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ANIMAIS DE TRAÇÃO
Muitas vezes, após longos anos de serviços prestados, os cavalos são abandonados à própria sorte, num meio urbano cheio de" armadilhas."  Vítimas de maus-tratos e abandono, esses animais contam apenas com solidariedade humana para poupá-los de trabalhos forçados e do sacrifício. Negligência, desumanidade, irresponsabilidade, barbárie. Esses são alguns dos adjetivos que resumem o tratamento dispensado aos nossos cavalos de rua.
Os cavalos - e eventualmente muares - são usados para tracionarem carroças que recolhem o chamado lixo reaproveitável.  Esses animais são mal alimentados, mal ferrados, não recebem qualquer atendimento veterinário, sendo obrigados a trabalhar além de suas forças, mesmo doentes e famintos.  São maltratados com carga excessiva, horários exaustivos de trabalho. Alguns praticamente não tem repouso e, quando fraquejam, são açoitados, inclusive com instrumentos e em locais deliberadamente escolhidos para causar grande dor.  Quando imprestáveis, são abandonados em beiras de ruas e estradas, normalmente acabam sendo atropelados ou morrem miseravelmente de fome e sede. São entregues à matadouros, quase na sua totalidade clandestinos, para um abate cruel e geralmente são repassados para o comércio como carne de boi. No trânsito, são conduzidos por vias de grande movimento, em horários de pico, sujeitos a inúmeros acidentes, quase sempre fatais. Muitas vezes são conduzidos por menores em flagrante desobediência às leis de trânsito e à legislação de proteção à infância e adolescência.  ANIMAIS DE TRAÇÃO, A REALIDADE:
BREVE FICHA  DOS  ANIMAIS DE TRAÇÃO
JUMENTO OU BURRO :   Animal mamífero, da ordem dos perissodáctilos, gênero  Equuos , espécie  Equuos asinus , facilmente domesticável.  Tem pêlo duro e de coloração extremamente variada. Orelhas muito desenvolvidas, cauda nua na sua inserção e terminada por um tufo de crinas. Pelagem geralmente cinzenta com uma listra dorsal e outra transversal formando cruz sobre as espáduas. No popular denomina-se jerico e no nordeste do Brasil denomina-se jegue. CAVALO :   Animal mamífero, da ordem dos perissodáctilos, sub-ordem dos hipomorfos, gênero  Equuos , quadrúpede perissodátilo, solípede, da família dos Eqüídeos. Tem pescoço e cauda providos de cerdas longas e abundantes.  Domestica-se facilmente.
MULA: É um animal híbrido resultante do cruzamento de um jumento com uma égua ou de um cavalo com uma jumenta.  Todas as mulas são estéreis.  BOI: Animal mamífero, quadrúpede, ruminante, bovídeo, de chifres ocos, não ramificados.  O boi é um animal utilizado pelo Homem para o trabalho do campo, de carga e de lavoura, quer puxando o carro ou o arado.  Dócil, obediente. Touro:  boi por castrar.
A REALIDADE  DOS  ANIMAIS DE TRAÇÃO *Fotos cedidas pelo site  Eu Gosto de Bicho **Fotos cedidas por Lenita Ouro Preto ( Equinos  Brasil ) ***Fotos tiradas por Patricia Martins de Oliveira - Brasilia/DF  ****Fotos tiradas por Andréa Lambert.
Burrinho com a pena quebrada e fisionomia sofredora, sendo conduzido por uma criança.**  Cinco crianças guiando uma carroça nas ruas da cidade. **  BRASÍLIA Para o carroceiro, as chibatadas aplicadas nos cavalos se justificam quando o animal, preguiçoso e mal-educado, recusa-se a realizar o serviço corretamente.
Carroças transitando em  vias movimentadas.  Notem o perigo para os carroceiros, para os cavalos e para os motoristas, além do excesso de carga que os animais carregam***. BRASÍLIA
A HISTÓRIA DE ANDORINHA (fotos) Andorinha, trabalhou sua vida inteira, sob o sol do Distrito Federal, magro, doente, mal alimentado, chicoteado e descartado quando não tinha mais forças para andar.  Foi abandonado em uma das avenidas movimentadas de Brasília.  Morreu sozinho sob os olhos dos políticos e governantes.** BRASÍLIA
Material colhido do "Jornal de Brasília" de 20/01/02,  Caderno "Grande Brasília", sobre as carroças no DF. Matéria do jornalista Jason Pascoal. Veja na íntegra  CLIQUE AQUI ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],BRASÍLIA Dados da Gerência de Apreensões mostram que mais de 150 animais são capturados por mês. "Estão em péssimas condições físicas e apresentam todos os tipos de maus-tratos." Muitos são devolvidos aos proprietários, após o pagamento da multa de R$ 60. "Mas os animais acabam retornando, são encontrados novamente soltos na rua, o que é proibido pela legislação do DF."
