SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 32
Baixar para ler offline
MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
SISTEMAS DE SEGURANÇA
4 – BARREIRAS ÓTICAS
Este trabalho é uma compilação de informações sobre várias formas de proteções
em máquinas e equipamentos.
A Norma Regulamentadora No. 12 (referenciada a partir daqui como NR 12) é a
base para os diversos comentários e propostas de solução.
Além disso, vamos nos valer das Normas Técnicas Brasileiras vigentes (NBR) e
algumas Normas Européias (EN).
As várias soluções apresentadas baseiam-se em nossos entendimentos das
normas e experiências de apresentação de soluções. Não dispensam o estudo
minucioso das normas nem devem ser adotadas como conclusivas.
A Leuze electronic, presente no Brasil há vinte anos, disponibiliza seus produtos e
know-how de aplicação. Para contatar-nos, basta acessar o site www.leuze.com.br
INTRODUÇÃO
Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
Na NR 12:
- 12.42 ... consideram-se dispositivos de segurança...
- c) sensores de segurança: dispositivos detectores de presença mecânicos e não
mecânicos ... como cortinas de luz, detectores de presença optoeletrônicos, laser
de múltiplos feixes, barreiras óticas, monitores de área ou scanners, batentes,
tapetes e sensores de posição.
O QUE ESTÁ NA NORMA...
Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
Para criarmos uma nomenclatura mais padronizada, definiremos as barreiras óticas
da seguinte forma:
- Grade de luz:
- Composta por Transmissora + Receptora ou Transceiver + Espelhos
- 1, 2, 3 ou 4 feixes
- Geralmente para controle de acesso e perimetral
- Cortina de luz:
- Composta por Transmissora + Receptora
- Vários feixes  Resolução (14mm, 30mm etc.)
- Geralmente para proteção frontal de ponto de trabalho
PRIMEIROS COMENTÁRIOS
Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
Define os princípios gerais para projeto
de partes de sistemas de comando
relacionados à segurança de máquinas,
e inclui:
- no item 6, a definição das Categorias
de Segurança, de B a 4;
- no Anexo B, o guia para seleção de
categorias.
Durante esta apresentação entraremos
em mais detalhes sobre categoria de
segurança e ligações elétricas
equivalentes.
NBR 14153
SEVERIDADE
FREQUENCIA
POSSIBILIDADE
S1
S2
F1
F2
P1
P2
P1
P2
B 1 2 3 4
Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
A partir das definições da NBR 14153, é necessário dimensionar:
- Severidade do ferimento, S1 ou S2;
- Frequência e/ou tempo de exposição ao perigo, F1 ou F2;
- Possibilidade de evitar o perigo, P1 ou P2.
A categoria resultante definirá a quantidade e forma de ligação dos componentes de
intertravamento.
Não detalharemos como chegar às categorias, visto que são resultado da análise
de risco, mas a aplicação dos equipamentos de proteção coletiva de forma coerente
com esta análise.
Apenas para efeito de exemplo ilustrativo, um acesso frontal de prensa classifica-se
como Categoria 4 (S2-F2-P2).
DEFININDO AS CATEGORIAS
Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
Dada sua relevância e maior incidência nas análises de risco, focaremos nas
Categorias 3 e 4:
- Cat. 3: Quando um defeito isolado ocorre a função de segurança é sempre
cumprida; alguns defeitos serão detectados; o acúmulo de defeitos não
detectados pode levar à perda da função de segurança.
- No contexto dos sensores de segurança mencionados na NR 12, scanners
de área, batentes e tapetes de segurança são equipamentos Tipo 3
(permitem instalações até Cat.3), por serem passivos (respondem a uma
ação externa – reflexão da luz ou deformação de material);
- Cat. 4: Quando os defeitos ocorrem, a função de segurança é sempre cumprida;
os defeitos serão detectados a tempo de impedir a perda das funções de
segurança.
- Somente barreiras óticas, por serem emissor + receptor, podem ser Tipo 4 (e
por conseguinte, permitir instalação Cat.4), por serem ativos (monitoração
constante do status dos elementos receptores quanto à interrupção da luz).
CONTEXTO DAS CATEGORIAS
Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
- Diferentemente das proteções mecânicas, em que podem ser tabeladas, as
distâncias de instalação dos equipamentos optoeletrônicos levam em
consideração, obrigatoriamente, o tempo de resposta total do sistema. A norma
NBR ISO 13855 apresenta a fórmula:
S = ( K x T ) + C
onde:
S = mínima distância entre o ponto de detecção e o ponto de risco mais próximo
K = velocidade de aproximação (definida por norma)
T = performance de parada do sistema (medida com equipamento especial)
C = distância adicional (relacionada com a resolução da cortina de luz)
- A NR 12 traz no Anexo I-B, quadro IV, os valores já calculados para C.
NBR ISO 13855 – Posicionamento dos equipamentos de proteção com referência à
aproximação de partes do corpo humano.
