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Estudos de Caso
COMO ESCOLHER UM ESTUDO DE CASO
• Estudo de projeto / obras impulso para o entendimento de um tema
• Análise qualitativa de uma situação real
• “Analisar: examinar minuciosamente, criticar, comentar”
• Busca entender um projeto: razões, desenvolvimento e soluções projetuais
• Deve trazer uma contribuição ao seu projeto
• O que observar?
→ Verificar correspondência (ou não) aos objetivos do seu projeto
→ Identificar os elementos de relevância para seu projeto
→ Observar quais respostas este estudo de caso pode trazer para seu projeto
• Ao analisar o Estudo de Caso, perguntar:
→ Como isto foi feito?
→ Por que isto foi feito?
→ Qual a relação (de um determinado elemento do Estudo de Caso) com meu
projeto? esta relação deve estar clara na redação
• Identificar no projeto do Estudo de Caso (uma de suas referências projetuais) os
elementos tipológicos que podem (devem) ser aproveitados no projeto em
desenvolvimento
• Tipologia:
→ Método de categorização
→ Diversos signos que compõem uma linguagem arquitetônica (“família de tipos”)
→ Estudo dos tipos elementares que podem constituir uma regra
→ Estudo da composição dos edifícios ou da urbanística
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• Quando for se referir aos Estudos de Caso (para elaboração da justificativa da
escolha deste Estudo de Caso):
→ Não basta descrever a arquitetura. É preciso destacar os elementos tipológicos
que serão aproveitados em seu projeto
→ Falar porque esta determinada característica arquitetônica se relaciona com o
projeto proposto (mesmo uso, entorno semelhante, modulação conveniente,
material escolhido, eixos de organização, setorização, programa de
necessidades, etc.)
• É importante que a referência arquitetônica tenha similaridade com o seu objeto,
porém isso não é uma regra rigorosa
→ Se o meu objeto é um “templo religioso”, portanto, eu deveria pesquisar
templos religiosos reconhecidos como bons projetos arquitetônicos, e que
nem sempre são de autoria de arquitetos renomados.
→ Ainda sobre o templo religioso, o pesquisador (aluno) deverá refletir sobre a
religião para a qual será projetado o templo. Ora, se o templo foi definido como
uma Igreja Católica, é desejável que o pesquisador procure por referências de
igrejas católicas.
• Evitar referências arquitetônicas espetaculares e faraônicas, fora do contexto
sócio-econômico que fará parte de seu objeto projetual (lembre-se de justificar a
viabilidade da implantação das soluções sugeridas pelo estudo de caso
selecionado)
• É comum o levantamento de três referências arquitetônicas, porém esta não é
uma regra rigorosa. Cada objeto tem a sua especificidade e, portanto, dependendo
de sua complexidade, a adoção de mais referências será demandada
• O objeto deve considerar o mundo e a sociedade contemporâneos. Portanto, o
Barroco, o Eclético, o Moderno e o Pós-Moderno são “passado”, pois refletem um
mundo e uma sociedade com diferentes contextos sócio-econômicos e níveis de
desenvolvimento tecnológico distintos. A adoção destes projetos como referências
deverá ocorrer com muita cautela, apenas observando suas características
conceituais
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LIGADO AO PROGRAMA DE NECESSIDADES E
SETORIZAÇÃO
• listar o Programa de Necessidades que compõe o projeto, apresentando-o
organizado de acordo com a setorização (em forma de tabela)
• apresentar a implantação, as plantas dos pavimentos tipos e os cortes analisados
graficamente de acordo com os exemplos abaixo (todos referentes ao projeto
Lever House Building, localizado em New York):
→ análise gráfica dos setores que compõem o Programa de Necessidades:
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→ análise gráfica dos acessos e circulações (fluxos):
→ análise gráfica dos usos público, semi-público, semi-privado e privado:
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COMO ANALISAR GRAFICAMENTE UM ESTUDO DE CASO
LIGADO AOS ASPECTOS PLÁSTICOS
• Os aspectos plásticos da edificação são responsáveis por estabelecer uma
comunicação com o observador e o usuário do projeto
• Dialogar com o usuário e o entorno através das formas e dos materiais =
discurso visual
• Estética = expressão = comunicação através das formas e materiais (diferença
entre arquitetura e engenharia)
• A linguagem visual é acessível a todos, independente do idioma ou época “uma
imagem vale mais do que mil palavras”
• Informações contidas na forma a arquitetura é fenômeno de ordem cultural
transmite sensações, comunica idéias
• Forma = ordenação de idéias, mensagens, informações, de si próprio
• 1º passo: verificar quais sensações quer transmitir com seu projeto (acolhimento,
movimento, opressão, dinamismo, integração, leveza, flutuação, complexidade,
contraste, conforto, sofisticação, monumentalidade, fragmentação, impacto,
densidade, continuidade, permeabilidade, etc.)
