Este documento descreve um estudo que caracteriza o bloqueio farmacológico e gênico temporário dos receptores de adenosina, transportadores de nucleosídeos e ecto-5'-nucleotidases em embriões de peixe-zebra para avaliar sua participação no desenvolvimento inicial. O estudo envolve a injeção de morfolinos para knockdown gênico e tratamentos farmacológicos, além da análise morfológica e de locomoção das larvas. Os resultados incluem alterações na morfologia, taxa de sobrevivência
Artigo aula 2 estudo do linfonodo cervical pela citologia do imprint
Sildes caracterização do bloqueio farmacológico e bloqueio gênico temporário
1. Caracterização do bloqueio farmacológico e bloqueio gênico
temporário dos receptores de adenosina, dos
transportadores de nucleosídeos e da ecto-5’-nucleotidases
em embriões de peixe-zebra (Danio rerio)
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS
Laboratório Neuroquímica e psicofarmacologia - PUCRS
Felipe Machado Torresini
Orientadora: Profª. Dra. Rosane Souza da Silva
3. Justificativa
O uso de MOs em peixe-zebra.
A padronização do processo de injeção de MOs.
• Reprodutibilidade de uma curva dose-resposta
• Descrição adequada do fenótipo gerado
• Detalhamento de cada etapa
Pela primeira vez será feita esta abordagem com relação ao estudo do
Sistema Purinérgico.
4. Objetivos
Avaliar a participação dos transportadores de nucleosídeo, dos
receptores P1 e da ecto-5’-nucleotidase nos processos iniciais do
desenvolvimento do peixe-zebra através de bloqueio farmacológico.
Objetivos específicos:
• Padronizar a curva dose-sobrevivência de embriões de peixe-zebra
submetidos ao bloqueio temporário dos genes que codificam para o
Transportador Concentrativo de Nucleosídeos, para os Receptores P1
(A1, A2A1 e A2A2) e para a ecto-5’-nucleotidase.
• Caracterizar a morfologia de larvas de peixe-zebra expostas ao
bloqueio gênico transitório dos genes que codificam para o
Transportadore Concentrativo de Nucleosídeos, para os Receptores P1
(A1, A2A1 e A2A2) e para a ecto-5'-nucleotidase.
5. Materiais e Métodos
• Todos os protocolos serão submetidos à aprovação pelo Comitê de
Ética para Uso de Animais (CEUA-PUCRS).
• Animais utilizados
– Obtenção de ovos através do acasalamento de matrizes;
– Administração dos MO será em embriões de no máximo 1 (hpf);
– Mantidos até os 7 (dpf) em estufa BOD;
– Ciclo claro-escuro de 14/10h.
6. Materiais e Métodos
Nocaute gênico em peixe-zebra: MORFOLINOS (MOs)
– Fita anti-senso de aproximadamente 25 pb.
– Pré-mRNA ou mRNA maduro.
– Formas de aplicação.
8. Materiais e Métodos
Aplicação de micro-injeções
Coloração com vermelho de fenol. Capilar de vidro acoplado a um microinjetor;
Pressão inicialmente 24psi.
9. Materiais e Métodos
Microinjeção com p53 MO
Para reduzir o risco de alvos errôneos já descritos na literatura será
co-injetado o MO para p-53, a qual evita o fenótipo neurotóxico
dependente de p-53.
p53 MO Atenua apoptose
10. Materiais e Métodos
Análise Morfológica – 5 dpf
• Software NIS-Element-D.
Comprimento Total do corpo (mm) – 4x
Superfície Ocular (mm²) – 4x
17. Materiais e Métodos
Teste de locomoção – 7 dpf
• ANY-maze
– Tempo de duração do teste 10
min.
– Total da distância percorrida.
– Velocidade média.
– Tempo Total móvel e imóvel.
19. Resultados
Taxa de sobrevivência 0 – 7 dpf
Relação ao controle
Diminuição:
DPCPX (9,91-17,7%)
ZM (1,4-28,6%)
Dipiridamol (14,5-26,8%)
AMPCP (21,3-55,0%).
O controle injetado apresentou um
aumento de 8,55%.
20. Conclusão
• Comprimento total AMPCP 1 mg, aumentou.
• DPCPX 0,05 e 0,01; AMPCP 1,5 mg aumentou.
• Comprimento total e Superfície Ocular de larvas com MO, não tiveram
diferença.
• Análise morfologica – as doses de AMPCP e Cafeína 0,5 mg
apresentaram edema pericárdico.
• Análise morfológica MO – 5’ NT apresentaram edema pericardíaco.
• Análise morfológica MO - CNT2 e A1 apresentaram cauda retorcida.
Taxa de sobrevivencia - DPCPX , ZM Dipiridamol e AMPCP diminuição.
21. Perspectivas
• A padronização da técnica do uso de MO em nosso Laboratório para o
estudo de knockdowndos alvos moleculares aqui descritos.
• A comparação entre as intervenções farmacológicas e gênicas no
sistema adenosinérgico em fases iniciais do desenvolvimento.