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Trabalho de Informática



Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM
Disciplina: Informática
Prof. : João Reis
Aluna: Flávia Teixeira de Camargos
O Conceito de Mobilidade

Todo profissional gostaria de levar para reuniões com clientes e parceiros de negócios, ou
mesmo em viagens, ou para qualquer outro lugar, inclusive para sua própria casa, o arsenal de
informações e demais recursos que usa em seu escritório físico. Se, além disso, ele também
puder trocar e atualizar dados on-line com os sistemas corporativos, melhor ainda. Até poucos
anos atrás, esse desejo era apenas parcialmente atendido, devido às limitações da tecnologia.
Hoje, porém, o panorama apresenta significativas mudanças. A computação móvel avançou e
trouxe a proliferação de dispositivos de diferentes formatos e capacidades. Aliados à criação e
ao aperfeiçoamento das redes sem fio e de telefonia celular, esses dispositivos garantem mais
mobilidade aos profissionais. Este é um segmento em constante evolução e que atrai o
interesse de várias fornecedoras de soluções de hardware, software e serviços. Elas não
hesitam em investir pesadas cifras no desenvolvimento de novos produtos não apenas

móveis, mas também, e principalmente, concebidos para serem usados em ambiente wireless      .
As Ferramentas da Mobilidade

 Há pouco mais de 30 anos classificava-se como "computador" máquinas imensas, que
chegavam a ocupar um andar inteiro de um prédio. Havia também os mini-computadores que
tinham o tamanho equivalente ao de um armário. Com a evolução da tecnologia, muita coisa
mudou. Os equipamentos tiveram seu tamanho substancialmente reduzido, tornando-se ao
mesmo tempo mais compactos, com maior capacidade de processamento e ganharam
interfaces gráficas, entre outros recursos que facilitaram o seu uso, deixando-os acessíveis a
maior número de pessoas. Também a nomenclatura foi alterada. Hoje, os microcomputadores
de mesa são chamados de PCs (personal computer) e de desktops. A miniaturização de
componentes e o aperfeiçoamento dos chips e dos monitores possibilitaram também a criação
de computadores portáteis, que estão se tornando cada vez mais leves, compactos e similares
aos PCs em termos de recursos e performance. Notebooks, laptops, palmtops, handhelds e
PDAs, são os novos atores sob os holofotes do cenário da mobilidade, e começam a ganhar
força e grande número de adeptos, especialmente no mercado corporativo. As estrelas
principais da computação móvel, sem dúvida alguma, são os notebooks que hoje pouco se
parecem com os primeiros modelos, lançados no início da década de 80, e que chegaram a
pesar 12 quilos. Versáteis, elegantes e práticos, há grande variedade de modelos de notebooks
com pesos que variam de 3 quilos a 1,5 quilo, criados para atender às necessidades de
diferentes perfis de usuários, que incluem desde estudantes universitários, passando por
engenheiros, profissionais liberais, técnicos de suporte, profissionais de vendas, chegando aos
executivos da alta administração e presidentes de empresas. Apresentando praticamente os
mesmos recursos que os desktops, esses dispositivos já começam a tomar o lugar dos PCs em
muitas corporações que os adotam inclusive para os funcionários que trabalham no escritório
e não apenas para os profissionais que têm atuação externa.
Notebooks

Práticos, elegantes e portáteis, os notebooks que sempre foram objeto de desejo de muitos, e
acessíveis a poucos privilegiados, começam agora a atingir um novo patamar, graças aos
aperfeiçoamentos tecnológicos e também devido à própria dinâmica do mundo dos negócios
que cada vez mais requer dos profissionais agilidade nas operações e na tomada de decisões.