DEFININDO AS DISTÂNCIAS DE INSTALAÇÃO
Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
A NBR ISO 13855 define duas situações principais
com base na direção de abordagem da pessoa ou de
parte da pessoa:
- Ortogonal (em ângulo reto ou normal) para a zona
de detecção;
- Na prática, vertical em relação ao solo.
- Paralela à zona de detecção
- Na prática, horizontal em relação ao solo.
DEFININDO AS POSIÇÕES DE INSTALAÇÃO
Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
A NBR ISO 13855 também define as situações de
aproximação com as cortinas posicionadas em
ângulo:
- Ortogonal também é considerada quando o ângulo
de instalação é maior que 30 graus em relação ao
solo (com tolerância de + 5 graus);
- Na prática, o cálculo de “S” é o mesmo para a
instalação vertical.
- Paralela também é considerada quando o ângulo
de instalação é menor que 30 graus em relação à
horizontal;
- Na prática, o cálculo de “S” é o mesmo para a
instalação horizontal.
DEFININDO AS POSIÇÕES DE INSTALAÇÃO
Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
1 – CORTINA DE LUZ, ORTOGONAL, RESOLUÇÃO ATÉ 40MM
S = ( K * T ) + C
S = ( 2000 [mm/s] * T [ms] ) + C [mm]
C = 8 * ( d – 14) , onde d = resolução
100mm < S < 500mm
x < 75mm
Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
2 – CORTINA DE LUZ, PARALELA
S = ( K * T ) + C
S = ( 1600 [mm/s] * T [ms] ) + C [mm]
C = 1200mm + (0,4 * H)
300mm < H < 1000mm
X < resolução
Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
3 – GRADE DE LUZ, ORTOGONAL
S = ( K * T ) + C
S = ( 1600 [mm/s] * T [ms] ) + C [mm]
C = 850mm
H1 = 1200mm (4 feixes) ou 1100mm (3 feixes)
H2 = 300mm
Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
4 – CORTINA DE LUZ, ORTOGONAL, PARA CONTROLE DE ACESSO
Cortina de luz
Zona de perigo
a
b
Plano de
Referência
S = ( K * T ) + CRO
- Se 100mm < S < 500mm, então:
S = ( 2000 [mm/s] * T [ms] ) + CRO [mm]
- Se S > 500mm, então:
S = ( 1600 [mm/s] * T [ms] ) + CRO [mm]
Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
4 – CORTINA DE LUZ, ORTOGONAL, PARA CONTROLE DE ACESSO
Altura da zona
de perigo “a”
Altura da borda superior da cortina de luz “b”
Distância adicional para a zona de perigo “CRO”
Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
4 – CORTINA DE LUZ, ORTOGONAL, PARA CONTROLE DE ACESSO
Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
FUNÇÕES ESPECIAIS CONFIGURÁVEIS
A – REDUÇÃO DE RESOLUÇÃO
Uma das demandas das cortinas para proteção ortogonal, resolução menor que
30mm, é a necessidade de ignorar a intervenção de um objeto de espessura menor
que a resolução.
Por projeto, basta que um feixe da cortina de luz seja interrompido para que ela
atue em suas saídas OSSD e corte o sinal ao relé de segurança. Obviamente, por
menor que seja sua espessura, basta que ele se movimente para, ao menos,
interferir no centro de um dos feixes.
A função de Redução de Resolução permite atender a essa demanda. Consiste em
configurar a cortina de luz para que ela atue em suas saídas somente quando “2 ou
mais” feixes forem interrompidos.
As características de segurança da cortina de luz são preservadas e a nova
resolução deve ser levada em conta na fórmula do C = 8 * (d – 14). Para efeito de
exemplo, uma cortina de resolução nominal 14mm fica com resolução aproximada
de 23mm com esta função ativada.
Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
FUNÇÕES ESPECIAIS CONFIGURÁVEIS
A – REDUÇÃO DE RESOLUÇÃO
Exemplo de aplicação de uma
cortina de luz com a função
de redução de resolução.
Neste caso, a chapa pode
movimentar-se sem restrições.
Enquanto apenas um feixe for
interrompido, não haverá parada
da máquina.
Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
FUNÇÕES ESPECIAIS CONFIGURÁVEIS
B – BLANKING FIXO
Algumas ferramentas possuem suportes ou calhas de alimentação / saída de material e,
por forma de projeto, acabam avançando à área de detecção da cortina de luz e
interrompendo os feixes.
Apesar de o afastamento da cortina de luz ser uma opção óbvia, muitas vezes isso não
é possível por questões de lay-out de fábrica, ergonomia etc.
A função Blanking Fixo tem o propósito de aceitar que alguns feixes permanecerão
bloqueados e a cortina permanecerá habilitando o funcionamento da máquina.
É importante enfatizar: esta função não “desabilita” os feixes, porque isso é uma
condição bastante insegura (criando uma “janela” invisível). A função Blanking Fixo
monitora todos os elementos receptores e em quais posições deve haver “sombra”.
Caso o objeto seja removido, essa condição muda e a cortina interpreta como erro,
atuando nas saídas de segurança.
Os feixes interrompidos pela programação devem ter suas respectivas áreas protegidas
de outra forma, mecânica ou ótica.
Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
FUNÇÕES ESPECIAIS CONFIGURÁVEIS
B – BLANKING FIXO
Exemplo de aplicação de duas