Carroceiro Infringindo a  Lei nº   7.976/97 ,  a qual   Regulamenta a Circulação de Veículos de Tração Animal nas vias do Município de Porto Alegre. Visão Lateral** Visão Frontal* PLACA HZA 262 Visão Traseira Carroça emplacada HZA 262**  Art. 11° -  É expressamente proibido:  I - transportar, nos Veículos de Tração Animal, carga ou  passageiros de peso superior às  suas forças;  II - carregar animais ou carga superior a 150 (cento e cinqüenta) quilos;  III - montar animais e respectivo veículo que já tenham a carga permitida;  VII - inflingir maus tratos, nas mais diversas formas, aos animais Art. 16° -  Consideram-se maus tratos:  II - obrigar animais a trabalhos excessivos ou superiores às suas forças e a todo ato que resulte em sofrimento;  Trav. Leonardo Truda, Centro de Porto Alegre. PORTO ALEGRE
Animal espancado nos olhos pelo carroceiro*  Cavalo com as patas dianteiras deformadas pela constante sobrecarga*  PORTO ALEGRE
Carroça aguarda o lixo de um prédio de escritórios situado na Av. Cristóvão Colombo, 2937, bairro Higienópolis. É uma avenida muito movimentada, com automóveis trafegando nas duas mãos em alta velocidade Os animais ainda são obrigados a enfrentar a chamada "lomba do Hospital Militar",onde são chicoteados quando não conseguem vencer a inclinação.* Av. Assis Brasil, 18:20 horas.  Carroça no "rush" de uma das avenidas mais movimentadas de P.Alegre.  Cavalo em velocidade constante, sem descanso, tentando acompanhar o ritmo dos automóveis.* PORTO ALEGRE
Notem que além da carcaça de um caminhão, há 3 indivíduos sendo transportados, além do asfalto estar molhado.** Carroça emplacada, às 17:45 hrs, na Rua Eudoro Berlink, bairro Moinhos de Vento.* Carrega-se de tudo: móveis velhos, peças de automóveis e até materiais de construção.*  Animal magro e com marcas do chicote*  PORTO ALEGRE PLACA
Rua Dr. Flores, centro de Porto Alegre*  Égua esfaqueada recolhida pela APRODAN* Cavalo  eutanasiado.* PORTO ALEGRE
Égua esfaqueada recolhida pela APRODAN* PORTO ALEGRE
CARTAS PUBLICADAS NO JORNAL ZERO HORA: "Andando pela Avenida Ipiranga, vi um cavalo extremamente magro, puxando uma carroça repleta de sacos de lixo. O animal andava com visível dificuldade. Mesmo assim era açoitado pelo carroceiro. Subitamente, caiu morto na avenida, por absoluta exaustão. Até quando teremos que assistir a cenas como esta ? Como é possível aceitar tamanha brutalidade?  (M.B.A., Médica, Porto Alegre)" "Até quando continuará liberada a tortura nas ruas de Porto Alegre com o massacre de cavalos e a total cumplicidade da prefeitura e da Brigada Militar é o que eu gostaria de saber. Urge que esses carroceiros sejam detidos na via pública. Especialmente que a população e os meios de comunicação denunciem os casos grotescos de tortura de animais. Cumpra-se o Código de Trânsito Brasileiro, que obriga as carroças a terem placa de identificação e, portanto, possam ser denunciadas em flagrante.  (P.W., Médico, Porto Alegre)" "Diariamente, tenho visto cavalos em péssimas condições puxando carroças sobrecarregadas em meio ao trânsito da cidade. Um dia desses vi um cavalo se curvando de dor na tentativa de puxar uma carroça enquanto era açoitado. Onde estão as autoridades desta cidade que permitem que animais doentes e famintos sejam usados como meio de transporte e tração ? (M.B.A., Porto Alegre)" "Há poucos dias tive de intervir quando um carroceiro chutava a barriga do cavalo porque o animal não queria andar pelo excesso de peso na carroça. Sugiro que quando uma pessoa presenciar maus tratos a animais chame a Brigada Militar. Somente assim os direitos dos bichos serão respeitados.  (M.S., Funcionária Pública, Porto Alegre)" Texto retirado do site  Eqüinos Brasil PORTO ALEGRE
Nada foi feito pelo animal. Dois dias depois o cavalo morreu. Veja as charretes ao fundo.**** O cavalo está amarrado à árvore com uma corda mínima que o impede até de locomoção. Puxou carroça a vida toda carregando turistas em Paquetá, dando o sustento ao seu dono. Estava magro e doente.  Não agüentando mais caiu e ainda apanhou do "dono", que recebeu como punição uma suspensão.****  RIO DE JANEIRO
