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Guerra fria: corrida
armamentista e
zonas de influência
2ª SÉRIE
Aula 4 – 4º Bimestre
História
Etapa Ensino Médio
● OTAN;
● Pacto de Varsóvia;
● Corrida armamentista
e espacial;
● Zonas de influência
dos blocos antagônicos
e desdobramentos.
● Discutir a constituição das alianças
militares (OTAN e Pacto de Varsóvia)
com o acirramento das tensões
internacionais;
● Relacionar a corrida armamentista e
espacial com a ampliação de zonas de
influência dos blocos antagônicos e suas
atuações para a expansão de suas
alianças;
● Identificar os desdobramentos da
Guerra Fria e as intervenções indiretas
das superpotências em conflitos no
mundo (Guerra da Coreia).
Conteúdo Objetivos
Para começar
➔ Você conhece o Relógio do Juízo Final?
O Relógio do Juízo Final, que mede simbolicamente
o fim dos tempos, marcou - em 2023 - que a
humanidade jamais esteve tão perto do cataclismo
planetário devido à guerra na Ucrânia, às tensões
nucleares e à crise climática. O Boletim dos
Cientistas Atômicos, que descreve o relógio como
uma “metáfora do quão próxima está a humanidade
da autoaniquilação”, moveu os ponteiros de 100
segundos para 90 segundos para a meia-noite, a
hora fatídica que espera-se que nunca chegue!
Acadêmicos do
Bulletin of the Atomic
Scientists.
➔ Você concorda com os cientistas? Em quais outros momentos
históricos, você acha que a humanidade esteve mais próxima de
se autodestruir?
TODOS FALAM!
Para começar
O Boletim dos Cientistas Atômicos foi
fundado em 1945 por Albert Einstein, J. Robert
Oppenheimer e outros cientistas que trabalharam
no Projeto Manhattan, que produziu as primeiras
armas nucleares.
O físico americano Leonard M. Rieser, que trabalhou no Projeto Manhattan,
ajusta o Relógio do Juízo Final para 17 minutos para a meia-noite em 1991.
Quando o Relógio do Juízo Final foi criado, em 1947, depois da
Segunda Guerra Mundial, faltavam sete minutos para a meia-
noite. O relógio chegou a ficar a 17 minutos para o horário do
apocalipse depois do fim da Guerra Fria, em 1991.
Foco no conteúdo
➔ Corrida armamentista
“A disputa entre Estados Unidos e União Soviética
pela liderança mundial levou as duas potências à
corrida armamentista. Em 1949, a União Soviética
fez seu primeiro teste bem-sucedido com a bomba
atômica. Temendo o avanço tecnológico do inimigo,
o governo americano estimulou a pesquisa de
armas mais mortíferas" (DOMINGUES, 2009).
Embora os EUA e a União Soviética estivessem tecnicamente em paz durante a
Guerra Fria, o período foi marcado por tensões crescentes à medida que os
países corriam para construir seus estoques nucleares. Para muitos americanos -
incluindo esses alunos e sua professora que se refugiam debaixo de uma mesa
em uma escola em Nova Jersey - os testes de ataque aéreo tornaram-se parte
da vida cotidiana (BLAKEMORE, 2022).
Foco no conteúdo
Desde então, americanos e soviéticos tentaram superar
uns aos outros em tecnologia e armamentos. A corrida
armamentista levou à conquista do espaço. A União
Soviética foi duplamente pioneira - com o Sputnik 1, o
primeiro satélite artificial, em 1957, e com a nave
espacial Vostok 1, pilotada por Iuri Gagarin, o primeiro
homem a viajar no espaço. Em 12 de abril de 1961, a
viagem de Gagarin durou aproximadamente duas horas e
completou uma volta em órbita da Terra, a pouco mais
de 300 quilómetros de altitude. Menos de dez anos
depois, em 1969, um astronauta americano pisaria na
Lua” (DOMINGUES, 2009).
Yuri Gagarin, primeiro homem a alcançar o espaço, em 1961 e Buzz Aldrin
prestando continência à bandeira dos Estados Unidos na Lua em 1969.
Foco no conteúdo
“Em 1951, o governo norte-americano criou a
Administração Federal de Defesa Civil (FCDA).
Entre suas atividades, produziu filmes para ensinar
as crianças como agir no caso de um ataque
nuclear. ‘Curvar-se e cobrir-se’ foi um filme de 9
minutos exibido nas escolas de todo o país, nos
anos 1950. O personagem principal era Bert, uma
tartaruga que sabia se proteger no caso de uma
guerra nuclear. O texto diz: Ele é esperto, mas
tem esse abrigo em suas costas...Você deve
aprender a encontrar abrigo.” (VAINFAS, 2018).
https://www.youtube.com/watch?v=IKqXu-5jw60
Foco no conteúdo
Otan X Pacto de Varsóvia
“Para implementar o projeto de contenção da URSS,
foi instituída, em 1949, sob a liderança dos Estados
Unidos, a Organização do Tratado do Atlântico Norte
(OTAN), instrumento político-militar e ideológico que
previa que, qualquer ataque a um dos membros, seria
considerado um ataque a todos. Inicialmente, a OTAN
foi formada por Estados Unidos, Canadá, Reino Unido,
França, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Dinamarca,
Noruega, Islândia e Portugal. Mais tarde, Itália,
Alemanha Ocidental, Turquia, Grécia e Espanha se
uniram a essa organização, que pode ser considerada
um "escudo protetor" do Ocidente contra qualquer
ameaça soviética” (MARQUES, 2006).
O Tratado do
Atlântico Norte foi
assinado pelo
presidente dos EUA,
Harry S. Truman em
1949.
Foco no conteúdo
Conferência no Palácio do
Conselho de Ministros em
Varsóvia durante a qual foi
assinado o Pacto de Varsóvia,
1955.
“Em contrapartida, a URSS reagiu com a
criação do Pacto de Varsóvia (Tratado de
Amizade, Cooperação e Assistência
Mútua), em 1955, aliança militar que
incluía, além da URSS, Polônia,
Tchecoslováquia, Hungria, Albânia,
Bulgária, Romênia e, mais tarde, a
Alemanha Oriental. Era uma clara resposta
à criação da OTAN. Também nesses países
foram retirados dos governos os
elementos de partidos ‘burgueses’,
instituindo-se o sistema de partido único”
(MARQUES, 2006).
Na prática
Leia as fontes nos slides a seguir e, em duplas,
reflita: Registre suas análises por escrito!
Com base nas fontes, como as superpotências utilizaram o
medo e a ameaça nuclear para justificar seus interesses na
corrida armamentista e na expansão de suas alianças?