• 2º passo: verificar as formas e os materiais capazes de transmitir, comunicar estas
sensações. Ao escolher os estudos de caso, observar os intervalos (relação de
cheios e vazios), os volumes (ações de adição, subtração, torção, etc.), a
orientação das linhas (verticais, horizontais, diagonais, espirais) e os materiais
utilizados
• exemplos:
→ projeto com predomínio de linhas horizontais: reforça a sensação de
estabilidade
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→ projeto com predomínio de linhas diagonais e curvas: reforça a sensação de
dinamismo
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→ projeto com predomínio de linhas espirais: reforça a sensação de
movimento
→ estudo volumétrico: observar (e evidenciar) as ações de adição, subtração,
torção, etc.
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→ cheios e vazios (ritmo, intervalos): observar se são regulares, irregulares,
verificando quais conseqüências esta composição traz para a comunicação
através da forma
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COMO ANALISAR GRAFICAMENTE UM ESTUDO DE CASO
LIGADO AOS ASPECTOS TÉCNICOS
• Muitos podem ser os aspectos técnicos abordados em um estudo de caso
• É importante que se tenha em mente sempre que o estudo de caso deve auxiliar
algum aspecto de seu projeto e que, necessariamente, a solução apresentada
deverá constar no resultado final de seu projeto
• Normalmente se faz necessária a apresentação de um detalhamento (não
necessariamente é um detalhe executivo: basta um croqui bem elaborado que
explique o funcionamento do elemento técnico abordado)
• exemplos:
→ implantação no terreno: verificar as contribuições oferecidas pelo Estudo de
Caso e de que forma elas se relacionam com seu projeto (acessos, diálogo com
o entorno, presença de praça que estabeleça uma integração com o restante da
cidade, orientação solar das edificações, etc.)
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→ sistema estrutural: verificar não somente qual foi o sistema estrutural adotado
(concreto, metálico, madeira), mas sobretudo COMO ele foi utilizado (malha
estrutural, balanços alcançados, etc.)
→ sistema de cobertura: verificar os materiais empregados (telhas com isolamento
térmico e acústico, presença de material translúcido para entrada de luz natural,
presença de elemento que permita a ventilação, etc.), inclinação, vão vencido,
quantidade de águas (ou se é composta por um único elemento, como uma
casca de concreto), sistema de sustentação (estrutura espacial, treliças,etc.),
lajes (maciças, nervuradas, alveolares, pré-moldadas, etc.), cobertura verde,
etc.
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→ soluções sustentáveis: relacionadas ao conforto ambiental, reuso de água,
economia ou geração de energia, captação de água pluvial, etc.
→ materiais empregados: este, embora seja um item técnico, relaciona-se
diretamente com os aspectos plásticos da edificação. Deve-se lembrar que cada
material é responsável por transmitir sensações aos usuários (exemplo: a
madeira tende a transmitir a sensação de aconchego, conforto; o aço e o vidro
tendem a transmitir sensação de um ambiente mais frio e impessoal; o mármore
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tende a transmitir a sensação de requinte, etc.). Há também materiais mais
relacionados a algumas tipologias (exemplo: tijolo a vista está relacionado ao
uso residencial, pele de vidro está relacionada ao uso comercial, etc.). Desta
forma, a utilização de qualquer material de revestimento deve ser justificada em
função do uso da edificação, seu público alvo e comunicação que se pretende
estabelecer entre o projeto, seus usuários e a cidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NEVES, Laert Pedreira. A adoção do partido na arquitetura. 3. ed. Salvador: Edufba,
2012.
