2. Linhas de campo
magnético
As linhas de campo
magnético têm duas
características
especiais:
são imaginárias que
saem do pólo norte
entrando no pólo sul
e são linhas
fechadas, isto
é, não têm começo
e nem fim.
3. Linhas de campo
magnético
Usando uma folha de papel e um pouco de limalha de ferro, podemos
observar o campo magnético com facilidade, basta colocar o papel
sobre um ímã e jogar a limalha de ferro sobre o papel. Os pedacinhos
de ferro se comportarão como agulhas de bússola, formando
configurações como as apresentadas abaixo:
As linhas curvas que vão de um pólo ao outro do ímã, formadas pela
limalha de ferro, representam as linhas de campo magnético.
4. O Campo Magnético
Um ímã cria, à sua
volta, uma região de
influências,
denominada Campo
Magnético.
Este campo é descrito
através de um vetor
chamado vetor indução
magnética e
simbolizado por B.
5. O Campo Magnético
O campo magnético pode ser uniforme ou não-
uniforme.
Ele é uniforme quando a densidade das linhas de
campo é constante; e não-uniforme quando essa
densidade é variável.
6. Campo Magnético e Linhas de Campo
Magnético
Campo magnético é a região ao redor de
um imã, na qual ocorre uma força
magnética de atração ou de repulsão.
O campo magnético pode ser definido pela
medida da força que o campo exerce sobre
o movimento das partículas de carga, tal
como um elétron.
A representação visual do campo é feita
através de linhas de campo magnético,
também conhecidas por linhas de indução
magnética ou linhas de fluxo magnético,
que são linhas envoltórias imaginárias
fechadas, que saem do pólo norte e entram
no pólo sul.
A Figura ao lado mostra as linhas de campo
representando visualmente o campo
magnético.
7. Campo Magnético e Linhas
de Campo Magnético
Uma verificação das propriedades das linhas de campo magnético
é a chamada inclinação magnética da bússola.
Nas proximidades do equador as linhas de campo são
praticamente paralelas à superfície e a medida que se aproxima
dos pólos, as linhas vão se inclinando até se tornarem
praticamente verticais na região polar.
Assim, a agulha de uma bússola acompanha a inclinação dessas
linhas de campo magnético e se pode verificar que na região polar
a agulha da bússola tenderá a ficar praticamente na posição
vertical.
Se dois pólos diferentes de ímãs são aproximados haverá uma
força de atração entre eles, as linhas de campo se concentrarão
nesta região e seus trajetos serão completados através dos dois
ímãs. Se dois pólos iguais são aproximados haverá uma força de
repulsão e as linhas de campo divergirão, ou seja, serão
distorcidas e haverá uma região entre os ímãs onde o campo
magnético será nulo.
8. Campo Magnético e Linhas
de Campo Magnético
Assim, as características das linhas
de campo magnético são:
Sempre linhas fechadas: saem e
voltam a um mesmo ponto;
As linhas nunca se cruzam;
Fora do ímã, as linhas saem do pólo
norte e se dirigem para o pólo sul;
Dentro do ímã, as linhas são
orientadas do pólo sul para o pólo
norte;
Saem e entram na direção
perpendicular às superfícies dos
pólos;
Nos pólos a concentração das linhas
é maior: quanto maior concentração
de linhas, mais intenso será o campo
magnético numa dada região.
9. Pólos magnéticos de um
ímã
Todo ímã apresenta
duas regiões
distintas em que a
influência
magnética se
apresenta com
maior intensidade.
Estas regiões são
chamadas pólos do
ímã.
10. Lei da Interação
Magnética
Pólos de um Imã
Estes pólos possuem comportamento
diferentes na presença de outros ímãs.
Os pólos de um ímã são denominados
NORTE e SUL.
Por ser um material ferroso, um ímã
interage com outro ímã.
Esta interação pode ser por uma força
de ATRAÇÃO ou de REPULSÃO.
11. Lei da Interação
Magnética
Acreditou-se durante muito tempo que a
agulha da bússola era atraída por uma estrela
(a Estrela do Norte), que fazia com que ela
apontasse para o norte. William Gilbert foi
quem levantou a hipótese de que era a Terra
que atraía a agulha por ser ela própria um
grande ímã.
Através de uma série de experiências ele
conseguiu provar que sua teoria era correta.
Hoje sabemos que a Terra realmente se
comporta como um grande ímã. Pela lei de
interação entre pólos magnéticos, vimos que
pólos de mesmo nome se repelem. Como a
agulha da bússola está sempre voltada para
o pólo norte geográfico, concluímos que o
pólo norte geográfico corresponde ao pólo sul
magnético e vice-versa. Convém também
notar que o eixo geográfico e o eixo
magnético não coincidem.
12. Interação entre ímãs
Experimentalmente,
observou-se que:
PÓLOS
DIFERENTES SE
ATRAEM.
PÓLOS IGUAIS SE
REPELEM.
13. Inseparabilidade dos
Pólos
Qualquer imã
apresenta sempre
dois pólos.
Não existe um pólo
isolado.
Partindo um imã em
dois pedaços,
obtemos dois imãs
completos.
14. Inseparabilidade dos
Pólos
Os polos de um ímã são inseparáveis. Se cortamos
um ímã, os polos norte e sul não ficam isolados. Na
parte correspondente ao polo norte aparece um
novo polo sul; e na parte correspondente ao polo sul
primitivo aparece um novo polo norte.
Na natureza não existe um único polo magnético
norte ou sul isolado: eles sempre existem aos
pares, formando um ímã. Mas, muitas vezes temos
necessidade de estudar a influência de um único
polo magnético, norte ou sul. Nesse caso, supomos
um ímã muito comprido, de tal modo que possamos
desprezar a influência do polo norte sobre o polo
sul, e reciprocamente.
15. Inseparabilidade dos
Pólos
Seja um grande ímã em forma
de barra. Se quebrarmos esse
ímã ao meio, veremos que, em
vez de conseguirmos separar
seus pólos, obteremos dois
novos ímãs, com dois pólos
cada um.
Se tentarmos novamente
separar os pólos desses dois
ímãs, quebrando-os ao
meio, passaremos a ter quatro
ímãs com dois pólos cada um.
Conclui-se que não é possível
separar os pólos de um ímã, isto
é, obter-se isoladamente só o
pólo norte ou só o pólo sul.