CASO 1:  Foi vista (novembro de 2001) uma égua na rua Campos da Paz com um ferro enfiado no casco indo até a perna. Foi feito um pedido ajuda, a pessoa que foi tratá-la constatou horrorizada que foi por maldade e não acidente. Esses animais estão sendo torturados pela garotada ao pé de um morro.  Uma senhora  que não quis se identificar, comentou: "Eles passam a noite drogados e se divertem torturando os animais".  À noite conseguiu-se um reboque para levar a égua e quando chegou-se no local a pobre égua tinha acabado de morrer. Mas sabem porque? Eles a empurraram ladeira abaixo (esta rua dá acesso a um morro, portanto é ladeira).  Disseram que sofreu muito antes de morrer, a revolta foi imensa e tentou-se chamar, pedir ajuda. Eram 3 pessoas que tentavam fazer algo (mas estavam acuados pelos moleques). Foram convidados a se retirar. A égua morreu caída dentro de uma vala, muito ferida e machucada. Realmente TORTURADA. Haviam 2 outros cavalos também bastante machucados.  Torturar cavalos é a diversão desses delinqüentes. Foi um choque para todos que estavam vendo... o cavalo foi jogado dentro de um valão e está com a cabeça toda machucada,  principalmente o olho (foi retirado do valão pelos bombeiros). Ainda ficaram 2, um cavalo e uma égua. Verificou-se que estavam passando fome e sede.  O  mais triste foi ver o desespero dos outros dois cavalos cheirando a égua morta tentando tocá-la com a pata.  (Colaboração: Carmem Senna) Texto retirado do site  Eqüinos Brasil RIO DE JANEIRO
CASO 2:   ÉGUA ABORTA POTRINHO EM VIA PÚBLICA: Em 18/10/2001, uma égua esquelética puxava uma carroça repleta de ferros em Rocha Miranda. O veículo de tração estava sem placa e sem luzes. Era conduzido por um menor aparentando 12 anos. De repente, o animal caiu no asfalto e abortou um potrinho prematuro, com cascos ainda amolecidos. A SUIPA recebeu telefonemas e explicou que não tinha caminhão para recolher os eqüinos. Pediu que contactassem o CCZ da prefeitura e a Secretaria de Defesa dos Animais. Esses órgãos nada fizeram.  Uma equipe veterinária da SUIPA foi ao local, mas antes pediu ao nº 190 a presença de policiais. O RP Monte da PM também informou não poder ceder um caminhão para que houvesse o recolhimento dos animais ao abrigo da Suipa.  No momento em que os veterinários começaram a dar os primeiros socorros, um homem sem identificação, chegou agredindo verbalmente a todos e quase que a equipe foi baleada.  Ele jogou o filhote sobre entulhos de outra carroça e levou a égua que se arrastava, ao invés de andar. A equipe seguiu a carroça e continuou pedindo apoio ao 190.  Por fim, a carroça entrou em um beco em direção ao morro e nada mais pôde ser feito.  Esse fato comprova a falta de fiscalização pela prefeitura de carroceiros ilegais e um total descaso da PM, do CCZ e da Secretaria de Defesa dos Animais.  (Izabel Nascimento - Pres. Suipa) Texto retirado do site  Eqüinos Brasil RIO DE JANEIRO
Animal obrigado a carregar excesso de peso, muito maior que o seu próprio. Absurdo. Falta de respeito. Crueldade.  Foto tirada num país do Oriente Médio
O sacrifício de eqüinos no CCZ de São Paulo é um processo cruel, anti-ético e ilegal. É aplicado choque elétrico, com os pólos colocados no focinho do animal e outro pólo introduzido no ânus, método inconcebível e muito doloroso.  Os animais são sacrificados de diversas maneiras, tais como: Venenos,  Espancamentos,  Produtos curariformes (neste caso, o animal tem uma morte por paralisia dos músculos extriados e não pode respirar ou manifestar qualquer sofrimento morrendo em agonia profunda, sentindo tudo que lhe acontece, pois está consciente e morre por anoxia),  Tal método é adotado por muitos veterinários por serem produtos mais baratos e mais simples de se conseguir, pois não necessitam de controle fiscal como as drogas e entorpecentes.  O SACRIFÍCIO
DA ASSOCIAÇÃO MINEIRA DOS ORGANIZADORES DE TURISMO ECOLÓGICO DE BH JORNADA DE TRABALHO :  Estabelecer jornada de trabalho para os animais de tração, prevendo um mínimo de dois intervalos para descanso do animal, onde recomenda-se início às 7 horas e término às 14 horas, criando assim condições do carroceiro se deslocar até seu local de origem em tempo hábil de oferecer trato e banho ao animal, que terá tido uso planejado conforme suas condições físicas.  FERRADURA:   Substituir as tradicionais ferraduras de ferro que são transmissoras de calor, derraparam e provocam problemas de aquecimento nos cascos de por "ferradura" de borracha de pneus usados (recortadas por faca, no formato do casco e com fenda aberta no centro para não cobrir as ranilhas). Para substituir os cravos (também de alto custo), fixar com pregos 17x25. Essa solução é bem mais econômica, antiderrapante, térmica e anatômica, sendo ainda o material reciclável.  PESO DA CARGA :  Admitir no máximo de 100 a 150 kg por viagem, pois somados aos 100 quilos da carroça, o animal estará puxando em torno de 200 a 250 kg. (fiscalizar especialmente cargas de sucatas de entulho que têm grande peso e pouco volume).  ORIENTAÇÕES NO TRATAMENTO DE UM CAVALO