NOAES, A.(et. alii.)- O Olhar. São Paulo: Companhia das Letras, 2006
REID, Grant. W. Landscape Graphics. Whitney Library of Design. Nova York. 2002

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Carla Barroso, MSc, MBA
 

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Tcc1 aula2 estudos_de_caso

  • 1. DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Campus Vila Maria Rua Guaranésia, 425 Vila Maria — 02112-000 São Paulo — SP Tel.: (11) 6633-9000 Campus Memorial Av. Dr. Adolfo Pinto, 109 Barra Funda — 01156-050 São Paulo — SP Tel.: (11) 3665-9000 Campus Vergueiro Rua Vergueiro, 235/249 Liberdade — 01504-001 São Paulo — SP Tel.: (11) 3385-9000 Campus Santo Amaro Rua Amador Bueno, 389/491 Santo Amaro — 04752-900 São Paulo — SP Tel.: (11) 5546-9000 Centro de Pós-Graduação Av. Francisco Matarazzo, 612 Água Branca — 05001-100 São Paulo — SP Tel.: (11) 3665-9300 Elaboração: Prof. Débora Faim Lazarini Colaboração: Prof. Débora L. Giacomet Prof. Gerson Moura Duarte Prof. Natália P. Sanchez Prof. Valéria Nagy O. C. TCC1 – Aula 2 Estudos de Caso COMO ESCOLHER UM ESTUDO DE CASO • Estudo de projeto / obras impulso para o entendimento de um tema • Análise qualitativa de uma situação real • “Analisar: examinar minuciosamente, criticar, comentar” • Busca entender um projeto: razões, desenvolvimento e soluções projetuais • Deve trazer uma contribuição ao seu projeto • O que observar? → Verificar correspondência (ou não) aos objetivos do seu projeto → Identificar os elementos de relevância para seu projeto → Observar quais respostas este estudo de caso pode trazer para seu projeto • Ao analisar o Estudo de Caso, perguntar: → Como isto foi feito? → Por que isto foi feito? → Qual a relação (de um determinado elemento do Estudo de Caso) com meu projeto? esta relação deve estar clara na redação • Identificar no projeto do Estudo de Caso (uma de suas referências projetuais) os elementos tipológicos que podem (devem) ser aproveitados no projeto em desenvolvimento • Tipologia: → Método de categorização → Diversos signos que compõem uma linguagem arquitetônica (“família de tipos”) → Estudo dos tipos elementares que podem constituir uma regra → Estudo da composição dos edifícios ou da urbanística
  • 2. DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Campus Vila Maria Rua Guaranésia, 425 Vila Maria — 02112-000 São Paulo — SP Tel.: (11) 6633-9000 Campus Memorial Av. Dr. Adolfo Pinto, 109 Barra Funda — 01156-050 São Paulo — SP Tel.: (11) 3665-9000 Campus Vergueiro Rua Vergueiro, 235/249 Liberdade — 01504-001 São Paulo — SP Tel.: (11) 3385-9000 Campus Santo Amaro Rua Amador Bueno, 389/491 Santo Amaro — 04752-900 São Paulo — SP Tel.: (11) 5546-9000 Centro de Pós-Graduação Av. Francisco Matarazzo, 612 Água Branca — 05001-100 São Paulo — SP Tel.: (11) 3665-9300 Elaboração: Prof. Débora Faim Lazarini Colaboração: Prof. Débora L. Giacomet Prof. Gerson Moura Duarte Prof. Natália P. Sanchez Prof. Valéria Nagy O. C. • Quando for se referir aos Estudos de Caso (para elaboração da justificativa da escolha deste Estudo de Caso): → Não basta descrever a arquitetura. É preciso destacar os elementos tipológicos que serão aproveitados em seu projeto → Falar porque esta determinada característica arquitetônica se relaciona com o projeto proposto (mesmo uso, entorno semelhante, modulação conveniente, material escolhido, eixos de organização, setorização, programa de necessidades, etc.) • É importante que a referência arquitetônica tenha similaridade com o seu objeto, porém isso não é uma regra rigorosa → Se o meu objeto é um “templo religioso”, portanto, eu deveria pesquisar templos religiosos reconhecidos como bons projetos arquitetônicos, e que nem sempre são de autoria de arquitetos renomados. → Ainda sobre o templo religioso, o pesquisador (aluno) deverá refletir sobre a religião para a qual será projetado