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COLÉGIO FRANCISCANO CORAÇÃO DE MARIA
                       Disciplina: Redação                                       Ensino Médio
                       Atividade: Primeira Avaliação

                          Série: 2ª   Trimestre: 1º   Data: _______/03/2013       Professor (a): Fernanda Braga


Aluno(a):
                                               Turma:        Número:
ESTA PROVA TEM O VALOR DE 9,0 PONTOS.
AS QUESTÕES DEVEM SER RESPONDIDAS À CANETA PRETA.
OS VALORES DAS QUESTÕES ESTÃO AO LADO DO ENUNCIADO.
RESPOSTAS EM FORMA DE ESQUEMA E NÃO DE PARÁGRAFOS NÃO SERÃO LIDAS.
NADA ESCRITO ALÉM DO LIMITE DE LINHAS SERÁ LIDO.
A REDAÇÃO QUE FOR ESCRITA SOMENTE NA FOLHA DE RASCUNHO NÃO SERÁ AVALIADA. VOCÊ
PODERÁ DESTACAR A FOLHA DE RASCUNHO.
BOA SORTE!

QUESTÃO 01 (VALOR: 4 PONTOS)
Baseando-se nos recentes acontecimentos referentes à Igreja Católica e na foto abaixo, redija uma notícia
obedecndo às caracterísitcas do gênero.




• Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua
formação. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para defender seu ponto de vista, elaborando
propostas para a solução do problema discutido em seu texto. Suas propostas devem demonstrar respeito aos
direitos humanos.
• Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da modalidade escrita culta da língua
portuguesa.
• O texto não deve ser escrito em forma de poema (versos).
• O texto deverá ter no mínimo 15 (quinze) linhas escritas.

O texto deveria ter a estrutura de uma notícia:
- Título, subtítulo;
- Primeiro parágrafo: LEAD;
- Segundo parágrafo: como, por quê, por isso;
- Terceiro parágrafo: depoimento de algum personagem ligado à notícia ou consequências do fato ocorrido;
- O texto deve ser IMPARCIAL;
- Os fatos poderiam ser inventados.
QUESTÃO 02 (VALOR: 3 PONTOS)
Após ler as duas notícias apresentadas abaixo, redija um parágrafo apontando as diferenças entre elas levando em
consideração a parcialidade dos meios de comunicação.

Rio: índios protestam contra demolição da Aldeia Maracanã
Os índios da Aldeia Maracanã, uma ocupação em um prédio antigo próximo ao histórico estádio de futebol do Rio de
Janeiro, realizaram nesta sexta-feira um ato em apoio ao povo guarani-kaiowá e contra a demolição de seu espaço,
ameaçado pelas obras da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos do Rio-2016. Apoiados por membros de
movimentos sociais e culturais, indígenas de diversas etnias manifestaram apoio à tribo dos guarani-kaiowá, do Mato
Grosso do Sul que, acampados à beira de uma estrada desse Estado, reivindicam a demarcação de suas terras
ancestrais.

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi), ligado à Igreja Católica, indica que pelo menos 12 líderes guarani-kaiowá
foram mortos na última década por pistoleiros contratados por proprietários de terras. Para Suzana Samaiego, índia
guarani-kaiowá que foi ao Rio visitar seus filhos e participar do ato, a maior dificuldade é resistir e "lutar por suas
terras sem o apoio de ninguém" e em meio à violência. Ela conta que uma de suas sobrinhas foi estuprada e morta
por homens armados e nada foi feito em relação aos culpados.

Recentemente, esta comunidade declarou em uma carta, que circulou o mundo inteiro, que estava disposta a ter uma
"morte coletiva" para não abandonar suas terras. Já os índios que ocupam este prédio construído no coração do Rio
de Janeiro, que já abrigou o antigo Museu do Índio, defendem o direito de permanecer no local, que foi ocupado há
mais de seis anos e transformado desde então em um centro de cultura indígena, já que o governo do Estado
anunciou sua intenção de demolir o edifício histórico para as obras da Copa de 2014.