Na década passada a presença desse tipo de equipamento nas corporações podia ser
considerada bastante tímida. Praticamente havia um ou dois equipamentos do tipo, usados
normalmente por diretores da alta administração, para viagens de negócio ou reuniões
externas importantes. Em termos técnicos também havia muitas limitações, como
performance muito inferior à dos PCs de mesa (desktops), baterias de curta duração, preços
elevados, além de serem máquinas mais frágeis e menos confortáveis de usar. Esse panorama
foi se transformando ao longo dos anos, devido às melhorias tecnológicas que os tornaram
mais leves e eficientes. Os notebooks passaram a ser adotados nas médias e grandes
corporações como importantes ferramentas de trabalho, principalmente para as equipes de
vendas e para os funcionários com grande atuação externa e ainda por profissionais liberais
como engenheiros, médicos, jornalistas, entre outros. Hoje, algumas empresas começam a
substituir os PCs pelos notebooks, visando oferecer maior a todos os funcionários, inclusive
aos que costumam trabalhar apenas internamente. A razão é simples: devido à sua
portabilidade, o notebook facilita o trabalho em grupo na medida em que pode ser levado para
reuniões e para qualquer canto da organização. Apesar de ainda apresentar preço elevado, em
comparação aos desktops, o ganho de produtividade que propicia já lança um novo olhar
sobre esse equipamento. Estudos realizados pelo Gartner Inc. apontaram que o uso de
notebook gera três horas a mais de produtividade por funcionário e o investimento se
paga, em média, em um ano.
O Notebook no Mundo Corporativo

Os notebooks estão conquistando cada vez mais adeptos no setor corporativo. De um
 recurso utilizado apenas em viagens ou em reuniões externas de negócios por executivos da
alta direção, como era comum num passado não tão distante, esses equipamentos evoluíram e
atingiram o atual status de ferramenta indispensável para profissionais de diferentes áreas e
níveis hierárquicos, cujo maior foco de atuação se concentra fora da empresa. Em muitas
companhias, os notebooks constituem, hoje, o segundo equipamento usados pelos
funcionários, que contam com um desktop para trabalhos internos e utilizam o computador
móvel para reuniões externas com clientes e parceiros de negócios, em viagens, em cursos e
demais atividades. Mas aos poucos essas máquinas compactas e práticas começam a substituir
os PCs, passando a ser utilizadas como o único equipamento também por pessoas que
trabalham internamente e não têm atuação externa. Algumas empresas, inclusive, já estão
adotando essa nova postura e contabilizam os ganhos propiciados pelo aumento de
produtividade do seu quadro funcional em conseqüência do uso de notebooks. Alguns fatores
contribuíram para que os portáteis passassem a ser vistos como prováveis substitutos dos
desktops. O principal deles foi o desenvolvimento de uma nova geração de processadores e
chipsets (conjuntos de circuitos integrados de apoio ao processador usados para construir
placas mãe- (motherboards) específica para computadores móveis, e também a miniaturização
e os avanços tecnológicos de outros componentes que permitiram melhorar a performance, a
confiabilidade e o design. Hoje alguns notebooks oferecem o mesmo
desempenho de um PC de mesa, proporcionando as mesmas facilidades, como um teclado
confortável, tela grande, boa capacidade de disco e até a possibilidade de trabalhar com
aplicativos mais pesados, como CAD, Photoshop, Corel Draw, etc, ou ainda reproduzir filmes
em DVD e rodar jogos em 3D.
Retaguarda
Cada vez mais o setor corporativo mostra-se propenso a investir na portabilidade e na
mobilidade. Mas para aproveitar todo o potencial oferecido por essas duas vertentes não
basta equipar funcionários com notebooks, handhelds e demais dispositivos móveis e de
última geração. É preciso, em paralelo, montar uma infra-estrutura de retaguarda eficiente e
capaz de atender aos requisitos exigidos pela computação sem fio, ou seja, dispor também de
redes WLAN (Wireless Local Área Network) e/ou WWAN (Wireless Wide Área Network)
que permitam o compartilhamento de dados e informações de forma simples, flexível e
segura. As empresas, em geral, utilizam redes wireless em combinação com as redes
convencionais (cabeadas).
As WLANs, também conhecidas como Wi-Fi (de Wireless Fidelity) representam uma boa
opção de rede local para empresas que precisam dispor de mobilidade ou onde existe
dificuldade de cabeamento físico. As primeiras redes desse tipo, criadas antes de 1998,
apresentavam uma série de problemas, entre os quais o alto custo, lentidão, estavam sujeitas a
interferências e eram baseadas em tecnologias proprietárias. As conexões eram feitas através
de redes com baixas capacidades de transmissão e pouca segurança. Apostando no
crescimento da mobilidade, muitos fabricantes de sistemas e institutos específicos como o
IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) e WECA (Wireless Ethernet
Compatibility Alliance) uniram forças em prol da padronização, o que levou à criação de
padrões como o HiperLAN/2, IEEE 802.11 e Bluetooth. Dessa forma, os equipamentos
passaram a integrar componentes para permitir a comunicação e integração com outros
sistemas, através da utilização dos mesmos protocolos e interfaces, tornando esse tipo de
conexão mais segura e mais rápida.