o templo. Ora, se o templo foi definido como uma Igreja Católica, é desejável que o pesquisador procure por referências de igrejas católicas. • Evitar referências arquitetônicas espetaculares e faraônicas, fora do contexto sócio-econômico que fará parte de seu objeto projetual (lembre-se de justificar a viabilidade da implantação das soluções sugeridas pelo estudo de caso selecionado) • É comum o levantamento de três referências arquitetônicas, porém esta não é uma regra rigorosa. Cada objeto tem a sua especificidade e, portanto, dependendo de sua complexidade, a adoção de mais referências será demandada • O objeto deve considerar o mundo e a sociedade contemporâneos. Portanto, o Barroco, o Eclético, o Moderno e o Pós-Moderno são “passado”, pois refletem um mundo e uma sociedade com diferentes contextos sócio-econômicos e níveis de desenvolvimento tecnológico distintos. A adoção destes projetos como referências deverá ocorrer com muita cautela, apenas observando suas características conceituais
  • 3. DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Campus Vila Maria Rua Guaranésia, 425 Vila Maria — 02112-000 São Paulo — SP Tel.: (11) 6633-9000 Campus Memorial Av. Dr. Adolfo Pinto, 109 Barra Funda — 01156-050 São Paulo — SP Tel.: (11) 3665-9000 Campus Vergueiro Rua Vergueiro, 235/249 Liberdade — 01504-001 São Paulo — SP Tel.: (11) 3385-9000 Campus Santo Amaro Rua Amador Bueno, 389/491 Santo Amaro — 04752-900 São Paulo — SP Tel.: (11) 5546-9000 Centro de Pós-Graduação Av. Francisco Matarazzo, 612 Água Branca — 05001-100 São Paulo — SP Tel.: (11) 3665-9300 Elaboração: Prof. Débora Faim Lazarini Colaboração: Prof. Débora L. Giacomet Prof. Gerson Moura Duarte Prof. Natália P. Sanchez Prof. Valéria Nagy O. C. COMO ANALISAR GRAFICAMENTE UM ESTUDO DE CASO LIGADO AO PROGRAMA DE NECESSIDADES E SETORIZAÇÃO • listar o Programa de Necessidades que compõe o projeto, apresentando-o organizado de acordo com a setorização (em forma de tabela) • apresentar a implantação, as plantas dos pavimentos tipos e os cortes analisados graficamente de acordo com os exemplos abaixo (todos referentes ao projeto Lever House Building, localizado em New York): → análise gráfica dos setores que compõem o Programa de Necessidades:
  • 4. DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Campus Vila Maria Rua Guaranésia, 425 Vila Maria — 02112-000 São Paulo — SP Tel.: (11) 6633-9000 Campus Memorial Av. Dr. Adolfo Pinto, 109 Barra Funda — 01156-050 São Paulo — SP Tel.: (11) 3665-9000 Campus Vergueiro Rua Vergueiro, 235/249 Liberdade — 01504-001 São Paulo — SP Tel.: (11) 3385-9000 Campus Santo Amaro Rua Amador Bueno, 389/491 Santo Amaro — 04752-900 São Paulo — SP Tel.: (11) 5546-9000 Centro de Pós-Graduação Av. Francisco Matarazzo, 612 Água Branca — 05001-100 São Paulo — SP Tel.: (11) 3665-9300 Elaboração: Prof. Débora Faim Lazarini Colaboração: Prof. Débora L. Giacomet Prof. Gerson Moura Duarte Prof. Natália P. Sanchez Prof. Valéria Nagy O. C. → análise gráfica dos acessos e circulações (fluxos): → análise gráfica dos usos público, semi-público, semi-privado e privado:
  • 5. DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Campus Vila Maria Rua Guaranésia, 425 Vila Maria — 02112-000 São Paulo — SP Tel.: (11) 6633-9000 Campus Memorial Av. Dr. Adolfo Pinto, 109 Barra Funda — 01156-050 São Paulo — SP Tel.: (11) 3665-9000 Campus Vergueiro Rua Vergueiro, 235/249 Liberdade — 01504-001 São Paulo — SP Tel.: (11) 3385-9000 Campus Santo Amaro Rua Amador Bueno, 389/491 Santo Amaro — 04752-900 São Paulo — SP Tel.: (11) 5546-9000 Centro de Pós-Graduação Av. Francisco Matarazzo, 612 Água Branca — 05001-100 São Paulo — SP Tel.: (11) 3665-9300 Elaboração: Prof. Débora Faim Lazarini Colaboração: Prof. Débora L. Giacomet Prof. Gerson Moura Duarte Prof. Natália P. Sanchez Prof. Valéria Nagy O. C. → análise gráfica dos cheios e vazios:
