Este documento resume uma pesquisa sobre a história da cutelaria em Portugal. Detalha a origem da cutelaria no mundo e como se desenvolveu em Portugal, desde os primeiros cutileiros pré-históricos até a indústria moderna. Também descreve os processos de cutelaria artesanal versus industrial e fornece detalhes sobre a história e produtos da empresa portuguesa ICEL.
3. Tópicos do trabalho
• Pesquisa sobre a cutelaria (preparação da visita de estudo à ICEL)
A origem da cutelaria no mundo
Breve história da cutelaria em Portugal
Cutelaria artesanal
Cutelaria industrial
História da ICEL
Os produtos da ICEL
4. A origem da cutelaria no mundo
Cutelaria, armiaria ou armoaria é a arte ou ofício do cuteleiro ou cutileiro,
armiário, armoário ou acerador, ou seja, a pessoa que fabrica ou vende
instrumentos de corte. São produtos da cutelaria, portanto, espadas, adagas, facas,
facões, machados, punhais, navalhas ou seja, todos utensílios metálicos de corte.
O primeiro cutileiro da História da Humanidade foi o homem pré-histórico, ao
fabricar os próprios instrumentos de corte utilizando pedra lascada. Milénios mais
tarde, com a invasão da Gália pelos Romanos, surge a primeira indústria de
lâminas para facas, espadas, lanças ou machados, que, tempos depois, no séc.
XVII, origina a produção de cutelaria de mesa.
5. História da cutelaria em Portugal
• Em Guimarães, uma zona têxtil muito antiga, com importação de grandes volumes
de algodão, conta-se que o primeiro aço utilizado na produção das cutelarias terá
sido aproveitado das tiras que vinham a prender o algodão nos fardos.
• A utilização do aço inoxidável aparece só em 1913, após descoberto por um
metalúrgico britânico.
• Actualmente a indústria de cutelaria em Portugal existe praticamente situada nos
concelhos de Guimarães e Caldas da Rainha, sendo que no primeiro se produzem
mais as cutelarias de mesa e no segundo a profissional.
6. Cutelaria Artesanal
• A definição empírica de cutelaria artesanal diz que se trata do ramo da
cutelaria que se pratica principalmente com o esforço e a habilidade
artística manual, sem grande auxílio de máquinas operatrizes senão no
básico, sem a produção em larga escala ou repetida ou de comando
computadorizado.
• Na cutelaria, como nas artes, a produção artesanal, mesmo quando
diminuta, tem status de artigo de luxo, único, sendo que, contrariamente à
indústria em geral, há uma tendência ao trabalho artesanal da parte da
maioria dos cuteleiros nacionais atualmente, onde o avanço em maquinaria
é visto com maus olhos ("a máquina não apresenta a qualidade e esmero
que o artesão dedica").
7. Cutelaria industrial
• É a que atinge larga escada de produção, utilizando metodos e
maquinas com automação e produção seriada.
8. História da ICEL
• A ICEL nasce a partir de uma oficina familiar fundada nos anos quarenta por três irmãos na qual se trabalhava o aço e de onde
saíam peças de cutelaria para a agricultura e cozinha.
• Esta oficina localizava-se em Ribafria, uma pequena aldeia perto de Benedita. No início a gama de produtos era constituída por
canivetes e algumas facas totalmente fabricadas à mão. O aço utilizado era o aço carbono que era forjado e temperado com
equipamentos rudimentares, sendo a energia utilizada proveniente do carvão. Os cabos eram feitos de ossos e chifres de animais.
À medida que a produção foi aumentando, a distribuição deixa de ser local e passa a ser regional, e os produto passam a estar
presentes em lojas e mercados de vários pontos do país, transportado na sua maioria pelos caminhos de ferro.
• No ano de 1945, a pequena oficina já emprega 25 pessoas, e é tomada a decisão de constituir uma sociedade com o nome de
Indústria de Cutelarias da Estremadura , Lda. do qual nasceria a primeira marca ICEL.
9. Os produtos da ICEL
Cozinha Acessórios de cozinha Talho Acessórios de talho Canivetes
Merchandising
10. Conclusão
• Com esta pesquisa pude conhecer melhor a história da cutelaria, a sua
origem e a sua fabricação.