Apresentação sobre a pesquisa desenvolvida para OXFAM GB sobre novas dinâmicas comunicativas, auto organizativas e de ação coletiva na América Latina. Paper em Academia.edu> https://t.co/KSMejLnZIr
Tecnopolítica na América Latina: movimentos sociais auto-organizados e redes cooperativas (2000-2015
1. Por Bernardo Gutiérrez (@bernardosampa)
Tecnopolítica: reconfigurações políticas
e sociais na América Latina
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3. Mapa conceitual da tecnopolítica do Javier Toret
Tecnopolítica: uma definição
4. Como encaixa a tecnopolítica na América Latina?
Sincretismo // hibridismo // antropofagia // miscigenação //
cosmopolítica // Buen Vivir // territorialidade // populismo &
hegemonia
5. Do zapatismo ao 99%
O neozapatismo abriu uma nova narrativa, ancorada em uma cosmovisão não occidental, e
um novo método organizacional e autônomo. Também inaugura a era rede e eo hacktivismo.
Texto: Influencia de luchas latino americanas em el 2011 global>
http://codigo-abierto.cc/las-luchas-historicas-de-america-latina-como-inspiracion-global/
Fotos: Bernardo Gutiérrez (izda) e Floodnet
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11. O 2011 global na América Latina
A Primavera Árabe marcou o início de uma era. O 2011 global (15M Espanha, Grécia,
Occupy Wall Street, #17J Israel, Rusia, #15O...) alterou as regras político-sociais e
tecnológicas da sociedade.
Texto: Cómo el 2011 global cambió las dinámicas sociales em América Latina>
http://codigo-abierto.cc/como-el-2011-global-cambio-las-dinamicas-sociales-de-america-latina/
Imágen izquierda: grafo #15O (DatAnalysis15M)
12. Indignados na América Latina
O imaginário dos “Indignados” provocou o surgimento de nós do 15M – Indignados Espanha em
vários países, que dialogaram com os movimientos estudantis, especialmente no Chile e Colômbia.
No Paraguay, surgiu o movimiento Indignados Paraguay, que provocaria a denominada
Primavera Paraguaya (novembro do 2011). Do nó Indignados Paraguay surgiriam depois processos
como o After Office Revolucionario (evento de Facebook 30 de maio de 2012).
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14. Transfeminismo em rede
Em 2010, em Lima, surgiram flash mobs políticos contra a homofobia. Em países como Chile, Peru, México,
Uruguai, Argentina, Colômbia, Brasil e Equador se consolidou a “marchas das putas” ou “marcha das
vadias”, que começou com a Slut walk de Toronto. O processo #NiUnaMenos da Argentina foi outro grande
acontecimento ao redor da questão de género ou sexualidade.
Imagens> Marcha de las Putas Quito 2015 e grafo #NiUnaMenos
15. Liberdades digitais
A campanha #InternetNecesario do México (2009) ou a batalha contra a Colômbia Lleras Act (que coincidiu
com o 2011 global) abriram o caminho para uma das lutas comuns do continente: a luta pela liberdade digital.
Desde então,a região toda foi envolvida em campanhas semelhantes. Destacam #Pyrawebs (Paraguai),
#MejorInternetYa (Bolívia), o #MarcoCivil (Brasil) ou a luta contra #LeyStalker (Peru), entre outros casos.
16. Das redes as ruas
O 2011 consolidou no mundo e América Latina o fluxo “das redes as ruas”.
Em São Paulo, um evento irónico do Facebook convocava a um Churrascão da Gente
Diferenciada (14-05-2011).
Imagem> Marcha de las Putas Quito 2015.
17. Espaços híbridos
Escracho no Copacaba Palace Jesús é gay, Câmara Municipal ocupada de Porto Alegre
Coletivo Projetação, Rio de Janeiro
Intervenção ativista durante a decisão da Copa
das Confederações na frente do Maracanã, no
Rio de Janeiro
18. A explosão dos movimentos rede no Brasil e Turquia confirmou que há um novo padrão de
comportamento político auto-organizado que é glocal (local + global). O diálogo e a troca de
ícones, símbolos, música e logos entre Brasil e Turquia foi intenso.
Brasil-Turquia: a rua glocal
19. Turquia no Brasil
Detalhes do grafo de (Interagentes), que mostram a presença de contas da Turquia entre as
mais destacadas. Duas contas turcas (Recep Tayyip Erdoğan - Türkiye'nin Gururu e Diren
Gezi Parkı) de Facebook estiveram entre as dez autoridades dos protestos do 6 de junho de
2013 (a primeira da sequência).