Explique!
Na prática
FONTE 1. “Gerações inteiras se criaram à sombra de batalhas
nucleares que, acreditava-se firmemente, podiam estourar a qualquer
momento, e devastar a humanidade. Na verdade, mesmo os que não
acreditavam que qualquer um dos lados pretendia atacar o outro,
achavam difícil não ser pessimistas. [...] não aconteceu, mas por cerca
de quarenta anos pareceu uma possibilidade diária. A peculiaridade da
Guerra Fria era a de que, em termos objetivos, não existia perigo
iminente de guerra mundial. Mais que isso: apesar da retórica
apocalíptica de ambos os lados, mas sobretudo do lado americano, os
governos das duas potências aceitavam a distribuição global de forças
no fim da Segunda Guerra Mundial [...]” (HOBSBAWM, 1995).
Na prática
FONTE 2. “A economia de guerra proporciona abrigos confortáveis para
dezenas de milhares de burocratas com e sem uniforme militar que vão
para o escritório todo dia construir armas nucleares ou planejar uma
guerra nuclear; milhões de trabalhadores cujo emprego depende do
sistema de terrorismo nuclear; cientistas e engenheiros contratados
para buscar aquela ‘inovação tecnológica’ final que pode oferecer
segurança total; fornecedores que não querem abrir mão de lucros
fáceis; intelectuais guerreiros que vendem ameaças e bendizem
guerras” (BARNET, 1981).
Na prática
Correção
A reflexão trazida pelo historiador Eric Hobsbawm, na fonte,
enfatiza que apesar da retórica “apocalíptica”, não havia perigo
iminente de uma guerra em termos objetivos. Isso sugere que a
ameaça nuclear foi utilizada como uma ferramenta política para
justificar interesses, mesmo que a probabilidade real de um
conflito global fosse menor do que muitas vezes retratada. Já a
fonte 2 indica a interdependência da economia de guerra, que
envolve uma rede complexa de setores ligados à produção de
armas nucleares e à preparação para um possível conflito.
Com base nas fontes, como as superpotências utilizaram o
medo e a ameaça nuclear para justificar seus interesses na
corrida armamentista e na expansão de suas alianças?
Explique!
Na prática
Correção
A existência desse sistema de "terrorismo nuclear" influenciou
diversos aspectos da sociedade, de burocratas a cientistas e
intelectuais. A busca por "segurança total" era uma motivação
subjacente que alimentava a corrida armamentista e os
beneficiados pela manutenção desse sistema. Em alguns casos,
o medo e a ameaça nuclear foram utilizados como ferramentas
de legitimação e justificativa para diversas ações: por exemplo,
argumento para a formação e fortalecimento de alianças, como
a OTAN e o Pacto de Varsóvia.
Continuação
Foco no conteúdo
Desdobramentos da Guerra Fria
“A divisão do mundo em dois blocos - capitalista e comunista - gerou
tensões e guerras. Se um dos blocos ameaçasse expandir seus domínios, o
outro logo se manifestava com armas na mão. Esse clima de tensão
permanente era alimentado pelo serviço de espionagem. A agência
americana CIA (Agência Central de Inteligência) e a soviética KGB (Comitê
para a Segurança do Estado) usaram milhares de espiões e informantes
para perseguir oposicionistas, obter segredos do inimigo e até mesmo
interferir na política interna dos países” (DOMINGUES, 2009).
007 ou James Bond, personagem criado por Ian Fleming em
1953, era um espião do serviço secreto britânico que também
trabalhava para os EUA. Os soviéticos eram seus inimigos no
contexto da Guerra Fria. Imagem do ator Sean Connery em
Moscou contra 007, filme de 1963.
Foco no conteúdo
“O domínio soviético estendia-se até a
Europa central, abrangendo Alemanha
Oriental, Polônia, Hungria, Tchecoslováquia,
Romênia e Bulgária. Em alguns momentos, a
União Soviética interveio para manter seu
comando. Em 1956, tropas soviéticas
esmagaram uma insurreição na Hungria
contra o domínio soviético e a favor da saída
do país do Pacto de Varsóvia” (DOMINGUES,
2009).
Populares cercam tanque soviético no centro de
Budapeste. Estátua derrubada de Joseph Stalin é
cercada durante a revolta húngara de 1956.
Foco no conteúdo
“Em 1961, outro golpe de força: o
governo soviético mandou erguer um
muro em Berlim, separando a parte
oriental (comunista) da ocidental
(capitalista).
O muro, de 3 metros de altura, era
guarnecido com postos de vigilância
policial, minas explosivas e barreiras
de arame farpado. O muro de Berlim
acabou por se tornar o símbolo da
Guerra Fria” (DOMINGUES, 2009).
Localização do muro frente ao
Portão de Brandemburgo em 1961.
O Muro de Berlim, construído pela Alemanha Oriental para separar a Berlim
Ocidental, não comunista, da Berlim Oriental, começou a ser construído em
13 de agosto de 1961.
Jornal da USP
Foco no conteúdo
“Na Ásia, a área de influência soviética incluía a Coreia do Norte, o Vietnã
do Norte e a Mongólia. Em 1949, a China tornou-se um Estado comunista,
para desespero dos Estados Unidos, que fornecera cerca de 3 bilhões de
dólares ao governo de Chiang Kai-shek para combater os comunistas
chineses.
O grupo derrotado fugiu para a ilha de Taiwan
(ou Formosa), onde instalou o governo da
China Nacionalista. Enquanto isso, Mao Tsé-
tung anunciava a criação da República
Popular da China e, em 1950, se aliava à
União Soviética. A entrada da China no bloco
soviético deixou os Estados Unidos com temor
de que o comunismo se expandisse pelo resto
da Ásia” (DOMINGUES, 2009).
Mao Tsé-tung proclamando
a fundação da República
Popular da China.
Foco no conteúdo
“A campanha anticomunista somou-se às tensões da
política externa, agitando a sociedade americana e
incentivando a corrida armamentista. Foi para conter
a expansão comunista que os Estados Unidos se
envolveram na Guerra da Coreia (1950-1953) e na
Guerra do Vietnã (1960-1973). Ao mesmo tempo,
transformaram o Japão em um aliado contra os
vizinhos comunistas, contribuindo para a
reconstrução econômica do país. Paralelamente,
negociaram pactos de defesa mútua com a Austrália,
Filipinas e Nova Zelândia” (DOMINGUES, 2009).