l
                   Computação Móvel

O crescimento da Internet, da utilização de redes cabeadas e sem fio e de devices móveis
como notebooks, TabletPCs, PDAs e smartphones, está provocando algumas
transformações no segmento corporativo e na indústria de tecnologia da informação. Assim
como a Web requer uma plataforma que possibilite o acesso às informações armazenadas nos
bancos de dados remotos e um ambiente de computação distribuída para comunicação em
tempo real e para o trabalho colaborativo, também há a necessidade do desenvolvimento de
sistemas aplicativos apropriados para esse novo mundo, composto por múltiplos e diversos
dispositivos móveis e fixos. Atualmente as aplicações estão divididas em duas vertentes: as
que rodam em desktops locais e com pouca dependência da rede para acesso a dados, e as
aplicações Web que são totalmente dependentes de uma conexão com a rede. Na prática, no
entanto, os profissionais não se situam nem em um extremo, nem em outro. Eles costumam
acessar a rede de forma ocasional, principalmente através dos computadores portáteis e
dispositivos de mão. Mas os modelos de aplicativos existentes hoje não atendem bem a esses
usuários.
Os profissionais que utilizam a computação móvel precisam que suas aplicações de negócios
possam ser acessadas em qualquer lugar de forma tão boa e segura como o fazem em seus
escritórios. No entanto, muitos browsers ou aplicativos baseados no modelo cliente-servidor
exigem uma conexão consistente com a rede.
Dispositivos Móveis

Os filmes de ficção científica sempre foram uma boa fonte de inspiração para cientistas e
estudiosos de tecnologia. Muito do que se via nessas obras, encaradas como meras
fantasias, acabaram se tornando realidade. É o caso dos computadores de mão. Quem era fã
do seriado norte-americano - Star Trek - (Jornada nas Estrelas) deve se lembrar que a
tripulação, comandada pelo capitão Kirk e seu fiel escudeiro, o vulcano e orelhudo Sr. Spock,
utilizava o Tricorder - algo bem parecido com os atuais PDAs (Personal Digital Assistants) –
e comunicadores para coletar dados, escrever e transmitir mensagens nas suas explorações em
outros planetas. Blocos de papel e caneta, nem pensar naquele cenário futurista.
No melhor exemplo de "a vida imita a arte", Alan Kay, um estudante de pós-graduação da
Universidade de Utah (EUA), concebeu um projeto de computador pessoal interativo,
batizado de Dynabook, que na época - final dos anos 70 - foi definido como um computador
portátil tão acessível e prático quanto um livro. Naquele tempo, a tecnologia de computação
pessoal ainda estava dando seus primeiros passos, mas Kay já pensava em incluir em seu
protótipo um dispositivo para comunicação sem fio. Essa foi a base para o primeiro projeto de
PDA do Centro de Pesquisas da Xer ox em Palo Alto, onde Kay trabalhou até 1981.
Convergência

Não importa o dispositivo. Todos eles estão na mira da convergência. Ela promete criar uma
grande rede sem fio, capaz de conectar PDAs, handhelds, palmtops aos desktops e sistemas
fixos. O tema não é recente. Desde o final da década de 80, as corporações começaram a se
voltar para o conceito de convergência tecnológica. A diferença é que naqueles tempos o que
se entendia por convergência era a busca de uma fórmula para se otimizar os meios de
comunicação, por intermédio da instalação de equipamentos, ou da utilização de sistemas que
permitissem o tráfego de dados pelas mesmas vias.
Com base nesse conceito, muitas redes corporativas foram construídas para suportar
aplicações que precisavam cada vez mais de segurança, integração e gerenciamento. Hoje,
entende-se por convergência algo bem mais abrangente, como a capacidade de integração
entre diferentes redes, equipamentos e os mais variados dispositivos para o tráfego de dados,
voz e imagens.