Carlos Tucano, cacique da Aldeia Maracanã, explicou a situação das tribos que ocupam o local. "Estamos aqui para
dizer ao Brasil e ao mundo quem somos nós, trazendo a nossa história que nunca foi respeitada (...), mas com o
anúncio da Copa do Mundo de 2014 estamos nos sentindo ameaçados de expulsão. Não somos contra os eventos
esportivos, apenas reivindicamos o nosso espaço", disse

Em declarações concedidas no mês passado, o governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB),
afirmou que "o Museu do Índio, perto do Maracanã, será demolido. Vai virar uma área de mobilidade e de circulação
de pessoas. É uma exigência da Fifa e do Comitê Organizador Local", embora a Federação Internacional de Futebol
tenha negado que tivesse solicitado esta demolição.

"Só sabemos do que as autoridades pensam através da imprensa. É uma pressão psicológica. Nunca ouvimos a voz
do governo, do prefeito e de nenhuma autoridade sobre o nosso destino, só sabemos que querem demolir", lamenta
Tucano. A esperança do cacique é que "o governo e a Fifa se sensibilizem com a questão dos povos indígenas". Ele
afirmou que os índios estão dispostos a negociar, desde que sejam deslocados para um local digno.

Com cartazes exigindo "respeito à cultura e ao povo indígena", cerca de 200 pessoas participaram do ato. Os índios
conseguiram uma primeira vitória no final de outubro com a determinação do juiz Renato César Pessanha de Souza,
que determinou que o estado do Rio e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) não expulsem os índios,
atendendo a um pedido da Defensoria Pública da União.

Além da Aldeia, estão previstas as demolições de duas instalações do complexo esportivo do Maracanã: o estádio de
atletismo Célio de Barros e o parque aquático Júlio Delamare.

http://noticias.terra.com.br/brasil/cidades/rio-indios-protestam-contra-demolicao-da-aldeia-
maracana,3fb8af97a555b310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

Rio decide demolir escola e retirar índios de área do Maracanã
Edital de concessão confirma demolição da Escola Friedenreich e remoção da Aldeia Maracanã
Após pressão da sociedade, o Museu do Índio será preservado, mas os indígenas serão retirados e o prédio abrigará
o futuro Memorial Olímpico (Foto: Portal2014)
Rio de Janeiro – A bola ainda não rolou para a partida inaugural do novo Maracanã, mas o estádio carioca, que
receberá jogos da Copa das Confederações em junho e da Copa do Mundo no ano que vem, já tem seus primeiros
derrotados: os estudantes da Escola Municipal Friedenreich e os indígenas que ocupam há sete anos o terreno do
antigo Museu do Índio e lá organizaram a Aldeia Maracanã. Publicado ontem (25) no Diário Oficial do Estado pelo
governo do Rio de Janeiro, o edital de concessão, operação e manutenção do Maracanã prevê a demolição da
escola. Após pressão da sociedade, o Museu do Índio será preservado, mas os indígenas serão retirados e o prédio
abrigará o futuro Memorial Olímpico.

A ferrenha oposição dos pais dos alunos e o fato de a Friedenreich ter sido considerada a quarta melhor escola do
Rio segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) não sensibilizaram o governador Sérgio Cabral
e o prefeito Eduardo Paes. O edital de concessão do Maracanã prevê que a escola seja demolida e reconstruída no
terreno onde hoje já existe a Escola Municipal Orsina da Fonseca, no bairro da Tijuca e distante cerca de dois
quilômetros do Maracanã.

Após a demolição da escola, de acordo com o edital, serão erguidas no local duas salas de aquecimento para as
seleções que forem jogar no estádio durante a Copa do Mundo. As instalações, segundo o governo, servirão também
em 2016, quando serão utilizadas por atletas que forem competir no Maracanãzinho.
Já se sabia desde janeiro que o prédio do antigo Museu do Índio, ainda objeto de disputa na Justiça entre os
 moradores da Aldeia Maracanã e o governo, não será mais demolido. A novidade do edital publicado ontem, que já
 havia sido antecipada por Cabral durante um evento do Comitê Olímpico Internacional (COI) na semana passada, é
 que o local não mais abrigará o Centro Cultural Indígena, como chegou a ser cogitado, nem algo parecido.