Mapa da guerra da Coréia de maio de 1950 a julho de 1951: Forças chinesas e comunistas
(União Soviética) (vermelho claro), Forças norte-coreanas (vermelho) e Forças sul-coreanas,
americanas e das Nações Unidas (verde).
Na prática
➔ De que forma a Guerra da Coreia pode ser
considerada paradigmática dos conflitos da Guerra
Fria que ocorreram em outras partes do mundo?
A partir da leitura do texto no slide a seguir e dos estudos realizados,
desenvolva suas ideias sobre o tema:
Aprofunde seus argumentos!
Paradigma: um exemplo que serve como modelo; padrão.
Na prática
TEXTO I. “A Guerra Fria tornou-se "quente" quando os Estados Unidos
intervieram na dividida Coreia, em 1950, para ajudar o ditador da parte
Sul do país depois de esta ter sido invadida pelas tropas do ditador
comunista da parte Norte. A Guerra da Coreia tornou-se uma ‘guerra por
procuração’, na qual cada um dos lados tinha o apoio de uma das duas
superpotências. A guerra também serviu como pretexto para convencer o
Congresso americano da necessidade de aumentar o orçamento militar e
de os EUA procurarem conter a influência do poderoso partido comunista
do Japão e o governo comunista da China. Com duração de três anos, a
guerra foi enormemente sangrenta, matando ou ferindo 140 mil soldados
americanos e três vezes esse número entre os coreanos do Norte e seus
aliados chineses. Dois milhões de civis morreram no conflito, que
terminou com a mesma divisão territorial que havia no início, uma
tradução precisa da Guerra Fria como um todo” (PURDY, 2015).
Na prática
Correção
➔ De que forma a Guerra da Coreia pode ser considerada
paradigmática dos conflitos da Guerra Fria que ocorreram em
outras partes do mundo?
Como afirma o historiador, a Guerra da Coreia foi um momento
“quente” da Guerra Fria, já que envolveu os Estados Unidos e a
União Soviética. A Coreia, depois de libertada da ocupação
japonesa no final da II Guerra Mundial, em 1945, foi ocupada por
estadunidenses e soviéticos. Três anos depois, foi dividida em dois
países separados por uma zona desmilitarizada: a República
Popular Democrática da Coreia do Norte (socialista) e a República
Popular Democrática da Coreia do Sul (capitalista). A fronteira
entre o norte e o sul, no entanto, era complexa, pois as duas
Coreias queriam a reunificação sob seu comando. Em 1950, a
Coreia do Norte atacou a Coreia do Sul de surpresa.
Na prática
Correção
Os Estados Unidos, com o apoio da ONU, reagiram enviando tropas
em apoio aos sul-coreanos. Os chineses – que tinham adotado o
comunismo no ano anterior – entraram em defesa da Coreia do
Norte. O conflito estendeu-se até 1953, quando foi assinado o
Armistício de Panmunjon, que confirmou a divisão em dois países:
Coreia do Norte, comunista, e Coreia do Sul, capitalista.
A Guerra da Coreia exemplifica os conflitos da Guerra Fria de várias
maneiras: polarização ideológica, intervenção indireta das
superpotências, ampliação de investimentos bélicos, potencial de
riscos globais, uso de propaganda, influência duradoura nas
divisões territoriais e impacto em regiões estratégicas. Ilustra
também como a Guerra Fria moldou conflitos regionais em todo o
mundo, implicando desdobramentos geopolíticos amplos.
Continuação
Quer aprender mais?
➔ O que foi o Euromaidan ou Primavera Ucraniana?
➔ Quais as críticas do governo russo à OTAN e por quê? Qual é a
atuação da ONU?
➔ Quais problemas econômicos foram gerados e quais foram as
sanções da União Europeia em relação à Rússia? Quais os
desdobramentos?
➔ Por que a mídia internacional fala de uma nova “Guerra Fria”?
➔ Por que a Rússia invadiu a Ucrânia?
➔ Qual é a origem do conflito e sua relação com a
“Revolução Laranja”?
Quer aprender mais?
https://cutt.ly/awfJwiNc
Rússia x Ucrânia:
as múltiplas faces
de uma guerra.
Blog: Ensinar
História
https://cutt.ly/nwfJt2G4
As raízes da
guerra: Rússia e
Ucrânia.
Observatório da
Democracia no
Mundo (ODEC).
O que é a Otan e
por que a Rússia
não quer que a
Ucrânia entre
nela.
BBC News.
https://cutt.ly/dwfKlk7h
Aplicando
(ENEM PPL 2013) O papel da Organização do Tratado do Atlântico Norte
(Otan) alterou-se desde sua origem em 1949. A Otan é uma aliança
militar que se funda sobre um tratado de segurança coletiva, o qual, por
sua vez, indica a criação de uma organização internacional com o objetivo
de manter a democracia, a paz e a segurança dos seus integrantes. No
começo dos anos de 1990, em função dos conflitos nos Bálcãs, a Otan
declarou que a instabilidade na Europa Central afetava diretamente a
segurança dos seus membros. Foi então iniciada a primeira operação
militar fora do território dos países-membros. Desde então, ela expandiu
sua área de interesse para África, Oriente Médio e Ásia.
BERTAZZO, J. Atuação da Otan no Pós-Guerra Fria: implicações para a
segurança nacional e para a ONU. Contexto Internacional, Rio de Janeiro, jan-
jun. 2010 (adaptado).
Aplicando
Os objetivos dessa organização, nos diferentes períodos descritos, são,
respectivamente:
A. Financiar a indústria bélica - garantir atuação global.
B. Conter a expansão socialista - realizar ataques preventivos.
C. Combater a ameaça soviética - promover auxílio humanitário.
D.Minimizar a influência estadunidense - apoiar organismos
multilaterais.
E. Reconstruir o continente devastado - assegurar estabilidade
geopolítica.
Aplicando
Os objetivos dessa organização, nos diferentes períodos descritos, são,
respectivamente:
A. Financiar a indústria bélica - garantir atuação global.
B.Conter a expansão socialista - realizar ataques preventivos.
C. Combater a ameaça soviética - promover auxílio humanitário.
D.Minimizar a influência estadunidense - apoiar organismos multilaterais.
E. Reconstruir o continente devastado - assegurar estabilidade
geopolítica.
Inicialmente, a OTAN era o braço armado das democracias ocidentais e tinha
a oposição da URSS, através do Pacto de Varsóvia. No entanto, com o fim da
União Soviética, os objetivos do tratado passaram a conter um outro inimigo,
o terrorismo - tanto na guerra dos Balcãs, quanto depois dos Ataques de 11
de setembro de 2001, em Nova York.
O que aprendemos hoje?