Com isso, a tecnologia passa a ser o meio e não mais o fim para as companhias, ampliando
ainda mais o leque de opções de ferramentas e soluções em prol dos negócios. Atualmente, é
inconcebível ter que reavaliar a infra-estrutura e o investimento feito em tecnologia de rede
cada vez que a empresa decide implantar uma nova aplicação. Se precisar duplicar, triplicar
ou multiplicar sua necessidade de comunicação, ela poderá partir para a contratação de
prestadoras de serviços que disponibilizam fibras óticas de alta capacidade e também satélites,
que possibilitam o acesso a circuitos para qualquer limite de banda.
Mercado

O segmento de mobilidade tem apresentado grande potencial de crescimento, principalmente a
partir de 2003, motivado pelos avanços tecnológicos e pelo interesse das corporações em
obter maiores ganhos de produtividade através do uso de devices móveis. Muitas empresas já
começaram a investir nesse sentido e essa tendência deverá se acentuar nos próximos certo
temor quanto às vulnerabilidades e falhas de segurança
nas soluções e redes sem fio, além das limitações das áreas de cobertura e baixa velocidade de
transmissão de dados, estudos realizados por diferentes institutos de pesquisa demonstram que
o setor corporativo está cada vez mais propenso a apostar nas tecnologias wireless. A
tecnologia Wi-Fi (Wireless Fidelity), que permite acesso sem fio e em alta velocidade à
Internet, também está na mira das operadoras. A Telemar, por exemplo, já implantou a rede e
oferece esse serviço em hotéis da rede Blue Tree e Accor, espalhados por todo o país, e
também em estádios de futebol, como o Maracanã, facilitando e agilizando aos repórteres
esportivos a cobertura dos jogos. As pessoas interessadas em utilizar as redes instaladas
nesses locais podem fazê-lo através da compra de cartões pré-pagos. Para as empresas, a
operadora disponibiliza o Wi-Fi pós pago ou associado a outros produtos para transmissão de
dados. Também visando conquistar o cliente corporativo, outra operadora, a Claro, criou uma
divisão específica – a Claro Empresas – que fechou 2003 com 5% do seu total de
assinantes, representando 15% da receita. A meta é ampliar essa participação nos próximos
anos. Para isso a operadora iniciou a migração de sua rede TDMA para GSM e GPRS, e
pretende implementar também a tecnologia EDGE. Em conjunto com a Ericsson, a Claro está
desenvolvendo um projeto que visa oferecer ao mercado redes Wi-Fi com roaming em
EDGE, através de hotspots próprios e de terceiros.
Visão do futuro

Prever o futuro sempre foi um desejo da humanidade. Oráculos, runas, baralho
cigano, Tarot, entre tantos outros instrumentos vêm sendo empregados pelos esotéricos, desde
a
antiguidade até hoje, numa tentativa de antecipar o que está por vir. Em termos de
tecnologia, adivinhar quais ferramentas e dispositivos em desenvolvimento irão, de fato, se
tornar um padrão em uso é uma tarefa praticamente impossível, mesmo para os mais
capacitados e experientes gurus e futurólogos da modernidade. Isso porque apesar de o
avanço tecnológico ser contínuo, seu aproveitamento depende de fatores
sociais, culturais, políticos e econômicos que estão muito além da nossa capacidade de
antecipação. Aparelhos que hoje fazem parte do cotidiano, como computadores de
mão, telefone celular e leitores de CDs, há menos de dez anos não passavam de meras
especulações. Em contrapartida, outros equipamentos que segundo os técnicos e engenheiros
de importantes centros de pesquisas teriam um sucesso garantido, como o videofone, por
exemplo, ficaram no protótipo. Havia o conhecimento para sua fabricação, mas as pessoas
não se interessaram por uma questão social: normalmente as pessoas estão fazendo outras
atividades, enquanto falam ao telefone e não querem ser vistas. Por isso, essa tecnologia em
particular "não pegou", assim como tantas outras.
Conclusão
A computação móvel avançou e trouxe a proliferação de dispositivos de diferentes formatos e
capacidades. Este é um segmento em constante evolução e que atrai o interesse de várias
fornecedoras de soluções de hardware, software e serviços. Com a evolução da tecnologia,
muita coisa mudou. Os equipamentos tiveram seu tamanho substancialmente reduzido,
tornando-se ao mesmo tempo mais compactos, com maior capacidade de processamento e
ganharam interfaces gráficas, entre outros recursos que facilitaram o seu uso, deixando-os
acessíveis a maior número de pessoas. Apresentando praticamente os mesmos recursos que os
desktops, esses dispositivos já começam a tomar o lugar dos PCS em muitas corporações que
os adotam inclusive para os funcionários que trabalham no escritório e não apenas para os
profissionais que têm atuação externa.