Por  Celina Valentino (saiba quem foi a “Celina dos Leões e dos Cavalos”, no final desta apresentação) ALIMENTAÇÃO  -  Capim à vontade, sal à vontade (ele mesmo controla a quantidade), ração no máximo a metade da quantidade do capim e muita água. A alimentação deve ser oferecida sempre no mesmo horário, 2 a 3 vezes ao dia, na quantidade relativa ao tamanho e atividade física do animal. ARREIOS -   Devem estar ajustados à anatomia do animal para evitar feridas. CHICOTE  -   É proibido seu uso, assim como também é proibida a condução de carroças por menores de idade, é proibido o trabalho noturno, pois não têm farol traseiro e o trabalho aos domingos. As carroças só podem trafegar no período das 7 às 18 horas, de segunda-feira a sábado. CUIDADOS -   Nunca o amarre pelos pés com cordas ou arames para afastar (ele pode ferir a perna e infeccionar o casco) e nem pelo pescoço (ele corre o risco de cair e se enforcar). Deixe-o em lugar seco, com serragem e  muita água.  Escove-o a cada 2 dias e banhe-o uma vez por semana (o banho deve começar pelos pés, de baixo para cima, para evitar choque térmico ou cãibras). DOMICILIAÇÃO -   Mantenha o cavalo em local seguro, longe de cercas de arame e objetos cortantes como cacos de vidro, ferro ou louça quebrada. Mantenha uma luz (fraca) acesa no local em que ele dorme, para evitar mordidas de morcegos. ORIENTAÇÕES NO TRATAMENTO DE UM CAVALO
FREIO -   Todas as carroças são obrigadas a ter sistema de freios com alavanca. Muitos carroceiros usam a boca do cavalo como breque. O bridão (quê consiste num ferro com um nó no centro), mal colocado pressiona e amortece os maxilares, causando dor e feridas no céu da boca, tornando-se um terrível instrumento de tortura na boca do animal.  SAÚDE -   O cavalo tem saúde frágil. Pode vir a óbito por tosse (garrotilho) ou cólicas abdominais (dor de barriga). Sinais de doença podem ser detectados pelos sintomas: apatia, embotamento dos olhos, pelagem sem vida, corrimento nasal. Observe se tem feridas, nódulos, arranhões, parasitas, ou temperatura basal elevada (febre). Isso oferece uma idéia de seu estado de saúde e a possibilidade de detectar uma doença antes de ela se desenvolver. VISEIRA -   É importante, pois o raio de visão do cavalo abrange até quase a cauda, porém não enxerga bem de perto. Nunca se deve abordar um cavalo por trás; ele enxerga vultos e pode se assustar e dar coice.   VERMIFUGAÇÃO -   No mínimo a cada 6 meses. VACINAÇÃO  -   Anti-rábica, anualmente. ORIENTAÇÕES NO TRATAMENTO DE UM CAVALO
Exija a fiscalização do  Detran , já que os carroceiros desrespeitam o  Código Nacional de Trânsito  se trafegarem em carroças improvisadas, sem placa, sem sinalização, sem carteira de carroceiro, com cavalos doentes, apresentando perigo para eles mesmos e para o trânsito.  Chame um policial   ao perceber que o animal não agüenta o peso, se está debilitado ou se está sendo mal tratado, e cite a  Lei de nº 9.605/98 de Crimes Ambientais .  No município de São Paulo: cite a  Lei nº 11.478 de 1994 e Lei nº 11.887 de 21 de setembro de 1995 ,  promovida por Celina Valentino, que proíbe o emprego de veículos de tração animal, de carga ou montados no Município de São Paulo. Ambas são baseadas no  Decreto Federal nº 24.645.  Mande um e-mail para autoridades de Brasília:  [email_address] ,  e de Porto Alegre:  crc@gp.prefpoa.com.br,smam@smam.prefpoa.com.br Em São Paulo, mande uma mensagem através do formulário:  http://sac. prodam .sp.gov. br . Se na sua cidade também há descaso com os eqüinos, mande cartas e e-mails para a Prefeitura e para os jornais. Coloque sempre seu RG, telefone e endereço, para que as cartas possas ser publicadas.   COMO AJUDAR "Falai aos animais, em lugar de lhes bater."  Tolstoi
Esta apresentação é dedicada a Celina Valentino, a “Celina dos Leões e dos Cavalos”. Celina Valentino  foi vice-presidente do  Fórum Nacional de Proteção  e  Defesa Animal  e durante 7 anos lutou contra os maus-tratos dispensados aos cavalos de rua. Resgatou mais de 2000 cavalos e animais de circo vítimas de maus tratos. Acompanhou o transporte de cavalos feitos pelo CCZ de São Paulo  e foi responsável pela triagem dos interessados em serem fiéis depositários. Seus critérios tinham como base o respeito e apreço pelos animais. Celina Valentino foi assassinada em 11 de setembro de 2002, em sua residência, vítima de roubo, na cidade de São Paulo.  Celina deixou um vazio. Não há ninguém que faça o trabalho que ela fazia. Mas ela nos  deixou um grande exemplo, para que cada um de nós, jamais deixe morrer os verdadeiros princípios humanitários, de que nossa sociedade  tanto precisa para evoluir. Celina Valentino Valeu, Celina!