● Discutimos a constituição das alianças militares
(OTAN e Pacto de Varsóvia) com o acirramento das
tensões internacionais;
● Relacionamos a corrida armamentista e espacial com
a ampliação de zonas de influência dos blocos
antagônicos e suas atuações para a expansão de
suas alianças;
● Identificamos os desdobramentos da Guerra Fria e as
intervenções indiretas das superpotências em
conflitos no mundo (Guerra da Coreia).
Tarefa SP
Localizador:102039
1. Professor, para visualizar a tarefa da aula, acesse com
seu login: tarefas.cmsp.educacao.sp.gov.br
2. Clique em “Atividades” e, em seguida, em “Modelos”.
3. Em “Buscar por”, selecione a opção “Localizador”.
4. Copie o localizador acima e cole no campo de busca.
5. Clique em “Procurar”.
Videotutorial: http://tarefasp.educacao.sp.gov.br/
Referências
Slide 5 e 6 – DOMINGUES, J. E. História em documento: imagem e texto.
São Paulo: FTD, 2009.
Slide 7 – VAINFAS, R. [et. al.]; História: conecte live. São Paulo: Saraiva, 2018.
Slide 8 e 9 – MARQUES, A. Pelos Caminhos da História. Ensino Médio.
Curitiba: Positivo, 2006.
Slide 11 – HOBSBAWM, Eric. A era dos extremos. São Paulo: Companhia das
Letras, 1995. p. 224.
Slide 12 – BARNET, R. Real security (Nova York, 1981). Apud: HOBSBAWM, Eric.
A era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
Slide 15 a 17 – DOMINGUES, J. E. História em documento: imagem e texto. São
Paulo: FTD, 2009.
Slide 19 e 20 – DOMINGUES, J. E. História em documento: imagem e texto. São
Paulo: FTD, 2009.
Slide 22 – PURDY, S. O século americano. IN: KARNAL, L. (et al.) História dos
Estados Unidos: das origens ao século XXI. São Paulo: Editora Contexto, 2018.
Referências
Slide 26 –Observatório da Democracia no Mundo (ODEC) As raízes da guerra:
Rússia e Ucrânia. Por: Maria Gabriella Oliveira Costa. Disponível
em:https://cutt.ly/nwfJt2G4 Acesso em: 11 ago. 2023.
Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues. Rússia x Ucrânia: as
múltiplas faces de uma guerra. Disponível em: https://cutt.ly/nwfJt2G4
Acesso em: 11 ago. 2023.
Slide 27 a 29 – INEP - ENEM (PPL 2013). Disponível em:
https://cutt.ly/wwfJEEPy Acesso em: 11 ago. 2023.
LEMOV, Doug. Aula nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão da
sala de aula. Porto Alegre: Penso, 2023.
Referências
Lista de imagens e vídeos
Slide 3 – Bulletin of the Atomic Scientists. Disponível em:https://cutt.ly/vwd5QKNX
Acesso em: 08 ago. 2023.
Slide 4 – O físico americano Leonard M. Rieser. Foto: Carl Wagner/Chicago
Tribune/Tribune News Service. Disponível em: https://cutt.ly/gwd5M8c8 Acesso em: 08
ago. 2023.
Slide 5 – National Geographic. O que foi a Guerra Fria? Diferenças e semelhanças
com a atualidade. Por Erin Blakemore, 30 de mar. 2022. Disponível em:
https://cutt.ly/vwfnKJO3 Acesso em: 10 ago. 2023.
Slide 6 – O astronauta Yuri Gagarin, primeiro homem a alcançar o espaço, em 1961.
(Foto: alldayru.com / via ESA). Disponível em: https://cutt.ly/Gwfmb9eY Acesso em: 10
ago. 2023; Buzz Aldrin prestando continência à bandeira dos Estados Unidos em 1969.
Disponível em: https://cutt.ly/awfmbjUe Acesso em: 10 ago. 2023.
Slide 7 – Bert Ducks and Covers. Disponível em: https://cutt.ly/nwfgGoyq Acesso em:
10 ago. 2023; Duck and Cover staring Bert the Turtle is a 1951. Civil Defense Film.
Disponível em: https://cutt.ly/DwfmiD97 Acesso em: 10 ago. 2023.
Referências
Lista de imagens e vídeos
Slide 8 – Assinatura do Tratado do Atlântico Norte em 1949. Disponível em:
https://cutt.ly/5wffLik5 Acesso em: 10 ago. 2023; Símbolo da OTAN - NATO. Disponível
em: https://cutt.ly/vwfRlHdZ Acesso em: 10 ago. 2023.
Slide 9 – Conferência durante a qual foi assinado o Pacto de Varsóvia, 1955. Disponível
em:https://cutt.ly/gwffK0Ef Acesso em: 10 ago. 2023; Símbolo do Pacto de Varsóvia.
Disponível em: https://cutt.ly/cwfRvaSE Acesso em: 10 ago. 2023.
Slide 15 – Imagem divulgação: From Russia with Love (Moscou contra 007), filme de
1963. Disponível em: https://cutt.ly/6wfWrHfm Acesso em: 10 ago. 2023.
Slide 16 – Populares cercam tanque soviético no centro de Budapeste. Disponível em:
https://cutt.ly/lwfEjrDA Acesso em: 10 ago. 2023; Uma estátua derrubada de Joseph
Stalin é cercada durante a revolta húngara de 1956. Fotografia: Arpad Hazafia/AP.
Disponível em: https://cutt.ly/IwfEhc5i Acesso em: 10 ago. 2023.
Slide 17 – Localização do muro frente ao Portão de Brandemburgo em 1961. Disponível
em: https://cutt.ly/Ewd3xQ0x Acesso em: 07 ago. 2023.
Referências
Lista de imagens e vídeos
Slide 18 – Infografia: Beatriz Abdalla/Jornal da USP com imagens de Wikimedia
Commons CC BY-SA 3.0. Disponível em: https://cutt.ly/Vwd9vbej Acesso em: 07 ago.
2023; Especial Estadão: Muro de Berlim. Disponível em: https://cutt.ly/nwfERFtY Acesso
em: 10 ago. 2023; Especial Estadão: Muro de Berlim. Disponível em:
https://cutt.ly/MwfETziy Acesso em: 10 ago. 2023.
Slide 19 – Mao Tsé-tung proclamando a fundação da República Popular da China.
Disponível em: https://cutt.ly/VwfE3wQU Acesso em: 10 ago. 2023.
Slide 20 – Mapa/ “Gif”: Guerra da Coreia. Disponível em: https://cutt.ly/7wfRebOj
Acesso em: 10 ago. 2023.