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Trabalho de informática

  • 1. Trabalho de Informática Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM Disciplina: Informática Prof. : João Reis Aluna: Flávia Teixeira de Camargos
  • 2. O Conceito de Mobilidade Todo profissional gostaria de levar para reuniões com clientes e parceiros de negócios, ou mesmo em viagens, ou para qualquer outro lugar, inclusive para sua própria casa, o arsenal de informações e demais recursos que usa em seu escritório físico. Se, além disso, ele também puder trocar e atualizar dados on-line com os sistemas corporativos, melhor ainda. Até poucos anos atrás, esse desejo era apenas parcialmente atendido, devido às limitações da tecnologia. Hoje, porém, o panorama apresenta significativas mudanças. A computação móvel avançou e trouxe a proliferação de dispositivos de diferentes formatos e capacidades. Aliados à criação e ao aperfeiçoamento das redes sem fio e de telefonia celular, esses dispositivos garantem mais mobilidade aos profissionais. Este é um segmento em constante evolução e que atrai o interesse de várias fornecedoras de soluções de hardware, software e serviços. Elas não hesitam em investir pesadas cifras no desenvolvimento de novos produtos não apenas móveis, mas também, e principalmente, concebidos para serem usados em ambiente wireless .
  • 3. As Ferramentas da Mobilidade Há pouco mais de 30 anos classificava-se como "computador" máquinas imensas, que chegavam a ocupar um andar inteiro de um prédio. Havia também os mini-computadores que tinham o tamanho equivalente ao de um armário. Com a evolução da tecnologia, muita coisa mudou. Os equipamentos tiveram seu tamanho substancialmente reduzido, tornando-se ao mesmo tempo mais compactos, com maior capacidade de processamento e ganharam interfaces gráficas, entre outros recursos que facilitaram o seu uso, deixando-os acessíveis a maior número de pessoas. Também a nomenclatura foi alterada. Hoje, os microcomputadores de mesa são chamados de PCs (personal computer) e de desktops. A miniaturização de componentes e o aperfeiçoamento dos chips e dos monitores possibilitaram também a criação de computadores portáteis, que estão se tornando cada vez mais leves, compactos e similares aos PCs em termos de recursos e performance. Notebooks, laptops, palmtops, handhelds e PDAs, são os novos atores sob os holofotes do cenário da mobilidade, e começam a ganhar força e grande número de adeptos, especialmente no mercado corporativo. As estrelas principais da computação móvel, sem dúvida alguma, são os notebooks que hoje pouco se parecem com os primeiros modelos, lançados no início da década de 80, e que chegaram a pesar 12 quilos. Versáteis, elegantes e práticos, há grande variedade de modelos de notebooks com pesos que variam de 3 quilos a 1,5 quilo, criados para atender às necessidades de diferentes perfis de usuários, que incluem desde estudantes universitários, passando por engenheiros, profissionais liberais, técnicos de suporte, profissionais de vendas, chegando aos executivos da alta administração e presidentes de empresas. Apresentando praticamente os mesmos recursos que os desktops, esses dispositivos já começam a tomar o lugar dos PCs em muitas corporações que os adotam inclusive para os funcionários que trabalham no escritório e não apenas para os profissionais que têm atuação externa.