  • 6. DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Campus Vila Maria Rua Guaranésia, 425 Vila Maria — 02112-000 São Paulo — SP Tel.: (11) 6633-9000 Campus Memorial Av. Dr. Adolfo Pinto, 109 Barra Funda — 01156-050 São Paulo — SP Tel.: (11) 3665-9000 Campus Vergueiro Rua Vergueiro, 235/249 Liberdade — 01504-001 São Paulo — SP Tel.: (11) 3385-9000 Campus Santo Amaro Rua Amador Bueno, 389/491 Santo Amaro — 04752-900 São Paulo — SP Tel.: (11) 5546-9000 Centro de Pós-Graduação Av. Francisco Matarazzo, 612 Água Branca — 05001-100 São Paulo — SP Tel.: (11) 3665-9300 Elaboração: Prof. Débora Faim Lazarini Colaboração: Prof. Débora L. Giacomet Prof. Gerson Moura Duarte Prof. Natália P. Sanchez Prof. Valéria Nagy O. C. COMO ANALISAR GRAFICAMENTE UM ESTUDO DE CASO LIGADO AOS ASPECTOS PLÁSTICOS • Os aspectos plásticos da edificação são responsáveis por estabelecer uma comunicação com o observador e o usuário do projeto • Dialogar com o usuário e o entorno através das formas e dos materiais = discurso visual • Estética = expressão = comunicação através das formas e materiais (diferença entre arquitetura e engenharia) • A linguagem visual é acessível a todos, independente do idioma ou época “uma imagem vale mais do que mil palavras” • Informações contidas na forma a arquitetura é fenômeno de ordem cultural transmite sensações, comunica idéias • Forma = ordenação de idéias, mensagens, informações, de si próprio • 1º passo: verificar quais sensações quer transmitir com seu projeto (acolhimento, movimento, opressão, dinamismo, integração, leveza, flutuação, complexidade, contraste, conforto, sofisticação, monumentalidade, fragmentação, impacto, densidade, continuidade, permeabilidade, etc.) • 2º passo: verificar as formas e os materiais capazes de transmitir, comunicar estas sensações. Ao escolher os estudos de caso, observar os intervalos (relação de cheios e vazios), os volumes (ações de adição, subtração, torção, etc.), a orientação das linhas (verticais, horizontais, diagonais, espirais) e os materiais utilizados • exemplos: → projeto com predomínio de linhas horizontais: reforça a sensação de estabilidade
  • 7. DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Campus Vila Maria Rua Guaranésia, 425 Vila Maria — 02112-000 São Paulo — SP Tel.: (11) 6633-9000 Campus Memorial Av. Dr. Adolfo Pinto, 109 Barra Funda — 01156-050 São Paulo — SP Tel.: (11) 3665-9000 Campus Vergueiro Rua Vergueiro, 235/249 Liberdade — 01504-001 São Paulo — SP Tel.: (11) 3385-9000 Campus Santo Amaro Rua Amador Bueno, 389/491 Santo Amaro — 04752-900 São Paulo — SP Tel.: (11) 5546-9000 Centro de Pós-Graduação Av. Francisco Matarazzo, 612 Água Branca — 05001-100 São Paulo — SP Tel.: (11) 3665-9300 Elaboração: Prof. Débora Faim Lazarini Colaboração: Prof. Débora L. Giacomet Prof. Gerson Moura Duarte Prof. Natália P. Sanchez Prof. Valéria Nagy O. C. → projeto com predomínio de linhas diagonais e curvas: reforça a sensação de dinamismo
  • 8. DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Campus Vila Maria Rua Guaranésia, 425 Vila Maria — 02112-000 São Paulo — SP Tel.: (11) 6633-9000 Campus Memorial Av. Dr. Adolfo Pinto, 109 Barra Funda — 01156-050 São Paulo — SP Tel.: (11) 3665-9000 Campus Vergueiro Rua Vergueiro, 235/249 Liberdade — 01504-001 São Paulo — SP Tel.: (11) 3385-9000 Campus Santo Amaro Rua Amador Bueno, 389/491 Santo Amaro — 04752-900 São Paulo — SP Tel.: (11) 5546-9000 Centro de Pós-Graduação Av. Francisco Matarazzo, 612 Água Branca — 05001-100 São Paulo — SP Tel.: (11) 3665-9300 Elaboração: Prof. Débora Faim Lazarini Colaboração: Prof. Débora L. Giacomet Prof. Gerson Moura Duarte Prof. Natália P. Sanchez Prof. Valéria Nagy O. C. → projeto com predomínio de linhas espirais: reforça a sensação de movimento → estudo volumétrico: observar (e evidenciar) as ações de adição, subtração, torção, etc.
