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Prof. Gustavo Fernandes de Lima
<gustavo.lima@ifrn.edu.br>
Simbologia
e
Diagramas de Circuitos Eletrônicos
Programa da aula
2
 Introdução
 Motivação
 Esquema Básicos
 Normas Técnicas
 Elaboração de Esquemas
 Dicas para Elaboração
 Exemplos
Introdução
3
 Um diagrama esquemático (ou simplesmente
esquema) é um desenho que mostra, através de
símbolos gráficos padronizados, a maneira pela
qual os diversos componentes (resistores,
capacitores, diodos, transistores, etc.) de um
circuito eletrônico estão interligados.
Introdução
4
 Em outras palavras, os diagramas esquemáticos
são representações simplificadas de um circuito.
Dissemos simplificadas por ser muito mais fácil,
por exemplo, desenhar o símbolo de um resistor
variável do que a própria peça. Dessa forma,
todos os componentes utilizados em um
aparelho aparecem no esquema representados
por esses símbolos.
Motivação
5
 Desenhar o símbolo de um componente ao
invés de desenhar o próprio elemento traz
grandes vantagens:
 Leva menos tempo
 Ocupa menos espaço no papel
 É bem mais simples
Motivação
6
 Desenhar a própria peça ao invés do
símbolo, traz grandes dificuldades porque:
 Nem todo mundo sabe desenhar bem
 Nem todo componente tem um único formato
 Nem sempre desenhamos uma “mesma coisa”
de forma idêntica
 Os componentes são tridimensionais e seus
desenhos não o seriam.
Motivação
7
 Se cada um desenhasse a sua maneira traria
dificuldade de entendimento entre autores
diferentes, ou seja, nem sempre seria fácil
alguém entender o que foi desenhado por outra
pessoa.
 Assim sendo, opta-se pelo uso de símbolos
gráficos para representar os dispositivos de um
circuito, sem perda de representatividade.
Esquemas Básicos
8
 Diagrama chapeado
 Os dispositivos são mostrados como realmente
aparecem na placa de circuito impresso ou
proto-board.
 Apresenta problemas no momento em que
componentes podem ser escondidos por outros.
 Grandes circuitos são de difícil identificação,
face a complexidade das interligações.
Esquemas Básicos
9
 Diagrama chapeado
Figura 1 – Diagrama chapeado - Desenho das peças soldadas em régua de bornes
Esquemas Básicos
10
 Diagrama esquemático
 O circuito é representado através de símbolos,
obedecendo-se algumas regras básicas.
Figura 2 - Diagrama esquemático correspondente ao da Figura 1
Esquemas Básicos
11
 Diagrama de blocos
 O circuito é dividido em blocos de acordo com a
funcionalidade.
 É de grande utilidade em grandes circuitos, onde
o diagrama esquemático torna-se tão complexo
que o leitor sofre problemas na identificação de
partes do circuito.
Esquemas Básicos
12
 Diagrama de blocos
Figura 3 - Diagrama de Blocos de um Receptor de Rádio
Normas Técnicas
13
 Conjunto de critérios, de caráter geral, que
devem ser utilizados nos projetos e construção
de sistemas, máquinas, componentes, etc.
 Tudo isso objetivando assegurar a eficiência
técnica e a segurança de funcionamento.
 Aqui apresentaremos os símbolos para
representação dos dispositivos a serem utilizados
nos diagramas esquemáticos.
Normas Técnicas
14
Elaboração de Esquemas
15
 Regras básicas para construção do diagrama
esquemático de um circuito:
 O diagrama deverá apresentar todas as funções
encontradas no circuito e, para isso, conterá os
símbolos de todos os dispositivos indispensáveis.
 Quanto mais simples for o esquema, melhor.
Dicas para Elaboração
16
 Usar linhas retas.
 Preocupar-se com a estética.
 O seu esquema servirá para acompanhar o
funcionamento de um circuito, na forma impressa.
Quanto maior a preocupação com a estética (visual),
melhor será o resultado do esquema.
 Simbolizar bem as conexões.
 Ao conectarmos dois elementos quaisquer, devemos
deixar muito claro quais são as conexões existentes.
Linhas mal formadas e conexões duvidosas podem
induzir a erros de leitura e interpretação.
Dicas para Elaboração
17
 Simbolizar bem as conexões (cont.)
 A figura abaixo mostra algumas formas de
representar as conexões entre fios condutores.
Figura 4 - Conexões entre condutores
Dicas para Elaboração
18
 Evitar cruzamentos desnecessários.
 Se possível, devemos evitar cruzar condutores que
não se tocam. Quando não for possível, é interessante
que o símbolo mostre com clareza que os condutores
se cruzam, através do uso de “ganchos”.