20. Rua glocal: memes transnacionais
Grito de “Não me representam”, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro //
Conta do Twitter do jornal O Globo hackeiada // perfil da conta
@AnonymousRio, com estética indígena
21. A agregação como comum
Os lemas de fácil adhesão
(“Não é por vinte centavos, é
por direitos”, “Hospitais
padrão FIFA”....) se
convertiram em “máximos
comuns divisores”. A
agregação na movilização
dismantela todo tipo de
antagonismos. O
antagonismo identitário
(torcidas de fútebol
convocando o Istanbul United
ou marchas em São Paulo),
regionais (Rio e São Paulo
esquecendo rivalidades) ou
manifestantes vs forças
policiais.
23. O estudo da relação entre PT, PSDB, Anonymous e
Passe Livre realizado pelo LABIC provou a engogamia
dos partidos políticos, frente à transversalidade do
Movimento Passe Livre e o multipertencimento
explosivo do enxame Anonymous. O grafo é similar ao
realizado sobre os partidos da España (Outliers), no
ano 2011 (lado direito).
A endogamia dos partidos
24. O estudo #ProtestoRj do Media Lab da UFRJ sobre os protestos do Rio de Janeiro
de 2013 prova que a movilização ocorreu graças a nós pobres como @catupiry, pela
sua capacidade de diálogo.Os grupos influentes da urbe – tirando Anonymous –
foram irrelevantes nas primeiras convocatórias.
#ProtestoRJ, a importância dos nós pobres
25. Revoltas de código aberto: hubs
e autoridades
Dia 17 de junho - Detalhe do Grafo de Interagentes a partir de mensagens
compartilhadas no Facebook. A imagem da esquerda, é o mapeamento das
“autoridades” (influencers). Direita, HUBs (confluencers, nodos relacionais).
26. México: mutações do sistema rede
A irrupção do movimento #YoSoy132 (2012) no México gerou um sistema rede que
evoluciona e muta ao longo do tempo. O surgimiento do #PosMeSalto (2013) e de
#YaMeCansé (2013), com participação de nós de #YoSoy132, prova a hipotese da 'liderança
temporal distribuída'.
Grafos> Alberto Escorcia (YoSoyRed)
27. México: redes do #Yosoy132
Sequência cronológica dos grafos de #YoSoy132.
Fonte> Javier Toret
28. México: mutações do sistema rede
#YaMeCansé foi uma tag espontânea que surgiu em reação a uma coletiva de imprensa do
procurador geral do Estado, depois do desaparecimento dos 43 estudantes do Ayotzinapa.
Rapidamente, cresceu como movimento e articulação coletiva.
http://demos.outliers.es/tecnopolitica/mexico/
Grafo> Alex González (Outliers), Bernardo Gutiérrez
29. México: explosão latinoamericana e global de #Ayotzinapa
Dados minerados do Twitter entre o 31/12/2013 e el 01/08/2015. Hashtags matrizes da extração: #Atenco,
#TodosSomosPolitecnico, #Ayotzinapa, #Ayotzinapa43, #AccionGlobalPorAyotzinapa, #YaMeCanse,
#AyotzinapaSomosTodos, #Ayotzinapa7meses, #Eurocaravana43, #caravana43, caravana43Sudamerica. Também
aparecem as buscas: “venezuela #Ayotzinapa”,”ecuador #Ayotzinapa”, “ferguson #Ayotzinapa” y “bolivia #Ayotzinapa.
http://demos.outliers.es/tecnopolitica/Ayotzinapa/
Grafos> izquierda: Alberto Escordia / Derecha: Alex González (Outliers), Bernardo Gutiérrez
30. Colômbia
Estudo do #ParoAgrario de 2013, processo no qual dialogaram o
entorno rural e o urbano de forma transversal
Versão navegável> http://demos.outliers.es/tecnopolitica/colombia/
Grafo> estudo realizado conjuntamente por Bernardo Gutiérrez e Alex González
(Outliers)
31. Brasil: das jornadas de junho a 2015
Grafo do #17j de Interagentes a partir do Facebook
32. Brasil 2014: ódio contra a FIFA
Em 2014 as campanhas contra a FIFA misturaram ativistas e redes locais com movimentos
internacionais.
Grafo> Bernardo Gutiérrez /
33. Brasil 2014: Snowden & Marco Civil
A aprobação do Marco Civil durante o encontro NetMundial marcou uma importante
colaboração de ativistas locais e globais.
