3. "O poder da Web está na sua universalidade. O acesso por todos, independentemente de suas incapacidades, é um aspecto essencial." (Tim Berners-Lee -Diretor do W3C)
4. Janicy Rocha2014Acessibilidade: o que é? Acessibilidadedigital:acessouniversalaquaisquerrecursosdeTIAcessibilidadenainternet:acessouniversalaoscomponentesdaredemundialdecomputadores(chats,e-mail,etc) Acessibilidadenaweb:acesso,percepção, compreensão,interação,navegaçãoecolaboraçãocomocomponenteWeb,representadopelaspáginasinterligadasporlinksdehipertexto
5. Janicy Rocha2014Acessibilidade Web
Harmoniaentreinformação,comunicação, necessidadesepreferênciassubjetivasdeumusuário,permitindoqueeleinterajaepercebaoconteúdoinformacional,utilizandoalgumaTecnologiaAssistivacompatívelcomsuasnecessidades(NEVILLE,2007)
14. Janicy Rocha
2014Pessoa com deficiência? Pessoa portadora de deficiência?Pessoa com necessidades especiais?
15. Janicy Rocha2014Qual termo e quando usar? PessoaportadoradedeficiênciaPessoacomnecessidadesespeciaisPessoacomdeficiênciaterminologiadesatualizada,usadanalegislaçãobrasileirapessoascomnecessidadesdiferenciadas,masquenãoseconstituemcomodeficiênciasterminologiapreferidapelomovimentobrasileiroligadoàdeficiênciaeadotadoatravésdaResoluçãonº1doCONADE(2010)
16. Janicy Rocha2014Quem são as pessoas com deficiência?
Sãoaquelaspessoascomimpedimentosdelongoprazodenaturezafísica,mental, intelectualousensorial,osquais,eminteraçãocomdiversasbarreiras,podemobstruirsuaparticipaçãoplenaeefetivanasociedadeemigualdadesdecondiçõescomasdemaispessoas(ONU,2008)
17.
18. Janicy Rocha2014Pessoas com deficiência no BrasilDoscercade190milhõesdebrasileiros, aquelescompelomenosumadeficiênciasomam45milhões(23,9%) IBGE, 2010
47. Janicy Rocha2014Avaliação de acessibilidadeObjetivo: identificarbarreirasdeacessibilidadeemwebsitesereportá-lasparacorreçãoPodeserfeitaatravésdeváriosmétodosetécnicas,tantoporinspeçãoquantoempíricas
48. Janicy Rocha2014Métodos de avaliação de acessibilidade1)Conformidadecomdiretrizes(guidelines): Validaçãoautomática,pormeiodevalidadoresautomáticose/ouinspeçãomanualNa validação automática o avaliador utiliza uma ou mais ferramentas automatizadasNa inspeção manual o avaliador percorre o HTML, identificando problemas
49. Janicy Rocha2014Métodos de avaliação de acessibilidade2)Testescomusuários: ensaiosdeinteração,atravésdosquaispessoascomdeficiênciarealizamtarefasounavegamlivrementenowebsiteConsiderar as particularidades de cada deficiência
50. Janicy Rocha2014Métodos de avaliação de acessibilidade3)InspeçãoporHeurísticas: avaliadorverificaaconformidadedoswebsitesaheurísticaspreviamentedefinidas
51. Janicy Rocha2014Métodos de avaliação de acessibilidade -W3C1)Avaliaçãopreliminardeacessibilidade: a)seleçãodeamostrarepresentativadepáginasb)examedaspáginascomnavegadoresgráficosc)examedaspáginascomnavegadoresespeciaisd)usodeferramentasdevalidaçãoautomáticae) sumarização dos resultados
52. Janicy Rocha2014Métodos de avaliação de acessibilidade -W3C2)Avaliaçãodeconformidadecomdiretrizes: a)determinaçãodoescopodaavaliaçãob)usodevalidadoresautomáticosc)avaliaçãomanualdaamostradepáginasd)sumarizaçãoeapresentaçãoderesultados
53. Janicy Rocha2014Métodos de avaliação de acessibilidade -e-MAG2.0a)usodevalidadoresautomáticosdeacessibilidadeb)validaçãohumanaporprofissionaistécnicosc)validaçãohumanaporusuárioscomdeficiência
54. Janicy Rocha2014Métodos de avaliação de acessibilidade -e-MAG3.0a)validaroscódigosdoconteúdoHTMLedoCSSb)verificarofluxodeleituradapáginacomumnavegadortextualouumleitordetelac)verificarofluxodeleituradapáginasemestilos,scripteimagensd)verificarasfuncionalidadesdabarradeacessibilidadee)realizaravalidaçãoautomáticadeacessibilidadef) realizar a validação manual, utilizando os checklistsde validação humana
56. Proposta de metodologia para estruturação de serviços informacionais para usuários cegos e com visão subnormal (adaptável a outras deficiências) SOUZA, 2004
57. Janicy Rocha2014Estruturação de serviços informacionaisacessíveis1) Conhecer o usuário a quem se destina o serviço:
fazerolevantamentodosalunoscomdeficiênciamatriculadosnainstituição
utilizarosestudosdeusuáriosparaseterumaimagempréviadousuárioaseratendido
58. Janicy Rocha2014Estruturação de serviços informacionaisacessíveis2)Conhecerpolíticas,legislaçãoenormasquepossamproverouinterferirnoprocesso:
políticas, normas e leis da instituição, município, estado e país, além das internacionais
conhecerdiferençaserelaçõesentreconceitosbásicosquecircundamaquestão
buscar trocas e parcerias com outras instituições