cortinas de luz com a função
de blanking fixo.
Neste caso, por conta da área
relativamente grande a ser
programada, escolheu-se o uso
de duas cortinas de luz.
Para efeito de exemplo, a aplicação
poderia ter uma cortina de luz,
na vertical, e o suporte da
ferramenta com abas laterais
metálicas, até a borda da máquina,
impedindo o acesso pelo espaço
não monitorado.
Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
FUNÇÕES ESPECIAIS CONFIGURÁVEIS
C – BLANKING FLUTUANTE (FLOATING)
É a função mais versátil das cortinas de luz configuráveis, pois combina as duas
funções anteriores: Redução de Resolução e Blanking Fixo.
A resultante é a possibilidade de movimentar um objeto, de largura definida, por
toda a extensão da cortina de luz.
Há várias vantagens no uso desta função, dentre elas: possibilidade de evitar
interrupção da cortina por vibração do objeto; ignorar suportes ou calhas que
movimentam-se junto com a ferramenta etc.
Todas as precauções de proteção adicional que foram estabelecidas na função
Blanking Fixo devem ser levadas em consideração também para o Blanking
Flutuante.
Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
FUNÇÕES ESPECIAIS CONFIGURÁVEIS
D – MUTING
A NR 12, em seu Anexo IV – Glossário, possui a definição de muting:
“desabilitação automática e temporária de uma função de segurança por meio de
componentes de segurança ou circuitos de comando responsáveis pela segurança,
durante o funcionamento normal da máquina.”
Na prática: em determinadas aplicações, devemos permitir que algum objeto passe
pela barreira ótica sem atuá-la e impedir qualquer outro objeto ou pessoa.
Isso é conseguido com a função Muting, monitorando-se sensores posicionados de
forma específica para detectar o objeto. É uma solução bastante difundida em
vários setores da indústria e, certamente, é mais fácil explica-la através de
exemplos gráficos.
Importante: Muting, acima de ser uma função, é uma solução de segurança. O
posicionamento dos sensores deve impedir a burla e seu acionamento acidental.
Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
FUNÇÕES ESPECIAIS CONFIGURÁVEIS
D – MUTING
Exemplos de muting 1: saída de embaladora
Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
FUNÇÕES ESPECIAIS CONFIGURÁVEIS
D – MUTING
Exemplos de
muting 2: saída
de célula
robotizada
Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
FUNÇÕES ESPECIAIS CONFIGURÁVEIS
D – MUTING
Exemplo de muting 3: acionamento por laços indutivos
Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
FUNÇÕES ESPECIAIS CONFIGURÁVEIS
D – MUTING
Exemplo de muting 4: sensores posicionados nos sistemas
paralelo (entrada/saída) e Sequencial (somente saída)
Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
FUNÇÕES ESPECIAIS CONFIGURÁVEIS
E – CONCATENAÇÃO (LINKAGE)
Presente nas cortinas de luz programáveis, a função de concatenação consiste em
permitir a monitoração, realizada em duas entradas seguras da cortina de luz, de
um dispositivos de segurança (botão de emergência, chave eletromecânica ou
magnética codificada, scanner, tapete ou até mesmo outra grade/cortina de luz).
Na prática, os sinas do primeiro dispositivo entram na cortina de luz, são avaliados
em lógica “E” com o status desta e resultam em uma saída combinada para
somente um relé de segurança.
As vantagens principais são:
- Manter a categoria de segurança do circuito;
- Um relé de segurança monitora mais de um dispositivo;
- É possível criar combinações de cortinas de luz, simulando a configuração Host-
Guest (somando-se seus tempos de resposta).
Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
FUNÇÕES ESPECIAIS CONFIGURÁVEIS
E – CONCATENAÇÃO (LINKAGE)
Exemplo de uso de cortinas
de luz de segurança em
concatenação.
Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
FAMÍLIAS DE PRODUTOS
Grade de luz, feixe único Grade de luz, 2 feixes
Grade de luz, 3 feixes
Cortina de luz
Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
- A instalação de equipamentos optoeletrônicos não pode ser considerada se,
durante o funcionamento da máquina/equipamento, possa haver expulsão de
material na direção do operador. Se este for o caso, a proteção mecânica é
obrigatória;
- As soluções de programação disponíveis nos diversos equipamentos
optoeletrônicos devem ser implementadas de forma a não permitir o acesso
indevido do operador durante esse estado de funcionamento;
- Qualquer implementação de proteções coletivas é o resultado de uma
apreciação de risco, conforme mencionado na NR 12 e definido pela NBR ISO
12100.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
WWW.LEUZE.COM.BR
Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
Leuze electronic Ltda.
Av. Leonardo da Vinci, 1190
04313-001 - São Paulo - SP
Brasil
Telefone: (11) 5180-6130
Fax: (11) 5180-6141
vendas@leuze.com.br
www.leuze.com.br