  • 9. DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Campus Vila Maria Rua Guaranésia, 425 Vila Maria — 02112-000 São Paulo — SP Tel.: (11) 6633-9000 Campus Memorial Av. Dr. Adolfo Pinto, 109 Barra Funda — 01156-050 São Paulo — SP Tel.: (11) 3665-9000 Campus Vergueiro Rua Vergueiro, 235/249 Liberdade — 01504-001 São Paulo — SP Tel.: (11) 3385-9000 Campus Santo Amaro Rua Amador Bueno, 389/491 Santo Amaro — 04752-900 São Paulo — SP Tel.: (11) 5546-9000 Centro de Pós-Graduação Av. Francisco Matarazzo, 612 Água Branca — 05001-100 São Paulo — SP Tel.: (11) 3665-9300 Elaboração: Prof. Débora Faim Lazarini Colaboração: Prof. Débora L. Giacomet Prof. Gerson Moura Duarte Prof. Natália P. Sanchez Prof. Valéria Nagy O. C. → cheios e vazios (ritmo, intervalos): observar se são regulares, irregulares, verificando quais conseqüências esta composição traz para a comunicação através da forma
  • 10. DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Campus Vila Maria Rua Guaranésia, 425 Vila Maria — 02112-000 São Paulo — SP Tel.: (11) 6633-9000 Campus Memorial Av. Dr. Adolfo Pinto, 109 Barra Funda — 01156-050 São Paulo — SP Tel.: (11) 3665-9000 Campus Vergueiro Rua Vergueiro, 235/249 Liberdade — 01504-001 São Paulo — SP Tel.: (11) 3385-9000 Campus Santo Amaro Rua Amador Bueno, 389/491 Santo Amaro — 04752-900 São Paulo — SP Tel.: (11) 5546-9000 Centro de Pós-Graduação Av. Francisco Matarazzo, 612 Água Branca — 05001-100 São Paulo — SP Tel.: (11) 3665-9300 Elaboração: Prof. Débora Faim Lazarini Colaboração: Prof. Débora L. Giacomet Prof. Gerson Moura Duarte Prof. Natália P. Sanchez Prof. Valéria Nagy O. C. COMO ANALISAR GRAFICAMENTE UM ESTUDO DE CASO LIGADO AOS ASPECTOS TÉCNICOS • Muitos podem ser os aspectos técnicos abordados em um estudo de caso • É importante que se tenha em mente sempre que o estudo de caso deve auxiliar algum aspecto de seu projeto e que, necessariamente, a solução apresentada deverá constar no resultado final de seu projeto • Normalmente se faz necessária a apresentação de um detalhamento (não necessariamente é um detalhe executivo: basta um croqui bem elaborado que explique o funcionamento do elemento técnico abordado) • exemplos: → implantação no terreno: verificar as contribuições oferecidas pelo Estudo de Caso e de que forma elas se relacionam com seu projeto (acessos, diálogo com o entorno, presença de praça que estabeleça uma integração com o restante da cidade, orientação solar das edificações, etc.)