Equinos Brasil:  br.geocities.com/equinosbrasil Apasfa:  www.apasfa.org Eu Gosto de Bicho:  www.eugostodebicho.com.br  Gabea:  www.gabea.com.br Sos Cavalos:  www.ufrgs.br/dafv/sos_cavalos.htm Imepa:  www.imepa.org.br FONTES DE PESQUISA PARA ESTA APRESENTAÇÃO MAUS TRATOS A ANIMAIS É CRIME  EXIJA O CUMPRIMENTO DAS LEIS DENUNCIE  PROTESTE  RECLAME EXIJA RESPEITO PELOS ANIMAIS
POR AMOR REPASSE ESTA APRESENTAÇÃO CHEGA DE ABUSOS "São tão fiéis os cavalos que se igualam aos cães de estimação, demonstrando satisfação na presença de seus donos. A melhor forma de demonstrar gratidão a Deus, por ter dado à humanidade mais um maravilhoso presente - os cavalos - é tratar esses animais com respeito e afeto, jamais os sobrecarregando ou maltratando."  Eurípedes Kühl  Realização Responsável Gabriela Toledo www.pea.org.br

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Maus-tratos e abandono de animais de tração

  • 2. Muitas vezes, após longos anos de serviços prestados, os cavalos são abandonados à própria sorte, num meio urbano cheio de" armadilhas." Vítimas de maus-tratos e abandono, esses animais contam apenas com solidariedade humana para poupá-los de trabalhos forçados e do sacrifício. Negligência, desumanidade, irresponsabilidade, barbárie. Esses são alguns dos adjetivos que resumem o tratamento dispensado aos nossos cavalos de rua.
  • 3. Os cavalos - e eventualmente muares - são usados para tracionarem carroças que recolhem o chamado lixo reaproveitável. Esses animais são mal alimentados, mal ferrados, não recebem qualquer atendimento veterinário, sendo obrigados a trabalhar além de suas forças, mesmo doentes e famintos. São maltratados com carga excessiva, horários exaustivos de trabalho. Alguns praticamente não tem repouso e, quando fraquejam, são açoitados, inclusive com instrumentos e em locais deliberadamente escolhidos para causar grande dor. Quando imprestáveis, são abandonados em beiras de ruas e estradas, normalmente acabam sendo atropelados ou morrem miseravelmente de fome e sede. São entregues à matadouros, quase na sua totalidade clandestinos, para um abate cruel e geralmente são repassados para o comércio como carne de boi. No trânsito, são conduzidos por vias de grande movimento, em horários de pico, sujeitos a inúmeros acidentes, quase sempre fatais. Muitas vezes são conduzidos por menores em flagrante desobediência às leis de trânsito e à legislação de proteção à infância e adolescência. ANIMAIS DE TRAÇÃO, A REALIDADE:
  • 4. BREVE FICHA DOS ANIMAIS DE TRAÇÃO
  • 5. JUMENTO OU BURRO : Animal mamífero, da ordem dos perissodáctilos, gênero Equuos , espécie Equuos asinus , facilmente domesticável. Tem pêlo duro e de coloração extremamente variada. Orelhas muito desenvolvidas, cauda nua na sua inserção e terminada por um tufo de crinas. Pelagem geralmente cinzenta com uma listra dorsal e outra transversal formando cruz sobre as espáduas. No popular denomina-se jerico e no nordeste do Brasil denomina-se jegue. CAVALO : Animal mamífero, da ordem dos perissodáctilos, sub-ordem dos hipomorfos, gênero Equuos , quadrúpede perissodátilo, solípede, da família dos Eqüídeos. Tem pescoço e cauda providos de cerdas longas e abundantes. Domestica-se facilmente.
  • 6. MULA: É um animal híbrido resultante do cruzamento de um jumento com uma égua ou de um cavalo com uma jumenta. Todas as mulas são estéreis. BOI: Animal mamífero, quadrúpede, ruminante, bovídeo, de chifres ocos, não ramificados. O boi é um animal utilizado pelo Homem para o trabalho do campo, de carga e de lavoura, quer puxando o carro ou o arado. Dócil, obediente. Touro: boi por castrar.
  • 7. A REALIDADE DOS ANIMAIS DE TRAÇÃO *Fotos cedidas pelo site Eu Gosto de Bicho **Fotos cedidas por Lenita Ouro Preto ( Equinos Brasil ) ***Fotos tiradas por Patricia Martins de Oliveira - Brasilia/DF ****Fotos tiradas por Andréa Lambert.
  • 8. Burrinho com a pena quebrada e fisionomia sofredora, sendo conduzido por uma criança.** Cinco crianças guiando uma carroça nas ruas da cidade. ** BRASÍLIA Para o carroceiro, as chibatadas aplicadas nos cavalos se justificam quando o animal, preguiçoso e mal-educado, recusa-se a realizar o serviço corretamente.
  • 9. Carroças transitando em  vias movimentadas. Notem o perigo para os carroceiros, para os cavalos e para os motoristas, além do excesso de carga que os animais carregam***. BRASÍLIA
  • 10. A HISTÓRIA DE ANDORINHA (fotos) Andorinha, trabalhou sua vida inteira, sob o sol do Distrito Federal, magro, doente, mal alimentado, chicoteado e descartado quando não tinha mais forças para andar. Foi abandonado em uma das avenidas movimentadas de Brasília. Morreu sozinho sob os olhos dos políticos e governantes.** BRASÍLIA
  • 11.