Figura 5 - Cruzamento de condutores
Dicas para Elaboração
19
 Evitar cruzamentos desnecessários.
Figura 6 - Conexão ou cruzamento inadequado?
Dicas para Elaboração
20
 Evitar usar traços de várias espessuras
 Devemos, preferencialmente, fazer todas as linhas do
nosso esquema com a mesma espessura.
 Se desenharmos linhas finas e grossas, o leitor poderá
interpretar como elementos diferentes, quando isso
não é verdade.
 Não exagerar no tamanho dos símbolos
 Os símbolos dos diversos componentes de um circuito
nunca são muito diferentes nos tamanhos.
Dicas para Elaboração
21
 Simplificar a posição dos símbolos
 A posição dos símbolos no esquema poderá simplificar
ou prejudicar a leitura e interpretação desse
esquema.
 Devemos escolher a posição dos símbolos de modo a
garantir o melhor de entendimento possível ao leitor.
Figura 7 - Três resistores em paralelo
a b
R
R
R
7.a
a b
R
R R
7.b
Dicas para Elaboração
22
 Usar ponto comum ou terra
 Um recurso necessário nos esquemas dos circuitos é
ligar muitos elementos num mesmo ponto, chamado
ponto comum ou terra.
 O terra tem função de referência (eletrônica) ou
função de proteção (eletrotécnica).
Figura 8 – Simbologia para aterramentos
Dicas para Elaboração
23
 Indicar polaridades e terminais
 Em todos os circuitos, dos mais simples aos mais
complexos, existem, basicamente, dois tipos de
peças: as polarizadas e as não polarizadas.
 Os componentes não polarizados (resistores,
capacitores não eletrolíticos, etc.) podem ser ligados
em qualquer posição possível, sem problemas.
 Os componentes polarizados (capacitores eletrolíticos,
os diodos, SCR’s, transistores, CI’s, LED’s, etc.)
possuem seus terminais, de modo que têm posição
única e certa para serem ligados ao circuito.
Exemplos
24
Figura 9. Diagrama de Blocos para acionamento com PWM escalar
Exemplos
25
Figura 10. Circuito da Fonte de Alta Tensão
Fim
26
O B R I G A D O
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Simbologia e Diagramas de Circuitos Eletrônicos

  • 1. Prof. Gustavo Fernandes de Lima <gustavo.lima@ifrn.edu.br> Simbologia e Diagramas de Circuitos Eletrônicos
  • 2. Programa da aula 2  Introdução  Motivação  Esquema Básicos  Normas Técnicas  Elaboração de Esquemas  Dicas para Elaboração  Exemplos
  • 3. Introdução 3  Um diagrama esquemático (ou simplesmente esquema) é um desenho que mostra, através de símbolos gráficos padronizados, a maneira pela qual os diversos componentes (resistores, capacitores, diodos, transistores, etc.) de um circuito eletrônico estão interligados.
  • 4. Introdução 4  Em outras palavras, os diagramas esquemáticos são representações simplificadas de um circuito. Dissemos simplificadas por ser muito mais fácil, por exemplo, desenhar o símbolo de um resistor variável do que a própria peça. Dessa forma, todos os componentes utilizados em um aparelho aparecem no esquema representados por esses símbolos.
  • 5. Motivação 5  Desenhar o símbolo de um componente ao invés de desenhar o próprio elemento traz grandes vantagens:  Leva menos tempo  Ocupa menos espaço no papel  É bem mais simples
  • 6. Motivação 6  Desenhar a própria peça ao invés do símbolo, traz grandes dificuldades porque:  Nem todo mundo sabe desenhar bem  Nem todo componente tem um único formato  Nem sempre desenhamos uma “mesma coisa” de forma idêntica  Os componentes são tridimensionais e seus desenhos não o seriam.
  • 7. Motivação 7  Se cada um desenhasse a sua maneira traria dificuldade de entendimento entre autores diferentes, ou seja, nem sempre seria fácil alguém entender o que foi desenhado por outra pessoa.  Assim sendo, opta-se pelo uso de símbolos gráficos para representar os dispositivos de um circuito, sem perda de representatividade.
  • 8. Esquemas Básicos 8  Diagrama chapeado  Os dispositivos são mostrados como realmente aparecem na placa de circuito impresso ou proto-board.  Apresenta problemas no momento em que componentes podem ser escondidos por outros.  Grandes circuitos são de difícil identificação, face a complexidade das interligações.