  • 4. Notebooks Práticos, elegantes e portáteis, os notebooks que sempre foram objeto de desejo de muitos, e acessíveis a poucos privilegiados, começam agora a atingir um novo patamar, graças aos aperfeiçoamentos tecnológicos e também devido à própria dinâmica do mundo dos negócios que cada vez mais requer dos profissionais agilidade nas operações e na tomada de decisões. Na década passada a presença desse tipo de equipamento nas corporações podia ser considerada bastante tímida. Praticamente havia um ou dois equipamentos do tipo, usados normalmente por diretores da alta administração, para viagens de negócio ou reuniões externas importantes. Em termos técnicos também havia muitas limitações, como performance muito inferior à dos PCs de mesa (desktops), baterias de curta duração, preços elevados, além de serem máquinas mais frágeis e menos confortáveis de usar. Esse panorama foi se transformando ao longo dos anos, devido às melhorias tecnológicas que os tornaram mais leves e eficientes. Os notebooks passaram a ser adotados nas médias e grandes corporações como importantes ferramentas de trabalho, principalmente para as equipes de vendas e para os funcionários com grande atuação externa e ainda por profissionais liberais como engenheiros, médicos, jornalistas, entre outros. Hoje, algumas empresas começam a substituir os PCs pelos notebooks, visando oferecer maior a todos os funcionários, inclusive aos que costumam trabalhar apenas internamente. A razão é simples: devido à sua portabilidade, o notebook facilita o trabalho em grupo na medida em que pode ser levado para reuniões e para qualquer canto da organização. Apesar de ainda apresentar preço elevado, em comparação aos desktops, o ganho de produtividade que propicia já lança um novo olhar sobre esse equipamento. Estudos realizados pelo Gartner Inc. apontaram que o uso de notebook gera três horas a mais de produtividade por funcionário e o investimento se paga, em média, em um ano.
  • 5. O Notebook no Mundo Corporativo Os notebooks estão conquistando cada vez mais adeptos no setor corporativo. De um recurso utilizado apenas em viagens ou em reuniões externas de negócios por executivos da alta direção, como era comum num passado não tão distante, esses equipamentos evoluíram e atingiram o atual status de ferramenta indispensável para profissionais de diferentes áreas e níveis hierárquicos, cujo maior foco de atuação se concentra fora da empresa. Em muitas companhias, os notebooks constituem, hoje, o segundo equipamento usados pelos funcionários, que contam com um desktop para trabalhos internos e utilizam o computador móvel para reuniões externas com clientes e parceiros de negócios, em viagens, em cursos e demais atividades. Mas aos poucos essas máquinas compactas e práticas começam a substituir os PCs, passando a ser utilizadas como o único equipamento também por pessoas que trabalham internamente e não têm atuação externa. Algumas empresas, inclusive, já estão adotando essa nova postura e contabilizam os ganhos propiciados pelo aumento de produtividade do seu quadro funcional em conseqüência do uso de notebooks. Alguns fatores contribuíram para que os portáteis passassem a ser vistos como prováveis substitutos dos desktops. O principal deles foi o desenvolvimento de uma nova geração de processadores e chipsets (conjuntos de circuitos integrados de apoio ao processador usados para construir placas mãe- (motherboards) específica para computadores móveis, e também a miniaturização e os avanços tecnológicos de outros componentes que permitiram melhorar a performance, a confiabilidade e o design. Hoje alguns notebooks oferecem o mesmo desempenho de um PC de mesa, proporcionando as mesmas facilidades, como um teclado confortável, tela grande, boa capacidade de disco e até a possibilidade de trabalhar com aplicativos mais pesados, como CAD, Photoshop, Corel Draw, etc, ou ainda reproduzir filmes em DVD e rodar jogos em 3D.
  • 6. Retaguarda Cada vez mais o setor corporativo mostra-se propenso a investir na portabilidade e na mobilidade. Mas para aproveitar todo o potencial oferecido por essas duas vertentes não basta equipar funcionários com notebooks, handhelds e demais dispositivos móveis e de última geração. É preciso, em paralelo, montar uma infra-estrutura de retaguarda eficiente e capaz de atender aos requisitos exigidos pela computação sem fio, ou seja, dispor também de redes WLAN (Wireless Local Área Network) e/ou WWAN (Wireless Wide Área Network) que permitam o compartilhamento de dados e informações de forma simples, flexível e segura. As empresas, em geral, utilizam redes wireless em combinação com as redes convencionais (cabeadas). As WLANs, também conhecidas como Wi-Fi (de Wireless Fidelity) representam uma boa opção de rede local para empresas que precisam dispor de mobilidade ou onde existe dificuldade de cabeamento físico. As primeiras redes desse tipo, criadas antes de 1998, apresentavam uma série de problemas, entre os quais o alto custo, lentidão, estavam sujeitas a interferências e eram baseadas em tecnologias proprietárias. As conexões eram feitas através de redes com baixas capacidades de transmissão e pouca segurança. Apostando no crescimento da mobilidade, muitos fabricantes de sistemas e institutos específicos como o IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) e WECA (Wireless Ethernet Compatibility Alliance) uniram forças em prol da padronização, o que levou à criação de padrões como o HiperLAN/2, IEEE 802.11 e Bluetooth. Dessa forma, os equipamentos passaram a integrar componentes para permitir a comunicação e integração com outros sistemas, através da utilização dos mesmos protocolos e interfaces, tornando esse tipo de conexão mais segura e mais rápida.