  • 12. Carroceiro Infringindo a Lei nº 7.976/97 , a qual Regulamenta a Circulação de Veículos de Tração Animal nas vias do Município de Porto Alegre. Visão Lateral** Visão Frontal* PLACA HZA 262 Visão Traseira Carroça emplacada HZA 262** Art. 11° - É expressamente proibido: I - transportar, nos Veículos de Tração Animal, carga ou passageiros de peso superior às suas forças; II - carregar animais ou carga superior a 150 (cento e cinqüenta) quilos; III - montar animais e respectivo veículo que já tenham a carga permitida; VII - inflingir maus tratos, nas mais diversas formas, aos animais Art. 16° - Consideram-se maus tratos: II - obrigar animais a trabalhos excessivos ou superiores às suas forças e a todo ato que resulte em sofrimento; Trav. Leonardo Truda, Centro de Porto Alegre. PORTO ALEGRE
  • 13. Animal espancado nos olhos pelo carroceiro* Cavalo com as patas dianteiras deformadas pela constante sobrecarga* PORTO ALEGRE
  • 14. Carroça aguarda o lixo de um prédio de escritórios situado na Av. Cristóvão Colombo, 2937, bairro Higienópolis. É uma avenida muito movimentada, com automóveis trafegando nas duas mãos em alta velocidade Os animais ainda são obrigados a enfrentar a chamada "lomba do Hospital Militar",onde são chicoteados quando não conseguem vencer a inclinação.* Av. Assis Brasil, 18:20 horas. Carroça no "rush" de uma das avenidas mais movimentadas de P.Alegre. Cavalo em velocidade constante, sem descanso, tentando acompanhar o ritmo dos automóveis.* PORTO ALEGRE
  • 15. Notem que além da carcaça de um caminhão, há 3 indivíduos sendo transportados, além do asfalto estar molhado.** Carroça emplacada, às 17:45 hrs, na Rua Eudoro Berlink, bairro Moinhos de Vento.* Carrega-se de tudo: móveis velhos, peças de automóveis e até materiais de construção.* Animal magro e com marcas do chicote* PORTO ALEGRE PLACA
  • 16. Rua Dr. Flores, centro de Porto Alegre* Égua esfaqueada recolhida pela APRODAN* Cavalo eutanasiado.* PORTO ALEGRE
  • 17. Égua esfaqueada recolhida pela APRODAN* PORTO ALEGRE
  • 18. CARTAS PUBLICADAS NO JORNAL ZERO HORA: "Andando pela Avenida Ipiranga, vi um cavalo extremamente magro, puxando uma carroça repleta de sacos de lixo. O animal andava com visível dificuldade. Mesmo assim era açoitado pelo carroceiro. Subitamente, caiu morto na avenida, por absoluta exaustão. Até quando teremos que assistir a cenas como esta ? Como é possível aceitar tamanha brutalidade? (M.B.A., Médica, Porto Alegre)" "Até quando continuará liberada a tortura nas ruas de Porto Alegre com o massacre de cavalos e a total cumplicidade da prefeitura e da Brigada Militar é o que eu gostaria de saber. Urge que esses carroceiros sejam detidos na via pública. Especialmente que a população e os meios de comunicação denunciem os casos grotescos de tortura de animais. Cumpra-se o Código de Trânsito Brasileiro, que obriga as carroças a terem placa de identificação e, portanto, possam ser denunciadas em flagrante. (P.W., Médico, Porto Alegre)" "Diariamente, tenho visto cavalos em péssimas condições puxando carroças sobrecarregadas em meio ao trânsito da cidade. Um dia desses vi um cavalo se curvando de dor na tentativa de puxar uma carroça enquanto era açoitado. Onde estão as autoridades desta cidade que permitem que animais doentes e famintos sejam usados como meio de transporte e tração ? (M.B.A., Porto Alegre)" "Há poucos dias tive de intervir quando um carroceiro chutava a barriga do cavalo porque o animal não queria andar pelo excesso de peso na carroça. Sugiro que quando uma pessoa presenciar maus tratos a animais chame a Brigada Militar. Somente assim os direitos dos bichos serão respeitados. (M.S., Funcionária Pública, Porto Alegre)" Texto retirado do site Eqüinos Brasil PORTO ALEGRE
  • 19. Nada foi feito pelo animal. Dois dias depois o cavalo morreu. Veja as charretes ao fundo.**** O cavalo está amarrado à árvore com uma corda mínima que o impede até de locomoção. Puxou carroça a vida toda carregando turistas em Paquetá, dando o sustento ao seu dono. Estava magro e doente. Não agüentando mais caiu e ainda apanhou do "dono", que recebeu como punição uma suspensão.**** RIO DE JANEIRO
  • 20. CASO 1: Foi vista (novembro de 2001) uma égua na rua Campos da Paz com um ferro enfiado no casco indo até a perna. Foi feito um pedido ajuda, a pessoa que foi tratá-la constatou horrorizada que foi por maldade e não acidente. Esses animais estão sendo torturados pela garotada ao pé de um morro. Uma senhora  que não quis se identificar, comentou: "Eles passam a noite drogados e se divertem torturando os animais". À noite conseguiu-se um reboque para levar a égua e quando chegou-se no local a pobre égua tinha acabado de morrer. Mas sabem porque? Eles a empurraram ladeira abaixo (esta rua dá acesso a um morro, portanto é ladeira). Disseram que sofreu muito antes de morrer, a revolta foi imensa e tentou-se chamar, pedir ajuda. Eram 3 