  • 9. Esquemas Básicos 9  Diagrama chapeado Figura 1 – Diagrama chapeado - Desenho das peças soldadas em régua de bornes
  • 10. Esquemas Básicos 10  Diagrama esquemático  O circuito é representado através de símbolos, obedecendo-se algumas regras básicas. Figura 2 - Diagrama esquemático correspondente ao da Figura 1
  • 11. Esquemas Básicos 11  Diagrama de blocos  O circuito é dividido em blocos de acordo com a funcionalidade.  É de grande utilidade em grandes circuitos, onde o diagrama esquemático torna-se tão complexo que o leitor sofre problemas na identificação de partes do circuito.
  • 12. Esquemas Básicos 12  Diagrama de blocos Figura 3 - Diagrama de Blocos de um Receptor de Rádio
  • 13. Normas Técnicas 13  Conjunto de critérios, de caráter geral, que devem ser utilizados nos projetos e construção de sistemas, máquinas, componentes, etc.  Tudo isso objetivando assegurar a eficiência técnica e a segurança de funcionamento.  Aqui apresentaremos os símbolos para representação dos dispositivos a serem utilizados nos diagramas esquemáticos.
  • 15. Elaboração de Esquemas 15  Regras básicas para construção do diagrama esquemático de um circuito:  O diagrama deverá apresentar todas as funções encontradas no circuito e, para isso, conterá os símbolos de todos os dispositivos indispensáveis.  Quanto mais simples for o esquema, melhor.
  • 16. Dicas para Elaboração 16  Usar linhas retas.  Preocupar-se com a estética.  O seu esquema servirá para acompanhar o funcionamento de um circuito, na forma impressa. Quanto maior a preocupação com a estética (visual), melhor será o resultado do esquema.  Simbolizar bem as conexões.  Ao conectarmos dois elementos quaisquer, devemos deixar muito claro quais são as conexões existentes. Linhas mal formadas e conexões duvidosas podem induzir a erros de leitura e interpretação.
  • 17. Dicas para Elaboração 17  Simbolizar bem as conexões (cont.)  A figura abaixo mostra algumas formas de representar as conexões entre fios condutores. Figura 4 - Conexões entre condutores
  • 18. Dicas para Elaboração 18  Evitar cruzamentos desnecessários.  Se possível, devemos evitar cruzar condutores que não se tocam. Quando não for possível, é interessante que o símbolo mostre com clareza que os condutores se cruzam, através do uso de “ganchos”. Figura 5 - Cruzamento de condutores
  • 19. Dicas para Elaboração 19  Evitar cruzamentos desnecessários. Figura 6 - Conexão ou cruzamento inadequado?
  • 20. Dicas para Elaboração 20  Evitar usar traços de várias espessuras  Devemos, preferencialmente, fazer todas as linhas do nosso esquema com a mesma espessura.  Se desenharmos linhas finas e grossas, o leitor poderá interpretar como elementos diferentes, quando isso não é verdade.  Não exagerar no tamanho dos símbolos  Os símbolos dos diversos componentes de um circuito nunca são muito diferentes nos tamanhos.
  • 21. Dicas para Elaboração 21  Simplificar a posição dos símbolos  A posição dos símbolos no esquema poderá simplificar ou prejudicar a leitura e interpretação desse esquema.  Devemos escolher a posição dos símbolos de modo a garantir o melhor de entendimento possível ao leitor. Figura 7 - Três resistores em paralelo a b R R R 7.a a b R R R 7.b
  • 22. Dicas para Elaboração 22  Usar ponto comum ou terra  Um recurso necessário nos esquemas dos circuitos é ligar muitos elementos num mesmo ponto, chamado ponto comum ou terra.  O terra tem função de referência (eletrônica) ou função de proteção (eletrotécnica). Figura 8 – Simbologia para aterramentos
  • 23. Dicas para Elaboração 23  Indicar polaridades e terminais  Em todos os circuitos, dos mais simples aos mais complexos, existem, basicamente, dois tipos de peças: as polarizadas e as não polarizadas.  Os componentes não polarizados (resistores, capacitores não eletrolíticos, etc.) podem ser ligados em qualquer posição possível, sem problemas.  Os componentes polarizados (capacitores eletrolíticos, os diodos, SCR’s, transistores, CI’s, LED’s, etc.) possuem seus terminais, de modo que têm posição única e certa para serem ligados ao circuito.
  • 24. Exemplos 24 Figura 9. Diagrama de Blocos para acionamento com PWM escalar
  • 25. Exemplos 25 Figura 10. Circuito da Fonte de Alta Tensão
  • 26. Fim 26 O B R I G A D O <gustavo.lima@ifrn.edu.br> http://docente.ifrn.edu.br/gustavolima