Slide 26 – BBC News. O que é a Otan e por que a Rússia não quer que a Ucrânia
entre nela. Disponível em: https://cutt.ly/dwfKlk7h Acesso em: 11 ago. 2023.
Gifs e imagens ilustrativas elaboradas especialmente para este material a partir do
Canvas. Disponível em: https://www.canva.com/pt_br/ Acesso em: 10 ago. 2023.

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Guerra Fria armamentista e zonas influência

  • 1. Guerra fria: corrida armamentista e zonas de influência 2ª SÉRIE Aula 4 – 4º Bimestre História Etapa Ensino Médio
  • 2. ● OTAN; ● Pacto de Varsóvia; ● Corrida armamentista e espacial; ● Zonas de influência dos blocos antagônicos e desdobramentos. ● Discutir a constituição das alianças militares (OTAN e Pacto de Varsóvia) com o acirramento das tensões internacionais; ● Relacionar a corrida armamentista e espacial com a ampliação de zonas de influência dos blocos antagônicos e suas atuações para a expansão de suas alianças; ● Identificar os desdobramentos da Guerra Fria e as intervenções indiretas das superpotências em conflitos no mundo (Guerra da Coreia). Conteúdo Objetivos
  • 3. Para começar ➔ Você conhece o Relógio do Juízo Final? O Relógio do Juízo Final, que mede simbolicamente o fim dos tempos, marcou - em 2023 - que a humanidade jamais esteve tão perto do cataclismo planetário devido à guerra na Ucrânia, às tensões nucleares e à crise climática. O Boletim dos Cientistas Atômicos, que descreve o relógio como uma “metáfora do quão próxima está a humanidade da autoaniquilação”, moveu os ponteiros de 100 segundos para 90 segundos para a meia-noite, a hora fatídica que espera-se que nunca chegue! Acadêmicos do Bulletin of the Atomic Scientists. ➔ Você concorda com os cientistas? Em quais outros momentos históricos, você acha que a humanidade esteve mais próxima de se autodestruir? TODOS FALAM!
  • 4. Para começar O Boletim dos Cientistas Atômicos foi fundado em 1945 por Albert Einstein, J. Robert Oppenheimer e outros cientistas que trabalharam no Projeto Manhattan, que produziu as primeiras armas nucleares. O físico americano Leonard M. Rieser, que trabalhou no Projeto Manhattan, ajusta o Relógio do Juízo Final para 17 minutos para a meia-noite em 1991. Quando o Relógio do Juízo Final foi criado, em 1947, depois da Segunda Guerra Mundial, faltavam sete minutos para a meia- noite. O relógio chegou a ficar a 17 minutos para o horário do apocalipse depois do fim da Guerra Fria, em 1991.
  • 5. Foco no conteúdo ➔ Corrida armamentista “A disputa entre Estados Unidos e União Soviética pela liderança mundial levou as duas potências à corrida armamentista. Em 1949, a União Soviética fez seu primeiro teste bem-sucedido com a bomba atômica. Temendo o avanço tecnológico do inimigo, o governo americano estimulou a pesquisa de armas mais mortíferas" (DOMINGUES, 2009). Embora os EUA e a União Soviética estivessem tecnicamente em paz durante a Guerra Fria, o período foi marcado por tensões crescentes à medida que os países corriam para construir seus estoques nucleares. Para muitos americanos - incluindo esses alunos e sua professora que se refugiam debaixo de uma mesa em uma escola em Nova Jersey - os testes de ataque aéreo tornaram-se parte da vida cotidiana (BLAKEMORE, 2022).
  • 6. Foco no conteúdo Desde então, americanos e soviéticos tentaram superar uns aos outros em tecnologia e armamentos. A corrida armamentista levou à conquista do espaço. A União Soviética foi duplamente pioneira - com o Sputnik 1, o primeiro satélite artificial, em 1957, e com a nave espacial Vostok 1, pilotada por Iuri Gagarin, o primeiro homem a viajar no espaço. Em 12 de abril de 1961, a viagem de Gagarin durou aproximadamente duas horas e completou uma volta em órbita da Terra, a pouco mais de 300 quilómetros de altitude. Menos de dez anos depois, em 1969, um astronauta americano pisaria na Lua” (DOMINGUES, 2009). Yuri Gagarin, primeiro homem a alcançar o espaço, em 1961 e Buzz Aldrin prestando continência à bandeira dos Estados Unidos na Lua em 1969.
  • 7. Foco no conteúdo “Em 1951, o governo norte-americano criou a Administração Federal de Defesa Civil (FCDA). Entre suas atividades, produziu filmes para ensinar as crianças como agir no caso de um ataque nuclear. ‘Curvar-se e cobrir-se’ foi um filme de 9 minutos exibido nas escolas de todo o país, nos anos 1950. O personagem principal era Bert, uma tartaruga que sabia se proteger no caso de uma guerra nuclear. O texto diz: Ele é esperto, mas tem esse abrigo em suas costas...Você deve aprender a encontrar abrigo.” (VAINFAS, 2018). https://www.youtube.com/watch?v=IKqXu-5jw60
  • 8. Foco no conteúdo Otan X Pacto de Varsóvia “Para implementar o projeto de contenção da URSS, foi instituída, em 1949, sob a liderança dos Estados Unidos, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), instrumento político-militar e ideológico que previa que, qualquer ataque a um dos membros, seria considerado um ataque a todos. Inicialmente, a OTAN foi formada por Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Dinamarca, Noruega, Islândia e Portugal. Mais tarde, Itália, Alemanha Ocidental, Turquia, Grécia e Espanha se uniram a essa organização, que pode ser considerada um "escudo protetor" do Ocidente contra qualquer ameaça soviética” (MARQUES, 2006). O Tratado do Atlântico Norte foi assinado pelo presidente dos EUA, Harry S. Truman em 1949.
  • 9. Foco no conteúdo Conferência no Palácio do Conselho de Ministros em Varsóvia durante a qual foi assinado o Pacto de Varsóvia, 1955. “Em contrapartida, a URSS reagiu com a criação do Pacto de Varsóvia (Tratado de Amizade, Cooperação e Assistência Mútua), em 1955, aliança militar que incluía, além da URSS, Polônia, Tchecoslováquia, Hungria, Albânia, Bulgária, Romênia e, mais tarde, a Alemanha Oriental. Era uma clara resposta à criação da OTAN. Também nesses países foram retirados dos governos os elementos de partidos ‘burgueses’, instituindo-se o sistema de partido único” (MARQUES, 2006).
