Borracha e plástico -5,5 0,3 1,6 0,7 -0,7 -0,9 0,9 -0,8 7,2 7,0 6,3 7,9 Minerais não-metálicos -4,0 1,1 -1,4 -0,6 0,3 -1,8 -0,6 -0,9 10,0 5,8 10,7 6,8 Metalurgia básica -4,7 -1,5 -4,1 -1,1 -7,6 -3,7 -2,4 -0,4 -5,8 0,5 -3,4 1,0 Produtos de metal -12,9 -2,7 -0,9 -5,9 0,2 -1,1 -4,8 -6,8 -0,9 -6,3 4,1 0,5 Máquinas e -5,7 11,3 -8,8 -2,1 -4,7 -1,1 -1,3 0,3 3,2 0,6 4,6 0,3 equipamentos Máq. e materiais elétricos -0,5 16,3 -0,9 0,2 -0,7 -0,5 -1,6 0,9 13,5 18,2 15,3 17,2 Material eletr. e de 4,3 14,6 -15,6 -10,1 -2,2 -2,9 -9,8 -5,8 4,0 13,7 15,2 20,9 comunicação Veículos automotores 2,6 -0,6 -17,5 -4,5 -3,4 -3,5 -1,0 -0,4 -5,4 5,7 -4,4 6,2 Outros equip. de -15,2 -14,5 -8,3 -7,4 -7,9 -8,1 2,6 3,9 36,7 10,4 33,2 6,2 transporte Móveis e diversas -10,4 -0,4 -0,8 -1,0 0,1 0,5 1,0 -0,6 4,5 2,2 3,4 2,8 Informações sobre a metodologia estão disponíveis no endereço: www.cni.org.br/indicadoresindustriais INDICADORES INDUSTRIAIS | Publicação Mensal da Confederação Nacional da Indústria - CNI | Gerência Executiva de Política Econômica | Gerente- executivo: Flávio Castelo Branco | Gerência Executiva de Pesquisa e Competitividade | Gerente-executivo: Renato da Fonseca | Análise: Marcelo de Ávila Estatística: Maria Angélica Moreira, Edson Velloso e Roxana Maria Rossy Campos | Informações técnicas: (61) 3317-9468 Fax: (61) 3317-9456 indicadores.industriais@cni.org.br | Supervisão Gráfica: DIRCOM | Impressão e acabamento: Reprografia Sistema Indústria | Normalização Bibliográfica: ASCORP/GEDIN | Assinaturas: Serviço de Atendimento ao Cliente Fone: (61) 3317-9989 sac@cni.org.br | SBN Quadra 01 Bloco C Ed. Roberto Simonsen Brasília, DF CEP: 70040-903 | www.cni.org.br | Autorizada a reprodução desde que citada a fonte. Documento elaborado em 5 de fevereiro de 2013 8