  • 7. l Computação Móvel O crescimento da Internet, da utilização de redes cabeadas e sem fio e de devices móveis como notebooks, TabletPCs, PDAs e smartphones, está provocando algumas transformações no segmento corporativo e na indústria de tecnologia da informação. Assim como a Web requer uma plataforma que possibilite o acesso às informações armazenadas nos bancos de dados remotos e um ambiente de computação distribuída para comunicação em tempo real e para o trabalho colaborativo, também há a necessidade do desenvolvimento de sistemas aplicativos apropriados para esse novo mundo, composto por múltiplos e diversos dispositivos móveis e fixos. Atualmente as aplicações estão divididas em duas vertentes: as que rodam em desktops locais e com pouca dependência da rede para acesso a dados, e as aplicações Web que são totalmente dependentes de uma conexão com a rede. Na prática, no entanto, os profissionais não se situam nem em um extremo, nem em outro. Eles costumam acessar a rede de forma ocasional, principalmente através dos computadores portáteis e dispositivos de mão. Mas os modelos de aplicativos existentes hoje não atendem bem a esses usuários. Os profissionais que utilizam a computação móvel precisam que suas aplicações de negócios possam ser acessadas em qualquer lugar de forma tão boa e segura como o fazem em seus escritórios. No entanto, muitos browsers ou aplicativos baseados no modelo cliente-servidor exigem uma conexão consistente com a rede.
  • 8. Dispositivos Móveis Os filmes de ficção científica sempre foram uma boa fonte de inspiração para cientistas e estudiosos de tecnologia. Muito do que se via nessas obras, encaradas como meras fantasias, acabaram se tornando realidade. É o caso dos computadores de mão. Quem era fã do seriado norte-americano - Star Trek - (Jornada nas Estrelas) deve se lembrar que a tripulação, comandada pelo capitão Kirk e seu fiel escudeiro, o vulcano e orelhudo Sr. Spock, utilizava o Tricorder - algo bem parecido com os atuais PDAs (Personal Digital Assistants) – e comunicadores para coletar dados, escrever e transmitir mensagens nas suas explorações em outros planetas. Blocos de papel e caneta, nem pensar naquele cenário futurista. No melhor exemplo de "a vida imita a arte", Alan Kay, um estudante de pós-graduação da Universidade de Utah (EUA), concebeu um projeto de computador pessoal interativo, batizado de Dynabook, que na época - final dos anos 70 - foi definido como um computador portátil tão acessível e prático quanto um livro. Naquele tempo, a tecnologia de computação pessoal ainda estava dando seus primeiros passos, mas Kay já pensava em incluir em seu protótipo um dispositivo para comunicação sem fio. Essa foi a base para o primeiro projeto de PDA do Centro de Pesquisas da Xer ox em Palo Alto, onde Kay trabalhou até 1981.
  • 9. Convergência Não importa o dispositivo. Todos eles estão na mira da convergência. Ela promete criar uma grande rede sem fio, capaz de conectar PDAs, handhelds, palmtops aos desktops e sistemas fixos. O tema não é recente. Desde o final da década de 80, as corporações começaram a se voltar para o conceito de convergência tecnológica. A diferença é que naqueles tempos o que se entendia por convergência era a busca de uma fórmula para se otimizar os meios de comunicação, por intermédio da instalação de equipamentos, ou da utilização de sistemas que permitissem o tráfego de dados pelas mesmas vias. Com base nesse conceito, muitas redes corporativas foram construídas para suportar aplicações que precisavam cada vez mais de segurança, integração e gerenciamento. Hoje, entende-se por convergência algo bem mais abrangente, como a capacidade de integração entre diferentes redes, equipamentos e os mais variados dispositivos para o tráfego de dados, voz e imagens. Com isso, a tecnologia passa a ser o meio e não mais o fim para as companhias, ampliando ainda mais o leque de opções de ferramentas e soluções em prol dos negócios. Atualmente, é inconcebível ter que reavaliar a infra-estrutura e o investimento feito em tecnologia de rede cada vez que a empresa decide implantar uma nova aplicação. Se precisar duplicar, triplicar ou multiplicar sua necessidade de comunicação, ela poderá partir para a contratação de prestadoras de serviços que disponibilizam fibras óticas de alta capacidade e também satélites, que possibilitam o acesso a circuitos para qualquer limite de banda.