 Após o restauro, o prédio abrigará o Memorial Olímpico: “A concessionária vencedora do edital do Maracanã será
 responsável pelo restauro, recuperação e preparo do prédio, e o memorial será administrado pelo Comitê Olímpico
 Brasileiro”, disse Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB.

 A sessão de licitação está marcada para 11 de abril, no Palácio Guanabara. Segundo o edital do governo, a empresa
 vencedora ficará também responsável por gerir o Maracanãzinho e as obras de adaptação do entorno do Complexo
 do Maracanã, o que inclui o prédio do Museu do Índio. Também estão confirmadas as demolições do Parque
 Aquático Júlio Delamare e do Estádio de Atletismo Célio de Barros, para desespero de nadadores e atletas brasileiros
 que ainda não têm novo abrigo definitivo para substituir os dois ícones do esporte no Rio, ambos considerados
 excelentes pontos para treinos e competições.

 http://www.redebrasilatual.com.br/temas/esportes/2013/02/novo-maracana-sem-espaco-para-indigenas-e-estudantes


 A primeira notícia é mais imparcial que a segunda, apesar de conter ideias favoráveis aos índios. A segunda
 notícia deixa clara a opinião do autor sobre o assunto e desvia-se, portanto, da característica principal do
 gênero que é a imparcialidade. Com isso, a sociedade se vê influenciada pelos meios de comunicação.

  QUESTÃO 03 (VALOR: 2 PONTOS)
  Redija um parágrafo explicitando e explicando pelo menos três características que diferenciam a notícia da
  reportagem.
A notícia é imparcial, exata e mais objetiva enquanto a reportagem é mais desenvolvida, pode conter opiniões e
não tem como prioridade somente a informação, mas, sim, a interpretação do fato ocorrido.

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Primeira avaliação 2° ano 1° trimestre gabarito