  • 11. DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Campus Vila Maria Rua Guaranésia, 425 Vila Maria — 02112-000 São Paulo — SP Tel.: (11) 6633-9000 Campus Memorial Av. Dr. Adolfo Pinto, 109 Barra Funda — 01156-050 São Paulo — SP Tel.: (11) 3665-9000 Campus Vergueiro Rua Vergueiro, 235/249 Liberdade — 01504-001 São Paulo — SP Tel.: (11) 3385-9000 Campus Santo Amaro Rua Amador Bueno, 389/491 Santo Amaro — 04752-900 São Paulo — SP Tel.: (11) 5546-9000 Centro de Pós-Graduação Av. Francisco Matarazzo, 612 Água Branca — 05001-100 São Paulo — SP Tel.: (11) 3665-9300 Elaboração: Prof. Débora Faim Lazarini Colaboração: Prof. Débora L. Giacomet Prof. Gerson Moura Duarte Prof. Natália P. Sanchez Prof. Valéria Nagy O. C. → sistema estrutural: verificar não somente qual foi o sistema estrutural adotado (concreto, metálico, madeira), mas sobretudo COMO ele foi utilizado (malha estrutural, balanços alcançados, etc.) → sistema de cobertura: verificar os materiais empregados (telhas com isolamento térmico e acústico, presença de material translúcido para entrada de luz natural, presença de elemento que permita a ventilação, etc.), inclinação, vão vencido, quantidade de águas (ou se é composta por um único elemento, como uma casca de concreto), sistema de sustentação (estrutura espacial, treliças,etc.), lajes (maciças, nervuradas, alveolares, pré-moldadas, etc.), cobertura verde, etc.
  • 12. DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Campus Vila Maria Rua Guaranésia, 425 Vila Maria — 02112-000 São Paulo — SP Tel.: (11) 6633-9000 Campus Memorial Av. Dr. Adolfo Pinto, 109 Barra Funda — 01156-050 São Paulo — SP Tel.: (11) 3665-9000 Campus Vergueiro Rua Vergueiro, 235/249 Liberdade — 01504-001 São Paulo — SP Tel.: (11) 3385-9000 Campus Santo Amaro Rua Amador Bueno, 389/491 Santo Amaro — 04752-900 São Paulo — SP Tel.: (11) 5546-9000 Centro de Pós-Graduação Av. Francisco Matarazzo, 612 Água Branca — 05001-100 São Paulo — SP Tel.: (11) 3665-9300 Elaboração: Prof. Débora Faim Lazarini Colaboração: Prof. Débora L. Giacomet Prof. Gerson Moura Duarte Prof. Natália P. Sanchez Prof. Valéria Nagy O. C. → soluções sustentáveis: relacionadas ao conforto ambiental, reuso de água, economia ou geração de energia, captação de água pluvial, etc. → materiais empregados: este, embora seja um item técnico, relaciona-se diretamente com os aspectos plásticos da edificação. Deve-se lembrar que cada material é responsável por transmitir sensações aos usuários (exemplo: a madeira tende a transmitir a sensação de aconchego, conforto; o aço e o vidro tendem a transmitir sensação de um ambiente mais frio e impessoal; o mármore
  • 13. DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Campus Vila Maria Rua Guaranésia, 425 Vila Maria — 02112-000 São Paulo — SP Tel.: (11) 6633-9000 Campus Memorial Av. Dr. Adolfo Pinto, 109 Barra Funda — 01156-050 São Paulo — SP Tel.: (11) 3665-9000 Campus Vergueiro Rua Vergueiro, 235/249 Liberdade — 01504-001 São Paulo — SP Tel.: (11) 3385-9000 Campus Santo Amaro Rua Amador Bueno, 389/491 Santo Amaro — 04752-900 São Paulo — SP Tel.: (11) 5546-9000 Centro de Pós-Graduação Av. Francisco Matarazzo, 612 Água Branca — 05001-100 São Paulo — SP Tel.: (11) 3665-9300 Elaboração: Prof. Débora Faim Lazarini Colaboração: Prof. Débora L. Giacomet Prof. Gerson Moura Duarte Prof. Natália P. Sanchez Prof. Valéria Nagy O. C. tende a transmitir a sensação de requinte, etc.). Há também materiais mais relacionados a algumas tipologias (exemplo: tijolo a vista está relacionado ao uso residencial, pele de vidro está relacionada ao uso comercial, etc.). Desta forma, a utilização de qualquer material de revestimento deve ser justificada em função do uso da edificação, seu público alvo e comunicação que se pretende estabelecer entre o projeto, seus usuários e a cidade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS NEVES, Laert Pedreira. A adoção do partido na arquitetura. 3. ed. Salvador: Edufba, 2012. NOAES, A.(et. alii.)- O Olhar. São Paulo: Companhia das Letras, 2006 REID, Grant. W. Landscape Graphics. Whitney Library of Design. Nova York. 2002