  • 10. Mercado O segmento de mobilidade tem apresentado grande potencial de crescimento, principalmente a partir de 2003, motivado pelos avanços tecnológicos e pelo interesse das corporações em obter maiores ganhos de produtividade através do uso de devices móveis. Muitas empresas já começaram a investir nesse sentido e essa tendência deverá se acentuar nos próximos certo temor quanto às vulnerabilidades e falhas de segurança nas soluções e redes sem fio, além das limitações das áreas de cobertura e baixa velocidade de transmissão de dados, estudos realizados por diferentes institutos de pesquisa demonstram que o setor corporativo está cada vez mais propenso a apostar nas tecnologias wireless. A tecnologia Wi-Fi (Wireless Fidelity), que permite acesso sem fio e em alta velocidade à Internet, também está na mira das operadoras. A Telemar, por exemplo, já implantou a rede e oferece esse serviço em hotéis da rede Blue Tree e Accor, espalhados por todo o país, e também em estádios de futebol, como o Maracanã, facilitando e agilizando aos repórteres esportivos a cobertura dos jogos. As pessoas interessadas em utilizar as redes instaladas nesses locais podem fazê-lo através da compra de cartões pré-pagos. Para as empresas, a operadora disponibiliza o Wi-Fi pós pago ou associado a outros produtos para transmissão de dados. Também visando conquistar o cliente corporativo, outra operadora, a Claro, criou uma divisão específica – a Claro Empresas – que fechou 2003 com 5% do seu total de assinantes, representando 15% da receita. A meta é ampliar essa participação nos próximos anos. Para isso a operadora iniciou a migração de sua rede TDMA para GSM e GPRS, e pretende implementar também a tecnologia EDGE. Em conjunto com a Ericsson, a Claro está desenvolvendo um projeto que visa oferecer ao mercado redes Wi-Fi com roaming em EDGE, através de hotspots próprios e de terceiros.
  • 11. Visão do futuro Prever o futuro sempre foi um desejo da humanidade. Oráculos, runas, baralho cigano, Tarot, entre tantos outros instrumentos vêm sendo empregados pelos esotéricos, desde a antiguidade até hoje, numa tentativa de antecipar o que está por vir. Em termos de tecnologia, adivinhar quais ferramentas e dispositivos em desenvolvimento irão, de fato, se tornar um padrão em uso é uma tarefa praticamente impossível, mesmo para os mais capacitados e experientes gurus e futurólogos da modernidade. Isso porque apesar de o avanço tecnológico ser contínuo, seu aproveitamento depende de fatores sociais, culturais, políticos e econômicos que estão muito além da nossa capacidade de antecipação. Aparelhos que hoje fazem parte do cotidiano, como computadores de mão, telefone celular e leitores de CDs, há menos de dez anos não passavam de meras especulações. Em contrapartida, outros equipamentos que segundo os técnicos e engenheiros de importantes centros de pesquisas teriam um sucesso garantido, como o videofone, por exemplo, ficaram no protótipo. Havia o conhecimento para sua fabricação, mas as pessoas não se interessaram por uma questão social: normalmente as pessoas estão fazendo outras atividades, enquanto falam ao telefone e não querem ser vistas. Por isso, essa tecnologia em particular "não pegou", assim como tantas outras.
  • 12. Conclusão A computação móvel avançou e trouxe a proliferação de dispositivos de diferentes formatos e capacidades. Este é um segmento em constante evolução e que atrai o interesse de várias fornecedoras de soluções de hardware, software e serviços. Com a evolução da tecnologia, muita coisa mudou. Os equipamentos tiveram seu tamanho substancialmente reduzido, tornando-se ao mesmo tempo mais compactos, com maior capacidade de processamento e ganharam interfaces gráficas, entre outros recursos que facilitaram o seu uso, deixando-os acessíveis a maior número de pessoas. Apresentando praticamente os mesmos recursos que os desktops, esses dispositivos já começam a tomar o lugar dos PCS em muitas corporações que os adotam inclusive para os funcionários que trabalham no escritório e não apenas para os profissionais que têm atuação externa.