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Medidas de proteção coletiva com sistemas de segurança

catalogo-minidisjuntores-set18-alta.pdf
catalogo-minidisjuntores-set18-alta.pdfcatalogo-minidisjuntores-set18-alta.pdf
catalogo-minidisjuntores-set18-alta.pdfJonathanRStabolaitz
 
Cortina de Luz - Compact Safe Switch - CSSB em A5.pptx
Cortina de Luz - Compact Safe Switch - CSSB em A5.pptxCortina de Luz - Compact Safe Switch - CSSB em A5.pptx
Cortina de Luz - Compact Safe Switch - CSSB em A5.pptxHelbertS3
 
Apresentação Safety Control - Pagina Dupla
Apresentação Safety Control - Pagina DuplaApresentação Safety Control - Pagina Dupla
Apresentação Safety Control - Pagina Duplasafetycontrol
 
Proteção contra choques eletricos.pdf
Proteção contra choques eletricos.pdfProteção contra choques eletricos.pdf
Proteção contra choques eletricos.pdfEduardoRobertodeCicc
 
A temperatura e os dias de hoje
A temperatura e os dias de hojeA temperatura e os dias de hoje
A temperatura e os dias de hojenewtonzefilho
 
Guia 02 - Como DImensionar os Condutores de DPS (1).pdf
Guia 02 -  Como DImensionar os Condutores de DPS (1).pdfGuia 02 -  Como DImensionar os Condutores de DPS (1).pdf
Guia 02 - Como DImensionar os Condutores de DPS (1).pdfeletricaacademy
 
Principios dos Sensores de Medição - Safety Control
Principios dos Sensores de Medição - Safety ControlPrincipios dos Sensores de Medição - Safety Control
Principios dos Sensores de Medição - Safety Controlsafetycontrol
 
Proposta de memória de cálculo de energia incidente
Proposta de memória de cálculo de energia incidenteProposta de memória de cálculo de energia incidente
Proposta de memória de cálculo de energia incidenteDaniel Azevedo
 
393710056-Modelo-de-Laudo-de-Maquina-NR12.pdf
393710056-Modelo-de-Laudo-de-Maquina-NR12.pdf393710056-Modelo-de-Laudo-de-Maquina-NR12.pdf
393710056-Modelo-de-Laudo-de-Maquina-NR12.pdfSandraoliveira116913
 
Proteção contra descargas atmosféricas ferrovia
Proteção contra descargas atmosféricas ferroviaProteção contra descargas atmosféricas ferrovia
Proteção contra descargas atmosféricas ferroviaGiuliano Alves Santana
 

Semelhante a Medidas de proteção coletiva com sistemas de segurança (20)

catalogo-minidisjuntores-set18-alta.pdf
catalogo-minidisjuntores-set18-alta.pdfcatalogo-minidisjuntores-set18-alta.pdf
catalogo-minidisjuntores-set18-alta.pdf
 
Cortina de Luz - Compact Safe Switch - CSSB em A5.pptx
Cortina de Luz - Compact Safe Switch - CSSB em A5.pptxCortina de Luz - Compact Safe Switch - CSSB em A5.pptx
Cortina de Luz - Compact Safe Switch - CSSB em A5.pptx
 