59. Janicy Rocha2014Estruturação de serviços informacionaisacessíveis3)Conheceraáreafísicaondeseráofertadooserviço:
planejamentoporequipecompostapelogestordabiblioteca,engenheiro,arquitetoeprofissionaisdeSegurançaeMedicinadoTrabalho
documentonorteador:normaNBR9050/04,quetratadaAcessibilidadeaEdificaçõesMobiliário, EspaçoseEquipamentosUrbanos
60. Janicy Rocha2014Estruturação de serviços informacionaisacessíveis4)Conhecertécnicasetecnologiasautilizar:
formargruposdetrabalhoentrebibliotecaeTI
identificaretreinarquemmanusearáasTIC
identificarquaisasTICnecessárias,quaisabibliotecajápossui,quemsãoosfornecedoresequaisosvalores
verificaroconhecimentodosusuáriosquantoasTICassociadasaoatodapesquisaeleitura
62. Janicy Rocha2014Estruturação de serviços informacionaisacessíveis6)Conhecerrecursoshumanosparaefetivaroserviço:
preparar,capacitareengajarpessoasparacomposiçãodeumaequipecapazde“aprenderaconhecer”,“aprenderafazer”e“aprenderainteragircomusuários”
63. Janicy Rocha2014Estruturação de serviços informacionaisacessíveis7)Conhecermecanismosdemediçãoeavaliaçãodoserviço:
Considerararelaçãoeficácia,custo-eficáciaecustobenefício,atravésdositens:
Pessoal
Materiais consumidos
Equipamentos e mobiliários
Espaço ocupado e sua manutenção
Distribuição
Meios de comunicação utilizados;
Acervo (físico e intangível)
Identificação de custos adicionais
64. Janicy Rocha2014Estruturação de serviços informacionaisacessíveis8)Avaliarospassos:
verificarsehouveumalacunaentreoidealeaeficáciaconseguidapelorealizávelatravésdasaçõesimplantadas
65. Janicy Rocha2014Infraestrutura de bibliotecas acessíveisa) construção e sinalização conforme ABNT/NBR 9050/04b)pessoalcapacitadoparaatenderpessoascomdeficiência
programa de ampliação de tela
leitor de tela, sintetizador de voz e displayBraille
Thermoform, impressora Braille ou linhas Braille
scannercom OCR
gravações em vídeo e/ou áudio
obra em Braille, LIBRAS ou formato Daisy
c) acervo com versões de obras em meio sonoro e visual, ou serviços para obtenção e uso da versão alternativa:
66. Janicy Rocha2014 Digital AccessibleInformationSystem -DAISYPadrãodanovageraçãodelivrosdigitais,emformatoDTB(DigitalTalkingBook) ResultadodotrabalhoconjuntodebibliotecasprodutorasdelivrosemBrailleparaestabelecerumanormainternacionaldelivrosdigitaisfaladoseemBraille
67. Janicy Rocha2014 Digital AccessibleInformationSystem -DAISYIncluinavegabilidadeplena,dandoaousuárioapossibilidadedeinserçãodemarcas,mudançadefrase,parágrafo,seção,capítulo,página,irparafrente,irparatrás,navegandopelodocumentodeformasuaveemantendoosincronismoentreavozeotextoescrito
68. Janicy Rocha2014ReferênciasBRASIL. Resolução nº 01, de 15 de outubro de 2010. Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência -CONADE. Diário Oficial da União. 2010. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico. 2010. BRASIL. Decreto nº 5.296 de 02 de Dezembro de 2004. Regulamenta as Leis nos10.048, de 8 de novembro de 2000 e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília: Senado Federal, 03 dez. 2004. BRASIL. Recomendações de Acessibilidade para Construção e Adaptação de Conteúdos do Governo Brasileiro na Internet: e-Mag. Modelo de Acessibilidade. Versão 2.0. 14 de Dezembro de 2005. BRASIL. Recomendações de Acessibilidade para Construção e Adaptação de Conteúdos do Governo Brasileiro na Internet: eMag. Cartilha Técnica. Versão 2.0. 14 de Dezembro de 2005. BRASIL. Recomendações de Acessibilidade para Construção e Adaptação de Conteúdos do Governo Brasileiro na Internet Departamento de Governo Eletrônico. Versão 3.0. Agosto de 2011. CGI.br. Dimensões e características da Web brasileira: um estudo do .gov.br. Comitê Gestor da Internet no Brasil. 2010.
69. Janicy Rocha2014ReferênciasDAISY CONSORTIUM. Digital AccessibleInformationSystem. Disponível em: <http://www.daisy.org/>. Acesso em: 24 out. 2014. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico 2010. NEVILLE, L. Access for all accessibility: an inclusive approach. La Trobe University. 2007. ONU. Organização das Nações Unidas. Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. 2008. SOUZA, S. C. de. Acessibilidade: Uma Proposta de Metodologia de Estruturação de Serviços Informacionais para Usuários Cegos e com Visão Subnormal em Biblioteca Universitária. 2004. (Mestrado em Engenharia de Produção) -Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2004. W3C. Web ContentAccessibilityGuidelines1.0. 1999. Disponível em: <http://www.w3. org/TR/WCAG10/>. Acesso em: 24 out. 2014. W3C. Web ContentAccessibilityGuidelines2.0.2008. Disponível em: <http://www.w3. org/TR/WCAG20/>. Acesso em: 24 out. 2014.