  • 10. Na prática Leia as fontes nos slides a seguir e, em duplas, reflita: Registre suas análises por escrito! Com base nas fontes, como as superpotências utilizaram o medo e a ameaça nuclear para justificar seus interesses na corrida armamentista e na expansão de suas alianças? Explique!
  • 11. Na prática FONTE 1. “Gerações inteiras se criaram à sombra de batalhas nucleares que, acreditava-se firmemente, podiam estourar a qualquer momento, e devastar a humanidade. Na verdade, mesmo os que não acreditavam que qualquer um dos lados pretendia atacar o outro, achavam difícil não ser pessimistas. [...] não aconteceu, mas por cerca de quarenta anos pareceu uma possibilidade diária. A peculiaridade da Guerra Fria era a de que, em termos objetivos, não existia perigo iminente de guerra mundial. Mais que isso: apesar da retórica apocalíptica de ambos os lados, mas sobretudo do lado americano, os governos das duas potências aceitavam a distribuição global de forças no fim da Segunda Guerra Mundial [...]” (HOBSBAWM, 1995).
  • 12. Na prática FONTE 2. “A economia de guerra proporciona abrigos confortáveis para dezenas de milhares de burocratas com e sem uniforme militar que vão para o escritório todo dia construir armas nucleares ou planejar uma guerra nuclear; milhões de trabalhadores cujo emprego depende do sistema de terrorismo nuclear; cientistas e engenheiros contratados para buscar aquela ‘inovação tecnológica’ final que pode oferecer segurança total; fornecedores que não querem abrir mão de lucros fáceis; intelectuais guerreiros que vendem ameaças e bendizem guerras” (BARNET, 1981).
  • 13. Na prática Correção A reflexão trazida pelo historiador Eric Hobsbawm, na fonte, enfatiza que apesar da retórica “apocalíptica”, não havia perigo iminente de uma guerra em termos objetivos. Isso sugere que a ameaça nuclear foi utilizada como uma ferramenta política para justificar interesses, mesmo que a probabilidade real de um conflito global fosse menor do que muitas vezes retratada. Já a fonte 2 indica a interdependência da economia de guerra, que envolve uma rede complexa de setores ligados à produção de armas nucleares e à preparação para um possível conflito. Com base nas fontes, como as superpotências utilizaram o medo e a ameaça nuclear para justificar seus interesses na corrida armamentista e na expansão de suas alianças? Explique!
  • 14. Na prática Correção A existência desse sistema de "terrorismo nuclear" influenciou diversos aspectos da sociedade, de burocratas a cientistas e intelectuais. A busca por "segurança total" era uma motivação subjacente que alimentava a corrida armamentista e os beneficiados pela manutenção desse sistema. Em alguns casos, o medo e a ameaça nuclear foram utilizados como ferramentas de legitimação e justificativa para diversas ações: por exemplo, argumento para a formação e fortalecimento de alianças, como a OTAN e o Pacto de Varsóvia. Continuação
  • 15. Foco no conteúdo Desdobramentos da Guerra Fria “A divisão do mundo em dois blocos - capitalista e comunista - gerou tensões e guerras. Se um dos blocos ameaçasse expandir seus domínios, o outro logo se manifestava com armas na mão. Esse clima de tensão permanente era alimentado pelo serviço de espionagem. A agência americana CIA (Agência Central de Inteligência) e a soviética KGB (Comitê para a Segurança do Estado) usaram milhares de espiões e informantes para perseguir oposicionistas, obter segredos do inimigo e até mesmo interferir na política interna dos países” (DOMINGUES, 2009). 007 ou James Bond, personagem criado por Ian Fleming em 1953, era um espião do serviço secreto britânico que também trabalhava para os EUA. Os soviéticos eram seus inimigos no contexto da Guerra Fria. Imagem do ator Sean Connery em Moscou contra 007, filme de 1963.
  • 16. Foco no conteúdo “O domínio soviético estendia-se até a Europa central, abrangendo Alemanha Oriental, Polônia, Hungria, Tchecoslováquia, Romênia e Bulgária. Em alguns momentos, a União Soviética interveio para manter seu comando. Em 1956, tropas soviéticas esmagaram uma insurreição na Hungria contra o domínio soviético e a favor da saída do país do Pacto de Varsóvia” (DOMINGUES, 2009). Populares cercam tanque soviético no centro de Budapeste. Estátua derrubada de Joseph Stalin é cercada durante a revolta húngara de 1956.
  • 17. Foco no conteúdo “Em 1961, outro golpe de força: o governo soviético mandou erguer um muro em Berlim, separando a parte oriental (comunista) da ocidental (capitalista). O muro, de 3 metros de altura, era guarnecido com postos de vigilância policial, minas explosivas e barreiras de arame farpado. O muro de Berlim acabou por se tornar o símbolo da Guerra Fria” (DOMINGUES, 2009). Localização do muro frente ao Portão de Brandemburgo em 1961.
  • 18. O Muro de Berlim, construído pela Alemanha Oriental para separar a Berlim Ocidental, não comunista, da Berlim Oriental, começou a ser construído em 13 de agosto de 1961. Jornal da USP
  • 19. Foco no conteúdo “Na Ásia, a área de influência soviética incluía a Coreia do Norte, o Vietnã do Norte e a Mongólia. Em 1949, a China tornou-se um Estado comunista, para desespero dos Estados Unidos, que fornecera cerca de 3 bilhões de dólares ao governo de Chiang Kai-shek para combater os comunistas chineses. O grupo derrotado fugiu para a ilha de Taiwan (ou Formosa), onde instalou o governo da China Nacionalista. Enquanto isso, Mao Tsé- tung anunciava a criação da República Popular da China e, em 1950, se aliava à União Soviética. A entrada da China no bloco soviético deixou os Estados Unidos com temor de que o comunismo se expandisse pelo resto da Ásia” (DOMINGUES, 2009). Mao Tsé-tung proclamando a fundação da República Popular da China.
  • 20. Foco no conteúdo “A campanha anticomunista somou-se às tensões da política externa, agitando a sociedade americana e incentivando a corrida armamentista. Foi para conter a expansão comunista que os Estados Unidos se envolveram na Guerra da Coreia (1950-1953) e na Guerra do Vietnã (1960-1973). Ao mesmo tempo, transformaram o Japão em um aliado contra os vizinhos comunistas, contribuindo para a reconstrução econômica do país. Paralelamente, negociaram pactos de defesa mútua com a Austrália, Filipinas e Nova Zelândia” (DOMINGUES, 2009). Mapa da guerra da Coréia de maio de 1950 a julho de 1951: Forças chinesas e comunistas (União Soviética) (vermelho claro), Forças norte-coreanas (vermelho) e Forças sul-coreanas, americanas e das Nações Unidas (verde).