Apresentação Safety Control - Pagina Dupla
Apresentação Safety Control - Pagina DuplaApresentação Safety Control - Pagina Dupla
Apresentação Safety Control - Pagina Dupla
 
03_choques.pdf
03_choques.pdf03_choques.pdf
03_choques.pdf
 
Proteção contra choques eletricos.pdf
Proteção contra choques eletricos.pdfProteção contra choques eletricos.pdf
Proteção contra choques eletricos.pdf
 
Manual usuario 1769 ascii
Manual usuario 1769 asciiManual usuario 1769 ascii
Manual usuario 1769 ascii
 
15 dicas que você precisa saber sobre linha
15 dicas que você precisa saber sobre linha15 dicas que você precisa saber sobre linha
15 dicas que você precisa saber sobre linha
 
15 dicas que voce precisa saber sobre linha
15 dicas que voce precisa saber sobre linha15 dicas que voce precisa saber sobre linha
15 dicas que voce precisa saber sobre linha
 
A temperatura e os dias de hoje
A temperatura e os dias de hojeA temperatura e os dias de hoje
A temperatura e os dias de hoje
 
03 choques
03 choques03 choques
03 choques
 
03choques 130417190204-phpapp01 (1)
03choques 130417190204-phpapp01 (1)03choques 130417190204-phpapp01 (1)
03choques 130417190204-phpapp01 (1)
 
03 choques
03 choques03 choques
03 choques
 
03 choques
03 choques03 choques
03 choques
 
Guia 02 - Como DImensionar os Condutores de DPS (1).pdf
Guia 02 -  Como DImensionar os Condutores de DPS (1).pdfGuia 02 -  Como DImensionar os Condutores de DPS (1).pdf
Guia 02 - Como DImensionar os Condutores de DPS (1).pdf
 
Principios dos Sensores de Medição - Safety Control
Principios dos Sensores de Medição - Safety ControlPrincipios dos Sensores de Medição - Safety Control
Principios dos Sensores de Medição - Safety Control
 
Proposta de memória de cálculo de energia incidente
Proposta de memória de cálculo de energia incidenteProposta de memória de cálculo de energia incidente
Proposta de memória de cálculo de energia incidente
 
Laudo nr-12
Laudo nr-12Laudo nr-12
Laudo nr-12
 
393710056-Modelo-de-Laudo-de-Maquina-NR12.pdf
393710056-Modelo-de-Laudo-de-Maquina-NR12.pdf393710056-Modelo-de-Laudo-de-Maquina-NR12.pdf
393710056-Modelo-de-Laudo-de-Maquina-NR12.pdf
 
Proteção contra descargas atmosféricas ferrovia
Proteção contra descargas atmosféricas ferroviaProteção contra descargas atmosféricas ferrovia
Proteção contra descargas atmosféricas ferrovia
 
Power scan pd8300
Power scan pd8300Power scan pd8300
Power scan pd8300
 

Último

TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3filiperigueira1
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06AndressaTenreiro
 

Último (6)

TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
 
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06Lista de presença treinamento de EPI NR-06
Lista de presença treinamento de EPI NR-06
 