  • 1. COLÉGIO FRANCISCANO CORAÇÃO DE MARIA Disciplina: Redação Ensino Médio Atividade: Primeira Avaliação Série: 2ª Trimestre: 1º Data: _______/03/2013 Professor (a): Fernanda Braga Aluno(a): Turma: Número: ESTA PROVA TEM O VALOR DE 9,0 PONTOS. AS QUESTÕES DEVEM SER RESPONDIDAS À CANETA PRETA. OS VALORES DAS QUESTÕES ESTÃO AO LADO DO ENUNCIADO. RESPOSTAS EM FORMA DE ESQUEMA E NÃO DE PARÁGRAFOS NÃO SERÃO LIDAS. NADA ESCRITO ALÉM DO LIMITE DE LINHAS SERÁ LIDO. A REDAÇÃO QUE FOR ESCRITA SOMENTE NA FOLHA DE RASCUNHO NÃO SERÁ AVALIADA. VOCÊ PODERÁ DESTACAR A FOLHA DE RASCUNHO. BOA SORTE! QUESTÃO 01 (VALOR: 4 PONTOS) Baseando-se nos recentes acontecimentos referentes à Igreja Católica e na foto abaixo, redija uma notícia obedecndo às caracterísitcas do gênero. • Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para defender seu ponto de vista, elaborando propostas para a solução do problema discutido em seu texto. Suas propostas devem demonstrar respeito aos direitos humanos. • Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da modalidade escrita culta da língua portuguesa. • O texto não deve ser escrito em forma de poema (versos). • O texto deverá ter no mínimo 15 (quinze) linhas escritas. O texto deveria ter a estrutura de uma notícia: - Título, subtítulo; - Primeiro parágrafo: LEAD; - Segundo parágrafo: como, por quê, por isso; - Terceiro parágrafo: depoimento de algum personagem ligado à notícia ou consequências do fato ocorrido; - O texto deve ser IMPARCIAL; - Os fatos poderiam ser inventados. QUESTÃO 02 (VALOR: 3 PONTOS) Após ler as duas notícias apresentadas abaixo, redija um parágrafo apontando as diferenças entre elas levando em consideração a parcialidade dos meios de comunicação. Rio: índios protestam contra demolição da Aldeia Maracanã Os índios da Aldeia Maracanã, uma ocupação em um prédio antigo próximo ao histórico estádio de futebol do Rio de Janeiro, realizaram nesta sexta-feira um ato em apoio ao povo guarani-kaiowá e contra a demolição de seu espaço, ameaçado pelas obras da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos do Rio-2016. Apoiados por membros de movimentos sociais e culturais, indígenas de diversas etnias manifestaram apoio à tribo dos guarani-kaiowá, do Mato
  • 2. Grosso do Sul que, acampados à beira de uma estrada desse Estado, reivindicam a demarcação de suas terras ancestrais. O Conselho Indigenista Missionário (Cimi), ligado à Igreja Católica, indica que pelo menos 12 líderes guarani-kaiowá foram mortos na última década por pistoleiros contratados por proprietários de terras. Para Suzana Samaiego, índia guarani-kaiowá que foi ao Rio visitar seus filhos e participar do ato, a maior dificuldade é resistir e "lutar por suas terras sem o apoio de ninguém" e em meio à violência. Ela conta que uma de suas sobrinhas foi estuprada e morta por homens armados e nada foi feito em relação aos culpados. Recentemente, esta comunidade declarou em uma carta, que circulou o mundo inteiro, que estava disposta a ter uma "morte coletiva" para não abandonar suas terras. Já os índios que ocupam este prédio construído no coração do Rio de Janeiro, que já abrigou o antigo Museu do Índio, defendem o direito de permanecer no local, que foi ocupado há mais de seis anos e transformado desde então em um centro de cultura indígena, já que o governo do Estado anunciou sua intenção de demolir o edifício histórico para as obras da Copa de 2014. Carlos Tucano, cacique da Aldeia Maracanã, explicou a situação das tribos que ocupam o local. "Estamos aqui para dizer ao Brasil e ao mundo quem somos nós, trazendo a nossa história que nunca foi respeitada (...), mas com o anúncio da Copa do Mundo de 2014 estamos nos sentindo ameaçados de expulsão. Não somos contra os eventos esportivos, apenas reivindicamos o nosso espaço", disse Em declarações concedidas no mês passado, o governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), afirmou que "o Museu do Índio, perto do Maracanã, será demolido. Vai virar uma área de mobilidade e de circulação de pessoas. É uma exigência da Fifa e do Comitê Organizador Local", embora a Federação Internacional de Futebol tenha negado que tivesse solicitado esta demolição. "Só sabemos do que as autoridades pensam através da imprensa. É uma pressão psicológica. Nunca ouvimos a voz do governo, do prefeito e de nenhuma autoridade sobre o nosso destino, só sabemos que querem demolir", lamenta Tucano. A esperança do cacique é que "o governo e a Fifa se sensibilizem com a questão dos povos indígenas". Ele afirmou que os índios estão dispostos a negociar, desde que sejam deslocados para um local digno. Com cartazes