  • 21. Na prática ➔ De que forma a Guerra da Coreia pode ser considerada paradigmática dos conflitos da Guerra Fria que ocorreram em outras partes do mundo? A partir da leitura do texto no slide a seguir e dos estudos realizados, desenvolva suas ideias sobre o tema: Aprofunde seus argumentos! Paradigma: um exemplo que serve como modelo; padrão.
  • 22. Na prática TEXTO I. “A Guerra Fria tornou-se "quente" quando os Estados Unidos intervieram na dividida Coreia, em 1950, para ajudar o ditador da parte Sul do país depois de esta ter sido invadida pelas tropas do ditador comunista da parte Norte. A Guerra da Coreia tornou-se uma ‘guerra por procuração’, na qual cada um dos lados tinha o apoio de uma das duas superpotências. A guerra também serviu como pretexto para convencer o Congresso americano da necessidade de aumentar o orçamento militar e de os EUA procurarem conter a influência do poderoso partido comunista do Japão e o governo comunista da China. Com duração de três anos, a guerra foi enormemente sangrenta, matando ou ferindo 140 mil soldados americanos e três vezes esse número entre os coreanos do Norte e seus aliados chineses. Dois milhões de civis morreram no conflito, que terminou com a mesma divisão territorial que havia no início, uma tradução precisa da Guerra Fria como um todo” (PURDY, 2015).
  • 23. Na prática Correção ➔ De que forma a Guerra da Coreia pode ser considerada paradigmática dos conflitos da Guerra Fria que ocorreram em outras partes do mundo? Como afirma o historiador, a Guerra da Coreia foi um momento “quente” da Guerra Fria, já que envolveu os Estados Unidos e a União Soviética. A Coreia, depois de libertada da ocupação japonesa no final da II Guerra Mundial, em 1945, foi ocupada por estadunidenses e soviéticos. Três anos depois, foi dividida em dois países separados por uma zona desmilitarizada: a República Popular Democrática da Coreia do Norte (socialista) e a República Popular Democrática da Coreia do Sul (capitalista). A fronteira entre o norte e o sul, no entanto, era complexa, pois as duas Coreias queriam a reunificação sob seu comando. Em 1950, a Coreia do Norte atacou a Coreia do Sul de surpresa.
  • 24. Na prática Correção Os Estados Unidos, com o apoio da ONU, reagiram enviando tropas em apoio aos sul-coreanos. Os chineses – que tinham adotado o comunismo no ano anterior – entraram em defesa da Coreia do Norte. O conflito estendeu-se até 1953, quando foi assinado o Armistício de Panmunjon, que confirmou a divisão em dois países: Coreia do Norte, comunista, e Coreia do Sul, capitalista. A Guerra da Coreia exemplifica os conflitos da Guerra Fria de várias maneiras: polarização ideológica, intervenção indireta das superpotências, ampliação de investimentos bélicos, potencial de riscos globais, uso de propaganda, influência duradoura nas divisões territoriais e impacto em regiões estratégicas. Ilustra também como a Guerra Fria moldou conflitos regionais em todo o mundo, implicando desdobramentos geopolíticos amplos. Continuação
  • 25. Quer aprender mais? ➔ O que foi o Euromaidan ou Primavera Ucraniana? ➔ Quais as críticas do governo russo à OTAN e por quê? Qual é a atuação da ONU? ➔ Quais problemas econômicos foram gerados e quais foram as sanções da União Europeia em relação à Rússia? Quais os desdobramentos? ➔ Por que a mídia internacional fala de uma nova “Guerra Fria”? ➔ Por que a Rússia invadiu a Ucrânia? ➔ Qual é a origem do conflito e sua relação com a “Revolução Laranja”?
  • 26. Quer aprender mais? https://cutt.ly/awfJwiNc Rússia x Ucrânia: as múltiplas faces de uma guerra. Blog: Ensinar História https://cutt.ly/nwfJt2G4 As raízes da guerra: Rússia e Ucrânia. Observatório da Democracia no Mundo (ODEC). O que é a Otan e por que a Rússia não quer que a Ucrânia entre nela. BBC News. https://cutt.ly/dwfKlk7h
  • 27. Aplicando (ENEM PPL 2013) O papel da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) alterou-se desde sua origem em 1949. A Otan é uma aliança militar que se funda sobre um tratado de segurança coletiva, o qual, por sua vez, indica a criação de uma organização internacional com o objetivo de manter a democracia, a paz e a segurança dos seus integrantes. No começo dos anos de 1990, em função dos conflitos nos Bálcãs, a Otan declarou que a instabilidade na Europa Central afetava diretamente a segurança dos seus membros. Foi então iniciada a primeira operação militar fora do território dos países-membros. Desde então, ela expandiu sua área de interesse para África, Oriente Médio e Ásia. BERTAZZO, J. Atuação da Otan no Pós-Guerra Fria: implicações para a segurança nacional e para a ONU. Contexto Internacional, Rio de Janeiro, jan- jun. 2010 (adaptado).
  • 28. Aplicando Os objetivos dessa organização, nos diferentes períodos descritos, são, respectivamente: A. Financiar a indústria bélica - garantir atuação global. B. Conter a expansão socialista - realizar ataques preventivos. C. Combater a ameaça soviética - promover auxílio humanitário. D.Minimizar a influência estadunidense - apoiar organismos multilaterais. E. Reconstruir o continente devastado - assegurar estabilidade geopolítica.
  • 29. Aplicando Os objetivos dessa organização, nos diferentes períodos descritos, são, respectivamente: A. Financiar a indústria bélica - garantir atuação global. B.Conter a expansão socialista - realizar ataques preventivos. C. Combater a ameaça soviética - promover auxílio humanitário. D.Minimizar a influência estadunidense - apoiar organismos multilaterais. E. Reconstruir o continente devastado - assegurar estabilidade geopolítica. Inicialmente, a OTAN era o braço armado das democracias ocidentais e tinha a oposição da URSS, através do Pacto de Varsóvia. No entanto, com o fim da União Soviética, os objetivos do tratado passaram a conter um outro inimigo, o terrorismo - tanto na guerra dos Balcãs, quanto depois dos Ataques de 11 de setembro de 2001, em Nova York.
  • 30. O que aprendemos hoje? ● Discutimos a constituição das alianças militares (OTAN e Pacto de Varsóvia) com o acirramento das tensões internacionais; ● Relacionamos a corrida armamentista e espacial com a ampliação de zonas de influência dos blocos antagônicos e suas atuações para a expansão de suas alianças; ● Identificamos os desdobramentos da Guerra Fria e as intervenções indiretas das superpotências em conflitos no mundo (Guerra da Coreia).