Medidas de proteção coletiva com sistemas de segurança

  • 1. MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA SISTEMAS DE SEGURANÇA 4 – BARREIRAS ÓTICAS
  • 2. Este trabalho é uma compilação de informações sobre várias formas de proteções em máquinas e equipamentos. A Norma Regulamentadora No. 12 (referenciada a partir daqui como NR 12) é a base para os diversos comentários e propostas de solução. Além disso, vamos nos valer das Normas Técnicas Brasileiras vigentes (NBR) e algumas Normas Européias (EN). As várias soluções apresentadas baseiam-se em nossos entendimentos das normas e experiências de apresentação de soluções. Não dispensam o estudo minucioso das normas nem devem ser adotadas como conclusivas. A Leuze electronic, presente no Brasil há vinte anos, disponibiliza seus produtos e know-how de aplicação. Para contatar-nos, basta acessar o site www.leuze.com.br INTRODUÇÃO Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
  • 3. Na NR 12: - 12.42 ... consideram-se dispositivos de segurança... - c) sensores de segurança: dispositivos detectores de presença mecânicos e não mecânicos ... como cortinas de luz, detectores de presença optoeletrônicos, laser de múltiplos feixes, barreiras óticas, monitores de área ou scanners, batentes, tapetes e sensores de posição. O QUE ESTÁ NA NORMA... Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
  • 4. Para criarmos uma nomenclatura mais padronizada, definiremos as barreiras óticas da seguinte forma: - Grade de luz: - Composta por Transmissora + Receptora ou Transceiver + Espelhos - 1, 2, 3 ou 4 feixes - Geralmente para controle de acesso e perimetral - Cortina de luz: - Composta por Transmissora + Receptora - Vários feixes  Resolução (14mm, 30mm etc.) - Geralmente para proteção frontal de ponto de trabalho PRIMEIROS COMENTÁRIOS Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
  • 5. Define os princípios gerais para projeto de partes de sistemas de comando relacionados à segurança de máquinas, e inclui: - no item 6, a definição das Categorias de Segurança, de B a 4; - no Anexo B, o guia para seleção de categorias. Durante esta apresentação entraremos em mais detalhes sobre categoria de segurança e ligações elétricas equivalentes. NBR 14153 SEVERIDADE FREQUENCIA POSSIBILIDADE S1 S2 F1 F2 P1 P2 P1 P2 B 1 2 3 4 Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
  • 6. A partir das definições da NBR 14153, é necessário dimensionar: - Severidade do ferimento, S1 ou S2; - Frequência e/ou tempo de exposição ao perigo, F1 ou F2; - Possibilidade de evitar o perigo, P1 ou P2. A categoria resultante definirá a quantidade e forma de ligação dos componentes de intertravamento. Não detalharemos como chegar às categorias, visto que são resultado da análise de risco, mas a aplicação dos equipamentos de proteção coletiva de forma coerente com esta análise. Apenas para efeito de exemplo ilustrativo, um acesso frontal de prensa classifica-se como Categoria 4 (S2-F2-P2). DEFININDO AS CATEGORIAS Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
  • 7. Dada sua relevância e maior incidência nas análises de risco, focaremos nas Categorias 3 e 4: - Cat. 3: Quando um defeito isolado ocorre a função de segurança é sempre cumprida; alguns defeitos serão detectados; o acúmulo de defeitos não detectados pode levar à perda da função de segurança. - No contexto dos sensores de segurança mencionados na NR 12, scanners de área, batentes e tapetes de segurança são equipamentos Tipo 3 (permitem instalações até Cat.3), por serem passivos (respondem a uma ação externa – reflexão da luz ou deformação de material); - Cat. 4: Quando os defeitos ocorrem, a função de segurança é sempre cumprida; os defeitos serão detectados a tempo de impedir a perda das funções de segurança. - Somente barreiras óticas, por serem emissor + receptor, podem ser Tipo 4 (e por conseguinte, permitir instalação Cat.4), por serem ativos (monitoração constante do status dos elementos receptores quanto à interrupção da luz). CONTEXTO DAS CATEGORIAS Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
  • 8. - Diferentemente das proteções mecânicas, em que podem ser tabeladas, as distâncias de instalação dos equipamentos optoeletrônicos levam em consideração, obrigatoriamente, o tempo de resposta total do sistema. A norma NBR ISO 13855 apresenta a fórmula: S = ( K x T ) + C onde: S = mínima distância entre o ponto de detecção e o ponto de risco mais próximo K = velocidade de aproximação (definida por norma) T = performance de parada do sistema (medida com equipamento especial) C = distância adicional (relacionada com a resolução da cortina de luz) - A NR 12 traz no Anexo I-B, quadro IV, os valores já calculados para C. NBR ISO 13855 – Posicionamento dos equipamentos de proteção com referência à aproximação de partes do corpo humano. DEFININDO AS DISTÂNCIAS DE INSTALAÇÃO Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