pessoas que tentavam fazer algo (mas estavam acuados pelos moleques). Foram convidados a se retirar. A égua morreu caída dentro de uma vala, muito ferida e machucada. Realmente TORTURADA. Haviam 2 outros cavalos também bastante machucados. Torturar cavalos é a diversão desses delinqüentes. Foi um choque para todos que estavam vendo... o cavalo foi jogado dentro de um valão e está com a cabeça toda machucada,  principalmente o olho (foi retirado do valão pelos bombeiros). Ainda ficaram 2, um cavalo e uma égua. Verificou-se que estavam passando fome e sede. O  mais triste foi ver o desespero dos outros dois cavalos cheirando a égua morta tentando tocá-la com a pata. (Colaboração: Carmem Senna) Texto retirado do site Eqüinos Brasil RIO DE JANEIRO
  • 21. CASO 2: ÉGUA ABORTA POTRINHO EM VIA PÚBLICA: Em 18/10/2001, uma égua esquelética puxava uma carroça repleta de ferros em Rocha Miranda. O veículo de tração estava sem placa e sem luzes. Era conduzido por um menor aparentando 12 anos. De repente, o animal caiu no asfalto e abortou um potrinho prematuro, com cascos ainda amolecidos. A SUIPA recebeu telefonemas e explicou que não tinha caminhão para recolher os eqüinos. Pediu que contactassem o CCZ da prefeitura e a Secretaria de Defesa dos Animais. Esses órgãos nada fizeram. Uma equipe veterinária da SUIPA foi ao local, mas antes pediu ao nº 190 a presença de policiais. O RP Monte da PM também informou não poder ceder um caminhão para que houvesse o recolhimento dos animais ao abrigo da Suipa. No momento em que os veterinários começaram a dar os primeiros socorros, um homem sem identificação, chegou agredindo verbalmente a todos e quase que a equipe foi baleada. Ele jogou o filhote sobre entulhos de outra carroça e levou a égua que se arrastava, ao invés de andar. A equipe seguiu a carroça e continuou pedindo apoio ao 190. Por fim, a carroça entrou em um beco em direção ao morro e nada mais pôde ser feito. Esse fato comprova a falta de fiscalização pela prefeitura de carroceiros ilegais e um total descaso da PM, do CCZ e da Secretaria de Defesa dos Animais. (Izabel Nascimento - Pres. Suipa) Texto retirado do site Eqüinos Brasil RIO DE JANEIRO
  • 22. Animal obrigado a carregar excesso de peso, muito maior que o seu próprio. Absurdo. Falta de respeito. Crueldade. Foto tirada num país do Oriente Médio
  • 23. O sacrifício de eqüinos no CCZ de São Paulo é um processo cruel, anti-ético e ilegal. É aplicado choque elétrico, com os pólos colocados no focinho do animal e outro pólo introduzido no ânus, método inconcebível e muito doloroso. Os animais são sacrificados de diversas maneiras, tais como: Venenos, Espancamentos, Produtos curariformes (neste caso, o animal tem uma morte por paralisia dos músculos extriados e não pode respirar ou manifestar qualquer sofrimento morrendo em agonia profunda, sentindo tudo que lhe acontece, pois está consciente e morre por anoxia), Tal método é adotado por muitos veterinários por serem produtos mais baratos e mais simples de se conseguir, pois não necessitam de controle fiscal como as drogas e entorpecentes. O SACRIFÍCIO
  • 24. DA ASSOCIAÇÃO MINEIRA DOS ORGANIZADORES DE TURISMO ECOLÓGICO DE BH JORNADA DE TRABALHO : Estabelecer jornada de trabalho para os animais de tração, prevendo um mínimo de dois intervalos para descanso do animal, onde recomenda-se início às 7 horas e término às 14 horas, criando assim condições do carroceiro se deslocar até seu local de origem em tempo hábil de oferecer trato e banho ao animal, que terá tido uso planejado conforme suas condições físicas. FERRADURA: Substituir as tradicionais ferraduras de ferro que são transmissoras de calor, derraparam e provocam problemas de aquecimento nos cascos de por "ferradura" de borracha de pneus usados (recortadas por faca, no formato do casco e com fenda aberta no centro para não cobrir as ranilhas). Para substituir os cravos (também de alto custo), fixar com pregos 17x25. Essa solução é bem mais econômica, antiderrapante, térmica e anatômica, sendo ainda o material reciclável. PESO DA CARGA : Admitir no máximo de 100 a 150 kg por viagem, pois somados aos 100 quilos da carroça, o animal estará puxando em torno de 200 a 250 kg. (fiscalizar especialmente cargas de sucatas de entulho que têm grande peso e pouco volume). ORIENTAÇÕES NO TRATAMENTO DE UM CAVALO