  • 31. Tarefa SP Localizador:102039 1. Professor, para visualizar a tarefa da aula, acesse com seu login: tarefas.cmsp.educacao.sp.gov.br 2. Clique em “Atividades” e, em seguida, em “Modelos”. 3. Em “Buscar por”, selecione a opção “Localizador”. 4. Copie o localizador acima e cole no campo de busca. 5. Clique em “Procurar”. Videotutorial: http://tarefasp.educacao.sp.gov.br/
  • 32. Referências Slide 5 e 6 – DOMINGUES, J. E. História em documento: imagem e texto. São Paulo: FTD, 2009. Slide 7 – VAINFAS, R. [et. al.]; História: conecte live. São Paulo: Saraiva, 2018. Slide 8 e 9 – MARQUES, A. Pelos Caminhos da História. Ensino Médio. Curitiba: Positivo, 2006. Slide 11 – HOBSBAWM, Eric. A era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 224. Slide 12 – BARNET, R. Real security (Nova York, 1981). Apud: HOBSBAWM, Eric. A era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Slide 15 a 17 – DOMINGUES, J. E. História em documento: imagem e texto. São Paulo: FTD, 2009. Slide 19 e 20 – DOMINGUES, J. E. História em documento: imagem e texto. São Paulo: FTD, 2009. Slide 22 – PURDY, S. O século americano. IN: KARNAL, L. (et al.) História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI. São Paulo: Editora Contexto, 2018.
  • 33. Referências Slide 26 –Observatório da Democracia no Mundo (ODEC) As raízes da guerra: Rússia e Ucrânia. Por: Maria Gabriella Oliveira Costa. Disponível em:https://cutt.ly/nwfJt2G4 Acesso em: 11 ago. 2023. Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues. Rússia x Ucrânia: as múltiplas faces de uma guerra. Disponível em: https://cutt.ly/nwfJt2G4 Acesso em: 11 ago. 2023. Slide 27 a 29 – INEP - ENEM (PPL 2013). Disponível em: https://cutt.ly/wwfJEEPy Acesso em: 11 ago. 2023. LEMOV, Doug. Aula nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. Porto Alegre: Penso, 2023.
  • 34. Referências Lista de imagens e vídeos Slide 3 – Bulletin of the Atomic Scientists. Disponível em:https://cutt.ly/vwd5QKNX Acesso em: 08 ago. 2023. Slide 4 – O físico americano Leonard M. Rieser. Foto: Carl Wagner/Chicago Tribune/Tribune News Service. Disponível em: https://cutt.ly/gwd5M8c8 Acesso em: 08 ago. 2023. Slide 5 – National Geographic. O que foi a Guerra Fria? Diferenças e semelhanças com a atualidade. Por Erin Blakemore, 30 de mar. 2022. Disponível em: https://cutt.ly/vwfnKJO3 Acesso em: 10 ago. 2023. Slide 6 – O astronauta Yuri Gagarin, primeiro homem a alcançar o espaço, em 1961. (Foto: alldayru.com / via ESA). Disponível em: https://cutt.ly/Gwfmb9eY Acesso em: 10 ago. 2023; Buzz Aldrin prestando continência à bandeira dos Estados Unidos em 1969. Disponível em: https://cutt.ly/awfmbjUe Acesso em: 10 ago. 2023. Slide 7 – Bert Ducks and Covers. Disponível em: https://cutt.ly/nwfgGoyq Acesso em: 10 ago. 2023; Duck and Cover staring Bert the Turtle is a 1951. Civil Defense Film. Disponível em: https://cutt.ly/DwfmiD97 Acesso em: 10 ago. 2023.
  • 35. Referências Lista de imagens e vídeos Slide 8 – Assinatura do Tratado do Atlântico Norte em 1949. Disponível em: https://cutt.ly/5wffLik5 Acesso em: 10 ago. 2023; Símbolo da OTAN - NATO. Disponível em: https://cutt.ly/vwfRlHdZ Acesso em: 10 ago. 2023. Slide 9 – Conferência durante a qual foi assinado o Pacto de Varsóvia, 1955. Disponível em:https://cutt.ly/gwffK0Ef Acesso em: 10 ago. 2023; Símbolo do Pacto de Varsóvia. Disponível em: https://cutt.ly/cwfRvaSE Acesso em: 10 ago. 2023. Slide 15 – Imagem divulgação: From Russia with Love (Moscou contra 007), filme de 1963. Disponível em: https://cutt.ly/6wfWrHfm Acesso em: 10 ago. 2023. Slide 16 – Populares cercam tanque soviético no centro de Budapeste. Disponível em: https://cutt.ly/lwfEjrDA Acesso em: 10 ago. 2023; Uma estátua derrubada de Joseph Stalin é cercada durante a revolta húngara de 1956. Fotografia: Arpad Hazafia/AP. Disponível em: https://cutt.ly/IwfEhc5i Acesso em: 10 ago. 2023. Slide 17 – Localização do muro frente ao Portão de Brandemburgo em 1961. Disponível em: https://cutt.ly/Ewd3xQ0x Acesso em: 07 ago. 2023.
  • 36. Referências Lista de imagens e vídeos Slide 18 – Infografia: Beatriz Abdalla/Jornal da USP com imagens de Wikimedia Commons CC BY-SA 3.0. Disponível em: https://cutt.ly/Vwd9vbej Acesso em: 07 ago. 2023; Especial Estadão: Muro de Berlim. Disponível em: https://cutt.ly/nwfERFtY Acesso em: 10 ago. 2023; Especial Estadão: Muro de Berlim. Disponível em: https://cutt.ly/MwfETziy Acesso em: 10 ago. 2023. Slide 19 – Mao Tsé-tung proclamando a fundação da República Popular da China. Disponível em: https://cutt.ly/VwfE3wQU Acesso em: 10 ago. 2023. Slide 20 – Mapa/ “Gif”: Guerra da Coreia. Disponível em: https://cutt.ly/7wfRebOj Acesso em: 10 ago. 2023. Slide 26 – BBC News. O que é a Otan e por que a Rússia não quer que a Ucrânia entre nela. Disponível em: https://cutt.ly/dwfKlk7h Acesso em: 11 ago. 2023. Gifs e imagens ilustrativas elaboradas especialmente para este material a partir do Canvas. Disponível em: https://www.canva.com/pt_br/ Acesso em: 10 ago. 2023.