  • 9. A NBR ISO 13855 define duas situações principais com base na direção de abordagem da pessoa ou de parte da pessoa: - Ortogonal (em ângulo reto ou normal) para a zona de detecção; - Na prática, vertical em relação ao solo. - Paralela à zona de detecção - Na prática, horizontal em relação ao solo. DEFININDO AS POSIÇÕES DE INSTALAÇÃO Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
  • 10. A NBR ISO 13855 também define as situações de aproximação com as cortinas posicionadas em ângulo: - Ortogonal também é considerada quando o ângulo de instalação é maior que 30 graus em relação ao solo (com tolerância de + 5 graus); - Na prática, o cálculo de “S” é o mesmo para a instalação vertical. - Paralela também é considerada quando o ângulo de instalação é menor que 30 graus em relação à horizontal; - Na prática, o cálculo de “S” é o mesmo para a instalação horizontal. DEFININDO AS POSIÇÕES DE INSTALAÇÃO Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
  • 11. EXEMPLOS DE APLICAÇÃO 1 – CORTINA DE LUZ, ORTOGONAL, RESOLUÇÃO ATÉ 40MM S = ( K * T ) + C S = ( 2000 [mm/s] * T [ms] ) + C [mm] C = 8 * ( d – 14) , onde d = resolução 100mm < S < 500mm x < 75mm Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
  • 12. EXEMPLOS DE APLICAÇÃO 2 – CORTINA DE LUZ, PARALELA S = ( K * T ) + C S = ( 1600 [mm/s] * T [ms] ) + C [mm] C = 1200mm + (0,4 * H) 300mm < H < 1000mm X < resolução Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
  • 13. EXEMPLOS DE APLICAÇÃO 3 – GRADE DE LUZ, ORTOGONAL S = ( K * T ) + C S = ( 1600 [mm/s] * T [ms] ) + C [mm] C = 850mm H1 = 1200mm (4 feixes) ou 1100mm (3 feixes) H2 = 300mm Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
  • 14. EXEMPLOS DE APLICAÇÃO 4 – CORTINA DE LUZ, ORTOGONAL, PARA CONTROLE DE ACESSO Cortina de luz Zona de perigo a b Plano de Referência S = ( K * T ) + CRO - Se 100mm < S < 500mm, então: S = ( 2000 [mm/s] * T [ms] ) + CRO [mm] - Se S > 500mm, então: S = ( 1600 [mm/s] * T [ms] ) + CRO [mm] Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
  • 15. EXEMPLOS DE APLICAÇÃO 4 – CORTINA DE LUZ, ORTOGONAL, PARA CONTROLE DE ACESSO Altura da zona de perigo “a” Altura da borda superior da cortina de luz “b” Distância adicional para a zona de perigo “CRO” Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
  • 16. EXEMPLOS DE APLICAÇÃO 4 – CORTINA DE LUZ, ORTOGONAL, PARA CONTROLE DE ACESSO Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
  • 17. FUNÇÕES ESPECIAIS CONFIGURÁVEIS A – REDUÇÃO DE RESOLUÇÃO Uma das demandas das cortinas para proteção ortogonal, resolução menor que 30mm, é a necessidade de ignorar a intervenção de um objeto de espessura menor que a resolução. Por projeto, basta que um feixe da cortina de luz seja interrompido para que ela atue em suas saídas OSSD e corte o sinal ao relé de segurança. Obviamente, por menor que seja sua espessura, basta que ele se movimente para, ao menos, interferir no centro de um dos feixes. A função de Redução de Resolução permite atender a essa demanda. Consiste em configurar a cortina de luz para que ela atue em suas saídas somente quando “2 ou mais” feixes forem interrompidos. As características de segurança da cortina de luz são preservadas e a nova resolução deve ser levada em conta na fórmula do C = 8 * (d – 14). Para efeito de exemplo, uma cortina de resolução nominal 14mm fica com resolução aproximada de 23mm com esta função ativada. Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
  • 18. FUNÇÕES ESPECIAIS CONFIGURÁVEIS A – REDUÇÃO DE RESOLUÇÃO Exemplo de aplicação de uma cortina de luz com a função de redução de resolução. Neste caso, a chapa pode movimentar-se sem restrições. Enquanto apenas um feixe for interrompido, não haverá parada da máquina. Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
  • 19. FUNÇÕES ESPECIAIS CONFIGURÁVEIS B – BLANKING FIXO Algumas ferramentas possuem suportes ou calhas de alimentação / saída de material e, por forma de projeto, acabam avançando à área de detecção da cortina de luz e interrompendo os feixes. Apesar de o afastamento da cortina de luz ser uma opção óbvia, muitas vezes isso não é possível por questões de lay-out de fábrica, ergonomia etc. A função Blanking Fixo tem o propósito de aceitar que alguns feixes permanecerão bloqueados e a cortina permanecerá habilitando o funcionamento da máquina. É importante enfatizar: esta função não “desabilita” os feixes, porque isso é uma condição bastante insegura (criando uma “janela” invisível). A função Blanking Fixo monitora todos os elementos receptores e em quais posições deve haver “sombra”. Caso o objeto seja removido, essa condição muda e a cortina interpreta como erro, atuando nas saídas de segurança. Os feixes interrompidos pela programação devem ter suas respectivas áreas protegidas de outra forma, mecânica ou ótica. Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