exigindo "respeito à cultura e ao povo indígena", cerca de 200 pessoas participaram do ato. Os índios conseguiram uma primeira vitória no final de outubro com a determinação do juiz Renato César Pessanha de Souza, que determinou que o estado do Rio e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) não expulsem os índios, atendendo a um pedido da Defensoria Pública da União. Além da Aldeia, estão previstas as demolições de duas instalações do complexo esportivo do Maracanã: o estádio de atletismo Célio de Barros e o parque aquático Júlio Delamare. http://noticias.terra.com.br/brasil/cidades/rio-indios-protestam-contra-demolicao-da-aldeia- maracana,3fb8af97a555b310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html Rio decide demolir escola e retirar índios de área do Maracanã Edital de concessão confirma demolição da Escola Friedenreich e remoção da Aldeia Maracanã Após pressão da sociedade, o Museu do Índio será preservado, mas os indígenas serão retirados e o prédio abrigará o futuro Memorial Olímpico (Foto: Portal2014) Rio de Janeiro – A bola ainda não rolou para a partida inaugural do novo Maracanã, mas o estádio carioca, que receberá jogos da Copa das Confederações em junho e da Copa do Mundo no ano que vem, já tem seus primeiros derrotados: os estudantes da Escola Municipal Friedenreich e os indígenas que ocupam há sete anos o terreno do antigo Museu do Índio e lá organizaram a Aldeia Maracanã. Publicado ontem (25) no Diário Oficial do Estado pelo governo do Rio de Janeiro, o edital de concessão, operação e manutenção do Maracanã prevê a demolição da escola. Após pressão da sociedade, o Museu do Índio será preservado, mas os indígenas serão retirados e o prédio abrigará o futuro Memorial Olímpico. A ferrenha oposição dos pais dos alunos e o fato de a Friedenreich ter sido considerada a quarta melhor escola do Rio segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) não sensibilizaram o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes. O edital de concessão do Maracanã prevê que a escola seja demolida e reconstruída no terreno onde hoje já existe a Escola Municipal Orsina da Fonseca, no bairro da Tijuca e distante cerca de dois quilômetros do Maracanã. Após a demolição da escola, de acordo com o edital, serão erguidas no local duas salas de aquecimento para as seleções que forem jogar no estádio durante a Copa do Mundo. As instalações, segundo o governo, servirão também em 2016, quando serão utilizadas por atletas que forem competir no Maracanãzinho.
  • 3. Já se sabia desde janeiro que o prédio do antigo Museu do Índio, ainda objeto de disputa na Justiça entre os moradores da Aldeia Maracanã e o governo, não será mais demolido. A novidade do edital publicado ontem, que já havia sido antecipada por Cabral durante um evento do Comitê Olímpico Internacional (COI) na semana passada, é que o local não mais abrigará o Centro Cultural Indígena, como chegou a ser cogitado, nem algo parecido. Após o restauro, o prédio abrigará o Memorial Olímpico: “A concessionária vencedora do edital do Maracanã será responsável pelo restauro, recuperação e preparo do prédio, e o memorial será administrado pelo Comitê Olímpico Brasileiro”, disse Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB. A sessão de licitação está marcada para 11 de abril, no Palácio Guanabara. Segundo o edital do governo, a empresa vencedora ficará também responsável por gerir o Maracanãzinho e as obras de adaptação do entorno do Complexo do Maracanã, o que inclui o prédio do Museu do Índio. Também estão confirmadas as demolições do Parque Aquático Júlio Delamare e do Estádio de Atletismo Célio de Barros, para desespero de nadadores e atletas brasileiros que ainda não têm novo abrigo definitivo para substituir os dois ícones do esporte no Rio, ambos considerados excelentes pontos para treinos e competições. http://www.redebrasilatual.com.br/temas/esportes/2013/02/novo-maracana-sem-espaco-para-indigenas-e-estudantes A primeira notícia é mais imparcial que a segunda, apesar de conter ideias favoráveis aos índios. A segunda notícia deixa clara a opinião do autor sobre o assunto e desvia-se, portanto, da característica principal do gênero que é a imparcialidade. Com isso, a sociedade se vê influenciada pelos meios de comunicação. QUESTÃO 03 (VALOR: 2 PONTOS) Redija um parágrafo explicitando e explicando pelo menos três características que diferenciam a notícia da reportagem. A notícia é imparcial, exata e mais objetiva enquanto a reportagem é mais desenvolvida, pode conter opiniões e não tem como prioridade somente a informação, mas, sim, a interpretação do fato ocorrido.