Grafo> Interagentes
34. Brasil 2014: Snowden & Marco Civil
A aprobação do Marco Civil durante o encontro NetMundial, veio prececida pelas revelações
do Edward Snowden. O estudo procura a conexão dos termos “Snowden”, “Brasil” e “Marco
Civil” (dois anos do Twitter)
http://demos.outliers.es/tecnopolitica/brasil/
35. Brasil 2013: Snowden & Marco Civil
Grafo do estudo correspondente ao ano 2013 (revelações Snowden)
http://demos.outliers.es/tecnopolitica/brasil/
36. Brasil 2014: Snowden & Marco Civil
Grafo do estudo correspondente ao ano 2014 (aprobação Marco Civil). A polarização já era
forte então. O cluster amarelo é contra o Marco Civil. O verde, pro Marco Civil.
37. Brasil 2015: direitas indignadas
Estudo da rede dos protestos de março de 2015 Brasil (Raquel Recuero)
39. Referências
1. Influencia de luchas latino americanas em el 2011 global>
http://codigo-abierto.cc/las-luchas-historicas-de-america-latina-como-inspiracion-global/
2. Cómo el 2011 global cambió las dinámicas sociales em América Latina>
http://codigo-abierto.cc/como-el-2011-global-cambio-las-dinamicas-sociales-de-america-latina/
3. Javier Toret> https://twitter.com/toret. Tecnopolítica: la potencia de las multitudes conectadas. El sistema red
15M, un nuevo paradigma de la política distribuida.
http://in3wps.uoc.edu/index.php/in3-working-paper-series/article/view/1878
4. Nós podemos cheirar o gás lacrimogênio do Rio e Taksim até Tahrir (texto).
5. “Acabou a modormia. O Rio vai virar outra Turquia”
http://propolis-colmena.blogspot.com.es/2013/07/acabou-mordomia-o-rio-vai-virar-uma.html
6.Grafo de Interagentes #6N /http://interagentes.net/wp-content/uploads/2013/07/dia6_branco.png
7.Brasil-Turquia, a decisão do 99%. Brasil-Turquia, a decisão do 99%
http://www.youtube.com/watch?v=s1gnfGrGpoU
8. Grito de “Não me representam”, en el pleno municipal de Río de Janeiro
http://www.youtube.com/watch?v=DR8i5JMyAWg
9. Cuenta de Twitter de O Globo hackeada con Democracia Real Já
http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/114122/
10. Vândalos, estudio Page x One
http://blog.pageonex.com/2013/08/24/manifestantes-ou-vandalos-como-a-midia-tradicional-abordou-os-protesto
s-em-junho-de-2013-no-brasil/
11. The New York Times // The Signs of the Brazilian Protests
12. Raquel Recuero // Os discursos das hashtags
13. Perplexidade das ruas(post blog)
14. OcupeAmídia. http://ocupeamidia.noblogs.org/
15. La indignación brasileña toma las principales ciudades con un grito apartidista.
http://www.eldiario.es/internacional/indignacion-brasilena-principales-ciudades-apartidista_0_144535666.html
16. Anonimato BR //(estudio de redes) http://anonimatoprotestosbr.wordpress.com/2013/08/18/grafos/
17.Estudio de relación entre PT, PSDB, Anonymous y Passe Livre.
http://www.labic.net/sem-categoria/poder-ser-mas-nao-e-a-relacao-entre-pt-psdb-anonymous-e-passe-livre-no-
facebook/
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18. Las revueltas se convierten en masivas y descolocan a los partidos de izquierda (Eldiario.es)
http://www.eldiario.es/internacional/partidos-izquierda-intentan-revolucion-brasilena_0_145585522.html
19. Estudio #ProtestoRj del Media Lab del UFRJ
http://medialabufrj.wordpress.com/2013/08/05/protestorj-atores-menores-fazem-a-rede/
20. Del PostMeSalto al YaMeCansé http://www.sinembargo.mx/opinion/27-01-2014/21127
21. Estudio sobre el #fuckFIFA http://codigo-abierto.cc/del-fuckfifa-a-la-caida-de-joseph-blatter/
22. Claves innovación campaña #AhoraMadrid
http://codigo-abierto.cc/claves-sobre-la-innovacion-de-la-campana-de-ahoramadrid/
23. Confluencers en las campañas municipales españolas
http://codigo-abierto.cc/confluencers-el-verdadero-secreto-de-la-nueva-politica/
41. GLOBAL REVOLUTION RESEARCH NETWORK ///
Bernardo Gutiérrez (@bernardosampa) /// futuramedia.net /// codigo-abierto.cc