  • 25. Por Celina Valentino (saiba quem foi a “Celina dos Leões e dos Cavalos”, no final desta apresentação) ALIMENTAÇÃO - Capim à vontade, sal à vontade (ele mesmo controla a quantidade), ração no máximo a metade da quantidade do capim e muita água. A alimentação deve ser oferecida sempre no mesmo horário, 2 a 3 vezes ao dia, na quantidade relativa ao tamanho e atividade física do animal. ARREIOS - Devem estar ajustados à anatomia do animal para evitar feridas. CHICOTE - É proibido seu uso, assim como também é proibida a condução de carroças por menores de idade, é proibido o trabalho noturno, pois não têm farol traseiro e o trabalho aos domingos. As carroças só podem trafegar no período das 7 às 18 horas, de segunda-feira a sábado. CUIDADOS - Nunca o amarre pelos pés com cordas ou arames para afastar (ele pode ferir a perna e infeccionar o casco) e nem pelo pescoço (ele corre o risco de cair e se enforcar). Deixe-o em lugar seco, com serragem e muita água. Escove-o a cada 2 dias e banhe-o uma vez por semana (o banho deve começar pelos pés, de baixo para cima, para evitar choque térmico ou cãibras). DOMICILIAÇÃO - Mantenha o cavalo em local seguro, longe de cercas de arame e objetos cortantes como cacos de vidro, ferro ou louça quebrada. Mantenha uma luz (fraca) acesa no local em que ele dorme, para evitar mordidas de morcegos. ORIENTAÇÕES NO TRATAMENTO DE UM CAVALO
  • 26. FREIO - Todas as carroças são obrigadas a ter sistema de freios com alavanca. Muitos carroceiros usam a boca do cavalo como breque. O bridão (quê consiste num ferro com um nó no centro), mal colocado pressiona e amortece os maxilares, causando dor e feridas no céu da boca, tornando-se um terrível instrumento de tortura na boca do animal. SAÚDE - O cavalo tem saúde frágil. Pode vir a óbito por tosse (garrotilho) ou cólicas abdominais (dor de barriga). Sinais de doença podem ser detectados pelos sintomas: apatia, embotamento dos olhos, pelagem sem vida, corrimento nasal. Observe se tem feridas, nódulos, arranhões, parasitas, ou temperatura basal elevada (febre). Isso oferece uma idéia de seu estado de saúde e a possibilidade de detectar uma doença antes de ela se desenvolver. VISEIRA - É importante, pois o raio de visão do cavalo abrange até quase a cauda, porém não enxerga bem de perto. Nunca se deve abordar um cavalo por trás; ele enxerga vultos e pode se assustar e dar coice. VERMIFUGAÇÃO - No mínimo a cada 6 meses. VACINAÇÃO - Anti-rábica, anualmente. ORIENTAÇÕES NO TRATAMENTO DE UM CAVALO
  • 27. Exija a fiscalização do Detran , já que os carroceiros desrespeitam o Código Nacional de Trânsito se trafegarem em carroças improvisadas, sem placa, sem sinalização, sem carteira de carroceiro, com cavalos doentes, apresentando perigo para eles mesmos e para o trânsito. Chame um policial ao perceber que o animal não agüenta o peso, se está debilitado ou se está sendo mal tratado, e cite a Lei de nº 9.605/98 de Crimes Ambientais . No município de São Paulo: cite a Lei nº 11.478 de 1994 e Lei nº 11.887 de 21 de setembro de 1995 , promovida por Celina Valentino, que proíbe o emprego de veículos de tração animal, de carga ou montados no Município de São Paulo. Ambas são baseadas no Decreto Federal nº 24.645. Mande um e-mail para autoridades de Brasília: [email_address] , e de Porto Alegre: crc@gp.prefpoa.com.br,smam@smam.prefpoa.com.br Em São Paulo, mande uma mensagem através do formulário: http://sac. prodam .sp.gov. br . Se na sua cidade também há descaso com os eqüinos, mande cartas e e-mails para a Prefeitura e para os jornais. Coloque sempre seu RG, telefone e endereço, para que as cartas possas ser publicadas. COMO AJUDAR "Falai aos animais, em lugar de lhes bater." Tolstoi
  • 28. Esta apresentação é dedicada a Celina Valentino, a “Celina dos Leões e dos Cavalos”. Celina Valentino foi vice-presidente do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal e durante 7 anos lutou contra os maus-tratos dispensados aos cavalos de rua. Resgatou mais de 2000 cavalos e animais de circo vítimas de maus tratos. Acompanhou o transporte de cavalos feitos pelo CCZ de São Paulo e foi responsável pela triagem dos interessados em serem fiéis depositários. Seus critérios tinham como base o respeito e apreço pelos animais. Celina Valentino foi assassinada em 11 de setembro de 2002, em sua residência, vítima de roubo, na cidade de São Paulo. Celina deixou um vazio. Não há ninguém que faça o trabalho que ela fazia. Mas ela nos deixou um grande exemplo, para que cada um de nós, jamais deixe morrer os verdadeiros princípios humanitários, de que nossa sociedade tanto precisa para evoluir. Celina Valentino Valeu, Celina!
  • 29. Equinos Brasil: br.geocities.com/equinosbrasil Apasfa: www.apasfa.org Eu Gosto de Bicho: www.eugostodebicho.com.br Gabea: www.gabea.com.br Sos Cavalos: www.ufrgs.br/dafv/sos_cavalos.htm Imepa: www.imepa.org.br FONTES DE PESQUISA PARA ESTA APRESENTAÇÃO MAUS TRATOS A ANIMAIS É CRIME EXIJA O CUMPRIMENTO DAS LEIS DENUNCIE PROTESTE RECLAME EXIJA RESPEITO PELOS ANIMAIS
  • 30. POR AMOR REPASSE ESTA APRESENTAÇÃO CHEGA DE ABUSOS "São tão fiéis os cavalos que se igualam aos cães de estimação, demonstrando satisfação na presença de seus donos. A melhor forma de demonstrar gratidão a Deus, por ter dado à humanidade mais um maravilhoso presente - os cavalos - é tratar esses animais com respeito e afeto, jamais os sobrecarregando ou maltratando." Eurípedes Kühl  Realização Responsável Gabriela Toledo www.pea.org.br