Este poema descreve a visão celestial de Jerusalém como a cidade santa, esposa de Cristo, cercada por anjos e com doze portas por onde passam seres imortais. Nele, os santos moradores entoam louvores a Deus e a Cristo, o cordeiro que se sacrificou na cruz por eles.
2. Jerusalém divina Visão de paz ditosa,
De Cristo, santa esposa,
Radiante de esplendor;
Tens fontes cristalinas,
São vivos teus altares
E os anjos, aos milhares,
Te cingem ao redor.
3. Mansão do Rei bendito,
São doze tuas portas
Que sempre são transpostas
Por seres imortais;
Teus livros têm escritos
Os nomes dos remidos;
Em ti, serão ouvidos
Os hinos celestiais.
4. Teus Santos moradores,
Um glorioso canto
Proferem ao Deus santo
Que já lhes perdoou;
Entoam mil louvores
A Cristo, qual cordeiro,
Que manso, num madeiro
Por eles se imolou!
5. Ao mesmo Cristo amemos,
Ao mesmo Deus temamos,
Nós que por fé andamos,
Levando a Sua cruz;
E prontos fruiremos,
Os teus umbrais passados,
Mil gozos preparados,
Na glória, com Jesus!