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TERCEIRA FORMA: ENTRADA SIMPLES. (Domingo de ramos)

      O sacerdote com os ajudantes dirigem-se ao Altar, enquanto o coral ou
cantores entoam a Antífona de Entrada junto com o salmo:
Seis dias antes da solene Páscoa, Quando o Senhor veio a Jerusalém... (etc.) “Ó
portas, levantai vossos frontões!” + Elevai-vos bem mais alto, antigas portas, * (etc.)
(Sl 23,9-10), ou o canto de entrada apropriado.

Não há benção de ramos aqui (conforme indicado pelo Missal, MR p. 229), por isso,
se os fiéis desejarem ramos bentos para levarem para casa, é oportuno que eles
sejam abençoados na Missa principal e distribuídos antes da Missa começar.

A Missa seguirá a estrutura comum:
a.   Saudação Inicial;
b.   Ato Penitencial;
c.   Kyrie (dependendo do Ato Penitencial usado);
d.   O Glória é omitido;
e.   Oração do Dia (MR p. 230).
f.   Primeira leitura
g.   Salmo Responsorial
h.   Segunda Leitura
i.   Canto de Aclamação ao Evangelho (ainda não se diz ou canta Aleluia)

Não há a Proclamação do Evangelho (pois, se foi usadaa Entrada Solene ou
procissão ele já foi realizado), mas uma leitura da Paixão do Senhor. Observe-se o
seguinte:
a. Não se usam velas ou incenso! b. O sacerdote ou diácono não diz “O Senhor
esteja...”, logo, o povo nãoresponde: “Ele está...”.
c. Ao dizer “Paixão de Nosso Senhor...” o sacerdote não faz o sinal da cruz no livro e o
povo não responde “Glória a Vós...”.
d. No momento designado, da Morte do Senhor, há uma breve pausa, silêncio e todos
se ajoelham.
e. O sacerdote ou diácono encerra o texto normalmente, porém, não beija o livro.

A leitura da Paixão pode ser dividida entre alguns leitores e o sacerdote. Cuide- se
para que o papel de Cristo fique sempre que possível com o sacerdote (ou diácono,
se um deles estiver presente). Tradicionalmente a Leitura da Paixão é feita entre
três pessoas postadas em três estantes, a do meio é o narrador, Cristo a sua direita e
a multidão a sua esquerda.

Dom Elliot, sugere que a leitura (ou o cântico) da Paixão de forma mais solene (com
alguns leitores dividindo os papéis e o sacerdote como Cristo) seja feita na Missa
principal.
Nas outras Missas, ele sugere a leitura (e não cântico) da Paixão, tendo apenas um
narrador, o sacerdote como Cristo e os fiéis respondendo como a figura do povo.

Segue-se uma homilia, se for oportuno.

Diz-se o Creio, e a Missa prossegue normalmente

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