  • 20. FUNÇÕES ESPECIAIS CONFIGURÁVEIS B – BLANKING FIXO Exemplo de aplicação de duas cortinas de luz com a função de blanking fixo. Neste caso, por conta da área relativamente grande a ser programada, escolheu-se o uso de duas cortinas de luz. Para efeito de exemplo, a aplicação poderia ter uma cortina de luz, na vertical, e o suporte da ferramenta com abas laterais metálicas, até a borda da máquina, impedindo o acesso pelo espaço não monitorado. Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
  • 21. FUNÇÕES ESPECIAIS CONFIGURÁVEIS C – BLANKING FLUTUANTE (FLOATING) É a função mais versátil das cortinas de luz configuráveis, pois combina as duas funções anteriores: Redução de Resolução e Blanking Fixo. A resultante é a possibilidade de movimentar um objeto, de largura definida, por toda a extensão da cortina de luz. Há várias vantagens no uso desta função, dentre elas: possibilidade de evitar interrupção da cortina por vibração do objeto; ignorar suportes ou calhas que movimentam-se junto com a ferramenta etc. Todas as precauções de proteção adicional que foram estabelecidas na função Blanking Fixo devem ser levadas em consideração também para o Blanking Flutuante. Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
  • 22. FUNÇÕES ESPECIAIS CONFIGURÁVEIS D – MUTING A NR 12, em seu Anexo IV – Glossário, possui a definição de muting: “desabilitação automática e temporária de uma função de segurança por meio de componentes de segurança ou circuitos de comando responsáveis pela segurança, durante o funcionamento normal da máquina.” Na prática: em determinadas aplicações, devemos permitir que algum objeto passe pela barreira ótica sem atuá-la e impedir qualquer outro objeto ou pessoa. Isso é conseguido com a função Muting, monitorando-se sensores posicionados de forma específica para detectar o objeto. É uma solução bastante difundida em vários setores da indústria e, certamente, é mais fácil explica-la através de exemplos gráficos. Importante: Muting, acima de ser uma função, é uma solução de segurança. O posicionamento dos sensores deve impedir a burla e seu acionamento acidental. Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
  • 23. FUNÇÕES ESPECIAIS CONFIGURÁVEIS D – MUTING Exemplos de muting 1: saída de embaladora Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
  • 24. FUNÇÕES ESPECIAIS CONFIGURÁVEIS D – MUTING Exemplos de muting 2: saída de célula robotizada Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
  • 25. FUNÇÕES ESPECIAIS CONFIGURÁVEIS D – MUTING Exemplo de muting 3: acionamento por laços indutivos Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
  • 26. FUNÇÕES ESPECIAIS CONFIGURÁVEIS D – MUTING Exemplo de muting 4: sensores posicionados nos sistemas paralelo (entrada/saída) e Sequencial (somente saída) Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
  • 27. FUNÇÕES ESPECIAIS CONFIGURÁVEIS E – CONCATENAÇÃO (LINKAGE) Presente nas cortinas de luz programáveis, a função de concatenação consiste em permitir a monitoração, realizada em duas entradas seguras da cortina de luz, de um dispositivos de segurança (botão de emergência, chave eletromecânica ou magnética codificada, scanner, tapete ou até mesmo outra grade/cortina de luz). Na prática, os sinas do primeiro dispositivo entram na cortina de luz, são avaliados em lógica “E” com o status desta e resultam em uma saída combinada para somente um relé de segurança. As vantagens principais são: - Manter a categoria de segurança do circuito; - Um relé de segurança monitora mais de um dispositivo; - É possível criar combinações de cortinas de luz, simulando a configuração Host- Guest (somando-se seus tempos de resposta). Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
  • 28. FUNÇÕES ESPECIAIS CONFIGURÁVEIS E – CONCATENAÇÃO (LINKAGE) Exemplo de uso de cortinas de luz de segurança em concatenação. Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
  • 29. FAMÍLIAS DE PRODUTOS Grade de luz, feixe único Grade de luz, 2 feixes Grade de luz, 3 feixes Cortina de luz Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
  • 30. - A instalação de equipamentos optoeletrônicos não pode ser considerada se, durante o funcionamento da máquina/equipamento, possa haver expulsão de material na direção do operador. Se este for o caso, a proteção mecânica é obrigatória; - As soluções de programação disponíveis nos diversos equipamentos optoeletrônicos devem ser implementadas de forma a não permitir o acesso indevido do operador durante esse estado de funcionamento; - Qualquer implementação de proteções coletivas é o resultado de uma apreciação de risco, conforme mencionado na NR 12 e definido pela NBR ISO 12100. CONSIDERAÇÕES FINAIS Leuze electronic Ltda - Agosto/2014
  • 32. Leuze electronic Ltda - Agosto/2014 Leuze electronic Ltda. Av. Leonardo da Vinci, 1190 04313-001 - São Paulo - SP Brasil Telefone: (11) 5180-6130 Fax: (11) 5180-6141 vendas@leuze.com.br www.leuze.com.br